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edição 50 | ano 9 | Abril 2013
AJORPEME - Rua Urussanga nº 292 - Bucarein - CEP 89202-400 - Joinville -SC - Juntos somos mais fortes!
Empreendedorismo, gestão e negócios para as micro e pequenas empresas
E MAIS:
HOME OFFICE - TRABALHANDO EM CASA - P.22
02 Índice
Por que sou Associado? Hipertensão como previnir?
.04 .06
Relatório de Sustentabilidade
.08
Núcleos
.11
TWC
Saúde
Destaques
31
Conheça as indicações da Biblioteca Ajorpeme
Fale com a
Ajorpeme
Entrevista
.12
Amaury Olsen
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edição 50 | ano 9 | Abril 2013
2101-4140 / comercial@ajorpeme.com.br Empreendedorismo, gestão e negócios para as micro e pequenas empresas
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Joinville - Uma cidade referência em desenvolvimento
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Trabalhando em casa
.20 .22
Gestão Startup
.24
Prestando Contas com o Associado
.29
Capacitação
A importância das vendas
Home Office
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Editorial
Começar de novo... Sem estar sozinho! Queridos leitores, vocês podem estar se perguntando: “por que esse título se a revista é publicada continuamente há 9 anos?” A resposta é simples: porque a diretoria da Ajorpeme se renova todos os anos e porque essa é a primeira revista elaborada pela gestão 2013.
A
gestão de comunicação 2013 é composta pela estagiária Andriele Pereira, responsável por toda nossa mídia digital; Juliana B. Seiler, jornalista responsável pela comunicação institucional da Ajorpeme, que voltou no começo deste ano após a licença maternidade tão merecida; Ana Karina Siqueira Dias, jornalista responsável pela assessoria de imprensa; Gladimir Garcia Mendes, Diretor de Comunicação e eu, Silvana Fioravanti, Vice-Presidente de Comunicação da gestão 2013. É esse o time que, ao longo deste ano, cuidará de tudo o que vocês receberem de comunicados, revistas e e-mail marketing. Cuidaremos do nosso site, facebook, twitter e de todos os canais de comunicação da Ajorpeme com os associados e a comunidade em geral. Isso não é pouca coisa, pois aí se encontram também TV, rádios e jornais. E já temos novidades! Essa nova revista está maior, agora com 32 páginas e duas novas editorias: “Prestando Contas com o Associado”, que é muito interessante para saber o que a diretoria, conselhos e equipe Ajorpeme estão fazendo por vocês e a “editoria de Tecnologia”, que sempre trará as tendências desse assunto tão importante e tão vital em nossas vidas profissionais e pessoais, uma vez que mais e mais nos relacionamos virtualmente. Essa edição pretende levar até vocês, leitores, variedades que vão desde o primeiro relatório de sustentabilidade da Ajorpeme até a importância das vendas para os nossos negócios, passando pelo futuro de Joinville, pelos novos modelos de trabalho em home office e, como não poderia deixar de ser, pelo tão importante relacionamento com o associado Ajorpeme. Agora vamos ao título... Bem, o “começar de novo” penso que já ficou claro. Mas é importante ressaltar que, como a diretoria da Ajorpeme recomeça a cada ano, nosso ritmo de trabalho é muito intenso pois queremos sempre deixar nossas contribuições e o tempo passa muito rapidamente.
Ou seja, não há tempo a perder. E a outra parte do título, “sem estar sozinho”, é a mais importante e abrangente. Sozinhos não realizamos nada. Uma pessoa sozinha da equipe de comunicação não conseguiria realizar essa tão linda revista, vocês não seriam informados sobre tudo o que acontece nessa nossa amada Ajorpeme se não fosse o esforço de toda a equipe, a Ajorpeme não realizaria tanto se não tivesse uma diretoria e conselhos atuantes, o Governador do Estado não teria suspendido por 90 dias o decreto que estabelece a cobrança do diferencial de alíquota (Difa) para empresas optantes do Simples se não fosse a pressão da Ajorpeme, e assim por diante. Cada vez mais o ditado de Aristóteles, “uma andorinha só não faz verão”, ganha mais força. E a escolha da andorinha não é casual. Na busca por calor, essas aves sempre voam juntas. Em outubro, quando começa a esfriar no norte, elas percorrem 8 mil quilômetros até a América do Sul, de onde voltam em abril. Mas eu gostaria ainda de fazer uma relação do ditado das andorinhas com o conceito de associativismo. O que é associativismo para você? Com certeza, se pudéssemos ouvir cada um de vocês, teríamos uma lista imensa de definições. Mas uma coisa é certa, quando pensamos em associação, pensamos em pessoas juntas, com interesses em comum, lutando por um objetivo. Enfim, uma soma de forças para o bem de todos. E o que é isso se não o “sem estar sozinho”? É o exemplo das andorinhas que, por terem uma tarefa tão intensa pela frente, se juntam. Superar obstáculos em grupos, é sempre mais fácil do que isoladamente. Portanto queridos associados, nenhum de nós está sozinho enquanto estivermos em uma associação. Tenham certeza que há alguém lutando por algo para você! E não se esqueçam de nosso lema, Juntos somos mais Fortes! Um abraço da equipe de comunicação 2013.
REVISTA AJORPEME - Informativo da Ajorpeme veiculado bimestralmente Associação de Joinville e Região da Pequena, Micro e Média Empresa. Rua Urussanga, 292, Bucarein, 89202-400, Joinville/SC Fone: (47) 2101-4100 - Site: www.ajorpeme.com.br E-mail: ajorpeme@ajorpeme.com.br Jornalista Responsável: Ana Karina Siqueira Dias (SC 1453 JP), Conselho Editorial: Silvana E. Fioravanti, Gladimir Garcia Mendes, Fábio Santana Corrêa, Ana Karina Siqueira Dias, Juliana Batista Seiler e Vinicius Rockenbach. Textos: Ana Karina Siqueira Dias, Juliana Batista Seiler e Andriele Pereira.
Projeto Gráfico LUCKcomm (47) 3029-4014 Diagramação: Renã Santos Fotos: Fotolia e Arquivos Ajorpeme. Impressão: Gráfica Nacional (Joinville/SC). Tiragem: 4.000 exemplares. As matérias da Revista Ajorpeme podem ser reproduzidas à vontade, desde que citada a fonte e o autor. Os textos assinados não são de responsabilidade da Ajorpeme. A AJORPEME É CERTIFICADA COMO ENTIDADE DE UTILIDADE PÚBLICA MUNICIPAL, ESTADUAL E FEDERAL
Silvana Fioravanti Vice-Presidente Comunicação, Marketing e Comercial
Expediente
03
04 Por que sou associado?
TWC tem como público alvo as micro e pequenas empresas
///Ajudando a micro e
pequena empresa a crescer!
Toda micro e pequena empresa precisa de ajuda para crescer. E foi pensando nisso que a TWC Comunicação, associada à Ajorpeme há 15 anos, investe seu tempo para ajudar esse público. Ao longo desses anos já passaram 700 clientes pela agência, que cria alternativas para vender mais os produtos e tornar a marca reconhecida
N
a adolescência, ele veio do interior de Imarui, uma cidade que fica ao sul de Santa Catarina e que tem aproximadamente 12 mil habitantes, para trabalhar em Joinville. Jucemar da Cruz logo percebeu a importância da comunicação para uma empresa, ao trabalhar na diagramação do Jornal A Notícia. O aprendizado foi tão amplo que o destino se encarregou de colocálo diante da oportunidade de tornar-se um empresário da área. Trabalhando como autônomo e com alguns parceiros que lhe incentivaram a continuar, Leco, como é conhecido entre empresários da cidade, fundou então seu negócio. Foi no dia 11 de fevereiro de 1998 que tudo começou a evoluir. Jucemar diagramava na época o jornal da Ajorpeme. “Uma parceria que valeu muito”, enfatiza. Dessa maneira, ficou mais conhecido pelos associados e mais trabalho começou a surgir. Na rua João Colin, montou o primeiro escritório com três funcionários e seis clientes. Sua esposa, Nanci Hass da Cruz, que era formada em Pedagogia e Artes Visuais, passou a disponibilizar parte do seu tempo para ajudar
no negócio. Hoje, sócia da empresa, ela conta que o foco de atuação definiu-se ao perceberem a necessidade do mercado. Como a maioria das agências de comunicação trabalha para clientes de grandes empresas, a TWC deu preferência aos empresários de micro e pequenas. “Esse público também precisa de assessoria em comunicação, e têm especificidades que precisamos entender e respeitar”, explica Nanci. O casal conta que no início tiveram que adaptar-se ao mercado e à concorrência, mas com o tempo perceberam que devido ao atendimento flexível e ajustado de acordo com a realidade de cada cliente, foram aceitos. E o negócio cresceu! Foi preciso aumentar o espaço para comportar uma equipe maior. Nanci passou a se dedicar em tempo integral e ajudar na escolha dos colaboradores. “Somos hoje uma equipe com várias formações e competências para entregar ao cliente um projeto completo. Não precisamos de muitas pessoas porque trabalhamos com mais produtividade”, explica o empresário que melhorou todo o processo de contratação, passando a recrutar por valores.
Ajudando a micro e pequena empresa a crescer!
05
Porque a TWC é associada? A união faz a força e a Ajorpeme proporciona isso. Considero uma fonte inesgotável de negócios. Sempre me doei para o associativismo e as coisas acontecem naturalmente Jucemar da Cruz.
Dificuldades X Oportunidade
H
á cinco anos a agência construiu uma nova sede no bairro Anita Garibaldi. Hoje atende cerca de 400 clientes, todos de micro, pequena e média empresa. Mas todas as oportunidades não surgiram com facilidade. Os sócios contam que enfrentaram durante esses 15 anos muita dificuldade também. Uma delas foi no dia da inauguração do novo espaço. Um curto circuito em um equipamento destruiu a parte interna do lugar. “Perdemos móveis e computadores. Pensamos em desistir, mas amigos, familiares e funcionários nos ajudaram a arrumar tudo para a festa de inauguração. Acreditamos que seria possível e recomeçamos”, relatam. Fora isso, Leco e Nanci enfrentaram também dificuldade em manter a equipe e melhorar a área financeira da empresa. Além disso, explicam que foi preciso aprender muita coisa. Jucemar tinha todo o conhecimento técnico e encontrou barreiras no meio do caminho para aceitar que era o gestor. “Foi muito difícil eu me desvincular das atividades operacionais para gerenciar os negócios. Sofri muito com a mudança. Tinha apego, medo e não conseguia delegar. Mas com o tempo precisei ensinar e confiar nos meus colaborares”, relata o empreendedor.
“Ter sido presidente da Ajorpeme em 2008 me fez crescer muito como pessoa e empresário”, confessa Jucemar. Aprendeu no dia a dia de presidente na entidade, a delegar e ter uma visão diferente. “Faria tudo novamente se fosse preciso. Vi uma oportunidade de aprender quando recebi o convite para liderar a associação”. Para o empresário ser associado à Ajorpeme é poder evoluir junto com ela. “Ninguém está pronto e a entidade é um lugar de trocas”, ressalta. Sendo associada, a TWC consegue manter sua equipe atualizada, aprender e ensinar cada vez mais. Leco conta ainda que para ser empresário e manter-se firme diante das dificuldades precisou unir-se a outras empresas. “A união faz a força e a Ajorpeme proporciona isso. Considero uma fonte inesgotável de negócios. Sempre me doei para o associativismo e as coisas acontecem naturalmente”. A TWC Comunicação pretende continuar por muitos anos ajudando as micro e pequenas empresas a se desenvolveram com ferramentas de comunicação integrada. E para isso, Jucemar, Nanci e sua equipe de 18 pessoas, estão preparados: “Pretendemos continuar ensinando e fazendo a MPE crescer. Temos certeza que tudo muda e o processo de inovar é constante. Mas estamos preparados para isso”, diz com orgulho, mais um grande empresário associado da Ajorpeme.
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15 anos de Ajorpeme
A sua vida financeira fica muito melhor com um parceiro que cresce com você e com a sua comunidade. O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa, com os produtos e serviços de um banco, mas com uma filosofia diferente. Ao invés de clientes, tem associados, que participam dos resultados e têm voz de decisão. Para nós, ninguém precisa perder para todo mundo ganhar. Ao contrário, gente que coopera cresce. Junte-se a nós e venha viver bem a sua vida financeira.
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06 Saúde
ELA NÃO TEM CURA, MAS PODE E
DEVE SER CONTROLADA! 23% dos brasileiros sofrem de pressão alta, entre os idosos, esse percentual é ainda maior,
equivalendo a uma para cada duas pessoas.
O
tratamento contínuo da pressão arterial evita futuros infartos do coração, derrames e paralisação dos rins. O tratamento deve ser feito através de remédios controladores da pressão e hábitos saudáveis como: diminuir a quantidade de sal na alimentação, as bebidas alcoólicas, controlar o peso, fazer exercícios físicos regulares, evitar o fumo e controlar o estresse. A principal substância associada à alteração da pressão arterial é o sal, já que através do seu consumo o corpo passa reter mais líquido. Porém, não existe a necessidade de os hipertensos se alimentarem apenas de comida sem sal, basta evitar o exagero. Quem tem pressão alta deve ficar atento, também, a alimentos ricos em sódio, como
os refrigerantes “zero açúcar”, além de conservas como picles, azeitona, maionese e ervilha; alimentos embutidos: salsicha, mortadela, linguiça, presunto, salame e paio; carnes salgadas: bacalhau, charque, carne-seca e defumados; e queijos em geral, dando preferência a queijo branco ou ricota sem sal. A prática de exercícios físicos ajuda a baixar a pressão. O exercício físico adequado não apresenta efeitos colaterais e traz vários benefícios para a saúde, tais como ajudar a controlar o peso e a pressão arterial, diminuir as taxas de gordura e açúcar no sangue, elevar o “bom colesterol”, diminuir a tensão emocional e aumentar a auto-estima. De qualquer maneira, deve-se sempre seguir orientação médica na hora de praticar exercícios físicos. Fonte:
anuncio-ajorpeme.pdf 1 08/03/2013 08:45:07
Assessoria de Comunicação da Unimed Joinville
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08 Sustentabilidade
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE
Sua importância para as empresas
A
palavra “sustentabilidade” está sendo usada cada vez mais pela população e consequentemente pelas empresas. Publicar um Relatório de Sustentabilidade é uma das principais formas de uma empresa prestar contas à sociedade e ao mercado a respeito de sua atuação e de suas práticas com relação ao assunto. De acordo com a consultora em Responsabilidade Corporativa da Fiesc-Sesi/SC, unidade de Joinville, Simone Faustini, para as empresas de todo o porte é importante ter informações estruturadas sobre a gestão da empresa, principalmente para as MPEs. “O relatório é um documento que sistematiza as informações e os indicadores de desempenho da empresa em três aspectos: financeiros, ambientais (consumo de água, energia, materiais e resíduos) e sociais (práticas com funcionários, consumidores/ clientes, fornecedores e comunidade)”. “Dessa maneira é possível comunicá-las com qualidade em momentos chave do negócio, como busca de um novo investidor ou crédito em instituições financeiras, conquista de novos clientes que valorizam empresas responsáveis, em campanhas de publicidade sobre os diferenciais socioambientais do seu produto ou serviço, para atrair novos colaboradores e para fortalecer a reputação da marca da sua empresa”. No cenário mundial, em que todos estão atentos a importância do crescimento e da evolução por meio do desenvolvimento sustentável, o sucesso das organizações depende de uma nova forma de pensar e de um novo modo de gerir, uma vez que os resultados econômicos estão cada vez mais atrelados aos impactos socioambientais causados por suas decisões e ações. Segundo Simone, a importância do relatório
está diretamente vinculada à gestão da empresa, porque aquilo que não se mede não se monitora. Portanto, ao monitorar o desempenho da empresa, ela pode avaliar os resultados e tomar ação para melhorar seus indicadores e com isso, reduzir custos ou aprimorar práticas de relacionamento com diferentes públicos de quem o seu negócio depende para ter sucesso. Publicar um Relatório de Sustentabilidade é uma das principais formas de uma empresa prestar contas à sociedade e ao mercado a respeito de sua atuação e de suas práticas para a sustentabilidade. Também é através deste relatório que a empresa pode implantar um processo de melhoria contínua do desempenho da empresa, rumo ao desenvolvimento sustentável.
“O relatório é um documento que sistematiza as informações e os indicadores de desempenho da empresa em três aspectos: financeiros, ambientais (consumo de água, energia, materiais e resíduos) e sociais (práticas com funcionários, consumidores/clientes, fornecedores e comunidade)”. Simone Faustini
Sustentabilidade
P
ara o relatório ter maior credibilidade é importante adotar padrões reconhecidos no mercado. Entre eles há o modelo IBASE e o modelo GRI (Global Reporting Initiative). As orientações para a utilização e a elaboração do relatório podem ser acessadas gratuitamente nos sites http://www.ibase.br ou www.globalreporting.org. A Ajorpeme inicia este ano publicando ainda no primeiro semestre, sua primeira edição do relatório de sustentabilidade. Segundo a Vice-Presidente Financeira e Administrativa da Ajorpeme, Maria Lúcia Garcês, o relatório representa uma grande ferramenta de comunicação e gestão no qual os resultados econômicos, sociais e ambientais são demonstrados de
forma integrada. “Para uma entidade de classe sem fins lucrativos a análise conjunta dessas três dimensões é primordial e consolida a Ajorpeme como verdadeiro agente de transformação social. Esperamos que o diagnóstico levantado oportunize planos de ação para a melhoria contínua em termos de redução de custos, aumento da produtividade e retenção de talentos. De acordo com Lúcia, a divulgação do relatório, tornará a entidade ainda mais transparente, facilitando a comunicação com a sociedade e principalmente com o associado. “Tudo isso leva a um incremento financeiro que possibilita a busca de novos benefícios em prol do associado”, ressalta.
09
Núcleos
11
Os Núcleos são embriões do associativismo e da representatividade empresarial
C
omo poderosa ferramenta para capacita- Pessoas, gestão 2012, Letícia Lemos, os núcleos proção, negócios, network, sustentabilidade, movem a atualização constante de um determinado sociabilidade e associativismo, os núcleos tema ou de assuntos relacionados ao segmento do são indispensáveis para os empresários negócio. “Construímos uma poderosa teia de amigos e que querem se destacar e aumentar sua parceiros. Trocamos experiências, informações, compartilhamos nossas vitórias e sucesso, mas também divilucratividade. Como embrião do associativismo e da representativi- dimos nossas dúvidas e angústias. A participação nos núcleos é uma forma de sair da caixa dade empresarial, os núcleos da entidade “A participação nos para se permitir, ter uma visão mais glodão a possibilidade de fortalecer o setor que representam. Atualmente são 15 nú- núcleos é uma forma balizada a respeito do nosso negócio e cleos divididos em diversos segmentos: de sair da caixa para nossa performance quanto gestor e prodestaca. educação infantil, restaurante, imobiliário, se permitir, ter uma fissional”, Sonia Stegemann, presidente do nútrade turístico, segurança, comunicação e eventos, gestão e pessoas, correspon- visão mais globalizada cleo Imobiliário, afirma que ninguém a respeito do nosso jamais realizou algo grande sozinho. dente caixa, GLP, tecnologia, mulheres negócio e nossa “Todos que participam do núcleo imoempreendedoras, engenharia, advogados, contábil e reparação automotiva. performance quanto biliário são empreendedores, corretores No ano de 2012, os núcleos Trade gestor e profissional” autônomos ou pessoa jurídica. Todos motivados pelo espírito de atender ao Turístico e Contábil receberam o prêmio Letícia Lemos cliente com prontidão, excelência e alede Núcleos Destaques do ano e os núcleos Imobiliário e Gestão de Pessoas, receberam o prêmio gria. Entendo que o papel da Ajorpeme é apoiar e oriende Núcleo Revelação. O que isso representa? Representa tar as ações do núcleo, criando as condições adequadas associados engajados nas suas atividades, buscando o para que os nucleados se tornem o melhor que podem constante aperfeiçoamento, a troca de ideias e a busca ser, dentro do espírito do associativismo”, destaca Sonia. Segundo a Vice-Presidente de Núcleos, gestão 2013, de soluções para os mesmos problemas e trabalham durante o ano em conjunto, sendo atuantes na entidade e Rosicler Dedekind, neste ano a pasta vai trabalhar pela excelência dos núcleos, para que cada vez mais os atuno mercado. “É importante ser nucleado porque através do núcleo ais e futuros nucleados, tenham o respaldo para o deestamos mais perto da entidade e dos nossos parceiros, senvolvimento de seus empreendimentos, bem como facilitando o conhecimento dos benefícios que a entida- seu crescimento pessoal, com capacitações através de de nos oferece, como também a geração de mais ne- cursos da Uniajo. “Queremos dar suporte para que os gócios entre associados”, destaca a presidente do Trade mesmos desenvolvam seus projetos, missões, etc...e estimular negócios entre os núcleos”, finaliza Rosi. Turístico, Maria Conceição Junkes. De acordo com a presidente do núcleo de Gestão e
Em 2012, os núcleos Trade Turístico e Contábil receberam o prêmio de Núcleos Destaques do ano e os núcleos Imobiliário de Gestão em Pessoas, receberam o prêmio de Núcleo Revelação.
12 Entrevista **************************************************************************
Amaury Olsen **************************************************************************
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colaborou com esta entrevista Silvana Fioravanti **************************************************************************
Amaury mudou-se para Joinville para fazer faculdade. Na época, um dos seus tios trabalhava na Cia. Hansen Industrial, atual Tigre, com o empresário João Hansen Júnior. Em pouco tempo iniciou na empresa como office-boy e, como bom profissional, Amaury foi aproveitando as chances de crescimento oferecidas pela empresa. Em 1995 assumiu a presidência, cargo que ocupou até março de 2009, quando passou a ser conselheiro de várias empresas. Confira nesta entrevista como Amaury Olsen construiu sua trajetória e chegou tão longe. Revista Ajorpeme - O senhor aproveitou as chances de crescimento oferecidas pela empresa e passou de officeboy à presidência da Tigre. Qual é a fórmula deste sucesso empreendedor?
RA - Seus filhos são grandes empreendedores e estão sempre em busca de novidades nas áreas em que atuam. O senhor foi responsável por este desenvolvimento empreendedor neles?
Amaury - Cheguei em Joinville para estudar e precisava trabalhar. Foi aí que comecei na Tigre e fiz carreira. Tive muitas oportunidades e me preparei para chegar onde cheguei. Fui a primeira pessoa que a empresa enviou para fora do Brasil e aprendi de tudo um pouco. Passei desde o chão de fábrica, matéria prima até gestão empresarial. Sendo assim tive uma visão do todo. Passados dos 41 anos na Tigre, e 15 na presidência, hoje estou ávido por novidades. Saí da Tigre em 2009 e fiquei um ano como conselheiro. Saí em busca de coisas novas, eu decidi ser conselheiro e é o que sou hoje. Naquela época eu sabia muito de um único negócio. Hoje sei muito de muitos negócios. A figura do conselheiro hoje é bem intensa e preciso gerenciar meu tempo, um dos meus grandes desafios.
Amaury - O empreendedor maior é o Julian. Ele é brilhante em tudo o que faz. A Francine é a mais organizada, exerce todas as funções da melhor maneira possível. Ela é a veia da administração e toca o dia a dia dos negócios. Já o Fernando é mais conservador e reservado, ele é DJ e trabalha nas festas junto com o Julian. Eu os considero um trio imbatível. Sou mais um conselheiro do que uma pessoa arrojada. Obviamente sempre apoiei com minha experiência, mas o mérito é puramente deles, que há 18 anos trabalham e gerenciam muito bem esta área de festas temáticas, tanto no Brasil quanto na Espanha.
Amaury Olsen RA - Como conselheiro de várias empresas, quais são os desafios que enfrenta hoje? Amaury - Comecei a ser conselheiro ainda como presidente da Tigre, até porque eu estava desenhando esta carreira e queria ver como funcionava. Depois, ao longo do tempo comecei a receber muitos convites para conselhos e comecei a aceitar todos. O que aconteceu: perdi a minha qualidade de vida. Os conselhos são em cidades diferentes e isso me faz viajar muito. O que acabei perdendo foi a qualidade de vida que era o que eu mais pretendia. Mas é muito gratificante compartilhar com outros empresários a minha experiência adquirida enquanto executivo. Hoje sei a importância de saber escolher e, até mesmo, dizer não para alguns convites. Já fui conselheiro em 10 empresas e com a minha ida para fora do Brasil (vou tirar um sabático de 6 meses), estou me desligando de alguns Conselhos. Mas ser conselheiro em diferentes empresas e áreas me propõe novos desafios, além de permitir que eu possa cuidar da governança de cada empresa. Através da governança, que é um conjunto de regras e práticas, deixamos as empresas mais transparentes e aprendemos a lidar com os conflitos, facilitando a gestão empresarial. A figura do conselheiro hoje é bem intensa. Você tem muitas responsabilidades e trabalha com as mais diversas áreas. Com o passar dos anos, acabei me especializando em empresas familiares com problemas nas transições. ******************************
RA - Com uma trajetória bem sucedida, muitos empresários o têm como referencial no meio empresarial. Qual conselho daria para um empresário de micro e pequena empresa? Amaury - O grande desafio é o momento de transição. Os empresários devem se preparar para passar o comando para alguém. Às vezes o comando é passado para os filhos e, às vezes, quando há crescimento da empresa, para alguém contratado, e esse é o momento que exige cuidado. As empresas familiares são as que têm os melhores resultados, mas precisam ter o cuidado da governança dentro da empresa. Como consultor, esta é a área que domino. Além disso, é fundamental se atualizar constantemente, se capacitar. Os empresários devem se reciclar constantemente.
RA - Como é ser conselheiro em empresas fora do Brasil? Amaury - Sendo conselheiro em empresas fora do país, como no Texas, pude perceber que os problemas são sempre os mesmos. A transição familiar. Normalmente os sucessores são da terceira geração e os ideais são diferentes. Com governança e seguindo um modelo de gestão, conseguimos qualificar e estruturar a empresa para passar por este período e ajustar a empresa para concluir a transição com qualidade sem prejudicar os negócios. ******************************
RA - O senhor é um executivo que busca a qualidade de vida e é no esporte que encontra. Qual é a relação do esporte com a sua vida empresarial? Amaury - O cuidado com a saúde é fundamental para todo empresário. A busca de um hobby, de uma atividade física é fundamental. Precisamos balancear o trabalho com o esporte para administrar a pressão que vivenciamos. Mas é preciso ter determinação e força de vontade. A fórmula ideal para equilibrar o trabalho e o lazer, é iniciar o dia fazendo uma atividade física. Hoje, preciso ter uma estrutura de músculo adequada para conseguir participar dos meus hobbies com qualidade e enfrentar a terceira idade bem. Temos muita coisa boa para se fazer e a idade não importa. Só precisa estar preparado fisicamente. ******************************
RA –- Por outro lado, o que o motiva a ser conselheiro? Amaury - Adoro aprender coisas novas. Ser conselheiro me obriga a entender de vários negócios, ler, me atualizar. Tenho muito apetite de conhecimento. ******************************
RA - Geração Y, como prepará-los para sucessão? Amaury - Estes jovens empresários estão sendo preparados e vivenciando uma geração diferente onde a meritocracia é o lema. Desta forma temos duas vertentes. O lado ruim, onde eles passam por cima de tudo e todos para conseguir o que querem e o lado bom, trabalham em busca de resultado, se aprimorando desde muito cedo.
13
14 Artigo
GRÁVIDA TEM DIREITO À ESTABILIDADE EM CONTRATO DE EXPERIÊNCIA O artigo 7º da Constituição Federal de 1988 estabelece um patamar mínimo de direitos destinados à melhoria da condição social dos trabalhadores urbanos e rurais. Dentre tais direitos, encontra-se o direito à relação de emprego protegida contra dispensa arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos. No final do ano de 2012, o Tribunal Superior do Trabalho alterou a Súmula 244, inciso III do TST nos seguintes termos: “Súmula 244 do TST .... III. A empregada gestante tem direito à estabilidade provisória prevista no art. 10, inciso II, alínea “b”, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, mesmo na hipótese de admissão mediante contrato por tempo determinado.” Até então, a empregada que engravidasse durante a vigência do contrato de experiência não tinha direito a estabilidade. Agora, com a nova redação da súmula, essa estabilidade foi assegurada. De acordo com os ministros do Tribunal Superior do Trabalho, o artigo 10, inciso II, alínea b, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT) já assegurava a
estabilidade da gestante, sem fazer distinção de tipo de contrato. Os Tribunais do Trabalho inclusive estão se posicionando no sentido de que é desnecessária a prova de que houve a comunicação da gravidez à empresa, pois um exame demissional constataria tal evento. E mesmo que a empregada já esteja com alguns dias de gravidez na contratação, esta mantém o direito à estabilidade, sob o entendimento de que o Estado e toda a sociedade devem assegurar à criança o direito à vida, à saúde e à alimentação. Em que pese os argumentos, princípios e fundamentos ligados aos direitos humanos que ensejaram a modificação do entendimento do Poder Judiciário, importante será observar como o mercado se comportará diante dessa situação. Resta obvio que tal mudança do entendimento jurisprudencial acarreta mais um ônus ao empregador, que agora será obrigado a manter uma funcionária, que engravidou durante o contrato de experiência, ou seja, durante um contrato de trabalho com prazo determinado. Aos empresários recomenda-se cautela no momento de desligamento de empregadas mulheres contratadas a prazo determinado, em quaisquer de suas modalidades, a fim de evitar a prática, pelo empregador, de ato contrário ao entendimento do TST que possa ensejar reintegrações ou indenizações referentes à estabilidade provisória.
• Núcleo de Advogados •
Autoria: Núcleo de Advogados da Ajorpeme
Gestão - Relacionamento
C
hamo-me Murilo Rech, sou associado da Ajorpeme desde 2007 e me associei naquela época por convite de um amigo, o Gilson, da Olívia Modas, que participava da diretoria e estava bem envolvido com o movimento do associativismo das micro e pequenas empresas da nossa cidade. Naquela época, as empresas menores começaram a surgir em todos os cantos do país e não seria diferente em nossa cidade, tradicionalmente empreendedora por natureza. Não entendia muito bem qual era o propósito e os objetivos da Ajorpeme naquele momento, somente fazia parte do quadro de associados contribuindo com a mensalidade, sem usufruir dos benefícios que ela poderia proporcionar a nossa microempresa. Depois fui descobrindo os cursos, as palestras e outras vantagens oferecidas a todos os associados. No segundo semestre do ano passado recebi o convite presidente Christiane Schramm Guisso para compor a diretoria executiva na gestão 2013 da associação, e num primeiro momento, decidi não aceitar o convite. Por insistência, fui convidado a participar de um jantar para conhecer o pessoal que integraria a nova diretoria e fiquei impressionado com os empresários ali reunidos, as histórias, experiências que tiveram até aquele momento na associação... Fiquei Encantado! Pois bem, aceitei o convite sem saber o que enfrentaria e qual seria meu cargo, mas vamos lá. Segundo choque: jantar de posse, deu até dor de barriga, o negócio era maior que eu imaginava, não tinha ideia do tamanho da representatividade que a Ajorpeme conquistou durante todos estes anos de atuação. Evento disputadíssimo pelos nossos políticos, e foi lá que eu descobri que apesar de a Ajorpeme não ser a maior associação de micro e pequenas empresas do Brasil em número de associados, somos a mais ativa e a que mais
Olá amigos associados! representa os associados no país. Passado essa ressaca, iniciamos os trabalhos na associação onde recebi o cargo de Diretor de Relacionamento com o associado, uma pasta nova e com desafios a serem traçados. Já de cara percebi que a Ajorpeme e sua equipe de funcionários sempre executou um belíssimo trabalho ao associado, a diretoria executiva se reuni todas as quintas-feiras, onde são discutidos vários assuntos pertinentes ao associado. Estou aprendendo muito com todo esse processo, e agora já percebo o quanto a associação é importante. Trabalhos que são realizados dentro da instituição que nem percebemos e que nos beneficia e interfere nos nossos negócios, como agora a defesa que a instituição esta fazendo frente ao estado contra a cobrança da diferença do ICMS. A pasta de Relacionamento com o Associado foi criada para somar com tudo que já esta sendo realizado. Estou diretamente ligado a diretoria comercial, que está a cargo ao Sr. Delcio Fischer, também um novato na diretoria e a Vice-Presidente de comunicação, Silvana Fioravanti. O trabalho para este ano a frente da diretoria de relacionamento, é iniciarmos um canal de atendimento ao associado e o futuro associado, entender suas necessidades e mostrar o quanto a Ajorpeme é importante para as MPE’s, sociedade e à cidade. Gostaria de convidar aos que ainda não pertencem a nossa família, que venha participar das atividades, palestras, cursos que a associação promove durante o ano, e ao já associado que venha conhecer nossos produtos, núcleos de empresas entre outros. Agende uma reunião com alguma de nossas consultoras, que podem mostrar todos os benefícios a serem usufruídos. Por último deixo o contato da Diretoria de Relacionamento com o Associado através do e-mail atendimento@ajorpeme.com.br. Será um prazer receber seu contato, venha participar conosco! Juntos somos mais fortes!
“Fui convidado a participar de um jantar para conhecer o pessoal que integraria a nova diretoria, e fiquei impressionado com os empresários ali reunidos, as histórias, experiências que tiverem até aquele momento na associação... Fiquei Encantado!”
• Murilo Rech •
Diretor de relacionamento com o associado
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Joinville
Uma cidade referência em desenvolvimento
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Você já parou para pensar como será Joinville daqui a 10 anos? Como sua empresa vai estar? Confira o que grandes empresários e renomadas autoridades falam sobre a nossa cidade. Uma cidade em franco desenvolvimento.
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Com 515.288 mil habitantes, Joinville tem o do força fora do Estado foi à instalação da sede maior parque fabril do Estado, com cerca de da Câmara de Comércio do Mundo (Amcham) 1.300 indústrias, 11 mil comércios, mais de 209 na cidade. De acordo com o coordenador regiomil trabalhadores com carteira assinada e é o nal da Amcham, Felipe Salomão, a intensidade terceiro principal arrecadador de ICMS em 2011. econômica em que Joinville passa foi o fator O município é o mais importante pólo econômique mais chamou a atenção da entidade. “Inco, tecnológico e industrial do Estado. Fica a 100 serir Santa Catarina em mais esse ambiente de km de quatro dos principais portos da região e negócios, sobretudo diante de um perfil emprecom fácil acesso às rodovias sarial que respeita e colabora que interligam o Brasil ao Mermuito com tal ambiente - algo cosul. Essas características, que a Ajorpeme testemunha aliadas ao nível de qualidade diariamente - contribuiu muito de vida da cidade, têm atraído com a nossa vinda”, destaca. • 16 mil trabalhadores • a atenção de multinacionais, Segundo o Diretor Comer• 230 empresas • principalmente européias. Não cial do Perini Business Park e é difícil de perceber como a • 550 mil m² de área construída • realizador do Relatório Joinvilnossa cidade vem crescenle em Dados 2013, Jonas Tilp, do. Joinville já está envoluindo as empresas que virão para muito rápido com a vinda de novas empresas Joinville serão unidades que não terão intensiva e empreendimento para a nossa região e terá aplicação de mão de obra, e sim industriais limum desenvolvimento acelerado nos próximos pas que vão requerer qualificação profissional, 10 anos por inúmeros motivos. isso abre mais oportunidade para as instituições Um exemplo de como a cidade está ganhande ensino trabalhar com essa capacitação.
Expectativa para os próximos 10 anos
Raio-X da cidade
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-População: 515.288 (sendo Mulheres 50,36% e Homens 49,63%) - Economia: Densidade demográfica: 453 hb/km2 -Maior parque fabril do Estado ( 1.300 indústrias) -PIB R$ 18,4 bilhões -PIB per capita: R$ 35,8 mil -Trabalhadores com carteira assinada: 209.459
-Número de empresas: 45.663 -Serviços: 21.182 -Comércio: 13.454 -Autônomo: 6.152 -MEI: 3.202 -Indústria: 1.673
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Buscando estar presente e fazer parte do crescimento da maior cidade do estado de Santa Catarina, empresários e autoridades já trabalham na prospecção da cidade. Confira a seguir seus depoimentos:
Prefeito de Joinville, Udo Döhler
“A Secretaria tem a missão de promover o desenvolvimento econômico sustentável, com a elaboração de políticas públicas que estimulem a criação de um ambiente favorável à atração e fortalecimento de empreendimentos criadores de emprego e renda. Diante disso, nosso trabalho é de cumprir esta missão. De início, estamos dialogando com pessoas e instituições. A troca de informações é essencial para as melhores decisões. Não temos a pretensão de que as soluções para uma cidade como a nossa saiam exclusivamente da cabeça de um secretário, ou de um pequeno grupo de pessoas. Temos de ouvir, planejar, tomar decisões e executá-las. Nossas ações deverão ter a sinergia e o equilíbrio envolvendo os atores do governo, das empresas e das instituições que promovem o conhecimento.”
“Nos próximos 10 anos a economia de Joinville irá dobrar. A cidade está em franco crescimento com mudança do seu perfil econômico, mas ainda muito bem calçada no setor metalomecânico. Não temos dúvidas de que a cidade pode transformar-se na segunda maior economia do Sul do País com a chegada de empresas de tecnologia de ponta, das grandes montadoras de veículos e a ampliação do setor de serviços. Joinville de 2023 irá mudar muito. O ensino passará por uma transformação radical. Teremos que condensar o perímetro urbano da cidade. Organizar e humanizar o nosso trânsito. A integração entre os modais de transporte será fundamental para que as pessoas possam deslocar-se de forma rápida, confortável e mais econômica. A Joinville de 10 anos está perto de ser concretizada e está no caminho certo.”
Foto: Nilson Bastian
Secretário de Integração e Desenvolvimento Econômico (SIDE), Jalmei Duarte
Presidente da Câmara de Vereadores de Joinville, João Carlos Gonçalves
“Joinville abraça a todos que aqui chegam. O povo da maior cidade catarinense oferece muitas oportunidades de trabalho em todos os segmentos. Não é por acaso que milhares de pessoas de outros municípios e Estados optaram e optam em vir morar na região norte catarinense. Para se ter uma ideia, em recente publicação da revista Exame, esta privilegiada região, com mais de 500 mil habitantes, é a que mais vai crescer até 2025. Diante deste cenário otimista, a população de Joinville deve chegar aos 750 mil habitantes neste mesmo período. Para nós, é um orgulho fazer parte deste crescimento e desenvolvimento!”
Diretor Comercial do Perini Busniss Park, Jonas Tilp Presidente da Federação das Associações de Micro e Pequena Empresa de Santa Catarina (Fampesc), Diogo Otero
“Os novos empreendimentos que aqui estão se instalando exigirão do empreendedor da MPE uma constante evolução e aprimoramento para que possa, efetivamente, atender a nova demanda que se apresentará. E esta evolução representará ganhos efetivos para toda a sociedade, com o aumento e qualificação da empregabilidade e com o melhor atendimento ao consumidor. Importante também que o empresário da MPE participe ativamente de um profundo debate sobre como a cidade deve se desenvolver e qual o espaço este empreendedor irá ocupar, pois o planejamento será vital para que tenhamos uma região com uma excelente qualidade de vida.”
Foto: Rogério da Silva
Foto: Jaksson Zanco
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Diretor Presidente IPPUJ, Vladimir Tavares Constante
“Estatísticamente falando, o crescimento demográfico registrado nas duas últimas décadas nos leva a imaginar uma população próxima de 650 mil habitantes, no entanto alguns indicadores de crescimento econômico esperado e que está se realizando, pode impactar e elevar esta população. Também devemos considerar que o crescimento não é localizado só em Joinville, mas em toda região que ultrapassa fronteiras políticas e se desenrola ao longo da BR-101 e da BR-280, o que com certeza será visto fortemente nesta próxima década.”
“Tenho certeza que a Zona Sul tem uma oportunidade ímpar de se desenvolver de forma organizada. A proximidade com Araquari, o fato de concentrar boa parte da população e o não tão elevado custo dos imóveis, habilita a região a poder se organizar melhor para todo o crescimento. Entendo que ações devem ser tomadas agora para que o futuro seja realmente de progresso, daqui a 10 anos vamos perceber isso, por outro lado, devemos também perceber o natural crescimento em direção ao norte da cidade, no corrente momento: o sistema bancário foi mudando em direção às ruas João Colin e Blumenau, a instalação do Shopping Center, a construção de diversos prédios residenciais em torno das Universidades, a migração dos trabalhadores para opções residenciais mais próximas do emprego, o forte desenvolvimento do Perini Business Park e a capacidade de infraestrutura elétrica - tudo aponta para uma maior consolidação da região norte nestes seguintes anos.”
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Presidente da ACIJ, Mario Cezar de Aguiar
“Joinville tem se destacado no Brasil e no exterior pela capacidade de revigorar sua economia e ampliar cada vez mais seu parque fabril. Ancorada especialmente na indústria metal mecânica, a cidade orgulha-se ainda de ter destaque na manufatura têxtil e do plástico, além da chamada indústria sem chaminés, representada pelo setor de tecnologia. A diversidade industrial e a característica de seu povo, empreendedor, inovador e ordeiro, deram origem a uma cidade pujante, que se mantém moderna e atual, recebendo investimentos de todas as partes do mundo. A vinda da GM, bem como a decisão da BMW (entre outras) de se instalar na nossa região metropolitana comprova a competência e a vocação do município, ao mesmo tempo em que reforça essa vocação, que coloca nossa cidade como 3ª economia do Sul do Brasil e como região metropolitana com maior potencial de crescimento no país até 2025, segundo a consultoria internacional McKinsey.”
Presidente da Acomac, Vilmar Steil
“A Acomac Joinville enquanto entidade de classe atua junto ao setor do varejo de material de construção, visando contribuir para a capacitação em atendimento, cumprimento das legislações tributárias, fiscais e trabalhistas, conhecimento da qualidade de produtos oferecidos e gestão de nossos lojistas associados. Com isso, nossa atuação tem consequência direta no desenvolvimento da comunidade. E, como integrante do Conselho das entidades, trabalhamos aliada a Ajorpeme, Acij e CDL em todas as questões que promovam o crescimento, tragam benefícios e bem estar para os cidadãos joinvillenses. Participar ativamente das discussões e prioridades do nosso município é objetivo da Acomac hoje e no futuro, visto que acreditamos que os próximos 10 anos serão fundamentais para a consolidação deste polo industrial, educacional e do comércio de Santa Catarina que é a cidade de Joinville.”
Foto: Nilson Bastian
Foto: Peninha Machado
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Presidente da CDL, Carlos Grendene
“A região Norte catarinense continuará ganhando uma atenção especial pelos próximos anos com grandes investimentos como o da fábrica da GM e da BMW. Sem dúvida, o comércio, a hotelaria, o setor imobiliário e a gastronomia da cidade vão ganhar muito com estes investimentos. Joinville tem um dos maiores PIBs do Brasil, localização privilegiada, tanto é que num raio de 120 quilômetros, possui cinco portos e três aeroportos à disposição de quem chega e sai desta cidade de vários contrastes. A região Norte catarinense vem crescendo a números surpreendentes e precisamos estar mais preparados para este crescimento. Além disso, estamos bem amparados com boas faculdades e universidades, como a Escola Técnica Tupy e a Univille, e contando com uma mão de obra bastante qualificada.”
Jornalista do Jornal A Notícia, Jefferson Saavedra
“Previsões econômicas em esfera local são sempre uma temeridade. Nos anos 90, a desindustrialização de Joinville era irreversível e montadoras eram consideradas ultrapassadas. Hoje, a indústria continua como maior empregadora e está se criando um pólo automobilístico. Ninguém previu a Via Gastronômica nem a expansão de Araquari. Talvez em 2023 o modelo econômico seja o mesmo, só mais robusto. Ainda não está nítido o papel das universidades, mas algo promissor virá daí. Vai ter mais tecnologia, moda, design, mas a indústria continuará liderando em inovação e empregos.”
Presidente do Joinville e Região Convention & Visitors Bureau, Ana Luiza Moeller Wetzel
Consultora Comercial em Recursos Humanos, Letícia Lemos
“As perspectivas para Joinville e Região são as melhores possíveis. A vinda de empresas de diversos segmentos é um destes indicadores que comprovam o potencial da geração de novas oportunidades permitindo a ampliação e qualificação dos serviços. No Turismo de Negócios e Eventos que o Joinville e Região Convention & Visitors Bureau tem direta participação, percebe-se um novo momento com a viabilização do novo Centro de Convenções da Expoville que contribuirá para que Joinville esteja ainda mais preparada e equipada para competir com grandes destinos já consolidados neste segmento, tanto nacionais quanto internacionais, o que renova nossa confiança de que Joinville tem muito a conquistar.”
“Estima-se que daqui a 10 anos tenhamos 700 mil habitantes em nossa cidade e com este crescimento populacional, será necessário o aumento e melhora de todo o contingente de serviços e estrutura em torno das pessoas; estradas, acessos, mobilidade urbana, ensino, lazer, aeroporto, turismo, saúde, comércio, moradia, enfim. Olha só quanta oportunidade em todos os setores! Tudo envolverá serviços que por sua vez são realizados por pessoas, entretanto, estamos preparados para isso? Sei que há muito a ser feito e se começarmos hoje diagnosticando quais são os geps no processo, certamente daqui a 10 anos tenhamos tido importantes avanços em todas as áreas”.
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Qual a importância das
vendas no seu negócio?
Com certeza a sua empresa só cresce se vender bem e estiver atenta ao mercado. Pequena, micro, média ou grande, todas as empresas buscam o mesmo ideal: se fortalecer, vender, crescer e, como resultado ter a lucratividade. Pensando desta forma, cada vez mais as empresas precisam buscar um diferencial para se destacar no e conquistar seus clientes. E claro que esta busca está diretamente relacionada com o seu aperfeiçoamento através de capacitações nas áreas de interesses da sua empresa. ........................................................................................................................................................................................
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egundo pesquisa realizada pelo Sebrae, os maiores desafios das micro e pequenas empresas são falta de capital de giro, indisponibilidade de recursos financeiros para investimento, escassez de clientes e falta de conhecimentos gerenciais para tomadas de decisões. De fato, o desenvolvimento, a competitividade e a sustentabilidade dos micro e pequenos negócios dependem de diversos fatores, tanto externos quanto internos à realidade de atuação da empresa. No cenário econômico-empresarial atual, caracterizado por constantes transformações e novos desafios, o conhecimento atualizado e a aplicação eficiente de modelos de negócios e de ferramentas de gestão adequados é, cada vez mais, fator crucial do sucesso dos pequenos negócios. Sendo assim, encantar clientes é uma estratégia fundamental para os negócios. Segundo a consultora, especialista em vendas e uma das facilitadoras da Uniajo, Suely Bächtold, as
relações comerciais e de consumo mudaram muito nos últimos anos. Os vendedores tiveram que aprender a conviver com compradores mais exigentes quanto às práticas de atendimento, ofertas, negociação, conhecimento sobre o produto e processos de vendas. “Precisamos nos adaptar as práticas de Televendas e de E-Commerce. Não podemos mais agir como meros ‘tiradores de pedidos’ e sim como profissionais de vendas”, ressalta Suely. Os fatores de sucesso para elas estão ligados ao fato do empreendedor conhecer o mercado onde atua, sabendo aproveitar no momento certo as oportunidades e desenvolver uma boa estratégia de vendas. Infelizmente, a prática do dia a dia leva a maioria das pessoas envolvidas nas transações com os clientes a centrar-se na busca de atração de novos clientes, e esquecerem-se de valorizar ou se preocupar com aqueles que já optaram pela empresa, que a preferem em relação aos concorrentes. A Capacitação ajuda a aumentar as vendas e a promover ações para
o crescimento da empresa e melhoria dos processos de gestão empresarial. “A área comercial de toda empresa precisa se profissionalizar. Só há um caminho: qualificação das pessoas que compõe sua área comercial, de forma contínua para crescimento constante”, enfatiza Suely. Para Ricardo Castello Branco, facilitador e coach da empresa Ousar Empresarial, o temperamento, as atitudes e a maneira de se relacionar são fatores cruciais para o sucesso nos negócios, já que tecnicamente os profissionais estão ficando muito parecidos. “Os melhores profissionais do ramo respeitam e se relacionam muito bem com os diferentes tipos de clientes. Naturalmente as negociações acontecem entre pessoas, eu mesmo já mudei de fornecedor em função de um melhor atendimento e atenção”, diz. Segundo Ricardo, o aspecto comportamental, por vezes, é tão ou mais importante que o conhecimento técnico. “Quantas vezes você preferiu ser atendido por este ou aquele vendedor ou garçom, porque ele te faz ficar mais
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Qual a Importância das vendas no seu negócio?
............................................................................................................................................................................................ a vontade, respeita e ouve o que você quer? Parece óbvio, mas nem sempre é o que acontece na prática. Para aprimoramento e atendimento com excelência, o segredo é treinar sempre”, finaliza. A Ajorpeme realizou no ano de 2012 aproximadamente oito cursos na área de vendas e gestão, capacitando cerca de 180 participantes. Estes cursos vão desde eneagrama, empretec, equipe de atendimento e vendas, vendas com sucesso e resultados positivos, CRM gerando um relacionamento com valor em vendas, negociação inteligente em vendas, entre outros. Se você ficou interessado em buscar capacitação para seu crescimento ou da sua equipe, informe-se com a Uniajo sobre os cursos que são oferecidos na Ajorpeme. Acesse: www.ajorpeme.com.br e faça a diferença no mercado de trabalho.
De acordo com Suely Bächtold, um profissional de vendas necessita conhecer com detalhes:
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............................................................................................................................ ............................................................................................................................ ............................................................................................................................ - Técnicas de Vendas - conhecendo as fases de abordagem, oferta, negociação e fechamento, com consciência para seu uso; ............................................................................................................................ ............................................................................................................................ ............................................................................................................................ ............................................................................................................................ ............................................................................................................................ ............................................................................................................................ - Conhecimento dos Produtos - com as diferenças entre todo ............................................................................................................................ ............................................................................................................................ ............................................................................................................................ os disponíveis, incluindo: características, aplicação, benefícios e ............................................................................................................................ ............................................................................................................................ ............................................................................................................................ ............................................................................................................................ vantagens; ............................................................................................................................ ............................................................................................................................ ............................................................................................................................ - Condições Comerciais - preços, prazos e formas de pagamento e entrega, com todas as políticas e limites de concessão; ............................................................................................................................ ............................................................................................................................ ............................................................................................................................ ............................................................................................................................ ............................................................................................................................ - Processos de Trabalho - para poder fazer suas cotações, ............................................................................................................................ ............................................................................................................................ ............................................................................................................................ pedidos e garantir a entrega e o pagamento, dentro do combinado e ............................................................................................................................ ............................................................................................................................ ............................................................................................................................ ............................................................................................................................ aceito pelo comprador. ............................................................................................................................ ............................................................................................................................ ............................................................................................................................ ............................................................................................................................ .............................................................................................................................................................................................
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O Desafio de trabalhar em casa obstáculos para quem trabalha em casa
64% família pedindo atenção
R!!
G
R44%RR dificuldade concentração 42% ruídos domêsticos
32% dores na coluna
23% televisão ligada
CARREGAND...
28% conexão de internet lenta 11% telefones com problemas
Quando micro e pequenas empresas começam a desbravar novos territórios uma das preocupações é o investimento. O Home Office vem se tornando uma tendência que possibilita essa expansão do negócio.
C
onhecida já há alguns anos, a modalidade de trabalho nomeada como home office (Escritório em casa, na tradução livre) vem nitidamente sendo reconhecida como viável por empresas e profissionais. O número de micro e pequenas empresas que começam seus negócios em casa tem sido cada vez maior, transformando os home office em alavancas do setor empresarial e da economia do país. Com a alteração do artigo sexto da lei 12.551 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), onde consta que não se distingue o trabalho realizado no estabelecimento do empregador, o executado no domicílio do empregado e o realizado a distância, desde que estejam caracterizados os pressupostos da relação de emprego, trabalhar a distância passou a ser uma alternativa mais interessante para empresas e funcionários. Ter a casa e o trabalho no mesmo endereço é o caso do empresário Márcio Karsten, que, em 2009, tornou a HBK Consultoria em home office com a alteração do foco da empresa e, por consequência, do objeto social, que proporcionou menos contato com o público, principalmente fornecedores. “Foi também uma decisão focada na redução de custos operacionais, pois se tinha a mesma estrutura tecnológica tanto em casa (que ficava ociosa durante praticamente o dia todo) quanto no escritório. Foi uma decisão pensada e planejada”, explica Karsten. Segundo o empresário, uma das formas de se corrigir e melhorar a questão dos congestionamentos e tempo gasto no trânsito passa pela mudança da forma de trabalho, a não necessidade de se vincular a um local, principalmente com a utilização das ferramentas e sistemas que são, praticamente, todos online. “As pessoas, trabalhando em casa, tendem a render mais, executar mais tarefas do que no escritório, deixando mais tempo livre para se dedicar à família e a outras tarefas (domésticas ou profissionais) e ainda possuem mais
qualidade de vida”, finaliza. Contudo, antes de pensar em transformar um dos quartos de casa em um escritório, é preciso ter disciplina e planejamento. Em janeiro foram divulgados os resultados de uma pesquisa realizada pela empresa de consultoria internacional Regus, que aponta os obstáculos para quem trabalha em casa, com base em entrevistas com 24 mil profissionais da área, em 90 países. O resultado foi de 64% para família pedindo atenção, 44% para dificuldade de concentração, 42% para ruídos domésticos, 32% para dores na coluna por mesa inadequada, 28% para conexão a internet lenta ou insegura, 23% para televisão ligada e 11% para conexão de telefone com problemas. Portanto, home office nada mais é que disciplina. A rotina é praticamente a mesma de uma empresa comum, como explica o designer visual gráfico e fotógrafo Fábio Eduardo Schramm. “Me arrumo para trabalhar, tomo o café da manhã e vou para o home office ligar computador, checar e-mail, ligações e realmente iniciar a rotina de trabalhos. A diferença é que tenho horários flexíveis para atender a questões familiares”, conta. Há 5 anos ele vem trabalhando como home office, possibilitando atendimento e horário diferenciados para seus clientes. Quanto à produtividade, Schramm conta que há um grande problema: “Quando estou muito cansado, o rendimento não é mais o mesmo, o melhor é parar e iniciar em outro momento. Outro fator ocorre quando estou pilhado de ideias e neste caso o melhor é continuar até finalizar mesmo que leve até mais tarde”. Para as reuniões que são realizadas, Schramm teve de adaptar seu escritório. “Tive que adequar para um melhor atendimento, desde poltronas, quadros, cafezinho e outras coisas”, conta. Já no caso da empresária Silvana Fioravanti, que tinha uma escola de idiomas, sua empresa de traduções funcionava no mesmo endereço e quando resolveu vender a escola, teve de transferir a empresa para sua casa. “Quan-
O desafio de trabalhar em casa do preciso fazer uma reunião ou vou ao cliente ou marcamos em uma padaria, onde o café é bem melhor que aqui em casa. A natureza do meu trabalho também não exige uma estrutura física. Muitas vezes nem conheço o cliente que está na mesma cidade. Quando trabalho com serviço de intérprete, é sempre no local de trabalho do cliente. Portanto, para ele tanto faz onde eu estou”. Na época, conversou com as tradutoras sobre ter um escritório onde pudessem trabalhar juntas. Elas prontamente disseram que preferiam ficar do jeito que estavam, ou seja, cada uma trabalhando em sua casa. Então, foi uma solução para todos. Entretanto, quando a empresa não tem um endereço comercial ou uma sala para fazer reuniões e tratar de negócios, alguns clientes tendem a não levar a empresa tão a sério. Nesses casos, a alternativa de muitos empresários é a locação de pequenos escritórios destinados a atividades corporativas. Conhecidos como escritórios de coworking, algumas empresas oferecem serviços de escritórios compartilhados, aos quais vão desde a locação de mesas de trabalho, telefone e recebimento de correspondência a salas de reunião e treinamentos. Um exemplo é a empresa 2Work Escritório Profissional e Coworking, que oferece espaço de escritório, locados por períodos curtos e longos, assim como estrutura física (mobiliário) e de TI (rede, internet, equipamentos) moderno, prático e estável. “Temos três pessoas para atendimento, além do coordenador. O atendimento ao cliente em nossa empresa é prioridade, até por ser o nosso produto principal. Nossas atendentes têm treinamento e autonomia para tomar decisões e atender ao cliente rapidamente”, explica o sócio e diretor comercial e de atendimento 2Work, Daniel Mourão.
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A Revista Ajorpeme listou algumas dicas para quem quer ter um home-office: *******************
Separe um lugar na casa para torná-lo escritório, este vai ser o seu local de trabalho
Não deixe que nada e ninguém atrapalhe ou interfira enquanto você estiver trabalhando
15min
Evite pausas longas na hora do almoço ou do lanche
Não trabalhe com roupa de ficar em casa. Procure se arrumar como se estivesse realmente indo para o trabalho
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24 Tecnologia
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Startups consolidAm seu espaço no mer cado
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mpreender e inovar está cada vez mais frequente no vocabulário dos jovens recém formados e pessoas querendo se aventurar no próprio negócio com um sonho de independência financeira, ser seu próprio chefe e até, por que não, trabalhar no que gosta e dá prazer. Assim nascem muitas startups. Empresas novas, embrionárias, capazes de transformar uma ideia em realidade. Segundo a Associação Brasileira de Startup, esse mercado no Brasil é crescente. Atualmente nosso país conta com mais de 10 mil empresas de inovação tecnológica e já apresenta negócios representativos no mercado internacional, com o Instagram, Buscapé, entre outros. Segundo o gestor da Associação e sócio da incubadora Whapp, Elton Miranda, a perspectiva é que
2013 seja o ápice do desenvolvimento e obtenção de resultados pelas startups brasileiras, inclusive com o fomento dos governos federal e estaduais, através de programas de inovação como o Startup Brasil. Os empreendedores querem conquistar mercados mundiais e gerar impactos sem precedentes. “Além de iniciativas governamentais, a própria cultura empreendedora no país está mais evoluída. Segundo o Sebrae, 2012 foi o primeiro ano em que foram abertas mais empresas por oportunidade do que necessidade de seus empreendedores - significa mais pessoas querendo de fato empreender”, ressalta Miranda. Para entrar no mercado das startups o empreendedor deve ter em mente que sua ideia deve ter um alto impacto, ser inovadora e bastante rentável.
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Mas vo cê sabe o
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que é uma Startup?
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tartup é uma empresa nova, embrionária ou ainda em fase de constituição, que conta com projetos promissores ligados à pesquisa, à investigação e ao desenvolvimento de ideias inovadoras. Normalmente são empreendimentos de baixo custo, como o Google e o Yahoo, que são empresas hoje consolidadas no mercado e iniciaram como startups. Segundo Elton Miranda, a maioria das startups tem um perfil jovem, alto astral, não burocrático e sem elementos tradicionais de uma empresa comum, como hierarquia rígida, formalidades de vestuário e horários, por exemplo. As startups querem as pessoas felizes e com qualidade de vida, fazendo o que gostam, utilizando de forma agradável o capital intelectual prestado. “Em um startup, o maior valor é o capital social. Poucas são as que dão certo, desta forma, com um grande capital intelectual interno, outro negócio pode surgir caso o primeiro não seja validado”, ressalta. A maioria das startpus são na área de tecnologia, mas podem ser criadas em qualquer área. De acordo com o banco de dados nacional de startups oficial da ABStartups, Santa Catarina está no sexto lugar do ranking de startups por
Mer cados Segundo informado pelas startups cadastradas
Estado. Estes dados são de janeiro de 2013 e mostram que São Paulo é a cidade que está liderando o ranking com 266 empresas cadastradas e o Paraná está em sétimo lugar, com 41 startups. Miranda ainda destaca que Santa Catarina está olhando para o mercado de startups com bastante seriedade. O Sebrae-SC lançou um programa de capacitação exclusivo para startups, o Startup SC. “Temos incubadoras, coworkings e eventos focados para o segmento. Além disso, nossos principais pólos Florianópolis, Blumenau e Joinville, estão começando a ver o mercado de software como uma oportunidade tão promissora quanto o de hardware, que até então era o principal foco de nossa região. Em Joinville, temos alguns cases de sucesso, como a ContaAzul, empresa que participou de um processo de aceleração no Vale do Silício, nos Estados Unidos”, destaca. Como desafio, as startups, por atuarem com inovação, trabalham em condições de extrema incerteza. Esta incerteza é ainda maior pelo fato de não ter tido seu modelo de negócio validado. Ou seja, a receita da venda e do produto está sendo testada diariamente. Ou seja, resiliência é palavra-chave para quem quer atuar nesse mercado.
143
Total:
Startups
Software não-web 1%
23 startups
Pagamento Eletrônico
1%
27 startups
Mobile
9%
143 startups
Mídia
7%
103 startups
Marketplace
4%
66 startups
Mecanismo de Busca
5%
74 startups
Rede Social
13%
188 startups
Game
2%
33 startups
E-Commerce
11%
162 startups
Outros
6%
98 startups
120 startups
Hardware
0%
10 startups
Conteúdo Gerado 8%
*Informações levantadas através do Bizstart, banco de dados nacional de startups oficial da ABStartups
26 Tecnologia
Synapseshub a rede social dos empreendedores
Plataforma brasileira que entrou no ar recentemente, o synapseshub é um tipo de rede social centrado em inovação, capacitação e fomento a novas ideias e projetos, onde empreendedores podem se encontrar com investidores e potenciais sócios para fazer networking, trocar ideias, fechar parcerias, desenvolver e validar modelos de negócios. Além de estabelecer o contato com outros profissionais, a plataforma pode ser utilizada para conhecer “mentores” dispostos a ajudar no desenvolvimento de alguma empresa. Também há os “investidores anjo”, indivíduos que têm a intenção de guiar e investir em uma empresa que ele veja potencial. Criado pelos empreendedores José Luiz Genova, Eric Hayashi e Jeison Frasson, o Synapseshub, além de conectar as pessoas, oferece ferramentas como facilitador de brainstorm, gerenciador de tarefas e business model canvas. A plataforma ainda oferece recursos para “proteger sua ideia”, permitindo selecionar o quanto de conteúdo você pretende mostrar. Lançado em janeiro deste ano, já soma mais de 1300 usuários conectados, 175 projetos cadastrados e em desenvolvimento e 63 comunidades criadas. O cadastro é gratuito e qualquer interessado que queira iniciar um projeto ou gosta de ajudar em projetos que estão nascendo, ou mesmo que são especialistas e querem investir em novas ideias, pode se inscrever no site.
Pensando em facilitar a vida dos empresários de micro e pequenas empresas, o WordPress lançou recentemente um serviço que permite não apenas criar um blog na plataforma, como também provê hospedagem, suporte e outros recursos. Um dos pacotes é no valor de US$ 99 por ano (pouco mais de 190 reais de acordo com a variação do preço do dólar) para ter o domínio próprio e personalizar os temas disponíveis na plataforma. O outro pacote, chamado WordPress.com Business, (que pode ser acessado pelo link: wordpress.com/business) é no valor de US$ 299 (cerca de 580 reais anuais), onde o cliente tem direito a suporte, uso ilimitado de todos os temas pagos disponíveis no servidor e espaço em disco também ilimitado, além de todas as outras vantagens do primeiro pacote, como poder usar um domínio próprio. O valor aparenta ser um pouco alto, porém os custos para pequenas empresas são menores, como por exemplo, não é necessário contratar servidor, designer, programador, ou se preocupar com a manutenção e instalação do sistema. Todo o custo com infraestrutura diminui bastante.
WordPress lança serviços para pequenas e médias empresas
Tecnologia
É uma ferramenta que ensina a desenvolver uma apresentação rápida e é indicada para empreendedores em busca de capital de investidores anjo ou para participantes de competições de empreendedorismo. O Pitch para investidores cria apresentações mais persuasivas, para atrair a atenção do investidor e aumentar as chances do agendamento de uma reunião, ele organiza as informações que devem ser transmitidas ao investidor. Elaborado pelo professor e coordenador do Centro de Empreendedorismo do Insper, Marcelo Nakagawa, a apresentação dura em média de 5 a 15 minutos e o passo a passo está disponível na internet.
Pitch para investidores
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Dropbox com interface em português
O Dropbox, serviço de armazenamento e compartilhamento de dados na nuvem, anunciou, no mês de março, sua versão em português. Segundo a equipe, o dropbox possui mais de 100 milhões de usuários no mundo e o número de pessoas que usam o serviço no Brasil mais que dobrou em 2012. Os aplicativos para Windows, OS X e Android, bem como a interface web, já estão disponíveis em português. O Dropbox foi criado por Arash Ferfowsi e Drew Houston, em 2007. Atualmente ele possui uma versão gratuita e está presente em mais de 200 países nas versões em inglês, alemão, coreano, espanhol, francês, italiano, japonês, e agora, em português.
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Prestando contaS com o associado
Associado
A partir dessa edição, a entidade estará divulgando aos associados suas ações com objetivo de defender o justo tratamento diferenciado e simplificado às MPEs. Acompanhe as ações do início de 2013. Lei Geral Municipal Foi criado um grupo de estudos da Lei Geral Municipal para elaboração de uma proposta de projeto para que o município venha a implementar as políticas públicas de incentivo fiscal, inovação tecnológica, formalização de empreendimentos, desburocratização no processo de registro das empresas e do empreendedor individual. Este será apresentado futuramente ao prefeito da cidade.
Suspensão do Decreto 1357/2013 Uma comitiva da Ajorpeme participou da mobilização na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, contra o Decreto Estadual 1357/2013, que prevê o recolhimento da diferença de ICMS em produtos advindos de outros Estados. A Ajorpeme solicitou e participou das reuniões com o Secretario da Fazenda, Antônio M. Gavazzoni, deputados e equipe técnica da Fazenda, solicitando a revogação do citado decreto que majorou os tributos à micro e pequena catarinense. Essa manifestação gerou a suspensão do Decreto Estadual por 90 dias. Durante esse período estaremos participando para buscarmos uma revogação.
Pleitos Solicitados Em busca da desburocratização A presidente, Christiane Schramm Guisso e a Vice-Presidente Administrativa e Financeira, Maria Lúcia Garcês participaram das reuniões do Comitê de Desburocratização e Desoneração, de Investimento e Financiamento, de Internacionalização e Comitê da Capacitação, no Fórum Permanente das MPEs. A Ajorpeme revindicou a desoneração da exigência do Sped fiscal às MEs e EPPs justificando não haver necessidade, visto que a nota fiscal eletrônica municia o fisco de todas as informações em tempo real. Outro item levado a discussão, foi a edição da Resolução 13 do Senado Federal, que resultou na majoração de tributos as pequenas e microempresas com a edição do Decreto Estadual 1.357.
Durante a estadia em Brasília, a presidente visitou 14 gabinetes dos deputados federais com o objetivo de entregar para cada deputado, oficio solicitando pleitos envolvendo a micro e pequena empresa, como a criação de Projeto de Lei objetivando o parcelamento dos tributos às empresas enquadradas no Simples Nacional, bem como a correção anual automática do teto do Simples. Um dos pedidos inserido no ofício foi votado e aprovado na mesma semana. Este tratava do Projeto de Lei n. 2.011/11, que aumenta o limite de receita bruta total das empresas optantes pelo regime de tributação com base no lucro presumido dos atuais R$ 48 milhões para R$ 78 milhões, beneficiando às médias empresas. A inclusão de novas atividades no Simples Estadual foi objeto de discussão com alguns deputados.
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A Ajorpeme disponibiliza em sua biblioteca mais de 160 livros nas áreas de vendas, finanças, liderança, gestão, recursos humanos e empreendedorismo. Todo empresário associado e seus colaboradores podem emprestar livros na entidade gratuitamente. Mais informações 2101-4100 ou recepcao@ajorpeme.com.br Como Vender Qualquer Coisa a Qualquer um Autor: Girard, Joe Sinopse: “Como Vender Qualquer Coisa a Qualquer Um” é um best-seller da literatura de negócios e que ajudou milhões de pessoas a se tornarem melhores negociadoras baseando-se fundamentalmente na confiança e no trabalho duro. Neste livro totalmente revisto e atualizado, o autor ensinará como fazer de cada venda a melhor de todas utilizando técnicas que adotou e aperfeiçoou ao longo de sua carreira.
Como se tornar um Líder Autor: Mathias Gonzalez Sinopse: Os grandes líderes não nascem prontos. Todos nós possuímos uma capacidade latente para liderança. O poder de liderança é algo que pode ser desenvolvido e exercitado. O autor fez um levantamento tipológico das personalidades de 50 líderes, pessoas de sucesso em suas respectivas áreas profissionais, e desenvolveu um método para exercitar e maximizar cinco características básicas para alcançar o sucesso.
A Startup Enxuta Autor: Eric Ries Sinopse: O livro ensina empreendedores, administradores e líderes empresariais a serem mais bem-sucedidos na condução de seus negócios sem desperdiçar tempo e recursos. Na esteira da turbulência da economia mundial, a inovação é essencial para estimular o crescimento econômico, e o processo criado foi desenvolvida para que se possa evitar dinâmicas de atualidade.
Joinville em Dados – 2013 Autor: Perini Business Park e Prefeitura de Joinville Sinopse: Em formato de relatório simplificado e com o objetivo de criar um padrão com perspectiva histórica dos principais indicadores regionais, você vai conhecer de forma sintética e objetiva todo o potencial, a grandeza e os diferenciais de Santa Catarina e de Joinville, sua maior cidade, proporcionando uma consulta rápida.