Revista Ajorpeme (ed. 58)

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edição 58 | ano 9 | Setembro 2014

AJORPEME - Rua Urussanga nº 292 - Bucarein - CEP 89202-400 - Joinville -SC - Juntos somos mais fortes!

Empreendedorismo, gestão e negócios para as micro e pequenas empresas

E MAIS:

Ajorpeme entrega pleitos para candidatos ao Governo. P.14



Índice

Por que sou Associado? Saúde Ovários policísticos:

.06 .08

Núcleos Ajorpeme

.10

Entrevista

.12

Eldorado

Juíza Sônia Moroso Terres

30

Prestando contas com o associado

Fale com a

Ajorpeme

Ajorpeme entrega pleitos para candidatos ao governo

.14

Comunicação 2101-4111 / comunicacao@ajorpeme.com.br

Divulgação www.ajorpeme.com.br

edição 58 | ano 9 | Setembro 2014

Empreendedorismo, gestão e negócios para as micro e pequenas empresas

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Financeiro

Efetivo insuficiente é um dos problemas da segurança pública

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Ajorpeme entrega pleitos para candidatos ao Governo. P.14

Simples Nacional

.20 .22

Governança corporativa

.25

Corrupção faz parte do dia a dia do brasileiro

.26

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03


04 Editorial

///

COMO NÃO FALAR

SOBRE ESTE MOMENTO DE

INSEGURANÇA QUE VIVEMOS?

Q

uando nós, empresários, temos o receio de sermos assaltados, termos nossas empresas e casas arrombadas a qualquer momento, bem como a preocupação com nossos colaboradores, que podem ser vítimas na empresa ou no seu trajeto para o trabalho ou para sua casa. Trazemos nesta edição entrevistas com os mais diversos setores envolvidos na Segurança Pública, suas dificuldades, suas solicitações e onde nós, como cidadãos civis, devemos e podemos colaborar. Onde começa a corrupção? O que é corrupção? Por que precisamos fazer uma campanha contra a corrupção? Ela está muito mais perto do que imaginamos. Acompanhe nossa matéria. A cada nova eleição, a AJORPEME reúne suas lideranças e formula pleitos, que são entregues aos candidatos. Apresentamos nesta edição os pleitos, como eles foram entregues e como foi a conversa com estes candidatos. Como todos acompanharam, nos últimos meses trabalhamos muito para a aprovação da LEI COMPLEMENTAR 147/2014 - SIMPLES NACIONAL, finalmente acompanhamos a sua sanção pela Presidente da República. Mas ainda temos um longo caminho a percorrer. Se faz urgente o aumento significativo do teto do Simples, bem como a tabela que hoje é em degraus, seja uma rampa, para não penalizar os empresários de MPE e estimular o crescimento dos mesmos.

ROSI DEDEKIND PRESIDENTE

/// Expediente

REVISTA AJORPEME - Informativo da Ajorpeme veiculado bimestralmente - Associação de Joinville e Região da Pequena, Micro e Média Empresa. Rua Urussanga, 292, Bucarein, 89202-400, Joinville/ SC Fone: (47) 2101-4100 - Site: www.ajorpeme.com. br E-mail: ajorpeme@ajorpeme.com.br. Jornalista Responsável: Fabiana Carrara (Mtb-SP 26.602), Textos: Fabiana Carrara e Fabiane Lima Ribeiro, Conselho Editorial: Andreas Boebel, Rosi Dedekind, Fábio Santana Corrêa, Fabiana Bartolomeu, Ana Karina Siqueira Dias, Joceli Moreira e Vinicius Rockenback.

Projeto Gráfico: LUCKcomm (47) 3029-4014 Diagramação: Renã Santos. Fotos: Fotolia e Arquivos Ajorpeme. Impressão: Gráfica Volpato (Joinville/SC). Tiragem: 3.000 exemplares. As matérias da Revista Ajorpeme podem ser reproduzidas à vontade, desde que citada a fonte e o autor. Os textos assinados não são de responsabilidade da Ajorpeme. A AJORPEME É CERTIFICADA COMO ENTIDADE DE UTILIDADE PÚBLICA MUNICIPAL, ESTADUAL E FEDERAL



POR QUE SOU

06 Por que sou associado? Eldorado Propaganda

/// PresenTe, Passado e fUTUro focados na visiBilidade do clienTe Há 54 anos a Eldorado Propaganda trabalha pela exibição da propaganda em mídia externa. Com uma gestão de pai e filha que combina tradição e visão de futuro, a empresa construiu sua própria história em Joinville e ainda contribuiu para a história da Ajorpeme. Luciana Jeller e o pai Oswaldo Jeller, duas gerações focadas na visibilidade do cliente.

Um grupo sempre é mais forte do que alguém que está sozinho. Estar associado garante uma representatividade maior

J

á são 54 anos de existência da Eldorado Propaganda em Joinville. A empresa trabalha com a exibição de propaganda em mais de mil espaços em todo o estado de Santa Catarina. Tendo a maior cobertura da região, as mídias da empresa podem ser vistas ao longo das principais rodovias federais e estaduais. São quatro modalidades de mídia externa na cidade: outdoor, painel rodoviário, painel rotativo e outdoor digital de LED. A Eldorado também está presente em cidades como Florianópolis, Blumenau, Itajaí, Balneário Camboriú, Jaraguá do Sul e São Francisco do Sul. Toda a rede possui

roteiros de exibição para atingir públicos específicos em cada ponto das cidades onde atua. Esse ano a Eldorado foi vencedora na categoria Outdoor Veiculação no prêmio “Melhores Fornecedores e Veículos” do Núcleo de Agências de Propaganda e Marketing da Associação Comercial Industrial de Joinville (Acij). Essa é a segunda vez que a empresa recebe o reconhecimento no mercado publicitário joinvilense, motivo de orgulho para o diretor da empresa Oswaldo Jeller, “a Eldorado se mantém na supremacia. Detém o maior número de painéis disponíveis no mercado catarinense”.


U ASSOCIADO? Presente, passado e futuro focados na visibilidade do cliente

Segundo o diretor, quando surgiu a empresa fez um pouco de tudo, dentro do que a cidade deu a oportunidade de experimentar, “começamos com decoração de vitrines. Naquela época, quando ainda não havia televisão, as pessoas saiam de suas casas à noite, principalmente nos fins de semana, e vinham ao Centro para apreciar as vitrines”. As lojas se esmeravam na decoração e era aí que entrava o trabalho da empresa - elaborar textos e ilustrações e criar temáticas para as vitrines. Esse foi o primeiro grande papel que a Eldorado exerceu no comércio da cidade. “Várias vezes ganhamos prêmios por produzirmos as melhores vitrines nos concursos organizados pela prefeitura pelo Dia da Pátria” comenta ele. Foi na década de 60 que a Eldorado partiu para a mídia exterior: “Começamos com anúncios em ônibus. Nós desenvolvíamos esse tipo de mídia para os veículos de Joinville e Blumenau. Então logo em seguida partimos para outdoor, que é o nosso principal produto até hoje”. Os primeiros outdoors eram feitos a mão, muitos diretamente na mídia que seria aplicada, folha por folha. “Já no início da década de 90, com a informatização na publicidade, passamos a imprimir o outdoor em serigrafia, ainda hoje utilizada, mas que também já está sendo substituída pela impressão digital” lembra Oswaldo. Em relação à associação com a Ajorpeme, o diretor lembra de seu papel na história da entidade. Oswaldo foi um dos sócios fundadores da Ajorpeme e responsável pelo desenvolvimento do logo há 30 anos. “Naquela época a Ajorpeme não tinha muitos recursos e aí fui chamado para fazer o logotipo. Mas então, rapidamente ela cresceu e por ter várias pessoas competentes lá dentro, meu envolvimento não foi constante. Fiquei focado na Eldorado assim que a associação começou a deslanchar”. Oswaldo acredita que assim como toda a empresa, a Eldorado não viveria plenamente se não contasse com o associativismo, “temos diversas associações com entidades do Brasil. Somos associados da Acij e da Ajorpeme em Joinville. Inclusive porque o meio, a política e os negócios requerem esse tipo de relação. Por isso, a Ajorpeme é sempre uma grande fonte de informações”. Durante toda a trajetória da Eldorado a parceria com a Ajorpeme não foi deixada de lado, “nossa relação sempre foi muito boa. Pudemos obter todos os benefícios como associados durante todo esse tempo” conta Oswaldo.

Já o futuro da empresa é vislumbrado pela filha de Oswaldo, Luciana Jeller, a futura sucessora na gestão, “o futuro é a mídia digital, com os painéis de LED. Tudo que faremos vai ser encaminhar para essa mídia”. Segundo Luciana, 50% das mídias externas nos Estados Unidos já são os painéis digitais. “É o que há de mais moderno, totalmente diferente do que estávamos acostumados. Antes era necessário desenvolver a arte, imprimir e aplicar. Hoje com o LED, recebemos o VT do cliente por meio eletrônico e em questão de minutos já está no ar”. Na visão de Luciana a correria da vida moderna contribui para a busca das empresas pela mídia externa: “As pessoas passam cada vez menos tempo em casa. E ao contrário das outras mídias tradicionais, que vem perdendo espaço em detrimento da tecnologia, a mídia externa continua tendo seu lugar, porque as pessoas continuam nas ruas, principalmente o público jovem”. Luciana associa o fato com o aumento dos segmentos que passaram a buscar a mídia externa, entre eles as casas de eventos, as instituições de ensino e as da área da construção civil “inclusive existem empresas do ramo que só investem nesse tipo de publicidade”. A Eldorado é associada a Central de Outdoors, uma instituição nacional que regula a mídia externa no Brasil. Com essa associação a empresa pode exibir as mídias dos clientes em qualquer lugar do Brasil, por meio de contatos com parceiros. Mas o trabalho nesse aspecto não está totalmente pronto, “ainda precisamos regulamentar o meio. A Eldorado está pleiteando isso junto a Prefeitura de Joinville” afirma ela. Mas Luciana também acredita no poder do associativismo: “Um grupo sempre é mais forte do que alguém que está sozinho. Estar associado garante uma representatividade maior. A associação com a Ajorpeme com certeza ajuda a força da nossa empresa. Traz mais confiança”. Algo que na visão de Oswaldo inclusive contribui para o estabelecimento de novas oportunidades de negócio dentro da associação, afinal “os micro e pequenos empresários também são anunciantes, também precisam da publicidade”, o que segundo ele contribui na escolha pelos serviços da empresa, já que “com a mídia externa sempre há alguém vendo a sua marca” finaliza.

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08 Saúde

Ovários policísticos:

~ tem causa definida e Síndrome não nem cura, mas pode ser controlada com o uso de medicamentos Caracterizada pela ausência de ovulação, a síndrome dos ovários policísticos apresenta dois sintomas bastante comuns: infertilidade e ausência de menstruação. Estima-se que de 5% a 10% das mulheres em idade reprodutiva apresentem o distúrbio, mas ainda não foi estabelecida uma causa para o problema. Acredita-se que algumas mulheres tenham uma tendência genética a desenvolver a alteração, traduzida pela produção excessiva de hormônios masculinos. A formação de cistos durante o processo de ovulação faz parte do funcionamento dos ovários, mas eles desaparecem a cada ciclo menstrual. Em portadoras da síndrome, esses cistos permanecem e modificam a estrutura ovariana. Há mulheres que simplesmente não ovulam e outras que ovulam esporadicamente. Além da falta de ovulação, as mulheres com ovários policísticos apresentam acne, tendência à obesidade, excesso de pêlos e maior oleosidade da pele. A longo prazo, também há riscos de desenvolver diabetes, hipertensão e câncer de endométrio.

O tratamento é clínico. Se a mulher não deseja engravidar, orienta-se o uso anticoncepcional oral, que melhora os sintomas de pele, aumento de peso, acne e irregularidade menstrual. Já quando a mulher quer engravidar pode-se estimular a ovulação. Junto com esse tratamento, também é preciso diminuir os riscos de diabetes. Com este fim é usada, como coadjuvante no tratamento, uma droga chamada metformina, que tem apresentado bons resultados, não só na redução dos níveis de insulina como no auxílio ao tratamento dos demais sintomas da síndrome. Além disso, é importante que a mulher controle o peso, pois a tendência à obesidade aumenta com o tempo. É uma situação clínica que não tem cura, mas é possível controlá-la. Em alguns casos, mulheres que não ovulam na adolescência, tomam anticoncepcional por alguns anos e o ovário passa a funcionar normalmente. Em outras mulheres, o problema continua para o resto da vida, necessitando de acompanhamento medico constante. CLÍNICA MULHER (47) 3433.7885 Rua Timbó, 325 - América


Artigo

Núcleo Contábil

Regulamentação do novo Supersimples é publicada, mas só valerá em 2015

A

primeira parte da regulamentação do novo Supersimples (Lei Complementar 147/2014) foi publicada, no dia 08/09, no Diário Oficial da União. A partir de 1º de janeiro de 2015, mais de 140 setores econômicos poderão se beneficiar de uma nova forma de tributação, baseada no faturamento. A adesão será possível para empresas com faturamento anual de até R$ 3,6 milhões. O restante da regulamentação deverá ser publicada no DOU até dezembro. Todo o setor de serviços, bem como a indústria e o comércio atacadista de refrigerantes, será acolhido pelo Supersimples. Até então, a opção por esta forma de tributação só havia sido dada ao comércio varejista. Com a mudança, atividades como fisioterapia, corretagem de seguros, odontologia, psicologia, auditoria, jornalismo e publicidade também poderão desfrutar do sistema, que reduz a taxação e simplifica o processo de recolhimento de tributos.

As alíquotas a serem aplicadas vão variar de 16,93% a 22,45%. A expectativa é de que o Supersimples alcance mais de 450 mil empreendimentos e gere uma economia de tributos de até 40%, segundo dados do Sebrae. A LC 147/2014 também admite um teto maior de faturamento para incentivar a exportação entre as empresas de pequeno porte. Assim, serão incluídos empreendimentos com renda bruta anual de R$ 7,2 milhões, desde que R$ 3,6 milhões tenham sido obtidos no mercado interno e R$ 3,6 milhões em exportações de mercadorias e serviços. A iniciativa altera a Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas a LC 123/2006 e, além de ampliar o rol de atividades beneficiadas pela simplificação tributária, reduz a burocracia na criação e no fechamento de empreendimentos e elimina distorções tarifárias nestes segmentos econômicos. Nas próximas edições, o Núcleo Contábil trará mais informações sobre este assunto.

Confira nas páginas 22 e 23 a matéria especial que a Revista Ajorpeme produziu com mais informações sobre o Supersimples.

Núcleo de Advogados

Isenção de IPI na revenda de produtos importados

N

os produtos idênticos aos que produz comprados pela indústria para revenda não há incidência de IPI se inexistir ato de industrialização. Isso foi o que decidiu a Coordenação-Geral de Tributação da Receita Federal, cujo Parecer Normativo nº 24 foi publicado no Diário Oficial da União em 29/11/2013. Os produtos adquiridos devem ser mantidos em local separado dentro da empresa para possibilitar um controle pela Receita, sob pena de ser exigido o imposto sobre a totalidade das mercadorias. Isto porque no Parecer, a Receita afirma que “haverá incidência do IPI nas hipóteses em que o estabelecimento adquirente dos produtos for considerado equiparado a industrial pela legislação de regência do imposto. Neste caso, o revendedor será contribuinte do IPI e, por conseguinte, a saída de produto do seu estabelecimento configurará fato gerador do imposto”. Tal decisão inclusive foi consolidada pelo STJ em junho de 2014, liberando os importadores de pagarem o IPI na comercialização de mercadorias importadas. Com um placar de cinco votos a três, os ministros consideraram que a cobrança configuraria bitributação.

E ainda, o art.46, I, CTN, diz que o fato gerador do IPI na importação de produtos industrializados é o respectivo desembaraço aduaneiro, sendo que a hipótese de incidência atrelada à saída dos estabelecimentos diz respeito apenas a produtos industrializados nacionais, que não sofreram IPI anterior, pois não é possível cumular incidências tributárias, como requer o Fisco, no caso de importação pelo próprio comerciante.. O verdadeiro e único fato gerador do IPI é a industrialização do produto, de modo que, caso esta ação não ocorra, sua cobrança é ilegítima. Ressalva-se, contudo, que diferente é a situação da empresa importadora que pratica atos de industrialização (art. 4º do Dec. 7.212/10), eis que a incidência do IPI estaria plenamente justificada, a teor do art.46, II, CTN. Sendo assim, nos casos em que os produtos importados já chegam ao país com o processo de industrialização finalizado, sendo apenas revendidos no mercado nacional, sem quaisquer modificações, deve a empresa buscar a tutela jurisdicional para declarar a inexigibilidade da cobrança bem como a restituição dos valores recolhidos indevidamente nos últimos cinco anos, tendo em vista a ocorrência de bitributação.

Os textos assinados não refletem, necessariamente, a opinião da Ajorpeme.

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10 Núcleos

Nesta edição queremos mostrar para você, leitor, as macro ações realizadas pelos núcleos nos meses de julho e agosto.

DOAÇÃO

SOLIDARIEDADE

ANIVERSÁRIOS Setembro é mês de comemoração para dois dos Núcleos da Ajorpeme. No dia 13, o Núcleo Contábil completa 12 anos e no dia 23 é a vez do Núcleo Jovem, que chega ao seu primeiro aniversário. Parabéns!

GOVERNANÇA CORPORATIVA

No último dia 07 de agosto o Núcleo de Trade Turístico realizou a entrega de donativos arrecadados para o Lar Mãe Abigail. A arrecadação foi realizada em campanha que constou nas comemorações de aniversário de cinco anos do Núcleo.

CAPACITAÇÃO

Os núcleos de Advogados, Imobiliário e Trade Turístico realizaram uma campanha para ajudar as cidades atingidas pelas enchentes em Santa Catarina. A coleta ocorreu até o dia 15 de julho e foi direcionada à Central Solidária, que levou as doações até Rio Negrinho. De lá, alimentos não perecíveis, roupas, calçados, roupas de cama e produtos de higiene e limpeza foram distribuídos aos necessitados.

CONFRATERNIZAÇÃO

O Núcleo de Gestão e Pessoas promoveu, no último dia 05 de agosto, no auditório da Ajorpeme, palestra sobre Governança Corporativa. O palestrante foi o engenheiro Raul Cavallari, sócio da Meta Gestão Empresarial, com experiência consolidada na definição da arquitetura e na implantação do Sistema de Governança Corporativa e Gestão Empresarial, com envolvimento de equipes internas e geração de valor para a empresa.

O Núcleo de Cabeleireiros e Similares da Ajorpeme encerrou, em agosto, seu ciclo de capacitação. Durante dois meses, ocorreram palestras que abordaram diversos assuntos como: atendimento, mídias sociais e área financeira.

O Núcleo Contábil promoveu, no último dia 09 de agosto, uma gostosa feijoada. O objetivo do evento foi possibilitar momentos de confraternização e descontração aos integrantes do Núcleo.


Núcleos

VISITA AO PERINI FUNDAÇÃO PE. LUIZ FACCHINI

O Núcleo Imobiliário da Ajorpeme realizou campanha de arrecadação de donativos destinados a famílias carentes. Parte das doações foi direcionada aos desabrigados das enchentes em Rio Negrinho e o restante foi enviado para a Fundação Pe. Luiz Facchini. Foram arrecadadas mais de 2.400 peças entre agasalhos, sapatos, roupas de cama e utensílios domésticos em geral. A Fundação Pe. Luiz Facchini realiza atendimento a famílias carentes. No local, cerca de 90 crianças se beneficiam dos projetos sociais que incluem aulas de música, esportes e almoço.

ANIVERSÁRIO NÚCLEO IMOBILIÁRIO

Os Núcleos Imobiliário, Corretores de Seguros, Tecnologia e Contábil visitaram o Perini Business Park, no último dia 13 de agosto. Durante a visitação os nucleados tiveram a oportunidade de conhecer o funcionamento do maior condomínio industrial multissetorial do Brasil que, atualmente conta com mais de 140 empresas multinacionais e nacionais, totalizando 7.500 trabalhadores. Segundo o diretor comercial do Perini, Jonas Tilp, hoje muitos empreendimentos instalados no condomínio formam uma cadeia de fornecimento entre si, composta por fornecedores, fabricantes, distribuidores e clientes. O parque ocupa uma área de 2,8 milhões de m² de área construída e 600 mil m² de área de preservação permanente.

ANIVERSÁRIO NÚCLEO GESTÃO E PESSOAS O Núcleo de Gestão e Pessoas completou 7 anos no dia 14 de agosto e tem crescido a olhos vistos segundo sua presidente, Silvana Fioravanti. “O núcleo é bem ativo e, por ter integrantes especializados em vários assuntos diferentes, gera uma troca muito rica. Temos a Coroa do Saber, momento em que um nucleado compartilha com os demais assuntos de seu domínio, que é um dos momentos principais do núcleo, quando nos capacitamos, aprendemos e expandimos nossos conhecimentos”, explica. Para este ano, o Núcleo ainda irá promover uma ou duas palestras abertas ao público. “Além disso, queremos continuar a nos desenvolver como pessoas e como núcleo”, frisa Silvana.

No último dia 21 de agosto o Núcleo Imobiliário da Ajorpeme completou oito anos de atividades. Nucleados e convidados celebraram a data com uma festa no Joinville Iate Club. A presidente do Núcleo, Sônia Stegemann, destaca algumas mudanças sofridas pelo grupo durante esses oito anos, em especial a adoção de nova estratégia e filosofia. “Temos, basicamente, duas visões: uma, satisfeita com crescimento regular que vem acontecendo dentro dos negócios imobiliários na cidade de Joinville e Região, e outra, com ambições de colocar o Núcleo Imobiliário entre os líderes”, diz. Segundo a presidente, esta condição de ser especial vem crescendo, com união de forças e constante troca de experiência. “Não queremos competir com as grandes imobiliárias, queremos focar na maior representatividade do Núcleo no mercado Imobiliário, com muita transparência, busca constante de conhecimento e capacitação dos nucleados”, encerra.

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12 Entrevista

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Juíza

Sônia moroso

terres *********************

Dar assistência às vítimas de crimes dolosos, esse é o objetivo da juíza Sônia Moroso Terres, que iniciou um projeto para alterar o artigo 245 da Constituição Federal. O artigo, que existe desde a promulgação da Constituição em 1988, ainda não foi regulamentado e fala sobre herdeiros e dependentes de vítimas. Na expectativa de alterar e obter a regulamentação da lei, Sônia tem percorrido o estado de Santa Catarina em busca de assinaturas que afirmam adesão ao projeto, intitulado “Justiça – Direito de Todos”. Para apresentar um pouco mais sobre a ação, a Ajorpeme, que também apoia a iniciativa, conversou com ela. Confira a entrevista:


Juíza Sônia Moroso Terres

Revista Ajorpeme - O que motivou a criação do Projeto Justiça – Direito de Todos? Juíza Sônia - A proposta de haver um movimento popular em favor da vítima teve como motivação a percepção do sofrimento causado pelo crime e a ausência de cuidado respectivo, ao menos, que pudesse amenizar esses danos. Observa-se na dor de cada uma dessas pessoas a falta de esperança de que o Estado olhe para elas e perceba que há uma omissão histórica no resgate de seu papel real no contexto do crime. É fundamental que a sociedade se conscientize de que não se pode resolver um crime sem a vítima tratar. Somente encarcerar o responsável, nas masmorras indignas de nosso Brasil, também não resolve. É preciso alterar o paradigma de nossa legislação e provocar equidade entre os dois polos. Justiça para todos. **************************** RA - O que o Projeto visa? JS - A intenção da campanha é colher assinaturas através do abaixo assinado, resultando num Projeto de Lei de Iniciativa Popular, para regulamentar o artigo 245 da Constituição Federal de 1988. Para que o projeto seja encaminhado ao Congresso Nacional são necessárias mais de um milhão e meio de assinaturas em todo o país. A campanha neste momento está sendo apresentada em Santa Catarina e já chegou em Manaus, no mês passado, quando participamos da semana Jurídica da Universidade Nilton Lins.

hipótese da vítima de violência doméstica e familiar, em que já está em vigência a Lei Maria da Penha, essa legislação não foi adequadamente implementada. E, somente após a pequena reforma de 2008 é que a vítima possui o direito previsto em lei de ter conhecimento dos atos processuais. ********************************* RA - Pode-se dizer que existe omissão do Governo nesse âmbito? JS - Não tenho dúvidas disso. Infelizmente, o Estado não sabe quantas vítimas existem, onde estão e quais as sequelas do crime da qual foram vítimas. Penso que o Estado precisa redefinir seus valores para fins de atender a população em seus direitos básicos, no mínimo. E, não há desculpas para isso, já que o Brasil tem a maior carga tributária do mundo. ********************************* RA: É preciso coletar 1,5 milhão de assinaturas. Como está a coleta? Prossegue até quando?

JS - Sinceramente não sei. E, não posso continuar a admitir que o Brasil não faça sua lição de casa com relação aos seus filhos. Essa nossa Pátria precisa se conscientizar que não se resolve um crime sem a vítima tratar.

JS: Estamos arrecadando assinaturas até completar a meta. Então, esse é o nosso prazo ou, se por ventura, a lei sair antes, atendendo a demanda que já temos. Por isso, é importante que as entregas de assinaturas sejam periódicas (quinzenais ou mensais) de cada entidade participante. Qualquer pessoa pode buscar a Ficha de Apoiamento nos sites www.soniamorosoterres.com.br ou www.justicadireitodetodos.com.br ou entrar em contato com algum ponto de distribuição (A Ajorpeme, por exemplo), coletar assinaturas e nos encaminhar. Para as pessoas jurídicas (públicas ou privadas), podem assinar o termo de adesão (Pacto de Paz em prol da Vítima - também está no site) e nos encaminhar junto com a logo da empresa. Assim, também publicamos em nosso site quem está nos auxiliando. Para as pessoas físicas, da mesma forma. Basta que tirem uma fotografia com #justiçadireitodetodos e publicamos no site. Mas, é importante registrar que não é possível a assinatura online/digital. Precisamos entregar a folha em papel no Congresso, com todos os dados preenchidos.

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RA - Hoje, as vítimas de crimes e familiares recebem algum tipo de auxílio governamental?

RA: E depois de coletadas as assinaturas, qual será o próximo passo?

JS - Está na fala de qualquer pessoa neste Brasil que o aparato do Estado está todo voltado ao agente criminoso e sua família, e para a vítima, de modo geral, não há nenhum amparo. Mesmo na

JS: O detalhamento desses direitos é o próximo passo. Como vai ser essa regulamentação e como vai ser o ajuste de verbas para dar conta desse direito. Enfim, a sua respectiva implementação.

**************************** RA - Por que, até hoje, esse artigo não foi regulamentado?

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14 Pleitos

Ajorpeme entrega pleitos para candidatos ao Governo A exemplo do que ocorre usualmente no período que antecede eleições, sejam elas municipais, estaduais ou federais, a Ajorpeme elaborou um documento com os pleitos do segmento, que foi entregue aos principais candidatos ao governo do Estado, Raimundo Colombo (PSB), Paulo Bauer (PSDB) e Claudio Vignatti (PT). Entre as principais demandas da Associação estão a criação da Secretaria Estadual da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte, alternativas de crédito para as MPEs e a implementação e ampliação da Lei Geral das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte. A Ajorpeme promoveu uma sessão de debates, onde cada candidato ao Governo

teve a oportunidade de apresentar às lideranças da associação suas proposições para o segmento das micro, pequenas e médias empresas. O candidato Claudio Vignatti (PT) compareceu no dia 14/08 a uma reunião para receber os pleitos. O candidato do PSDB Paulo Bauer agendou uma data na entidade, mas não pode comparecer em função de compromissos na capital do estado. Já o atual governador Raimundo Colombo falou a todas as entidades empresariais na Acij no dia 22/09. Ao final do encontro, os candidatos receberam os pleitos e se comprometeram a trabalhar em prol da concretização das demandas.

Conheça, a seguir, os pleitos que a Ajorpeme entregou aos candidatos ao Governo de Santa Catarina:


Ajorpeme entrega pleitos para candidatos ao Governo

Estrutura e Gestão Pública a) Criação da Secretaria Estadual da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte; b) Redução dos percentuais nos aplicáveis nas despesas com pessoal; c) Profissionalização da Gestão Pública.

Implementação e ampliação da Lei Geral a) Na tabela do Simples Nacional, aumentar os limites de faturamento, sem aumentar as alíquotas e mantendo a correção para as faixas: i) EIs para R$ 72.000,00; ii) MEs para R$ 840.000,00; e iii) EPPs para R$ 7.200.000,00. b) Criar mecanismo de avaliação anual dos limites de faturamento da tabela do Simples Nacional; c) Transferência integral de crédito do ICMS; d) Compras Governamentais. Proporcionar ferramentas para cumprir a legislação e também garantir o recebimento dos valores por parte das MPEs; e) Regulamentação de todas as ferramentas da Lei Geral; f) Ampliação e apoio aos Fóruns Estadual e Federal das MPEs.

Reforma Tributária a) Simplificação do processo de arrecadação e redução da carga tributária; b) Excluir a multa de 50% do valor do tributo exigido para as empresas que informam e recolhem seus tributos no âmbito estadual, deixando somente a de 20%, hoje já vigente;

Crédito para as MPEs a) Criar opção de carência do cartão BNDES; b) Criação de taxas diferenciadas na concessão de crédito para as Micro e Pequenas Empresas e para o Empreendedor Individual; c) Incentivo para profissionalização da gestão da MPE, por meio de entidades locais com representatividade exclusiva da MPE; d) Ampliação no prazo de recolhimento de tributos e contribuições sociais para todas as empresas, em especial o FGTS e o ICMS; e) Implementação do Programa Meu Galpão, Meu Futuro (nos moldes do Programa Minha Casa, Minha Vida).

Joinville a) Manutenção e conservação de todos os equipamentos públicos de Joinville, nos termos da legislação vigente; b) Garantia de manutenção e maior destinação de verbas ao Bolshoi; c) Garantia de uma relação “POLICIAL x HABITANTE” compatível com uma cidade do porte de Joinville; d) Garantia de manutenção do convênio Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville; e) Conclusão das obras de reforma e ampliação do Hospital Regional Hans Dieter Schmidt.

Reforma Política a) Rediscussão do “PACTO FEDERATIVO”, com maior parte das receitas públicas destinadas aos Estados e Municípios, levando-se em conta a arrecadação e o numero de habitantes do município; b) Eliminar a imunidade parlamentar; c) Ampliar a fidelidade partidária.

Reforma Trabalhista a) Revisão da legislação trabalhista com benefícios as MPEs, atendendo à dispositivo constitucional de tratamento diferenciado e favorecido; b) Parcelamento do período de gozo de férias até 03 (três) vezes; c) Diminuição do intervalo intrajornada para 30 (trinta) minutos para as empresas que disponibilizarem refeitório para os seus empregados; d) Fim da contribuição social prevista no art. 1º, da LC 110/01 (10% sobre o FGTS); e) Manutenção da jornada de trabalho de 44 horas; f) Simplificação e redução dos encargos sociais.

Acesso à Inovação a) Simplificar e facilitar os procedimentos administrativos no acesso para recurso a Inovação; b) Aplicação de 20% dos recursos destinados para o desenvolvimento da inovação nas MPEs, conforme o art. 65, da LC 123/06; c) Ampliação do programa “Juro Zero” voltado para as MPEs.

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Capa

EFETIVO INSUFICIENTE É UM DOS PROBLEMAS DA SEGURANÇA PÚBLICA A segurança pública em Joinville é questão que tem provocado muitos debates e discussões, encabeçadas por representantes de diversos segmentos da sociedade. A população não se sente atendida em todas as suas demandas e a sensação de insegurança se faz presente. Para o delegado regional de Joinville, Dirceu Silveira Jr., o principal desafio está em contratar mão de obra para a Polícia Civil na medida em que ocorre o crescimento populacional. Hoje, as questões burocráticas impedem uma rápida contratação e, com isso, o atendimento à população pode ficar comprometido.

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a opinião do delegado, é preciso entender, primeiramente, que Joinville possui uma localização geográfica privilegiada em termos econômicos. Mas esse é um aspecto que traz consequências negativas para a segurança pública. “Tem consequências em relação a você fazer uma prevenção em segurança pública. Estamos no corredor de uma BR que corta todo o Estado, com a facilidade de se alcançar qualquer rota de fuga, se necessário”, fala.

Um ingrediente preocupante é o aspecto “patrimônio”. Com o incentivo ao consumo e as facilidades de compra ocorre o seguinte: as pessoas às vezes não têm condições de comprar e buscam maneiras de fazê-lo. É quando entram as drogas, porta de entrada para diversos crimes, segundo o delegado Dirceu, principalmente contra o patrimônio. “A droga é um ingrediente muito forte, é um desafio, não só de Joinville, mas de toda a humanidade”, declara.


Segurança Pública: Efetivo insuficiente é principal problema

ESTRUTURA A estrutura da Polícia Civil em Joinville, tanto física quanto de pessoal, está “dentro de uma realidade possível”, de acordo com as palavras do delegado. “Precisamos cada vez mais aprimorar e aperfeiçoar a Polícia Civil. Nosso material humano está extremamente qualificado, com nível superior para os cargos que assim o exigem. Além disso, passam por todo um treinamento na academia de polícia. Nossas estruturas físicas estão de regular para boa. Estrutura de material também. A grande dificuldade é realmente acompanhar o crescimento populacional com a contratação de mão de obra. É um grande entrave inclusive para projetos como a instalação de delegacias especiais”, explica o delegado Dirceu.

O delegado diz que a sociedade também pode colaborar com a Polícia Civil, por exemplo, não se envolvendo em delitos que podem ser evitados, como a embriaguez ao volante. Desta forma, é evitado que o aparato policial seja deslocado para atender esse tipo de ocorrência. Outra forma de ajudar o trabalho dos policiais é através do Disque Denúncia, onde a pessoa pode fazer denúncias de diversas naturezas anonimamente. Para facilitar o atendimento à população, a Polícia Civil possui uma unidade no bairro Boa Vista, com funcionamento 24 horas por dia e a presença de um delegado.

DELEGACIA ELETRÔNICA Desde março de 2002 a Polícia Civil do Estado de Santa Catarina disponibiliza a Delegacia Eletrônica, um serviço de autoatendimento que permite

ao cidadão efetuar o registro de ocorrências via internet. O serviço funciona 24 horas por dia, sete dias da semana.

O SERVIÇO ATENDE AS SEGUINTES MODALIDADES DE OCORRÊNCIAS: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.

Perda de Documentos Perda de Objetos Furto de Celular Denúncia Denúncia Anônima Ameaça Dano causado por fenômenos da natureza

As modalidades 4, 5 e 6 serão encaminhadas à Delegacia da respectiva área para as providências cabíveis. Entretanto, o atendimento do registro efetuado é informado ao cidadão através de e-mail ou do telefone (fixo ou celular) preenchido no registro, por Policial Civil habilitado.

ATENÇÃO

INFORMAÇÕES

Uma vez aceito (homologado) o registro, o cidadão, de posse do número de protocolo gerado, poderá imprimi-lo através do próprio site.

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CRIMINALIDADE

o

juiz João Marcos Buch, titular da Vara de Execução Penal e corregedor de presídios da Comarca de Joinville, concedeu entrevista exclusiva à Revista Ajorpeme, onde fala, entre outros aspectos, da necessidade de um aumento no número de efetivo para a polícia. Leia a entrevista, a seguir:

ma prisional, o investimento em recursos humanos também diminuiu. É uma problemática de segurança, que nos últimos 10 anos, na minha visão, sofreu prejuízos.

RA - Como o senhor vê a questão da criminalidade em Joinville? Os índices têm aumentando? MB - Vejo que Joinville não apresenta índices muito graves de violência. Algumas situações se agravaram como roubos a carros e tráfico de drogas - este último reflete consequentemente em uma violência que envolve armas e assaltos. Mas isso decorre de uma situação brasileira, Joinville não é uma ilha e consequentemente não conseguiria ficar fora disso. É preciso que o restante do Brasil tenha uma política de inclusão social, de investimento não apenas no consumo, mas de investimentos que realmente beneficiem a população, como saúde e educação.

RA - O que o senhor acha do modelo do sistema prisional? E o que falta para o setor? MB - O modelo existente não é o ideal, mas ao mesmo tempo o Estado não apresenta qual modelo deseja seguir. As pessoas que trabalham junto ao sistema prisional recebem com surpresa o que o governo diz que vai fazer. Extraoficialmente, o que sabemos é que existe a intenção de construir mais unidades prisionais. Mas que modelo o governo quer? Grandes conglomerados ou pequenas unidades em diversas regiões? Seguindo as recomendações de ordenamento internacional de sistema prisional, o adequado é a construção de pequenas unidades, onde os presos possam ficar perto de suas comunidades, para que as famílias desses presos não mudem de endereço para acompanhá-los, causando assim outros problemas sociais.

RA - Como o senhor avalia a estrutura da Policia Civil, Militar, IGP e presídio. O que temos é o suficiente para atender a demanda da nossa cidade? MB - Não. Não será através do investimento na polícia que a violência urbana vai diminuir, são as políticas de Estado que devem anteceder a situação de polícia, como investimento em saúde, primeiro emprego, saneamento, urbanização. Não obstante a isso, Joinville tem sofrido a redução no investimento humano de polícia. Os recursos humanos da Polícia Civil são muito pequenos, não se consegue fazer o trabalho de polícia judiciária, de investigação, aí fica bastante difícil. No que se refere a siste-

RA - Na questão segurança, a família tem um papel importante? MB - Fundamental. A unidade familiar mudou nos últimos tempos, não é mais o modelo tradicional que ainda vemos na TV ou novelas, mas a família como instituição histórica é fundamental no combate à violência, pois o jovem que cresce em um ambiente de amor, um ambiente emocionalmente seguro, dificilmente vai seguir pelo rumo do ilícito, da criminalidade; dificilmente ele vai se voltar para a violência urbana, pois vai seguir o modelo que recebeu como referência, um ambiente de amor e feliz, uma estrutura familiar.


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Instituto Ajorpeme

instituto Ajorpeme completa 11 anos com ações voltadas para o empreendedorismo e o descarte de lixo eletrônico No dia 15 de setembro, o Instituto Ajorpeme comemorou 11 anos de existência. Sempre focado na busca e na troca de informações e conhecimentos, o Instituto tem como principais iniciativas em 2014 ações de estimulo ao empreendedorismo jovem e a conscientização em relação ao descarte correto do lixo eletrônico. Neste semestre, um dos principais destaques foi o projeto Mini-Empresa, cuja assembleia de formatura da turma mais recente foi realizada no dia 11 de setembro. O projeto, direcionado a estudantes do segundo ano do ensino médio, tem o objetivo de proporcionar aos jovens a experiência prática em economia e negócios, na organização e na operação de uma empresa. Durante 15 semanas os estudantes podem aprender conceitos de livre iniciativa, mercado, comercialização e produção. O programa é acompanhado por quatro profissionais voluntários das áreas de marketing, finanças, recursos humanos e produção. Na parte prática, os alunos devem criar um produto, produzi-lo e comercializá-lo visando o lucro, tal qual uma empresa real. Os empresários com filhos na faixa etária dos 14 aos 18 anos que tenham interesse na inscrição no projeto podem entrar em contato pelo (47) 2101-4142, com Jéssica Miranda.

Outra ação de destaque do Instituto foi o projeto “Good Bye, Lixo”, que consiste em um dia reservado para o descarte correto de materiais eletrônicos que já não possuem uso. Em parceria com a empresa Reciclatronic, o Instituto recebe todos os materiais eletrônicos descartados e encaminha para o destino correto, evitando que o meio ambiente seja contaminado por esse tipo de material. Desde o início do ano já foram realizadas duas edições do evento, onde foram coletados materiais de informática como gabinetes, monitores, notebooks, teclados, mouses; itens de telefonia como celulares, telefones residenciais, smartphones e itens eletrônicos como televisores, DVD’s, condicionadores de ar e CD players. As ações desenvolvidas nesse ano totalizam aprozimadamente 5 toneladas de resíduos eletrônicos arrecadados entre associados da Ajorpeme e comunidade em geral. O evento se repetirá dentro da semana do Lixo Zero


Instituto Ajorpeme

dia 07/11 numa sexta-feira na sede da Ajorpeme. Em conjunto com o “Good Bye, Lixo” o Instituto também promove somente para asociados da Ajorpeme o projeto “Bota Pilha Aí” que consiste na venda de um kit composto por um recipiente adequado ao armazenamento de pilhas e baterias usadas e um cartaz para fixação no local onde será a coleta. Com o intuito de evitar que o meio ambiente receba esse tipo de item de forma indevida, o material depositado nas empresas é levado à sede da Ajorpeme, de onde é encaminhado para o destino adequado. Além de promover projetos relacionados ao descarte correto de materiais eletrôni-

cos o Instituto também atuará na Semana Lixo Zero, que tem como objetivo o debate, a reflexão e a busca de soluções para os problemas causados pela destinação incorreta de resíduos, além de difundir o conceito Lixo Zero e promover suas metas e práticas. O evento, promovido pelo Instituto Lixo Zero Brasil, acontecerá de 01 a 09 de novembro em pontos estratégicos de Joinville. Sendo um dos patrocinadores do evento, o Instituto Ajorpeme irá capacitar voluntários e enviará às escolas para despertar crianças do quinto ano do ensino fundamental para uma reflexão em forma de aula sobre o lixo e a sustentabilidade, ensinando-os a importância de atos simples que modificam a sociedade.

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Simples Nacional

Simples Nacional beneficia setores, mas ainda precisa

mudar

A edição da Lei Complementar 147/2014 veio de encontro a algumas solicitações e necessidades das micro e pequenas empresas.

V

ários pleitos formulados pela Ajorpeme diretamente ao Congresso Nacional foram atendidos, em especial a universalização do acesso ao regime simplificado, que incluiu diversos serviços que antes não podiam optar pelo Simples Nacional. A mudança é possível porque o critério para opção ao regime simplificado passou a ser o faturamento das empresas. Porém, algumas mudanças ainda se fazem necessárias, principalmente a redução da carga tributária. Além disso, conforme explicações do advogado Marco Túlio Vieira de Menezes, do departamento jurídico da Ajorpeme, a nova legislação trouxe

inovações que desburocratizam o setor com a criação de um cadastro único de empresas, facilitando assim, os processos de abertura e fechamento de empresas. “Porém, ainda há muito o que fazer pelas MPEs, principalmente no aspecto tributário, e o principal seria diminuir a carga tributária que pesa sobre as mesmas”, completa a advogada Ana Carolina Kroeff. A Lei Complementar 147/2014 universaliza o Simples Nacional, unifica oito impostos em um único boleto e reduz, em média, 40% da carga tributária. No entanto, cada caso deve ser analisado isoladamente, uma vez que quanto maior o faturamento da empresa maior será a alíquota aplicada.


Simples Nacional beneficia setores, mas ainda precisa mudar

“Dependendo do faturamento não vale a pena utilizar tal forma de tributação, principalmente quando o objeto da empresa for a área de serviços, o empresário poderá pagar muito mais tributos do que se estivesse no Lucro Real ou Presumido. Por conta disso, o correto seria o empresário procurar seu contador para verificar se o Simples Nacional é benéfico no seu caso”, explica a advogada Ana Carolina. O critério para opção pelo Simples Nacional passou a ser o faturamento da empresa. Com esta inovação várias atividades antes excluídas poderão optar pelo regime simplificado, dentre as quais: medicina veterinária, medicina, laboratórios, enfermagem, odontologia, psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, acupuntura, podologia, fonoaudiologia, nutri-

• Medicina, enfermagem, veterinária, odontologia, psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, acupuntura, podologia, fonoaudiologia, clínicas de nutrição, de vacinação e de bancos de leite, fisioterapia, advocacia, serviços de comissária, de despachantes, de tradução e de interpretação; • Arquitetura, engenharia, medição, cartografia, topografia, geologia, geodésia, testes, suporte e análises técnicas e tecnológicas, pesquisa, design, desenho e agronomia, corretagem, representação comercial e demais atividades de intermediação de negócios e serviços de terceiros, perícia, leilão e avaliação;

ção, vacinação, bancos de leite, fisioterapia, advocacia, arquitetura, engenharia, medição, cartografia, topografia, geologia, corretagem, jornalismo e publicidade, entre outras. Uma das questões mais discutidas diz respeito à atualização da tabela de faturamento. Para o advogado Marco Túlio, a atualização dos valores da tabela do Simples Nacional, que é o critério para opção ao regime simplificado, deve ser anual. “Como os valores ali estabelecidos são corroídos ao longo do tempo, a tabela está defasada, não refletindo a realidade do mercado nacional. Uma forma de correção desta situação é a criação de um “sistema automático” que, anualmente, corrija tais valores”, diz.

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“Dependendo do faturamento da empresa não vale a pena utilizar tal forma de tributação... o correto seria o empresário procurar seu contador para verificar se o Simples Nacional é benéfico no seu caso” Ana Carolina

• Auditoria, economia, consultoria, gestão, organização, controle e administração; • Jornalismo, publicidade, agenciamento, exceto de mão de obra; • Outros negócios do setor de serviços, que atuem na área da atividade intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural, produção ou venda no atacado de refrigerantes, inclusive águas saborizadas gaseificadas, produção ou venda no atacado de preparações compostas, não alcoólicas (extratos concentrados ou sabores concentrados), para elaboração de bebida refrigerante.

Atividades beneficiadas com a nova lei



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Governança

Governança corporativa para a pequena, média e micro empresa Governança corporativa entrou no vocabulário das pequenas e médias empresas. A busca de seu real significado tem despertado o interesse de associações de pequenas, médias e microempresas, como é o caso da AJORPEME, com seus mais de 2.300 associados. A transição entre pequena, média e micro empresa (pmme) é indefinida quanto a métricas de receita ou número de funcionários, de forma que esta classificação tem relevância relativa para os conceitos de governança. Em entrevista recente, Marcel Telles (sócio da ABInBev) fala sobre a importância de observar o comportamento das pmme, como fonte de ensinamento para as grandes empresas, reforçando a constatação de que tamanho não é primordial. Embora os conceitos sejam os mesmos, sua extensão pode variar. Por onde começar? A boa governança é baseada em quatro princípios, onde o primeiro deles é a transparência que significa operar com metas e propósitos claros e objetivos, compartilhados em todos os níveis da organização. Com grande incidência de composição e controle familiar, as pmme tendem à centralização de poder e à baixa formalização de processos. Cuidado, este ambiente pode reduzir a transparência. Os demais princípios, não menos importantes, são equidade, prestação de contas, responsabilidade ambiental e social, mais intuitivos em sua aplicação no sentido de aumentar o valor da empresa e melhorar seu acesso

a capital. Portanto, boa dica é começar pela transparência. Na medida em que a empresa cresce, são desenvolvidos processos e relacionamentos que permitem gerar valor para acionistas, colaboradores e clientes. Quando o foco está na geração de valor, os colaboradores passam a atuar como parte do negócio, como se fossem donos. Assim, são estimuladas soluções criativas que aumentam, sobremaneira, a satisfação e a motivação da equipe no trabalho, contribuindo para melhor tomada de decisão nos diferentes níveis. Esta fase prestigia o fator mais importante da empresa: as pessoas, os grandes agentes da organização. Outra ação de boa governança é a separação entre família e empresa. Nas pmme, esta separação ganha extraordinária importância, pois, a história mostra que boa parte das crises empresariais tem seu início no conflito de interesses entre família, propriedade e empresa. Para melhor administrar este conflito, mesmo nas pmme, a boa prática recomenda criar dois conselhos: o de Família para cuidar dos assuntos familiares e para definir critérios para incorporar as novas gerações e o Consultivo que traça estratégias que permitam perpetuar o negócio. O Conselho Consultivo (é o Conselho de Administração das pmme) é especialmente útil, principalmente, na fase de implantação do sistema de governança corporativa. É composto por três membros, sendo pelo menos um deles independente. Estes são os primeiros passos para iniciar a caminhada no sentido da governança corporativa das pmme. Neste contexto, a governança corporativa é acessível a toda e qualquer empresa, independentemente de seu ramo de negócio ou tamanho. Raul Cavallari

Sócio da Meta Gestão Empresarial Conselheiro de Administração Certificado pelo IBGC rcavallari@metagestao.com.br | www.metagestao.com.br

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26 Corrupção

Ação ou efeito de corromper; suborno; depravação; desmoralização. Essas são algumas definições encontradas no dicionário para a palavra corrupção. Ato que atinge todos os países do mundo, em maior ou menor grau. Enraizada na cultura brasileira, a corrupção não está somente relacionada à política: atos corriqueiros do dia a dia também podem ser classificados como tal.

O que você tem a ver com a corrupção? Lançada em agosto de 2004, em Chapecó, a campanha “O que você tem a ver com a corrupção?”, tem como objetivo principal ajudar na prevenção de novos atos de corrupção e na diminuição de processos extrajudiciais e judiciais, por meio da educação de gerações futuras. Um dos pontos fundamentais do projeto é o fim da impunidade, com a punição de corruptos e corruptores, e a criação de um canal real para oferecimento de denúncias. De acordo com o idealizador da campanha, Promotor Affonso Ghizzo Neto, o projeto vem servindo como um importante canal para recebimento de denúncias - sempre identificadas, em caráter reservado ou não, a critério do denunciante - sendo encaminhada para as autoridades competentes (ministérios públicos etc.), com o objetivo de estimular a participação social e a cobrança pela atuação eficiente dos órgãos públicos incumbidos do combate à corrupção.

Levantamento realizado pela ONG Transparência Internacional e divulgado no ano passado, mostra o nível de percepção de corrupção nas nações. O Índice de Percepção da Corrupção avalia os países de 0 a 100 – quanto mais próximo de 100, mais transparente. A maior parte dos 177 países analisados apresentou índice menor que 50. O Brasil ficou em 72º lugar ao lado de Sérvia, África do Sul, São Tomé e Príncipe, e Bósnia e Herzegovina.

Jeitinho brasileiro Os impactos da cultura da corrupção ou do chamado “jeitinho brasileiro” são nefastos para o País, segundo o promotor. “Embora se observe uma crescente evolução do envolvimento e da participação política por parte de determinados setores da sociedade civil, a grande massa de brasileiros, condenados à ignorância e ao esquecimento, desconhecem o poder dos movimentos sociais, e acabam por reproduzir vícios que se encontram cristalizados e institucionalizados na cultura brasileira. O sintoma é negativo. A sociedade, adoecida, comprova a falácia da democracia no Brasil. Um pouco deseducado, sem consciência cívica e autoestima, desconhece a amplitude dos diretos fundamentais que lhes foram outorgados. Diante da impunidade, um sentimento generalizado de impotência fabrica analfabetos políticos aos milhões”, analisa. Para o promotor, o modelo proposto para a educação como instrumento de conscientização para a democracia, longe de representar um esquema único e acabado, poderá - com as contribuições que certamente ainda receberá - determinar o descobrimento do Estado Democrático de Direito, sem fórmulas mágicas ou “salvadores da pátria”, simplesmente a partir da existência do próprio indivíduo, consciente e crítico. “Eis a aposta: seres pensantes, cientes de suas responsabilidades e de seus direitos fundamentais”, diz Ghizzo.


Tecnologia

Tecnologia a favor das vendas Em tempos em que as pessoas não param de receber informações e os computadores estão em toda parte, as empresas que não reverem seus métodos de venda perdem oportunidades a todo instante. As empresas e o profissional de vendas precisam estar conectados o tempo todo. A tecnologia é um benefício essencial para o melhor desempenho nos negócios. A tecnologia não mudou apenas a maneira como nos relacionamos e compramos, mas também a maneira com que nossas empresas competem em um mercado onde o consumidor tem todo e qualquer tipo de informação em suas mãos. Podemos citar alguns itens fundamentais para as empresas usarem a tecnologia a seu favor:

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A tecnologia pode aproximar você de seus clientes e concorrentes ou manter você a quilômetros de distância. Para um melhor crescimento e agilidade das vendas é fundamental a integração dos negócios com a tecnologia.

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fórum permanente das mes e epps em brasília

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a semana de 02 a 05 de setembro a presidente da Ajorpeme, Rosi Dedekind participou de uma série de grupos de trabalho (GTs) promovidos pelo Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte em Brasília, DF. O tema em pauta era Investimento e Crédito. Durante a terça-feira (02/09) a presidente participou do Comitê de Obrigações Acessórias, onde foi discutida a implantação do E-Social, cuja aplicação ainda não tem data para acontecer. A presidente afirma que durante o fórum sua maior preocupação foi a “defesa veemente de que as MPEs devem ser as últimas a ter esta obrigação”. Já no dia 03/09 ela esteve na sede do Serviço de Apoio as Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina (SEBRAE) participando do comitê de Compras Governamentais. Ainda na sede do SEBRAE no dia 04/09, a presidente acompanhou os GTs de Aduana, Promoção Comercial e Logística. No dia 05/09 ela esteve envolvida com os comitês de Investimento e Financiamento, Tecnologia e Inovação e Informação e Capacitação. Na semana anterior, o diretor de negócios da Ajorpeme, Victor Kochella já havia participado de uma pré-reunião do GT de Investimento e Crédito, onde foram revistos alguns pontos da Lei Complementar 147/14, que altera o Simples Nacional.

Nesta edição você vai saber sobre a participação da Ajorpeme nos Grupos de Trabalho do Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, da participação no Manifesto contra os Bombeiros Militares e na última reunião dos Conselhos das Entidades de Joinville.

participação no manifesto a favor dos bombeiros voluntários

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untamente com Acij, Acomac e CDL, a Ajorpeme realizou no dia 1º de agosto, uma manifestação contra a ação de vistoria e cobrança de taxas por parte do Corpo de Bombeiros Militares de Santa Catarina. O ato público foi realizado na frente da Acij e reuniu cerca de 100 pessoas e lideranças da cidade. Durante a reunião realizada entre o Sindicato dos hotéis, restaurante, bares e similares de Joinville – Sihrbes e os bombeiros militares, a presidente da Ajorpeme, Rosi Dedekind destacou que compreende o trabalho realizado pelos bombeiros militares, que obedecem a uma determinação do Ministério Público, mas destaca que hoje a Prefeitura de Joinville mantém o convênio com o Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville, e que o Ministério Público deve respeitar a opção da Prefeitura, pois a ação dos bombeiros militares está criando um clima de insegurança e indignação entre os empresários da micro e pequena empresa que, mesmo seguindo a legislação municipal, acabam sendo notificados devido os bombeiros militares se basearem na legislação estadual, o que acarreta no aumento de impostos e taxas pagos pelos empresários. Fica pendente um posicionamento do Governador Raimundo Colombo e do Ministério Público.

conselho das entidades se reúne com prefeito de Joinville

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urante a última reunião do Conselho das Entidades, realizada no dia 21/08, na sede da Prefeitura, com a participação do prefeito Udo Dohler e diretores da Acij, Ajorpeme, CDL e Acomac foi acordada a reivindicação aos Governos do Estado e Federal uma contrapartida maior no repasse de recursos para a área da saúde. Atualmente o município vem aplicando 37% do seu orçamento para o setor de saúde, enquanto que o repasse obrigatório estabelecido por lei é de 15%. Esse incremento está deixando a Prefeitura sem dinheiro para atender prioridades de outras áreas, como a de infraestrutura (zeladoria da cidade) e o pagamento de desapropriações. Essa ação das entidades envolverá também outros temas de relevância para a cidade, como a autonomia do Campus Joinville da Universidade Federal de Santa Catarina e a segurança pública, que já foi debatida em encontro nesta semana em Florianópolis. Boa parte do secretariado participou do encontro e apresentou esclarecimentos sobre os pontos discutidos. Entre os temas analisados estavam a Lei do Ordenamento Territorial (LOT), duplicação da avenida Santos Dumont, a destinação do lixo eletrônico e de lâmpadas fluorescentes, fiscalização na área central, ações de prevenção às cheias e o funcionamento dos projetos Atender e Legal.


Estainformações peçaEsta contém peça informações contém informações geraisOs e indicativas. gerais Os direitos Os edireitos obrigações e obrigações doe consorciado do consorciado e da Administradora da Administradora de Consórcios de Consórcios Sicredi Sicredi além Ltda., dasalém características das características do plano e grupo planode e grupo de ntém gerais e indicativas. direitose eindicativas. obrigações do consorciado da Administradora de eConsórcios Sicredi Ltda., além dasLtda., características do plano e grupo de do

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