ÍNDICE 30/11- NEM SÓ DE NOVATAS VIVE A ECONOMIA DOS APPS ..................................................... 3 01/12- BRASILEIRA QUE COMANDA GM NA ARGENTINA VAI PARA AEROLÍNEAS ................... 5 01/12- EMBRAER FORECASTS 9,100 BIZJETS WORTH $259B OVER DECADE ......................... 6 01/12- ROCKWELL CRESCE NO PAÍS COM PARCERIAS COM A EMBRAER .............................. 8 03/12- EXPECT MORE MRO M&A ACTIVITY IN 2016 THAN 2015 ............................................... 10 03/12- TRANSPORTE AÉREO MUNDIAL DE PASSAGEIROS CRESCE 7,5% EM OUTUBRO .... 12 07/12- AIRBUS DEVE VENCER CORRIDA ANUAL DE PEDIDOS COM A BOEING ..................... 13 07/12- EMBRAER AMPLIA COMPRAS DE FABRICANTE BRASILEIRO ....................................... 14 08/12- EMIRATES UNVEILS FLEET PLANS THROUGH 2018 ...................................................... 16 09/12- BOEING APRESENTA NOVA GERAÇÃO DO JATO 737 ................................................... 17 10/12- EMBRAER AVIAÇÃO EXECUTIVA RECEBE PEDIDO DE LEGACY 650 NO ORIENTE MÉDIO ............................................................................................................................................ 19 11/12- ROLLSROYCE TO BUILD ALL TRENT 7000S IN SINGAPORE ......................................... 21 11/12- AIR FRANCE VAI DESATIVAR FROTA DE BOEING 747 EM 2016 .................................... 22 11/12- HONDAJET CERTIFIED ...................................................................................................... 24 14/12- FORNECEDORA AKAER ADOTA PROCESSO DE MANUFATURA 4.0............................. 27 14/12- EMBRAER EXECUTIVE JETS RECEIVES LEGACY 650 ORDER IN MIDDLE EAST......... 29 14/12- DILMA GARANTE CONTINUIDADE DE PROJETOS ESTRATÉGICOS DAS FORÇAS ARMADAS ÁREA ESTRATÉGICA ................................................................................................. 31 15/12- AVIAÇÃO NO BRASIL TEM PIOR MÊS DESDE JULHO DE 2003 ...................................... 33 17/12- BOEING PODE ENCERRAR PRODUÇÃO DO 747 EM 2017 ............................................. 35 17/12- EMBRAER AVIAÇÃO EXECUTIVA ENTREGA PRIMEIRO PHENOM 100E NA CHINA ..... 38 17/12- AIRBUS TROCA COMANDO DA HELIBRAS NO PAÍS ....................................................... 39
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30 de novembro de 2015
Nem só de novatas vive a economia dos apps Quando se pensa em aplicativos, os primeiros nomes que vêm à mente são os de serviços como Uber e Airbnb, companhias novatas que ficaram gigantes ao modificar a maneira como as pessoas chamam um táxi ou reservam um hotel. Mas para a americana CA Technologies cujos softwares ajudam a criar aplicativos há outro grupo igualmente importante para a saúde do setor. É o de empresas tradicionais ávidas por ingressar na economia dos aplicativos, mas que precisam garantir que esses programas se comuniquem com a infraestrutura tecnológica existente dentro de seus muros, os chamados sistemas legados. "É algo com que as empresas que já nasceram digitais não têm de se preocupar", diz Laércio Albuquerque, presidente da CA para a América Latina. Uma pesquisa da consultoria Freeform Dynamics, encomendada pela CA, mostra que 71% dos executivos brasileiros disseram que vão dedicar ao menos 20% de seu investimento em tecnologia às iniciativas de transformação digital, da qual os aplicativos são parte essencial. O levantamento, que ouviu 1,4 mil pessoas em vários países, também indica que para 60% dos executivos no Brasil esse processo de transformação é visto como uma estratégia coordenada de negócios, com impacto em todas as áreas da empresa acima da média mundial, de 55%. O interesse é tanto que companhias de grande porte e décadas de experiência estão criando grupos de trabalho ou unidades que funcionam como verdadeiras startups dentro da organização, afirma Albuquerque. Algumas já nomearam até um "Chief Digital Officer", um cargo que não existia até recentemente e que denomina o responsável por levar os valores de uma marca para o meio online. É um bom prognóstico para a CA. O Brasil, que era o quinto país em receita para a empresa no mundo, passou a ocupar a quarta colocação neste ano. A CA não detalha o crescimento por subsidiária, mas Albuquerque diz que os negócios no país terão um aumento de dois dígitos em 2015. A expectativa é de também manter o ritmo de novos clientes dos últimos três anos, de cem adições por ano. "Para um período de retração na economia, é um resultado considerável", afirma. O crescimento vem de várias áreas. Setores que costumam investir fortemente em tecnologia, como o financeiro, continuam na linha de frente, mas estão sendo acompanhados mais de perto por outras áreas, como varejistas e laboratórios farmacêuticos.
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O interesse dessas companhias acompanha o comportamento do público, que quer fazer cada vez mais coisas pela internet. "Hoje, depois de fazer um exame laboratorial, você não quer mais receber um papel. Prefere clicar no celular. Isso é transformação digital", diz Albuquerque. No Brasil ao contrário de muitos países emergentes, onde prevalecem os celulares mais simples a multiplicação dos smartphones está acelerando a adoção dos aplicativos. Dados da Nielsen Ibope, divulgados na semana passada, mostram que no terceiro trimestre 76,1 milhões de brasileiros já eram donos de um smartphone, um crescimento de 46% em relação ao ano anterior. Isso significa que dos 125 milhões de proprietários de celular no país, 61% usam aparelhos dotados de aplicativos e conexão à internet. Mas criar um aplicativo não é tão fácil quanto parece. Uma série de operações complexas, imperceptíveis ao consumidor, dificultam a tarefa. A segurança é um dos pontos que mais preocupam as empresas. Muitos aplicativos precisam estar interligados a vários sistemas simultaneamente e qualquer falha na segurança é um convite à ação dos hackers, com risco tanto para as empresas quanto para os usuários. O funcionamento dos programas é outro desafio. As pessoas não têm muita paciência na web. Se um aplicativo não funciona direito, o consumidor passa rapidamente para outro programa e dificilmente volta ao app "defeituoso", mesmo que a empresa seja rápida em aperfeiçoálo. A CA atua diretamente nessas áreas, com programas que ajudam a criar aplicativos mais depressa e a simular ambientes de teste para evitar riscos futuros. A própria companhia está em processo de transformação. Há três anos, começou a se mover dos softwares para mainframes grandes computadores que processam informações de maneira centralizada para a economia dos apps. A receita global da CA no ano fiscal 2015, encerrado em março, foi de US$ 4,2 bilhões. Para fixar posição nesse campo, a CA adquiriu três empresas no exterior em um intervalo de apenas quatro meses. As aquisições foram feitas em áreas sensíveis: a Rally, adquirida em maio, acelera o desenvolvimento dos aplicativos; a GridTools, comprada em junho, automatiza os processos de teste dos programas; e a Xceedium, em agosto, atua na área de segurança.
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01 de dezembro de 2015
Brasileira que comanda GM na Argentina vai para Aerolíneas A Aerolíneas Argentinas será comandada por uma brasileira. Conforme antecipado pelo Valor PRO, serviço de notícias em tempo real do Valor, a paranaense Isela Costantini, presidente da General Motors na Argentina, havia recebido convite de Maurício Macri, que sucederá Cristina Kirchner a partir do dia 10. Ela confirmou ontem que aceitou o convite. Considerada uma das executivas mais capacitadas do país, Isela, de 44 anos, é filha de argentinos e viveu boa parte da juventude na Argentina. Está no comando da GM do país desde meados de 2012. Em 2014, assumiu a presidência da Adefa, a associação dos fabricantes de veículos local. Ela trabalha na GM desde 1998. Começou na área de marketing e vendas e teve uma experiência na área de engenharia durante temporada nos Estados Unidos. De volta à GM do Brasil, em 2004 foi para a área de pesquisa de mercado na América Latina, África e Oriente Médio e um ano depois, foi promovida para pesquisa de mercado e planejamento de produto. Na filial argentina, Isela destacou-se com o projeto de expansão da fábrica em Rosário para a produção de um veículo novo. Isela sai da empresa antes da inauguração da obra e lançamento do veículo. Macri pretende transformar a aérea em empresa rentável. Não será fácil. Segundo dados do governo, a estatal funciona às custas de subsídios equivalentes a US$ 1,2 milhão por dia. Estatizada em 2008, a Aerolíneas é responsável por 80% dos voos domésticos e 40% dos internacionais. Na previsão orçamentária de 2016, o grupo Aerolíneas, que inclui a Austral, terá o equivalente a US$ 440 milhões em dinheiro público para gastar em 2016. Isela substituirá Mariano Recalde, um advogado oriundo de uma corrente política kirchnerista, a "La Cámpora". Este não é o primeiro caso de um executivo que sai da indústria automobilística para o setor aéreo. Em 2012, Paulo Kakinoff deixou a presidência da Audi Brasil, depois de uma carreira no grupo Volkswagen para assumir a Gol.
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01 de dezembro de 2015
Embraer Forecasts 9,100 Bizjets Worth $259B over Decade
Embraer Executive Jetsʹ 10‑year demand forecast for business jets predicts sales of 9,100 aircraft worth $259 billion. Large jets will lead the market both in terms of number of units and valuation at 3,400 and $175 billion, respectively, but midsize jets are expected to regain some traction, selling 3,280 worth $66 billion, which is good news for Embraerʹs new Legacy 450 and 500. (Photo: Embraer)
Embraer Executive Jets' recently released 10year demand forecast for business jets predicts sales of 9,100 aircraft worldwide worth $259 billion. This represents a modest annual growth rate of 3 percent, as well as a slight increase in deliveries compared with the previous decade, at 8,190 business jet shipments worth $198 billion.
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Once again the North American market drives the demand with 4,850 units worth $130 billion, followed by Europe and Africa with 2,100 jets worth $64 billion; the Middle East and AsiaPacific with 1,500 aircraft worth $54 billion; and Latin America with 650 airplanes valued at $11 billion. Large jets will lead the market both in terms of number of units and valuation at 3,400 and $175 billion, respectively. But midsize jets are expected to regain some traction, selling 3,280 worth $66 billion, which is good news for Embraer's new Legacy 450 and 500. Meanwhile, while the light jet market will continue to struggle, with estimated deliveries of 2,420 worth $18 billion. While other regions of the world are lagging, Embraer Executive Jets president and CEO Marco Túlio Pellegrini said the North American market is steadily improving, accounting for 66 percent of deliveries in the third quarter this year.
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01 de dezembro de 2015
Rockwell cresce no país com parcerias com a Embraer O fortalecimento da parceria com a Embraer nos programas dos jatos KC390 e dos executivos Legacy 450 e Legacy 500, além da conquista de novos contratos na área de gestão de sistemas de informação para aeroportos impulsionaram os investimentos da Rockwell Collins Brasil. Para atender aos novos projetos de clientes das Forças Armadas, dos aeroportos e também das companhias aéreas, a Rockwell dobrou suas instalações no Brasil e inaugurou uma nova base em São José dos Campos. A empresa nomeou o executivo Marcelo Vaz para ser o novo presidente da Rockwell Collins do Brasil, em substituição a Nelson Aquino, que esteve no cargo ao longo de 30 anos. Aquino continua na empresa, mas agora na coordenação dos projetos que irão suportar o crescimento da companhia na região. "Nos últimos cinco anos nós investimos US$ 10 milhões no Brasil e provavelmente iremos investir a mesma quantia nos próximos cinco anos", afirmou Alan Prowse, vicepresidente da Rockwell Collins nas Américas. O executivo reconhece as dificuldades impostas pela crise, mas afirma que depois de 40 anos de presença no país, a empresa já aprendeu a lidar com os altos e baixos da economia brasileira. Prowse estima um mercado de produtos e serviços no Brasil superior a US$ 5 bilhões nos próximos cinco anos, período em que espera expandir suas atividades no país entre 15% e 20%. A Embraer continua sendo a principal parceira da companhia no Brasil. O jato militar KC390, por exemplo, que foi a primeira aeronave militar a aplicar a tecnologia do sistema integrado de aviônica Pro Line Fusion da Rockwell, agora também terá o sistema de lançamento de cargas e de controle de entrega aérea (CHADCS, na sigla em inglês) da companhia. O Chadcs é um sistema de controle digital utilizado para manter, monitorar e executar de forma precisa lançamentos aéreos de carga, veículos e tropas. "Tratase de um sistema crítico de segurança da aeronave, mas foi projetado para permitir que a carga seja liberada no momento certo e na velocidade adequada", afirmou o executivo. Vaz conta que o novo contrato com a Embraer aumenta em 30% a participação da empresa no programa do KC390.
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"Estamos bem posicionados no mercado brasileiro e com os talentos necessários para continuar crescendo. Estabelecemos como meta um crescimento de 5% nas vendas até 2019", disse. A expectativa da companhia, segundo o executivo, é que 50% da receita global venha do mercado internacional. Para o ano fiscal de 2016, ele espera vendas entre US$ 5,3 bilhões a US$ 5,4 bilhões. A Rockwell também acaba de assinar contrato com o Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, para fornecer soluções tecnológicas que irão otimizar o controle de passageiros e bagagens durante os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016. "O sistema também vai agilizar a locação de aeronaves nos pátios e informações sobre voos, aliviando o congestionamento nos portões e melhorando as taxas de partida e chegada", afirmou o diretor de vendas de Serviços de Gerenciamento da Informação da Rockwell na América Latina, Augusto Santos. O sistema de verificação automática de passageiros Arinc da Rockwell também está no aeroporto internacional de São Paulo (GRU). A primeira fase do projeto entrou em operação durante a Copa do Mundo de 2014. Nos últimos três anos, segundo Vaz, a Rockwell aumentou em 50% o quadro local de funcionários no Brasil (atualmente são 50 pessoas), para atender ao desenvolvimento de programas no país e ao processo de transferência de tecnologia em áreas estratégicas de interesse do país. As seis aeronaves Legacy 500 que a FAB adquiriu da Embraer para missões inspeção de voos e calibração de aeroportos também utilizam equipamentos da Rockwell Collins. Além dos aviônicos Pro Line Fusion, os jatos estão sendo equipados com os rádios Talon, sistema de comunicação aerotransportado. Esse mesmo equipamento foi selecionado como sistema de comunicação segura para os helicópteros do Exército brasileiro em 2013. Em 2014 a Rockwell começou a fabricar no Brasil o rádio aerotransportado HF9087D para os helicópteros E225 M, que a Helibras está produzindo para as Forças Armadas brasileiras. O contrato também inclui o fornecimento de serviços de testes e reparo de rádios de alta frequência no país. Esse tipo de rádio, de alta frequência, permite comunicações de longo alcance e em grandes altitudes com aplicação em controle de tráfego aéreo, avisos de clima e de tempestade marítima, avisos de ameaça de segurança e serviço de radiotelefonia.
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03 de dezembro de 2015
Expect More MRO M&A Activity In 2016 Than 2015 Investors are following the money—in civil aviation MRO—so expect more capital to pursue aviation assets as well as industry consolidation. The aftermarket has captured investors’ attention because of Strong market fundamentals— including airline restructuring and capacity discipline. Carriers are making money, mature aircraft are not retiring as quickly as some expected, and traffic growth projections are healthy. Supporting this is the aftermarket—pegged at $63.2 billion for 2016 and growing to $90.5 billion in a decade, according to Aviation Week’s latest forecast. Just look at Aviation Technical Services. In mid2013, ATS’s senior leadership team and “a handful of aerospace investors,” NewSpring Capital and Greenpoint Technologies, purchased the MRO from Macquarie Group. Two years later, JLL Partners, a private equity firm in New York, purchased the majority stake while the leadership team, along with the aerospace investors, retain “a significant portion,” says an ATS spokeswoman. Greenpoint and NewSpring have transitioned out. Jim Johnston, a partner at Moelis Capital, sees private equity players that traditionally would not invest in the aftermarket now doing so because of “increased awareness and interest” in maintenance. He says JLL Partners “has been trying to find something on the maintenance side,” which it accomplished with ATS. He also points to the fact that Blackstone Group recently announced plans to buy MB Aerospace from Arlington Capital Partners, “which is a little bit smaller of a deal than they normally would do.” Blackstone expects to close the purchase of MB, a Tier 1 engine component manufacturer and repair company, by yearend, pending regulatory approvals. Johnston predicts 2016 will be even busier for M&A than 2015. He thinks companies will want a mix of capabilities—including manufacturing exposure because of expected growth in new aircraft deliveries, “especially Boeing and Airbus,” but also “diversity in the aftermarket business, focused on either rolling up manufacturing or parts providers, because people want more of a onestop opportunity.” They also could invest for “the opportunity to capitalize on the expected growth in the aftermarket maintenance business,” whether engine overhauls or heavy maintenance, because “there is a good solid outlook over the next several years.” He also sees great opportunities for companies with engineering and intellectual property assets— especially organization designation authorization (ODA) and parts manufacturer approval (PMA)— because “people look for good replacement parts that aren’t as costly as going to the OEM.”
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He points to Warburg Pincus’s purchase of Wencor last year as an example. Johnson thinks Wencor’s PMA and ODA approval increased its value. Wencor expanded its capabilities in April by purchasing PHS/MWA Aviation Services, an FAA and EASA repair station with designated engineer representative (DER) repair and PMA solutions, for na undisclosed sum. Moelis, which Johnston says is always looking for engineering and IP asset companies, saw PATS Aircraft Systems’ ODA and engineering services as “a jewel.” Since Moelis bought it in 2014, he says “we’ve made excellent strides to grow that part of the business.” Moelis’s other MRO holdings include Mxi Technologies and Flightstar Aircraft Services. “Barring something unforeseen or a massive market correction or increase in interest rates, as I look into 2016, I expect it to be as active or more active in the deal front,” he concludes.
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03 de dezembro de 2015
Transporte
aéreo
mundial
de
passageiros
cresce 7,5% em outubro O transporte aéreo no mundo cresceu 7,5% em outubro na comparação com o mesmo mês de 2014, em demanda apurada em quilômetrospassageiros transportados (RPK, na sigla em Inglês). O dado foi divulgado nesta quintafeira pela Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), que representa 260 empresas e 83% do tráfego da aviação global. Na mesma base de comparação, a oferta de assentosquilômetros disponíveis (ASK), teve incremento de 5,7%. Como a demanda cresceu mais que a capacidade, a taxa de ocupação na indústria mundial da aviação melhorou em 1,4 ponto percentual, atingindo 80,5%. Nas rotas internacionais, a demanda cresceu 7,6%, enquanto nos voos domésticos a expansão atingiu 7,3%. As regiões que apresentaram mais forte crescimento da demanda na aviação em outubro foram os mercados domésticos da Índia e da China, com avanços de 17,6% e 12,8%, respectivamente. Tempestade Já o Brasil teve o pior comportamento, com retração de 6% no tráfego de passageiros. “O momento do setor aéreo pode ser considerado positivo, embora existam alguns pontos fracos, como por exemplo, a aviação brasileira que atravessa uma tempestade perfeita, formada por economia em recessão e custos rescentes por causa da desvalorização do real”, disse o presidente da Iata, Tony Tyler. “Mas, na maior parte do mundo, vemos uma forte demanda por viagens, superior ao aumento da capacidade”, apontou o executivo, ponderando que essa tendência deve sofrer um abalo quando forem divulgados os dados de novembro, por causa dos atentados terroristas em Paris, ocorridos no dia 13 do mês passado. Em outubro, o tráfego aéreo de passageiros na Europa cresceu 6,7% na comparação anual, enquanto a taxa de ocupação nos voos melhorou em 1,9 pontos percentual, a 83,8%. Por outro lado, a América do Norte, que cresceu 4,6% no mês passado, deve acelerar essa taxa, uma vez que os dados de novembro serão beneficiados pela demanda de viagens no feriado de Ação de Graças, dia 26.
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07 de dezembro de 2015
Airbus deve vencer corrida anual de pedidos com a Boeing As encomendas da Airbus superaram mil aeronaves entre janeiro e novembro, colocando a fabricante europeia a caminho de vencer a corrida anual de pedidos contra a Boeing, mas a rival norteamericana segue na frente em aviões entregues. A principal unidade de fabricação de aviões do grupo Airbus disse nesta segundafeira que vendeu 169 aeronaves em novembro, o que levará o total bruto de pedidos este ano para 1.079. Ajustado aos cancelamentos e conversões de modelos, que foram de 12 em novembro, a Airbus teve 1.007 pedidos líquidos. A Boeing teve 655 pedidos brutos no ano até 2 de dezembro, ou 568 pedidos líquidos após cancelamentos e conversões. A Airbus teve 556 entregas de aeronaves nos primeiros 11 meses, incluindo 10 de seu mais novo jato, o A350, e 24 do maior avião de passageiros do mundo, o A380. A Boeing, contudo, com 709 entregas no período, deve manter seu posto de maior fabricante de aeronaves do mundo em 2015.
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07 de dezembro de 2015
Embraer amplia compras de fabricante brasileiro A Embraer está aumentando o volume de compras de peças e componentes da cadeia aeronáutica brasileira. Segundo diretor de fornecedores da Embraer, Celso de Souza Siqueira Jr., a empresa compra hoje da cadeia aeronáutica local 64 mil "part numbers" (itens do avião) ou 5 milhões de peças por ano. Esse número é três vezes maior do que o volume fornecido pela cadeia há três anos. "Isso foi possível porque os fornecedores melhoraram seus processos e se tornaram mais competitivos, além do fato de a Embraer estar mais compradora por conta de projetos como o KC390 e os jatos E2", disse. Até os jatos comerciais E1 (da geração anterior), a cadeia aeronáutica brasileira fornecia de seis a sete mil itens. O diretor da Embraer explica que um dos fatores que mais contribuíram para o aperfeiçoamento dos fornecedores foi o Programa de Desenvolvimento da Cadeia Aeronáutica (PDCA), apoiado pela Embraer, ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial) e coordenado pelo Cecompi (que gerencia o cluster aeroespacial e de defesa em São José dos Campos). Iniciado em 2011 na Embraer, como Programa de Desenvolvimento de Fornecedores (PDF), o PDCA já capacitou 90 executivos da cadeia, além de 1034 técnicos e 42 instrutores. O programa envolveu todos os 70 fornecedores da Embraer, que hoje estão distribuídos nas regiões de São José dos Campos, Campinas, São Paulo, Botucatu, Joinville e Porto Alegre. Siqueira Jr explica que com os jatos da nova família E2, o volume de compras da cadeia subiu para 11 mil itens. "A tendência é que esse número cresça substancialmente, tendo em vista que as empresas ainda estão fornecendo para o primeiro protótipo", ressaltou. No KC390 a cadeia nacional é responsável pelo fornecimento de 14 mil itens. O programa de desenvolvimento da cadeia também permitiu que as empresas se capacitassem para fornecer peças de maior complexidade e valor agregado não só para a Embraer, mas também para as empresas internacionais. Siqueira Jr cita como exemplo o piso metálico do E2 e o parabrisa do KC390. Antes, ambas as peças eram compradas de fornecedores externos. A parceria mais estreita com a Embraer, por conta do PDCA, segundo o gerente industrial da Planifer, Dirço Soares da Costa Júnior, alavancou os negócios da empresa nos últimos três anos. "O mercado aeronáutico não foi afetado pela crise. A Embraer responde por 40% da nossa receita,
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que só não cresceu mais por conta da paralisação dos contratos no setor de óleo e gás", disse. Este ano a Planifer prevê uma receita de R$ 17 milhões, ante os R$ 16,7 milhões de 2014. A Usimaza, fornecedora de peças usinadas de alta precisão, saiu de uma situação pré-falimentar para se tornar uma das principais parceiras da Embraer. "Com o programa de capacitação aumentamos em mais de 26% a nossa produtividade este ano. Estamos preparados para atender o mercado internacional com qualidade e custos competitivos", afirmou o diretor financeiro e um dos sócios da empresa, Carlos Henrique Zamae. O empresário estima crescimento entre 25% e 30% nos próximos anos motivado pela produção em série dos novos jatos da Embraer. Com 90 funcionários, a Usimaza tem fábricas em São José dos Campos e Botucatu. O faturamento anual da empresa gira em torno de R$ 8 milhões a R$ 9 milhões. A cadeia aeroespacial brasileira começou a despertar o interesse de grandes players internacionais. "Em 2011 tínhamos apenas três empresas que exportavam US$ 3 milhões por ano. Hoje esse número subiu para 33 e o volume de negócios no mercado externo é de proximadamente US$ 60 milhões", diz o diretor executivo do Cecompi, Marcelo Sáfadi. A cadeia aeroespacial brasileira atraiu o Aerospace Meetings Brazil 2015, organizado pela BCI Aerospace e voltado para a promoção de negócios entre empresas da cadeia aeroespacial. O evento acontece até amanhã, em São José dos Campos.
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08 de dezembro de 2015
Emirates unveils fleet plans through 2018 Dubaibased Emirates Airline has announced fleet plans through 2018. In 2016, Emirates will retire 26 aircraft, comprising 12 Airbus A330300s, four A340300s, one A340500, six Boeing 777200ERs, two 777300s and one 777300ER. In 2017, 13 more aircraft will be retired and another 13 will be retired in 2018. Balancing its aircraft retirement program, Emirates will take delivery of 36 new aircraft in 2016, comprising 20 A380s and 16 777300ERs. At the end of 2016, the aircraft retirements and new deliveries will put Emirates average fleet age at 5.6 years. A recent analysis shows the average fleet age for the top five Airlines in North America is 13.6 years, while the average fleet age for the top five airlines in Europe is 10.7 years. Emirates president Tim Clark said, “Emirates has a global footprint as the world’s largest international airline, and we have a responsibility to our customers, the communities we serve, and the planet ...With the retirement of older aircraft and the introduction of new, more fuel efficient aircraft in 2016, Emirates will continue to lead the industry in reducing the age of our fleet, while at the same time defining new levels of service that our customers have come to expect.” Currently, Emirates has 244 aircraft in its fleet. In 2015, the airline received 26 new aircraft, including 15 A380s, 10 Boeing 777300ERs and one 777 freighter. The airline has 262 additional aircraft on order, worth more than $120 billion at list prices. Its order book includes 71 A380s, 42 777300ERs, 115 7779Xs and 35 7778Xs. The new Boeing 777Xs, which will begin delivery in 2020, will be nearly 20% more fuel efficient than previous models, including a range of passengerfocused amenities, Emirates said.
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09 de dezembro de 2015
Boeing apresenta nova geração do jato 737 Nova versão 737 MAX 8 é 20% mais eficiente no consumo de combustível; estreia será em 2017
A Boeing concluiu nesta terça-feira (8), na planta de Renton, em Washington, a montagem final do primeiro 737 MAX 8, a nova geração do principal jato de passageiros da fabricante norteamericana. O modelo, que será utilizado no programa de testes de certificação no decorrer do próximo ano, foi batizado de “Spirit of Renton” (“Espírito de Renton”). O principal destaque do novo 737 será seu consumo de combustível 20% inferior ao dos modelos da geração passada e, segundo a Boeing, os menores custos operacionais do mercado. A fabricante afirma que o custo por assento do 737 MAX é 8% menor que o do A320neo, a nova geração dos populares jatos da Airbus que também está na fase final de desenvolvimento. O novo aparelho deve voar no início de 2016, informou a fabricante.
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O 737 MAX 8 é o primeiro membro da nova família de aeronaves de corredor único da Boeing, composta pelo 737 MAX 7, MAX 8, MAX 200 e MAX 9, a ser produzido. A família 737 MAX tem quase 3.000 encomendas de 60 clientes do mundo todo. “O dia de hoje marca mais uma conquista importante do nosso time, alcançada em conjunto, dentro do prazo e conforme o planejado”, diz Keith Leverkuhn, vice-presidente e diretor geral do programa 737 MAX. “Com o lançamento do novo 737 MAX, a primeira aeronave do segundo século da Boeing, nossa equipe está preservando um legado incrível e, ao mesmo tempo, levando o 737 a um novo patamar de desempenho”, completou. A primeira entrega do 737 MAX está programada para o terceiro trimestre de 2017, a companhia norteamericana Southwest Airlines. No Brasil, a Gol já confirmou sua intenção em adquirir em breve a nova geração do 737.
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10 de dezembro de 2015
Embraer Aviação Executiva recebe pedido de Legacy 650 no Oriente Médio A Embraer Aviação Executiva anunciou hoje o pedido de um jato executivo Legacy 650 de um cliente não revelado do Oriente Médio. A nova venda eleva para 29 o número de aeronaves do modelo Legacy 650 e Legacy 600 que operam atualmente na região. A entrega da aeronave está programada para o fim de 2015 e será gerenciada pela Titan Aviation Group, provedora global de serviços especializados em aviação com sede nos Emirados Árabes Unidos."O Legacy 650 tem impressionado os clientes por seu alcance, confiabilidade, sua ampla cabine e seu espaçoso compartimento de bagagem, o maior da categoria. A aeronave pode voar direto das principais cidades do Oriente Médio para Londres. Já são 45 jatos executivos em operação na região, sendo que 60% dessa frota é composta pelos jatos Legacy 650 e Legacy 600, o que é uma comprovação da popularidade dessa aeronave”, disse Marco Tulio Pellegrini, Presidente & CEO da Embraer Aviação Executiva. “Este é o segundo pedido deste cliente. Estamos muito felizes pela confiança, agradecidos à Titan Aviation por seu sólido apoio e totalmente comprometidos em apoiar as operações.” As 45 aeronaves representam cerca de 20% da frota de jatos executivos de clientes privados com menos de 10 anos de operação na região. A Embraer Aviação Executiva conta com uma eficiente e ampla rede global de suporte ao cliente, incluindo dois centros autorizados no Oriente Médio."O cliente é proprietário de um Legacy 600 e decidiu evoluir para um Legacy 650 motivado pela grande satisfação dele com a sólida parceria com a Embraer”, disse o Comandante Sakeer Sheik, Diretor Geral da Titan Aviation Group. “O Legacy 650 foi escolhido pelo seu alcance, robustez, baixo custo de operação e capacidade para operar em aeroportos restritos, como o do centro de Londres. Com esse novo pedido de Legacy 650, a Titan Aviation passa a gerenciar três jatos executivos da Embraer no Oriente Médio e Índia em nome dos respectivos proprietários.” O Legacy 650, uma versão avançada do Legacy 600 com maior alcance, menor ruído de cabine e as mais modernas características de interior e aviônicos, chegou ao mercado em 2010.
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Atualmente, mais de 270 jatos Legacy 650 e Legacy 600 estão presentes em todo o mundo. Legacy 650 O Legacy 650, da categoria large, transporta confortavelmente até 14 passageiros em três distintas zonas de cabine, com privacidade e conforto acústico superior. Além de possuir a melhor galley da sua classe e um bagageiro acessível em voo que é maior até do que de aeronaves da categoria acima, a aeronave pode ser configurada com dois toaletes. O Legacy 650 possibilita conexão de alta velocidade à internet e oferece um sistema de entretenimento de última geração em alta resolução, o Honeywell’s Ovation Select. O Legacy 650 oferece recursos avançados de navegação, o sistema de aviônicos Honeywell Primus Elite e tem alcance de 7.223 quilômetros (3,900 milhas náuticas) com quatro passageiros nas condições de NBAA IFR, possibilitando voos diretos entre Dubai e Singapura.
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11 de dezembro de 2015
RollsRoyce to build all Trent 7000s in Singapore RollsRoyce will build more than 300 Trent 7000 engines for all new Airbus A330neos in Singapore at its Seletar facility. Airbus lists 159 of the widebody aircraft on order, with expected delivery of first production units in the fourth quarter of 2017. The UK engine manufacturer said it decided on the Seletar facility based on its proven expertise at building Trent 1000 engines for the Boeing 787. “There are many areas of commonality with the Trent 1000 that we build here already, so it means we already have the expertise to build [the new engine],” RollsRoyce Singapore director Bicky Bhangu said. The Singapore operation expects to ramp up production from its current 170+ power plants a year to 250 a year by 2017, and to increase production of its titaniumformed fan blades to correspond with the production hike. RollsRoyce regional directorASEAN & Pacific Jonathan Asherson said the company is also looking to boost operations in Singapore to create a regional hub there for all its business arms. “We are getting fan casings made in Malaysia, already have several [component] suppliers in Thailand, and are looking at Indonesia as a possible site for some manufacturing,” he said. Asherson said the move to build the Trent 7000 from scratch in Singapore, not outsourced from RollsRoyce headquarters in Derby, UK, is a highly significant move for the company. “This is not just a delegation of authority from Derby to Singapore; the authority itself has moved here,” he said.
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11 de dezembro de 2015
AIR FRANCE VAI DESATIVAR FROTA DE BOEING 747 EM 2016 Companhia aérea francesa foi uma das primeiras a investir no enorme jato, em 1970 A Air France não vai mais voar com o Boeing 747. A companhia aérea francesa anunciou nessa quartafeira (10) que vai desativar os quatro Jumbos que restam em sua frota em 2016. O último voo comercial da aeronave com a empresa já está até programado: o jato vai se despedir no dia 11 de janeiro, na rota Cidade do México – Paris. A companhia também vai realizar um voo de despedida na França, no dia 14 de janeiro. O voo, que recebeu o número “AF747”, vai decolar com passageiros convidados do aeroporto Charles de Gaulle, na capital francesa, sobrevoar os principais marcos da cidade e em seguida retornar. A Air France, ao lado da extinta Pam Am, foi uma das primeiras companhias aéreas a receber o Boeing 747, em 1970. Nesses 45 anos, a empresa operou 52 Jumbos de diferentes versões. A companhia voou com todas as versões do 747, com exceção das séries 747 SP e o 747-800, a versão mais recente do jato de longo curso da Boeing – que os franceses rejeitaram. Os últimos Jumbos da Air France, modelos da série 747-400, serão substituídos a princípio pelo Boeing 777-300ER, jato com menor capacidade de passageiros, mas com custos de operação e manutenção mais baixos. Além disso, a companhia definiu que o Airbus A380 será o seu único jato de grande porte – a empresa opera 10 modelos A380 e tem mais dois encomendados.
Gigantes em queda no mercado Com os altos preços dos combustíveis e diminuição da ocupação das aeronaves, jatos de grande porte estão perdendo espaço no mercado. O 747-800, por exemplo, nem de longe está conseguindo repetir o desempenho de vendas das séries anteriores. A versão mais recente do Jumbo, lançada em 2008, teve pouco mais de 100 pedidos até o momento, enquanto o modelo anterior, o 747-400, passou das 600 unidades entregues em 20 anos. O panorama atual da aviação comercial de longo curso é mais adequado às aeronaves com dois motores, como o Boeing 787 e o Airbus A350. Esses jatos, que comportam até 320 passageiros, acompanham melhor a demanda de ocupação e assim têm mais chances de serem rentáveis. O
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747, com quatro turbofans, gasta mais combustível e tem maiores chances de decolar parcialmente vazio, o que causa enormes prejuízos às companhias aéreas.
Mas esse problema não é exclusivo do Boeing 747. O Airbus A380, atualmente o maior avião de passageiros do mundo, também é outro “gigante” que está enfrentando dificuldades para emplacar no mercado. Caro na hora da compra e mais ainda para operar, o jato da Airbus está se tornando um problema para algumas empresas, que não conseguem balancear a demanda de ocupação com os custos da aeronave, que pode voar com mais de 400 passageiros a bordo. O A380, por outro lado, está ganhando do 747 nesse conturbado nicho da aviação com uma larga vantagem. O modelo da Airbus tem 317 encomendas, contra 121 pedidos pelo Jumbo. As duas fabricantes, no entanto, não conseguiram vender uma única unidade de seus jatos de grande porte neste ano – os últimos pedidos pela dupla foram realizados em 2014.
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11 de dezembro de 2015
HondaJet certified The FAA presented Honda with type certification for its HondaJet this Tuesday. The company has 25 planes in final assembly in North Carolina and is preparing for deliveries and pilot training. HondaJet says it has the fastest, quietest and most fuelefficient jet in its class. With engines on top of the wings, the layout Honda claims increases fuel efficiency by 15% and gives about 20% more cabin space than in comparable aircraft. The aircraft retails at $4.5m.
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14 de dezembro de 2015
Embraer sai na frente e automatiza linha de asas A brasileira Embraer saiu na frente e automatizou o processo de montagem das asas da sua nova família de EJets E2 com uma tecnologia revolucionária. Tratase de algo perseguido e ainda não dominado pelos grandes fabricantes de aeronaves do mundo Boeing, Airbus e Bombardier. Assim como a linha de produção da indústria automotiva, as asas agora são montadas em uma linha móvel, equipada com robôs que fazem o processo de rebitagem completo (furos e inserção de prendedores), incluindo a inspeção de qualidade. "Cada asa do E2 tem por volta de 15 mil furos. O robô não erra. O nível de qualidade do processo chega a ser mil vezes melhor do que se fosse feito manualmente", afirma o vicepresidente de suprimentos da Embraer, Francisco Soares. O desafio envolvido nesse novo processo que a Embraer começou a colocar em prática recentemente, segundo Soares, é muito grande, pois quando se tem uma linha móvel qualquer problema que surge no meio da operação pode paralisar a produção e atrasar a entrega dos aviões durante o mês. "Para que isso não aconteça é preciso ter uma linha disciplinada. Ela só anda se todo o processo que suporta suas operações estiver em perfeita sintonia", explica. A Embraer capacitou a linha de montagem do E2 para produzir aproximadamente 10 aviões por mês, mas este número pode avançar um pouco mais caso haja demanda. Atualmente, a Embraer conta com dois gabaritos móveis (ferramental) de 40 toneladas cada um para fazer a montagem da asa do E2, que possui 18 metros de comprimento. Até 2018, quando serão iniciadas as entregas dos primeiros jatos E2 no mercado, a fabricante pretende instalar 6 gabaritos móveis de montagem de asa na linha de produção dos novos aviões. O uso de ferramentas digitais inteligentes para executar diferentes processos de produção têm auxiliado a Embraer a desenvolver e a fabricar seus aviões num tempo cada vez menor e com mais qualidade. Os grandes fabricantes, segundo Soares, estão investindo pesado em automação e na Embraer não é diferente. "Estamos estudando processos onde conseguimos ter maior qualidade com a aplicação de automação, principalmente aqueles que envolvam tarefas repetitivas, que são mais sujeitas a erros",
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disse. A linha de pintura de peças primárias (componente da montagem), por exemplo, é outro exemplo recente do uso de robôs. O desenvolvimento de cada avião da empresa é todo feito em ambiente digital Catia. A partir de 2011, com a produção dos jatos executivos Legacy 450 e Legacy 500, essas informações de projeto passaram a ser interligadas com a área de manufatura por meio da ferramenta MES (Manufacturing Execution System), que recebe todo o conteúdo do projeto. A partir daí, a sequência da operação de montagem é visualizada em tablets pelo operador da linha de fabricação dos jatos. "O operador acessa a informação em tempo real. Se tem alguma mudança ao longo do processo, consegue agir imediatamente", diz. Ao contrário da indústria automotiva, os fabricantes de aviões têm grande variedade de peças e pequena quantidade unitária (de uma mesma peça). "Por este motivo o nosso objetivo é ter uma automação flexível que possa ser adaptada para diferentes peças", esclarece o vicepresidente. Do ponto de vista de automação, segundo o executivo, a Embraer atingiu o mesmo nível de competitividade das grandes fabricantes Airbus e Boeing. A companhia americana, recentemente até visitou a brasileira para conhecer de perto o funcionamento dos gabaritos móveis, utilizados na produção das asas do E2. Em Évora (Portugal), a Embraer construiu dois centros de excelência na produção de estruturas metálicas e compósitos. "Essas duas plantas fazem os revestimentos da asa do E2. A Embraer implantou em Évora o estado da arte em automação", ressaltou Soares. Os jatos da nova geração E2 são o terceiro grande projeto que a Embraer aplica novas tecnologias de automação e fábrica digital. "O Legacy 500 foi o primeiro projeto que gente conseguiu conciliar os benefícios da automação com o produto. Depois veio o KC390 onde avançamos um pouco mais e agora com o E2 estamos cada vez mais próximos do conceito de fábrica 4.0", comentou o executivo. Na chamada manufatura digital ou fábrica 4.0, segundo Soares, todas as máquinas e sensores da fabricação irão conversar entre si. " As máquinas vão dar uma informação em tempo real do que está acontecendo na produção e a Embraer já está indo nessa direção", afirmou.
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14 de dezembro de 2015
Fornecedora
Akaer
adota
processo
de
manufatura 4.0 Redução do ciclo de montagem dos aviões e ganhos de qualidade. Para atender aos requisitos de competitividade das grandes fabricantes de aeronaves, a Akaer já deu início ao processo que a transformará, num prazo de cinco anos, numa empresa em sintonia com os conceitos de fábrica do futuro ou manufatura 4.0. Com investimento de R$ 40 milhões, a Akaer pretende implantar no Brasil uma empresa integradora capaz de desenvolver, industrializar e entregar aeroestruturas equipadas (componentes e integração di sistemas) para as OEMs (sigla em inglês para fabricante do equipamento original) no mercado global. Parte do investimento, cerca de 45%, serão recursos de subvenção econômica no âmbito do Inova Aerodefesa, da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos). Fernando Ferraz, vicepresidente de Operações da Akaer, diz que, para garantir o tempo ideal de resposta ao mercado, a Embraer e outros fabricantes, têm optado por comprar de fornecedores que já tenham um nível de maturidade tecnológica maior e assim diminuir riscos e chegar ao mercado antes da concorrência. Na Embraer essa estratégia ficou muito clara com a troca de fornecedores tradicionais dos jatos E1 para o E2. No E1, por exemplo, a francesa Latecoere fazia as fuselagens. No E2 parte da fuselagem está sendo feita agora pela gigante americana Triumph. A fuselagem central, antes fornecida pela belga Sonaca, passou a ser feita internamente pela Embraer. "Tivemos que pensar em um projeto que nos capacitasse para estar prontos para o próximo grande projeto de aeronave da Embraer", disse. A meta da empresa é atingir um nível de maturidade tecnológica que não represente risco para o cliente. Além dos serviços de engenharia que já fornece hoje, a Akaer quer incluir a montagem e integração de um sistema completo. "Para atingirmos esse novo patamar tecnológico, é necessário integrar todos os atores importantes no ciclo de vida de um produto em um mesmo ambiente, de forma que todos os requisitos das áreas envolvidas sejam otimizados desde a fase de concepção", explicou. O projeto da Akaer prevê a participação de 35 engenheiros da empresa e dos parceiros (ITA, Fatec, Siemens, Totvs e SoftExpert). No âmbito acadêmico, um dos principais parceiros da Akaer é o Centro de Competência em
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Manufatura (CCM), do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). "Estamos ajudando a Akaer a definir qual a plataforma de software e quais ferramentas são importantes para estabelecer um sistema de comunicação integrado entre a empresa, seus fornecedores e a área de manufatura", explicou um dos coordenadores do CCM, Anderson Vicente Borille. O laboratório do ITA também ajudou a Embraer nos seus projetos de automação da montagem da fuselagem (do E1 e agora do E2), das asas e também desenvolve parceria para o desenvolvimento de um simulador de voo. Segundo Borille, o laboratório tem hoje em sua carteira cinco grandes projetos com a Embraer, Akaer, Romi, Fiat e Petrobras, que contam com um orçamento de R$ 20 milhões para investimento. O ITA também está ajudando a fabricante de latas Rexam, de Jacareí (SP), a desenvolver um processo automatizado de controle de estoque, que forneça informações para o operador em tempo real. Para atender a demanda da indústria em projetos de manufatura digital e automação industrial, o CCM está expandindo suas instalações. O fundo CTInfra, da Finep, segundo Borille, destinou R$ 1,2 milhão para ampliar a área do laboratório, de mil para 1,7 mil metros quadrados.
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14 de dezembro de 2015
Embraer Executive Jets receives Legacy 650 order in Middle East Embraer Executive Jets today announced the order for a new Legacy 650 large jet to an undisclosed customer, based in the Middle East. This order adds to the 29 Legacy 650s and Legacy 600s that are currently operating in the Middle East. The aircraft is scheduled to be received at the end of 2015 and will be managed by Titan Aviation Group, a global aviation specialty service provider headquartered in the United Arab Emirates. “The Legacy 650 has impressed customers because of its range, reliability and ample cabin and baggage space offering, which is the largest in this category. This aircraft can fly nonstop from the main cities in the Middle East to London. We have about 45 business jets in the Middle East and about 60% of this fleet are Legacy 650s or Legacy 600s, which is a testament to the aircraft's popularity.” said Marco Tulio Pellegrini, president and ceo, Embraer Executive Jets. “This is the customer's second purchase from Embraer. We are grateful for the confidence placed in us and thank Titan Aviation for their steadfast support. We are fully committed to supporting their operations.” The 45 aircraft represents about 20% of the fleet of privatelyowned business jets in the region aged under 10 years. Embraer Executive Jets also has a robust and comprehensive customer support and services network globally, with two authorized service centers in the Middle East. “The owner currently owns a Legacy 600 and decided to upgrade to a Legacy 650 as he has been very pleased with Embraer's supportive partnership,” said Captain Sakeer Sheik, managing director of Titan Aviation Group. “The Legacy 650 was chosen because of its range, reliability, low cost of operation, comfort and its ability to land in airports such as London city. With this new Legacy 650 order, Titan Aviation will be managing three Embraer's executive jets in the Middle East and in India on behalf of the respective owners.”
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The Legacy 650, an enhanced version of the Legacy 600 with longer range, lower cabin noise and latest interior and avionics features, entered into service in late 2010. There are currently more than 270 Legacy 650 and Legacy 600 present globally.
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14 de dezembro de 2015
Dilma garante continuidade de projetos estratégicos das Forças Armadas Área estratégica “Meu governo compreende a importância de desenvolvermos a base industrial de defesa brasileira", disse a presidenta
Durante a cerimônia de cumprimentos aos novos oficiaisgenerais, nesta quartafeira (16), em Brasília, a presidenta Dilma Rousseff garantiu a continuidade dos projetos estratégicos que estão em desenvolvimento nas Forças Armadas. “Meu governo compreende a importância de desenvolvermos a base industrial de defesa brasileira e de nos capacitarmos tecnologicamente em áreas estratégicas”, disse. Segundo a presidenta, a Estratégia Nacional de Defesa (END) consagrou a relação indissociável entre defesa e desenvolvimento. “Asseguro que os projetos prioritários não serão comprometidos. Afinal, face aos imperativos de defesa do século XXI, não podemos abdicar do pleno desenvolvimento de nossos setores nuclear, cibernético e aeroespacial.” Entre os projetos, Dilma citou o Programa Nuclear da Marinha e o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), que prevê a construção de cinco submarinos, sendo um de propulsão nuclear, além de uma Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas e um complexo de Estaleiro e Base Naval. “Em Aramar e em Itaguaí, etapas importantes da execução desses projetos foram concluídas e, apesar da redução do ritmo, consagraremos nossa condição de País autônomo em termos de domínio de tecnologia nuclear e dotado dos meios apropriados para a dissuasão em nossas águas jurisdicionais”, disse. Fronteiras
Dilma reforçou a importância do projetopiloto do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), ferramenta integrada de sensoriamento, de apoio à decisão e de emprego operacional cujo propósito é fortalecer a presença e a capacidade de ação do Estado na faixa de fronteira.
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O projeto, centrado em Dourados, no Mato Grosso do Sul, atingiu, neste ano, 64% da sua execução. “Com o desenvolvimento deste e de projetos como o blindado Guarani, que tem 90% de conteúdo nacional, iremos fortalecer a presença e a capacidade de ação do Estado na faixa de fronteira e a indústria nacional de defesa.”
Aviação
Já o Projeto Estratégico FX2, cujo contrato financeiro foi assinado recentemente, dotará o Brasil de um caça supersônico de última geração. “A sua execução propiciará ampla transferência de tecnologia e geração de milhares de empregos no setor aeroespacial”, disse Dilma. A presidenta citou, também, o Projeto KC390, o maior avião já fabricado no Brasil. “Com concepção e desenvolvimento 100% nacionais, este projeto está promovendo uma teia de promissoras relações com a indústria brasileira nas vertentes econômica, social, tecnológica, institucional.” “Não somente este, mas outros projetos, à medida em que reconhecemos o papel das Forças Armadas internacionalmente nos países desenvolvidos, têm sido um fator extremamente relevante na expansão, criação e difusão de tecnologia”, enalteceu a presidenta. Desastres naturais
A presidenta Dilma reconheceu a importância das Forças Armadas não apenas na garantia da lei e da ordem e na participação em grandes eventos, mas também na atuação em desastres naturais e epidemias, como o rompimento das barragens, em Mariana, e o combate ao mosquito Aedes aegypti. “As Forças Armadas ocupam a frente e a liderança do Sistema Nacional de [Proteção] Defesa Civil”, disse.
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15 de dezembro de 2015
Aviação no Brasil tem pior mês desde julho de 2003 O transporte aéreo doméstico de passageiros no Brasil registrou em novembro queda de 7,9% na demanda medida em passageirosquilômetros transportados (RPK, na sigla em Inglês), na comparação com o mesmo mês de 2014, informou a Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear). É a maior retração mensal na comparação anual desde julho de 2003, se levados em contas os números da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), uma vez que a Abear só coleta dados desde 2012. É também o quarto mês seguido de retração da aviação comercial no Brasil, depois de apurar quedas de 0,6%, 0,8% e 5,7% em agosto, setembro e outubro, respectivamente. E esse quadro tende a piorar em dezembro, apontou a Abear. “A curva de tendência aponta que não chegamos ao ponto de inflexão da curva. Pelo contrário. A tendência é de piora porque nem as promoções estão conseguindo manter a taxa de ocupação nas empresas”, disse Eduardo Sanovicz, presidente da entidade composta por TAM, Gol, Azul e Avianca. Em novembro, foram registradas 7,7 milhões de viagens domésticas, total 5% inferior ao do mesmo mês de 2014. Segundo a Abear, a indústria brasileira da aviação comercial está tentando ajustar a oferta ao volume atual de procura por transporte aéreo. Por isso, a capacidade apurada em assentosquilômetros transportados (ASK), tendo sido reduzida, em igual base de comparação, em 3,9% em novembro. Mas como a demanda caiu mais do que a oferta, o fator de aproveitamento das operações perdeu 3,4 pontos percentuais, ficando em 77,91% no mês. “Os dados de demanda pelo transporte no setor aéreo regrediram dois anos. Voltamos a patamares inferiores aos de 2013”, disse o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz. “Mais grave do que as variações negativas no mês na comparação com um ano atrás, as estatísticas já recuam a níveis iguais ou inferiores a 2013”, disse Sanovicz. Os desempenhos negativos da segunda metade do ano estão eliminando os avanços registrados no primeiro trimestre, ainda resultantes de vendas feitas em 2014 e de um cenário econômico menos desfavorável. De janeiro a novembro, a oferta acumula leve alta de 1,2% e, a demanda, de 1,4%. O fator de aproveitamento evolui apenas 0,2 ponto percentual, a 79,96%. A soma de passageiros transportados chega a 86,5 milhões, alta de 0,6% em relação ao mesmo período de 2014.
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Em termos de participação de mercado, a TAM segue na liderança em novembro, com 37,12% da demanda ante 38,79% um ano antes. A Gol cedeu de 36,39% a 35,27%. A Azul subiu a 17,11% de 16,49%, enquanto a Avianca subiu a 10,51% de 8,33% um ano atrás. Já no segmento internacional, a oferta de transporte aéreo internacional nas empresas nacionais foi expandida em 11,3% em outubro quando comparada com a de um ano atrás. Mas a demanda avançou menos, em 9,8%. Por isso, o fator de aproveitamento nessas operações recuou 1,1 ponto percentual, ficando em 79,56% no mês. Foram 584,5 mil passageiros internacionais transportados no mês, 11,7% a mais do que em novembro de 2014. Nesse segmento, as companhias brasileiras respondem por cerca de 30% do mercado, ficando o restante com as transportadoras estrangeiras. De janeiro a novembro a oferta internacional registra expansão de 14,9%, para uma demanda que evolui 13,9%. O fator de aproveitamento acumulado, de 83,46% no período, fica 0,75 ponto percentual abaixo de igual intervalo do ano anterior. O total de passageiros transportados fica pouco acima de 6,6 milhões, alta de 14,9% sobre o acumulado de 2014. Também no segmento de cargas, as associadas Abear transportaram menos em novembro. Foram 30,6 mil toneladas, o que representa uma queda de 13,1% na comparação com novembro de 2014. Nas rotas internacionais, as empresas brasileiras voaram com 19,1 mil toneladas de cargas, o que reflete uma alta de 17,3% na mesma base de comparação. Nos 11 meses de 2015, o total de carga doméstica movimentada soma 303,2 mil toneladas (retração de 11% ante igual período do anterior), enquanto a carga internacional atinge 161,9 mil toneladas (alta de 4,1%).
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17 de novembro de 2015
BOEING PODE ENCERRAR PRODUÇÃO DO 747 EM 2017 Fabricante norte-americana tem pedidos para apenas mais dois anos de produção do icônico Jumbo
O tempo está se esgotando para o icônico Boeing 747. O jato que um dia já foi chamado de “Rainha dos Céus”, está caminhando para um possível fim da linha devido a falta de pedidos. A fabricante norteamericana tem encomendas para seguir produzindo a aeronave até somente 2017. Após isso, se nenhuma unidade for vendida, a Boeing terá de tomar providências em relação ao seu produto mais famoso e que já foi tão importante para a aviação de longo curso.
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O célebre Jumbo vem perdendo espaço no cenário atual da aviação, que vem preferindo aeronaves bimotores, como o Boeing 777 ou o Airbus A350. Essas aviões podem cobrir praticamente a mesma distância de voo do 747 consumindo menos combustível e atingindo melhores índices de ocupação, pois têm cabines menores. Devido a queda nas vendas, a Boeing vem reduzindo sistematicamente o ritmo de produção do 747. Neste ano, por exemplo, foram vendidos apenas dois aparelhos e outros 18 foram entregues – A partir de março de 2016, a fabricante confirmou que vai montar apenas um 747 por mês. Esse resultado recente nem de longe lembra o desempenho das décadas de 1980 e 1990, quando a empresa acumulava dezenas ou até centenas de pedidos pelo jato – em 1990, o melhor ano do Jumbo, a Boeing recebeu 122 pedidos e entregou 70 unidades da aeronave. Ironicamente, os dois Jumbos vendidos neste ano (ambos modelos de carga) foram bancados pela própria Boeing, que em seguida os alugou a companhia russa AirBridgeCargo Airlines. O 747-800, versão mais recente da série, apesar dos avanços não vem conseguindo uma boa clientela. Em quatro anos, a Boeing vendeu apenas 121 jatos. A versão anterior, o 747-400, superou as 700 unidades entregues, em versões de passageiro e de carga. Falando em carga, esse é o segmento que está mantendo o Jumbo vivo. A maioria dos pedidos pela geração mais recente do modelo é para a versão de cargueira, que pode transportar 100 toneladas de cargas em um único voo. O principal interessado no Jumbo cargueiro é justamente a AirBridgeCargo Airlines, que se comprometeu a comprar até 18 modelos 747-800 até 2022. No entanto, não são “pedidos firmes”. Ou seja, ainda não foram pagos. O interesse da empresa russa, porém, é visto com certa cautela pela Boeing. Assim como o Brasil, a Rússia também está enfrentando uma dura crise econômica que já resultou na desvalorização de 60% do rublo, a moeda local. Com essas condições, a promessa da empresa poderá ser um tanto desafiadora de se cumprir, já que cada Jumbo custa US$ 380 milhões. Até mesmo o governo dos EUA planeja substituir o 747 presidencial, o Air Force One, por uma aeronave menor e com menores custos de operação. Pelas contas da Boeing, cerca de 250 modelos 747, a maioria versões de carga, caminham para a aposentadoria nos próximos 10 anos e precisão de substitutos com a mesma capacidade. “Enquanto existir a demanda está lá, nós vamos continuar a construir o avião”, afirmou Randy Tinseth, vice-presidente da marketing da Boeing, ao site The National.
Crise dos quadrimotores O Boeing 747 não é o único “gigante” que está enfrentando problemas para emplacar no mercado da aviação. O Airbus A380, maior avião de passageiros do mundo, não recebe uma encomenda desde 2014 e a versão de carga, o A380F, até hoje não teve nenhum interessado.
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O ritmo de entrega do A380, por outro lado, está melhor que o do 747. A Airbus tem encomendas para pelo menos 10 anos de produção. Atualmente, os únicos aviões equipados com quatro motores a jato são o Boeing 747, A380 e o Ilyushin Il-96, fabricado na Rússia. O A340, que foi um dos quadrirreatores de maior sucesso da aviação mundial, teve sua produção encerrada em 2011.
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17 de dezembro de 2015
Embraer Aviação Executiva entrega primeiro Phenom 100E na China A Embraer Aviação Executiva anunciou hoje a entrega do primeiro Phenom 100E na China. A aeronave será operada pela Wanfeng Aviation Co., uma subsidiária da Wanfeng Auto Holding Group. Com base na província de Zhejiang, a Wanfeng Auto Holding é uma sociedade anônima privada com negócios no setor de autopeças, maquinário, investimentos financeiros, energias alternativas e materiais renováveis. “Estamos felizes que a Wanfeng tenha escolhido o Phenom 100E e será uma satisfação apoiar o crescimento da empresa na China”, disse Marco Tulio Pellegrini, Presidente & CEO da Embraer Aviação Executiva. “O Phenom 100E é um jato executivo leve que conquistou pilotospropietários, operadores, empresas de propriedade compartilhada e academias de treinamento de pilotos de companhias aéreas em razão da sua confiabilidade, eficiência e tecnologia avançada. O Phenom 100E vai criar mais valor para a Wanfeng e trará uma agradável experiência de viagem para seus passageiros.” Guan Dongyuan, Presidente da Embraer China, disse: “É um importante marco ter a Wanfeng como clientelançador do Phenom 100E na China. Isso reflete a confiança da Wanfeng não somente nos nossos produtos, mas também em todo o suporte e serviços oferecidos. O Phenom 100E vai apoiar a Wanfeng na otimização da sua frota e em mais oportunidades de negócios no futuro.” Wanfeng. “Após um profundo estudo para jatos executivos da mesma classe, nós decidimos pelo Phenom 100E, que atende nossa demanda de forma ideal com características atraentes, como amplo espaço interno, alta velocidade e baixo consumo de combustível.” Atualmente, mais de 320 jatos Phenom 100 estão em operação em 26 países.
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17 de dezembro de 2015
Airbus troca comando da Helibras no país Após seis anos e meio sob o comando do brasileiro Eduardo Marson, a Helibras passa para as mãos de um executivo francês, o atual vicepresidente de Operações da empresa, Richard Marelli. Marson teve o mandato mais longo na presidência da Helibras desde a privatização, em 1990. A decisão será comunicada oficialmente hoje pelo conselho de administração da Airbus Helicopters, controladora da Helibras, com 70% de participação. A MGI Participações, pertencente ao governo de Minas Gerais, e o grupo Bueninvest também são acionistas da companhia. A nomeação de Marelli representa mudança na estratégia de atuação do grupo Airbus no Brasil, com a decisão de manter a administração dos seus negócios sob a liderança de executivos europeus. A divisão de defesa no Brasil e espaço já é presidida pelo executivo francês Bruno Gallard e a área de aviação comercial está sob a responsabilidade do espanhol Rafael Alonso, presidente da Airbus para América Latina e Caribe. Marson foi o principal articulador do programa HXBR, de desenvolvimento no Brasil de 50 helicópteros para as Forças Armadas, orçado em € 1,9 bilhão. Marson foi o primeiro executivo do grupo Airbus a ocupar duas funções estratégicas no Brasil. Além de presidente da Helibras foi diretorgeral do grupo Airbus no país e, posteriormente, presidente do conselho de administração da empresa. Marson disse que sua saída faz parte de um processo natural de troca pelo tempo que está no cargo e também é uma opção estratégica do acionista. O executivo disse que parte agora para o desenvolvimento de novos projetos, mas que ainda não decidiu para onde vai. A Helibras, assim como a maioria das empresas do setor de defesa, enfrenta períodos difíceis no Brasil, com a redução do orçamento do governo para os projetos estratégicos da área. A Airbus Helicopters precisou fazer um novo aporte de capital na Helibras este ano, de R$ 170 milhões, para compensar a redução da receita dos contratos com as Forças Armadas. O contrato de produção dos helicópteros, segundo Marson, está mantido, mas sofreu ajustes. A assinatura de um termo aditivo ao contrato de aquisição dos helicópteros, na semana passada, afirma, deu a sensação de dever cumprido, pois garantiu a continuidade do processo de capacitação da empresa no desenvolvimento de helicópteros e a participação da cadeia de fornecedores do país no projeto.
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Até o momento, a Helibras entregou 19 helicópteros E225M do programa HXBR, sendo sete para a Marinha, cinco para o Exército, cinco para a FAB e dois para a presidência da República. Os 31 helicópteros restantes serão entregues até 2022, dois anos além do prazo estabelecido inicialmente. Com mais de 800 helicópteros entregues no Brasil, a Helibras mantém a liderança no mercado com participação de 50% na frota brasileira de helicópteros a turbina. Na fábrica de Itajubá emprega 640 pessoas e tem capacidade para produzir 36 aeronaves por ano. No ano passado registrou faturamento de R$ 671 milhões.
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