O Livro de Ouro do Inglês

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Eduardo M. de Oliveira

O LIVRO DE OURO DO

INGLÊS

TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE A LÍNGUA INGLESA

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Copyright © 2014 Alma Literária Editora Ltda. IBSN: 978-85-67766-07-2 Coordenação editorial: Maristela Carneiro Capa: Luiz Ramos Diagramação e Projeto Gráfico: ALGO+ Soluções Editoriais Revisão: Adriana Alves Imagem de capa: Shutterstock Impressão: Singular Digital

CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ O46L Oliveira, Eduardo M. de O livro de ouro do inglês: tudo o que você precisa saber sobre a língua inglesa / Eduardo M. de Oliveira. - 1. ed. - Rio de Janeiro : Alma Li.

Inclui bibliografia

ISBN: 978-85-67766-07-2 1. Língua inglesa - Estudo e ensino. I. Título. 13-06744 CDD: 428.24 31/10/2013

CDU: 811.111’243

01/11/2013

[2014] Todos os direitos desta edição reservados à ALMA LITERÁRIA EDITORA LTDA. Rua Senador Dantas, 117/ sala 1340 20.031-204 – Centro Rio de Janeiro – RJ Tel: (21) 3549-4621 1ª edição outubro de 2014

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SUMÁRIO Epígrafe 5 Agradecimentos 7 Dedicatória 9 Apresentação 11 Introdução

13

Fatos de cunho gramatical

15

Fatos de cunho cultural

41

Fatos de cunho semântico

57

Fatos de cunho fonológico

105

Curiosidades 121 Considerações finais

135

Referências 137

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2 FATOS DE CUNHO CULTURAL

3.1 O inglês, que usa o you principalmente para tu, você, vós e vocês, já teve, como diriam os franceses, tutoyer e vouvoyer (ou seja, tratamento por tu e por você). Apesar de esses termos já serem considerados arcaicos, ainda há textos em que eles aparecem, como obras shakespearianas e a King James Bible (Bíblia na versão rei James). Observe a tabela a seguir (OLIVEIRA, 2013, p. 10-11):

Início do período do Inglês Moderno (~1470-1700) Sujeito

Objeto

Genitivo

Possessivo

1ª pes. do sing. I

me

my/mine*

mine

2ª pes. do sing.

thee

thy/thine*

thine

3ª pes. do sing. he/she/it

him/her/it

his/her/its

his/hers/his*

1ª pes. do pl.

we

us

our

ours

2ª pes. do pl.

ye

you

your

yours

3ª pes. do pl.

they

them

their

their

thou

*Observação: as formas possessivas mine e thine eram usadas como genitivas quando sucedidas de sons de vogais ou de h. Exemplo: thine eyes (teus olhos).

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Do início do período do Inglês Moderno até o século XVII, his era o possessivo tanto de he como de it.

Inglês Moderno hoje Sujeito

Objeto

Genitivo

Possessivo

1ª pes. do sing.

I

me

my

mine

2ª pes. do sing.

you

you

your

yours

3ª pes. do sing.

he/she/it

him/her/it

his/her/its

his/hers/its

1ª pes. do pl.

we

us

our

ours

2ª pes. do pl.

you

you

your

yours

3ª pes. do pl.

they

them

their

theirs

3.2 As palavras de origem latina são as mais formais em inglês. Isso se dá em função do domínio normando na Inglaterra (1066-1200), cuja língua era o francêsnormando. Logo, a corte, o governo e a aristocracia do país, ou seja, a elite, só se comunicava em francêsnormando. Assim, nesse período, a nação foi bilíngue. Então, para quem sabe inglês e tem como língua nativa o português, a coisa mais fácil é redigir um texto em inglês formal. Exemplo: I will now distribute some questionnaires for you to complete. (Irei agora distribuir alguns questionários para vocês completarem.) No exemplo acima, nota-se um tom de formalidade na escolha vocabular – que pode ter um tom neutro se os verbos destacados forem substituídos por phrasal verbs. A frase poderia, então, ficar da seguinte maneira: I will now hand out some questionnaires for you to fill out.

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Agora, exemplos de expressões latinas que não se traduzem para o inglês (que o idioma simplesmente incorporou a seu vocabulário): hh n.b. – nota bene (Obs./observação/atenção); hh e.g. – exempli gratia (por exemplo); hh i.e. – id est (isto é). ÎÎ Observação 1: quando isso ocorre, tais vocábulos são chamados de loan words (empréstimos linguísticos). ÎÎ Observação 2: também existem phrasal verbs na língua portuguesa (são as chamadas locuções verbais ou preposicionais). Eis alguns exemplos: jogar fora, levar adiante, vir abaixo, etc. (OLIVEIRA, 2013, p. 11). ÎÎ Observação 3: set é a palavra que forma o maior número de phrasal verbs (cerca de 200).

3.3 As unidades de pesos e medidas são diferentes nos Estados Unidos. Eis as principais: ounces (onças), em vez de gramas; pounds (libras), em vez de quilos; inches (polegadas), em vez de centímetros; feet (pés), em vez de metros; Farenheit, em vez de Celsius (OLIVEIRA, 2013, p. 11). 3.4 Em inglês, geralmente não se diz “Bom-dia/Boa-tarde/Boa-noite” para iniciar uma conversa com um desconhecido. O que se deve dizer é “Hello, Sir/Madam, how are you (doing)? (inglês americano)/How do you do?” (inglês britânico). Good morning/Good afternoon/Good evening são expressões formais. São apropriadas, por exemplo, para saudar um professor em sala de aula ou um colega de trabalho durante o expediente.

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Em inglês, para chamar um desconhecido, deve-se usar ou sir (senhor) ou madam (senhora) apenas. Sir vem de sire, um termo já arcaico. Com a primeira letra em caixa-alta, costuma referir-se a um cavaleiro ou a um baronete. No passado, referia-se a uma autoridade ou a uma pessoa influente. Hoje em dia, é um título de nobreza britânico conferido a qualquer autor de feitos extraordinários. Madam vem de “my dame” (minha dama). Apesar de dame ser hoje uma gíria de sentido pejorativo, o nome já se referiu a mulheres casadas ou influentes. As solteiras são tradicionalmente chamadas de Miss (THE HOT WORD, 2012). 3.5 Na despedida de uma carta ou e-mail em inglês, não se pode simplesmente escrever o que se escreve em português. Existem duas formas de se despedir em uma carta formal em inglês: yours faithfully e sincerely (uma para quando não se sabe o nome da pessoa com quem se fala e outra para quando se sabe, respectivamente). Porém, em cartas/e-mails informais, deve-se usar Best wishes/Best regards. Quando uma relação de intimidade está em jogo e existe a vontade de escrever beijos ou abraços no fechamento da mensagem, nunca se deve escrever kisses ou hugs, mas apenas o que os falantes nativos escrevem. Um recurso que é muito utilizado em mensagens bastante informais (provavelmente pela praticidade) é escrever XOXO na despedida. Os X representam beijos e os O, abraços. Todavia, há de se reiterar que se trata de um recurso muito informal (OLIVEIRA, 2013, p. 12). 3.6 Em inglês, tudo o que a própria pessoa não faz, mas usa outra pessoa ou contrata um serviço para fazê-lo, é explicitado com palavras. Exemplos:

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hh Cortei o cabelo hoje de manhã. (I had my hair cut this morning.) hh Lavei meu carro no lava a jato ontem. (I had my car washed yesterday.) Tradução das frases acima: hh Tive meu cabelo cortado esta manhã. hh Tive meu carro lavado ontem. Nunca se deve esquecer-se da expressão to have something done (OLIVEIRA, 2013, p. 12-13). 3.7 A maneira mais educada – e correta – de pedir algo a alguém em inglês é dizendo: Could you please + complemento (Você poderia, por favor, […]). Exemplo: Could you please open the window? (Você poderia, por favor, abrir a janela?). Apesar de você poderia já ser educado o bastante em português, em inglês, o please é necessário. A ordem das palavras pode variar, dependendo da ênfase do falante, mas could e please têm de constar na frase. Exemplos (OLIVEIRA, 2013, p. 13): hh Could you open the window for me, please? (Você poderia abrir a janela, por favor?) hh Please, could you open the window? (Por favor, você poderia abrir a janela?) 3.8 O indivíduo branco, amarelo ou de qualquer outra etnia diferente da negra, deve ter muito cuidado ao mencionar ou chamar alguém de etnia afrodescendente em inglês. Deve dizer black ou negro, mas nunca dizer nigger. Apesar de ser muito comum um negro

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chamar o outro de nigger, o termo é altamente pejorativo e ofensivo quando parte de alguém de outra etnia (OLIVEIRA, 2013, p. 13). 3.9 O Black Friday, um dos dias do ano em que mais se vende no varejo, tem esse nome possivelmente por causa da ideia das empresas de tirar as contas do “vermelho”, e mantê-las in the black (no “preto”). O uso de black como algo positivo é raro. Por exemplo, o Black Monday foi o nome dado ao dia de um dos piores desastres financeiros de todos os tempos. Há também o Black Tuesday e o Black Thursday. Na verdade, a terminologia Black Friday teve origem no dia 24 de setembro de 1869, quando uma especulação relativa ao valor do ouro levou a bolsa de valores à ruína (THE HOT WORD, 2012). 3.10 As interjeições Gosh! e Golly! são, na verdade, eufemismos para God (Deus), e as interjeições Gee!, Geez! e Jeez!, para Jesus. Existem para que o cristão siga o mandamento divino de não tomar o nome de Deus (ou de Seu Filho) em vão (Êxodo 20.7 e Deuteronômio 5.11) (OLIVEIRA, 2013, p. 14). 3.11 Recentemente, o Congresso norte-americano reafirmou que pizza é um fruto. O Departamento de Agricultura do país, que regula a alimentação escolar, propôs uma redução de sódio na dieta, além da eliminação de batatas fritas e de pizza. Acontece que duas colheres de sopa de extrato de tomate (a quantidade usada em uma fatia de pizza) já caracteriza um fruto. Eis a questão: dependendo de quem é indagado, um determinado alimento pode enquadrar-se em diversas categorias. Botânicos, nutricionistas, o Ministério da Saúde e lei-

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gos, cada um tem sua opinião quanto ao que seria, por exemplo, um legume (THE HOT WORD, 2012). 3.12 Assim como no português, em inglês há nomes e apelidos que podem ser tanto masculinos como femininos. É o caso, por exemplo, de Andy, Cameron, Jamie, Jessie, Joe, Kelly, Kerry, Leslie, Lou, Morgan, Riley, Sam, Sandy, Terry, Tony, etc. (OLIVEIRA, 2013, p. 14). 3.13 Bathroom literalmente quer dizer quarto ou espaço (room) onde se acha a banheira (bath). Por que então a maioria dos bathrooms não tem banheiras? Em português, temos o hábito de ser indiscretos, dizendo o que iremos fazer quando sentimos vontade de ir ao banheiro. Em inglês, ninguém precisa saber o que você irá fazer nesse cômodo. Diga simplesmente que vai ao banheiro. Aliás, uma expressão muito usada em inglês é simplesmente I need to go (Preciso ir), ou seja, até a palavra banheiro os nativos evitam, muitas vezes. Logo, se você quiser dizer que precisa ir ao banheiro antes de sair, pode dizer: I need to go before we go, por exemplo, que quer dizer: “Preciso ir antes de irmos”. Ir ao banheiro é um expressão em inglês que também é utilizada metaforicamente. Por exemplo, a dog can go to the bathroom under a tree (um cachorro pode “ir ao banheiro” em uma árvore), mesmo sem bath ou room. Você pode usar essa expressão sempre que estiver referindo-se a se aliviar nesse sentido. Existem, na verdade, inúmeras palavras em inglês que designam banheiro: bathroom, toilet, men’s room, ladies’

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room, WC, etc. Mas cuidado: apesar de na Inglaterra eles usarem toilet para banheiro, nos Estados Unidos, toilet quer dizer privada. Agora, imagine a cena: você vira para um americano e pede licença para “ir à privada”. Pior que isso, impossível! 3.14 A diferença entre all e everybody/everyone, que em português querem dizer todos(as), está no registro. All é mais formal que everybody/everyone. Contudo, o genitivo (’s) só pode ser usado em everybody/everyone. Exemplo: Everybody’s car is parked off campus. (O carro de todo mundo está estacionado fora do campus.) 3.15 Quando se oferece algo a alguém em inglês, usa-se some quando se espera que o outro aceite o que se está oferecendo; usa-se any quando não se espera. ÎÎ Exemplo:

hh Would you like some help? (Você gostaria de alguma ajuda? [quando se espera que sim]); hh Would you like any help? (Você gostaria de alguma ajuda? [quando se espera que não]). 3.16 Há variação linguística no inglês (seja em que país anglófono for), assim como no português do Brasil. Nos Estados Unidos, por exemplo, uma pessoa branca tem dificuldades de conversar com uma afrodescendente que fala o Black English (inglês negro), pois essa variante existe justamente para excluir linguisticamente os brancos. Os norteamericanos também têm, assim como nós, variedades linguísticas regionais. Quem mora na região norte do país não entende muita coisa que os sulistas dizem e vice-versa. O inglês dos sulistas norteamericanos, por exemplo, muitas vezes é chamado de “hillbilly English” (“inglês caipira”), mas evite

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dizer isso a um sulista, pois esse termo pode ser considerado seriamente ofensivo. Na região sul dos EUA, o ditongo [aI] se pronuncia de uma forma um pouco diferente, a saber, [a:] (o som do a duas vezes). Palavras como I [aI], hi [haI] e bye [baI] são pronunciadas [a:], [ha:] e [ba:], respectivamente. Em contrapartida, qualquer falante de inglês rico pode conversar, com perfeito entendimento, com um pobre. Aqui vai um texto sobre o assunto de uma especialista na área, para complementar nosso estudo (UOL EDUCAÇÃO, 2012): As variedades linguísticas dialetais registradas até então podem ser classificadas em seis dimensões: a regional, a social, a de idade, a de geração, a de sexo e a de função. A dimensão regional procura enfocar a variação que ocorre entre pessoas de diferentes regiões onde se fala a mesma língua. É o caso do uso que se faz do português aqui no Brasil, em Portugal e nos [demais] países de língua portuguesa, isto é, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Em relação à língua inglesa, temos como exemplos de variedades dialetais regionais o uso do inglês nos Estados Unidos, no Canadá, na Austrália e na Nova Zelândia. A variação linguística nesse caso decorre das influências que cada região sofreu durante a sua formação. Trata-se, mais especificamente, de países que surgiram a partir da colonização inglesa. Claro que no interior de cada um desses países encontramos diferenças entre o uso que se faz da língua nas mais diversas regiões. Geralmen-

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Eduardo M. de Oliveira te, essas diferenças regionais recaem sobre a pronúncia, a entonação, o uso de palavras diferentes para dizer a mesma coisa ou o uso das mesmas palavras para designar coisas diferentes, entre outras. Vejamos outros exemplos do uso diferente que ingleses e norte-americanos fazem de sua língua. A palavra quite (advérbio) é usada pelos ingleses no sentido de enfatizar o significado do adjetivo a que se refere, por exemplo: The room is quite large [O espaço é bem grande]. Já os norte-americanos não atribuem a quite esse sentido. A palavra quite para eles significa completely [completamente]. Outra diferença diz respeito ao uso do artigo definido (the) antes da palavra hospital (hospital). Os ingleses não usam o artigo, já os norte-americanos preferem usá-lo. Assim, temos como exemplo: A man was taken to hospital [Um homem foi levado ao hospital] (variedade inglesa) e A man was taken to the hospital [idem] (variedade norte-americana). Celina Bruniera (mestre em Sociologia da Educação pela USP e assessora educacional para a área de linguagem).

3.17 O funk daqui do Brasil é totalmente diferente do funk dos EUA (o original). O daqui é uma corruptela do Miami bass sound. São exemplos do funk original: as músicas de James Brown (o pai do funk e do soul), Funkadelic, Sly & Family Stone, etc. 3.18 Em inglês, lake (lago) e river (rio) às vezes vêm antes e, às vezes, depois do nome do lago/rio. Ex.: The

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River Severn, the Mississippi River, Lake Michigan, Patoka Lake, etc. 3.19 Existem termos que são difíceis de se traduzir por serem típicos, exclusivamente, de determinada(s) região(ões). O termo “roda de samba”, por exemplo, descreve algo bem típico e específico. O inglês não “precisa” de um termo para isso, pois isso não faz parte da cultura de países anglófonos. Linguisticamente falando, cada língua/região “decide” o vocabulário que precisa ter. Para esse termo, já vi as seguintes traduções: “festive Brazilian jam” (“improvisação musical festiva brasileira”), “Brazilian samba jam” (“improvisação musical brasileira de samba”), “samba jam” (“improvisação musical de samba”), etc. Agora, eis algumas expressões tipicamente britânicas: hh Best of British! (Boa sorte!); hh Bob’s you uncle! (É isso aí!); hh Keep your pecker up! (Não desanime!). 3.20 Nós, brasileiros, dizemos “uh, tererê”, que, apesar de ainda não ser dicionarizado, já se tornou até uma interjeição. Trata-se da corruptela do refrão de uma música do grupo de rap americano Tag Team, que diz: Whoop! There it is. Dizem que esse termo se tornou grito de guerra de torcidas de basquetebol nos Estados Unidos e que essa “versão brasileira” teve origem nos bailes funk do Rio de Janeiro. Fato é que esse bordão é muito gritado por torcidas de times de futebol nos estádios, durante as partidas. ÎÎ Exemplo: “Uh, tererê, sou Flamengo até morrer!”

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