DESENHO URBANO INTEGRADO
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO
ARQUITETURA E URBANISMO
KAMILLA BORGES
MARIA ALICE ABREU
APRESENTAÇÃO
Trabalho desenvolvido para a disciplina de atelier de projeto IX do curso de arquitetura e urbanismo da Universidade Católica de Pernambuco, sob a orientação dos professores Clarissa Duarte e Alberico Paes Barreto. Com o objetivo de desenvolver uma proposta de desenho urbano integrado para o bairro da Boa Vista, Recife, PE. Tendo como base teórica a metodologia desenvolvida no Plano Centro Cidadão (2018).
Introdução
A área a ser explorada nos planos integrados de quadras, se localiza na cidade do Recife, no Centro Continental da cidade. O território compreende em sua maioria o bairro da Boa Vista, mas também encontram-se presentes quadras do bairro da Soledade e de Santo Amaro.
Sobre a formação do território em questão, é interessante compreender que “no início do século XIX, houve um grande desenvolvimento na cidade, em especial no bairro da Boa Vista que cresceu em direção ao Derby e Santo Amaro (neste momento exista a ligação com Santo Antônio e São José através das pontes da Boa vista e Princesa Isabel). ” (Vasconcelos, Thatiana; Sá, Lucilene). O Recife logo pôde ser dividido em três principais ilhas de densa ocupação, os bairros do Recife, Santo Antônio e São José, além de uma área dispersa formada por sobrados e engenhos, caracterizados por suas edificações implantadas em meio a uma grande área de cultivo. Assim, em 1840, devido a uma crescente demanda demográfica e econômica, surge a necessidade de implementar equipamentos e serviços públicos como transporte, abastecimento de água, saneamento e a regulamentação do sistema viário. (REYNALDO, Amélia; ALVES, Paulo)
O século XX teve seu início marcado pelo desenvolvimento de um plano voltado para o crescimento urbano da cidade. Criada por Alfredo Lisboa em 1910, a proposta visava a realização de uma reforma portuária a partir da implantação de um sistema de rede de esgotos e abastecimento de água, além de promover a interligação das áreas urbanas e uma maior conectividade do território, atuando no desenvolvimento periférico e demandando intervenções em diversas áreas.
A contínua expansão do Recife foi caracterizando a cidade e definindo seus aspectos urbanos. Com seu início nas zona portuária e proximidades do rio Capibaribe, a ocupação se estendeu de forma progressiva pelos arredores da Conde da Boa Vista, sendo os extremos norte e sul as últimas áreas a passarem pelo processo de urbanização.
Para melhor análise, o território determinado foi dividido em 5 partes (Figura I.1), sendo a parte B o foco desse documento.
Assim, por meio de análises dessa área foi desenvolvido um plano de quadras, que propõe melhoras do ambiente como um todo, de forma a considerar os diversos aspéctos das diferentes quadras, uma vez que a cidade precisa ser entendida em sua complexidade. Para isso é necessário cruzar informações de forma a compreender o espaço, identificando suas potencialidades e desafios e a partir disso são geradas diretrizes, propostas de quais mudanças devem ser feitas. Essas diretrizes servirão para sugerir como devem ser feitas essas modificações, como por exemplo, quais áreas necessitam ser melhor adensadas, como devem se comportar novas edificações nesse contexto, oque precisa ser mantido ou como é possível melhorar a qualidade urbana.
Para esse trabalho, foram desenvolvidos dois planos de quadra integrados, um que é a sobreposição das diretrizes de conservação, usos e ocupação, e outro que é a sobreposição das diretrizes de mobilidade, espaços públicos. O primeiro objetiva conservar edificações marcantes, melhor distribuir os usos, de forma a dar maior qualidade a relação das interfaces com o transeunte e trazer mais vivacidade as ruas, além de propor uma densidade habitacional mais adequada. Já o segundo, foca nas formas de deslocamento pela área, na distribuição e acesso dos modais e em gerar espaços públicos de qualidade.
Elementos da paisagem cultural
Cultural Praças:
Neste primeiro Capítulo, será introduzida a área de estudo e o método utilizado para o estudo dessa área, gerando diretrizes de planejamento urbano e por fim, um plano de conservação, uso e ocupação para um conjunto de quadras na Boa Vista. Tendo como base teórica a metodologia desenvolvida.
Capítulo 1
B
Área em hectare = 0,927
Unidades Habitacionais desejável = 93
Unidades Habitacionais existentes = 15
Unidades Habitacionais a incrementar = 78
Área em hectare = 0,900
Unidades Habitacionais desejável = 90
Unidades Habitacionais existentes = 7
Unidades Habitacionais a incrementar = 83
Área em hectare = 4,888
Unidades Habitacionais desejável = 489
Unidades Habitacionais existentes = 3
Unidades Habitacionais a incrementar = 486
Área em hectare = 0,980
Unidades Habitacionais desejável = 98
Unidades Habitacionais existentes = 54
Unidades Habitacionais a incrementar = 44
Área em hectare = 0,589
Unidades Habitacionais desejável = 59
Unidades Habitacionais existentes = 7
Unidades Habitacionais a incrementar = 52
Área em hectare = 0,733
Unidades Habitacionais desejável = 74
Unidades Habitacionais existentes = 8
Unidades Habitacionais a incrementar = 66
Plano de Conservação, Uso e Ocupação do Solo
Áreas de adensamento habitacional por REABILITAÇÃO ( A REABILITAR)
Áreas/edificações de preservação cultural
Áreas/edificações consolidadas
Áreas de adensamento habitacional MODERADO (RENOVAÇÃO ESPECIAL)
Áreas de adensamento habitacional (RENOVAÇÃO)
Área em hectare = 1,436
Unidades Habitacionais desejável = 144
Unidades Habitacionais existentes = 0
Unidades Habitacionais a incrementar = 144
Área em hectare = 0,681
Unidades Habitacionais desejável = 69
Unidades Habitacionais existentes = 49
Unidades Habitacionais a incrementar = 20
Misto Residencial (Térreo ativo + Residência)
Misto Comercial (Térreo ativo + Serviços)
Plano de Conservação Uso e Ocupação do solo 1.1
O plano de Conservação, Uso e Ocupação do Solo é o conjunto das diretrizes propostas para a área, sobre cada um desses temas.
As Diretrizes de Conservação analisam quais edificações devem ser preservadas e mantidas na área. As Diretrizes de Usos, analisam por meio de um mapa dos usos existentes, quais devem ser os usos mais adequados e favoráveis a área.
Já as Diretrizes de Ocupação, através das outras diretrizes e de uma análise sobre a densidade habitacional e ocupações atuais, determina como possivelmente adensar as quadras em questão.
O Mapa do Plano de Conservação, Uso e Ocupação do Solo é uma forma de unir todas essas análises, uma vez que todas precisam estar em harmonia. Assim, com essa sobreposição de diretrizes, pode-se observar como uma influi na outra e ter uma noção geral das modificações que podem ser feitas na área. Mais a frente neste volume, as diretrizes e os critérios utilizados para gera-las, serão apresentados separadamente para melhor compreensão de cada etapa de análise.
RESUMO DAS DIRETRIZES PARA O PLANO DE CONSERVAÇÃO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO:
CONSERVAR OS EDIFÍCIOS CONSOLIDADOS
PROPOR NOVAS EDIFICAÇÕES DE:
. USO MISTO COMERCIAL (TÉRREO ATIVO + SERVIÇOS)
. USO MISTO RESIDENCIAL (TÉRREO ATIVO + RESIDENCIAL)
ADENSAR AS QUADRAS “A”, “E” E “F” PARTE POR RENOVAÇÃO ESPECIAL E PARTE POR REABILITAÇÃO
ADENSAR A QUADRA “B” POR RENOVAÇÃO ESPECIAL
ADENSAR AS QUADRAS “C” E “H” POR RENOVAÇÃO
IMPLANTAR 973 UNIDADES DE HABITAÇÃO AO TODO NA ÁREA DE ESTUDO
NÃO CAUSAR IMPÁCTOS FORTES NA DIFERENÇA ENTRE O GABARITO ATUAL E AS NOVAS EDICAÇÕES
R.AfonsoPena
R.Almeidacunha
R.BernardoGuimarães
Av.ViscondedeSuassuna
R.BispoCardosoAyres
Diretrizes de Conservação
Áreas/edificações de preservação cultural Áreas/edificações de interesse social Áreas/edificações consolidadas
As Diretrizes de Conservação são classificadas segundo três conceitos: Áreas ou Edificações de preservação cultural que são aquelas edificações ou conjuntos preservados por Lei Federal, Estadual e Municipal. Também entra nessa classificação as edificações que possuem valor significativo para a cidade seja pelo seu uso ou valor histórico. Áreas ou Edificações de interesse social (CIS) sendo áreas que tem a possibilidade de sofrer o processo de gentrificação. Áreas ou Edificações consolidadas são aqueles formadas por edificações com mais de 10 000m² ou por gabarito acima de 4 pavimentos, são edificações menos passíveis de demolições.
Nesse recorte especifico existe apenas a presença de edificações de preservação cultural e edificações consolidadas. A maior parte dos edifícios classificados estão na categoria preservação cultural, sendo estes boa parte pela sua tipologia específica que trás um significado singular ao local ou pelo seu uso que é o caso da Universidade Católica de Pernambuco.
No perímetro estudado existe algumas edificações que são preservadas por lei devido a seu valor histórico e pela sua importância ambiental, que são os casos do Imóvel especial de preservação (IEP) e do Imóvel de preservação de áreas verdes (IPAV) ambos destacados no mapa. A legislação predominante na área é a ZAC moderada, permitindo assim que a área seja mais adensada caso necessário.
De acordo com as análises feitas na área de estudo, em específico nas ruas Manoel Pereira, Ildefonso Lopes e Dom Pedro Henrique, chegou-se à conclusão de que a ambiência destes pontos precisa ser preservada, ou seja, poderá ser feitas intervenções desde que se mantenha as características morfológicas existentes.
Figura 1.1.1 b - Rua Ildefonso Lopes Fonte: Google MapsDiretrizes de Uso
ÁREA B - APIX
R.Dom Pedro Henrique
R.Manoel Pereira
Av.ViscondedeSuassuna
R.AfonsoPena
R.Almeidacunha
R.BernardoGuimarães
R.BispoCardosoAyres
Unidade de medida: Variação de usos.
Grau de diversidade: Relação equilibrada residencial e demais N
ESC.: 1:4000
USOS A PROMOVER (PREDOMINÂNCIA POR VIA)
MISTO RESIDENCIAL (TÉRREO ATIVO + RESIDÊNCIA)
MISTO COMERCIAL (TÉRREO ATIVO + SERVIÇOS)
RESIDENCIAL
EDUCACIONAL
As Diretrizes de Uso são definidas a partir de quatro etapas.
Na primeira, por meio de um mapa dos usos atuais nas quadras(Figura - 1.1.2.a), observa-se a variação de usos encontrado e sua distribuição nas quadras.
No caso da área B (Figura - 1.1.2.a), o uso predominante encontrado foi o de serviços. Outro ponto a ser observado por meio desse mapa é que apesar de conter variedade de usos, o fato dos usos não serem mesclados nas edificações, ou seja, a área não apresentar edificações de uso misto, é prejudicial para a vivacidade da rua e perenidade dos horários ativos da mesma.
A segunda etapa é reoclassificar os tipos de usos, dividindo-os em 5 categorias:
1. Misto Residencial (Térreo Ativo + Residencial)
2. Residencial
3. Misto Comercial (Térreo Ativo +Serviços)
4. Institucional
5. Educacional
A terceira, consiste em identificar a predominância de uso por via e em qual das cinco categorias cada via tende a se encaixar.
Já a quarta e última etapa, é definir os usos predominantes propostos por via (mapa de diretrizes de usos da página anterior), considerando as edificações que serão conservadas e o adensamento necessário por quadra (identificado nas diretrizes de ocupação pág.: 16)
R.AfonsoPena
R.Almeidacunha
R.BernardoGuimarães
Av.ViscondedeSuassuna
R.BispoCardosoAyres
Diretrizes de ocupação
Edificações a conservar
Áreas de adensamento habitacional por REABILITAÇÃO ( A REABILITAR)
Áreas de adensamento habitacional MODERADO (RENOVAÇÃO ESPECIAL)
Áreas de adensamento habitacional (RENOVAÇÃO)
Limiar 1 (Térreo + 1)
Limiar 2 (Térreo + 3)
Limiar 3 (Térreo + 6)
Limiar 4 (Térreo + 9)
Limiar 5 (Térreo + 14)
B1
As Diretrizes de Ocupação são baseadas no quantitativo atual de unidades habitacionais por quadra e no mapa de gabarito, com o objetivo de propor uma forma de melhorar a ocupação das quadras.
Levando em consideração a quantidade de habitações existentes e a ideal, foi determinada a quantidade de unidades habitacionais que necessitam ser adicionadas para adensar a área (figura: 1.1.3.a).
Por meio dessa análise foi possível observar que algumas quadras estão fortemente subutilizadas em questão de ocupação, como as quadras “B3” E “B4”, mas que em geral, todas necessitam de adensamento populacional.
Pereira
R.Manoel
Sem habitação
De 1 até 10 habitantes por hectare
De 10 até 50 habitantes por hectare
De 50 até 100 habitantes por hectare
De 100 até 200 habitantes por hactare
Área em hectare = 0,927
Unidades Habitacionais desejável = 93
Unidades Habitacionais existentes = 15
Unidades Habitacionais a incrementar = 78
Área em hectare = 0,900
Unidades Habitacionais desejável = 90
Unidades Habitacionais existentes = 7
Unidades Habitacionais a incrementar = 83
Área em hectare = 4,888
Unidades Habitacionais desejável = 489
Unidades Habitacionais existentes = 3
Unidades Habitacionais a incrementar = 486
Área em hectare = 0,980
Unidades Habitacionais desejável = 98
Unidades Habitacionais existentes = 54
Unidades Habitacionais a incrementar = 44
Figura 1.1.3.a - Mapa de Densidade habitacional. Fonte: Autoras
Área em hectare = 0,589
Unidades Habitacionais desejável = 59
Unidades Habitacionais existentes = 7
Unidades Habitacionais a incrementar = 52
Área em hectare = 0,733
Unidades Habitacionais desejável = 74
Unidades Habitacionais existentes = 8
Unidades Habitacionais a incrementar = 66
Área em hectare = 1,436
Unidades Habitacionais desejável = 144
Unidades Habitacionais existentes = 0
Unidades Habitacionais a incrementar = 144
Área em hectare = 0,681
Unidades Habitacionais desejável = 69
Unidades Habitacionais existentes = 49
Unidades Habitacionais a incrementar = 20
Com base no mapa de gabarito (Figura: 1.1.3.b) é possível compreender que em sua maioria a área é composta de edificações de gabarito baixo, variando de térreo até 4 pavimentos. Esta questão é importante pois essa característica é típica de algumas tipologias encontradas na área e na quadra “DB4” e também foi critério utilizado para justificar a conservação da quadra, para preservar a ambiência.
Juntando as informações do gabarito e a carência de habitações na área, por meio das diretrizes de ocupação foi determinada a forma de adensamento de cada quadra, considerando a importância de algumas tipologias, edificações descaracterizadas, edificações conservadas e os número de habitações a ser atingido. Contudo, as renovações feitas devem promover a integração das diferentes escalas de maneira progressiva, mantendo uma certa harmonia no conjunto das quadras.
8m
8m 3m Unidades Habitacionais para 3 moradores
Área da unidade: 64m²
Diagrama das unidades habitacionais
Figura 1.1.3.c - Diagramas demonstrando a quantidade de habitações existentes e a serem implementadas para gerar uma densidade sustentável na área de estudo.
Fonte: as autoras
Unidades de habitação existente
Unidades de habitação a incrementar
Unidades de habitação
Desejável
Travessias seguras
Espaços
Passagem de pedestre a
Vias
O Plano de Diretrizes de Espaços Públicos compreende os planos para mobilidade, espaços públicos livres e polares viários e articulações.
Em relação as Diretrizes de Mobilidade e Espaços Viários tem como objetivo a indicar e identificar as vias humanizar ou compartilhar priorizando sempre a mobilidade ativa.
As Diretrizes de Espaços Polares trazem uma classificação dos espaços polares a conservar, reabilitar e recriar.
O Mapa de Diretrizes de Articulação determina como deverá acontecer a conexão entre os espaços.
Além disso, foram destacadas as Principais Rotas Cidadãs do recorte especifico de análise e também indicadas as ruas a compartilhar.
As diretrizes de cada mapa serão melhor abordadas e aprofundadas no decorrer do volume, conceituando e detalhando cada plano.
RESUMO DAS DIRETRIZES PARA O PLANO DE MOBILIDADE E ESPAÇOS PÚBLICO
1 2
Integrar os modais de modo que o transporte não motorizado seja colocado em primeiro lugar seguido pelo transporte coletivo e por último transporte individual. Reduzir a velocidade máxima dos automóveis nas vias.
3 Propor via não motorizada para que seja valorizado o deslocamento a pé e por bicicletas.
4 Criar passagem de pedestre na quadra 6 para reduzir o tempo de deslocamento a pé.
5 gerar espaços polares públicos na quadra 6 integrada com a passagem de pedestre.
6 Conservar espaço livre polar na quadra 7.
7 Promover travessia segura nos cruzamentos de maior fluxo de carro e pessoas.
8 Elaborar estacionamentos multiparque na quadra 6.
9 Integrar espaço semipúblico da quadra 7 para torna o espaço mais permeável.
10 Redimensionar o tamanho das calçadas para um passeio mais confortável para o pedestre.
As Diretrizes de Mobilidade e Espaços Públicos Viários trazem como conceito as “Ruas cidadãs”, que tem como objetivo a humanizar ou compartilhar as vias. Foram classificadas cinco tipos de vias de acordo com a hierarquia de articulação territorial e também segundo as diretrizes de convivências entres os modais de deslocamento, sendo elas: Eixo cidadão metropolitano que são aquelas que estão inseridas em eixos de articulação metropolitana, possuem faixas exclusivas para transporte coletivo, ciclovias e rotas de pedestre, Via conectora estão inseridas em eixos de articulação urbana com preferência de eixos exclusivos para transporte coletivo, ciclofaixas e calçadas confortáveis, Via parque tem como função principal articular importantes espaços públicos vegetados, Via Ativa espaços que geralmente não possuem circulação de transporte coletivo com prioridade para ciclista e pedestres, Via Ativa não motorizada locais onde há exclusividade para pedestres e bicicletas. Com o objetivo de fundamentar às diretrizes de mobilidade, foi utilizada como base a Tabela Viária Integrada, dados referentes às dimensões e características de todas as vias de deslocamento, de acordo com cada modal, identificando o potencial de humanização e compartilhamento da via.
No recorte da área analisada a maioria das vias foram classificada como via Ativa, pois apresentam dimensão e velocidade que se relaciona com essa classificação. No trecho da Rua Bernardo Guimarães, localizado na quadra da reitoria da Universidade Católica de Pernambuco, apresenta-se como Via Ativa não motorizada sendo uma rua com um fluxo intenso de pessoas e com presença de ciclistas. Apenas a Avenida Visconde de Suassuna foi classificada como Via Conectora demonstrando um a forte fluxo de transporte coletivo e outros tipos de modais.
A Rua Afonso Pena é destacada como uma das principais Rotas Cidadãs indicada como a rua com potencial para humanizar e compartilhar devido suas características de uso.
Nos cortes é possível observar a diretrizes de humanização das principais vias permitindo o planejamento integrado e sustentável da mobilidade local com atenção principalmente no deslocamento não motorizado.
CORTE BB’ (Rua Bispo Cardoso Ayres)
R.Manoel Pereira R.Dom Pedro Henrique
R.AfonsoPena
Av.ViscondedeSuassuna
R.Almeidacunha
R.BernardoGuimarães
R.BispoCardosoAyres
Diretrizes para espaços livres polares
Principais rotas cidadãs
As Diretrizes para Espaços Livres e Polares foram classificados em três tipos: espaços a conservar, que são aqueles espaços existentes que estão conservado e possuem um valor de apropriação social. Espaço a reabilitar, que são espaços que precisam de intervenção física para estimular seu uso através da apropriação social. E por ultimo, Espaço a criar, que são espaços com potencial para serem transformados em praças ou parques na maioria dos casos localizam-se em locais carentes de área verdes.
O estacionamento da UNICAP foi o local escolhido como proposta para o multiparque, pois se encaixas nas características anteriormente citadas.
de para espaços livres polares
Não foi identificado nenhum espaço público do entorno para reabilitar, afinal não existe a presença de praças, parque ou térreos ativos com potencial de apropriação social. O caso mais próximo possível seria o Jardim da Universidade Católica de pernambuco, que possui um potencial a ser explorado para aproximar a área de um urbanismo sustentável.
Já em relação a espaços a criar foram escolhidos três espaços. O primeiro deles é localizado do no estacionamento dos estudantes da UNICAP, pois a área apresenta-se bastante árida e com um potencial para um espaço público. O segundo se localiza na quadra do IEP, é o espaço em seu entorno, local este contornado por um fluxo intenso de pessoas e de diverso modais. O terceiro espaço encontra-se no estacionamento da faculdade ESUDA onde existe a presença de uma grande quantitativo de pessoas e é um potencial de se tornar um local de convívio.
No recorte analisado foi classificado apenas o jardim da biblioteca da UNICAP como espaço a conservar, esta possui uma boa apropriação tanto da comunidade acadêmica quanto das pessoas do entorno.
R.AfonsoPena
R.Almeidacunha
R.BernardoGuimarães
Av.ViscondedeSuassuna
R.BispoCardosoAyres
Diretrizes de articulação
Travessias seguras a promover
Espaços semipúblicos a articular/integrar
Passagem de pedestre a criar
Multiparque (Edf. garagem com térreo ativo)
Espaços públicos polares (praças, parques e jardins
Principais rotas cidadãs
As Diretrizes de Articulação desempenham um papel fundamental da questão da humanização da área que sofrear intervenções, sendo classificada em: travessias seguras a promover localizadas em cruzamentos das rotas cidadãs, em cruzamentos entre eixos urbanos e metropolitanos e nas travessias de acesso aos espaços polares. Passagens de pedestres a criar com o objetivo de facilitar a mobilidade e reduzindo o tamanho do deslocamento dos pedestres. Espaços semipúblicos a integrar o intuito de tornar esses espaços mais permeáveis.
Como estratégia para travessias segura foram escolhidos cruzamentos onde existem um fluxo grande de pessoas, promovendo conforto e segurança a ao usuário. É importante destacar que no recorte analisado apresenta dois equipamentos geradores de trafego de automóveis, a Universidade Católica de Pernambuco e o Faculdade Esuda, justificando assim a necessidade de proporcionar ao pedestre travessias seguras.
Ao se analisar área observa-se a presença de uma grande quadra fechada, que dificulta a caminhabilidade no local, como proposta de melhoria foi criada uma passagem de pedestre localizada no meio da quadra facilitando o acesso a outras vias e reduzindo o tempo de caminhada dos usuários.
Em relação aos espaços públicos a integrar foi identificado o térreo da UNICAP que, apesar de já possuir algumas dessas características, precisa ser reforçado e mais valorizado, visto que possuem um alto grau de apropriação social e que caso seja potencializado trará ainda mais ganhos para o entorno.
Neste segundo Capítulo, é apresentado o processo de análises feito sobre a área de estudo, que visam compreender melhor a composição urbana encontrada. A partir das diferentes características morfotipológicas da área, por fim, é proposto um plano de massas adequado para a situação atual do sítio, tendo como base aspectos explanados no conceito de quadra aberta idealizado por Christian de Portzamparc na década de 1970.
O estudo das tipologias tem o objetivo de ajudar na compreeção do território para que as propostas de renovação sejam condizentes com o contexto urbano onde serão inseridas. Na área B, as tipologias predominates encontradas foram a de sobrados, casas porta e janela e casas sem recuo lateral, mas também foram encontradas em boa quantidade casas soltas no lote e casas geminadas, entretanto a maioria dos casos desta ultima estão descaracterizadas. De forma mais pontual, são encontrados edifícios caixão, galpões, em lotes mais amplos, e duas edificações singulares, ambas possuindo uso educacional.
Em sua grande maioria, a área possui tipologias de gabarito baixo e formas de implantações que são bastante características da formação urbana dessa área, com lotes estreitos e longilíneos. A partir dessa observação, pode-se concluir que os volumes a serem propostos precisam balanciar a necessidade de adensamento do local com os gabaritos das edificações preexistentes.
Nessa parte do estudo também foram explorados os tipos de lotes existentes, para que seja possível na análise seguinte criar-se um paralelo com estudos de caso.
Exemplos de tipologias encontradas na área:
Estudo de caso: Nova Luz, SP, BR
O estudo de caso escolhido foi o projeto da Nova Luz, que consiste num documento que baseado em estudos sobre a área situada entre as avenidas Duque de Caxias, Ipiranga, Rio Branco, Cásper Líbero e a Rua Mauá na cidade de São Paulo, no Brasil.
O projeto, destaca soluções para o espaço público e identifica regras de ocupação para o espaço privado. Em resumo, trata-se de um plano de uso e ocupação do solo, com o intuito de revitalizar uma área conhecida por ser ponto de tráfico e uso de drogas e apresenta como objetivos principais a preservação e recuperação do patrimônio histórico, o adensamento populacional da área, a consolidação da ZEIS 3, criação de uma rede de espaços públicos, também indica soluções para infraestrutura local.
Apesar do projeto servir para a análise que será desenvolvida nessa etapa do “Volume 2”, por possuir estudos e proposições para quadras que se assemelham às a serem trabalhadas futuramente nesse documento, o Projeto Nova Luz não possuiu uma boa repercussão aos olhos das pessoas que atualmente habitam o local, passando por vários desafios como o do seu financiamento, questionamentos sobre as reais intenções do projeto e até processos na justiça.
Por fim, o projeto foi considerado inviável e assim foi arquivado pelo governo de São Paulo, tendo como ressalva que algumas das intervenções e proposições nele contidas ainda poderiam vir a serem efetuadas de acordo com a viabilidade de execução.
Para o presente estudo, formam selecionadas do Projeto Nova Luz, duas quadras (quadras 55 e 75) que possuem semelhanças com a situação das quadras na Boa Vista que receberão proposições mais a frente nesse mesmo documento.
Tipificação e Destinação
Legenda:
Manter
Renovar
Intervenção Parcial
O estudo sobre as quadras 55 e 75 do Projeto Nova Luz é baseado em cinco critérios:
“A Quadra 55 é definida pela Avenida Duque de Caxias, Alameda Barão de Limeira e pelas ruas General Osório e Conselheiro Nébias. Esta é uma quadra importante dentro da proposta de se criar uma quadra de uso misto com um forte centro comercial, para reunir e consolidar as atividades comerciais ao longo da Rua General Osório. A quadra será uma âncora comercial conectada ao circuito de pedestres intra quadras paralelo à Avenida Rio Branco.”
Permeabilidade 1
Permeabilidade Visual:
A quadra é classificada como Aberta, possuindo a maior parte do térreo com usos comerciais. O uso comercial é nesse caso formado por vários estabelecimentos abertos ou vitrines, que permitem a comunicação visual entre quem está dentro desses estabelecimentos e os pedestres na rua.
Permeabilidade Física:
Por possuir uso comercial, os transeuntes podem entrar e sair das lojas livremente. As edificações encontram-se no paramento da rua, respeitando o padão ocupacional existente. Essa quadra também apresenta uma área verde interna que é possível de ser acessada por diferentes entradas, garantindo a permeabilidade da quadra.
Proximidade 2
Proximidade entre edificações:
A implantação nessa quadra é extremamente compacta, onde apenas há intervalos não construidos em algumas partes do térreo, que servem para possibilitar a permeabilidade da mesma.
Proximidade com o paramento da rua:
Como já foi colocado anteriormente, as edificações estão todas alinhadas com o paramento da rua, seguindo a lógica das implantações preexistente
QUADRA 55
Proporcionalidade 3
Proporcionalidade entre edificação e o entorno:
Por conta de ser uma proposta de adensamento, o perímetro da quadra é preenxido por edificações com pouca variação de altura e respeitando os parâmetros estabelecidos pelo próprio projeto de não passar de 30 metros no meio da face de quadra e não passar de 60 em esquinas. Esses parâmetros foram criados pois não existia uma regra previamente.
Proporcionalidade entre edificação e a escala humana:
Para esta quadra e seu térreo ativo, foram implantadas marquises que são adequadas a escala humana e seguem as aberturas das lojas, com poucas excessões que são as esquinas da quadra nas quais estão presentes edificações mais altas, nelas o pé direito é duplo e é encontrado o uso de pilotis trazendo maior abertura nesses pontos.
Figura 2.1.2 d - Vistas ressaltando as escalas do projeto. Fonte: projeto Nova LuzVariedade 4
Variedade de Formas:
As formas encontradas na quadra não são tão variáveis, se adequando ao paramento da rua, com pouca variação apraente de gabaritos, entretanto, na parte interna, as edificações apresentam alturas escalonadas e espaços de variados tamanhos, com varandas e tetos jardins de possível acesso.
Variedade de Usos:
A quadra possui grande variedade de usos. Como comentado anteriormente, o térreo da quadra é ativo, preenxido de uso comercial, para gerar maior circulação de pessoas e incentivar a vivacidade das ruas, em algumas partes da quadra esse uso se extendo a mais pavimentos, mas sempre seguido de outros usos, como o de serviços e o residencial. Está presente também nessa proposta, partes destinadas ao estacionamento de veículos, sendo elas as vezes subterrâneas.
Viabilidade 5
Viabilidade Urbana:
O projeto visa desenvolver e reavivar o centro da cidade de São Paulo, trazendo propostas de quadras mais compactas e densas, mas também abertas, permeáveis e atrativas. Além disso, proposta ainda apresenta espaços verdes públicos, diversidade de usos e térreo ativo, promovendo mais atividade no bairro.
Viabilidade Econômica:
Quanto a viabilidade econômica, o projeto como um todo foi caracterizado como inviável. Isso ocorreu por conta de alguns fatores, entre eles estão as complicações em questão de investimentos por parte das grandes empresas e o grande gasto público ainda no início do projeto (sem que começassem a tirar algo do papel) que acabou por criar incertezas sobre a possibilidade de concretização completa do mesmo, assim como a resposta negativa ao projeto por parte da população que vive na área.
Edifício de escritórios proposto
Quadra com uso do solo variável com uso comercial disposto em pavimentos, estacionamento integrado e torre de escritórios
Circulação vertical articulada ao estacionamento Rampa de acesso ao estacionamento vertical com área de serviço no pavimento térreo
Muro que separa área de serviço do pátio com altura mínima de 2m
Edificação proposta
até 30m (máximo)
Comercial/ Escritório
Estacionamento/ comercial
Mínimo de 50m
Maior área de implantação para acomodar centro de compras e estacionamento subterrâneo
Pátio e área permeável
16m de profundidade mínima para uso comercial no pavimento térreo
2 pavimentos de estacionamento subterrâneo
- Térreo ativo
- Quadra abreta
- Aberturas para acesso interno
- Implantação compacta visando adensamento
- intervalos na fachada apenas no térreo para acesso interno
- Alturas variando pouco com até 30m + esquinas com edificações com altura de 60m
- Pouca variação visivel externamento
- variação na parte interna da quadra com patamares, sacadas e tetos jardim
- Interfaces permeáveis
- Vitrines no térreo
- recuos frontais inexistentes
- Aberturas para acesso interno
- Quadras compactas
- Maior densidade populacional
- Quadras abertas e permeáveis
- Espaços verdes públicos
- Diversidade de usos
- Térreo ativo
- Edificações alinhadas ao paramento da rua
- recuos frontais nulos
- Recortes
-Marquises
- Pilotis
- Uso misto
- Tetos jardim e áreas comuns de permanência
- Comércio + Serviços + Residencias + estacionamento + espaços coletivos
- Inviável
“A quadra 75 configura um espaço estratégico na intervenção proposta para a Nova Luz. Está delimitada pelas ruasdos Gusmões, dos Andradas, Vitória e do Triunfo, localização que lhe garante a conexão tanto interna como externa à área. Toma-se partido da centralidade da quadra para a proposta de instalação de um importante equipamento comunitário cercado ora por edifícios tombados ora por espaços livres, que por sua vez dão acesso ao conjunto de vias que a cercam”
Permeabilidade 1
Permeabilidade Visual:
os edifícios propostos estão sempre no alinhamento do terreno, com exceção de edifícios tombados ou de características singular que possuem um alinhamento frontal de 5 metros. Empenas segas maiores de 3 metros as edificações preveem uso de elementos vazados nas circulações comuns.
Permeabilidade Física:
a quadra garante conexão tanto externa quanto interna, existindo a presença de espaços públicos abertos (praças e pequenas praças) e semi-abertos (no centro da quadra que funciona durante horários específicos).
Proximidade 2
Proximidade entre edificações:
Os edifícios existentes apresentam-se de forma adensada existindo apenas pequenos pátios no interior das edificações, já os edifícios propostos demostram uma maior permeabilidade possibilitando áreas públicas não construídas.
Proximidade com o paramento da rua:
As edificações estão implantadas nos alinhamentos frontais dos edifícios, exceto se nas faces dos espaços públicos propostos.
RuadoTriunfo
RuadosGusmões RuadosAndradas
QUADRA 75
Proporcionalidade 3
Proporcionalidade entre edificação e o entorno:
No projeto têm-se uma proposta de relação respeitosa com entre o velho e o novo, continuação de escalonamento preexistente e alinhamento com a altura dos edifícios tombados.
Proporcionalidade entre edificação e a escala humana:
o projeto prever uma relação harmoniosa com o pedestre, proporcionando área de térreo permeável e sobre pilotis garantido um passeio agradável ao pedestre.
Figura 2.1.2 f - Ánalise volumetrica. Fonte: projeto Nova LuzVariedade 4
Variedade de Formas:
Encontra-se uma variedade de formas com diferença de gabarito que vai de 4 metros a 30 metros. Os edifícios propostos possuem uma arquitetura diferenciada sendo elementos fundamentais na quadra criando uma forte identidade para abrigar as funções e trazer diversidade para a paisagem.
Variedade de Usos:
A quadra possui uma grande variedade de uso como instituições, lazer, cultura e habitação de interesse social o que traz bastante vivacidade para o local. Há predominância do uso comercial pavimento térreo no das edificações, de modo que ele estabeleça uma relação de proximidade com pedestre, o uso de serviços localiza-se no segundo pavimento pois estes não necessitam de uma relação direta com a rua.
QUADRA
Viabilidade 5
Viabilidade Urbana:
O programa dos equipamentos públicos, bem como sua forma final, teve com objetivo ser rigidamente supervisionado pela Prefeitura quanto ao seu desenvolvimento, de forma a assegurar o cumprimento das necessidades funcionais e espaciais previstas no PUZEIS.
Viabilidade Econômica:
Com já foi dito anteriormente o projeto foi classificado como inviável, devido ao fato da demanda por grandes investimentos tanto do poder público como privado, e ainda por não ter tido uma boa adesão da população e deixando dúvidas sobre a total construção do projeto.
Segundo pavimento livre ou recuado em relação aos demais, de forma a descontinuar verticalidade do edifício institucional
Edifício tombado, adaptado para creche
Teto jardim: aumento da biodiversidade, controle microclimático do entorno, controle térmico do edifício e espaço para atividades
Edifícios institucionais: destaque visual/estético
Pavimento térreo com 4m a 6m de altura aproveitando limite máximo de 30m permitido. Empreendimento de interesse social (<20% comércio/ serviços, >40% HIS e <40% HMP)
Espaço público semiaberto (atividades durante os horários de funcionamento dos edifícios)
Fundo e lateral do edifício tombado: proposta de novas aberturas, eliminando empena cega e integrando-o aos demais espaços públicos
Recúo em relação à rua, a partir do nível do edifício vizinho tombado
VIABILIDADE URBANA
- Espaços públicos abertos
- Térreo ativo
- Praça pública interna
-
- Interfaces permeáveis
- Vitrines no térreo
- Aberturas para acesso interno
- Edifícios compactos possibilitanto maiso adesamento
- Área de edifício não construídas para permeabilidade
-
- Relação harmoniosa com a preexistência
- Diferença de gabarito que vai de 4 metros a 30 metros
-Alternância nos volumes com marquises, sacadas com diferentes proporções e pavimento vazando
Equipamentos públicos
Quadra permeável
- Variedade de usos
-
Térreo ativo
- Edificações alinhadas ao paramento da rua
- Relação harmoniosa com o pedestre
- Marquises
- Pilotis
- Uso misto
- Empreendiemento de interesse social
- Comércio no térreo e serviço no primeiro pavimento
S- Inviável
A proposta para os tipos arquitetônicos a serem implantados na área foi pensada de modo que se estabelecesse uma relação respeitosa com as edificações existentes.
As formas propostas tem o objetivo de valorizar o térreo, e consequentemente proporcionar uma melhor experiência ao pedestre.
Outra qualidade proposta é a presença de diferentes alturas em edificações escalonadas são implantadas para respeitar as alturas existentes ao mesmo tempo que se aproveita melhor o espaço vertical para alcançar o adensamento ideal para a quadra
Contudo, é importante apontar que este estudo visa apenas criar uma noção inicial de como serão de fato as formas propostas e suas intenções
Tipo
Tipo escalonado
Bloco longilíneo
QUADRA B3
VISTA AÉREA DA QUADRA B3 COM PROPOSTA INICIAL DE VOLUMETRIA
- criação de percursos internos que conectam pátios internos e as ruas do entorno
- Edificações conectadas para promover continuidade construtiva onde foi considerado pertinente
- Térreo grande parte permeável fisica e visualmente
- Usos no térreo que proporcionem interfaces permeáveis
- Interfaces alinhadas com as existentes
- Variação de gabaritos para integrar e respeitar a preexistência
- Edificações com alturas escalonadas
- Variação nos formatos das edificações para promover diversidade e favorecer melhor circulação dos ventos
- Diversidade de usos gera mais movimentação na área e oportunidades de emprego
- O adensamento populacional proposto trará mais oportunidade de moradias
- Criação de novos espaços públicos
- Interfaces adequadas à escala humana
- Marcações nas fachadas onde necessário
- edificações sobre pilotis
- Edificações de uso misto, priorizando habitação, comércio e serviços
- Atende as recomendações de adensamento habitacional para a quadra