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edição 52 | ano 9 | Agosto 2013
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Empreendedorismo, gestão e negócios para as micro e pequenas empresas
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Índice
Por que sou Associado? Saúde Ocular
.06 .08
Núcleos Ajorpeme
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Entrevista
.12
Mo-Arte
Saúde
Paulo Bornhausen
30
Conheça as indicações da Biblioteca Ajorpeme
Fale com a
Ajorpeme
Como acertar na Escolha de um Bom Profissional para sua Empresa
.14
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.20 .22
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.25
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03
04 Editorial
Ações da Diretoria ExecutivA
no primeiro semestre De janeiro à junho de 2013, a diretoria voltou-se à gestão interna da entidade com a elaboração do planejamento estratégico e a definição das macro ações para 2013/2015.
N
Dra. Christiane Schramm Guisso Presidente da Ajorpeme
Expediente
esta mesma linha e concluindo os trabalhos iniciados em gestões anteriores, lançamos o plano de cargos e salários e o código de conduta com o objetivo de reter grandes talentos no quadro de colaboradores da Ajorpeme, que hoje conta com 30 profissionais. Nossos dedicados colaboradores recebem o apoio do setor de gestão de pessoas para buscar seu desenvolvimento profissional através de um plano de capacitação constante. Sabedores das dificuldades que os empresários enfrentam junto aos órgãos públicos, a Ajorpeme está coordenando o projeto Atender que trata do tema desburocratização, hoje sob a coordenação da Vice-Presidente Financeiro, Administrativo e Patrimônio, Maria Lúcia Garcês. Alteramos a formação da diretoria executiva com a criação de três novas diretorias, sendo elas: Diretoria de Inovação, de Projetos e de Relacionamento com o Associado. O Prestando Contas com o Associado é uma iniciativa com o intuito de informar as ações da diretoria junto aos representantes do legislativo, executivo e judiciário para buscar o necessário e justo tratamento diferenciado das MEs e EPPs. Esse espaço está inserido na nossa revista e é uma iniciativa da Vice-Presidência Comercial, Comunicação e Marketing, sob a coordenação de Silvana Fioravanti. Realizamos uma reunião com os conselheiros da Ajorpeme para alinhamento sobre o seu importante papel nos mais diversos conselhos que a associação se faz representar por cada pessoa. Além de conhecermos a amplitude da nossa representatividade, houve troca de experiências, definição de responsabilidades e do suporte técnico disponível em caso de dúvidas. A Ajorpeme com a participação das demais entidades, Sebrae, SDE e CVJ está trabalhando na elaboração da Lei Geral Municipal do Empreendedor Individual, Micro e Pequena Empresa, que irá tratar de todas as políticas de fortalecimento deste importante
segmento empresarial. O projeto de fortalecimento dos convênios com a campanha “Para Quem Dá Valor ao Dinheiro” objetiva incentivar a realização de negócios entre os associados. Ainda nessa linha uma nova parceria está sendo desenvolvida com clínicas médicas para atender os associados que não possuem planos de saúde, sob a coordenação da Vice-Precidente de Núcleo e Negócios, Rosicler Dedekind. O projeto denominado “Espaço Corporativo” está remodelando as áreas internas da Ajorpeme. Uma Missão Empresarial para Vale do Silício esta sendo organizada pela Diretora de Patrimônio e Projetos, Luciana Assad Rupp da Silva. A participação do associado no Aniversário da Ajorpeme demonstra seu carinho e respeito pela entidade e nesta área ainda teremos grandes eventos, como o Enconampe, sob a coordenação do Vice-Presidente de Eventos e Social Ademir S. Martinez Gomes. A participação no Fórum Permanente e entrega de pleitos aos deputados e senadores, tais como a redução dos 10% da multa do FGTS, o parcelamento do imposto de competência de dezembro para pagamento em janeiro e fevereiro. Inclusão de novas atividades no Simples e indexação da correção automática do Simples que já virou projeto de lei através do deputado Mauro Mariani na Câmara de Deputados. A entidade se manifestou e atuou com as demais entidades em temas de grande relevância como cancelamento da DIFA, apoio à emenda ao projeto de autoria do Deputado Darci de Matos a respeito do Corpo de Bombeiros e a questão da segurança pública de Joinville, por entender que esse também é o papel da entidade. Por fim, o trabalho destes seis meses é resultado de muita dedicação de todos os membros da diretoria, colaboradores, conselheiros, todos apaixonados pelo voluntariado e sua causa. Temos mais um semestre e muitas ações ainda estão por vir pois juntos somos e sempre seremos mais fortes!
REVISTA AJORPEME - Informativo da Ajorpeme veiculado bimestralmente - Associação de Joinville e Região da Pequena, Micro e Média Empresa. Rua Urussanga, 292, Bucarein, 89202-400, Joinville/ SC Fone: (47) 2101-4100 - Site: www.ajorpeme.com. br E-mail: ajorpeme@ajorpeme.com.br Jornalista Responsável: Ana Karina Siqueira Dias (SC 1453 JP), Conselho Editorial: Silvana E. Fioravanti, Fábio Santana Corrêa, Ana Karina Siqueira Dias, Juliana Batista Seiler e Vinicius Rockenbach. Textos: Ana Karina Siqueira Dias, Juliana Batista Seiler e Andriele Pereira.Projeto Gráfico
LUCKcomm (47) 3029-4014 Diagramação: Renã Santos Fotos: Fotolia e Arquivos Ajorpeme. Impressão: Gráfica Nacional (Joinville/SC). Tiragem: 4.000 exemplares. As matérias da Revista Ajorpeme podem ser reproduzidas à vontade, desde que citada a fonte e o autor. Os textos assinados não são de responsabilidade da Ajorpeme. A AJORPEME É CERTIFICADA COMO ENTIDADE DE UTILIDADE PÚBLICA MUNICIPAL, ESTADUAL E FEDERAL
Somos a sua voz!
S
05
Somos a sua voz!
er empresário da micro e pequena empresa nos dias atuais está cada vez mais difícil. É preciso inovar todos os dias para ganhar do concorrente e buscar força para conquistar novos espaços no mercado de trabalho. Representando esta classe empresarial, a Ajorpeme participa de 21 Conselhos municipais e estaduais para buscar em nome dos empresários, cada vez mais tratamento diferenciado, incentivo governamental, simplificação da tributação, entre outros benefícios para fortalecer e gerar crescimento dentro do setor que mais empreende. Um dos conselhos que a entidade participa é o Conselho Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação de Joinville - COMCITI. Nele, os conselheiros trabalham para realizar e incentivar estudos, eventos e pesquisas nestas áreas, além de contribuir na política científica, tecnológica e inovadora a ser implementada pela administração pública municipal, visando à qualificação dos produtos e serviços do município. No primeiro ano do Conselho já foi aprovado a Lei 7170/2011 que estabelece medidas de incentivo à inovação e à pesquisa científica e desenvolvimento tecnológico no ambiente produtivo e social, proporcionando o desenvolvimento social e econômico sustentável de Joinville.
O diretor de Inovação da Ajorpeme, Daniel Henrique Moreira é representante no COMCITI e destaca a importância que o Conselho tem para o crescimento e desenvolvimento da cidade.
“Tendo a oportunidade de participar deste conselho, levo em nome dos nossos associados e empresários da micro e pequena empresa, as nossas reais necessidades para investir em inovação dentro das nossas empresas. Assim, conseguimos abrir os caminhos e conquistar novas oportunidades”, ressalta Daniel.
Outro exemplo é a participação no Conselho Municipal do Turismo - COMTUR, na qual a Vice-Presidente de Núcleos e Negócios, Rosi Dedekind, é presidente. Segundo Rosi, os conselhos municipais de turismo têm como atribuições conceber e estimular ações para o desenvolvimento do turismo sustentável, participar do planejamento, da administração e da fiscalização da atividade turística no município.
“Para mim como empresária do ramo hoteleiro, participar do COMTUR no crescente do turismo de eventos de nossa cidade é fundamental, pois é a entidade que assegura as ações democráticas e participativas, possibilitando o envolvimento efetivo dos segmentos da comunidade”, destaca Rosi.
Conselho Municipal de Combate à Pirataria - COMCAPI; Conselho Municipal de Ciência, Tecnologia e inovação de Joinville - COMCITI; Conselho Municipal do Meio Ambiente COMDEMA; Comissão de Ações de Humanização e Segurança no Trânsito – CAHST; Comitê de Certificação de Responsabilidade Social da Assembleia Legislativa de SC; Comitê Gerenciamento da Bacia Rio Cubatão Cachoeira; Conselho Municipal Turismo - COMTUR; Conselho das Entidades Empresariais; Conselho Deliberativo e Fiscal da FAMPESC; Conselho Deliberativo da Pró-Empresa; Conselho Consultivo do SENAC; Conselho Fundação Softville; Conselho de Desenvolvimento de Joinville- Desenville; Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte – MDIC; Fundação Municipal Albano Schmidt – FUNDAMAS; Joinville Convention e Visitor Bureau; Junta de Recursos Administrativos Tributários – JURAT; Movimento Nós Podemos Santa Catarina; Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Joinville - SHRBES; Conselho Municipal Trabalho e Emprego – CMTE e Conselho da Cidade.
Confira os Conselhos aos quais a Ajorpeme participa ativamente
POR QUE SOU
06 Por que sou associado?
/// UMA LONGA HISTÓRIA MARCADA POR DETERMINAÇÃO E MUITA VONTADE DE CRESCER
POR QUE SOU ASSOCIADO? Olavo Otávio de Souza: marido, pai, avô e empreendedor!
O
Atendimento, prazo e qualidade. Durante anos aprendeu coisas importantes sobre como ser um bom empresário. Exemplos que levará para a vida toda. Hoje, com sua empresa sólida no mercado joinvilense, ele preza pela excelência no atendimento ao cliente.
lavo Otávio de Souza é empreendedor, casado com Maria do Carmo de Souza, pai de dois filhos e avô de duas netas. Aos 63 anos de idade, fala sorrindo e com orgulho do sucesso da sua empresa. A junção das iniciais do seu nome e do nome da sua esposa formou o nome do empreendimento que ficaria para a história do mercado de móveis. Desde 1987 a Mo-Arte Móveis Personalizados conquistou vários clientes e ampliou sua estrutura composta pela área técnica, administrativa e operacional. Com 12 anos de idade, Olavo começou a trabalhar. Foi padeiro, entregador de pão e até confeiteiro. E assim, começou a seguir conselhos dos chefes, que sempre considerou grandes empresários. “Eles me ensinavam que o mais importante era guardar dinheiro. Com 18 anos eu já tinha adquirido seis terrenos”, conta. Trabalhou também no antigo mercado Riachuelo como gerente de compras. A empresa tinha sua própria marcenaria, onde os marceneiros fabricavam as prateleiras e tudo que era necessário. Ele comprava todo o material e passou a se interessar pelo que aqueles profissionais faziam. “Achava maravilhosas as coisas que os marceneiros criavam”, afir-
ma. Mas depois de 12 anos trabalhando no mercado, a empresa fechou e teve que seguir com outros projetos. Era apenas o início da história, Olavo não teve dúvidas e arrendou uma fábrica de móveis. Dia 19 de setembro de 1987 começava sua nova jornada. Mas como todo o começo, o dele também foi difícil. O empresário fazia tudo! Trabalhava na produção dia e noite para aprender os detalhes das montagens dos móveis. Fazia o papel de marceneiro, de administrador, de financeiro, além de divulgar seu próprio negócio. “Durante minhas caminhadas eu colocava panfletos nas caixas de correios das residências e entrava nos restaurantes para fazer propaganda”, detalha com orgulho. Hoje a Mo-Arte tem 16 funcionários focados na excelência no atendimento ao cliente. O empresário conta que depois de muitas dificuldades, agora trabalham com indicações. Os clientes procuram realizar seu sonho e recebem os móveis todos planejados de acordo com seu pedido. Satisfeitos, passam a indicar a Mo-Arte para outras pessoas. “Sou rigoroso com o atendimento, prazo de entrega e qualidade. É assim que aumentamos a quantidade de clientes. 90% dos clientes são indicações de pessoas satisfeitas com nosso trabalho, explica Olavo.
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U ASSOCIADO? Uma longa história marcada por determinação e muita vontade de crescer
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A cada participação aprendo uma coisa nova. Nunca deixo de aprender. Sempre quando vou para a Ajorpeme, volto para a empresa com novidades. Para me manter atualizado preciso estar lá!
Mo-Arte e Ajorpeme
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empresa sofreu também com uma fase de alta inflação no país. “Cheguei a sofrer com quase 87% de inflação. Fiquei perdido, sem saber o que fazer. Vendi minha casa para pagar despesas”, conta. Mas no ano de 1992 conheceu Jaime Romagna Grasso, presidente da Ajorpeme na época. Olavo não teve dúvidas e aceitou todas as recomendações para ser um associado da entidade. O empresário buscava ajuda para aprender a administrar os problemas financeiros. Trabalhava o dia todo e à noite começou a frequentar a Ajorpeme. Já em um dos primeiros eventos de integração com novos associados, o empreendedor recebeu dicas importantes para reerguer o negócio. “Percebi que não estava errado, mas precisava de uma ajuda a mais para saber como melhorar os procedimentos de compras e pagamentos”, ressalta. A partir desse dia, Olavo não parou mais. O associativismo passou a fazer parte dos seus dias. Ele conta com entusiasmo todos os detalhes do prazer de ser associado. “A cada participação aprendo uma coisa nova. Nunca deixo de aprender. Sempre quando vou para a Ajorpeme, volto para a empresa com novidades. Para me manter atualizado preciso estar lá!” Atualmente a Mo-Arte tem um estoque próprio, caminhões e máquinas que foram adquiridas com recursos próprios. O empresário ressalta que a melhor lição que aprendeu foi de nunca gastar o que vai ganhar e sim gastar o que já ganhou. Assim evoluiu muito! Agora vive numa fase mais tranquila. Mora na praia de Itajuba com a esposa há um ano. Um sonho realizado e merecido depois de tanta dedicação. anuncio-ajorpeme.pdf 1 08/03/2013 08:45:07
Orgulho dos colaboradores
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Uma equipe comprometida
Existem coisas que você precisa e já sabe onde encontrar.
Soluções para Limpeza
Essências e Aromatizantes
Produtos para Piscinas
Produtos Químicos
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08 Saúde
Saúde Ocular Dizem que os olhos são nossa janela para o mundo, por isso é fundamental cuidar destes órgãos tão importantes. A prevenção é o melhor caminho, por isso é necessário fazer uma visita ao oftalmologista periodicamente.
D
e acordo com o médico oftalmologista da Unimed Joinville, Dr. Rubens Antônio Penteado, o envolvimento do médico no desenvolvimento normal da visão começa logo na maternidade, com o teste do olhinho (reflexo vermelho). Depois, para cada fase da vida, é indicado o acompanhamento frequente para manter a boa saúde ocular. Veja: Recém-nascido/ Criança - Teste do reflexo vermelho - detecta tendências a problemas como catarata, tumores, traumas de parto, hemorragias ou malformações de córnea. Antes de completar um ano, a criança deve visitar o oftalmologista para avaliar se apresenta estrabismo e erros de refração. Se os exames estiverem normais, um retorno
o oftalmologista a cada ano é suficiente. Caso a criança for usuária de óculos ou apresentar alguma outra irregularidade, o ideal é visitar o oftalmologista a cada seis meses. Adolescência/ Vida Adulta - Os controles periódicos são igualmente importantes nessa fase da vida, pois é quando se verifica, por exemplo, o avanço da miopia. São frequentes nesta fase a hipermetropia e o astigmatismo. A presbiopia (a popular vista cansada) se inicia geralmente após os 38 anos de idade. Terceira Idade - Catarata, glaucoma e Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) aparecem com maior frequência nesta faixa etária.
Cuidados com a visão - Use óculos de grau ou de sol e lentes de contato (com filtro solar) certificados; - Retire as lentes de contato para dormir; - Higienize as mãos antes de coçar os olhos; - Evite mergulhar de olhos abertos em piscinas ou no mar, principalmente se faz uso de lentes de contato. Além de expor os olhos a bactérias, sal e cloro provocam irritação no globo ocular. - Evite o uso de colírios que não tenham sido prescritos pelo seu oftalmologista; - Deve-se fazer uma pausa a cada 50 minutos, quando ficar em frente ao computador ou TV durante muito tempo.
Fonte:
Assessoria de Comunicação da Unimed Joinville
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10 Artigo Núcleo Contábil
Discriminação de Tributos aos Consumidores - Lei 12.741/2012
E
mbora as penalidades só possam ser impostas a partir de 08 de junho de 2014, já está em vigor a Lei 12.741/2012 que obriga todos os fornecedores de mercadorias e serviços a expor aos consumidores a informação do valor aproximado correspondente à totalidade dos tributos federais, estaduais e municipais, cuja incidência influi na formação dos respectivos preços de venda. Os tributos que influem na formação dos preços, segundo aludida lei, são os seguintes: ICMS, ISS, IPI, PIS/ Pasep, Cofins, IOF e Cide. Na hipótese de produtos importados, também se levará em conta o Pis/Importação e Cofins/Importação. Além do mais, sempre que o pagamento de pessoal constituir item de custo direto do serviço ou produto, a contribuição previdenciária dos empregados e dos empregadores incidente, alocada ao serviço ou produto, deverá compor o cálculo. A Lei não ressalva da obrigação as empresas optantes pelo Simples Nacional, que também estarão obrigadas ao seu cumprimento.
A apuração do valor dos tributos incidentes deverá ser feita em relação a cada mercadoria ou serviço, separadamente. O fornecedor deverá informar o valor aproximado dos tributos incidentes sobre os serviços ou produtos em pelo menos uma das seguintes formas: (1) nota ou cupom fiscal; (2) painel afixado em local visível do estabelecimento; ou (3) qualquer outro meio eletrônico ou impresso no estabelecimento empresarial. As informações a serem prestadas serão elaboradas em termos de percentuais sobre o preço a ser pago, quando se tratar de tributo com alíquota ad valorem, ou em valores monetários, no caso de alíquota específica (alíquotas fixas sobre uma quantidade definida em lei, quando for o caso). O descumprimento do disposto nesta Lei sujeitará o infrator às sanções previstas no Código de Defesa do Consumidor, especialmente multa, apenas a partir de 8 de junho de 2014, mas os contribuintes já devem começar a se preparar.
Núcleo de Advogados
Empresa não precisa depositar FGTS em caso de aposentadoria por invalidez
E
xiste grande controvérsia acerca da necessidade das empresas depositarem o FGTS enquanto perdurar a aposentadoria por invalidez de funcionário que sofreu acidente de trabalho. Porém, apesar de existir dúvida acerca de tal depósito, não há qualquer obrigatoriedade da empresa depositar o FGTS enquanto perdurar a aposentadoria por invalidez de um funcionário que sofreu acidente de trabalho. Isto porque o artigo 475, caput, da CLT, estabelece que o empregado aposentado por invalidez terá suspenso o seu contrato de trabalho durante o prazo fixado pelas leis de previdência social para a efetivação do benefício. As duas principais cláusulas e obrigações do contrato empregatício ficam sustadas, isto é, a prestação laborativa e o pagamento de salário. Ademais, o parágrafo 5° do artigo 15, da Lei n° 8.036/1990, prevê a obrigatoriedade do depósito do FGTS nas hipóteses do serviço militar obrigatório e licença por acidente de trabalho, disposição repetida pelo decreto regulamentar 99.684/90, em seu artigo 28, III. Ou seja, embora a licença por acidente de trabalho e aposentadoria por invalidez apresentem similitudes, são situações diferentes e que mereceram do legislador
tratamento diferenciado no que concerne ao recolhimento do FGTS. Enquanto no período da licença por acidente de trabalho o empregador está obrigado por lei a recolher o FGTS o mesmo não ocorre no período de aposentadoria por invalidez, ainda que esta decorra de acidente de trabalho. E tanto sim que o empregado aposentado por invalidez tem o direito de levantar o seu FGTS, o que não pode fazer enquanto em gozo de licença por acidente. Então, conclui-se que no curso da aposentadoria por invalidez não há obrigação do empregador em recolher o FGTS. Essa foi a conclusão a que chegou a 7ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho durante a análise de Recurso de Revista apresentado pela Petrobrás contra decisão contrária do Tribunal Regional do Trabalho da Bahia (TRT-5), que apenas corroborou o entendimento acima explanado. Portanto, dispondo a Lei 8.036/90 que o depósito obrigatório do FGTS ocorre apenas em casos de afastamento para prestação do serviço militar obrigatório ou licença por acidente de trabalho, não cabe qualquer pagamento do FGTS nas situações de aposentadoria por invalidez.
Núcleos
7ª edição da Revista Núcleo Imobiliário Noite das Massas aquece o início do inverno O Núcleo de Restaurantes da Ajorpeme realizou no dia 10 de junho a Noite das Massas, no Angélicos Restaurante, que é realizado anualmente e contou com a participação de aproximadamente 180 pessoas. De acordo com o Presidente do Núcleo, Angélico de Souza, o evento tem como objetivo promover uma integração entre os restaurantes participantes do núcleo e da cidade. Iniciando a noite, o Sr. DeMarseille falou um pouco sobre como consumir o vinho e qual seu papel junto às refeições. Turismo contemplado com emendas parlamentares O Núcleo Trade Turístico da Ajorpeme, convidado pela Fundação Turística juntamente com representantes do trade turístico da cidade, esteve reunido na Assembleia Legislativa do Estado, no início de julho, em busca de captação de recursos para a área de turismo da cidade e região. A visita resultou na captação de R$ 162 mil em recursos para investimento em três diferentes projetos. De acordo com a Presidente do COMTUR - Joinville e Vice-Presidente de Núcleos e Negócios da Ajorpeme, Rosi Dedekind, este resultado mostra a importância do trabalho conjunto e coeso, entre público e privado, tendo como objetivo o desenvolvimento e crescimento do setor turístico de Joinville e região.
Café da manhã comemorativo O Núcleo de Gestão e Pessoas comemorou seu aniversário de 6 anos com café da manhã entre os nucleados no dia 09 de julho. Segundo o Presidente do Núcleo, Júlio César Bosco “essa data é muito importante, pois estamos em constante evolução e crescimento”. O núcleo é formado por um grupo multisetorial de 12 empresários, consultores e executivos da área de Gestão e Pessoas.
No primeiro semestre deste ano, o Núcleo Imobiliário lançou mais uma edição da sua revista. Esta destacou o crescimento do setor imobiliário na região de Araquari e teve como inovação uma entrevista com seu prefeito, Sr. João Pedro Woitexem. Segundo a Presidente do Núcleo, Sonia Stegemann, a revista é toda voltada a construção civil que está em plena ascensão na cidade e região. “Através da revista o núcleo quer contribuir para a divulgação e desenvolvimento da qualidade de vida”, destaca Sonia.
Núcleo Trade Turístico comemorou 4 anos No mês de julho, o Núcleo Trade Turístico da Ajorpeme comemorou 4 anos e promoveu uma reunião comemorativa ao aniversário do núcleo. Esta contou com a presença do Presidente da Fundação Turística de Joinville, Sergio R. Ferreira; do Presidente da ABAV Santa Catarina, Mario Lobo Filho e da Presidente do Convention Bureau, Ana Luiza Wetzel. Segundo a Presidente do Núcleo Trade Turístico, Maria Conceição Junkes, o núcleo é muito ativo e busca sempre proporcionar aos nucleados capacitação e aprimoramento nos seus negócios.
Palestra aborda Mudança nas Normas de Alarmes de Incêndio Aconteceu no dia 25 de julho, a palestra do Núcleo de Segurança sobre as mudanças na Norma de Alarmes de Incêndio. O núcleo trouxe o Diretor Técnico do SIESE - SC (Sindicato das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança de Santa Catarina), Odirley Felício da Rocha, para explicar todos os detalhes da mudança NBR 17240. Segundo Odirley com o passar dos anos, a população vem crescendo a números gigantescos e, com isto, o número de incêndios também vem aumentando proporcionalmente. “Consequentemente os prejuízos também estão em números alarmantes e as seguradoras, a partir de janeiro de 2011, tomaram medidas preventivas para não entrarem neste caminho de indenizações milionárias”, explicou.
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Entrevista
Confira a entrevista com o Secretário Estadual de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Paulo Bornhausen. Bacharel em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), foi três vezes eleito deputado federal e uma vez deputado estadual. ***********************
Revista Ajorpeme - A economia catarinense é formada 99% por empreendedores da micro empresa. Em relação a este segmento, quais ações estão sendo promovidas pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável para o fortalecimento desta classe empresarial?
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PAULO
BORNHAUSEN
Paulo Bornhausen - Quando o governador Raimundo Colombo me convidou para assumir a Secretaria do Desenvolvimento Econômico Sustentável - SDS, entre suas recomendação a principal é dar atenção para a base da economia catarinense. Vimos, lá em 2010, durante a campanha eleitoral, que a economia do nosso estado está firme, mas que precisava de inovação. Os grandes setores produtivos já mostravam sinais de fadiga, mais por motivos externos, mas também por questões estruturais do próprio Estado. Fui ouvir, então, cada um dos protagonistas da economia estadual. Fui atrás de quem já vinha se dedicando a entender o fenômeno. A primeira providência foi criar, dentro da SDS, a Diretoria de Apoio à Micro e Pequena Empresa e aos Microempreendedores Individuais. Aqui, a parceria com a Ajorpeme e com outras AMPEs, foi fundamental. A partir daí, planejei as ações da SDS, em um documento intitulado SC@2022 – datei o planejamento dentro da perspectiva de que uma grande mudança não acontece em menos de uma década. E as principais ações desse planejamento focaram justamente as micro e pequenas empresas. Para isso, contei com a parceria do melhor Sebrae do país, que é o de Santa Catarina. O Sebrae-SC, sob o comando de Guilherme Zigelli, conhece como ninguém a realidade das MPEs, e faz, sempre fez, um trabalho extraordinário no setor. E começamos pela base da base, com o Juro Zero para os microempreendedores individuais – que são os futuros empreendedores da micro e da pequena empresa, e que, com o apoio necessário, vem a se tornar o empreendedor da média e grande empresa. Ao mesmo tempo, investimos, primeiramente, em 2.400 MPEs catarinenses, com ações de consultoria sem nenhum custo, que vão do pé da fábrica às rodas de negócios. Foram essas ações que fizeram nascer a Nova Economia catarinense.
Paulo Bornhausen RA –- Foi uma conquista da sua gestão a vinda da BMW para o Estado. Que benefício traz uma empresa desse porte e como as MPEs podem se beneficiar com a vinda desta empresa? PB - Com a BMW de Santa Catarina abre-se uma importante porta que vai levar nossas empresas a um novo patamar de crescimento. Especialmente no entorno da fábrica, todo o estado a cadeia produtiva será fortalecida. É só entender como funciona para saber como as nossas micro e pequenas empresas serão beneficiadas. E não só como fornecedoras. Elas vão se beneficiar pelo estabelecimento de um inovador e super qualificado padrão de produção. A BMW, como aconteceu na Carolina do Sul, nos Estados Unidos, força a região onde está instalada a buscar o seu padrão de excelência. E a empresa tem como princípio ser aberta para a comunidade. Ela ensina e, ao mesmo tempo, apreende com as culturas de outros países e regiões onde se instala. Basta entrar no site da empresa para ver como está sendo feita a seleção de empregos e de fornecedores, para entender o enorme benefício que ela representará para todo o estado. É importante entender que não se trata apenas da instalação de uma importante marca mundial do setor automotivo no nosso estado. Essa empresa vai precisar de fornecedores em todos os níveis de sua produção; e esses fornecedores somos nós, as micro, pequenas, médias e grandes empresas catarinenses é preciso ter responsabilidade.
RA - O Programa Juro Zero para MEIs tem apresentado grandes resultados. Qual é o seu balanço deste Programa? PB - As operações do programa de Juro Zero fecharam o primeiro semestre deste ano com expressivos aumentos em relação à igual período de 2012. Em termos de valores, entre janeiro e junho deste ano, os empréstimos chegaram à casa de R$ 15.903.932,00, contra R$ 8.376.494,00, ou seja, uma elevação de 89,86%. Em número de operações, a alta ficou em 85,12%, com 3.034 empréstimos liberados no primeiro semestre do ano passado, contra 5.617 em igual período deste ano. Repetindo o que vem acontecendo desde abril, em junho o Juro Zero realizou 1.017 operações, com mais de R$ 2,9 milhões de recursos liberados. O total do programa, de novembro de 2011, quando foi lançado pelo governador Raimundo Colombo, até 30 de junho, é de aproximadamente R$ 42 milhões liberados, em cerca de 15 mil operações. Esses números crescentes mostram que o Juro Zero se firmou como um programa de Estado. O microempreendedor individual de Santa Catarina demonstra que confia no programa e, por conseguinte, confia no governo. Ele sabe que pode contar com o benefício e tem sabido aproveitar a consultoria dada pelo Sebrae para aplicar bem os recursos que acessa.
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RA - Como está o andamento do Programa Nova Economia@SC, que tem na microeconomia um de seus focos?
RA - Qual o desafio do senhor para 2013 à frente da secretaria?
PB - Mês a mês, o Juro Zero amplia o número de suas operações. A contrapartida colocada para as empresas do programa Fortalecimento de Pólos Industriais já foram atingidas no primeiro ano. Aumento de produtividade, diminuição de custo. As rodas de negócio do programa incluem cada vez mais as empresas beneficiadas, com números de venda jamais alcançados. O que eu posso dizer é que a nova economia catarinense é hoje uma realidade inquestionável e sem volta. A inovação agrega à força empreendedora do catarinense uma potencialidade com respostas imediatas.
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PB - Quero fechar 2013 com a aprovação, pela Alesc, da Lei que institucionaliza a Política Estadual das Microempresas, Empresas de Pequeno Porte e do Empreendedor Individual. O projeto que será levado à Alesc já está tramitando dentro do governo do Estado. Para isso, trabalhamos em conjunto com a sociedade civil organizada (federações e associações) e órgãos de governo (secretarias de estado, fundações e autarquias) na formulação das diretrizes que orientam os rumos que Santa Catarina quer seguir para dar o tratamento favorecido e diferenciado às MPEs. Neste trabalho, não me canso de ressaltar, a parceria com a Ajorpeme, as AMPEs, enfim, com as entidades que representam as micro e pequenas empresas de Santa Catarina foi fundamental.
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14 Recursos Humanos
Sua empresa não tem um departamento específico para selecionar seus colaboradores, como o Recursos Humanos, mas você precisa contratar? Não fique preocupado, você não é o único nesta situação. A preocupação de colocar a pessoa certa na posição certa tem sido o dilema com recrutamento e seleção de qualquer empresa, independente do tamanho. Em micro, pequenas e médias empresas, que geralmente não tem um departamento específico para Recursos Humanos, o recrutamento e a seleção dos futuros colaboradores a serem contratados acabam sendo realizados pelo proprietário da empresa, que nem sempre está apto a contratar um funcionário com o perfil certo para determinada área. Pensando em colaborar com este processo, a consultora em Recursos Humanos da empresa Seguridade, Letícia Lemos, dá dicas de como agir na hora da contratação e saber selecionar o perfil certo para a vaga oferecida.
Como acertar na escolha de um bom profissional para sua empresa?
DICAS: 1
O que você produra? - Antes de começar a procurar ou a divulgar sua vaga, escreva, faça um perfil de todas as competências técnicas e comportamentais necessárias para os cargos em questão, escolaridade, defina salário, benefícios e tenha claro as possibilidades de crescimento da empresa.
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Currículo - É muito comum dúvidas sobre quais critérios observar no currículo para considerar ou não um candidato a ser envolvido numa próxima etapa de entrevista. Bem, uma vez que você sabe o que quer, fica tudo mais fácil. Se atenha a: • Inicialmente verifique se a pessoa está dentro dos critérios básicos estabelecidos quanto: faixa etária, escolaridade, se tem carteira de motorista, por exemplo. • Experiências anteriores - Os locais onde ela já trabalhou lhe diz muito. Eles são interessantes para seu negócio? • Remunerações anteriores - Se o cargo em questão oferece uma remuneração acima dos anteriores tudo bem, entretanto se a pessoa recebia uma remuneração superior a que está sendo oferecida, cuidado, este é um ponto que merece ser bem trabalhado. Escolheu os Currículos? Agora vamos para entrevista.
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Ouça - Como já diz a velha frase: Temos dois ouvidos e uma boca. É muito comum acontecer do empresário estar tão motivado a apresentar ao candidato sobre o desafio da sua empresa que esquece que ali o entrevistado é o candidato. Faça perguntas abertas e fechadas direcionadas para colher informações sobre as habilidades técnicas e comportamentais.
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Motivação - Mais importante sobre “o que falamos” é “como falamos”. Repare a energia e a motivação das respostas dada pelo entrevistado, afinal de contas você quer pessoas vibrantes para sua equipe.
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Observação - Esse processo começa muito antes da sala de entrevista. Observe se o candidato chegou pontualmente, sua expressão corporal, como tratou as pessoas que o atenderam, como ele veio preparado para a entrevista, sua postura e imagem.
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Indicações - Nada contra elas, mas cuidado! Não contrate alguém simplesmente porque é amigo do seu melhor funcionário. Envolva os candidatos indicados no processo seletivo normal a dos outros candidatos vindos de outras fontes. Da mesa forma, observe, cheque, pergunte, questione e por último constate que realmente é a melhor opção.
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Familiares - Sabemos que um grande percentual das pequenas empresas possuem equipe constituída por familiares. Da mesma forma que no caso do “amigo”, seu “primo” ou “irmão” devem fazer parte da sua empresa porque tem algo a agregar.
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Nada de pressa - Reserve pelo menos 30 minutos e neste tempo dê completa atenção ao entrevistado. Nada de atender telefone, celular, ficar olhando para o notebook, saindo a todo o momento da sala. Lembre-se que o processo de recrutamento é uma via de mão dupla. O candidato também tem que achar sua empresa interessante. Básico demais? Isto infelizmente acontece com muita frequência.
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Flexibilidade - Nem tanto ao céu, nem tanto ao mar – Candidato 100 % pronto e preparado, que possui TODAS as características de que o cargo exige é praticamente improvável de encontrar. Tenha um perfil bem definido, porém caso seja necessário flexibilizar alguns pontos, faça-o.
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Teste Psicológico - Caso esteja contratanto um cargo de responsabilidade como supervisor, coordenador, gerente, cargos técnicos, adicione ao seu processo algumas ferramentas de Testes Psicológicos. Estes podem ser contratados diretamente por consultorias especializadas e podem ser aplicados apenas aos candidatos finalistas. Estas ferramentas servem como um grande apoio ao processo de decisão e irão instrumentalizá-lo de forma bem embasada.
BOA CONTRATAÇÃO!
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Ficou com dúvida? Realmente esta é uma pergunta que deixa qualquer um com uma pulga atrás da orelha. Mas sabe por que? Porque nem sempre temos bem claro a diferença ou relação que existe entre a forma e o conteúdo. Mas o que será do conteúdo sem uma boa forma? Do que adianta ter conhecimento vasto sobre um assunto e não saber disseminá-lo ou aplicá-lo?
Forma X Conteúdo ou Forma E Conteúdo?
I
Por que meus excelentes produtos/serviços não são reconhecidos como tal? Partindo do princípio que o conteúdo é bom, consistente e de qualidade, seja ele qual for, é a forma que vai determinar seu sucesso. Principalmente quando falamos em divulgar o que produzimos ou vendemos, de forma clara e atrativa para o nosso público alvo.
sso nos leva à próxima reflexão que é: quanto nos preocupamos com a forma? A forma sem conteúdo também não se sustenta. Mas um bom conteúdo com uma boa forma só poderá ter sucesso. Segundo o Facilitador em Organização e Expansão Empresarial, Décio Marcellino, de uma forma bem simplista, pode-se dizer que o conteúdo é “o que” e a forma é o “como”. Vamos olhar com mais profundidade o entrelaçamento destas duas palavras, que não são, de maneira nenhuma, autoexplicativas e nem se reduzem a estas definições. Uma organização é um “sistema complexo”. Qual a diferença disso para um “sistema complicado”? Um motor de carro é um “sistema complicado”. Ele é previsível no seu funcionamento. Ele tem um baixo índice de erro, incerteza e ilusão. Quando você liga seu carro, se o motor estiver em boas condições, você sabe o que acontecerá e como ele se comportará. Você aciona os controles e ele responde de maneira previsível. Seria um sonho se uma organização funcionasse assim, não é? A única coisa ruim com o seu carro é que ele não se atualiza com o passar do tempo, ele não inova e, portanto, irá ser sucateado em alguns anos. Agora vamos pensar numa organização onde existam se-
D
res vivos, mais especificamente seres humanos, esta é a principal condição para que um sistema não seja complicado, mas sim complexo. Num sistema complexo, como uma empresa ou uma família, diferentemente do que acontece com o carro, temos um alto índice de erros, incerteza e ilusão. Por outro lado, temos a possibilidade de adaptação ao meio que está em constante mutação, coisa que não acontece com o nosso motor. Segundo Décio, insistimos que a forma ideal de tratarmos as coisas e as pessoas em nossas organizações é fazendo analogias com máquinas e engrenagens. No carro, quando uma engrenagem não funciona conforme está determinado, é consertada ou trocada, e o motor volta a funcionar conforme o previsto. Já nas organizações acontecem coisas imprevisíveis, que fogem ao nosso controle. No caso das empresas, nossa insistência em tratar as coisas como se estivéssemos lidando com um motor faz com que apenas 20% sobrevivam mais que 5 anos. Pense em sua empresa! Com certeza, você trabalha com ótimos produtos/serviços. Eles são reconhecidos como tal? Qual é a imagem que você projeta de sua empresa?
e acordo com o designer gráfico, Renã informações se o receptor não for atraído pela maneira com Santos, quando ele vê alguma divulgação que esse produto é apresentado. Uma campanha de divulempresarial, seja na própria empresa ou em gação de produto/serviço bem feita é aquela que combina ambientes públicos, primeiro procura ler os um conteúdo simples, direto e objetivo, aliado a um suporte assuntos mais relevantes naquele momento visual atrativo, agradável e que auxilie na transmissão da ou então buscar pelo título mais atrativo. Sua atenção sem- mensagem, ou seja, a forma”, diz. pre é atraída pelos melhores apresentados(ou seja, a forComo designer responsável pela diagramação da Revista ma), e isso é inconsciente. Ajorpeme, Renã destaca que pode comAqueles materiais que contém provar que a forma só causa boa impres“Mesmo sem querer, eu faço são quando o conteúdo é absorvido por maior preocupação estética, imagens atrativas e textos alinhados, automati- uma relação direta entre a for- ela. “Ao diagramar para a revista, minha camente despertam a sua curiosidade. ma como a empresa apresenta primeira etapa é entender o conteúdo a “Mesmo sem querer, eu faço uma rela- sua imagem e a maneira como ser transmitido, então adapto esse conção direta entre a forma como a empre- me atenderá e entregará um teúdo, agregando informações visuais sa apresenta sua imagem e a maneira produto de qualidade. Essa é a que atraiam e facilitem o entendimencomo me atenderá e entregará um pro- relação de forma e conteúdo” to do texto. O conteúdo que recebo a duto de qualidade. Essa é a relação de cada edição da revista é fruto de muito Renã Santos forma e conteúdo”, destaca Renã. trabalho, contendo assuntos de grande “Tanto forma quanto conteúdo faimportância aos empresários da região. zem parte do meu trabalho. Não tenho como separá-los, sou Quando inicio o processo criativo, minha maior vontade é designer e meu principal desafio nessa profissão é transmi- fazer com que todo esse conteúdo seja lido, entendido e tir a mensagem do meu cliente da forma mais agradável e apreciado pelo leitor e, para isso, preciso fazer com que simples a quem ele quer alcançar e, para isso, preciso dar ele pareça realmente interessante à primeira vista. É uma forma a todo conteúdo que recebo. Os dois devem estar em responsabilidade muito grande trabalhar a forma de tanto constante sintonia, pois de nada vale um vasto material de conteúdo bom”, fala.
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O
Como usar o conteúdo a favor da sua marca
conteúdo é o recheio que torna tudo mais que vai construindo e dando sentido à empresa”, exempliinteressante. Afinal, se o conteúdo é vazio, fica Leco, como é conhecido Jucemar no meio empresarial. perde-se o interesse e parte-se logo pra ouEle ainda reforça que tudo o que a empresa fala ou transtro. O conteúdo atrai com suas palavras, e mite, nos vários meios de comunicação, ajuda a construir para chamar a atenção ele precisa ser ousado, ser criaa imagem através de mensagens e elementos visuais. “A tivo ao mesmo tempo em que é objetivo. Uma imagem fachada também faz parte da transmissão da imagem. pode dizer mais do que mil palavras, mas um bom Quando eu tenho uma fachada bonita, coerente e atrativa, conteúdo valoriza e agrega informação a essa imagem. eu construo uma imagem que é favorável. Quando não cuiEntão por que não juntar forma e conteúdo e produzir do da fachada, deixo-a desleixada, sem cuidado, também comunicação de qualidade? passamos uma imagem. Primeiro de descuido, depois de A Era da Informação criou novas problemas financeiros”, diz. formas de consumir conhecimento O atendimento é outro fator impor“Podemos dizer que cons- tante, que passa desde a recepção até a e transformou o modo de como os clientes tomam conhecimento de truir a imagem é saber qual equipe de vendas. Todos os envolvidos marcas, produtos e serviços. Vive- o motivo de nossa existência. no atendimento do cliente estão o temmos em tempos onde o cliente está Com isso, criamos toda a estra- po todo construindo esta imagem. “Pobem informado. Por isso a empresa tégia para passar ao mercado a demos dizer que construir a imagem é precisa pensar, antes de divulgar, saber qual o motivo de nossa existência. imagem desejada.” em criar valor na cabeça do consuCom isso, criamos toda a estratégia para Jucemar da Cruz midor, trabalhando o emocional. É passar ao mercado o que desejamos. Não preciso informar e facilitar o proadianta comunicarmos algo lindo e macesso de tomada de decisão. É aí que entra o conteúdo. ravilhoso que está completamente fora e desalinhado com Segundo o empresário Jucemar da Cruz, sócio-proa proposta mercadológica no dia a dia. Acredito que esta prietário da TWC Editora, a construção de uma imaconstrução é o que o cliente percebe da gente, por isso tegem (forma) parte da estratégia da empresa e seus difemos que cuidar e saber o que queremos que o cliente pense renciais que atuarão no mercado. Com base nisso, vem de nós”, finaliza. a construção da marca, escolhendo um bom elemento De acordo com o designer gráfico Renã, assim como o gráfico e uma tipologia. Mas não é só a marca em si, acerto, o erro é decisivo no momento de combinar forma e a construção da imagem é a aglutinação de vários eleconteúdo na divulgação de uma marca, quando um dos dois mentos, como a comunicação, a fachada, atendimento não funciona o outro perde total função, fazendo com que e o produto apresentado.Tudo isso dentro de uma fortodo o trabalho seja perdido. Focar em apenas um dos dois ma que seja atrativa ao mercado. fatores é um erro grave, pois limita o receptor da mensagem “Se pegarmos cada elemento desse processo, a marapenas a um estímulo, diante de vários outros que ele já ca vai simbolizar um sentimento que será identificado recebe diariamente. pelo consumidor. A parte do serviço ou produto tamPortanto, a forma como apresentamos nossa empresa, bém constrói a imagem, pois quando conseguimos renossos produtos e nós mesmos é tão importante quanto o solver o problema do cliente, geramos um sentimento conteúdo que carregam.
S o l u ç ã o e m i m p re ss o s
Qualidade e tecnologia
Agilidade e precisão
Compromisso com o cliente
Compromisso com o meio ambiente Certificação FSC Utilização de papel proveniente de madeira de reflorestamento
47 3145 3800 www.graficanaciona l.com Joinvill e - Santa Catarina
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Endobranding
Às vezes dá uma sensação de que não estão reparando na sua marca? Acha que sua empresa não está sendo falada? Não é alvo de indicações? Aí então você pensa: preciso criar alguns panfletos, cartazes, banners ou até um logotipo novo com cores e fontes marcantes. É isso que tem feito ultimamente?
S
abemos que uma das coisas mais importantes para as empresas é ter visibilidade e a marca reconhecida. Mas será que os esforços feitos para atingir esse objetivo estão no caminho certo? Lembrando que a marca é construída com muito trabalho a longo prazo. Por isso que as empresas dão tanto valor para a sua marca e esperam receber credibilidade e confiança dos clientes. Para manter uma marca no mercado, os empresários investem em campanhas institucionais e ações que deem mais visibilidade frente aos públicos. E é aí que cabe a pergunta que é preciso ser feita: qual público? Se a resposta foi o público externo, ótimo! Não vamos dizer que está errada. Mas digamos que falta alguém importante nessa história! Sim, o público interno! O grande erro é justamente querer fortalecer uma marca sozinho. Não é possível desconsiderar que todas as empresas possuem uma identidade própria, que as diferencia das demais. Não pelo símbolo apenas, mas por todas as suas ações e qualidades. Mas como repassar tudo isso? Como fazer a sociedade enxergar esse lado bom, esse valor? Você sabe o que exatamente as pessoas falam da sua empresa longe de você? Às vezes a verdade dói, porém é preciso ser realista. As pessoas que mais falam sobre o seu negócio são seus colaboradores. Isso mesmo! Bom? Ruim? Podemos afirmar que isso é excelente! Desde que, claro, falem a coisa certa.
Fortalecer uma marca não é uma tarefa fácil de curto prazo. Mas existe um caminho estratégico que é começar pelo público interno. Já pensou em iniciar esse trabalho dentro da sua empresa? Os colaboradores são o principal canal de comunicação com os clientes e todo o público externo que precisa ser atingido. São eles que falam tudo e passam uma imagem boa ou ruim. E para que falem “bem”, a própria empresa pode e deve trabalhar isso a fundo. Desde a década de 1990, o tema Gestão de Marcas é foco de muitos estudos. Branding ou Brand management (do inglês, em português também Gestão de Marcas) é o ato de administrar a imagem/marca de uma empresa. É o conjunto de práticas e técnicas que visam a construção e o fortalecimento. Assim, é preciso trabalhá-la internamente em todos os seus aspectos: colaboração, entendimento, crescimento, valores, missão, cultura etc. Atualmente ainda poucos autores e poucas bibliografias falam sobre o Endobranding. Mas podemos afirmar que é a forma de a empresa difundir, “contaminar” seus colaboradores com sua visão, missão e seus valores. E se as empresas desconsiderarem essa nova forma de gerir a marca e não investirem seu tempo em envolver as pessoas, fazendo-as presentes em vários momentos, poderá ter pela frente uma promessa aos públicos externos que não será sustentada pelo interno.
E sua Marca, como vai?
Em suas palestras, o Profº Dante Quadros, autor de vários artigos de comportamento organizacional, afirma que a qualidade do serviço interno é que gera a lealdade do cliente externo. E mostra ainda, através de pesquisas que no Brasil aproximadamente 21% dos funcionários são considerados engajados e 61% não engajados. Ou seja, a maioria não está totalmente envolvida e comprometida com a empresa. Quadros diz que no trabalho de Endobranding “a meta é encantar, envolvendo o funcionário a ponto de: que ele assuma um compromisso total com os valores e as metas da organização, esteja disposto a dedicar um grande esforço em nome dessa empresa e pretenda manter-se ligado a ela no futuro, mesmo que receba proposta de trabalho um pouco mais vantajosa financeiramente”. Mas agora você pode estar confuso e se perguntando: como fazer isso na prática, no dia a dia? Preocupada também em fortalecer a sua marca, a Ajorpeme apostou e aceitou o desafio de começar a trabalhar o Endobranding, pois acredita que seus colaboradores podem contribuir e muito na construção da sua imagem. Há três meses iniciaram-se reuniões entre lideranças para começar a entender como o público interno “enxergava” a entidade. E esse primeiro passo foi surpreendente. Concluiu-se que várias visões e diversas
opiniões poderiam passar para fora uma distorção do que realmente a marca da associação quer passar. A vontade de fortalecer a marca da Ajorpeme deixou de ser apenas vontade e tornou-se um projeto. Mesmo ainda muito no início, o projeto já está trazendo ótimos resultados. Os colaboradores mostram mais motivação e principalmente engajamento. De imediato, ações simples como encontros para troca de informações já são frequentes. Assim, todos ficam sabendo dos temas mais importantes e que merecem atenção para serem repassados aos associados. Claro que um trabalho como esse terá reflexos em médio ou longo prazo. Sem contar que será preciso continuidade e novas ações. Mas o principal objetivo é começar pelo caminho certo, pelas pessoas dentro da entidade. Pois são elas que vivem a missão, visão e valores todos os dias. São elas que vão falar bem ou mal, que vão trazer ou não mais clientes. O mais importante para quem quer fortalecer sua marca é manter o time trabalhando em sintonia e “vestindo a camisa”. Afinal, é preciso entender de uma vez por todas que a marca é feita de pessoas! A marca pode ser famosa e ter anos no mercado, mas, sem as pessoas, ela morre!
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22 O crescimento da Gastronomia na cidade
A gastronomia de Joinville teve um grande crescimento nos últimos 10 anos, assim podemos degustar de ótimos pratos e excelentes restaurantes sem sair da cidade
A
gastronomia vive um momento efervescente no Brasil e em Joinville não é diferente. Com uma variedade de restaurantes, que não deixa nada a desejar aos grandes centros, a cidade já oferece boas opções e uma variedade de sabores nos mais diversos pratos. Hoje, temos desde a comida típica germânica até a sofisticada gastronomia molecular. Este cenário, que se transformou completamente, trouxe uma grande mudança, que foi a busca da profissionalização do setor. Com isso, podemos perceber que os restaurantes também mudaram. E não apenas na comida e no visual, mas na sua administração. Segundo o Presidente do Núcleo de Restaurantes da Ajorpeme, Angélico de Souza, nos últimos dez anos, Joinville teve um crescimento fabuloso e os restaurantes da cidade acabaram investindo em aprimo-
ramento e modernização para atender as exigências dos consumidores. Se os clientes não fossem exigentes nada disso teria acontecido. Com seus paladares mais apurados querem sempre buscar novidades e para satisfazê-los, os restaurantes aprimoram seus serviços e pratos. “Queremos melhorar cada dia mais a estrutura do restaurante, tanto interno com investimento em novos fornos, quanto externo, com a busca de qualificação dos funcionários e cozinheiros. Também estamos aplicando o plano de cargos e salários, o que acaba motivando os funcionários e refletindo diretamente no atendimento ao cliente”, ressalta. O empresário Angélico também destaca que a busca pela alimentação mais saudável é outro foco que os restaurantes participantes do núcleo na Ajorpeme trabalham em seus menus.
O crescimento da Gastronomia na cidade
Profissionalização
A
lém deste aprimoramento nos restaurantes, o crescimento gerou um aumento na procura da formação e aperfeiçoamento no ramo da gastronomia. Buscando atender a esta demanda, a Universidade da Região de Joinville - Univille oferece o curso de Gastronomia desde 2007 e acompanha o crescimento desta área na cidade. De acordo com a coordenadora do curso de Gastronomia, professora Mariana Duprat, a formação é importante ao profissional que deseja ingressar no ramo da gastronomia, seja para aquele que deseja trabalhar em um restaurante, seja para quem deseja empreender no setor, pois este passa por um momento de crescimento do setor que a cada dia tornase mais competitivo. “A formação acadêmica traz fundamentação teórica ao trabalho desenvolvido na cozinha e também agrega ensinamentos de técnicas culinárias, métodos de processamento e cultura dos mais diversos países. Mas também temos alunos que já trabalham na área, que possuem prática e experiência do trabalho e que procuram na universidade o seu aperfeiçoamento técnico”, ressalta Mariana. A comida está intimamente ligada à identidade e cultura de cada povo, sendo um bom caminho para conhecê-los. Cada região do país tem sua peculiaridade gastronômica e suas diversas cozinhas regionais
“A formação acadêmica traz fundamentação teórica ao trabalho desenvolvido na cozinha, e também agrega ensinamentos de técnicas culinárias, métodos de processamento e cultura dos mais diversos países” Mariana Duprat
são ricas em ingredientes, bastante variadas e saborosas, quanto a isso não resta dúvida. Pensando em trabalhar e dar destaque à culinária regional, a Univille, a partir do próximo ano, terá na sua grade curricular a disciplina de Cozinha Regional Catarinense. “Mesmo trabalhando com produtos regionais nas diversas disciplinas, queremos intensificar com esta nova grade curricular. Quem sabe não conseguimos estimular o mercado e difundir a importância de termos restaurantes que trabalhem nossa comida regional para sermos referência na gastronomia brasileira”, destaca Mariana. Apesar da maior parte dos profissionais de gastronomia basear sua carreira na parte prática, a profissionalização e o aumento da exigência do cliente tornam essencial a especialização. O crescimento vem acontecendo de forma rápida e o mercado exige uma grande quantidade de mão de obra qualificada. Isso faz com que os alunos do curso de Gastronomia, ao se formarem, já tenham emprego garantido.
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Empresas já vivenciam o apagão de mão de obra
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Empresas já vivenciam o apagão de mão de obra Com nível de desemprego baixo, o Brasil cresce a olhos vistos e começa a sentir o apagão de mão de obra em determinadas áreas.
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as o que é o apagão de mão de obra? Esta expressão é usada por analistas de mercado para se referir a escassez de profissionais razoavelmente qualifi-
cados. Mesmo Joinville tendo criado 338 novas vagas de emprego em junho deste ano, de acordo com dados divulgados em julho pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), em determinadas áreas este crescimento esbarra na falta de profissionais qualificados. A empresa KLD Suportville Serviços e Comércio de Máquinas é um exemplo. Segundo o proprietário da empresa, Gean Marcos Dombroski Corrêa,
apesar da criação de novas vagas de emprego na cidade, os empresários da pequena e média empresa ainda tem dificuldades em conseguir um funcionário para determinadas áreas, por precisar de conhecimento específico. “Estamos com dificuldade em contratar um funcionário para atuar especificamente com redes sociais, e-mail marketing e marketing digital. Normalmente estes profissionais ainda são poucos no mercado e os que têm já estão contratados. É mais fácil você aperfeiçoar um profissional na área em que a sua empresa precisa do que procurar no mercado de trabalho”, destaca Gean.
Diante desse cenário como as empresas estão se comportando?
E
sta nova realidade tem trazido desafios às empresas. Atrair e reter talentos nunca foi tão importante e o know-how das pessoas está sendo cada vez mais formatado e estruturado com o objetivo de reter o conhecimento das mesmas dentro da organização. Mas a falta de profissionais em condições de preencher as vagas não está ligada apenas ao apagão de mão de obra. De acordo com o consultor em recursos humanos e ex-diretor de recursos humanos da Embraco, Carlos Lienstadt, os desafios que o mercado impõe ao profissional vão além do conhecimento, e, por isso, há um descompasso entre o cidadão que se forma e o que o mercado procura. “Uma das soluções para suprir essa necessidade é o investimento em desenvolvimento e profissionalização, por meio de cursos comportamentais e técnicos específicos”, ressalta. Segundo Carlos, além do profissional
qualificado precisamos também valorizar o funcionário que está comprometido com a empresa. A readequação de cargos dentro da organização também pode ser apontado como uma das soluções que as empresas podem trabalhar independente do tamanho. Seja micro ou grande, a palavra custo tem enorme importância. Para as pequenas, o custo do funcionário é tão importante quanto a sua sobrevivência no mercado de trabalho. Para as grandes empresas, o custo é a palavra de ordem, pois é hoje um dos principais fatores que determina a margem de lucro ao investidor. Mas o investimento em capacitação também tem seu aspecto negativo. Depois de qualificado, o funcionário aumenta seu valor no mercado, e por consequencia, o risco de perdê-lo por uma melhor remuneração aumenta. Assim, é necessário o equilibrio entre investir em capacitação e investir na retenção dos bons funcionários.
“Uma das soluções para suprir essa necessidade é o investimento em desenvolvimento e profissionalização, por meio de cursos comportamentais e técnicos específicos” Carlos Lienstadt
26 Expoville
Entrando na Rota dos grandes eventos
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O novo Espaço conta com: 10.634m ² de área 3.500 lugares 08 auditórios 06 salas de reuniões
om uma visão de excelência para o setor de turismo e definindo novos objetivos ambiciosos de crescimento, a Expoville faz com que a cidade abra as portas para o desenvolvimento, atraindo novos investimentos, promovendo a cidade e trazendo turistas o ano inteiro. Segundo Carlos Maia de Oliveira, diretor do Centro de Convenções Expoville, após a inauguração desta primeira etapa, reforma e construção do Pavilhão de Convenções e reformas do Pavilhão de Exposições, será concentrado todos os esforços na área comercial para consolidar um maior número de eventos fixos e anuais no calendário da Expoville. “Para tanto, estamos investindo em marketing, merchandising, viagens a mercados consumidores, contratação de profissionais, participação em feiras e eventos do setor, dentre outras ações”, afirma. Em relação às metas para o futuro, Carlos destaca que até 2015, será construído o novo Pavilhão de Exposições com mais de 7 mil m² de área de exposição e um Hotel em parceira com uma bandeira ou investidor. Conforme o novo cenário que o centro de Convenções Expoville está trazendo para a cidade, o Trade de Turismo de Eventos de Joinville está se movimentando e se aprimorando para atender a demanda de eventos que agora aporta nos hotéis, bares, restaurantes, transporte em geral e nos outros setores de serviços e produtos que compõem o “cluster” de turismo de eventos. Carlos reforça que as associações comerciais e industriais, o Convention Bureau e outras entidades da clas-
se de Joinville estão se movimentando e constantemente reunindo seus associados a fim de promover capacitação e transmitir a nova realidade do mercado de eventos. “Há uma expectativa muito grande de toda a comunidade e a nossa responsabilidade é enorme face aos desafios ora enfrentados e outros que por certo virão à frente”, destaca Carlos. Para Richard Spirandelli, diretor da Messe Brasil, a inauguração do espaço do novo pavilhão de 7 mil m², possibilitará a ampliação das feiras Interplast e Metalurgia, os consolidados como os principais eventos do setor de plástico e fundição fora do estado de São Paulo. “Atualmente estamos enfrentando dificuldade de adaptação dos nossos eventos na estrutura implantada no centro de convenções. Tivemos uma perda de cerca de 15% em área de exposição este ano para a feira Intermach, o que representa cerca de 50 empresas expositoras a menos. Acreditamos que a construção da ampliação do pavilhão, prevista para começar no início do próximo ano, venha a resolver esta questão.” A Presidente do Conselho Municipal do Turismo - COMTUR, Rosi Dedekind destaca que finalmente Joinville está com estrutura necessária para consolidar seu nome na rota dos principais centros de convenções do País. “Para o COMTUR, esta reforma é um grande exemplo de que a parceria público/privada tem capacidade de encontrar soluções, com qualidade, pois este novo espaço está verdadeiramente preparado para realizar convenções, feiras de negócios, congressos, workshops, eventos corporativos, entre outros”, finaliza Rosi.
Tecnologia
Foursquare a rede social para empresas
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heck-in, specials e badges: se sua empresa não está familiarizada com esses termos, está na hora de abrir o olho para as oportunidades que o Foursquare pode oferecer ao seu negócio. A rede social permite às empresas reivindicar a propriedade de um Local e utilizar as ferramentas gratuitas para editar as informações, fidelizar clientes e obter análises de dados (como o número de clientes em um determinado período do dia). Entre as ferramentas do Foursquare, existem as specials (promoções), que permitem oferecer descontos e promoções on-line. Nos diferentes tipos de specials estão a Flash, dada para quem faz o primeiro check-in no estabelecimento, e a Loyalty, que transforma um cliente fiel em mayor (prefeito) do local. A cada novo check-in, o usuário soma pontos, ganhando Badges (uma espécie de recompensa). Dentre os prêmios que se podem oferecer, algumas opções são: um café free e desconto de 5% para o primeiro check-in. Os Specials não necessariamente precisam ser financeiros, alguns locais oferecem vantagens como uma fila especial para pagamento na hora da saída. Uma importante dica é atentar na questão do aviso ao staff (funcionários) sobre as estratégias e promoções criadas. Para acompanhar as atividades no seu Local, o Foursquare envia um e-mail com o status atualizado das atividades, como dicas recentes, crîticas e elogios, além das fotos que foram adicionadas pelos clientes.
Check-up de gestão para PMEs
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ferramenta, disponibilizada na internet, avalia os sistemas de gestão de empresas. Desenvolvida a partir do trabalho de professores da Universidade Stanford (nos Estados Unidos) e da Universidade Tsinghua (na China), objetiva encontrar uma conexão entre a implantação de sistemas de gestão e o desenvolvimento das empresas. A ferramenta consiste em apresentar uma lista de sistemas, onde é preciso identificar aqueles que já são aplicados. Resultados de pesquisas apontam que o crescimento da empresa é proporcional ao número de sistemas utilizados. Nesse contexto, é recomendável fazer o check-up anualmente para que se tenha um número adequado à realidade do empreendimento. Além da tabela de análise, o Check-up de Gestão inclui também dicas de uso, estabelecendo um cronograma de implantação que seja plausível para o negócio, de acordo com a prioridade.
Microsoft Office ganha versão para Android
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pós a versão do pacote de ferramentas da Microsoft para IOS, os softwares chegaram ao Android. Mesmo com algumas limitações, o novo app permite que os usuários de smartphones leiam e editem arquivos em Word, Excel e Power Point pelo sistema operacional do Google, além de salvá-los na nuvem para abrir não apenas nos próprios dispositivos móveis como também em computadores tradicionais por meio do SkyDrive. O serviço segue os moldes da versão para iPhone: é gratuito para baixar, mas com funcionalidades disponíveis somente para assinantes do Office 365, que exige login e senha até mesmo para abrir documentos. O pacote da Microsoft é pago, porém a instalação do app em si é gratuita. O plano mais em conta pode ser contratado por R$ 18,00 por mês ou R$ 179,00 por ano, sujeito a variação cambial.
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28 Associado
Confira nesta edição algumas das ações que a entidade realizou nos últimos dois meses com objetivo de defender o justo tratamento diferenciado e simplificado às MEs e EPPs.
Lei Geral Municipal A Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas que vas veio para estabelecer as normas gerais relati disser a ecido ao tratamento diferenciado e favor há pensado às MEs e EPPs está vigente no país l pape o ser o dend enten , Assim . mais de seis anos de osta prop uma da entan apres foi ade, da entid projeto de lei geral municipal da micro e pequena , empresa, bem como do empreendedor individual cresao ulo estím de cas públi cas contendo políti cimento e fortalecimento destas. Segundo a Prerá sidente, Christiane Schramm Guisso, a Lei pode to proje cioso auda e e se tornar o mais important EIs. e EPPs MEs, às to imen cresc de estímulo e de
Segurança A Ajorpeme juntamente com uma comitiva empresarial de Joinville está cobrando constantemente do Governo do Estado mais segurança para a cidade. No mês de julho foi realizada uma reunião com o Governador Raimundo Colombo e seu colegiado para apresentar as necessidades da cidade. Na ocasião foi confirmada uma nova delegacia no centro de Joinville, mais 150 câmeras de vigilância, maior número de policiais civis e militares e ainda 80 viaturas.
Programa Atender O Programa Atender deu um salto em seu processo. A Junta Comercial de Santa Catarina - Jucesc e a Prefeitura de Joinville estão estruturando um projeto-piloto para reduzir o tempo máximo para abertura de empresas na cidade. A meta é conseguir abrir um negócio em 15 dias até outubro deste ano.
Conselho da Cidade istiane A Presidente da Ajorpeme, Chr Instido te iden Pres o e Schramm Guisso, foes, Nun lart Gou i Ron e, pem tuto Ajor ram empossados no Conselho da Cidade, que tem a missão de discutir aprojetos e atos da Câmara de Vere ado form é Ele ra. eitu Pref dores e da es por 88 conselheiros, entre suplent er Pod do tes e titulares, representan nese repr tos men seg Público e de seis . civil de ieda tando a soc
Manifesto de Descontentamento A Ajorpeme manifestou descontentamento em relação ao veto presidencial ao Projeto de Lei aprovado pelo Congresso Nacional sobre o fim do adicional de 10% sobre a multa do FGTS. Também enviou um pedido aos deputados e senadores solicitando a derrubada do veto.
Criação de Vara Especializada O Conselho das Entidades, formado pela Ajorpeme, ACIJ, Acomac e CDL, vai solicitar ao presidente do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, Desembargador Cláudio Barreto Dutra, a criação de uma Vara Especializada em Direito Empresarial, medida esta que certamente desafogaria as demais Varas Cíveis da Comarca de Joinville, trazendo, ainda, maior celeridade ao andamento dos processos.
A Ajorpeme disponibiliza em sua biblioteca mais de 160 livros nas áreas de vendas, finanças, liderança, gestão, recursos humanos e empreendedorismo. Todo empresário associado e seus colaboradores podem emprestar livros na entidade gratuitamente. Mais informações 2101-4100 ou recepcao@ajorpeme.com.br Como obter o máximo do seu potencial Autor: Robert Heller Sinopse: Textos diretos e exemplos práticos mostram como ser mais eficaz e ter sucesso no trabalho. Fotos, ilustrações, gráficos e diagramas ensinam, passo a passo, a maximizar seu desempenho. Mais de cem lembretes ao longo do livro trazem dicas vitais do que deve e não deve ser feito. Quadros relacionam de forma esquemática as principais habilidades a desenvolver e os modos de fazê-lo.
No Topo – o desafio de dirigir entidades empresariais Autor: Luc Pinheiro Sinopse: Dirigir uma organização sem fins lucrativos proporciona status e reconhecimento público? Certo – desde que a gestão da organização escolhida (sindicato, associação, instituto, fundação, cooperativa, clube ou similares) seja eficiente e conduzida com cuidados políticos. No Topo exibe com clareza os principais passos de quem almeja exercer cargos de direção nas entidades sem fins lucrativos, cada vez mais presentes e importantes na democracia brasileira. Afinal, não basta assumir o cargo, é preciso ter um propósito e trabalhar arduamente para deixar um legado.
Manual do Departamento Pessoal Autor: Rubens Caeiro Sinopse: Existe uma ampla bibliografia sobre os temas relacionados com a legislação trabalhista. A essa somam-se os textos legais. A consequência é que o profissional que atua na área frequentemente se vê obrigado a longas e morosas consultas para resolver problemas simples. Agora, o interessado pode dispor de um livro que realmente esclarece – e que vai direto ao assunto, focalizando aquelas dúvidas que a experiência do autor mostra serem as mais comuns. É um texto fundamental para o profissional do departamento pessoal, para o advogado trabalhista, para o contador e para o empresário. Os 10 pecados mortais do marketing Autor: Philip Kotler Sinopse: Neste livro, Philip Kotler identifica os 10 erros mais comuns (e perigosos) que são cometidos pelas pessoas de marketing e como elas podem evitá-los. Mas esses 10 erros são muito mais do que falhas; eles escondem as deficiências que as empresas poderiam evitar para ter sucesso no mercado. O autor mostra em cada capítulo um erro e como revertê-lo.