ÍNDICE DELTA AIR LINES TRANSPORTA 5,8% MAIS EM JANEIRO, MAS FATURA 3% MENOS ............. 3 GOVERNO PORTUGUÊS RECOMPRA 50% DA TAP POR US$ 2,1 BILHÕES .............................. 4 EMBRAER DEVE GANHAR ACORDO DE ENCOMENDA DA ALASKA AIR GROUP, DIZEM FONTES ........................................................................................................................................... 5 BOEING QUER DEMITIR EXECUTIVOS E GERENTES PARA ENFRENTAR CONCORRÊNCIA .. 6 MERCADO EXTERNO GARANTE CRESCIMENTO DA AIRMOD ................................................... 7 VENDAS DE CAÇAS GRIPEN AO BRASIL AJUDAM RESULTADO DA SAAB NO TRIMESTRE .... 9 EMBRAER ESTÁ COM CARTEIRA LOTADA ATÉ 2017 ................................................................ 10 JATO PHENOM 100, DA EMBRAER, SELECIONADO PARA TREINAR PILOTOS DAS FORÇAS ARMADAS DO REINO UNIDO ....................................................................................................... 13 BOEING COMEÇA A PROJETAR O NOVO “AIR FORCE ONE” .................................................... 15 PERTO DA APOSENTADORIA, AVIÃO PRESIDENCIAL DOS EUA SERÁ SUBSTITUÍDO PELO NOVO JATO 747-800 ..................................................................................................................... 15 SITUAÇÃO DO SETOR AEROESPACIAL SERÁ DEBATIDA NA COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA ................................................................................................................................ 17 GE9X COMING TOGETHER .......................................................................................................... 18 GOOD YEAR FOR AIRLINES IN AVIATION SAFETY ACCORDING TO IATA............................... 19 EMBRAER PARTE EM BUSCA DE CLIENTES NA REGIÃO ÁSIAPACÍFICO ............................... 21 EMBRAER ASSINA ACORDO PARA PROGRAMA DE PEÇAS DE REPOSIÇÃO COM A COLORFUL GUIZHOU AIRLINES .................................................................................................. 23 AIRBUS COO TALKS UP A380 PROSPECTS ............................................................................... 25 'FALTAM GOVERNANÇA, ESTRATÉGIA E RECURSOS AO SETOR AEROESPACIAL', DIZEM DEBATEDORES’ ............................................................................................................................ 26 MOODY’S REBAIXA RANTING DA GOL E MANTÉM PERSPECTIVA NEGATIVA ....................... 29 A GRANDE MÁ NOTÍCIA PÓS-S&P: NADA PARECE ELEVAR O SENSO DE URGÊNCIA NO BRASIL ........................................................................................................................................... 30 LOCKHEED MARTIN OFFERS TO BUILD F16 JETS IN INDIA IN MODI PUSH ............................ 33 INDIA FOR MANUFACTURING. .................................................................................................... 33 OPINION: WHY EQUITY INVESTORS ARE WORRIED ABOUT THE AEROSPACE SECTOR ..... 35
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02 de fevereiro de 2016
Delta Air Lines transporta 5,8% mais em janeiro, mas fatura 3% menos A Delta Air Lines, segunda maior companhia aérea dos Estados Unidos, transportou 5,8% mais passageiros em janeiro deste ano ante igual período de 2015, mas a receita por cliente embarcado caiu 3%, informou a empresa nesta terçafeira. A companhia aérea, que é sócia no Brasil da Gol — com 9,48% do capital —, registrou em janeiro 13,3 milhões de embarques. Já o indicador de demanda apurado em passageirosmilhas transportados (RPM, na sigla em Inglês) cresceu 3,7%. A Delta disse que a receita caiu apesar do maior volume de embarques por causa da desvalorização cambial nos países em que opera ante o dólar, moeda na qual a companhia consolida o balanço. Já a capacidade oferecida pela Delta cresceu 1,1% em janeiro na comparação anual. A taxa de ocupação cedeu 0,2 ponto percentual, a 98,7%. Separando os mercados por regiões, a Delta Air Lines teve o maior crescimento de demanda nas rotas domésticas, com 8,4% de expansão. Nos voos para e de a América Latina, a sócia da Gol cresceu 5,5% em demanda e 3,6% em oferta. Nesta tarde, na Bolsa de Nova York, as ações da Delta Air Lines operavam em baixa de 0,80%, cotadas a US$ 44,85.
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02 de fevereiro de 2016
Governo português recompra 50% da TAP por US$ 2,1 bilhões O governo de Portugal assinou neste sábado um memorando de entendimento com o consórcio Gateway, que tinha fechado com o Executivo anterior a compra da companhia aérea TAP (http://www.exame.com.br/topicos/tap), para recuperar 50 % do capital da companhia por 1,9 milhões de euros (US$ 2,1 bilhões, ou R$ 8 bilhões). O acordo garante que o Estado português manterá 50% do capital da TAP, contra os 34% que previa o acordo assinado com o Executivo conservador de Pedro Passos Coelho, e que a gestão da companhia ficará a cargo do consórcio Gateway. O documento, que servirá de base para futuras negociações, prevê que a companhia aérea contará com um Conselho de administração paritário, com seis membros escolhidos pelo consórcio Gateway e outros seis pelo Estado português, que além disso escolherá o presidente. O primeiroministro, o socialista António Costa, afirmou após a assinatura do acordo que "o conflito está resolvido" e que encontraram uma solução "dentro da lei". O empresário português Humberto Pedrosa, que faz parte do consórcio Gateway, disse que "a boa vontade de ambas as partes permitiu que a negociação terminasse em acordo" e acrescentou que "o importante é que está garantida a continuidade da gestão privada da TAP e seu plano estratégico". O consórcio Gateway, integrado por Pedrosa e pelo brasileiroamericano David Neeleman, comprou a TAP em novembro por mais de R$ 1,2 bilhão, valor que poderia subir 30% em função dos resultados da companhia aérea. Apesar de o negócio ter sido fechado, o Partido Socialista anunciou que, se chegasse ao governo, reverteria o processo.
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08 de fevereiro de 2016
Embraer deve ganhar acordo de encomenda da Alaska Air Group, dizem fontes O Alaska Air Group escolheu a Embraer para fornecer cerca de 60 aeronaves regionais à empresa – que pretende estender seus serviços para além de sua base Noroeste Pacífico, em mercados menores -, de acordo com duas pessoas familiarizadas com o assunto. A proposta de encomenda de 30 aeronaves E175 e 30 opções adicionais está avaliada em mais de US$ 2,6 bilhões a preços correntes, embora as companhias aéreas recebam grandes descontos, tipicamente. Os aviões serão operados pela subsidiária regional do Alaska Air Group, Horizon Air. Enquanto o contrato ainda não está finalizado, a companhia com sede em Seatle, nos Estados Unidos, selecionou a fabricante de aviões brasileira e agora entra em negociações exclusivas. A decisão veio na esteira da reunião de diretores da companhia, na quarta-feira, de acordo com fontes. Um porta-voz da Alaska Air disse que a companhia permanece "no meio de um processo de competição para avaliar, e provavelmente escolher, uma aeronave regional de 76 assentos para a frota da Horizon. Nenhuma decisão final foi feita, nenhum documento foi assinado e nosso painel de diretores não aprovou nenhuma compra de aeronaves. Quando um acordo for assinado, serão informados em um comunicado". A seleção da Embraer é um golpe significativo para a canadense Bombardier, que ofereceu seus jatos CRJ900 à companhia americana. Representantes da Embraer e da Bombardier não quiseram comentar o acordo. Fonte: Dow Jones Newswires.
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10 de fevereiro de 2016
Boeing quer demitir executivos e gerentes para enfrentar concorrência A fabricante de aeronaves americana Boeing planeja demitir funcionários de cargos executivos como parte de sua estratégia de cortes de custos enquanto enfrenta aumento da concorrência no setor, afirmaram fontes que participaram de evento da empresa. O diretorexecutivo da Boeing, Ray Conner, falou abertamente aos funcionários sobre suas preocupações em relação à perda de participação de mercado da empresa a seu principal concorrente, a Airbus, e a outras companhias emergentes. A Boeing confirmou que fez uma apresentação hoje para funcionários e disse que usará as demissões voluntárias para os cortes. “Vamos começar a reduzir os empregos, começando com os executivos e gerentes. O impacto geral na força de trabalho dependerá de quantos custos conseguiremos efetivamente reduzir no final”, afirmou um portavoz da companhia. Segundo as fontes, as demissões de altos cargos serão o primeiro passo e podem se expandir para os funcionários assalariados. Os sindicatos já teriam concordado com as demissões voluntárias. Conner justificou a situação ao afirmar que seus concorrentes europeus oferecem produtos mais baratos. A Airbus cobra por seu avião de 220 lugares com corredor único o mesmo preço que a Boeing oferece a um de seus modelos de aeronaves com 30 assentos a menos. O mesmo acontece com o avião A350 de corredor duplo, da Airbus, que é vendido por um valor inferior ao modelo mais avançado da canadense, o 787 Dreamliner. Questionado, o diretor de estratégia de marketing da Airbus, Simon Pickup, negou que a empresa esteja vendendo produtos mais baratos que a Boeing.
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10 de fevereiro de 2016
Mercado externo garante crescimento da AirMod As previsões de crescimento do mercado de aviação comercial mundial nos próximos 20 anos têm incrementado as exportações do setor aeroespacial brasileiro. Em 2015, a AirMod teve 50% do seu faturamento apoiado na exportação de serviços de engenharia aeronáutica, fornecimento de peças e gestão de projetos para o Equador, Rússia, Cazaquistão, França, Espanha e Holanda. Segundo dados do Cecompi (entidade que coordena ações de apoio ao cluster aeroespacial e de defesa), no ano passado, 20 empresas da cadeia exportaram o equivalente a US$ 100 milhões, ante os US$ 35,5 milhões de 2014. A Embraer, sozinha, exportou US$ 4 bilhões, o que representou um aumento de 7% em relação ao ano anterior, de acordo com os números da balança comercial de 2015, divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic). Os principais clientes da AirMod, empresa criada em 2009 por três ex funcionários da Embraer, são as grandes fabricantes de aeronaves, companhias aéreas, empresas de engenharia aeronáutica e centros de manutenção de aeronaves. O presidente da empresa, Amaury Acatauassú, disse que a meta para este ano é que os negócios externos respondam por 80% da receita. O executivo não revelou o valor do faturamento. Os contratos com a Embraer, especialmente na área de suporte à manutenção de aeronaves, representaram 40% dos resultados financeiros da AirMod em 2015. A empresa foi subcontratada pela Embraer em 2015 para fazer a modificação dos sistemas de comando da frota de Super Tucano da Força Aérea Brasileira (FAB). No fim do ano passado, a AirMod formou a jointventure AAG Aerospace com as empresas Aernnova (de capital espanhol) e Globo Usinagem para ser uma das fornecedoras principais da sueca Saab, no programa de desenvolvimento e produção dos caças Gripen NG para a FAB. "Fomos selecionados pela Saab como potenciais fornecedores de partes do Gripen, especialmente da versão biposto (de dois assentos), que será desenvolvida no Brasil", disse Acatauassú. Mais de 30 empresas foram identificadas pela Saab com potencial para se tornar uma fornecedora do Gripen. Um contrato com a Saab, segundo o Cecompi, também abre possibilidades de negócios futuros com a divisão de aeroestruturas da empresa sueca, que já é tradicional fornecedora do mercado do setor de aviação comercial global.
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"As três empresas que compõem a AAG Aerospace já são fornecedoras da Embraer e de outras fabricantes de aviões. Acredito que temos grande chance de fazer parte da lista de fornecedores principais da Saab no programa do Gripen NG", afirmou o executivo. Atualmente, sete empresas atuam como fornecedores principais do caça, incluindo a Embraer. A montagem final de 15, das 36 aeronaves encomendas pela FAB, será feita na fábrica da Embraer, em Gavião Peixoto (SP). Outro foco para 2016, segundo o presidente da AirMod, será fomentar os negócios com as companhias aéreas na área de suporte técnico e engenharia de modificação de aeronaves. As Linhas Aéreas de Moçambique; Quenia Airways; Air Astana, do Cazaquistão; e a brasileira Azul fazem parte da carteira de clientes da AirMod. Para o melhor atendimento dos clientes externos a empresa conta com o suporte de suas empresas nos Estados Unidos (AirMod Export), localizada em Delray Beach, na Flórida; e a AirMod Aerostec, em Portugal, mais focada no mercado europeu.
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10 de fevereiro de 2016
Vendas de caças Gripen ao Brasil ajudam resultado da SAAB no trimestre A empresa sueca de defesa Saab informou que o lucro do último trimestre de 2015 foi de 1,11 bilhão de coroas suecas (US$ 131,99 milhões), forte alta de 89,4% em relação aos 586 milhões de coroas suecas do mesmo período do ano anterior. O resultado acompanha o salto de 36% nas vendas do período, que saíram de 7,43 bilhões de coroas para 10,07 bilhões de coroas. As vendas foram impulsionadas principalmente pelos pedidos de jatos Gripen para o Brasil e pelo sistema de vigilância aérea encomendado pelos Emirados Árabes Unidos. Analistas esperavam que o lucro líquido subisse para 900 milhões de coroas, de acordo com uma pesquisa da FactSet. O conselho de administração da companhia propôs um dividendo de 5 coroas suecas por ação, acima das 4,75 coroas por papel em 2014. A empresa, que atua com caças Gripen, submarinos, radares e sistemas de mísseis, disse que a entrada de pedidos no período foi de 18,58 bilhões de coroas, acima dos 12,4 bilhões de coras um ano antes. A carteira de encomendas soma 113,83 bilhões de coroas. Em 2016, a Saab estima que as vendas estarão em linha a meta financeira de longo prazo, de 5% de crescimento orgânico anual. (Dow Jones Newswires)
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10 de fevereiro de 2016
Embraer está com carteira lotada até 2017 A Embraer está com a sua produção preenchida para 2016 e mais de 85% da capacidade da linha vendida para 2017, um ano antes de iniciar as entregas dos jatos da nova família E2. O primeiro jato da segunda geração de aviões comerciais da empresa será apresentado ao mundo no dia 25 deste mês. Desde o seu lançamento, em junho de 2013, a nova família EJets E2 alcançou uma carteira de 267 pedidos firmes e 353 direitos e opções de compra. O presidente e CEO da Embraer Aviação Comercial, Paulo Cesar Silva, disse que este ano as entregas da aviação comercial deverão ser ainda melhores que no ano passado. A fabricante brasileira terminou o ano de 2015 com um total de 221 aeronaves entregues para os mercados de aviação comercial e executiva, o maior volume de entregas dos últimos cinco anos. A carteira de pedidos firmes a entregar totalizava US$ 22,5 bilhões até o final de dezembro. O desempenho consolidou a liderança da brasileira no mercado mundial de jatos de 70 a 120 assentos, com 62% de participação nas entregas e 53% nas vendas. Os EUA ainda absorvem o maior volume de vendas, com 38%. No ano passado, segundo Silva, 65% dos jatos E175, de 76 assentos entregues foram para o mercado americano. "Temos hoje um nível de conforto bastante grande e 2017 também está bem resolvido", afirmou. A relação entre o número de pedidos recebidos e a quantidade de aeronaves entregues ou "booktobill", foi de dois para um nos últimos três anos. "De 1999 a 2010 vendemos 879 aeronaves. De 2010 pra cá foram 825. Praticamente dobramos o volume de negócios da aviação comercial". A boa fase de vendas da Embraer nos últimos anos ajudou a empresa a enfrentar de forma tranquila a fase de transição para os novos jatos (20102018), mantendo aquecidas as vendas da atual família E1. "Em 2009 existia uma preocupação muito grande de como iríamos cobrir esse gap e sobreviver até 2018", lembra Silva. Ele salienta que os números positivos da empresa resultam de um planejamento estratégico que identificou quatro focos de ações principais: aumento do número de companhias de leasing nos programas, liderança no mercado de aeronaves de 76 assentos nos EUA, a conquista de 20 novos clientes no mundo e a melhoria dos processos de atendimento ao cliente no pós venda. Sobre as empresas de leasing, Silva diz que a Embraer conseguiu trazer para os seus programas as principais companhias do setor no mundo, como ILFC, CIT, Air Lease (EUA), BOC Aviation (Cingapura), ECC Leasing (Irlanda) e ICBC Leasing (China). Atualmente, representam 35% das suas
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entregas. "É como se a gente quadruplicasse a nossa força de vendas, já que essas empresas operam no mundo todo com equipes de vendedores que estão à procura de empresas aéreas para fazer negócio". Ele disse que essas empresas têm a expertise de conhecer melhor os riscos das companhias aéreas e dos países onde operam e de assumir esses riscos. Na aviação, o leasing representa em torno de 40% das entregas de todos os aviões no mundo. "A empresa de leasing exerce uma atividade extremamente importante porque também já traz o financiamento". A Embraer também redesenhou a área de suporte ao cliente no pósvenda, aperfeiçoando os programas de atendimento das companhias aéreas. Caso do sistema pool de peças de reposição. A fabricante apoia mais de 50 companhias aéreas no mundo por meio deste programa, que reduz os investimentos dos clientes em recursos e estoques de alto custo. Na Republic Airways o programa cobre até 308 aviões e está avaliado em US$ 250 milhões. A expansão no número de clientes também elevou a quantidade de simuladores dos EJets no mundo de 29 para 39 nos últimos quatro anos. De 2014 até agora, a empresa também expandiu os centros de serviço no mundo de 34 para 37, entre próprios, autorizados e independentes. Com a flexibilização das "scopes clauses" (cláusulas trabalhistas que limitavam a 50 o número de assentos para aviões das linhas aéreas regionais nos EUA), a Embraer deu grande salto nas vendas de jatos da família E1. O E175 recebeu uma série de melhorias que resultaram em maior eficiência de combustível (6,4%). Nos últimos três anos, conquistou 80% das oportunidades de vendas no país. No período, a Embraer vendeu 500 E175 em todo o mundo, dos quais 294 somente no mercado americano. Nos EUA, vê grandes perspectivas de vendas para o jato E190, de até 120 passageiros. "A Delta anunciou 20 pedidos firmes do E190 e vai colocar os aviões para voar na companhia principal. A tendência é que aumente essa frota", disse Silva. "Sempre que uma major sai na frente, existe a tendência de outras também adotarem o mesmo modelo".
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11 de fevereiro de 2016 A Embraer divulgou hoje as primeiras imagens da sua nova família de aeronaves comerciais, o E2. As aeronaves, com capacidade para até 140 passageiros, estão sendo fabricadas em São José dos Campos, no interior de São Paulo. A primeira aeronave, um Embraer 190E2, será oficialmente apresentado na manhã do dia 25 de fevereiro. O objetivo é manter a empresa (e o Brasil) entre os três maiores fabricantes do mundo, diminuir a distância entre as gigantes Boeing e Airbus, e se proteger dos novos concorrentes que chegam da China, Japão e Rússia. Atualmente, a Embraer é a empresa líder do mercado de aviões comerciais de até 130 assentos e detém 60% de participação no mercado global de aviação regional. Mesmo ainda no "papel", mais de 600 pedidos já foram realizados, entre firmes e intenções, por companhias aéreas de todo o mundo. Os principais clientes estão nos EUA. O E2, composto por três aeronaves que vão de 80 a 140 assentos, é uma evolução da atual família Embraer 170/190 que já domina o mercado de aviação regional global. A primeira geração das aeronaves, também conhecidas como E-Jets, entrou em serviço, em 2004. Desde então, a Embraer recebeu mais de 1.500 pedidos firmes para esta família de aeronaves. Mais de 1.200 E-Jets já foram entregues. Os novos aviões são maiores, com mais alcance, tecnologicamente mais avançados e mais eficiente em termos de consumo de combustível, emissão de CO2 e ruído. O conceito de interior da aeronave também é bastante inovador para a indústria e traz uma nova solução para o compartimento interno de bagagem. Maior exportadora de produtos manufaturados de alta tecnologia do Brasil, a Embraer vende para o exterior mais de 90% da sua produção e tem um faturamento anual na ordem de US$ 6 bilhões. A cerimônia de apresentação da nova aeronave ocorrerá na sede da Empresa, em São José dos Campos. Vídeo do novo avião comercial da Embraer: https://m.youtube.com/watch?v=UfU1F5cNa6M
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11 de fevereiro de 2016
Jato Phenom 100, da Embraer, selecionado para treinar pilotos das forças armadas do Reino Unido O jato executivo Phenom 100, da Embraer, foi selecionado para realizar o treinamento dos pilotos das forças armadas do Reino Unido em aeronaves multimotor. O contrato assinado com a Affinity Flight Training Services prevê a aquisição de cinco aeronaves para o programa Military Flight Training System (MFTS), do Ministério da Defesa do Reino Unido. O contrato também inclui um pacote de serviços e opções para aeronaves adicionais. Bristol, Reino Unido, 3 de fevereiro de 2016 O programa destinasse a substituir o modelo de treinamento inicial, básico e multimotor, que atualmente é realizado em aeronaves mais antigas, por uma nova solução totalmente integrada, que fornece aeronaves de treinamento mais modernas, dispositivos de treinamento no solo e material didático. A solução é derivada do modelo de formação desenvolvido pela Ascent Flight Training, empresa responsável pelos serviços de treinamento do programa MFTS no Reino Unido. Em 2014, a Affinity foi selecionada pela Ascent Flight Training para fornecer e operar as aeronaves selecionadas para o programa MFTS. “Estamos muito orgulhosos por termos sido selecionados em um programa tão importante para o Ministério da Defesa do Reino Unido”, disse Jackson Schneider, presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança. “O Phenom 100 é uma aeronave muito confiável, com boa relação custobenefício, fácil de operar e que também já foi selecionada para realizar o treinamento de tripulantes de importantes companhias aéreas internacionais.” O programa MFTS do Reino Unido é voltado para a formação de pilotos das forças armadas desde a fase inicial até o treinamento em voo elementar, básico e avançado, preparandoos para atuar em suas unidades operacionais designadas. O sistema é operado pela Ascent Flight Training, consórcio formado pela Lockheed
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Martin e pela Babcock International, por meio de uma parceria pĂşblicoprivada firmada com o MinistĂŠrio da Defesa do Reino Unido.
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11 de fevereiro de 2016
BOEING COMEÇA A PROJETAR O NOVO “AIR FORCE ONE” Perto da aposentadoria, avião presidencial dos EUA será substituído pelo novo jato 747-800
A Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) oficializou no final de janeiro a contratação da Boeing Company para iniciar o programa de desenvolvimento do novo “Air Force One”, o avião presidencial dos EUA. O primeiro contrato, avaliado em US$ 25,8 milhões, é uma apresentação detalhada do projeto e seus riscos. O novo modelo será baseado no Boeing 747-800, a versão mais moderna do Jumbo. Os EUA contam atualmente com dois jatos Boeing 747-200B na função de transporte presedencial. As aeronoves, projetadas para voarem por 30 anos, entraram em operação em 1990 e no final desta década terão alcançado o final de seus ciclos. A previsão é de que os novos aparelhos sejam incorporados entre 2019 e 2021. Segundo dados da USAF, o custo operacional do modelo atual é de US$ 210,8 mil por hora de voo. E a cada ano esse valor aumenta. Nas primeiras pesquisas realizadas para a troca dos VC-25A (designação militar do Air Force One), a USAF citou a possibilidade de criar o novo avião presencial a partir de aeronaves com dois motores ou até baseado do Airbus A380. O quadrimotor da Boeing, porém, venceu a proposta. “O avião presidencial é um dos símbolos mais visíveis dos EUA em casa e no exterior”, disse a porta-voz da USAF, Deborah Lee James, em comunicado oficial. “Vamos garantir que o próximo Air Force One atenda as capacidades necessárias estabelecidas para executar a missão de apoio presidencial, refletindo o escritório do presidente”, antecipou. Como os modelos atuais, o novo Air Force One deverá operar por mais 30 anos. “A atual frota de aviões VC- 25A tem trabalhado excepcionalmente bem “, disse Deborah. “No entanto, é hora de substituí-los. As fontes de peças estão se esgotando e isso aumenta os desafios e tempo de manutenção”, completou.
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“Casa Branca voadora”
O Air Force One é muito mais do que um avião de transporte executivo de grande porte, o que por si só já é algo impressionante. O Jumbo que carrega o presidente Barack Obama possui equipamentos de comunicação via satélite e até sistemas de defesa contra mísseis e radares e blindagem contra radiação. Com tantos recursos, a aeronave é chamada de “Casa Branca voadora” e em casos de guerra pode ser o posto de comando do governo americano. O 747 presidencial dos EUA possui uma aérea interna de 370 m². Há quartos, banheiros, cozinha, sala de reunião e a cabine privada do presidente. A aeronave pode transportar cerca de 100 passageiros e trabalha com 26 tripulantes. De acordo com a USAF, o Air Force One, tem alcance de 13.000 km, que ainda pode ser estendido com reabastecimento em voo – o modelo carrega 203 mil litros de combustível, o suficiente para dar meia volta ao mundo. O termo “Air Force One” é utilizado por qualquer avião da USAF que transporta o presidente dos EUA. No entanto, é sempre lembrando como o nome da aeronave, que oficialmente é “VC-25A”. O código é utilizado na comunicação do aparelho com torres de controle e outros aviões. Seguindo a mesma ordem, quando o presidente dos EUA viaja a bordo de aeronaves da Marinha, a mesma é chamada de “Marine Force One”, e em aparelhos do Exército o código “Army Force One”. O Air Force One sempre voa escoltado de caças armados.
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11 de fevereiro de 2016
Situação do setor aeroespacial será debatida na Comissão de Ciência e Tecnologia A Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT) fará na próxima terça-feira (16) sua primeira audiência pública do ano. A pedido dos senadores Lasier Martins (PDT-RS) e Cristovam Buarque (PDT-DF), autoridades e especialistas da área vão debater a situação do setor aeroespacial brasileiro, a partir das 9h. Os parlamentares querem saber como a crise econômica tem impactado o segmento, que foi responsável em 2014 por receitas de US$ 6,4 bilhões e pela geração de 24 mil empregos diretos. "É preciso examinar quais programas do governo federal relacionados ao setor precisam ser estimulados. É preocupante, por exemplo, a situação do veículo lançador nacional de satélites, que se encontra em compasso de espera há vários anos", dizem os senadores no requerimento que deu origem à audiência. Para eles, é necessário fortalecer as empresas já existentes, bem como estabelecer estímulos para que novas companhias se instalem e passem a funcionar no Brasil. Foram convidados o presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), José Raimundo Braga Coelho; o diretor-presidente da Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil (AIAB), Walter Bartels; o diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe); Leonel Fernando Perondi; o vicepresidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região, Herbert Claros da Silva; e um representante do Ministério da Defesa.
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14 de fevereiro de 2016
GE9X coming together GE announced the assembly of their first GE9X engine that will start testing 1H16 is underway. This comes four years before the engine flies on the 777X. The GE9X engine is in the 100,000 lb thrust class. “Assembly of the first full GE9X engine is on track and coming together very nicely,” GE Aviation general managerGE90/ GE9X engine program Bill Millhaem said. “The first engine to test (FETT) wraps up the extensive technology maturation program for the GE9X engine program, which began almost five years ago and has included componentlevel, systemlevel and core demo testing to validate the advanced Technologies and materials in the new engine,” GE said in a statement. “FETT brings all the technologies together to demonstrate their operability as a complete propulsion system as well as provide early information on the engine’s aerodynamic and thermal characteristics.” Compared to previous engine development programs, the GE9X first engine test is scheduled earlier in the development process, only six months after the engine design was finalized. The second GE9X engine is scheduled for tests beginning in 2017, followed by flight testing on the company’s 747 flying test bed. Engine certification is anticipated in 2018. This timing assures all learnings from FETT will be captured in all certification engines. Engine certification is anticipated in 2018,” GE said in a statement. GE said it has nearly 700 GE9X engines on order.
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15 de fevereiro de 2016
Good Year for Airlines in Aviation Safety According to IATA Safety reports from IATA for 2015 indicate that the level of safety in the industry remains high and accident rates remain below the average of the previous five years. There were six fatal crashes in 2015, two with jets and four with turboprops. The two involving jets, Germanwings 9525 and Metrojet 9268, which accounted for 347 fatalities, are not counted in IATA statistics because the former was a pilot suicide and the later suspected terrorism, and cannot be attributed directly to the airlines involved. The risk of an accident from mechanical difficulties or airline operations continues to improve to a level of one in over three million flights resulting in a hull loss. The four accidents involving fatalities all involved turboprops, with 136 fatalities. Perhaps this influences the passenger preference for jet aircraft. In one of the incidents, after an engine failure, the pilots shut off the working engine, resulting in an accident that should never have happened. With younger and less well trained pilots flying turboprops for regional operations, training and experience may influence safety. The five year average is for 17.2 accidents and 504 fatalities annually, so the 2015 performance was well below average. Even if the 347 additional fatalities from terrorist related events were included, the total of 483 deaths was below the average of the prior five years. Unfortunately, the two terrorrelated incidents reflect the nature of the industry today, coming just after two Malaysian Airlines incidents in 2014, with one airline inexplicably lost at sea and another shot down in a war zone. These incidents, unfortunately, gain substantial media attention and generate further interest in using terrorism as a weapon against airliners. Airlines have done a great job at reducing the internal threats with better training and mechanical reliability.
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The agenda is now continuing to shift to security, since terrorrelated attacks led to more fatalities than any other source in 2015.
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16 de fevereiro de 2016
EMBRAER PARTE EM BUSCA DE CLIENTES NA REGIÃO ÁSIAPACÍFICO Empresa projeta demanda de 1.570 novos jatos de 70 a 130 assentos nos próximos 20 anos A Embraer é uma das fabricantes presentes no Singapore Airshow, em Singapura, uma das maiores feiras de aviação da Ásia, e busca novos clientes onde pode haver muitos interessados. A empresa calcula que a região da Ásia-Pacífico vai precisar de 1.570 novos jatos de 70 a 130 assentos nos próximos anos. E esse tipo de aeronave é justamente a especialidade da fabricante brasileira. Segundo a Embraer, 25% do mercado mundial para esse tipo de aeronave será concentrada da região da Ásia-Pacífico nas próximas duas décadas. A empresa ainda projeta que a demanda pode movimentar US$ 75 bilhões no período (considerando apenas o valor de aeronaves Embraer). De acordo com as perspectivas globais de mercado para o segmento de 70 a 130 assentos divulgadas pela Embraer, nas próximas duas décadas, todo o mercado vai demandar 6.350 novos jatos da categoria, volume avaliado em US$ 300 bilhões. A substituição de frotas mais antigas é outra oportunidade na região, onde existem mais de 250 jatos na categoria de 50 a 150 assentos com mais de 10 anos de idade, segundo pesquisa da Embraer, que se tornarão alvos para troca no futuro próximo. “Estamos mostrando às companhias aéreas o benefício de afastar-se de um mercado lotado e buscar oportunidades em mercados que estão atualmente carentes, ou sem serviço algum, onde os rendimentos são também mais fortes, passando de um a dois dígitos”, disse Paulo Cesar Silva, Presidente da Embraer Aviação Comercial. Em outras palavras, os jatos da Embraer são apresentados como uma alternativa mais barata de operar comparado a jatos maiores, como a dupla Boeing 737 e Airbus A320, ou mais rápida e confortável que um avião turbo-hélice, como o ATR 72. A Embraer ainda afirma que mais de 250 mercados da região são atendidos com menos de um voo por dia realizados por jatos “narrow-bodies” tradicionais, como o 737, ou turbo-hélices. Nesses
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casos, a empresa afirma que seria mais adequado, em termos de custos e ocupação, utilizar aviões a jato de 70 a 130 assentos. A fabricante brasileira participa desse mercado com os jatos da série E-Jet, que em breve vão avançar para a segunda geração, que prevê a incorporação de motores mais eficientes e comandos “full fly-bywire”. É um segmento ainda pouco explorado, por isso ainda existem poucas opções. O principal concorrente da Embraer nesse ramo é a canadense Bombardier, que oferece a linha de jatos CSeries. A divisão de aviões comerciais da Embraer está presente em 11 países da Ásia-Pacífico, com mais de 20 clientes e mais de 200 aeronaves voando na região. Já a família E-Jet registrou mais de 1.700 pedidos e 1.200 entregas, e está em serviço com cerca de 70 empresas aéreas de 50 países. No segmento de 70 a 130 lugares, a Embraer tem uma participação global de mercado de 51% das encomendas e 62% das entregas desde 2004.
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16 de fevereiro de 2016
Embraer assina acordo para programa de peças de reposição com a Colorful Guizhou Airlines A Embraer anunciou um acordo de longo prazo com a Colorful Guizhou Airlines, da China, para o programa pool de peças de reposição, no qual fornecerá um abrangente pacote de componentes à sua frota de jatos E190. Este é o primeiro contrato que a Embraer assina para este programa para a aviação
comercial
na
China.
“Como
uma
companhia
startup,
começando
principalmente pela operação de rotas regionais, precisamos do apoio forte e confiável do fabricante”, disse Zhai Yan, Presidente do Guizhou Industrial Investment (Group) Co., Ltd, e Presidente do Colorful Guizhou Airlines. “O programa pool nos oferece um pacote de materiais e serviços completos com um custo previsível, o que permite que nossa enxuta equipe possa se concentrar nas operações diárias, o é fundamental para nós nesta fase.” Fundada em junho de 2015, a Colorful Guizhou Airlines é a primeira companhia aérea local na província de Guizhou, e também o primeiro cliente do E190 na região. A empresa aérea assinou um pedido para até 17 E190 (sete firmes e 10 opções) com a Embraer, dos quais dois foram já entregues e entraram em operação em dezembro de 2015. “Este acordo mostra a confiança da Colorful Guizhou no atendimento ao cliente e suporte da Embraer”, disse Johann Bordais, VicePresidente de Serviços e Suporte da Embraer Aviação Comercial. “Temos nos esforçado para oferecer os melhores serviços com as taxas mais razoáveis e o programa pool está entre os produtos mais valiosos que desenvolvemos para nossos clientes. O Programa ajudará a Colorful Guizhou a controlar os custos de peças de reposição e serviços enquanto mantém uma operação rentável e de baixo custo.” Siu Ying Yeung, COO da Embraer China, disse que esta parceria é um bom começo para a equipe de atendimento ao cliente e serviços da Embraer China, indicando
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que os clientes chineses estão começando a perceber as vantagens do serviço. “O conceito do pool é muito popular em países ocidentais, atualmente apoiando mais de cinquenta companhias aéreas em todo o mundo, e tenho certeza de que alcançará o mesmo sucesso na China, onde estamos aumentando a base das capacidades de reparo de componentes da Administração de Aviação Civil da China”, disse Siu. O Programa Pool de peças de reposição da Embraer, que atualmente apoia mais de 50 companhias aéreas em todo o mundo, foi concebido para permitir aos clientes minimizarem investimentos em recursos e estoques de alto custo e contar com a expertise técnica da Embraer e sua ampla rede de provedores de serviços para reparo de componentes. Os resultados são uma significativa economia nos custos de reparo e estoque, redução no espaço necessário para armazenamento e eliminação de recursos necessários para gerenciamento de reparos, além da garantia dos níveis de desempenho. 17 de fevereiro de 2016
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16 de fevereiro de 2016
Airbus COO talks up A380 prospects Airbus COO John Leahy and Airbus president and CEO Fabrice Brégier at a press conference at the Singapore Airshow Airbus COO John Leahy said at the Singapore Airshow that the A380 remains “the only sensible solution” for a rapidly increasing number of travelers in the Asian region. Singling out Southeast Asia, Leahy said the aircraft is better on fuel consumption, quieter, more environmentally acceptable and more comfortable than alternative solutions when handling large passenger numbers. Leahy said Asian traveling middle classes would push growth of passenger numbers more than any other region, with Asian RPK traffic surging to 36% of the world’s total by 2034 and bringing added airport airspace congestion. “Traffic is set to double, but we can’t just build twice as many airports to handle it,” he said. “The answer is to use bigger aircraft like the A380.” Leahy said Airbus was pursuing a number of “new campaigns” to push sales of the A380, and cited recent agreements signed by ANA and Iran as evidence that the type was still a successful seller. “Point to point is not [always] the answer when flying between destinations,” Leahy said. He added that hub and distributed connector model is “the way of the future” as airports become more congested and that an alternative “hub and spoke” model particularly suit aircraft like the A380. Leahy noted the proportion of travelers using the A380, 8% in 2015, is likely to increase to around 10% in 2016.
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16 de fevereiro de 2016
'Faltam governança, estratégia e recursos ao setor aeroespacial', dizem debatedores’ O setor aeroespacial brasileiro precisa de governança, visão estratégica e recursos para que o Brasil alcance independência no acesso ao espaço, apontaram nesta terça-feira (16) os
especialistas
ouvidos
pela
pela
Comissão
de
Ciência,
Tecnologia,
Inovação,
Comunicação e Informática (CCT). Eles debateram as perspectivas para o setor. Segundo os convidados para a audiência pública, a indústria aeroespacial brasileira está há quatro anos sem nenhum contrato e corre o risco de, no futuro, não conseguir acompanhar a indústria mundial, que está em crescimento. O setor também enfrenta falta de recursos humanos e limitação orçamentária, que corresponde a 0,004% do PIB brasileiro atualmente. Segundo os expositores, o Brasil perdeu posição para a Argentina, que hoje é o país mais avançado na atividade espacial da América Latina. De acordo com uma escala de capacidade espacial da NASA, o Brasil está no nível 4, que representa um grupo de países que possuem sua própria agência espacial, opera seus próprios satélites, mas ainda não dominou o ciclo completo de acesso ao espaço. Os Estados Unidos, que são o único país que conseguiu enviar uma tripulação à lua e que tem permanência de tripulantes no espaço, estão no nível 8. O senador Lasier Martins (PDT-RS), autor do requerimento da audiência pública, disse que a reunião serviu para trazer a verdade à tona e que o Brasil precisa fazer algo para se recuperar, embora o momento seja de crise.
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— O Brasil fica sabendo hoje qual é a nossa realidade, e que estamos tão distante das lideranças. Estamos no nível 4. Estados Unidos, no ápice. China, Índia. E a nossa vizinha Argentina está muito à nossa frente. Onde está o nosso amor próprio, o nosso orgulho? Como nos deixaram afundar de tal maneira nos últimos anos de governo? — questionou o senador. O senador Cristovam Buarque (PDT-DF), presidente da CCT, disse que a audiência pública foi a melhor até o momento desde que começou a presidir a comissão. Ele afirmou que vai preparar um documento que possa chamar a atenção do Brasil para o potencial que o país tem e que não está utilizando. De acordo com o diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Leonel Fernando Perondi, o Brasil tem hoje a oportunidade de ser um grande ator na indústria espacial, mas essa oportunidade deve passar em entre 5 a 10 anos. — Porque em 5 a 10 anos, essa indústria já estará totalmente estabelecida e nós teremos aquele famoso late entrance fee, quer dizer, são países retardatários que querem entrar numa indústria. Eles vão ter que pagar muito mais porque, naquele momento, os sistemas produzidos já estão muito baratos — afirmou.
Avanços e desafios
De acordo com o presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), José Raimundo Braga Coêlho, embora enfrente muitos desafios, o setor espacial brasileiro tem avançado. Ele afirmou que o Centro de Lançamento de Alcântara está preparado para promover todas as atividades preconizadas no Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE). O diretor do Inpe informou que o Brasil está entre os nove países no mundo que fabrica câmeras para colocar no espaço e que conseguiu grandes avanços em dez anos.
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— Nós conseguimos grandes avanços. Conseguimos em dez anos contratar três sistemas, gerando um arranjo industrial, temos inovação com essas câmeras, mas estamos perdendo esse arranjo — afirmou. Para Coêlho, o setor enfrenta três desafios que precisam ser superados para que a situação do país se reverta. O primeiro está relacionado ao orçamento destinado às atividades espaciais brasileiras. O segundo é a burocracia e as incertezas jurídicas que prejudicam as instituições executoras dos projetos. E o terceiro é que os programas de estado, como os programas espaciais, precisam da presença e competência do Estado para formular os requisitos e deixar que a indústria os execute. — Torna-se fundamental que o Brasil entenda que não há alternativa fora da plena atribuição à industria nacional — afirmou o presidente da AEB, referindo-se à responsabilidade sobre o desenvolvimento dos projetos em sua fase industrial. O presidente do sindicato de metalúrgicos de São José dos Campos, Antônio Ferreira de Barros, relatou exemplos de indústrias que estão à beira da falência, como a Avibras, que fabrica lançadores, e a Mectron, que fabrica mísseis. — O nosso país é um país de dimensão continental, rico pela natureza, mas nós não temos hoje um preparo para enfrentar uma situação de guerra ou ameaça que não é descartado que no futuro a gente venha a viver — afirmou. O diretor de comunicação do Sindicato dos Servidores Públicos Federais da área de Ciência e Tecnologia (SindCT), Gino Genaro, criticou as falhas do governo com iniciativas que deram errado, como um contrato com a Ucrânia para lançamento de um foguete, rompido unilateralmente em 2015. Para ele, depende agora do governo e do Congresso traçar uma estratégia para que o setor espacial volte a crescer. — Está nas mãos do Estado brasileiro, do governo e do parlamento traçar essa estratégia do programa espacial brasileiro — afirmou.
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17 de fevereiro de 2016
Moody’s rebaixa ranting da Gol e mantém perspectiva negativa A Moody’s rebaixou nesta quartafeira o rating da Gol Linhas Aéreas Inteligentes de “B3” para “Caa1”, mantendo perspectiva negativa para a nota de crédito. Com o corte, a empresa está classificada agora a apenas três degraus do nível de “calote”. Segundo a agência de classificação de risco, o rebaixamento reflete a estrutura de capital insustentável da companhia aérea, além da liquidez insuficiente para suportar suas operações e, ao mesmo tempo, atender a todo seu serviço de dívida nos próximos 12 a 18 meses. A companhia precisará vender ativos, aumentar capital ou reestruturar sua dívida para reduzir os níveis de endividamento, o que poderia resultar em perdas maiores do que as esperadas para os atuais credores, avalia a Moody's. A agência acredita, no entanto, que a administração da Gol permanece comprometida em encontrar uma solução, buscando alternativas para melhora da liquidez. A perspectiva negativa reflete a percepção da Moody’s de que a aguda queda no preço do combustível de aviação e os ajustes de capacidade anunciados pela Gol não serão suficientes para mitigar completamente os altos custos operacionais e financeiros sob um cenário prolongado de desvalorização cambial, que manterá a lucratividade e o fluxo de geração de caixa da companhia pressionados ao menos até 2017. A Gol pode sofrer novos rebaixamentos caso as métricas de crédito continuem a se deteriorar ao longo dos próximos trimestres, sem perspectiva de recuperação, apontou a agência.
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18 de fevereiro de 2016
A grande má notícia pós-S&P: nada parece elevar o senso de urgência no Brasil Após o anúncio do corte de rating, economistas destacaram que pouco deve mudar no plano de ação do País - e isso deve desencadear novos cortes Ontem, o Brasil foi rebaixado novamente pela agência de classificação de risco Standard & Poor's, de BB+ para BB-, com perspectiva negativa. A não ser pelo timing, a decisão não surpreendeu os economistas e o mercado, que inclusive já esperam um novo rebaixamento pela agência, a primeira a colocar o Brasil em grau especulativo, em setembro do ano passado. Aliás, esperar um novo corte de rating já é um sinal do que parece estar por vir: nada vai mudar no Brasil com esse corte. Pelo menos esta é a avaliação de muitos economistas sobre o impacto do rating sobre a política econômica do Brasil. Podemos esperar qualquer impacto desta notícia na política interna? Esta foi a grande questão na qual os economistas se debruçaram logo após o corte de rating. Para a Nomura, o ambiente econômico e político tem sido bastante conturbado nos últimos (vários) meses e o comportamento do governo é um exemplo disso. Na sequência de saída e substituição do ministro Joaquim Levy pelo ministro Barbosa em dezembro, o governo parece estar atuando em duas frentes, afirmam os analistas da corretora João Pedro Ribeiro e Mario Robles. Em primeiro lugar, dada a próxima votação do impeachment e a posição política muito delicada do governo, ela tem sinalizado para a esquerda, com algum foco em maior disponibilidade de crédito pelos bancos públicos e a fala de uma meta fiscal flexível. Por outro lado, o governo estendeu a mão para o mercado, falando sobre a reforma (muito necessária) da Previdência e limites obrigatórios nas despesas. "Enquanto vemos que os rebaixamentos continuam reforçando a necessidade de reformas no âmbito fiscal - e potencialmente até mesmo ajudando a ação do governo nessa direção – a cena política torna muito difícil prever qualquer aprovação do Congresso atual no curto prazo", avaliam. A avaliação é corroborada pelo economista do Barclays, Bruno Rovai, em relatório pósrebaixamento: "o rebaixamento não deve mudar o plano de ação do governo, nem aumentar o nível de urgência do Congresso". "Já aprendemos durante o do ano passado que os agentes políticos não são sensíveis a ações de rating; como tal, a mensagem da S & P não deve aumentar o desejo de aprovar as medidas fiscais.
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Também é pouco provável que o governo apresente novas medidas. Já era esperado que o rebaixamento acontecesse, e a falta de medidas concretas apresentadas até agora indica que o governo não tem qualquer plano para ser votado com celeridade", ressalta o economista. Esta visão, inclusive, guia a perspectiva de novos cortes de rating, conforme destaca o Credit Suisse: novos cortes podem acontecer com revisões para baixo do PIB, uma mudança na orientação política mais à esquerda e acomodativa. Além disso, uma deterioração adicional na relação entre o governo e o Congresso. "Não acreditamos que a decisão da S&P influenciará o Congresso e o Governo a agirem para reverter este quadro negativo. Por isso, esperamos novas reduções de nosso rating junto à S&P e também que haja uma perda do grau de investimento pela Moody’s em breve", avalia a LCA Consultores. Para o Barclays, a Moody's deve rebaixar o Brasil no final do primeiro trimestre, para Ba1, enquanto a Fitch Ratings deve cortar o rating para BB no final do segundo semestre. Além disso, a S&P deve cortar o rating brasileiro novamente até o final deste ano.
Minimizando o corte
Porém, nem este cenário de sequência de cortes de rating esse ano deve mudar a ação do governo. Conforme destacou a Agência Estado, os interlocutores da presidente Dilma Rousseff tentaram minimizar "a surpresa negativa" com a S&P e exaltaram o que consideraram "importante vitória do governo" sobre o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB). Ontem, o candidato apoiado pelo Planalto, Leonardo Picciani, venceu a eleição de líder da Câmara contra Hugo Motta, candidato apoiado por Cunha. A avaliação é que a recondução de Picciani é um importante passo para conseguir reverter as dificuldades da situação econômica e política, ressaltados pela S&P. "É importante mostrar que o governo continua trabalhando pelo ajuste e agora com a manutenção de Picciani vai conseguir se manter focado na busca da retomada do crescimento", afirmou uma fonte do Palácio. "Com a situação política mais calma, a economia vai melhorar", completou um dos interlocutores ao jornal. Já o ministro da Fazenda destacou que a decisão da S&P é temporária: "diante desse grande esforço conjunto, o Ministério da Fazenda está convicto de que a revisão da nota do Brasil é temporária e será revertida tão logo os resultados das medidas em andamento comecem a produzir efeitos na economia, levando ao reequilíbrio fiscal e à recuperação do crescimento”, afirma o texto. Porém, os desafios são grandes: mesmo com a reeleição de Picciani com 37 dos 71 votos, a ala insatisfeita do PMDB promete manter resistência. “Vamos continuar sendo dissidentes, defendendo que o PMDB saia do governo e vamos continuar trabalhando pelo impeachment [da presidente Dilma Rousseff]”, afirmou Darcísio Perondi (RS), um dos deputados que defenderam a troca da
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bancada ontem. O impeachment e a dinâmica política foram ressaltados pela S&P como fatores que explicam o resultado negativo. Enquanto isso, o próprio partido da presidente ressalta medidas que são vistas com maus olhos pelo mercado e pelas agências internacionais: o PT prepara um plano de emergência para a economia com queda da Selic e aumento do crédito para que o Brasil volte a crescer. Porém, conforme destacou a própria S&P em teleconferência hoje, o apetite dos consumidores em meio às recentes medidas de crédito é bem questionável. Pelo que parece, 2016 será um ano desafiador e de uma enxurrada de notícias negativas para a economia brasileira. Mas o sinal de alerta ainda não foi ligado - tanto no Planalto quanto no Congresso.
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18 de fevereiro de 2016
Lockheed Martin Offers to Build F16 Jets in India in Modi Push Lockheed Martin Corp. has offered to build its flagship F16 fighter jet in India, as the South Asian nation scrambles to modernize its aging defense fleet while trying to establish the country as a manufacturing base. Lockheed Chairman, President and Chief Executive Officer Marillyn Hewson made the offer to Indian Prime Minister Narendra Modi in September, Phil Shaw, CEO of Lockheed’s Indian unit, said in na interview Thursday at the Singapore Airshow. The U.S. and Indian governments are negotiating the deal, he said. Modi needs to quickly replace many of the air force’s 650 planes a third of which are more than 40 years old and has vowed to turn India from the world’s biggest weapons importer into a global hub for defense manufacturing. The country sold about $150 million of arms in the last fiscal year, a fraction of the $64 billion in worldwide defense trade and its own arms imports of $5.6 billion. "The U.S.Indian relationship that has been developing could benefit Lockheed," Jon Grevatt, AsiaPacific defenseindustry analyst for IHS Jane’s, said by phone from Singapore. But, he added, "I don’t see it happening immediately. This is still very early stages."
Locally Made After coming to power in May 2014 with the country’s biggest election mandate in three decades, Modi unveiled his ‘‘Make in India’’ campaign to boost manufacturing to 25 percent of gross domestic product by 2022 from 18 percent now. The cornerstone of the policy is attracting companies to set up factories in India for manufacturing. India picked Parisbased Dassault Aviation SA in 2012 to build 126 warplanes at an estimated cost of about $11 billion at the time the world’s biggest fighterjet deal, and one in which Lockheed lost out. As talks stalled over price and quality guarantees, Modi flew to France last April and sought to directly buy 36 fighter jets from the French government in a bid to speed things up.
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Lockheed understands the preferred option on such strategic purchases is a governmenttogovernment discussion, Shaw said. He declined to say whether he thought India had erred by going for an auction process in the first round of the fighter jet deal that Dassault won. India first sought bids for new fighter jets in 2007.
Lobbying Process Lockheed Martin is "anxious" to know the Indian Air Force’s requirements, which will help determine how many jets the country seeks to buy, Randall Howard, head of F16 business development at Lockheed, said in the same interview. "The problem we see is that India hasn’t come clean and said what its requirements are, in terms of both number of planes and their technical requirements," IHS Jane’s Grevatt said. "Until a requirement is made clear in either a tender or request for proposals, there seems to be a lobbying process going on." Last week India summoned the U.S. ambassador in New Delhi to convey its displeasure at the planned sale of eight F16 fighter jets to Pakistan, its nucleararmed neighbor and biggest strategic rival. Howard called the proposed sale a government decision. Shaw said Lockheed is in talks with Indian companies, including its existing Indian partner Tata Group, to find a potential partner for the fighterjet program if it wins the contract. Phone calls seeking comment from Tata Group or Tata Advanced Systems Ltd., the group’s defense unit, were unsuccessful. Indian Defense Ministry spokesman Nitin Wakankar didn’t immediately respond to a phone call seeking comment.
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18 de fevereiro de 2016
Opinion: Why Equity Investors Are Worried About The Aerospace Sector For my first Up Front column, I thought it would be a good idea to tackle the questions we have been receiving from many aerospace industry folks these days: “Why is our share price down? We have record orders, backlogs, airline profits and growth! What doesn’t the equity market get??!!” The equity market is an unforgiving place, and the problem with the aerospace sector for many investors is that it doesn’t get better than the best of times recently experienced. Orders, backlogs and airline results are the building blocks of the current wall of worry for equity investors. Specifically: • Orders. Although the largest aircraft manufacturers achieved booktobill ratios of more than 1x in 2016, aggregate firm orders of 1,800 aircraft were still down 40% year over year. As a lead indicator for where aerospace is heading, a decline in orders year over year is not helpful. You can tell a portfolio manager that “it’s different this time” and, if he doesn’t kick you out of the room, he will then point you to the scary correlation of these OEMs’ share prices with new aircraft orders over the last 40+ years. These companies continue to cling to their forecasts of a 1x booktobill ratio, but at some point that will become elusive—and equity investors have said they do not want to be around when that happens.
Backlogs. The other positive factor to which many aerospace companies point is the massive backlog of orders that should provide revenue visibility for many years to come.
Although the absolute scale of the aggregate OEM backlog is indeed impressive (12,600 aircraft at the last count), investors worry about the quality not the quantity. They estimate that 60% of deliveries are for growth and, with half of the backlog exposed to nonU. S., nonEuropean airlines, there is concern that the industry will see these growthdriven emergingmarket airlines negatively adjusting their capacity plans as their local growth situations deteriorate. Moreover, with a strengthening U.S. dollar, those new aircraft also became a lot more expensive over the last year..
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• Airline results. Record profits, record traffic growth and shares down 10% year to date. It is not as if the global airlines are getting a pass either, even with oil down to $30 per barrel. Airlines have much less visibility than aerospace companies, but there are similar issues with regard to whether the best can get better. Savings on fuel are being handed back to passengers thanks to price competition, while labor cost inflation is on the rise again. The growth of revenue passenger miles looks robust, but how sustainable is this demand if it is being propped up by ticket price cuts? Throw in the Zika virus and FX, and you can perhaps see why investors are not as positive on the airlines as they were 12 months ago. Aerospace stocks in the U.S. and Europe are down 16% year to date on average (about 5% underperformance compared to broad indices) as equity investors worry that the commercial aerospace upcycle cannot last forever, and as we enter Year 7, the cycle looks increasingly vulnerable to a slowdown in emergingmarket growth, exacerbated by foreign exchange pressures. What is an already vulnerable situation has not been helped by forecasts of fewer deliveries than expected in 2016, with a cut to selected rates kicking in earlier in 2017 than anticipated. A worry being turned into reality is exactly the sort of event that can trigger panicked selling, and that was the way investors reacted to some of the aerospace and aviation 2015 fourthquarter results. Equity investors are conditioned to secondguess where the future will diverge from the recent past, and as it stands today, they are seeing a future that looks less rosy than the one most aerospace employees see.
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Robert Stallard is a managing director of RBC Capital Markets in London. Conflicts Disclosures The analyst(s) responsible for preparing this research report received compensation that is based upon various factors, including total revenues of the member companies of RBC Capital Markets and its affiliates, a portion of which are or have been generated by investment banking activities of the member companies of RBC Capital Markets and its affiliates. Please note that current conflicts disclosures may differ from those as of the publication date on, and as set forth in, this report.
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