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Vem aí a 13ª edição do Parlamento Juvenil

TEXTO COMUNICAÇÃO SOCIAL FOTO JULIA PASSOS

A13ª edição do Parlamento Juvenil (PJ), iniciativa promovida pela Alerj e a Secretaria de Estado de Educação (Seeduc) para incentivar estudantes da rede estadual de ensino a experimentar a atividade política, foi muito bem recebida nas escolas públicas, totalizando 200 inscrições realizadas em 42 municípios fluminenses. Foram escolhidos 92 jovens que vão participar das sessões na sede do Legislativo, entre os dias 22 e 28 de maio. Até mesmo quem já participou de edições passadas quis repetir a experiência: 30% dos inscritos são ex-parlamentares juvenis.

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Com a queda dos casos de covid no Rio, a nova edição voltou a ser presencial. O conteúdo foi atualizado para valorizar a importância da ciência e da pesquisa, tendo em vista a mobilização e o impacto nas vivências dos estudantes nas escolas durante o período de isolamento. Alguns dos debates em pauta também irão abordar a forma como a política e o exercício da cidadania impactam a vida da população, além de temas ligados à saúde psicológica na retomada das atividades cotidianas.

Para a madrinha da edição deste ano, deputada Dani Monteiro (PSol), o PJ da Alerj deu provas de extrema força em 2021. “Foi um ano em que seguimos devastados pela pandemia.Todo nosso esforço é para que cada vez mais jovens ocupem lugares de representação, seus lugares de direito”, disse a parlamentar mais jovem da Casa.

As eleições juvenis, que ocorreram em primeiro e segundo turnos, mobilizaram a rede pública estadual e foram realizadas de forma online por um sistema desenvolvido pelo Parlamento fluminense. Os estudantes eleitos passarão ainda por capacitações para elaborarem seus projetos de lei antes de virem ao Rio de Janeiro para as simulações das sessões parlamentares. O programa também oferece passeios históricos e culturais.

DESAFIO SUPERADO Segundo o gestor do PJ, Wanderson Nogueira, a volta ao presencial dá novo impulso ao programa. “Esse primeiro encontro pessoal é para todos nós muito especial. Depois do isolamento exigido pela pandemia, ele ganha significado ainda maior.Nosso objetivo é reforçar a cultura participativa na política e mostrar que o PJ é muito mais do que a semana legislativa na Alerj. É uma jornada que dura o ano todo, mas que vale para a vida inteira", afirma.

Na edição passada, para manter os jovens engajados durante o período de pandemia, foi criada a Mentoria On-line do PJ. O programa ofereceu aulas que aprofundaram conhecimentos sobre gestão pública, funcionamento do Legislativo, democracia e direitos humanos.

“A mentoria foi boa porque nos estimulou, fez com que a gente quisesse divulgar o PJ e nos reconectou ao Parlamento. Minha experiência foi inesquecível e me proporcionou maturidade acima de tudo. Mesmo com as dificuldades do cenário pandêmico, o PJ, a Seeduc e a Alerj sempre nos deram toda a assistência necessária”, contou a presidente da 12º edição do programa, Maísa Santos.

Desde a implementação do PJ, em 2003, já foram realizadas 12 edições com a participação de 1.250 escolas e dos 92 municípios fluminenses. Atualmente, existem cinco leis de autoria de parlamentares juvenis em vigor. Uma delas é da estudante Larissa Westfal, de Itaguaí, que deu origem ao aplicativo LegislAqui, projeto já implementado pela Alerj.

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