exposição
Guia do
Professor
Serviço Social da Indústria Departamento Regional de São Paulo Com o objetivo de criar alternativas à construção do conhecimento de conteúdos disciplinares, como também às temáticas que envolvem o cotidiano dos indivíduos, e seguindo os quatro pilares propostos pela Unesco – aprender a ser, a conviver, a fazer e a conhecer –, a Ação Educativa do SESI-SP propõe questões e atividades dinâmicas, de interação, cooperação e colaboração entre aprendizes e facilitadores.
Presidente Paulo Skaf Conselheiros Elias Miguel Haddad Fernando Greiber Luis Eulalio de Bueno Vidigal Filho Vandermir Francesconi Júnior Nelson Abbud João Nelson Antunes Nilton Torres de Bastos Sylvio Alves de Barros Filho Massimo Andrea Giavina-Bianchi Nelson Luis de Carvalho Freire José Roberto de Melo Ronaldo Bianchi Sérgio Tiezzi Júnior Emílio Alves Ferreira Júnior
Superintendente Operacional Walter Vicioni Gonçalves
Superintendente de Integração José Felício Castellano
Diretor da Divisão de Desenvolvimento Cultural Celio Jorge Deffendi
Diretor da Divisão de Educação Fernando Antonio Carvalho de Souza
Coordenação Geral e Concepção SESI-SP Divisão de Desenvolvimento Cultural Gerência de Projetos Culturais Alvaro Alves Filho
Área de Artes Visuais e Audiovisual Analista de Projetos Socioculturais Guilherme Nakashato
Agente de Atividades Socioculturais Layla Watanabe Ueda Renato Ferreira Jacó (estagiário)
Apoio à Produção Gráfica Juliana Cezário Valquíria Palma (estagiária)
Divulgação Deivid Souza Tamiris Bronzato (estagiária) Thaise Fernandes (estagiária)
Conteúdo Armazém de Ideias Edison Rodrigues Filho (redação) Taís Tanira Rodrigues (redação) Lívia Bianchi Ceolin (preparação e revisão)
Design Gráfico Phábrica de Produções Alecsander Cavalcanti Coelho (projeto gráfico) Lenoath M. Lemes (diagramação) Marcelo Macedo (diagramação) Paulo Ciola (ilustrações)
Ação Educativa
Exposições Itinerantes de Fotografia
Palavra do Presidente Arte e educação por um Brasil melhor Este novo projeto de arte e educação do SESI-SP, voltado às escolas e aos grupos de espectadores que frequentam as unidades da instituição e suas atividades, é um programa muito abrangente, com alcance em todo o Estado de São Paulo. Trata-se, desse modo, de iniciativa estratégica no âmbito de nossa meta permanente de multiplicar o acesso da população à cultura. Acreditamos muito no significado de ações dessa natureza e magnitude para a formação completa dos indivíduos, que é a grande base de uma sociedade desenvolvida. Somente a democratização do ensino, das artes e das manifestações culturais é capaz de viabilizar um país verdadeiramente desenvolvido. Essa é a consciência que subsidia o reconhecido trabalho do SESI-SP. Em todos os segmentos artísticos, como música, teatro, dança, exposição, cinema e literatura, buscamos explorar o potencial pedagógico dos conteúdos, proporcionando vivência rica em significados, emoções, humanidade e conhecimento. Não é sem razão, portanto, que a entidade tem sido uma das grandes referências nacionais na disseminação cultural, contribuindo, assim, para que tenhamos um Brasil cada vez melhor.
Paulo Skaf Presidente do SESI-SP
Princípios da fotografia História da fotografia no cenário mundial Do grego foto, que Câmara escura, câmera escura ou câmera significa luz, e grafein, obscura; câmara, proveniente do latim,
escrever
significa aposento, quarto de dormir
A luz refletida por um objeto passa por
Na Grécia clássica, Aristóteles já observava que numa câmara escura – uma caixa preta completamente vedada, com um pequeno orifício, ou objetiva, num dos lados – a luz que entra em uma das faces projeta imagens invertidas na face oposta e quanto menor é o orifício, mais nítida é a imagem.
um orifício e projeta sua imagem invertida no interior de uma câmera escura.
A fotografia extrapola definições, vai além da escrita com luz, da imagem que se forma a partir de um ponto de vista específico, impressa em uma superfície. É mais do que um processo; o retrato surge pela magia da exposição luminosa e sua fixação sobre emulsão fotossensível, numa combinação de arte e técnica que envolve conhecimentos ópticos e descobertas no campo da química. Antes de tudo, fotografia é criatividade, identidade, registro e memória. O ato fotográfico compreende a produção da imagem e sua contemplação, num preciso momento do espaço e do tempo, o instante do disparo, eternizado e complexo; um traço do real, transposto e analisado, interpretado e até transformado por seu autor.
Embora seja difícil precisar a origem dos processos que resultaram na fotografia, sabe-se que muitos deles são conhecidos desde a Antiguidade. Como num intrincado quebra-cabeça que vem sendo montado ao longo da história por cientistas e artistas em diferentes épocas e lugares, depois de pequenas descobertas, inúmeros experimentos e tentativas malogradas, no final do século XIX a imagem é fixada em uma superfície. A primeira fotografia que se conhece, borrada e sem definição – a paisagem vista da janela do autor –, é de uma das tentativas mal sucedidas do francês Nicéphore Nièpce com o betume da Judeia, com as quais acabou desenvolvendo a heliografia. O surgimento da fotografia é atribuído ao também francês Louis Daguerre em 1839 e, embora seu trabalho não tenha sido único nem pioneiro, foi por
acaso que descobriu a solução para o problema de nitidez e fixação, perseguida desde 1800. Daí nasceu o daguerreótipo, que utilizava sal de cozinha e produzia retratos únicos, sem possibilidade de cópia. Foi na Inglaterra que William Talbot e Frederick Herschel deram um grande impulso à fotografia ao descobrirem um método eficiente de fixar e copiar as imagens e, em 1841, foi patenteado o calótipo, substituindo o daguerreótipo em metal pela fotografia em papel. Os pioneiros foram muitos e geraram uma diversidade de processos fotográficos artesanais que permitiram a evolução comercial e os caminhos da fotografia tal como hoje é conhecida: Nièpce de Saint-Victor, em 1847, usa a chapa fotográfica de vidro coberto por uma camada de albumina, sensibilizada por iodeto de prata; Louis Ducos anuncia em 1867 a invenção da foto colorida; Maddox e Benett descobrem, em 1871, a chapa de gelatina-brometo e sua sensibilização; Vogel, em 1875, amplia as possibilidades de impressionar a chapa fotográfica e George Eastman cria a película de rolo de celuloide, em uso até hoje, também projeta uma câmera de baixo custo, leve e de fácil operação, cuja lente é capaz de focalizar tudo a partir de 2,5 metros de distância. As câmeras fotográficas foram reduzidas, assim como o tempo de exposição necessário para a captura das imagens, aumentando sua qualidade. Surgiram os filmes de rolo e os coloridos, várias lentes, objetivas e filmes para diferentes situações e condições de luminosidade. Tudo isso serviu de base para o surgimento do cinema. Em 1976 foram descobertas e anunciadas as pesquisas do desenhista e tipógrafo francês Hércules Florence, que em 1833, isolado no Brasil, procurando uma maneira de reproduzir tipos gráficos para publicar manuscritos de sua autoria, investigou os efeitos de materiais fotossensíveis e, com o auxílio da própria urina para estabilizar as imagens, obteve resultados satisfatórios. Seu sistema de impressão por contato em negativo foi chamado de photographie e contou com a colaboração do boticário Joaquim Corrêa de Mello. Foi a primeira vez que se utilizou o termo e, ao que tudo indica, cabe a ele, Florence, o mérito da nomenclatura.
Para uso em sala de aula História da Fotografia. Docudrama didático que apresenta os processos que deram origem à fotografia. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=Oj2gU13A3qc. Acesso em 24 ago. 2011.
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guia do professor | exposições itinerantes de foto grafia
História da fotografia no cenário nacional De 1840 a 1922, pioneirismo e era das exposições universais O século XIX registra um grande avanço em diversas áreas do conhecimento. No Brasil,
a fotografia ganha especial impulso por intermédio de seu maior entusiasta, o imperador Dom Pedro II, que em 1851 aderiu à modernidade concedendo ao estúdio Buvelot & Pratt o título de Photographo da Casa Imperial. Um dos pioneiros, o francês radicado no Brasil Hércules Florence, declara à revista Phenix que não disputa a descoberta da técnica fotográfica com seu compatriota Daguerre. Em 1862, Militão de Azevedo faz os primeiros flagrantes da capital paulista e acompanha sua transformação urbana. Em 1891, a coleção do imperador – mais de 20.000 peças – é doada à Biblioteca Nacional, destacando a recém-proclamada República no colecionismo institucional de fotografias. Com tantos avanços tecnológicos, o público passou a consumir jornais e revistas científicas; museus e escolas politécnicas foram criados. No início do século XX, no apogeu das exposições universais, a fotografia brasileira recebeu prêmios, medalhas, distinções e reconhecimento internacional. A nova técnica revelou a sociedade burguesa e cosmopolita emergente. O Brasil, até então minuciosamente desenhado e pintado em aquarelas e óleos por desenhistas, mineralogistas e botânicos, passou a ser alvo de fotógrafos estrangeiros que se encantaram com a luz e a natureza do nosso país.
De 1923 a 1975, a era do fotoclubismo O primeiro fotoclube brasileiro surgiu
em Porto Alegre, o Photo Club Hélios, em 1918; depois, no Rio de Janeiro, em 1923, o Photo Clube Brasileiro e, em 1939, em São Paulo, o Foto Clube Bandeirante. Os fotógrafos aspiravam à liberdade – a função de documentar o real era um rótulo pequeno para os novos talentos, verdadeiros artistas que ultrapassaram conceitos, adotando diversas linguagens pictóricas e autorais: o tom surrealista de Roberto Yoshida e German Lorca, o abstracionismo e o concretismo de Geraldo de Barros e Rubens Teixeira Scavone, paisagem e natureza-morta revisitadas por Carlos Comelli e Gaspar Gasparian, a fotografia subjetiva e o neorrealismo no enfoque de Ivo Ferreira da Silva e Kazuo Kahawara. A década de 1940 assinalou o nascimento da fotografia publicitária, com os fotógrafos ilustradores Chico Albuquerque e Hans Gunther Flieg à frente nesta modalidade. O Museu de Arte de São Paulo, em 1948, inaugurou a primeira mostra individual de um fotógrafo, Thomaz Farkas. Na Alemanha, surge a fotorreportagem. Enquanto olhos estrangeiros miravam o Brasil, muitos com trabalho na revista O Cruzeiro, e para cá se mudavam, Otto Stupakoff, em caminho contrário, era o primeiro brasileiro a marcar presença no meio editorial internacional. Expoentes do fotoclubismo passaram a representar o Movimento Moderno na fotografia. A importante participação feminina neste circuito predominantemente masculino coube a Alice Brill, Hildegard Rosenthal, Stefania Brill, Madalena Schwartz, Maureen Bisilliat e Claudia Andujar.
De 1976 a 2000, comunicação e visibilidade internacional A sociedade da informação ganhou
contornos definitivos a partir da comunicação de massa, com a revolução digital, a disseminação da informática e um sem-número de aparatos eletrônicos. Nos anos 1970 surgiram oficinas, escolas de fotografia e espaços expositivos especializados. Fotógrafos profissionais, atuantes nas revistas O Cruzeiro e Realidade, desenvolveram a fotografia em cores no país, outros seguiram com êxito o caminho aberto na publicidade nos anos anteriores. O fotojornalismo revelou grandes nomes; o jornalismo independente também foi marcado pela atuação de fotógrafos consagrados, com destaque para a fotografia autoral, ainda que a serviço de publicações tradicionais. Órgãos e institutos representantes da categoria divulgaram e fortaleceram a produção nacional no cenário internacional, mais um fenômeno de expressividade das artes visuais.
De 2001 aos dias atuais, identidade e conexão imediata O século XXI encontra o apogeu
da era digital. Com a conectividade instantânea, distâncias são ignoradas e o acesso à tecnologia tende a se dar a preços cada vez menores. Existem lentes numa infinidade de objetos de consumo, elevando muitos amadores e diletantes à categoria de fotógrafos – sem que conheçam a lógica da maravilhosa caixa escura. A fotografia como arte vem se diluindo com os novos meios, tecnologias e materiais, e a imagem assume maior importância nesse novo contexto social de troca acelerada de informações. Apesar do avanço, muitos aficionados não abrem mão de um exercício simples de preservação da memória, o hábito nostálgico de guardar fotos em álbuns de papel e divisórias de seda. As lentes estão cada vez mais viradas para o próprio fotógrafo, exposto ao mundo via internet, em sites, blogs, podcasts, álbuns digitais e fotologs, que são como diários pessoais fotográficos disponíveis na web. Esse volume exponencial de imagens – agora arquivos digitais –, meios de captura, edição e compartilhamento, ou autopromoção, vem alterando a fotografia como tradicionalmente a conhecemos. Novas linguagens estão se incorporando à maneira de ver a aventura humana – uma antiga história feita de muitas exposições, revelações, luzes e cliques. sesi ação educativa
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A arte de expor
Museu, do termo grego mouseion, aplicado aos santuários consagrados às Musas, protetoras das Artes e das Ciências, e às escolas filosóficas e de investigação científica por elas presididas O colecionismo de objetos, naturais ou artificiais, remonta a 5000 a.C., são peças guardadas ao longo da história e submetidas a uma proteção especial, mas expostas ao olhar do público. Daí se originam os museus de coleções, espólios de guerra, dos antigos ‘gabinetes de curiosidades’ ou ‘gabinetes de maravilhas’ e acervos artísticos. A museologia estuda a relação entre o homem e o objeto num cenário. Então, se a finalidade dos museus passa pela preservação do conhecimento, comunicação e salvaguarda do patrimônio, a função do curador é, antes de mais nada, a de conservar.
Curador, do latim curatore, é aquele que tem por função zelar pelos bens e exercer a curadoria Os objetos simbolizam a presença do homem no mundo. Todo objeto se expressa, e o curador traduz aquilo que os objetos dizem, mantendo sua identidade e importância. Ele é o profissional que define e articula o conceito gerador de uma exposição, agregando o trabalho de diversos técnicos e especialistas, realizando a ponte entre artistas, obras, arquiteto, pesquisadores, designer, iluminador, cenógrafo, educadores, imprensa e patrocinadores, entre outros. A curadoria domina a diversidade narrativa e ao contar uma história, conduz a audiência por caminhos, saberes e sabores que a história pode oferecer, é também a voz que se cala para que outras possam ser ouvidas.
O curador coordena as ações, determina os limites de acesso visando à segurança do acervo e dos visitantes, alarga os horizontes dos pesquisadores, escreve os textos da exposição, coordena a edição dos produtos editoriais, alimenta as ações do programa educativo, gerencia o cronograma de ações, responde por relações institucionais e atendimento aos patrocinadores.
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multimeios, projeto gráfico, incluindo programação visual, diagramação de textos explicativos, imagens, legendas e outros recursos de comunicação. O recorte temático é um recurso utilizado pelos curadores para delimitar o assunto abordado, uma forma de dimensionar e aprofundar a pesquisa sobre determinada face da questão complexa, escolhendo caminhos historiográficos e sociológicos, permeados pela reflexão em torno da legitimidade e interesse sobre o assunto e a possibilidade de se lançar nova luz sobre o tema. A fim de auxiliar o entendimento e a apreensão dos conhecimentos, as exposições contam com o artifício da contextualização, a recriação do ambiente ou das circunstâncias em que fatos narrados ocorreram, levando o espectador para o lugar dos acontecimentos, para dentro da história, onde possam experimentá-la sensorialmente e memorizar a narrativa.
As mostras podem ser fixas, ocorrendo por um determinado período de tempo em um mesmo local, ou itinerantes, quando o acervo ou parte dele é deslocado para outras cidades e instituições, desde que a proposta conceitual, expográfica e gráfica do projeto seja mantida na íntegra, de forma a assegurar a coerência e a identidade do projeto.
Os museus e as exposições comunicam, ensinam, tornam o saber comum, participam, expõem para cuidar, preservar e resguardar o patrimônio cuja exibição os especialistas cuidadosamente construíram a fim de gerar uma das narrativas possíveis. Interage ainda nessa equação o educador, enquanto responsável pela mediação da exposição com seus diferentes públicos, bem como os profissionais de conservação responsáveis pelos acervos que participarão da mostra.
A museografia possui uma área que estuda, projeta e define os equipamentos e componentes necessários a uma mostra, a expografia, responsável por definir a linguagem – uma delas pode ser a cenografia – e o design da exposição museológica, criar circuitos, suportes expositivos como painéis, molduras com ou sem passe-partout e recursos
A curadoria seleciona e organiza o conteúdo de uma exposição, construindo caminhos físicos e visuais que dialoguem com o público e permitam um modo de pensar e perceber as produções artísticas e suas linguagens. É a arte de expor gerando narrativas e possibilidades múltiplas de leitura.
guia do professor | exposições itinerantes de foto grafia
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12.000 km, do Chile à Argentina
A Divina São Luiz do Paraitinga
Christian Montagna e Marcelo Pontes 15 fotografias em cores
Nana Vieira 21 fotografias em cores
Proposta dos fotógrafos
O que você vai ver
Proposta da fotógrafa
Registrar a fascinante viagem e as leituras particulares destes olhares que desnudam uma América Latina inesquecível.
Paisagens dos Andes, El Caminito, em Buenos Aires, as vinícolas de Mendoza, na Argentina, o vulcão Lanin e a beleza de Valparaíso, no Chile.
Eternizar São Luiz do Paraitinga Uma das mais lindas tradições em seu esplendor durante a folclóricas do Brasil, a festa do Divino. festa do Divino, herança de portugueses, negros e caboclos.
O que você vai ver
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A Imperial Cidade de Petrópolis
A Indústria da Cana-de-Açúcar
Paulo Avelar 16 fotografias em cores
Paulo Avelar 16 fotografias em cores
Proposta do fotógrafo
O que você vai ver
Proposta do fotógrafo
O que você vai ver
Lançar um olhar sobre a cidade de Petrópolis, refúgio fluminense preferido do Imperador D. Pedro II, no século XIX.
Arquitetura centenária, edifícios e monumentos que preservam parte importante da história do Brasil.
Oferecer uma visão ampla de um destaque do agronegócio brasileiro, a indústria açucareira.
O plantio da cana-de-açúcar, a colheita manual e mecanizada e os processos industriais da cana.
A Indústria da Pesca
Amazônia, de Manaus a Belém
Paulo Avelar 15 fotografias em preto e branco
Débora Didonê 16 fotografias em cores
Proposta do fotógrafo
O que você vai ver
Proposta da fotógrafa
O que você vai ver
Evidenciar o marcante e árduo trabalho de homens que tiram do oceano o alimento das pessoas e seu sustento.
Flagrantes inesquecíveis que compõem a memória de uma atividade milenar – a pesca.
Mostrar uma viagem de cinco dias a bordo de um navio pelo Rio Amazonas e seus afluentes.
Os ribeirinhos, suas pequenas vilas e a grandeza de Belém do Pará, cidade histórica que vem assumindo o papel de grande metrópole amazônica.
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Arquitetura, Luz e Cor
Arte em São Paulo
Valdir Lopes 16 fotografias em cores
Tetsuo Segui 16 fotografias em cores
Proposta do fotógrafo
O que você vai ver
Proposta do fotógrafo
O que você vai ver
Valorizar a história, sensibilizando as pessoas sobre a importância da preservação da paisagem urbana.
Arquitetura e patrimônio histórico, destacando a beleza das linhas e a imponência das construções.
Emprestar um olhar minucioso e pontual sobre o acervo de obras e monumentos artísticos em espaços públicos do Brasil.
Uma homenagem à cidade de São Paulo e aos artistas que dão escala humana à paisagem urbana.
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As Cores do Palco
As Obras de Deus
Alessandra Fratus 13 fotografias em cores
Pio Pinto 16 fotografias em cores
Proposta da fotógrafa
O que você vai ver
Proposta do fotógrafo
O que você vai ver
Registrar a reação sensorial do espectador diante da experiência do palco.
Fragmentos de espetáculos teatrais e musicais que vão além do mero registro documental.
Restabelecer a conexão com o mundo espiritual.
Imagens que visam despertar um olhar mais contemplativo para a vida.
Bicicletas e Guarda-Chuvas
Boa Sorte: Codinome Esperança
Priscila Zambotto 12 fotografias em cores
Flávio Nascimento 16 fotografias em cores e em preto e branco
Proposta da fotógrafa
O que você vai ver
Proposta do fotógrafo
O que você vai ver
Resgatar uma visão lúdica de objetos que costumam passar despercebidos dos olhares desatentos.
Bicicletas e guarda-chuvas, objetos cultuados por muitos fotógrafos e que conferem um toque de charme e graça às cenas do cotidiano.
Revelar o cotidiano das 150 famílias assentadas na Fazenda Boa Sorte, em Restinga, cidade paulista a 415 km da capital.
Os métodos primitivos de cultivo e a simplicidade das moradias.
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Bolívia Entre Duas Capitais
Bonito
Chistian Montagna e Andréa de Castro 16 fotografias em cores
Paulo Berton 13 fotografias em cores
Proposta das fotógrafas
O que você vai ver
Proposta do fotógrafo
O que você vai ver
Documentar uma viagem à Bolívia desconhecida pelas lentes destes profissionais e aventureiros, donos de apurada técnica.
Paisagens e pessoas no cenário político instável durante o impasse sobre a escolha da capital do país.
Evidenciar a singularidade da cidade de Bonito, no Mato Grosso do Sul, –MSchamada carinhosamente por seus habitantes de ‘a praia’.
Os recursos naturais – grutas, rios e cachoeiras – de rara beleza, que traduzem toda a exuberância natural de Bonito.
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Caminhos de Artigas
Caminhos de Santiago de Compostela
Arthur Rampazzo Roessle 16 fotografias em cores
Catarina Florêncio 16 fotografias em cores
Proposta do fotógrafo
O que você vai ver
Proposta da fotógrafa
O que você vai ver
Reconstituir os caminhos do comandante uruguaio José Artigas (1764–1850), que influenciou a população rural a lutar pela independência.
Histórias, contos e conversas sobre o comandante, em linguagem documental e visão poética, e paisagens exóticas da América Latina.
Capturar toda a magia e a beleza que envolvem o Caminho de Santiago de Compostela, este caminho milenar de paz e reflexão.
Imagens dos peregrinos que buscam autoconhecimento e elevação espiritual, com frases extraídas dos livros de Paulo Coelho.
Caminhos e Histórias
Cidades Portuguesas
Tyto Neves 16 fotografias em cores e em preto e branco
Paulo Miguel 16 fotografias em cores
Proposta do fotógrafo
O que você vai ver
Proposta do fotógrafo
O que você vai ver
Apresentar – por meio de técnica, luz e composição – pessoas, casais, gestantes, crianças, famílias que crescem e aparecem.
Uma mescla de fotojornalismo e fotografia tradicional, que imprime nas obras um convite à reflexão.
Difundir as características de um país cheio de encantos e impregnado de cultura.
Paisagens, cidades, vilas medievais, mercados aromáticos, vinhedos e vinícolas, numa profusão de vielas, castelos, igrejas e conventos.
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Cor Ambulante
Cores da Índia
Carla Vannucchi 16 fotografias em cores
Igor Oliveira 16 fotografias em cores
Proposta da fotógrafa
O que você vai ver
Proposta do fotógrafo
O que você vai ver
Colocar cores e cenas em perfeita comunhão, por meio de imagens registradas como numa paleta.
Uma viagem iniciada na Vila Madalena, em São Paulo, passando por Barcelona, Ribeirão Preto e voltando a São Paulo.
Refletir sobre a relação existente nos diferentes contrastes culturais, sociais e religiosos da Índia.
Semblantes e templos erguidos em pedras, o país multicultural numa viagem que percorre sua história.
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Corpos de Luz
Da Meia-Noite às Seis
Maíra Barreto 14 fotografias em cores
Flávia Gomes 16 fotografias em cores
Proposta da fotógrafa
O que você vai ver
Proposta da fotógrafa
O que você vai ver
Oferecer uma nova visão anatômica do corpo.
Experimentos visuais com a técnica light painting, abordando a ditadura da beleza, tatuagens, banalização, a moda e seu papel na inclusão social.
Mostrar imagens do mundo dos sonhos por meio da antiga técnica light painting.
Imagens de rara beleza, por vezes fantasmagóricas e muito diferentes das que se costuma ver.
Entre Cochabamba e Machu Picchu: Recortes de Uma Viagem
Fachadas do Abandono
Christian Montagna e Marcelo Simioni Pontes 18 fotografias em cores
Antonio Ramirez Lopes 16 fotografias em preto e branco
Proposta dos fotógrafos
O que você vai ver
Proposta do fotógrafo
O que você vai ver
Registrar a viagem não planejada para Cochabamba, na Bolívia, e Machu Picchu, no Peru.
Uma série de momentos capturados pelas objetivas fazendo um recorte das cenas marcantes do caminho.
Lançar um olhar poético, porém crítico, sobre a situação do patrimônio histórico nacional.
Sobrados e edifícios construídos na cidade de São Paulo, desde o final do século XIX, que estão se desfazendo pelo abandono.
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Feliz Cidades
Fotogosma
Paulo Miguel 20 fotografias em cores
José Carlos Bisconcini Gama 16 fotografias em cores
Proposta do fotógrafo
O que você vai ver
Proposta do fotógrafo
O que você vai ver
Proporcionar uma experiência estética inesquecível.
Cidades encravadas em montanhas, vilarejos à beiramar e detalhes do cotidiano das pessoas.
Representar a vida contemporânea, o homem vulnerável exposto ao incessante fluxo de signos e informações.
Produtos multimidiáticos que se valem do acaso para produzir a mixagem desejada, as fotogosmas.
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Grafismo Urbano: a Abstração das Formas Sob o Olhar Fotográfico
História de Pescador
Tom Leal 16 fotografias em cores
Antônio Ramirez Lopes 8 imagens em sépia
Proposta do fotógrafo
O que você vai ver
Proposta do fotógrafo
O que você vai ver
Desconstruir formas estabelecidas pelo homem compondo novas imagens abstratas e geométricas.
Fios, postes e prédios, diferentes leituras de formas e detalhes do cotidiano de São Paulo.
Mergulhar no dia a dia dos homens que vivem no mar e do mar, este misterioso e belo ambiente.
O mar como pano de fundo num pequeno recorte de um fim de tarde, à espera dos filhos e do retorno dos pescadores.
Imagens = Sons
Interior em P&B
Paulo Berton 16 fotografias em cores
Cristian Ferrari 16 fotografias em preto e branco
Proposta do fotógrafo
O que você vai ver
Proposta do fotógrafo
O que você vai ver
Mostrar imagens produzidas para o álbum Risca Arisca, do músico Binho.
Instrumentos musicais numa viagem inusitada com formas, cores e texturas ampliadas.
Transformar pessoas comuns em protagonistas de um Brasil desconhecido.
A vida longe das grandes capitais, uma gente simples – o pescador, o agricultor, o feirante – vivendo a aventura da sobrevivência.
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Israel em Tempo de Paz
Janelas do Mundo
Sylvia Nogueira Cury 16 fotografias em cores
Fernando Garcia Simon 16 fotografias em cores
Proposta da fotógrafa
O que você vai ver
Proposta do fotógrafo
O que você vai ver
Descortinar o berço das três maiores religiões monoteístas – judaísmo, cristianismo e islamismo – que convivem sob o mesmo céu.
O cotidiano de diferentes povos que buscam a convivência em um mesmo tempo e espaço.
Estampar os estilos arquitetônicos de diferentes lugares e culturas pelos detalhes das janelas.
Imagens de uma viagem à Europa, diferentes janelas que, como diafragmas, regulam a intensidade da luz.
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Kinokaos
Le Torre delle Chiese / As Torres das Igrejas
Rodrigo Garcez 16 fotografias em cores
Georgiani Costa 16 fotografias em cores
Proposta do fotógrafo
O que você vai ver
Proposta do fotógrafo
O que você vai ver
Explorar a relação entre diferentes mídias e a formação de um novo olhar em artes visuais..
Imagens urbanas da cidade de São Paulo com o uso em larga escala de procedimentos analógicos e digitais em alto contraste.
Documentar o rico passado cultural da Itália numa viagem por diversas de suas províncias.
Aspectos arquitetônicos e culturais como torres de igrejas construídas há séculos, prova da devoção do povo italiano.
Lembranças
Lugar e Pessoas
Valéria Garbullio 16 fotografias em cores
Paulo Tavares 12 fotografias em cores
Proposta da fotógrafa
O que você vai ver
Proposta do fotógrafo
O que você vai ver
Expor o cotidiano singelo e caipira do interior de São Paulo.
O resgate de boas lembranças, a simplicidade e a nostalgia da infância, que defendem a liberdade de brincar, sonhar e fantasiar.
Demonstrar como o povo japonês mantém sua cultura ligada à natureza, apesar do acentuado desenvolvimento tecnológico.
Os lugares históricos do Japão, a sensibilidade do povo, seu cuidado e sentimento pela natureza.
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Luz e Sombra – Reflexo de Um Olhar
Luzes de São Paulo
Leonaldo Santos 16 fotografias em preto e branco
Valdir Lopes 16 fotografias em cores
Proposta do fotógrafo
O que você vai ver
Proposta do fotógrafo
O que você vai ver
Olhar com profundidade o mundo em que vivemos, registrando imagens de fachos de luz que entram pela janela.
Experimentos visuais, instantes mágicos que se mostram encantadores.
Registrar o projeto Luzes de São Paulo, que virou referência e tradição da capital.
A decoração de avenidas, prédios, monumentos, pontes, praças e parques nas festas de final de ano.
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Macro Vida
Meu ‘Padim’ – Nossa Fé
Fernando Esberard 10 fotografias em cores
Carlos Carreira 16 fotografias em cores
Proposta do fotógrafo
O que você vai ver
Proposta do fotógrafo
O que você vai ver
Utilizar a técnica da macrofotografia, que permite criar e explorar a fotografia em toda a sua exuberância de luzes, formas e cores.
A riqueza visual da fauna e da flora, resgatadas pelas lentes macro e por um olhar extremamente atento.
Espelhar a devoção de um povo que não mede esforços para reverenciar Padre Cícero Romão Batista.
A fé revelando imagens marcantes, romeiros, alegorias e objetos produzidos no local, carregados de cores e criatividade.
México, Muito Além do Que Você Imagina
Moçambique
Sylvia Nogueira Cury 16 fotografias em cores e em preto e branco
Marcelo Vigneron 21 fotografias em preto e branco
Proposta da fotógrafa
O que você vai ver
Proposta do fotógrafo
O que você vai ver
Registrar uma viagem ao México, revelar seu misticismo, respeito aos antepassados e sua culinária exótica.
O povo acolhedor com suas vestimentas coloridas, paisagens, pirâmides e a culinária com boas pitadas de pimenta.
Denunciar o lento processo de reconstrução de Moçambique após uma longa e sangrenta guerra civil.
A ação de voluntários da ONG portuguesa Leigos para o Desenvolvimento nas áreas de educação, saúde e agricultura, nas províncias de Nyassa e Tete.
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Natura in Quadrus!
O Flâneur da Babilônia
Beatriz Guimarães 16 fotografias em cores
Renan Rosa 16 fotografias em preto e branco
Proposta da fotógrafa
O que você vai ver
Proposta do fotógrafo
O que você vai ver
Retratar a beleza natural da Serra da Cantareira, em São Paulo, utilizando a técnica da macrofotografia.
Detalhes da natureza ampliados, imagens em associação com palavras soltas que traduzem a exuberância do lugar.
Mostrar os fenômenos relacionados à urbanização a fim de compreender a modernidade.
Retratos fotográficos de um observador que percorre a cidade em busca de experiências de reinvenção da estética e da beleza humana.
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Olhares de Passagem
Olhares Sobre Brasília
Matheus Hidalgo 16 fotografias em cores
Iara Carvalho 16 fotografias em cores e em preto e branco
Proposta do fotógrafo
O que você vai ver
Proposta da fotógrafa
O que você vai ver
Reproduzir a riqueza plástica e expressiva sob a perspectiva da rua, o olhar humanista e observador do transeunte nas calçadas de Paris.
O cotidiano vivo da cidade-luz, num diálogo inesgotável com a mais pura tradição francesa.
Retratar Brasília utilizando câmeras Lomo, mesclando imagens monocromáticas e cores saturadas.
A beleza da cidade de Brasília, que é uma exposição de arte a céu aberto.
Paisagens Humanas do Olhar
Palestina: Uma Terra, Dois Povos
Kriz Knack 21 fotografias em cores e em preto e branco
Vanderlei Guedes 32 fotografias em preto e branco
Proposta da fotógrafa
O que você vai ver
Proposta do fotógrafo
O que você vai ver
Capturar o momento diante de um olhar que silencia e comove.
O rosto revelando a alma humana, ganhando luzes, sombras e cores.
Contar a história de israelenses e palestinos enredados em fatos que definem o tempo passado, presente e futuro.
Imagens de uma terra em conflito, onde interesses políticos, econômicos, religiosidade e laços ancestrais se misturam.
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Paraty: História e Cotidiano
Peru: Muito Além de Machu Picchu
Paulo Avelar 16 fotografias em cores
Cibele Fabichak 16 fotografias em cores
Proposta do fotógrafo
O que você vai ver
Proposta da fotógrafa
O que você vai ver
Levar ao público o clima de história, beleza e cultura de Paraty.
A cidade de Paraty, um verdadeiro sítio histórico em excelente estado de conservação.
Ampliar os conhecimentos sobre o Peru, uma rica faceta da multicultural América Latina.
Regiões litorâneas do Sul e os altiplanos da Serra Central, pessoas, paisagens, desertos, ruínas pré-hispânicas, cerâmicas, costumes e culinária.
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São Paulo com Estilo
São Paulo Multicultural
Priscila Zambotto 11 fotografias em cores
Arfoc-SP 16 fotografias em cores
Proposta da fotógrafa
O que você vai ver
Proposta dos 12 fotógrafos
O que você vai ver
Reproduzir imagens realistas utilizando o desenho e outros processos gráficos.
Ícones da cidade de São Paulo em imagens hiper-realistas.
Compartilhar a visão de repórteres fotográficos sobre diferentes aspectos culturais presentes na cidade de São Paulo.
Um documento visual da diversidade, costumes, tradições e histórias do povo paulista.
Sertão Presente – Norte de Minas Gerais
Suor
Paulo Barreto Cavalcanti 16 fotografias em cores
José Antonio da Silva 16 fotografias em preto e branco
Proposta do fotógrafo
O que você vai ver
Proposta do fotógrafo
O que você vai ver
Revisitar a cultura dos habitantes e as paisagens agrestes do sertão do norte de Minas Gerais.
Vida, mistérios, costumes e esperanças do sertanejo que sobrevive dando prova de sua tenacidade.
Revelar o esforço e a luta dos que tiram da terra um dos produtos que impulsionam a economia de nosso país, o açúcar.
A vida dos trabalhadores que fazem do facão, da enxada e do ancinho suas ferramentas na lida diária.
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Tailândia, Entre Templos e Povos
Um Olhar Sobre o Japão
Pedro Silvestre 16 fotografias em cores
Pedro Silvestre 20 fotografias em cores
Proposta do fotógrafo
O que você vai ver
Proposta do fotógrafo
O que você vai ver
Reunir flagrantes de uma viagem cultural pelo reino da Tailândia.
Pessoas, adornos, diversidade e exuberância de um país repleto de cores e mistérios por desvendar.
Proporcionar um passeio pela cultura milenar e a magia do Japão.
Luzes, cores, linhas e sombras em exuberantes paisagens que alcançam harmonia estética incomparável.
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Um Olhar Sobre Paris
UrbanosSoma
Bob Wolheim 20 fotografias em preto e branco
Lorena Hollander 16 fotografias em cores
Proposta do fotógrafo
O que você vai ver
Proposta da fotógrafa
O que você vai ver
Percorrer ruas, praças e parques, observando e discretamente penetrando no universo dos retratados a fim de enaltecer o homem comum.
Os tipos humanos integrados à inigualável e inconfundível paisagem parisiense.
Evocar o sentido de corpo urbano tendo em vista que metade da população mundial vive nas cidades.
Uma reflexão sobre a soma do humano e do urbano, o valor do indivíduo perdido nas esquinas, a cidade e o reflexo de seus habitantes.
Viva São Benedito: Congadas José Antônio Teixeira 12 fotografias em cores Proposta do fotógrafo
O que você vai ver
Enaltecer a congada, uma festa de cores e devoção, e difundir essa tradição popular, garantindo sua continuidade.
Imagens da congada – uma das mais conhecidas manifestações da cultura popular brasileira –, que mistura fé, paixão, festa e dança.
Regras do Jogo da Curadoria
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Recomendações para preservação das 60 fotografias do acervo
Antes de destacar as cartas, as páginas com fotos e textos podem ser protegidas por película adesiva
Objetivo Formatar proposta temática completa para uma exposição fotográfica, definindo critérios de seleção e organização das obras. As mostras podem comportar mais de um conceito, se argumentados de forma consistente, e serem expostas em várias salas, desde que conte com uma expografia detalhada.
Componentes Baralho contendo 60 cartas com imagens, títulos, fichas técnicas e sinopses das diferentes exposições fotográficas que circulam no Estado de São Paulo pelo SESI-SP. Todas as imagens possuem uma margem branca com efeito de passe-partout para facilitar a montagem, conferindo certa unidade às mostras. O jogo possui uma carta em branco a ser preenchida com uma imagem fotográfica ou um texto curatorial produzidos pelos participantes.
Jogadores Dois a 6 jogadores individuais ou 2 a 6 equipes formadas pelos alunos participantes. Este jogo pode ser adaptado para todas as faixas etárias, com diferentes desafios. Para crianças de até 11 anos, o mediador pode estimular o reconhecimento das imagens separadamente, instigando a observação de semelhanças e diferenças entre elas e propor o agrupamento por gênero a que pertencem, após explicação sobre o tema. Para crianças maiores de 11 anos, o mediador pode encorajar o grupo a identificar a diversidade temática das imagens, como paisagens naturais, flagrantes das metrópoles, viagens inesquecíveis, culturas desconhecidas e experimentos visuais, e a inter-relação entre elas.
Regras básicas • O mediador distribui as cartas contendo as obras
do acervo, aleatoriamente ou não, de acordo com a quantidade de equipes, ou curadores, procurando manter o mesmo número de obras para cada uma delas. Caso sobrem obras, o mediador pode redistribuí-las ou retirá-las.
• As equipes analisam as imagens
recebidas, elaborando critérios e possibilidades de exposição das obras, por exemplo, considerando o critério temático, como paisagens, retratos, abstrações, registros e alegorias; ou o de cenas, como urbanas, da natureza e de outras culturas; ou questões formais, como imagens coloridas e em preto e branco. As equipes poderão criar qualquer critério, desde que consensual entre seus curadores. • Para que cada equipe monte uma exposição a partir dos critérios criados, será necessário pensar na disposição e organização dos trabalhos em um espaço fictício e nos elementos e cores que serão empregados para compor a identidade visual da mostra. Para tanto, folhas de papel A3 colorido ou neutro, como sulfite, cartolina, cartão, kraft, ou outro, utilizadas livremente, poderão servir de base, simulando uma grande parede ou painéis de diferentes salas expositivas. • Os curadores deverão sistematizar o processo de concepção das mostras, registrando todas as ideias levantadas, explicitando quais as selecionadas e quais as descartadas e os respectivos motivos, além de escolher o título de sua exposição, considerando adequação, síntese, criatividade e apelo ao público. • Ao final, os curadores abrem suas mostras aos demais participantes e o mediador estipula um tempo para que as exposições sejam apreciadas por todos os curadores. • No término da atividade, o mediador organiza uma roda de conversa em que cada equipe curatorial apresenta os critérios e a organização de cada mostra, explicando as ideias debatidas durante o processo, enquanto os observadores contam quais foram suas impressões e sensações em cada uma. A arte, além da mediação, tem o poder de trazer à tona sentimentos, percepções e reflexões ao lidar com o sujeito individual e coletivo, tem o poder de promover o encontro da poética dos trabalhos e provocar movimentos no pensamento dos jovens em torno das experiências propostas.
Como fixar as cartas várias vezes sobre papéis, paredes, lousas e outras superfícies: Prepará-las uma única vez com uma tira larga de fita adesiva transparente no verso. A cada nova mostra, usar sobre a fita larga um rolinho de fita adesiva ou uma pequena tira de fita dupla-face, que podem ser removidos de modo fácil e rápido, sem machucar o verso nem cobrir o conteúdo textual. Como expor as fotografias: As reproduções podem ser adesivadas sobre uma superfície, penduradas em um fio reto com o auxílio de pequenas presilhas metálicas ou pequenos prendedores plásticos, disponíveis em papelarias, ou encostadas em uma folha e apoiadas por uma dobradura, simples ou dupla, na base do papel.
Variações do jogo e diferentes desafios na curadoria de exposições 1. O mediador define a quantidade de obras a ser
distribuída; por exemplo, se cada equipe tiver 15 obras, 12 serão selecionadas e as demais emprestadas, como ocorre normalmente entre museus, galerias e colecionadores. A seleção das obras deve ser justificada apropriadamente e os empréstimos poderão ser negociados com os outros curadores para favorecer as demais exposições. Somente os três exemplares descartados poderão ser negociados. 2. Cada equipe recebe um pequeno número de fotografias, desenvolvendo propostas curatoriais adequadas ao acervo recebido. As cartas restantes formam a reserva técnica de um importante museu. O projeto curatorial, no entanto, precisa ampliar o acervo a fim de montar uma mostra representativa do tema escolhido. Assim, as equipes participam de uma rodada de negociações solicitando o empréstimo de determinado número de obras da reserva técnica do museu. Cada equipe, na sua vez de negociar, poderá retirar um exemplar da reserva técnica, até montar o acervo que melhor represente sua proposta. 3. Os participantes, divididos em apenas duas equipes de curadores, conhecem e analisam todas as obras disponíveis no acervo, definindo um tema e uma proposta curatorial. O mediador é o museólogo responsável pelo acervo do museu. Os curadores procuram o museólogo para solicitar o empréstimo das obras. A primeira equipe a chegar ao museu seleciona 30 obras e monta sua mostra. A outra equipe deverá adaptar sua proposta curatorial às 30 obras restantes no acervo. Num segundo momento, a situação se inverte entre as equipes. sesi ação educativa
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Sugestões de atividades / desdobramentos do jogo A mediação é a chave de aproximação e contato entre o público, a Arte e a Cultura, áreas do conhecimento em permanente transformação que dependem do desenvolvimento da percepção, da experiência sensorial, da formação para a diversidade e da compreensão de valores éticos e estéticos.
Comissão julgadora - Os demais jogadores ou equipes avaliam a proposta, a conexão das obras selecionadas com o tema sugerido, a consistência do argumento, o interesse pelo tema causado no público, a organização e a disposição do material expositivo. Brincando de colecionador - O mediador expõe todo o acervo e, privilegiando o olhar individual sobre as imagens, solicita aos alunos que silenciosamente escolham sua obra predileta, aquela que cada um gostaria de adquirir para iniciar a sua coleção, depois, em grupo, cada um relata o porquê da escolha e o impacto que a obra exerceu sobre ele. À medida que os alunos são ouvidos, o mediador pode sinalizar, com uma pequena etiqueta adesivada ao lado da obra, o nome do seu novo proprietário.
Educando a estética do olhar - De acordo com a disponibilidade de recursos, o mediador orienta um trabalho de registro digital, realizado na escola ou ao ar livre, com o uso de câmera ou celulares, partindo da linguagem fotográfica aliada a um olhar estético, diferentemente do olhar automático a que estão acostumados ao fazer uso de suas câmeras portáteis (ver bibliografia, JOHNSON, Neil. Guia em linguagem clara e objetiva, para uso dos professores em sala de aula).
Se a escola fosse uma galeria - O mediador expõe todo o acervo e propõe aos alunos, em grupo ou individualmente, o exercício de expor as 60 obras pelas dependências da escola, que passaria a representar um espaço museológico fictício. Para tanto, os alunos desenham um mapa em escala reduzida, em planta-baixa, e distribuem as obras conforme critérios pré-selecionados de visibilidade e apreciação do acervo, valorizando áreas de menor circulação ou emprestando maior destaque a determinadas fotografias. Na apresentação do projeto, os demais alunos avaliam a disposição espacial e a organização do acervo.
Texto de apresentação da mostra Como curadores, os alunos redigem um texto de abertura da mostra, relatando como foi o primeiro contato com o acervo, suas impressões sobre as imagens e o maior desafio da experiência vivida, com as devidas justificativas.
Se eu fosse o autor dessa fotografia - Após selecionar uma obra, os alunos redigem um texto fictício em torno do contexto daquela imagem, contando, por exemplo, que lugar é aquele, quem são os personagens retratados, como foi o contato com o lugar e as pessoas e como foi o instante do disparo.
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guia do professor | exposições itinerantes de foto grafia
Usando a câmera escura - O mediador orienta a classe a criar uma câmara escura simples, ou câmera pinhole – do inglês, buraco de agulha – a partir de caixas, latas ou garrafas reutilizadas, onde se perfura um pequeno orifício em uma das paredes. Com as câmeras prontas, o mediador planeja local e data para o experimento fotográfico, explicitando os parâmetros estéticos da atividade. Para construção, passo a passo, e dados técnicooperacionais do pinhole, acessar o site http://forum. mundofotografico.com.br/index.php?topic=7298.0.
Criando o próprio jogo O mediador orienta os alunos na criação de 59 imagens, com vários temas e enfoques, para compor um novo Jogo da Curadoria, usando câmeras fotográficas e filmes, câmeras digitais ou câmera pinhole. Com essas novas cartas, o jogo pode ser desdobrado e diferentes jogos podem surgir, com outras temáticas e propostas e fotos realizadas pelos próprios participantes. As fotografias dos alunos podem ainda ser reproduzidas em dimensões maiores, visando aos espaços reais disponíveis para a montagem de exposições.
Dicas de avaliação • Verificar se as imagens selecionadas são congruentes com a proposta curatorial. Sugerir soluções como reorganização dos elementos visuais, reelaboração do argumento, alteração do tema da exposição e reapresentação da mostra com as modificações solicitadas. • Questionar como a exposição receberia o público especial, se prevê educadores suficientes e capazes de orientar a visitação de cegos ou pessoas com baixa visão, e como deveriam ser tratados detalhes como posição e altura de obras, textos, fichas técnicas e iluminação, considerando o público idoso ou cadeirantes.
• Assegurar-se de que os grupos escrevam o texto curatorial, que apresenta aos visitantes as ideias da exposição de forma clara e objetiva. Os textos de curadorias de exposições reais podem ser utilizados como referência.
Análise objetiva e subjetiva da imagem Conteúdo - O assunto escolhido pelo fotógrafo, o motivo, aquilo que ele representa, por exemplo, cena religiosa, flores, paisagem e outros.
Composição - Em relação às linhas, a obra tende
Forma - O artista se expressa plasticamente por meio
Pregnância - Qualidade da obra que permite ao observador perceber facilmente as figuras. As boas formas, regulares, simétricas e equilibradas são as mais fáceis de serem identificadas.
de linhas, cores, sombras e luzes, massas e planos.
Ritmo - De modo geral, é sentido ou captado pelo observador, uma obra pode ser calma ou violenta, serena ou forte; a análise subjetiva parte da linha utilizada que empresta maior ou menor movimento ao tema retratado.
Linha - Em relação à gravidade, as linhas verticais e horizontais, estáticas, indicam estabilidade; as inclinadas indicam movimento ascendente ou descendente e, as curvas, dinâmicas, indicam movimento, energia.
a ser simétrica ou assimétrica numa composição equilibrada ou desequilibrada.
Regra dos terços - Para se obter uma
foto equilibrada, deve-se dividir a fotografia em nove quadros, traçando duas linhas horizontais e duas verticais imaginárias, como um jogo da velha, e posicionar nos pontos de cruzamento o assunto que se deseja destacar.
Cor e tom - Cor não é tom; determinada composição pode se ligar ou se distanciar de outra pela variação tonal ou pela predominância de cores quentes ou frias.
Análise objetiva e subjetiva da distribuição das obras pelo ambiente criado para a mostra Semelhança - A similaridade facilita o agrupamento de imagens e pode estar presente nas cores, na textura, nas linhas ou na sensação de massa formada pelos elementos da foto. Proximidade -
A distância entre as obras pode revelar certa classificação. As obras reunidas por um determinado motivo tendem a ser percebidas como um grupo, mais do que se estiverem distantes de seus similares.
Boa continuidade - A harmonia do conjunto pode ser alcançada pela coincidência de direções, alinhamento de obras e disposição dos volumes horizontais e verticais.
Narrativa - Uma imagem é capaz de ter a mesma eloquência que um discurso falado ou mesmo um texto. É importante que o grupo saiba que história as obras selecionadas estão contando. Tudo depende da ordem como são organizadas e da intensidade das imagens.
Unidade - O equilíbrio final do conjunto, ou quando o conjunto apresenta maior homogeneidade e suas partes estabelecem correlações de maior regularidade. sesi ação educativa
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Glossário presta que em e stilístico aos retratos e o rs tigo ssa Recu a de an a impre , ao fi ci n ra g rê a ap à foto arrom ens ou escalas de m tes, paisag , s quen wnscale cinza. Os ton grafia, ro b m e to de fo s n a m to u e invés d e dourado de banhos ho ntes castan r difere a revelação, dos po d dos alcança o momento deriva termo os n pelem x químic ntigas eras. O e e u a me q evocam de mesmo no os molusc marrom. nta uma ti
Sépia
o da maçã nsfor e tra filme d o o n s s da el Proce gistra gem visív a em re e as imag em im o. Envolv o c fi ic rá g ção, ím o p u t u q r fo er so o, int roces ã p ç . r la o p reve agem s de e sec etapa lavagem o ão, fixaç laçã
Fotografia química, molecular ou de emulsão, que utiliza máquina No processo analógico, a possibilidade de manipulação é menor e a criatividade está presente no momento do disparo. Para fotógrafos profissionais e amadores, o analógico guarda uma magia que o digital perdeu por ser tão rápido que prescinde da técnica. Eles
e
Rev
costumam preferir essa modalidade para os trabalhos autorais ou experimentais e defendem o método, principalmente para as
Técnicas de produção que manipulam materiais para construir formas e imagens, como desenho, escultura, fotografia, gravura, instalação, interferência, objeto, performance, pintura, site specific e videoarte.
Categoria
cas ecífi s esp agen ultura, u , g lin sc afite por al (e o, gr tado ension desenh a s c e fi if á ( an ca ica; ogr ridim ica m stica); t a); gráfi ra); fot rformát a. u rtíst e c v a lá li p tic a p ; b r o ís ) ú g te ag ssã to ra e arte p pais eoar al, li xpre ne, intu de e órica (p talação, em met eios, vid rativa e go tech io e o t s c re im M ra ic in e g as lt u p r , d v u s o g ; a a to re o da gr l (m erm com ica, obje avura, isua ao t junto de , e mo gr io diov ign e d sponde m n o u â íc o r f il a c e x o ; s c o , e e l) o, o corr rafia de d igita todo rument nômen m serig gica e d tônica; im ars e ado ou fe st t de u nto n ló ite er, in (ana al; arqu em do la e é orde qualqu e, enqua resulta stão, r is v e t u a r o o u corp vra arte ndo o q human ade. A a lutas, p o em q pírito ca la de es id bso óric A pa a, signifi ativida za, agil es a nto hist geist, o 09a it niçõ ic tre técn irigir um de, des s e defi o mome a ao ze rich (19 sa dar b d a d d ra os para , habilid mite reg epende tá atrela rnst Gom ue se p d q d E es cia te a ciên l, não a ultural e poca e vras de n e c ra alm aé ala cultu so socio em cad as p existe re r . es ete n proc do varia se refl : “Nada rtistas” e en rte qu te a pod o, o dor de a somen p m e do t , historia Existem ais te. 1) 200 e de Ar isu m sV o no
e
Art
Posse, usufruto de van satisfató tagem ria e pra ou opo rtunida zerosam e Cultu de, ato ente. Pa ra, imp de apro ra os p lica em veitar formar rofissio co ntempla nais da um esp ção, ap s áreas ectado re de freq r-fruido ciação de Arte uentar d r, a obra é necess e viven de arte. ário qu museus, ciar os Para e ele ad ambien auditóri q u te os, teatr ira o há s cultura de uma bito os. Essa is, com bagage v o ivência galeria m cultu compre possibil s, ral, a e ensão d itará a xpansã os dife constru o do ho manife rentes ção ri zo stações n e te artís stilos e artística tico, a das dif o do m s. Ao en erentes undo, o tr e fo la rm e ça spectad as de r o ente apreciá or pass ndimen -la. Viv a a ente to da a enciar nder o rte com a arte si significa gnifica do da o senti-la bra e a , perceb ê-la, en tendê-l a.
Fruiç
ão
fotos em preto e branco, pois o trabalho no laboratório privilegia a reação química, a escolha do papel, a busca por texturas e tons
Fotografia Analógica
método digital. O pressão im e e to to fo en esso à m mazenam rápido ac indo assi mera, ar transfer permite r, – il do Utiliza câ ta ág e pu ão. o m uç ic co od át pr no pr , ação de pós– barato manipul os omento dade de para o m ade para possibili criativo modalid so sa ica es es oc ar pr e a prát serv re qu em am parte do um r tend afos cost tável, po s deles en ar to sc ui , de M Os fotógr a, ciais. negativo a form s comer ceber o , de cert re ia af ao trabalho gr to r ou fo a la a oc ve re do ép an sa ao mo na está torn da surpre talhes co iação. r a fase o aos de da ampl despreza r atençã os antes enos o ta ad es pr on ci veem m ar de sele os ix af am de gr r er tó po as fo o. am os ad l, gr er ta to el gi os fo ia di tmo ac em que tecnolog s e em ri vento da uito mai ad m o em om C produz porque trabalho
ital
fia Dig
a Fotogr
Película ou filme fotográfico, colorido ou preto e branco, constituído por base plástica flexível e transparente coberta em uma das faces por emulsão fotográfica – fina camada de gelatina protetora, com cristais de sais de prata sensíveis à luz. Ao ser revelado, a partir de um banho com agentes reveladores, o filme tem suas cores invertidas, o branco passa a ser preto, e pode ser ampliado diretamente. No caso dos filmes preto e branco, é possível alterar seu contraste no momento da cópia ou na escolha do agente revelador. Os filmes negativos são utilizados também no cinema.
Negativo
em papel Reprodução tossensível. , fo iva por fotográfico cópia posit Processo de rtir do negativo, pa a , ão eç s, com o proj es tamanho em diferent aparelho projetor um auxílio de ampliador. chamado
ão
guia do professor | exposições itinerantes de foto grafia
Gênero
específicos só alcançados artesanalmente.
Ampliaç
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Em pintura, significa o tema que o artista escolhe para desenvolver seu trabalho – abstração, autorretrato, marinha, natureza-morta, paisagem (natural e urbana), pintura de gênero (representações da vida cotidiana, do mundo do trabalho e dos espaços domésticos), pintura histórica e mitológica, pintura sacra ou religiosa, retrato.
analógica, filme, ampliador e revelação em laboratório químico.
Repr od digit ução fo to ais de q , de alta gráfica d ua e r utiliz lidade e esolução imagens a . p tecn equipam recisão q Processo olog ia de entos so ue com fist ca m de p icro-orif beças de icados, íc igme ntos ios, tinta impressã água o pu se , long papéis e ros, à ba speciais a du raçã outros su se de o. porte s de
Imp
ress
ão
Assim co m comum o a pintura utiliz ente a te la e a m a mais fotografi adei a papel fo analógica usa b ra, a tog as Com o ad ráfico ou a pro icamente o jeçã ve diferente nto da fotogra o de slides. fia digit s mater al, iais pod para im em se pre tipos de ssão da imagem r usados papel, te , como d la iv lona, teci do, vinil (canvas), vidro, ersos ac autoades muitos o ivo, MD rílico, utr Fe tela, mo os, ou para sua nitor, ce lular e o exibição, como utros.
Supo
rte
Movimen to artíst ico dem vienense ocrático s, formad iniciado o por um em 1991 lomoman a fiel co por dois íacos ou munidad jovens lo m e mundia ógrafos máquina co l de lom analógic nectado onautas, s a via web robusta, baixo cu p co elo uso mpacta, sto e alta de uma de expo sensibili Soviétic si çã dade cria o autom a. A câm da em 1 ática, era Lom 982, na difíceis co o, capaz extinta U ndições de regis nião d tr e ar ilu cor e mo cânones minação vi fotográfi sem o u mento em cos, cria so de flas psicodél n d h o , transgri uma nova icos, cara de os cterizad linguagem equilíbri os por so ao prod o entre breposiçõ uzir efei contraste es tos , granula e satura ção e um ção. fino
Lomog
rafia
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sesi ação educativa
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Ao Educador As obras de arte são testemunho do homem e seu meio. Expressão que parte do contexto social e histórico do artista – construída a partir de sua seleção temática, de técnicas e materiais utilizados – e apresenta aspectos pessoais, locais, universais, culturais, temporais, críticos, plásticos e poéticos, entre outros, capazes de propor diferentes interpretações.
A mediação dos educadores contempla uma atitude aberta, perceptiva, questionadora, que estimule a construção de sentidos, a descoberta de dúvidas e contradições, o compartilhamento de significados, a diluição dos limites entre o mundo real e o imaginário e permita desdobramentos, múltiplas e transformadoras leituras. O mediador abre um espaço de troca onde não há certo nem errado, mas vivência e apropriação, entendimento e admiração, reflexão e identidade, caminhos de acesso ao território da arte presentes nesta e em outras visitas às exposições.