Proposta de quadra aberta para a Boa Vista (1/2)

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. KAMILLA BORGES Mª ALICE ABREU
G.02
DESENHO INTEGRADO URBANO

DESENHO URBANO INTEGRADO

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO

ARQUITETURA E URBANISMO

KAMILLA BORGES

MARIA ALICE ABREU

APRESENTAÇÃO

Trabalho desenvolvido para a disciplina de atelier de projeto IX do curso de arquitetura e urbanismo da Universidade Católica de Pernambuco, sob a orientação dos professores Clarissa Duarte e Alberico Paes Barreto. Com o objetivo de desenvolver uma proposta de desenho urbano integrado para o bairro da Boa Vista, Recife, PE. Tendo como base teórica a metodologia desenvolvida no Plano Centro Cidadão (2018).

01
SUMÁRIO Apresentação 01 Introdução 05 - 08 1.1Planos de conservação, uso e ocupação dos solo 10 - 11 1. Planos de quadra integrados Capítulo 1 Capítulo 2 12 - 13 14 - 15 16 - 18 1.1.1 Diretrizes de conservação 1.1.2 Diretrizes de uso 1.1.3 Diretrizes de ocupação do solo 1.2Planos de mobilidade e espaços públicos 19 - 20 21 - 25 26 - 27 28 - 29 1.2.1 Diretrizes de Mobilidade 1.2.2 Diretrizes para espaços livres polares 1.2.3 Diretrizes de articulação 2.1.1 Tiposlogias existentes 31 - 32 2.1 Estudos tipológicos 2.1.2 Estudo de caso: Projeto Nova Luz 33 2.1.3 Tipos propostos 40 34 - 36 37 - 39 QUADRA 55 QUADRA 75 2.2 Plano de massas 2.2.1Plano de massas área B (Quadra B1) 41 - 46 Correção do plano de Conservação, Uso e Ocupação do Solo 47 3.1.1 Plano geral 47 - 48 3.1 PROJETO de quadra 3.1.2 Planta Térreo 49 3.1.3 Plantas e cortes 51 - 56 Evolução da volumetria da quadra em maquete 62 3.2 Parâmetros urbanísticos propostos 3.2.1 Plano de massas área B (Quadra B3) 59 - 61 Capítulo 3

Introdução

A área Região metrolitana do Recife Cidade do Recide Centro continental Área de estudo 06

A área a ser explorada nos planos integrados de quadras, se localiza na cidade do Recife, no Centro Continental da cidade. O território compreende em sua maioria o bairro da Boa Vista, mas também encontram-se presentes quadras do bairro da Soledade e de Santo Amaro.

Sobre a formação do território em questão, é interessante compreender que “no início do século XIX, houve um grande desenvolvimento na cidade, em especial no bairro da Boa Vista que cresceu em direção ao Derby e Santo Amaro (neste momento exista a ligação com Santo Antônio e São José através das pontes da Boa vista e Princesa Isabel). ” (Vasconcelos, Thatiana; Sá, Lucilene). O Recife logo pôde ser dividido em três principais ilhas de densa ocupação, os bairros do Recife, Santo Antônio e São José, além de uma área dispersa formada por sobrados e engenhos, caracterizados por suas edificações implantadas em meio a uma grande área de cultivo. Assim, em 1840, devido a uma crescente demanda demográfica e econômica, surge a necessidade de implementar equipamentos e serviços públicos como transporte, abastecimento de água, saneamento e a regulamentação do sistema viário. (REYNALDO, Amélia; ALVES, Paulo)

O século XX teve seu início marcado pelo desenvolvimento de um plano voltado para o crescimento urbano da cidade. Criada por Alfredo Lisboa em 1910, a proposta visava a realização de uma reforma portuária a partir da implantação de um sistema de rede de esgotos e abastecimento de água, além de promover a interligação das áreas urbanas e uma maior conectividade do território, atuando no desenvolvimento periférico e demandando intervenções em diversas áreas.

A contínua expansão do Recife foi caracterizando a cidade e definindo seus aspectos urbanos. Com seu início nas zona portuária e proximidades do rio Capibaribe, a ocupação se estendeu de forma progressiva pelos arredores da Conde da Boa Vista, sendo os extremos norte e sul as últimas áreas a passarem pelo processo de urbanização.

Para melhor análise, o território determinado foi dividido em 5 partes (Figura I.1), sendo a parte B o foco desse documento.

Assim, por meio de análises dessa área foi desenvolvido um plano de quadras, que propõe melhoras do ambiente como um todo, de forma a considerar os diversos aspéctos das diferentes quadras, uma vez que a cidade precisa ser entendida em sua complexidade. Para isso é necessário cruzar informações de forma a compreender o espaço, identificando suas potencialidades e desafios e a partir disso são geradas diretrizes, propostas de quais mudanças devem ser feitas. Essas diretrizes servirão para sugerir como devem ser feitas essas modificações, como por exemplo, quais áreas necessitam ser melhor adensadas, como devem se comportar novas edificações nesse contexto, oque precisa ser mantido ou como é possível melhorar a qualidade urbana.

Para esse trabalho, foram desenvolvidos dois planos de quadra integrados, um que é a sobreposição das diretrizes de conservação, usos e ocupação, e outro que é a sobreposição das diretrizes de mobilidade, espaços públicos. O primeiro objetiva conservar edificações marcantes, melhor distribuir os usos, de forma a dar maior qualidade a relação das interfaces com o transeunte e trazer mais vivacidade as ruas, além de propor uma densidade habitacional mais adequada. Já o segundo, foca nas formas de deslocamento pela área, na distribuição e acesso dos modais e em gerar espaços públicos de qualidade.

A B C E D Área B
07
Figura I.1 - Mapa esquemático com a numeração das quadras utilizada nesse capitulo com destaque na área de estudo escolhida, área B. Fonte: Autoras

Elementos da paisagem cultural

Cultural Praças:

N
1:8000
ESC.:
Educacional Edf. de grande porte Institucional
Estacionamentos
1. Praça Osvaldo Cruz 2. Praça Parque Amorim 3. Praça Otília 4. Celpe 5. Teatro Valdemar de Oliveira 6. Colégio liceu 7. Colégio Americano Batista
8. Corpo de Bombeiro 1
Hospitais 2 3 CanaldaAgamenon 7 4 6 8 5 Praça Osvaldo Cruz Praça Parque Amorim Praça Otília Celpe Teatro Valdemar de Oliveira Colégio Americano Batista Colégio liceu Corpo de Bombeiro

Neste primeiro Capítulo, será introduzida a área de estudo e o método utilizado para o estudo dessa área, gerando diretrizes de planejamento urbano e por fim, um plano de conservação, uso e ocupação para um conjunto de quadras na Boa Vista. Tendo como base teórica a metodologia desenvolvida.

Capítulo 1

B

1. Plano de quadras integradas ÁREA
ÁREA B

Área em hectare = 0,927

Unidades Habitacionais desejável = 93

Unidades Habitacionais existentes = 15

Unidades Habitacionais a incrementar = 78

Área em hectare = 0,900

Unidades Habitacionais desejável = 90

Unidades Habitacionais existentes = 7

Unidades Habitacionais a incrementar = 83

Área em hectare = 4,888

Unidades Habitacionais desejável = 489

Unidades Habitacionais existentes = 3

Unidades Habitacionais a incrementar = 486

Área em hectare = 0,980

Unidades Habitacionais desejável = 98

Unidades Habitacionais existentes = 54

Unidades Habitacionais a incrementar = 44

Área em hectare = 0,589

Unidades Habitacionais desejável = 59

Unidades Habitacionais existentes = 7

Unidades Habitacionais a incrementar = 52

Área em hectare = 0,733

Unidades Habitacionais desejável = 74

Unidades Habitacionais existentes = 8

Unidades Habitacionais a incrementar = 66

Plano de Conservação, Uso e Ocupação do Solo

Áreas de adensamento habitacional por REABILITAÇÃO ( A REABILITAR)

Áreas/edificações de preservação cultural

Áreas/edificações consolidadas

Áreas de adensamento habitacional MODERADO (RENOVAÇÃO ESPECIAL)

Áreas de adensamento habitacional (RENOVAÇÃO)

Área em hectare = 1,436

Unidades Habitacionais desejável = 144

Unidades Habitacionais existentes = 0

Unidades Habitacionais a incrementar = 144

Área em hectare = 0,681

Unidades Habitacionais desejável = 69

Unidades Habitacionais existentes = 49

Unidades Habitacionais a incrementar = 20

Misto Residencial (Térreo ativo + Residência)

Misto Comercial (Térreo ativo + Serviços)

00 N ESC.:
1:4000
ÁREA B - APIX
Limiar 1 (Térreo + 1) L.1 L.2 L.3 L.4 L.5 Limiar 2 (Térreo + 3) Limiar 3 (Térreo +
Limiar 4 (Térreo + 9) Limiar 5 (Térreo + 14) L.2 L.2 L.3 L.3 L.3 L.4 L.4
6)
Residencial Educacional
B1 B2 B3 B4 B5 B6 B7 B8 B1 B2
B5
B7
B3 B4
B6
B8

Plano de Conservação Uso e Ocupação do solo 1.1

O plano de Conservação, Uso e Ocupação do Solo é o conjunto das diretrizes propostas para a área, sobre cada um desses temas.

As Diretrizes de Conservação analisam quais edificações devem ser preservadas e mantidas na área. As Diretrizes de Usos, analisam por meio de um mapa dos usos existentes, quais devem ser os usos mais adequados e favoráveis a área.

Já as Diretrizes de Ocupação, através das outras diretrizes e de uma análise sobre a densidade habitacional e ocupações atuais, determina como possivelmente adensar as quadras em questão.

O Mapa do Plano de Conservação, Uso e Ocupação do Solo é uma forma de unir todas essas análises, uma vez que todas precisam estar em harmonia. Assim, com essa sobreposição de diretrizes, pode-se observar como uma influi na outra e ter uma noção geral das modificações que podem ser feitas na área. Mais a frente neste volume, as diretrizes e os critérios utilizados para gera-las, serão apresentados separadamente para melhor compreensão de cada etapa de análise.

RESUMO DAS DIRETRIZES PARA O PLANO DE CONSERVAÇÃO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO:

CONSERVAR OS EDIFÍCIOS CONSOLIDADOS

PROPOR NOVAS EDIFICAÇÕES DE:

. USO MISTO COMERCIAL (TÉRREO ATIVO + SERVIÇOS)

. USO MISTO RESIDENCIAL (TÉRREO ATIVO + RESIDENCIAL)

ADENSAR AS QUADRAS “A”, “E” E “F” PARTE POR RENOVAÇÃO ESPECIAL E PARTE POR REABILITAÇÃO

ADENSAR A QUADRA “B” POR RENOVAÇÃO ESPECIAL

ADENSAR AS QUADRAS “C” E “H” POR RENOVAÇÃO

IMPLANTAR 973 UNIDADES DE HABITAÇÃO AO TODO NA ÁREA DE ESTUDO

NÃO CAUSAR IMPÁCTOS FORTES NA DIFERENÇA ENTRE O GABARITO ATUAL E AS NOVAS EDICAÇÕES

11 1 2 3 4 5 6 7

R.AfonsoPena

R.Almeidacunha

R.BernardoGuimarães

Av.ViscondedeSuassuna

R.BispoCardosoAyres

Diretrizes de Conservação

Áreas/edificações de preservação cultural Áreas/edificações de interesse social Áreas/edificações consolidadas

N ESC.: 1:4000
ÁREA B - APIX R.Manoel Pereira R.Dom Pedro Henrique

As Diretrizes de Conservação são classificadas segundo três conceitos: Áreas ou Edificações de preservação cultural que são aquelas edificações ou conjuntos preservados por Lei Federal, Estadual e Municipal. Também entra nessa classificação as edificações que possuem valor significativo para a cidade seja pelo seu uso ou valor histórico. Áreas ou Edificações de interesse social (CIS) sendo áreas que tem a possibilidade de sofrer o processo de gentrificação. Áreas ou Edificações consolidadas são aqueles formadas por edificações com mais de 10 000m² ou por gabarito acima de 4 pavimentos, são edificações menos passíveis de demolições.

Nesse recorte especifico existe apenas a presença de edificações de preservação cultural e edificações consolidadas. A maior parte dos edifícios classificados estão na categoria preservação cultural, sendo estes boa parte pela sua tipologia específica que trás um significado singular ao local ou pelo seu uso que é o caso da Universidade Católica de Pernambuco.

No perímetro estudado existe algumas edificações que são preservadas por lei devido a seu valor histórico e pela sua importância ambiental, que são os casos do Imóvel especial de preservação (IEP) e do Imóvel de preservação de áreas verdes (IPAV) ambos destacados no mapa. A legislação predominante na área é a ZAC moderada, permitindo assim que a área seja mais adensada caso necessário.

De acordo com as análises feitas na área de estudo, em específico nas ruas Manoel Pereira, Ildefonso Lopes e Dom Pedro Henrique, chegou-se à conclusão de que a ambiência destes pontos precisa ser preservada, ou seja, poderá ser feitas intervenções desde que se mantenha as características morfológicas existentes.

Figura 1.1.1 b - Rua Ildefonso Lopes Fonte: Google Maps
1.1.1Diretrizes de conservação
Figura 1.1.1 c - Manoel Pereira Fonte: Google Maps
13 Casa de porta e janela Sobrado Casa solta no lote Casa sem recuo lateral Casa geminada Edf. caixão Singular Galpão 0 25 100 200m N ZAC - moderada IPAV IEP ZEPH - SPR 0 25 100 200m N
Figura 1.1.1 a - Mapa de tipologia Fonte: Plano Centro Cidadão
R.Dom
R.AfonsoPena
Figura 1.1.1 d - Mapa de Legislação Fonte: As autoras
R.Manoel Pereira
Pedro Henrique
R.BispoCardosoAyres R.Almeidacunha R.BernardoGuimarães
R.Manoel Pereira R.Dom Pedro Henrique R.AfonsoPena
Av.ViscondedeSuassuna
R.BispoCardosoAyres R.Almeidacunha
R.BernardoGuimarães Av.ViscondedeSuassuna

Diretrizes de Uso

ÁREA B - APIX

R.Dom Pedro Henrique

R.Manoel Pereira

Av.ViscondedeSuassuna

R.AfonsoPena

R.Almeidacunha

R.BernardoGuimarães

R.BispoCardosoAyres

Unidade de medida: Variação de usos.

Grau de diversidade: Relação equilibrada residencial e demais N

ESC.: 1:4000

USOS A PROMOVER (PREDOMINÂNCIA POR VIA)

MISTO RESIDENCIAL (TÉRREO ATIVO + RESIDÊNCIA)

MISTO COMERCIAL (TÉRREO ATIVO + SERVIÇOS)

RESIDENCIAL

EDUCACIONAL

As Diretrizes de Uso são definidas a partir de quatro etapas.

Na primeira, por meio de um mapa dos usos atuais nas quadras(Figura - 1.1.2.a), observa-se a variação de usos encontrado e sua distribuição nas quadras.

No caso da área B (Figura - 1.1.2.a), o uso predominante encontrado foi o de serviços. Outro ponto a ser observado por meio desse mapa é que apesar de conter variedade de usos, o fato dos usos não serem mesclados nas edificações, ou seja, a área não apresentar edificações de uso misto, é prejudicial para a vivacidade da rua e perenidade dos horários ativos da mesma.

A segunda etapa é reoclassificar os tipos de usos, dividindo-os em 5 categorias:

1. Misto Residencial (Térreo Ativo + Residencial)

2. Residencial

3. Misto Comercial (Térreo Ativo +Serviços)

4. Institucional

5. Educacional

A terceira, consiste em identificar a predominância de uso por via e em qual das cinco categorias cada via tende a se encaixar.

Já a quarta e última etapa, é definir os usos predominantes propostos por via (mapa de diretrizes de usos da página anterior), considerando as edificações que serão conservadas e o adensamento necessário por quadra (identificado nas diretrizes de ocupação pág.: 16)

1.1.2 Diretrizes de usos
15 0 25 100 200m N
SERVIÇOS HABITAÇÃO FORMAL EDUCACIONAL INSTITUCIONAL VAZIO/SEM USO  ERSIDADE MULTIMODALIDADECONECTIVIDADE ACE SSIBILI COLABORAÇÃO IDENTIDADE DADE PROPOR CIONALIDADE DENSID ADE HUMANIZADOEGUROORTÁVEL PPRESERVADO RODUTIVO INT E GRADO INC L USI V O CI percentual do uso
Figura 1.1.2 .a- Mapa de usos Fonte: As autoras Figura 1.1.2 a - Serviços na Rua Afonso Pena Fonte: Google Earth
R.Manoel
R.AfonsoPena
Av.ViscondedeSuassuna
Figura 1.1.2 b - Uso educacional Fonte: Google Earth Pereira R.Dom Pedro Henrique
R.BispoCardosoAyres R.Almeidacunha R.BernardoGuimarães

R.AfonsoPena

R.Almeidacunha

R.BernardoGuimarães

Av.ViscondedeSuassuna

R.BispoCardosoAyres

Diretrizes de ocupação

Edificações a conservar

Áreas de adensamento habitacional por REABILITAÇÃO ( A REABILITAR)

Áreas de adensamento habitacional MODERADO (RENOVAÇÃO ESPECIAL)

Áreas de adensamento habitacional (RENOVAÇÃO)

Limiar 1 (Térreo + 1)

Limiar 2 (Térreo + 3)

Limiar 3 (Térreo + 6)

Limiar 4 (Térreo + 9)

Limiar 5 (Térreo + 14)

N
ESC.: 1:4000
ÁREA B - APIX
L.1
L.3 L.4 L.5
L.2
L.2 L.2 L.3 L.3 L.3 L.4 L.4
R.Manoel Pereira R.Dom Pedro Henrique

B1

As Diretrizes de Ocupação são baseadas no quantitativo atual de unidades habitacionais por quadra e no mapa de gabarito, com o objetivo de propor uma forma de melhorar a ocupação das quadras.

Levando em consideração a quantidade de habitações existentes e a ideal, foi determinada a quantidade de unidades habitacionais que necessitam ser adicionadas para adensar a área (figura: 1.1.3.a).

Por meio dessa análise foi possível observar que algumas quadras estão fortemente subutilizadas em questão de ocupação, como as quadras “B3” E “B4”, mas que em geral, todas necessitam de adensamento populacional.

Pereira

R.Manoel

Sem habitação

De 1 até 10 habitantes por hectare

De 10 até 50 habitantes por hectare

De 50 até 100 habitantes por hectare

De 100 até 200 habitantes por hactare

Área em hectare = 0,927

Unidades Habitacionais desejável = 93

Unidades Habitacionais existentes = 15

Unidades Habitacionais a incrementar = 78

Área em hectare = 0,900

Unidades Habitacionais desejável = 90

Unidades Habitacionais existentes = 7

Unidades Habitacionais a incrementar = 83

Área em hectare = 4,888

Unidades Habitacionais desejável = 489

Unidades Habitacionais existentes = 3

Unidades Habitacionais a incrementar = 486

Área em hectare = 0,980

Unidades Habitacionais desejável = 98

Unidades Habitacionais existentes = 54

Unidades Habitacionais a incrementar = 44

Figura 1.1.3.a - Mapa de Densidade habitacional. Fonte: Autoras

Área em hectare = 0,589

Unidades Habitacionais desejável = 59

Unidades Habitacionais existentes = 7

Unidades Habitacionais a incrementar = 52

Área em hectare = 0,733

Unidades Habitacionais desejável = 74

Unidades Habitacionais existentes = 8

Unidades Habitacionais a incrementar = 66

Área em hectare = 1,436

Unidades Habitacionais desejável = 144

Unidades Habitacionais existentes = 0

Unidades Habitacionais a incrementar = 144

Área em hectare = 0,681

Unidades Habitacionais desejável = 69

Unidades Habitacionais existentes = 49

Unidades Habitacionais a incrementar = 20

Com base no mapa de gabarito (Figura: 1.1.3.b) é possível compreender que em sua maioria a área é composta de edificações de gabarito baixo, variando de térreo até 4 pavimentos. Esta questão é importante pois essa característica é típica de algumas tipologias encontradas na área e na quadra “DB4” e também foi critério utilizado para justificar a conservação da quadra, para preservar a ambiência.

Juntando as informações do gabarito e a carência de habitações na área, por meio das diretrizes de ocupação foi determinada a forma de adensamento de cada quadra, considerando a importância de algumas tipologias, edificações descaracterizadas, edificações conservadas e os número de habitações a ser atingido. Contudo, as renovações feitas devem promover a integração das diferentes escalas de maneira progressiva, mantendo uma certa harmonia no conjunto das quadras.

1.1.3 Diretrizes
de ocupação
17
B2 B3 B4
B5 B6 B7 B8 B1 B2 B3 B4 B5 B6 B7 B8 0 25 100 200m N Térreo 2 pavimentos 3 a 4 pavimentos
a 20 pavimentos 5 a 10 pavimentos 0 25 100 200m N
11
R.Dom Pedro Henrique
Pereira R.Dom Pedro Henrique R.AfonsoPena
Figura 1.1.3.b - Mapa de gabarito. Fonte: Autoras Av.ViscondedeSuassuna
R.AfonsoPena R.BispoCardosoAyres R.Almeidacunha R.BernardoGuimarães Av.ViscondedeSuassuna R.Manoel
R.BispoCardosoAyres R.Almeidacunha R.BernardoGuimarães

8m

8m 3m Unidades Habitacionais para 3 moradores

Área da unidade: 64m²

Diagrama das unidades habitacionais

Figura 1.1.3.c - Diagramas demonstrando a quantidade de habitações existentes e a serem implementadas para gerar uma densidade sustentável na área de estudo.

Fonte: as autoras

Unidades de habitação existente

Unidades de habitação a incrementar

Unidades de habitação

Desejável

18

Travessias seguras

Espaços

Passagem de pedestre a

Vias

N ESC.: 1:4000 ÁREA B - APIX Plano integrado de mobilidade e espaços públicos
Síntese Via Ativa Via Ativa não motorizada 40 30 Via Conectora
Mapa
Principais rotas cidadãs
a compartilhar
a promover
semipúblicos a articular /integrar
garagem com
ativo) 1.2
criar Multiparque (Edf.
térreo

O Plano de Diretrizes de Espaços Públicos compreende os planos para mobilidade, espaços públicos livres e polares viários e articulações.

Em relação as Diretrizes de Mobilidade e Espaços Viários tem como objetivo a indicar e identificar as vias humanizar ou compartilhar priorizando sempre a mobilidade ativa.

As Diretrizes de Espaços Polares trazem uma classificação dos espaços polares a conservar, reabilitar e recriar.

O Mapa de Diretrizes de Articulação determina como deverá acontecer a conexão entre os espaços.

Além disso, foram destacadas as Principais Rotas Cidadãs do recorte especifico de análise e também indicadas as ruas a compartilhar.

As diretrizes de cada mapa serão melhor abordadas e aprofundadas no decorrer do volume, conceituando e detalhando cada plano.

RESUMO DAS DIRETRIZES PARA O PLANO DE MOBILIDADE E ESPAÇOS PÚBLICO

1 2

Integrar os modais de modo que o transporte não motorizado seja colocado em primeiro lugar seguido pelo transporte coletivo e por último transporte individual. Reduzir a velocidade máxima dos automóveis nas vias.

3 Propor via não motorizada para que seja valorizado o deslocamento a pé e por bicicletas.

4 Criar passagem de pedestre na quadra 6 para reduzir o tempo de deslocamento a pé.

5 gerar espaços polares públicos na quadra 6 integrada com a passagem de pedestre.

6 Conservar espaço livre polar na quadra 7.

7 Promover travessia segura nos cruzamentos de maior fluxo de carro e pessoas.

8 Elaborar estacionamentos multiparque na quadra 6.

9 Integrar espaço semipúblico da quadra 7 para torna o espaço mais permeável.

10 Redimensionar o tamanho das calçadas para um passeio mais confortável para o pedestre.

Plano integrado de mobilidade e espaços públicos 0 25 100 200m N R.Manoel Pereira R.Dom Pedro Henrique R.AfonsoPena
1 2 3 4 5 6 7 8
R.BispoCardosoAyres R.Almeidacunha R.BernardoGuimarães Av.ViscondedeSuassuna
Figura 1.2.a Mapa de localização Fonte: As autoras
1.2 20
N ESC.: 1:4000 ÁREA B - APIX Diretrizes de conservação Imagem da rua Manoel Pereira B B’ A A’ C C’ Via Ativa Via Ativa não motorizada 40 30 Via Conectora Principais rotas cidãs Vias a compartilhar R.Manoel Pereira R.Dom Pedro Henrique R.AfonsoPena R.BispoCardosoAyres R.Almeidacunha
Av.ViscondedeSuassuna
R.BernardoGuimarães

As Diretrizes de Mobilidade e Espaços Públicos Viários trazem como conceito as “Ruas cidadãs”, que tem como objetivo a humanizar ou compartilhar as vias. Foram classificadas cinco tipos de vias de acordo com a hierarquia de articulação territorial e também segundo as diretrizes de convivências entres os modais de deslocamento, sendo elas: Eixo cidadão metropolitano que são aquelas que estão inseridas em eixos de articulação metropolitana, possuem faixas exclusivas para transporte coletivo, ciclovias e rotas de pedestre, Via conectora estão inseridas em eixos de articulação urbana com preferência de eixos exclusivos para transporte coletivo, ciclofaixas e calçadas confortáveis, Via parque tem como função principal articular importantes espaços públicos vegetados, Via Ativa espaços que geralmente não possuem circulação de transporte coletivo com prioridade para ciclista e pedestres, Via Ativa não motorizada locais onde há exclusividade para pedestres e bicicletas. Com o objetivo de fundamentar às diretrizes de mobilidade, foi utilizada como base a Tabela Viária Integrada, dados referentes às dimensões e características de todas as vias de deslocamento, de acordo com cada modal, identificando o potencial de humanização e compartilhamento da via.

No recorte da área analisada a maioria das vias foram classificada como via Ativa, pois apresentam dimensão e velocidade que se relaciona com essa classificação. No trecho da Rua Bernardo Guimarães, localizado na quadra da reitoria da Universidade Católica de Pernambuco, apresenta-se como Via Ativa não motorizada sendo uma rua com um fluxo intenso de pessoas e com presença de ciclistas. Apenas a Avenida Visconde de Suassuna foi classificada como Via Conectora demonstrando um a forte fluxo de transporte coletivo e outros tipos de modais.

A Rua Afonso Pena é destacada como uma das principais Rotas Cidadãs indicada como a rua com potencial para humanizar e compartilhar devido suas características de uso.

Nos cortes é possível observar a diretrizes de humanização das principais vias permitindo o planejamento integrado e sustentável da mobilidade local com atenção principalmente no deslocamento não motorizado.

1.2.1Diretrizes
Mobilidade
de
e espaços públicos viários
22
Figura 1.2.1a Avenida Visconde de Suassuna Fonte: Google earth Figura 1.2.1b Rua Bernardo Guimarães Fonte: As autoras Figura 1.2.1c Rua Afonso Pena Fonte: Google earth
CORTE AA’ (Avenida Visconde de Suassuna) Diretrizes de humanização ESC 1:150 ESC 1:150 2,80 11,00 2,10 3,80 3,80 3,50 3,00 1,80 40 Via Conectora 23 Situação existente

CORTE BB’ (Rua Bispo Cardoso Ayres)

Situação existente ESC 1:150 Situação existente ESC 1:150 24 Via Ativa 30 11,52 10,21 1,68 11,52 1,80 3,00 3,30
CORTE CC’ (Rua Manoel Pereira) 25 Via Ativa 30 Situação existente ESC 1:150 Diretrizes de humanização ESC 1:150 2,00 9,00 2,19 3,00 3,00 1,80 5,35

R.Manoel Pereira R.Dom Pedro Henrique

R.AfonsoPena

Av.ViscondedeSuassuna

R.Almeidacunha

R.BernardoGuimarães

R.BispoCardosoAyres

Diretrizes para espaços livres polares

Principais rotas cidadãs

N ESC.: 1:4000 ÁREA B
APIX
A Criar A Conservar Multiparque (Edf. garagem com térreo ativo)
-

As Diretrizes para Espaços Livres e Polares foram classificados em três tipos: espaços a conservar, que são aqueles espaços existentes que estão conservado e possuem um valor de apropriação social. Espaço a reabilitar, que são espaços que precisam de intervenção física para estimular seu uso através da apropriação social. E por ultimo, Espaço a criar, que são espaços com potencial para serem transformados em praças ou parques na maioria dos casos localizam-se em locais carentes de área verdes.

O estacionamento da UNICAP foi o local escolhido como proposta para o multiparque, pois se encaixas nas características anteriormente citadas.

de para espaços livres polares

Não foi identificado nenhum espaço público do entorno para reabilitar, afinal não existe a presença de praças, parque ou térreos ativos com potencial de apropriação social. O caso mais próximo possível seria o Jardim da Universidade Católica de pernambuco, que possui um potencial a ser explorado para aproximar a área de um urbanismo sustentável.

Já em relação a espaços a criar foram escolhidos três espaços. O primeiro deles é localizado do no estacionamento dos estudantes da UNICAP, pois a área apresenta-se bastante árida e com um potencial para um espaço público. O segundo se localiza na quadra do IEP, é o espaço em seu entorno, local este contornado por um fluxo intenso de pessoas e de diverso modais. O terceiro espaço encontra-se no estacionamento da faculdade ESUDA onde existe a presença de uma grande quantitativo de pessoas e é um potencial de se tornar um local de convívio.

No recorte analisado foi classificado apenas o jardim da biblioteca da UNICAP como espaço a conservar, esta possui uma boa apropriação tanto da comunidade acadêmica quanto das pessoas do entorno.

1.2.2
Diretrizes
Figura 1.2.2 a - Estacionamento da UNICAP fonte: Google earth
www.unicap.br/assecom1/
Figura 1.2.2 b - Jardim da Biblioteca da UNICAP - fonte: Figura 1.2.2 d - Estacionamento faculdade ESUDA- fonte: Google earth
27
Figura 1.2.2 c - IEP - fonte: Google earth

R.AfonsoPena

R.Almeidacunha

R.BernardoGuimarães

Av.ViscondedeSuassuna

R.BispoCardosoAyres

Diretrizes de articulação

Travessias seguras a promover

Espaços semipúblicos a articular/integrar

Passagem de pedestre a criar

Multiparque (Edf. garagem com térreo ativo)

Espaços públicos polares (praças, parques e jardins

Principais rotas cidadãs

N
ESC.: 1:4000
ÁREA B - APIX R.Manoel Pereira R.Dom Pedro Henrique

As Diretrizes de Articulação desempenham um papel fundamental da questão da humanização da área que sofrear intervenções, sendo classificada em: travessias seguras a promover localizadas em cruzamentos das rotas cidadãs, em cruzamentos entre eixos urbanos e metropolitanos e nas travessias de acesso aos espaços polares. Passagens de pedestres a criar com o objetivo de facilitar a mobilidade e reduzindo o tamanho do deslocamento dos pedestres. Espaços semipúblicos a integrar o intuito de tornar esses espaços mais permeáveis.

Como estratégia para travessias segura foram escolhidos cruzamentos onde existem um fluxo grande de pessoas, promovendo conforto e segurança a ao usuário. É importante destacar que no recorte analisado apresenta dois equipamentos geradores de trafego de automóveis, a Universidade Católica de Pernambuco e o Faculdade Esuda, justificando assim a necessidade de proporcionar ao pedestre travessias seguras.

Ao se analisar área observa-se a presença de uma grande quadra fechada, que dificulta a caminhabilidade no local, como proposta de melhoria foi criada uma passagem de pedestre localizada no meio da quadra facilitando o acesso a outras vias e reduzindo o tempo de caminhada dos usuários.

Em relação aos espaços públicos a integrar foi identificado o térreo da UNICAP que, apesar de já possuir algumas dessas características, precisa ser reforçado e mais valorizado, visto que possuem um alto grau de apropriação social e que caso seja potencializado trará ainda mais ganhos para o entorno.

1.2.3 Diretrizes de articulação
Figura 1.2.3 a - Cruzamento Avenida Visconde de Suassuna com a Rua Bispo Cardoso Ayres Fonte: Google Maps Figura 1.2.3 d - Térreo do bloco G da UNICAP durante o evento da semana da integração Fonte: www.unicap.br/siucs2017/index.php/2017/10/24/comeca-a-15a-semana-de-integra cao/ Figura 1.2.3 c - Cruzamento Avenida Visconde de Suassuna com a Rua Afonso Pena Fonte: Google Maps
29
Figura 1.2.3 b - Cruzamento Rua Bispo Cardoso Ayres com a Rua Almeida Cunha Fonte: Google Maps

Neste segundo Capítulo, é apresentado o processo de análises feito sobre a área de estudo, que visam compreender melhor a composição urbana encontrada. A partir das diferentes características morfotipológicas da área, por fim, é proposto um plano de massas adequado para a situação atual do sítio, tendo como base aspectos explanados no conceito de quadra aberta idealizado por Christian de Portzamparc na década de 1970.

Capítulo 2
2.1 Estudos
ÁREA B A B C E D Área B
tipológicos
N ESC.: 1:4000 ÁREA B - APIX Tipologias 28,19% 18,12% 15,44% 12,75% 9,40% 4,70% 2,68% 2,68% 6,04% CASA DE PORTA E JANELA GALPÃO EDF. SINGULAR OUTROS SOBRADO CASA SOLTA NO LOTE CASA SEM RECUO LATERAL CASA GEMINADA EDF. CAIXÃO ...
ue RuaBisp oCardoso Ayres
RuaViscondedeSuassuna Rua Dom Pedro Henriq
RuaBernardoGuimarães
4. 8. 5. 2. 6. 7. 1. 3. 1. 2.
6. 7. 8. 31
3. 4. 5.

O estudo das tipologias tem o objetivo de ajudar na compreeção do território para que as propostas de renovação sejam condizentes com o contexto urbano onde serão inseridas. Na área B, as tipologias predominates encontradas foram a de sobrados, casas porta e janela e casas sem recuo lateral, mas também foram encontradas em boa quantidade casas soltas no lote e casas geminadas, entretanto a maioria dos casos desta ultima estão descaracterizadas. De forma mais pontual, são encontrados edifícios caixão, galpões, em lotes mais amplos, e duas edificações singulares, ambas possuindo uso educacional.

Em sua grande maioria, a área possui tipologias de gabarito baixo e formas de implantações que são bastante características da formação urbana dessa área, com lotes estreitos e longilíneos. A partir dessa observação, pode-se concluir que os volumes a serem propostos precisam balanciar a necessidade de adensamento do local com os gabaritos das edificações preexistentes.

Nessa parte do estudo também foram explorados os tipos de lotes existentes, para que seja possível na análise seguinte criar-se um paralelo com estudos de caso.

Exemplos de tipologias encontradas na área:

Tipologias existentes 2.1.1
32
2.1.1
2.1.1 b
GRANDE PEQUENO MÉDIO ÁREAS A ADENSAR Por tamanho : Tipos de lotes existentes REGULAR IRREGULAR Por forma :
Figura
a - Mapa de tipos de lotes existentes. Fonte: Autoras Figura
- Imagens de exemplos das tipologias existentes. Fonte: Autoras
Edf. caixão Casa de porta e janela Casa sem recuo lateral Singular Sobrado
CASA DE PORTA E JANELA SOBRADO CASA SOLTA NO LOTE RuaViscondedeSuassuna Rua Dom Pedro Henrique RuaBisp oCardoso Ayres RuaBernardoGuimarães
Casa solta no lote Galpão 1. 2. 3. 4. 6. 7. 8.
N

Estudo de caso: Nova Luz, SP, BR

O estudo de caso escolhido foi o projeto da Nova Luz, que consiste num documento que baseado em estudos sobre a área situada entre as avenidas Duque de Caxias, Ipiranga, Rio Branco, Cásper Líbero e a Rua Mauá na cidade de São Paulo, no Brasil.

O projeto, destaca soluções para o espaço público e identifica regras de ocupação para o espaço privado. Em resumo, trata-se de um plano de uso e ocupação do solo, com o intuito de revitalizar uma área conhecida por ser ponto de tráfico e uso de drogas e apresenta como objetivos principais a preservação e recuperação do patrimônio histórico, o adensamento populacional da área, a consolidação da ZEIS 3, criação de uma rede de espaços públicos, também indica soluções para infraestrutura local.

Apesar do projeto servir para a análise que será desenvolvida nessa etapa do “Volume 2”, por possuir estudos e proposições para quadras que se assemelham às a serem trabalhadas futuramente nesse documento, o Projeto Nova Luz não possuiu uma boa repercussão aos olhos das pessoas que atualmente habitam o local, passando por vários desafios como o do seu financiamento, questionamentos sobre as reais intenções do projeto e até processos na justiça.

Por fim, o projeto foi considerado inviável e assim foi arquivado pelo governo de São Paulo, tendo como ressalva que algumas das intervenções e proposições nele contidas ainda poderiam vir a serem efetuadas de acordo com a viabilidade de execução.

Para o presente estudo, formam selecionadas do Projeto Nova Luz, duas quadras (quadras 55 e 75) que possuem semelhanças com a situação das quadras na Boa Vista que receberão proposições mais a frente nesse mesmo documento.

Tipificação e Destinação

Legenda:

Manter

Renovar

Intervenção Parcial

O estudo sobre as quadras 55 e 75 do Projeto Nova Luz é baseado em cinco critérios:

33
Figura 2.1.2 b - Tipos e destinação de lotes e edificações Fonte: projeto Nova Luz Quadra 55 Quadra 75
2.1.2 Projeto Nova Luz 2.1.2
Figura 2.1.2 a - Imagem geral do Projeto Nova Luz com destaque nas quadras ecolhidas. Fonte: projeto Nova Luz
de
Edificações
Física Visual 1
Lotes e
Permeabilidade
Variedade Formas Usos 4 Viabilidade econômica Urbana 5 Proximidade Entre edificações com a rua 2
Edificaçãi x Entorno Edificação x Escala humana 3 R . Cons . Nébias ALBrdeLimeira R . dotriunf o R . dosAndradas N N
Proporcionalidade

“A Quadra 55 é definida pela Avenida Duque de Caxias, Alameda Barão de Limeira e pelas ruas General Osório e Conselheiro Nébias. Esta é uma quadra importante dentro da proposta de se criar uma quadra de uso misto com um forte centro comercial, para reunir e consolidar as atividades comerciais ao longo da Rua General Osório. A quadra será uma âncora comercial conectada ao circuito de pedestres intra quadras paralelo à Avenida Rio Branco.”

Permeabilidade 1

Permeabilidade Visual:

A quadra é classificada como Aberta, possuindo a maior parte do térreo com usos comerciais. O uso comercial é nesse caso formado por vários estabelecimentos abertos ou vitrines, que permitem a comunicação visual entre quem está dentro desses estabelecimentos e os pedestres na rua.

Permeabilidade Física:

Por possuir uso comercial, os transeuntes podem entrar e sair das lojas livremente. As edificações encontram-se no paramento da rua, respeitando o padão ocupacional existente. Essa quadra também apresenta uma área verde interna que é possível de ser acessada por diferentes entradas, garantindo a permeabilidade da quadra.

Proximidade 2

Proximidade entre edificações:

A implantação nessa quadra é extremamente compacta, onde apenas há intervalos não construidos em algumas partes do térreo, que servem para possibilitar a permeabilidade da mesma.

Proximidade com o paramento da rua:

Como já foi colocado anteriormente, as edificações estão todas alinhadas com o paramento da rua, seguindo a lógica das implantações preexistente

QUADRA 55

Proporcionalidade 3

Proporcionalidade entre edificação e o entorno:

Por conta de ser uma proposta de adensamento, o perímetro da quadra é preenxido por edificações com pouca variação de altura e respeitando os parâmetros estabelecidos pelo próprio projeto de não passar de 30 metros no meio da face de quadra e não passar de 60 em esquinas. Esses parâmetros foram criados pois não existia uma regra previamente.

Proporcionalidade entre edificação e a escala humana:

Para esta quadra e seu térreo ativo, foram implantadas marquises que são adequadas a escala humana e seguem as aberturas das lojas, com poucas excessões que são as esquinas da quadra nas quais estão presentes edificações mais altas, nelas o pé direito é duplo e é encontrado o uso de pilotis trazendo maior abertura nesses pontos.

Figura 2.1.2 d - Vistas ressaltando as escalas do projeto. Fonte: projeto Nova Luz
34
AvenidaDuquedeCaxias RuaGal.Osório RuaConselheiroNébias Us o c o mer c ia l di st r ibui d o e m 4 p avime nto s Est ac i o nam ento ve r t i c al i nte grado C o mbi naç ão e ntre u s o c o m erc i al, residen c ia l e se r v i ç o s
Residencial Calçada Estacionamento
Comercial Serviços
VISTA DA ESQUINA DA ALAMEDA BARÃO DE LIMEIRA E AVENIDA DUQUE DE CAXIAS VISTA RUA GUAIANASES

Variedade 4

Variedade de Formas:

As formas encontradas na quadra não são tão variáveis, se adequando ao paramento da rua, com pouca variação apraente de gabaritos, entretanto, na parte interna, as edificações apresentam alturas escalonadas e espaços de variados tamanhos, com varandas e tetos jardins de possível acesso.

Variedade de Usos:

A quadra possui grande variedade de usos. Como comentado anteriormente, o térreo da quadra é ativo, preenxido de uso comercial, para gerar maior circulação de pessoas e incentivar a vivacidade das ruas, em algumas partes da quadra esse uso se extendo a mais pavimentos, mas sempre seguido de outros usos, como o de serviços e o residencial. Está presente também nessa proposta, partes destinadas ao estacionamento de veículos, sendo elas as vezes subterrâneas.

Viabilidade 5

Viabilidade Urbana:

O projeto visa desenvolver e reavivar o centro da cidade de São Paulo, trazendo propostas de quadras mais compactas e densas, mas também abertas, permeáveis e atrativas. Além disso, proposta ainda apresenta espaços verdes públicos, diversidade de usos e térreo ativo, promovendo mais atividade no bairro.

Viabilidade Econômica:

Quanto a viabilidade econômica, o projeto como um todo foi caracterizado como inviável. Isso ocorreu por conta de alguns fatores, entre eles estão as complicações em questão de investimentos por parte das grandes empresas e o grande gasto público ainda no início do projeto (sem que começassem a tirar algo do papel) que acabou por criar incertezas sobre a possibilidade de concretização completa do mesmo, assim como a resposta negativa ao projeto por parte da população que vive na área.

Edifício de escritórios proposto

Quadra com uso do solo variável com uso comercial disposto em pavimentos, estacionamento integrado e torre de escritórios

Circulação vertical articulada ao estacionamento Rampa de acesso ao estacionamento vertical com área de serviço no pavimento térreo

Muro que separa área de serviço do pátio com altura mínima de 2m

Edificação proposta

até 30m (máximo)

Comercial/ Escritório

Estacionamento/ comercial

Mínimo de 50m

Maior área de implantação para acomodar centro de compras e estacionamento subterrâneo

Pátio e área permeável

16m de profundidade mínima para uso comercial no pavimento térreo

2 pavimentos de estacionamento subterrâneo

Figura 2.1.2 e - Corte A-A da quadra 55. Fonte: projeto Nova Luz
55 35
QUADRA
AVENIDA DUQUE DE
CAXIAS
6 0 m de altura (má ximo)
Átrio
COR T E A-A R U A G E N E R A L O S Ó R I O

- Térreo ativo

- Quadra abreta

- Aberturas para acesso interno

- Implantação compacta visando adensamento

- intervalos na fachada apenas no térreo para acesso interno

- Alturas variando pouco com até 30m + esquinas com edificações com altura de 60m

- Pouca variação visivel externamento

- variação na parte interna da quadra com patamares, sacadas e tetos jardim

- Interfaces permeáveis

- Vitrines no térreo

- recuos frontais inexistentes

- Aberturas para acesso interno

- Quadras compactas

- Maior densidade populacional

- Quadras abertas e permeáveis

- Espaços verdes públicos

- Diversidade de usos

- Térreo ativo

- Edificações alinhadas ao paramento da rua

- recuos frontais nulos

- Recortes

-Marquises

- Pilotis

- Uso misto

- Tetos jardim e áreas comuns de permanência

- Comércio + Serviços + Residencias + estacionamento + espaços coletivos

- Inviável

PERMEABILIDADE FÍSICA OS EDIFICAÇÕES EDIFICAÇÃO x ENTORNO PROXIMIDADE ENTRE PROPORCIONALIDADE VARIEDADE DE FORMAS VIABILIDADE URBANA PERMEABILIDADE PROXIMIDADE COM A RUA PROPORCIONALIDADE EDIFICAÇÃO x HOMEM VARIEDADE DE USOS VIABILIDADE ECONÔMICA VISUAL 36
Nova Luz QUADRA 55
30m 60m
S
Entre quadras Intraquadra

“A quadra 75 configura um espaço estratégico na intervenção proposta para a Nova Luz. Está delimitada pelas ruasdos Gusmões, dos Andradas, Vitória e do Triunfo, localização que lhe garante a conexão tanto interna como externa à área. Toma-se partido da centralidade da quadra para a proposta de instalação de um importante equipamento comunitário cercado ora por edifícios tombados ora por espaços livres, que por sua vez dão acesso ao conjunto de vias que a cercam”

Permeabilidade 1

Permeabilidade Visual:

os edifícios propostos estão sempre no alinhamento do terreno, com exceção de edifícios tombados ou de características singular que possuem um alinhamento frontal de 5 metros. Empenas segas maiores de 3 metros as edificações preveem uso de elementos vazados nas circulações comuns.

Permeabilidade Física:

a quadra garante conexão tanto externa quanto interna, existindo a presença de espaços públicos abertos (praças e pequenas praças) e semi-abertos (no centro da quadra que funciona durante horários específicos).

Proximidade 2

Proximidade entre edificações:

Os edifícios existentes apresentam-se de forma adensada existindo apenas pequenos pátios no interior das edificações, já os edifícios propostos demostram uma maior permeabilidade possibilitando áreas públicas não construídas.

Proximidade com o paramento da rua:

As edificações estão implantadas nos alinhamentos frontais dos edifícios, exceto se nas faces dos espaços públicos propostos.

RuadoTriunfo

RuadosGusmões RuadosAndradas

QUADRA 75

Proporcionalidade 3

Proporcionalidade entre edificação e o entorno:

No projeto têm-se uma proposta de relação respeitosa com entre o velho e o novo, continuação de escalonamento preexistente e alinhamento com a altura dos edifícios tombados.

Proporcionalidade entre edificação e a escala humana:

o projeto prever uma relação harmoniosa com o pedestre, proporcionando área de térreo permeável e sobre pilotis garantido um passeio agradável ao pedestre.

Figura 2.1.2 f - Ánalise volumetrica. Fonte: projeto Nova Luz
37
Nivelamento de coberturas Recúo do edifício institucional permite melhor visualização do edifício tombado; Continuação escalonamentode preexistente Alinhamento com altura edifício tombado Alinhamento com altura edifício tombado Espaço público Praça transiçãocoberta: para praça semi-aberta Praça elevada para atividades Espaço reservado para pocket-park na esquina das ruas Vitória e Andradas. Espaço reservado para praça internapública
RuaVitória
Edifício Tombado Edifício Existente Residencial Serviços Comercial Institucional

Variedade 4

Variedade de Formas:

Encontra-se uma variedade de formas com diferença de gabarito que vai de 4 metros a 30 metros. Os edifícios propostos possuem uma arquitetura diferenciada sendo elementos fundamentais na quadra criando uma forte identidade para abrigar as funções e trazer diversidade para a paisagem.

Variedade de Usos:

A quadra possui uma grande variedade de uso como instituições, lazer, cultura e habitação de interesse social o que traz bastante vivacidade para o local. Há predominância do uso comercial pavimento térreo no das edificações, de modo que ele estabeleça uma relação de proximidade com pedestre, o uso de serviços localiza-se no segundo pavimento pois estes não necessitam de uma relação direta com a rua.

QUADRA

Viabilidade 5

Viabilidade Urbana:

O programa dos equipamentos públicos, bem como sua forma final, teve com objetivo ser rigidamente supervisionado pela Prefeitura quanto ao seu desenvolvimento, de forma a assegurar o cumprimento das necessidades funcionais e espaciais previstas no PUZEIS.

Viabilidade Econômica:

Com já foi dito anteriormente o projeto foi classificado como inviável, devido ao fato da demanda por grandes investimentos tanto do poder público como privado, e ainda por não ter tido uma boa adesão da população e deixando dúvidas sobre a total construção do projeto.

Segundo pavimento livre ou recuado em relação aos demais, de forma a descontinuar verticalidade do edifício institucional

Edifício tombado, adaptado para creche

Teto jardim: aumento da biodiversidade, controle microclimático do entorno, controle térmico do edifício e espaço para atividades

Edifícios institucionais: destaque visual/estético

Pavimento térreo com 4m a 6m de altura aproveitando limite máximo de 30m permitido. Empreendimento de interesse social (<20% comércio/ serviços, >40% HIS e <40% HMP)

Espaço público semiaberto (atividades durante os horários de funcionamento dos edifícios)

Fundo e lateral do edifício tombado: proposta de novas aberturas, eliminando empena cega e integrando-o aos demais espaços públicos

Recúo em relação à rua, a partir do nível do edifício vizinho tombado

Figura 2.1.2
- Corte A-A
75.
projeto Nova Luz
g
da quadra
Fonte:
75 38
RUA DOS ANDRADAS RUA DO TRIUNFO
30m
Estacionamento no subsolo 15m 18,50m 11,10m 13,50m 18m 15m (mínimo) COR T E A-A
5m

VIABILIDADE URBANA

- Espaços públicos abertos

- Térreo ativo

- Praça pública interna

-

- Interfaces permeáveis

- Vitrines no térreo

- Aberturas para acesso interno

- Edifícios compactos possibilitanto maiso adesamento

- Área de edifício não construídas para permeabilidade

-

- Relação harmoniosa com a preexistência

- Diferença de gabarito que vai de 4 metros a 30 metros

-Alternância nos volumes com marquises, sacadas com diferentes proporções e pavimento vazando

Equipamentos públicos

Quadra permeável

- Variedade de usos

-

Térreo ativo

- Edificações alinhadas ao paramento da rua

- Relação harmoniosa com o pedestre

- Marquises

- Pilotis

- Uso misto

- Empreendiemento de interesse social

- Comércio no térreo e serviço no primeiro pavimento

S- Inviável

PERMEABILIDADE FÍSICA OS EDIFICAÇÕES EDIFICAÇÃO x ENTORNO PROXIMIDADE ENTRE PROPORCIONALIDADE
VARIEDADE DE FORMAS
PERMEABILIDADE PROXIMIDADE COM A RUA PROPORCIONALIDADE EDIFICAÇÃO x HOMEM VARIEDADE DE USOS VIABILIDADE ECONÔMICA VISUAL 39 Nova Luz QUADRA 75
30m 24m

A proposta para os tipos arquitetônicos a serem implantados na área foi pensada de modo que se estabelecesse uma relação respeitosa com as edificações existentes.

As formas propostas tem o objetivo de valorizar o térreo, e consequentemente proporcionar uma melhor experiência ao pedestre.

Outra qualidade proposta é a presença de diferentes alturas em edificações escalonadas são implantadas para respeitar as alturas existentes ao mesmo tempo que se aproveita melhor o espaço vertical para alcançar o adensamento ideal para a quadra

Contudo, é importante apontar que este estudo visa apenas criar uma noção inicial de como serão de fato as formas propostas e suas intenções

Tipo

Tipo escalonado

Bloco longilíneo

40
2.1.3 Tipos propostos + + + + = = = =
bloco longilíneo Tipo bloco longilíneo Tipo barra Tipo barra Tipo barra Tipo base
2.2 Plano de massas segundo a arquitetura urbana ÁREA B : Quadra B3 A B C E D Área B B1 B2 B3 B4 B5 B6 B7 B8

QUADRA B3

VISTA AÉREA DA QUADRA B3 COM PROPOSTA INICIAL DE VOLUMETRIA

41
42
Plano de massas área B: QUADRA B3 2.2
ha DESEJADAS Nº DE UNIDADES HABITACIONAIS EXISTENTES A ACRESCENTAR ACRESCENTADAS (ESTIMATIVA) B B3 4,88 488 3 485 491 Q U ADR A ÁREA 43
Figura 2.2 a - Imagens da implantação do plano de massas em maquete. Fonte: Autoras

- criação de percursos internos que conectam pátios internos e as ruas do entorno

- Edificações conectadas para promover continuidade construtiva onde foi considerado pertinente

- Térreo grande parte permeável fisica e visualmente

- Usos no térreo que proporcionem interfaces permeáveis

- Interfaces alinhadas com as existentes

- Variação de gabaritos para integrar e respeitar a preexistência

- Edificações com alturas escalonadas

- Variação nos formatos das edificações para promover diversidade e favorecer melhor circulação dos ventos

- Diversidade de usos gera mais movimentação na área e oportunidades de emprego

- O adensamento populacional proposto trará mais oportunidade de moradias

- Criação de novos espaços públicos

- Interfaces adequadas à escala humana

- Marcações nas fachadas onde necessário

- edificações sobre pilotis

- Edificações de uso misto, priorizando habitação, comércio e serviços

- Atende as recomendações de adensamento habitacional para a quadra

QUADRA B3PROPOSTA QUADRAB3EXISTENTE

Figura 2.2 b - Imagem da área em maquete. Fonte: Autoras
44
PERMEABILIDADE FÍSICA OS EDIFICAÇÕES EDIFICAÇÃO x ENTORNO PROXIMIDADE ENTRE PROPORCIONALIDADE VARIEDADE DE FORMAS VIABILIDADE URBANA PERMEABILIDADE PROXIMIDADE COM A RUA PROPORCIONALIDADE EDIFICAÇÃO x HOMEM VARIEDADE DE USOS VIABILIDADE ECONÔMICA VISUAL
Figura 2.2 c - Imagem da implantação do plano de massas em maquete. Fonte: Autoras
QUADRA B3
Estacionamento 2161,75 m² Estacionamento 1270,83 m² Vagas = 198 Loja 288m² Loja 288m² Áreadelazer 420m² Loja 400m² Loja 400m² Loja 400m² Loja 141m² Loja 282m² Loja 282m² Loja 400m² Loja 141m² Loja 200m² Loja 288m² Loja 288m² Loja 217m² Loja 217m² Loja 153m² Loja 153m² Loja 153m² Loja 153m² Habitação Serviço Circulação 64m² 64m²64m² 64m² 64m²64m² 64m² 64m²64m² 64m²64m²64m²64m² 64m²64m²64m²64m² 64m² 64m² 64m² 64m² 60m² 95m² 95m² 64m² 64m² 64m² 64m² 64m² 64m² 64m² 64m² 64m² 64m² 64m² 64m² 64m² 64m² 64m² 64m² 75m² 75m² 75m² 75m² 79m² 79m² 79m² 79m² 75m² 64m² 64m² 64m² 64m² 64m² 64m² 64m² 64m² 64m² 64m² 64m² 64m² 76m² 76m² 76m² 76m² 76m² 76m² 76m² 171m² 171m² 171m² 117m² 117m² 117m² 187m² Vagas = 180 Loja 217m² Loja 217m² Loja 303m² Loja 303m² Loja 160m² Loja 160m² Planta dos pavimentos tipo
Planta do pavimento térreo Loja 400m² Loja 400m² Loja 400m² 45
B3 ESC 1:1500 N
por bloco
QUADRA
46 QUADRA B3 Habitação Serviço Circulação Estacionamento 2161,75 m² Loja 288m² Loja 288m² Áreadelazer 420m² Loja 303m² Loja 303m² Loja 160m² Loja 160m² Loja 217m² Loja 217m² Loja 217m² Loja 153m² Loja 153m² Loja 153m² Loja 153m² Loja 217m² ESC 1:1500 N 64m² 76m² 76m² 76m² 76m² 76m² 76m² 76m² 79m² 79m² 79m² 79m² 76m² 76m² 76m² 76m² 64m²64m² 64m² 64m² 64m² 64m² 64m² 64m² 64m² 64m² 64m² 64m² 64m²64m² 64m² 64m² 64m² 64m² 64m²64m² 64m² 64m² 64m² 64m² 64m²64m²64m²64m²64m²64m² 76m² 76m² 76m² 76m² 76m² 80m² 80m² 80m² 80m² 80m² 63m² 63m² 63m² 125m² 80m² 80m² 80m² 80m² 80m² 80m² 80m² 120m² 120m² 105m² 200m² Vagas = 198 Vagas = 180 Loja 288m² Loja 288m² Estacionamento 1270,83 m² Loja 400m² Loja 400m² Loja 400m² Loja 400m² Loja 400m² Planta dos pavimentos tipo por bloco
pavimento térreo
Planta do

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