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edição 60 | ano 10
Fevereiro 2015
AJORPEME - Rua Urussanga nº 292 - Bucarein - CEP 89202-400 - Joinville -SC - Juntos somos mais fortes!
Empreendedorismo, gestão e negócios para as micro e pequenas empresas
E MAIS:
Confira as fotos do jantar de posse da Ajorpeme P.26
Índice
Saúde Cuidado com úlceras de perna
.06 .08
Joinville já pensa como cidade de Série A
.10
Entrevista Silvana Fioravanti
.12
Por que sou Associado? Contville
30
Prestando contas com o associado
Fale com a
Ajorpeme
.14
Faça o negócio dar certo
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Fevereiro 2015
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Capa: Como fazer uma sucessão tranquila nas empresas familiares
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Ranking das maiores economias
.20 .22
Conecte sua empresa ao mundo virtual dos negócios
.25
Jantar de posse 2015
.26
Sustentabilidade também deve interessar à MPE
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03
04 Editorial
O QUE ESPERAR
DE 2015? Muitos têm se feito essa pergunta. E não é para menos. O crescimento na Europa, e até no Japão, foi mínimo. Na China também foi menor que o esperado. Nem queremos falar sobre o crescimento ínfimo do Brasil. A corrupção está se alastrando em níveis políticos muito perigosos e impactando na economia. Enfim, muitos indícios de que o ano não será bom. Mas será mesmo? 2014 foi um ano em que muitos empresários enfrentaram dificuldades. Tivemos grandes acontecimentos que, de certa forma, atrapalharam a economia, como a Copa do Mundo e as eleições, além do escândalo da Petrobras, que afetou nossa imagem negativamente de maneira arrebatadora. Todos esses acontecimentos exerceram impactos bastante significativos na economia do Brasil e, mesmo assim, sobrevivemos. Os níveis de emprego se mantiveram e a inflação fechou o período dentro da meta. Para muitos, portanto, foi um ano bom. 2015 será um ano de ajustes na economia, que inclui redução em investimentos governamentais e aumento da carga tributária. Não se espera um grande crescimento, mas, ao mesmo tempo, não teremos os eventos de 2014 que tanto impactaram nossa economia. Dificuldades também geram oportunidades, que certamente aparecerão para aqueles que estiverem atentos e próximos de seus negócios e mercados. Somadas a isso estão a flexibilidade e a criatividade de nosso povo, sempre pronto para o que der e vier, com alegria.
Expediente
E na nossa Ajorpeme? O que podemos esperar? Sempre que algo novo se inicia, fazemos planos e estabelecemos objetivos. E não é diferente quando se assume um desafio como a presidência de uma entidade tão respeitada e importante como a Ajorpeme. Pois bem, inicio afirmando que nosso trabalho será regido por muito respeito e muita vontade de agir. E gostaria de enfatizar o respeito, pois penso que, em geral, esse valor tão virtuoso está sendo deixado para trás. E me refiro ao respeito amplo mesmo, o respeito ao outro, às regras, aos companheiros de equipe, aos voluntários que tanto se doam a essa entidade e, principalmente, aos associados, que precisam e merecem nossa dedicação. Nesse novo ciclo, que será, antes de tudo, de muita continuidade, respeitando o intenso trabalho de uma associação com mais de 30 anos, elegemos as principais diretrizes que irão nos nortear. A primeira delas é contribuir com nossos associados nesse momento de nossa economia, ajudando-os a se tornarem mais produtivos. O Brasil é um país muito pouco produtivo: em algumas atividades, precisamos de até quatro pessoas para fazer o que uma pessoa faz nos Estados Unidos. Isso, com certeza, impacta nos resultados de nossas empresas. Queremos, então, através de nossas ações de capacitação e desenvolvimento, ajudar os associados a melhorarem sua produtividade. No que tange à conquista do tratamento diferenciado às MPEs, queremos incrementar ainda mais a força de nossa representatividade. Para isso, iremos direcionar esforços para aumentar o número de associados, elevando, assim, a quantidade de empresas que representamos. Ao mesmo tempo, continuaremos a lutar pelos direitos das MPEs no Brasil. Localmente, nos envolveremos nos assuntos importantes à nossa comunidade, como a segurança. Enfim, com muita ação e respeito, temos o objetivo de contribuir com as MPEs e lutar para que suas trajetórias sejam mais suaves e produtivas. Um excelente 2015 a todos!
REVISTA AJORPEME - Informativo da Ajorpeme veiculado bimestralmente - Associação de Joinville e Região da Pequena, Micro e Média Empresa. Rua Urussanga, 292, Bucarein, 89202-400, Joinville/SC. Fone: (47) 2101-4100 Site: www.ajorpeme.com.br E-mail: ajorpeme@ajorpeme.com.br Jornalista Responsável: Albertina Camilo (Mtb-SC 02703-JP). Textos: Albertina Camilo, Fabiana Carrara e Luan Vosnhak. Conselho Editorial: Andreas Boebel, Rosi Dedekind, Fábio Santana Corrêa, Fabiana Bartolomeu, Ana Karina Siqueira Dias, Joceli Moreira e Vinicius Rockenback.
SILVANA FIORAVANTI PRESIDENTE DA AJORPEME
Projeto Gráfico: LUCKcomm (47) 3029-4014 Diagramação: Renã Santos. Fotos: Adriana Machado, Willian Silva, Fotolia e Arquivos Ajorpeme. Impressão: Gráfica Volpato (Joinville/SC). Tiragem: 3.000 exemplares. As matérias da Revista Ajorpeme podem ser reproduzidas à vontade, desde que citados a fonte e o autor. Os textos assinados não são de responsabilidade da Ajorpeme. A AJORPEME É CERTIFICADA COMO ENTIDADE DE UTILIDADE PÚBLICA MUNICIPAL, ESTADUAL E FEDERAL.
POR QUE SOU
06 Por que sou associado? Contville
CONTVILLE DESTACA A FORÇA DO ASSOCIATIVISMO
A
Contville – Contabilidade Joinville, criada há 11 anos (em 31 de outubro de 2003), buscou no associativismo a força de que precisava para atingir os objetivos e se alicerçar em um mercado altamente competitivo. É desta forma que o sócio-administrador, Romildo de Souza Machado, destaca a importância do passo que deu em 20 de fevereiro de 2004, poucos meses após a fundação, ao se associar à Ajorpeme. “O associativismo é a mola propulsora para alcançar as metas. Sozinhos, os donos de pequenas empresas não conseguem evoluir. Com a união das entidades, fica mais fácil”, reforça o empresário de 48 anos e experiência
de três décadas na área contábil. Romildo conta que a Contville iniciou suas atividades com o objetivo de oferecer aos clientes um serviço diferenciado, acompanhando as exigências do mercado atual. Destaca que a empresa investe no capital humano para estar sempre atualizada frente às mudanças nas legislações nacional e internacional, “além de manter consultoria e assessoria jurídica parceiras para oportunizar a melhor gestão”. O sistema de trabalho é feito por meio de procedimentos padrões e envolve todos da organização com um só objetivo: atender com eficiência o cliente, requisito fundamental na manutenção do Selo de Qualidade.
U ASSOCIADO? Contville destaca a força do associativismo
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PODER DE REIVINDICAÇÃO
Com nove funcionários, a empresa também está associada ao Sescon/SC e desde 2005 ao Núcleo Contábil da Ajorpeme, “fortalecendo os laços no ramo de serviços contábeis e aumentando o poder de reivindicação, beneficiando o empresariado e a sociedade como um todo”. O Núcleo Contábil, explica Romildo, é um grupo de seletas empresas deste setor que se uniram com um único propósito: buscar a excelência em seus serviços. Os empresários reúnem-se quinzenalmente para discutir a gestão e trocas de experiência, um sucesso que já comemorou dez anos, sendo um dos núcleos-referência da entidade. “A grande satisfação de estar associado à Ajorpeme é saber que pessoas como nós estão gerindo a entidade e de olho em possíveis nomes que poderão integrar as próximas gestões, que se renovam anualmente”, afirma Romildo. Em 2006, um dos sócios da Contville integrou a diretoria e em seguida, o conselho. “E está até hoje porque acredita nesta entidade que tanto faz e traz benefícios para toda a sociedade empresária de Joinville e região”, destaca. Romildo diz sempre se perguntar por que um trabalho que é 100% voluntário atrai tanto. “E eu respondo: venha fazer parte você também que irá descobrir”. Na carta de valores da Ajorpeme, lembra o empresário, destaca-se a “atitude”, que é resumida em amor e comprometimento, “e isso faz com que mais de duas mil empresas acreditem e estejam associadas, entre elas, a Contville”.
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NA SEDE PRÓPRIA
Quando completou dez anos de atividades, em 2014, a Contville concretizou uma grande vitória: saiu do aluguel, na rua Max Colin, para a sede própria, na rua Aubé, 687, onde está desde janeiro do ano passado. Outro orgulho de Romildo é o filho e sócio Anderson Diego Machado, de 25 anos. Diego começou na empresa como contínuo, aos 14 anos. Hoje já é contador formado e está se graduando em direito. Os dois garantem o sucesso do empreendimento com muito diálogo e sinergia. A sucessão, portanto, já está garantida.
Romildo com o filho Anderson, na sede da Contville
07
08 Saúde
O
Dicas para quem tem varizes • Pratique exercícios físicos, que podem ser caminhadas leves, natação ou alongamento, pelo menos três vezes por semana. • Tenha uma dieta com muitas fibras e pouca gordura para evitar a obesidade. • Evite o intestino preso consumindo muitas fibras e cerca de dois litros de líquido por dia. • Não fique na mesma posição (sentado ou em pé) por muito tempo. • Ao viajar, tente movimentar as pernas (ande e abaixe os pés repetidamente de vez em quando).
clínico geral é o médico que atua em várias áreas do organismo humano. Acompanha os pacientes adultos, ouve suas queixas, examina-os e faz os diagnósticos por meio de exames laboratoriais, radiológicos ou computadorizados. Além do tratamento, orienta-os para a prevenção de doenças crônicas, proporcionando a eles uma vida mais saudável. É assim que a dra. Ana Maria da Silva Caldara atua, desde 1988, quando chegou em Joinville vindo do Rio de Janeiro, a passeio, mas já com a intenção de m dar de vida, fugindo da violência de sua cidade. Ela se encantou com Joinville e aqui se instalou, logo iniciando seu trabalho nos hospitais da cidade. Atualmente, está na Clínica Suzuki, na rua Blumenau, 314 - Centro, telefone 3422-3666, atuando principalmente na prevenção de doenças vasculares, área da angiologia. Um dos trabalhos da dra. Ana como clínica geral nesta especialidade é a prevenção e o controle de úlceras de pernas (varizes), para evitar ao máximo que evoluam para casos graves e necessitem de cirurgia. As varizes não podem ser revertidas, mas há chances de controlá-las e evitar a cirurgia. Elas são genéticas e geralmente afloram por descuidos como excesso de peso e vida sedentária. As veias tortuosas, de cor azulada, às vezes incomodam apenas esteticamente, mas não é raro provocarem cansaço e dores nas pernas, com inchaços e complicações mais sérias, como feridas que custam a cicatrizar. Nestes casos, a cirurgia é irreversível. Além do tratamento clínico, dra. Ana orienta os pacientes a levar uma vida mais saudável, com a prática de exercícios regulares (como 30 minutos diários de caminhada) e consumo maior de fibras e líquidos. Fonte: Nycomed Pharma Ltda.
Artigo
Núcleo Contábil
Rascunho do Imposto de Renda ajuda contribuinte a evitar erros
A
cerca de um mês para o início do prazo para a declaração do Imposto de Renda 2015, os contribuintes já têm acesso à ferramenta para se organizar e não cometer erros que possam levá-los à malha fina. Isso é possível através do rascunho do IR que foi disponibilizado na página da Receita para facilitar a reunião de informações que devem constar no formulário oficial da declaração. A novidade criada pela Receita é bastante interessante, pois quem gosta de se antecipar poderá já preencher a declaração com os lançamentos, simulando o preenchimento no programa gerador da declaração IRPF, que será liberado para os contribuintes em março de 2015. Vale lembrar que as informações do Rascunho IRPF poderão ser utilizadas para a declaração de 2015, com uma simples importação de dados. Essa novidade possibilita que se tenha uma prévia de qual melhor tipo de declaração a ser enviada e dos dados a serem inseridos.
Como funciona Após baixar o aplicativo no site www.receita.fazenda.gov. br, o contribuinte deverá preencher os dados de rendimento que foram obtidos ao longo do ano de 2014 e até mesmo informar no momento que compra um carro ou faz o pagamento de uma consulta médica, por exemplo. Vale lembrar que os campos do rascunho serão idênticos aos da declaração para facilitar o preenchimento e evitar erros. No rascunho, o contribuinte deve incluir despesas com dependentes, rendimentos, movimentação de bens e direitos e pagamentos efetuados entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2014. Ao fazer todo o preenchimento, é preciso salvar o documento com a criação de uma palavra-chave. Apenas o contribuinte terá acesso aos dados por meio desta senha. Caso esqueça a senha, informa a Receita, o mesmo não conseguirá mais acessar o conteúdo e não há como recuperá-la. Os dados do rascunho não serão utilizados para calcular antecipadamente o imposto devido. O aplicativo apenas armazena as informações no banco de dados da Receita Federal.
Núcleo de Advogados
Da exclusão do ICMS da base de cálculo da contribuição previdenciária patronal
D
iversas empresas vêm buscando o Poder Judiciário para requerer a exclusão do ICMS da base de cálculo da contribuição previdenciária patronal, já existindo diversas decisões favoráveis em tal sentido. O fundamento para o pedido é o mesmo que o já utilizado para requerer a exclusão de tal tributo da base de cálculo do PIS/COFINS, ou seja, de que o ICMS não constitui renda/receita da empresa e sim dos Estados e, por tal razão, não poderia integrar a base de cálculo da contribuição previdenciária. Tal embate começou com a publicação da MP nº 563, convertida na Lei nº 12.546, que iniciou a política de “desoneração da folha de pagamentos” e onde diversos setores foram obrigados a recolher 1% sobre a receita bruta a título de contribuição patronal. Com isso, a Receita Federal publicou orientação estabelecendo que o ICMS
deve ser incluído na base de cálculo da contribuição patronal sobre a receita bruta, uma vez que para o Fisco Federal o ICMS faz parte do conceito de faturamento. Porém, tal entendimento da Receita Federal pode ser questionado judicialmente, até porque já existem várias decisões judiciais que entendem que a receita bruta está atrelada ao faturamento mensal da empresa, enquanto o ICMS tem sua base de incidência tributária no preço da mercadoria, sendo tal imposto um tributo indireto e cujo ônus recai sobre o consumidor final das mercadorias, não podendo, portanto, integrar o conceito de faturamento da empresa. Até porque o valor do ICMS não fica à disposição da empresa em sua conta corrente, devendo ser recolhido em favor do Estado, real beneficiário dos valores. Portanto, podem as empresas buscar o Poder Judiciário e questionar tal cobrança.
Os textos assinados não refletem, necessariamente, a opinião da Ajorpeme.
09
10 JEC
Joinville já pensa como cidade de Série A 2014 não vai sair tão cedo da memória do torcedor do Joinville. A conquista do título da Série B e o tão sonhado acesso à Série A ficarão registrados na história de quem acompanha a trajetória do clube e da própria cidade, que já respira o clima da primeira divisão. Passada a euforia, o Tricolor terá adversários difíceis pela frente. Vai receber clubes de renome, com grandes torcidas, que costumam acompanhar o time por diferentes regiões do Brasil. A cidade terá de se preparar para receber um número maior de turistas. Com essa nova realidade, a administração pública municipal se organiza para receber bem esses visitantes. Entre as ações, estão melhorias na Arena Joinville e campanhas de divulgação do município.
Joinville já pensa como cidade de Série A
Rede hoteleira prevê maior ocupação nos dias de jogos
Arena Joinville Uma das mudanças já definida é a construção de mais 1.600 lugares sobre o fosso do estádio municipal. Outro projeto prevê as pinturas externa e interna da Arena, obras hidrossanitárias e de impermeabilização, além da colocação de 15.901 cadeiras. Assim que as obras ficarem prontas, o estádio terá a capacidade de 17.500 pessoas sentadas, seguindo todas as determinações do Estatuto do Torcedor, da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros. Ao final da ampliação, o estádio terá uma capacidade total de 22.645 lugares, 10% a mais do que o número atual.
Investimentos no aeroporto O Aeroporto Lauro Carneiro de Loyola, que serve de porta de entrada para um grande número de visitantes, deve bater neste ano o recorde histórico de passageiros registrado em 2014, quando mais de 450 mil pessoas passaram pelo terminal. Para atender à maior demanda prevista, já foram instalados diversos equipamentos que prometem dar segurança e conforto para o passageiro. A implantação do instrument landing system (ILS), por exemplo, facilita as aterrissagens em condições climáticas adversas. Segundo a Infraero, o aeroporto de Joinville está mais eficiente em três pontos: no tempo de viagens entre um terminal e outro, na maior segurança para aterrissagens e na diminuição do número de aeronaves que antes não pousariam no município por causa do mau tempo. O terminal ganhou ainda dois fingers terrestres, estruturas com escada e elevadores que levam os passageiros da sala de embarque até o avião sem que eles tenham acesso à aeronave pela pista, a céu aberto.
“Nos últimos três anos, Joinville tem recebido um número cada vez maior de visitantes”, diz o presidente do Sindicado de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Joinville, Raulino João Schmitz. Segundo ele, até pouco tempo atrás os turistas vinham para curtir as praias do Litoral Norte e não se hospedavam em Joinville, mas hoje já optam por ficar na cidade e realizar passeios diários com ida e volta programadas para municípios da região. O fator para essa mudança está na localização estratégica de Joinville. “Estamos perto de várias cidades que são destinos do turista: Blumenau, Balneário Camboriú, Florianópolis, São Francisco do Sul e Penha, por exemplo. É muito mais fácil ficar aqui e curtir opções variadas que estão muito próximas”, destaca. Raulino afirma que o visitante começou a perceber que esse tipo de prática gera mais economia na hora de viajar. Enquanto uma diária em um imóvel na praia custa, em média, R$ 450,00, o valor para uma estadia em um hotel chega a ser quatro vezes menor. Com o acesso do JEC à elite do futebol, a rede hoteleira deve passar dos atuais 65% de taxa de ocupação diária para até 90% em dias de jogos. O índice ficará próximo de outros importantes eventos, quando a rede hoteleira fica supermovimentada, como o Festival de Danças, onde a taxa de ocupação alcança 98%.
Levar o nome a outras regiões A ampla divulgação dos roteiros turísticos da cidade para quem vem a Joinville durante os jogos está entre os planos da Fundação Turística. O objetivo é que o visitante conheça importantes pontos tradicionais da área urbana do município, como Rua das Palmeiras, Museu da Imigração, Museu da Bicicleta (MuBi), Museu de Sambaqui, Escola do Ballet Bolshoi e Mercado Público. A intenção, segundo o presidente da Fundação, Raulino Esbiteskoski, é fazer com que o visitante fique mais tempo em Joinville e aproveite também o roteiro rural e o turismo náutico, incluindo passeio de barco pela baía Babitonga.
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12 Entrevista
Silvana Fioravanti
Silvana Fioravanti
No dia 27 de novembro, em chapa de consenso, a empresária Silvana Fioravanti, proprietária da Spin International Support, empresa do ramo de traduções e missões empresariais, e parceira na empresa Lena Souza & Silvana Fioravanti Treinamentos e Palestras, foi eleita a nova presidente da Ajorpeme para a gestão 2015. Na entrevista a seguir, concedida à Revista Ajorpeme, Silvana fala sobre voluntariado, empreendedorismo e o desafio de comandar a entidade em 2015. Revista Ajorpeme - Como surgiram as forças voluntária e empreendedora em você? Silvana Fioravanti - Sempre fui bastante empreendedora, acho que está no sangue, pois herdei esse traço do meu pai, que foi um homem arrojado e corajoso que, aos 27 anos, deixou seu país (Itália) e veio para o Brasil, onde empreendeu bastante em São Paulo. Quanto ao voluntariado, sempre fiz uma coisinha ou outra. Numa época contava histórias para crianças carentes, já ajudei em lares de idosos, mas nada tinha sido contínuo. Quando entrei na Ajorpeme, me identifiquei de imediato com a causa e, à medida que ia me aprofundando e me envolvendo, essa força voluntária também crescia.
RA - O que a levou a entrar na Ajorpeme? Silvana - Em 2008, fui convidada pelo então presidente Jucemar da Cruz (Leco), sócio da TWC Comunicação, a assumir a diretoria de comunicação, pois o diretor da época teve de deixar o cargo na metade do ano. Naquele momento, fiquei lisonjeada com o convite do Leco e me perguntei: por que não? Algo novo, vou conhecer pessoas novas, entender mais do associativismo. E foi aí que resolvi aceitar. E continuo na Ajorpeme até hoje; o bichinho do associativismo me picou.
RA - Como é estar à frente de uma entidade tão importante para a cidade como a Ajorpeme? Silvana - Sem dúvida, um grande desafio e uma grande honra. No entanto, digo e repito, não estou sozinha. Tenho uma diretoria atuante e escolhida a dedo, além de uma equipe altamente preparada para enfrentar os desafios do dia-a-dia da Ajorpeme.
RA - No seu entendimento, qual é a função da Ajorpeme e de que forma esse trabalho deve ser desenvolvido? Silvana – A Ajorpeme tem um papel importantíssimo no segmento das micro e pequenas empresas e dos empreendedores individuais. Essa classe representa a maioria da economia brasileira, emprega a maioria dos trabalhadores brasileiros e ainda não recebe o tratamento diferenciado que deveria receber. É aí que entra a Ajorpeme para, através de sua representatividade, lutar pelos direitos dessa fatia da economia. Além disso, o início da vida de qualquer empresa é sempre bastante difícil. Em geral, um técnico em sua área resolve empreender e sabe pouco ou quase nada de gestão. E aí vêm os problemas, pois, além de exercer as funções de técnico, esse agora empreendedor precisa gerir sua empresa. O papel da Ajorpeme nessa frente é ajudar a desenvolver as capacidades desses empreendedores para que seu crescimento seja mais tranquilo, sólido e veloz. RA - Quais os critérios avaliados para compor a nova diretoria? Silvana - Busquei mesclar a experiência com o novo. O novo é sempre bom, pois oxigena, e a experiência é sempre boa, pois coloca os pés no chão. Além disso, tentei mesclar empresários dos ramos de serviços, comércio e indústria. Obviamente, escolhi pessoas nas quais confio e que têm conhecimento e vontade para trabalhar em prol das micro e pequenas empresas, pessoas que não têm medo de trabalhar. RA - Quais suas metas para esta gestão? Silvana - A Ajorpeme é uma associação de 30 anos e, portanto, não se pode nem se deve reinventar a roda. Continuar a fazer com que a Ajorpeme mantenha sua posição de associação respeitada que é já é uma de nossas metas. Queremos que nossos associados vejam a Ajorpeme como referência para a solução de seus problemas, que eles pensem na Ajorpeme sempre. Vamos focar também no aumento da produtividade de nossos associados através dos cursos que oferecemos. A produtividade no Brasil está muito aquém do que poderia estar e podemos ajudar nossos associados. Iremos continuar a nos envolver com os problemas e necessidades de nossa cidade, em temas como segurança, por exemplo. E iremos também aumentar nossa base de associados para fortalecer ainda mais nossa força de representantes das micro e pequenas empresas.
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14 Gestão
Da maneira correta Célio dá quatro dicas que podem ajudar muito a quem pensa em empreender ou já está neste caminho. Ele afirma algo que parece óbvio, mas ao qual nem todos os empreendedores dão a devida importância: “A primeira grande dica para um negócio dar certo é começá-lo da maneira correta”. Segundo ele, a principal causa de morte de empresas não é por não ter sido uma boa ideia, mas, sim, por não ter sido implementada corretamente. “Você, empreendedor, que está querendo montar seu negócio, faça um plano que leve em consideração pelo menos quatro grandes variáveis: 1) Qual o mercado a ser atingido. 2) Que estrutura será necessária para atingir este mercado. 3) Como deverá ser o marketing para atingir este público. 4) E qual será o desempenho financeiro disso tudo”, orienta Célio. Desta forma, destaca o consultor, será possível fazer cenários, verificar quando será atingido o ponto de equilíbrio, quando retornará o capital investido, quanto de capital será necessário e quando parar de investir se não estiver dando certo. “Fazer tudo isso numa planilha vai custar apenas alguns dias de trabalho. Começar um negócio de qualquer jeito, sem qualquer planejamento, muitas vezes leva à perda de todo o patrimônio do empreendedor e, pior quer isso, muitas vezes leva à perda de seu nome, já que ficam dívidas não pagas”, alerta.
Faça o negócio dar certo Mais de 1,2 milhão de novos empreendimentos formais são criados anualmente no País, segundo dados do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). As MPEs são responsáveis por mais da metade dos empregos com carteira assinada do Brasil, o que deixa evidente a importância delas no desenvolvimento do País. Mas para concretizar, manter e fazer a empresa crescer, os empreendedores devem sair do piloto automático e prestar atenção a itens como planejamento, formação de equipe e análises periódicas dos resultados, conforme mostram o consultor Célio Luiz Valcanaia e o executivo Fernando Fix, diretor do Grupo Organo.
Gestão financeira
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A segunda dica de Célio Valcanaia para fazer um bom negócio é a necessidade de gestão financeira. “Fernando Dolabella diz que a felicidade de um empresário é um fluxo de caixa positivo. Para não ter problemas de caixa, é preciso gerenciar isso. Pode ser feito por um sistema, por uma planilha ou até mesmo num caderno, e não consome mais que alguns minutos por dia para manter atualizado. O fluxo de caixa vai permitir que eventuais problemas financeiros sejam vistos com antecedência e solucionados com um custo bem menor do que quando aparecem de surpresa”, ensina.
Metas quantificáveis A terceira dica é a gestão do negócio. Para Célio Valcanaia, gestão é sinônimo de medição. Para ter medição, é preciso ter metas e objetivos quantificáveis. “Isso vai permitir ao final de cada período que se analise o que deu certo, o que deu errado e quais as ações para correção daquilo que deu errado. Os objetivos definidos e compartilhados entre todos os colaboradores da empresa vai alinhar e fazer com que todos trabalhem na mesma direção.”
Gestão das pessoas A quarta dica é a gestão das pessoas. O consultor lembra que pessoas não são máquinas e não são iguais. “É preciso ter a pessoa certa em cada posição. Isso não é fácil, mas o sucesso passa por saber entrevistar para encontrar os perfis desejados e, uma vez encontrados, mantê-los. As empresas classificadas como as melhores para se trabalhar são aquelas que têm seus colaboradores como parceiros e os tratam como gente, envolvendo-os no sonho da organização”, finaliza Célio Valcanaia.
Faça o negócio dar certo
Taxas de sobrevivência das MPEs aumentam
Os fatores de sucesso Ser empresário e vencer os desafios requer uma série de requisitos. É o que afirma Fernando Fix, diretor do Grupo Organo, fundado em 1998, em Joinville, com o propósito de oferecer ao mercado um serviço de contabilidade diferenciado. No comando de uma empresa com 16 anos de mercado e mais de 50 colaboradores, estrutura e tecnologia de ponta e uma excelente carteira de clientes, Fernando Fix destaca: o que faz o empresário ter sucesso é um conjunto de conhecimentos e atitudes. Ele cita como exemplos: 1. Sonhar. É preciso saber onde se quer chegar. 2. Pesquisar o mercado. 3. Estabelecer objetivos claros e seguir o planejado. 4. Compor uma excelente equipe. 5. Definir claramente como trabalhar. 6. Revisar tudo periodicamente.
Fernando Fix, diretor do Grupo Organo
Há mais de 15 anos o Sebrae monitora os índices de sobrevivência das MPEs. Anualmente, atualiza estudos baseados em dados cadastrais de caráter censitário que realiza em parceria com a Secretaria da Receita Federal. Isso possibilita ao órgão identificar com clareza quantas empresas são criadas e quantas fecham antes de chegar ao segundo ano de atividade. As pesquisas mostram que os índices de sobrevivência estão aumentando. No levantamento divulgado em 2013, a taxa de sobrevivência das empresas com até dois anos de atividade ficou em 75,6% — um salto de dois pontos percentuais ao se comparar com o estudo anterior. Para quem faz parte deste gigantesco time de empresários brasileiros, vale a pena olhar mais detalhadamente um dos últimos estudos do Sebrae. A pesquisa pode ser acessada pelo link: http://www.sebrae.com.br/ Sebrae/Portal%20Sebrae/ Anexos/Sobrevivencia_das_ empresas_no_Brasil=2013.pdf
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Capa
Como fazer uma sucessão tranquila nas empresas familiares A Ajorpeme já contabiliza mais de 2 mil associados. Por este número, tem-se uma ideia do grande número de micro, pequenas e médias empresas existentes em Joinville. Muitas abriram recentemente, mas outras já estão um bom tempo na estrada. Mas todas, em um dado momento de sua história, terão de passar por uma transformação que, se não for bem articulada, causa muito estresse e pode até ameaçar a continuidade do negócio familiar: a sucessão no comando. Para ilustrar a importância dessa fase na vida das empresas familiares, fomos atrás de duas histórias bem-sucedidas de sucessão familiar e de um renomado consultor para falar sobre o assunto. Confira nesta reportagem.
Segunda geração no Hotel Sabrina O Hotel Sabrina, localizado no Centro de Joinville, ao lado do Mercado Público Municipal, foi fundado há 19 anos pelo casal Raulino João Schmitz, de 59 anos, e Maria Aparecida Schmitt Schmitz, a Cida, de 58. Começou pequeno, com 12 quartos. Hoje, com 82 apartamentos, é considerado de médio porte e caminha para se tornar ainda maior. Até cinco anos atrás, era gerenciado por Cida, que então passou o bastão para a filha Sabrina Schmitz, de 31 anos. Raulino e Cida continuam no negócio: ela, nas áreas financeira e de compras; ele, na parte estratégica. O outro filho, Rodrigo, é engenheiro elétrico e mora no Rio de Janeiro, mas está nos planos de Raulino para a próxima etapa de expansão do hotel. Gerenciar o negócio da família não estava nos planos iniciais de Sabrina para seu futuro profissional. Tanto que se formou em arquitetura e começava a carreira em Balneário Camboriú quando o pai falou dessa possibilidade. Sem pressionar, Raulino informou que estava para contratar outro gerente e a vaga seria dela, se quisesse. Mas teria de se decidir logo, pois, se não aceitasse a proposta, iria buscar alguém de fora. “Não houve pressão. Ele apenas me mostrou as vantagens em assumir a gerência do hotel, e aceitei”, conta Sabrina. E ela se descobriu apaixonada pela hotelaria. O aprendizado em arquitetura ela aplica no hotel.
Responsabilidades, preparo e envolvimento com a comunidade Trabalhar em família, afirma Sabrina, tem sido ótimo. Não há brigas, porque cada um sabe de suas responsabilidades. “Estão muito claras as funções de cada um, e ninguém se intromete.” Mas eles conversam sempre sobre estratégias para atrair novos clientes e manter o hotel renovado. Como os três gostam muito de viajar, esses momentos também acabam se transformando em “laboratório de pesquisa”, unindo o últil ao agradável. Raulino Schmitz lembra que à medida que a empresa ia crescendo, ele começou a organizar a sucessão. “Falei com a Sabrina e a fiz entender que aqui ela teria muito mais futuro”, diz Raulino. Mas a filha não caiu de “paraquedas” na gerência do hotel. Quando ela resolveu aceitar a proposta do pai também decidiu se capacitar. Este é um fator primordial, segundo Raulino, para o sucesso de qualquer negócio. A filha fez uma pós-graduação em administração e vai começar outra em marketing e comunicação. “O preparo é essencial. Não quero pessoas só para dar volume. Quero alguém que evolua e faça a empresa evoluir”, destaca o empresário. Para ele, o sucessor deve ser melhor do que a pessoa que iniciou o negócio. E Sabrina tem se saído muito bem neste papel. Seguiu o exemplo do pai, que era formado como técnico em mecânica, trabalhava na indústria e quando decidiu empreender, fez curso de administração. Porém, de nada adianta tanto esforço se as pessoas envolvidas não têm perfil para a área em que vão atuar. Por isso, forçar uma sucessão pode ser uma ameaça ao negócio da família, alerta Raulino. Outro ponto fundamental para o sucesso de uma empresa familiar, na visão de Raulino, Sabrina e Cida, é o envolvimento com a comunidade onde está inserida. “No nosso caso, relacionamento é tudo”, diz o empresário. Neste contexto, há uma preocupação em manter o hotel sempre renovado, até para mostrar aos hóspedes que a empresa está investindo parte dos recursos que eles deixam ali, o que acaba fidelizando a clientela.
Já pensando nos próximos passos Em outros países, a sucessão familiar está implícita, compara Raulino João Schmitz. Isso explica a existência de tantas empresas centenárias na Europa, por exemplo. “No Brasil, a família ainda não sabe lidar com a sucessão e geralmente os filhos tomam outros rumos, porque ainda não captaram a ideia de que podem melhorar muito a empresa se forem trabalhar nela. Mas isso está aos poucos mudando”, constata o empresário, que já estuda os próximos passos do Hotel Sabrina. Ele está buscando um local para construir um novo hotel e trazer o outro filho, Rodrigo, para dentro da empresa também. Isso a médio prazo. Acompanhando os avós pelos corredores do hotel pode estar outro sucessor: o serelepe Artur, de 2 anos, filho de Rodrigo.
Como fazer uma sucessão tranquila nas empresas familiares
Mottiva Filmes começou como hobby A Mottiva Filmes nasceu em 1987. Inicialmente, era apenas um hobby que, aos poucos, tornou-se a profissão do seu fundador, Olando Della Giustina, com sede na residência da família. A empresa sempre foi especializada em videoprodução, a princípio direcionada somente para eventos sociais. Com 11 anos, a filha Daiane Della Giustina Schmitz começou também a operar as câmeras e gravar os eventos. Em 2011, a empresa trocou de endereço. Foi para um escritório independente da residência, profissionalizando ainda mais as operações e, especialmente, o atendimento aos clientes. Nesta época, a empresa tinha quatro sócios: seu fundador, a esposa e os dois filhos, todos com direito a 25% do negócio. Neste momento, o senhor Olando decidiu não mais dedicar seu trabalho para a gravação de eventos e passou a atuar unicamente com a venda de produtos. No final de 2011, por divergências internas com o rumo da empresa, os sócios perceberam a necessidade de traçar caminhos diferentes para suas carreiras profissionais. Assim, a filha Daiane e o marido, Murilo Cesar Schmitz, compraram os 75% dos demais sócios e assumiram definitivamente o controle da empresa. Daiane é responsável pelas áreas técnica e operacional e Murilo, pelos setores administrativo e comercial.
Processo cuidadoso, valorização e nova marca A compra da empresa foi definida pelo interesse dos então sócios em permanecer com o negócio e com a capacidade de cada um deles em manter o crescimento da Mottiva Filmes. Murilo e Daiane contam que o processo de sucessão foi feito com muito cuidado, com a empresa sendo grandemente valorizada para a venda de forma justa e igualitária, sem prejuízos para nenhuma das partes. No ano de 2012, durante a festa de 25 anos da Mottiva Filmes, a empresa, que até então se chamava DVP Cine Vídeo, assumiu sua nova marca e direcionou o negócio ainda mais para projetos publicitários e empresariais. Também lançou um formato ainda mais moderno de captação e edição de eventos. “Deixamos claro para o mercado a nova estrutura da empresa, que, como dizemos, conta com a experiência do tempo e a criatividade e agilidade do jovem”, destacam os sócios. Para que a nova administração pudesse ter sucesso com a Mottiva Filmes, afirmam Murilo e Daiane, “certamente os valores adotados e praticados desde sua fundação até o momento da sucessão foram fundamentais pelo posicionamento da empresa no mercado”. Esses valores reconhecidos também foram determinantes para a decisão da continuidade do negócio pelos novos administradores.
Transparência é fundamental A orientação que Murilo e Daiane dão aos empresários que passarão por processos como este é muito simples: “Que tudo seja feito de forma transparente, com valores de negociação reais e com o compromisso de se manter a mesma linha de trabalho e relacionamento com o mercado, honrando a história do negócio e de seus antecessores.” O maior risco que os empreendedores podem correr, segundo eles, é assumir uma empresa já com uma história e mudar completamente os objetivos do negócio e sua forma de trabalho. “Modernizar e evoluir é muito importante, mas se a empresa resistiu ao tempo deve-se sempre aprender as lições do passado e usá-las no futuro”, orientam os sócios da Mottiva Filmes.
Raulino, Cida, o neto Artur e a filha Sabrina Murilo, Olando e Daiane
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Consultor mostra os acertos e erros no processo de sucessão familiar Doutor em Business Administration pela University of Phoenix (USA), palestrante, professor de pós-graduação e CEO da Valcanaia Consultores, Célio Luiz Valcanaia investe seu vasto conhecimento em temas como resultados, produtividade, inovação e empreendedorismo. Nesta reportagem, o consultor aponta os acertos e erros de um processo de sucessão em uma empresa familiar:
Entrevista: Célio Luiz Valcanaia
Revista Ajorpeme - Quais as orientações que você dá a empresários que terão de passar pelo processo de sucessão familiar?
RA - Em sua avaliação, quais os maiores erros que são cometidos na sucessão em empresas familiares e que podem colocar o negócio em risco?
Célio Luiz Valcanaia - A sucessão familiar sempre é um assunto muito crítico e precisa ser pensado e executado com planejamento e profissionalismo. O mercado nos mostra que muitas empresas não sobrevivem ou têm muitas dificuldades na hora de passar da primeira para a segunda geração. Isso decorre da cultura que geralmente o empresário cria ao redor de seu negócio. Muitas vezes, a dependência que a empresa tem de seu empresário é muito grande e não estruturada. Para a empresa fazer a sucessão desta forma seria necessária uma pessoa exatamente igual ao antecessor. E isso não existe. Uma dica importante é estruturar a empresa, criando o organograma funcional com todas as atividades que ela executa, mesmo que uma única pessoa faça várias dessas atividades. Isso vai facilitar não só na hora da sucessão, mas também no crescimento da empresa quando outras pessoas forem admitidas. É importante que as organizações saibam separar família, patrimônio e empresa. Apesar de determinada família ou famílias serem donas de um negócio, as pessoas destas devem ser tratadas como colaboradores normais da empresa, inclusive com salário ou retirada. Um erro fatal que muitos cometem é misturar o dinheiro da empresa com o dinheiro da pessoa física. Sucessão não significa que o fundador deva sair do negócio. Pode, inclusive, ser feita de forma gradativa, onde o sucessor possa ser treinado com o dono fazendo o papel de mentor. Fazer um planejamento de longo prazo que inclua a sucessão, com regras claras para a determinação dos sucessores, mas também com regras claras da relação entre a família e a empresa, é a melhor forma de tratar a sucessão. Lembrando que a sucessão deve levar em conta a perenização do negócio.
CLV - São vários os erros que vejo acontecer no mercado. Posso citar alguns: 1 – Achar que o fato de ser filho ou parente seja o bastante para tocar o negócio adiante. Uma empresa, para funcionar, requer um conjunto de competências e nem sempre o filho tem as mesmas competências que o pai. Então, o filho não pode suceder o pai se não tiver as mesmas competências? Pode, sim, desde que isso esteja claro e que as competências faltantes sejam supridas de outra parte. É bastante comum que a pessoa que inicia um negócio tenha ótima competência em vendas. Caso o sucessor não tenha, é necessário trazer alguém que tenha. 2 – Não tratar do assunto. Também é comum achar que este dia nunca virá, e quando acontece, a organização não está preparada para tal. Quanto mais cedo a empresa começar a se preparar para isso, menores serão os problemas quando a sucessão tiver de ser efetivada. Nem sempre a sucessão ocorre por aposentadoria. Qualquer pessoa está sujeita a partir repentinamente, e a empresa deve estar preparada para isso. 3 – Quando existe mais de um filho, achar que o mais velho tem que ser o sucessor. Isso até funcionava na época das monarquias. Numa organização, a empresa deve ser tocada pela pessoa mais competente para tal. 4 – Misturar os negócios da empresa com os negócios da família. Principalmente quando existe mais de um sócio.
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Instituto
SUSTENTABILIDADE TAMBÉM DEVE INTERESSAR A MICRO E PEQUENAS EMPRESAS O tema “sustentabilidade”, embora corriqueiramente citado nas conversas mais comuns, ainda está longe de fazer parte da rotina dos brasileiros em geral, incluindo empresários. A advogada Luciana Assad Rupp, gerente de relacionamento da Schramm Hofmann Advogados Associados e diretora de projetos da Ajorpeme, está atenta ao assunto e o traz também para a realidade das micro e pequenas empresas. Segundo ela, a sustentabilidade já costuma ser abordada na mídia por organizações não governamentais (ONGs), governos e grandes empresas, “principalmente voltada aos problemas ambientais do planeta, aos problemas sociais de desigualdade, de má distribuição de renda ou de desrespeito aos direitos humanos dos trabalhadores”. Luciana destaca que os mercados global e local passam por mudanças contínuas e cada vez mais rápidas. Os pa-
drões de produção e consumo de hoje são totalmente diferentes dos praticados há uma década, aumentando a competitividade e exigindo a criação de um novo modelo de negócio mais sustentável e responsável. Mas por que abordar sustentabilidade para micro e pequenas empresas?, questiona a advogada, que em seguida esclarece: “Pelo simples fato de que as MPEs estão inseridas no mesmo mercado das grandes e ainda com uma representatividade de 99% do universo dos 6,3 milhões de empresas brasileiras, sem falar que empregam mais de 16 milhões de pessoas (quase metade do total de empregos do País). Elas estão em todos os cantos do Brasil, compõem associações e núcleos setoriais,
Possuem um produto ou serviço afinado com sustentabilidade.
Têm um líder com conhecimento e paixão pelo tema e com disposição para agir.
A
B
Por não estarem atentas à importância de adotar ações de sustentabilidade, as micro, pequenas e médias empresas acabam deixando de perceber ou valorizar oportunidades de crescimento. Luciana aponta algumas: A) Acesso a novos mercados e aumento de receitas. B) Redução de custos e aumento da produtividade. C) Acesso ao capital (muitas instituições financeiras disponibilizam linhas de crédito para projetos que contemplam o tema). D) Incentivo à inovação. E) Redução de riscos (o cumprimento legal possibilita a licença de operação e a redução de passivos trabalhistas, por exemplo). F) Retenção de talentos. G) Sem falar na reputação e imagem da empresa.
promovem a inclusão, atendem demandas das comunidades e funcionam como porta de entrada no mercado de trabalho para milhares de jovens.” Por compor a cadeia de valor das grandes empresas e por ser fundamental para a economia e a sociedade de um País, a advogada entende que não se pode pensar num mundo sustentável se os conceitos de sustentabilidade não estiverem também inseridos nas empresas de micro e pequeno porte. Mas essas questões socioambientais ainda são encaradas como um luxo pela grande maioria das MPEs. Luciana explica que aquelas que já mantêm algumas práticas sustentáveis se enquadram nas seguintes situações: Fazem parte da cadeia de fornecimento para uma grande empresa com processos sustentáveis
C
A diretora de projetos da Ajorpeme cita Aron Zylberman, coordenador da Comissão de Estudos de Sustentabilidade para as Empresas do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), que afirma: “Para acelerar a mudança desse cenário, serão necessárias duas medidas básicas: 1. Mais conhecimento/capacitação sobre tendências de sustentabilidade que podem afetar o negócio no médio e longo prazos. 2. Políticas públicas e mecanismos tributários que estimulem comportamentos mais sustentáveis em relação ao uso de recursos naturais, oferecendo prêmios (menos taxas) para quem usa, por exemplo, menos água e energia”. “E aí é que entra o papel das associações de empresas na promoção das capacitações e na luta pelas políticas públicas. A Ajorpeme, através da bandeira do associativismo e da representatividade, e o Instituto Ajorpeme, por meio da educação para a sustentabilidade, atuam como protagonistas neste processo”, destaca Luciana.
Imposto na Nota
Lei do imposto na nota já está valendo Desde janeiro, está em vigor a multa para estabelecimentos que não discriminarem na nota fiscal ou em local visível os impostos que incidem sobre o preço dos produtos e serviços comercializados. O consumidor final deve ter a informação dos tributos em termos percentuais ou em valores aproximados. Prevista na lei 12.741 de 2012, a obrigação passaria a ser cobrada em junho de 2013, mas o governo aceitou pedidos dos empresários que queriam mais tempo para colocar a medida em prática. O argumento usado foi a exigência de discriminação do percentual ou dos valores absolutos dos impostos referentes à União, aos estados e municípios. A Medida Provisória publicada em junho de 2014 determinou que a fiscalização da lei fosse “exclusivamente orientadora” até 31 de dezembro do mesmo ano.
Se um produto custa R$ 100,00 e aproximadamente R$ 25,00 desse preço se referem a tributos, deve constar na nota fiscal que a carga tributária incidente sobre aquele produto é R$ 25,00 ou 25%. A nota deve informar a carga tributária incidente por ente tributante, ou seja, federal, estadual e municipal. Entre os impostos que devem constar estão o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), Imposto sobre Serviços (ISS), o Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). A regulamentação é facultativa para os microempreendedores individuais. As microempresas e empresas de pequeno porte podem informar apenas a alíquota em que estão enquadradas no Simples Nacional. Empresas de porte médio e grande têm a obrigação de detalhar os impostos em valores absolutos ou percentuais, por entes tributantes. (Fonte: Agência Brasil)
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22 Economia
POR QUE ITAJAÍ ULTRAPASSOU JOINVILLE NO RANKING DAS MAIORES ECONOMIAS Dados do PIB (Produto Interno Bruto) divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no mês de dezembro apontaram Itajaí como a maior economia de Santa Catarina. Joinville, que até então liderava este ranking, passou a ocupar o segundo lugar. O PIB de Itajaí é de R$ 19,7 bilhões, o mais alto do Estado e o 29º do País. Joinville tem um PIB de R$ 18,2 bilhões, o segundo maior de Santa Catarina e o 31º do Brasil. Esses dados são referentes a 2012 e a listagem, que traz as cem maiores economias do País, inclui outros municípios catarinenses: Florianópolis (48º no País e 3º em SC), Blumenau (60º no País e 4º em SC) e Jaraguá do Sul (93º no País e 5º em SC). A mudança no ranking não foi exatamente uma surpresa para os especialistas no setor, já que o crescimento das cidades portuárias – caso de Itajaí – aumentou em todo o País. O setor portuário é responsável por 90% das exportações brasileiras e Itajaí foi o segundo principal porto conterneiro do País, perdendo apenas para o porto de Santos. Segundo as autoridades ouvidas pela revista Ajorpeme, a presença do porto explica o aumento do PIB itajaiense.
Comparativos entre as cidades Para o secretário de Desenvolvimento Econômico de Joinville, Jalmei Duarte, primeiramente é preciso entender que os dois municípios possuem economias muito distintas. “A economia de Itajaí se caracteriza, sobretudo, pela movimentação de produtos de todo o Estado, e inclusive de outros Estados. Já a economia de Joinville se caracteriza, sobretudo, pela produção de bens e serviços”, explica. Em 2014, as economias que têm a indústria como base de sua movimentação econômica tiveram decréscimo, como ocorreu com Joinville. A presidente da Ajorpeme, Silvana Fioravanti, destaca o fato de a atividade primária de Itajaí ser a portuária/logística, com grandes operadores internacionais atuando no porto de Itajaí, como a APM Terminals e a Portonave. “Com certeza, o que influenciou diretamente esse crescimento de Itajaí foram os movimentos de importação e exportação, ao redor dos quais está a economia da cidade, além do turismo e da logística em geral”, explica.
Por que Itajaí ultrapassou Joinville no ranking das maiores economias
Apuração do retorno do ICMS Diogo Otero, presidente da Federação das Associações de Micro e Pequenas Empresas e Empreendedor Individual de Santa Catarina (Fampesc), também entende que os elementos que levaram à mudança no ranking devem ser analisados de forma individualizada. O primeiro ponto é que Itajaí
Municípios catarinenses e seus PIBs Cinco municípios catarinenses aparecem entre as cem maiores economias do País, conforme tabela ao lado:
Competitividade e desenvolvimento O secretário do Desenvolvimento Econômico afirma que tem estudado o tema “Competitividade das Cidades”. Por conta disso, pôde elencar algumas diretrizes que influenciam na competitividade: localização (geográfica e sistêmica), ferramentas de desenvolvimento (rodovias, portos, aeroportos, infraestrutura, mobilidade), ambiente legal (leis prontas) e material humano. “Em todos os itens, Joinville está bem posicionada, exceto no ambiente legal. Por isso, precisamos da aprovação da nova Lei de Ordenamento Territorial (LOT), para que possamos ter um novo e sustentável momento de desenvolvimento para o nosso município”, destaca Jalmei Duarte.
alcançou esta posição por razões muito específicas, onde destacam-se o porto e a saída e entrada de produtos derivados do comércio internacional. “Tratam-se de números que devem ser apreciados reconhecendo as características específicas das cidades e a própria cadeia econômica. Porém, Joinville deve tomar esta nova referência para se readequar a uma nova realidade e analisar o que pode ser feito para consolidar um crescimento econômico substancial e sustentável”, analisa. Posição em Santa Catarina
Município
Valor
Posição no Brasil
1º 2º 3º 4º 5º
Itajaí Joinville Florianópolis Blumenau Jaraguá do Sul
19,7 bilhões 18,2 bilhões 12,6 bilhões 10,9 bilhões 6,6 bilhões
29º 31º 48º 60º 93º
Crescimento contínuo Para Silvana Fioravanti, presidente da Ajorpeme, a principal preocupação deve ser o crescimento contínuo e sólido de Joinville. Mas reconhece que a cidade tem sérios problemas na abertura, instalação e ampliação de empresas, o que faz com que muitas optem por se fixarem em outros municípios. “Além disso, Joinville está passando por um período de pouco cuidado. Nossa cidade já foi mais bonita. Nossa infraestrutura não acompanhou o crescimento da cidade, temos vários aspectos a serem cuidados, como jardins, radares, pavimentação, trânsito, sem falar na tão precária segurança”, analisa. O presidente da Fampesc, Diogo Otero, entende que a melhor solução para Joinville voltar a crescer é fazer um amplo debate do cenário econômico da cidade. “Devemos verificar porque é tão difícil tornar a parceria academia, empresas e poder público em uma situação que traga resultados mais efetivos para o desenvolvimento econômico. É importante começar a questionar porque cada vez mais vemos poucas empresas crescendo e ocupando um espaço de referência em nossa cidade”, sugere Otero.
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Tecnologia
Conecte sua empresa ao mundo virtual dos negócios
Por Alan Koerbel*
Atualmente, não se imagina uma empresa atuando off line. Mas muitos empresários ainda não acordaram para a importância de estarem conectados também com o mundo virtual. E outros, mesmo usando as mídias sociais, não sabem como fazer isso adequadamente e acabam se prejudicando ou não agregando valor à empresa. Abaixo, Alan Koerbel, especialista em marketing digital, mostra não só a importância de estar atento a esta nova forma de fazer negócios, mas, principalmente, de saber usar todos os recursos disponíveis da melhor forma possível. Quinta-feira, às 16h30, liga um dos meus clientes, afirmando: “A lotação do hotel está ruim para o próximo final de semana (que seria no dia seguinte), menos de 50% de ocupação”. Natural, uma semana antes do Natal não há grandes movimentações em hotéis turísticos. Rapidamente, criamos anúncios no Facebook, investimos R$ 500,00 e lançamos as campanhas. No dia seguinte, às 9 horas, faço contato com o cliente, que me informa que as campanhas podiam ser paradas porque a equipe não estava dando conta de atender a todos os clientes, e que a lotação estava garantida. Apenas R$ 340 tinham sido consumidos da verba total, e uma receita 100 vezes maior estava garantida para o cliente. A campanha atingiu 52 mil pessoas, que provocou 880 acessos ao site e 134 contatos de orçamento. Simples, mas nem tanto. Esta ação efetiva e com excelente custo-benefício só foi possível graças à visão do cliente em investir em marketing digital algum tempo antes. O Brasil superou 110 mil internautas em 2014, 88% estão no Facebook, 60 milhões possuem smartphones e passam, em média, 30 horas mensais conectados. O Brasil é o 5º país mais conectado do mundo. Podemos, assim, entender que toda população economicamente ativa usa a Internet. Uma estratégia digital deve começar sempre, sem exceção, pela construção de um website ou loja virtual de qualidade. Deve ser um trabalho profissional, afinal, só há uma chance de acertar no mercado digital. O site deve ter um bom layout, conteúdo direto, boa usabilidade, estar pronto para receber campanhas e, principalmente, ter toda a técnica necessária para indexar no Google. O segundo passo é a estratégia das campanhas nas
redes sociais, onde o Facebook é o grande astro. É importante testar, monitorar e aprimorar, até entender o público alvo e o que gera engajamento para o respectivo público. Conteúdo relevante é a chave do sucesso, ou seja, mesclar propaganda digital com conteúdo informativo. As campanhas devem sempre levar o visitante para o site, onde o site será responsável por gerar a conversão, que pode ser uma compra no e-commerce, solicitação de orçamento ou um e-mail de contato para campanhas de e-mail marketing futuras. O que acontece se fizer uma postagem no Facebook sem patrocinar? O alcance será muito baixo: 10, 20 ou 100 pessoas de alcance, ou seja, praticamente zero. Já uma campanha patrocinada, se bem executada, com R$ 50,00, deve alcançar umas 20 mil pessoas. O marketing digital deve ser profissional, mesmo que algumas ações possam ser conduzidas pelos empresários. Uma agência digital completa possui vários profissionais: publicitário, jornalista, designer, web designer, gerente de projeto, analista de marketing digital, programador. Normalmente, mais de um analista é envolvido, um especialista em campanhas, outro em indexação no Google e outros no mercado. Como um empresário com várias outras atribuições pode executar estas tarefas? Impossível. Só há um canal digital, um site, uma página no Facebook. É necessário ser profissional para aproveitar ao máximo este canal. Trata-se da maior mídia atual, portanto, tem que funcionar. Adapte a estratégia ao seu bolso, mas sempre com a ajuda de um especialista.
88% dos brasileiros estão no Facebook
*Alan Koerbel é sócio-fundador e diretor da eSauce Marketing e Tecnologia, empresa especializada em ampliar mercados com marketing digital, e-commerce e aplicativos para celular. Com 20 anos de experiência em tecnologia, exerceu carreira técnica e executiva em grandes empresas de software de gestão. Fundou a Conceito W em 2007, empresa que em quatro anos tornou-se líder de mercado, com apoio decisivo do marketing digital. Em 2011, foi adquirida por uma multinacional. Foi diretor de tecnologia na Thomson Reuters, empresa com 60 mil colaboradores em 100 países. Por vocação, retornou ao empreendedorismo. É formado em processamento de fados, especialista em engenharia de produção e certificado em Supply Chain pela Goldratt School e APICS (EUA). Viciado em empreendedorismo.
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Jantar de Posse Ajorpeme 2015 Prefeito Udo Döhler, presidente Instituto Ajorpeme, Vanderlei Gonçalves de Assis, e presidente da gestão 2015, Silvana Fioravanti
Presidente da gestão 2014, Rosi Dedekind, homenageia a diretoria executiva de sua gestão
Presidente da gestão 2014 do Núcleo de Advogados, Robina Saito, recebe a homenagem de Núcleo Revelação
Secretário do Desenvolvimento Econômico Sustentável de SC, Carlos Chiodini, prefeito Udo Döhler, governador Raimundo Colombo, presidente Silvana Fioravanti, presidente do Instituto Ajorpeme, Vanderlei Gonçalves de Assis, e senador Luiz Henrique da Silveira
Presidente da gestão 2014 do Núcleo Imobiliário, Marisa Koch, recebe o prêmio Destaque 2014
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Presidente da gestão 2014 do Núcleo Gestão e Pessoas, Silvana Fioravanti, recebe o prêmio Destaque 2014
Diretoria da gestão 2015 do Instituto Ajorpeme
Presidente da gestão 2014 do Núcleo Contábil, Cintia Ebert Huang, recebe o prêmio Destaque 2014
Deputado Estadual Darci de Matos, presidente da Fampesc, Diogo Otero, e presidente Instituto Ajorpeme, Vanderlei Gonçalves de Assis
Diretoria Executiva da gestão 2015
Conselho Deliberativo
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Confira nesta edição algumas das ações que a Ajorpeme realizou nos últimos meses com o objetivo de garantir o justo tratamento diferenciado e simplificado às MEs e EPPs.
Contra o corte no número de delegacias
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o dia 22 de janeiro, o Conselho das Entidades de Joinville fez a primeira reunião de 2015, na sede da Ajorpeme. A proposta do comando da Polícia Civil de Santa Catarina de reduzir o número de delegacias do município, com a justificativa de colocar o efetivo em investigações, causou revolta e foi um dos assuntos mais debatidos. Todas as entidades presentes rejeitaram a ideia. O repúdio a tal medida também foi o principal item da pauta do encontro do Comitê de Segurança realizado no dia 27 de janeiro. Entre as medidas para tentar evitar o fechamento das delegacias está a elaboração de um documento solicitando uma reunião com o governador do Estado e de uma nota de repúdio assinada pelas entidades que integram o comitê, entre elas, a Ajorpeme, para a Delegacia Geral da Polícia Civil pedindo um maior investimento na segurança pública no Norte do Estado, principalmente com o aumento do efetivo policial. Segundo a presidente da Ajorpeme, Silvana Fioravanti, a entidade pretende continuar a cobrar do governo do Estado investimentos na segurança pública da região, como fez durante todo o ano de 2014. Na reunião do Conselho realizada no dia 22 de janeiro, também entraram na pauta de discussões as constantes quedas de energia elétrica, a necessidade de retorno do estacionamento rotativo, a burocracia na implementação de novos empreendimentos de Joinville e o aumento da carga tributária.
Avanços na criação do Centro de Inovação de Joinville
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o final de janeiro, no auditório do Sebrae, em Florianópolis, ocorreu o 1º Encontro dos Comitês de Implantação dos Centros de Inovação de Santa Catarina, com a realização do Workshop de Gestão de Habitats de Inovação apresentado pelo presidente da XPCAT (Espanha), Josep Piqué, referência mundial no tema. Em março, os comitês devem interagir com profissionais do Vale do Silício, que virão ao Brasil especificamente para capacitá-los pelo Stanford Research Institute (SRI). São passos importantes para a concretização dos Centros de Inovação, iniciativa do governo do Estado que promete impulsionar a área tecnológica em 13 polos/ cidades de Santa Catarina. Joinville também terá o seu Centro de Inovação, que será construído em terreno de 8 mil metros quadrados localizado no Inovaparq, anexo à Univille e doado pela universidade. A implantação é coordenada pela Rede Catarinense de Inovação (Recepeti), e dez centros já estão em construção. Joinville, Criciúma e Florianópolis estão nos trâmites burocráticos para o início das obras. Eduardo Borba, diretor de inovação da Ajorpeme, integra o comitê de Joinville. Segundo ele, o Centro vai proporcionar uma revolução na história da cidade e da região por fazer a governança da tríplice hélice, alinhando as potencialidades de empresas, universidades e governo no desenvolvimento sustentável da região.
Por mais mudanças no Supersimples
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omeçaram a valer no início deste ano as mudanças na Lei Geral da Micro e Pequena Empresas (Lei Complementar 147/2014) implementadas no ano passado, uma vitória das entidades representativas, entre elas, a Ajorpeme. Micro e pequenas empresas com faturamento de até R$ 3,6 milhões por ano puderam solicitar, até 30 de janeiro, a adesão ao Supersimples, que passou a beneficiar mais de 140 atividades. A lei foi sancionada em agosto de 2014 pelo governo federal e traz 81 mudanças em relação ao projeto anterior do Simples Nacional, como redução da carga tributária, menor burocracia e o teto de faturamento. A luta continua em 2015, agora para que as tabelas do Simples Nacional sejam alteradas, fazendo com que milhares de micro e pequenas empresas não desistam de crescer. O Simples Nacional abrange os seguintes tributos: IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofins, IPI, ICMS, ISS e a Contribuição Patronal Previdenciária para a Seguridade Social (CPP). O recolhimento é feito por um documento único de arrecadação. Mais detalhes sobre as mudanças no Supersimples podem ser conferidos no portal do Sebrae - http://www.sebrae.com.br/ sites/PortalSebrae/).
Posse no Sebrae/SC
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o dia 7 de janeiro, a Ajorpeme esteve no jantar de posse do conselho e da nova diretoria do Sebrae/SC, em Florianópolis, para um mandato de quatro anos. O empresário Sérgio Medeiros, que deixou a presidência da FCDL, foi empossado na presidência do conselho deliberativo e o empresário Alaor Tissot (ex-presidente da Facisc), na vice-presidência. Foram reencaminhados aos cargos o diretor-superintendente Carlos Guilherme Zigelli, o diretor-técnico Anacleto Ortigara e o diretor de administração e finanças Sérgio Cardoso.
Assembleias Sicredi 2015 Sicredi Norte SC
O Sicredi cresce mais forte com a sua participação.
Unidade de Atendimento Fátima Data: 02.03.2015 Local: Restaurante e Pizzaria do Nego Rua Fátima, n° 504 Bairro Fátima - Joinville Horário: 20:00 Horas
Unidade de Atendimento Garuva Data: 10.03.2015 Local: Clube dos Idosos Rua : José da Costa Cidral, n° 200 Bairro Centro - Garuva Horário: 20:00 horas
Unidade de Atendimento Leste Data: 18.03.2015 Local: Nico's Restaurante - AABB Rua Rio do Ouro, n° 185 – Iririu Bairro Iririu - Joinville Horário: 20:00 horas
Unidade de Atendimento Aventureiro Data: 03.03.2015 Local: Comunidade Cristo Libertador Rua Lauro Schroeder s/n Bairro Aventureiro - Joinville Horário: 20:00 horas
Unidade de Atendimento Itapoá Data: 11.03.2015 Local: Hotel e Restaurante Pérola Avenida Beira Mar III, n. 1076 Bairro Itapema do Norte - Itapoá Horário: 20:00 horas
Unidade de Atendimento Sul Data: 19.03.2015 Local: Ádamo Gastronomia Rua: Gothard Kaesemodel, 254 Bairro: Anita Garibaldi - Joinville Horário: 20:00 horas
Unidade de Atendimento Barra do Sul Data: 04.03.2015 Local: Restaurante do Dio Rua Amandio Cabral, 216 Bairro Centro – Balneário Barra do Sul Horário: 20:00 horas
Unidade de Atendimento Norte Data: 12.03.2015 Local: Angelico's Restaurante Rua Otto Benack, n ° 101 Bairro Bom Retiro - Joinville Horário: 20:00 horas
Unidade de Atendimento Centro Data: 05.03.2015 Local: Restaurante Glória Ltda Rua XV de Novembro, n° 2250 Bairro Glória - Joinville Horário: 20:00 Horas
Unidade de Atendimento Jaraguá Data: 17.03.2015 Local: Clube Atlético Baependi Rua: Augusto Mielke, 466 Vila Baependi, Sala 2 Horário: 20:00 Horas
ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA Data: 31.03.2015 Local: Restaurante Glória LTDA Salão Nobre Rua XV de Novembro, 2250 Bairro Glória - Joinville Horário: 20:00 horas