Foto: Frank Jagow
Editora responsável Daniela Carrara Conteúdo Daniela Carrara e Alessandro Carvalho Projeto gráfico, arte e diagramação Daniela Carrara
(dandanhiphop@hotmail.com)
Colaboradores de Fotografia: Marcos Pequeno “Portal Tattoo”, Ricardo Kafka, Sergio Deatchuk, André “Peixe”, Christian Pfammatter, Mark Mei jering. venda de anúncios: tattoodigital@gmail.com
Foto Capa: Martin Steinthaler - Tinefoto.com Modelo: Sandy P. Peng
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Fone: (11) 3222-6550 01 - Drawing Ink Pelikan 1000ml 02 - Nanquim talens 990ml 03 - Portaminas em kit 7 cores 04 - Boneco articulado para desenho 30cm 05 - Mesa de luz ligth tracer 1 06 - Expositor lรกpis colorido 07 - Kit de penas para canhotos com cabo 08 - Lรกpis graduado Bruynzeel kit 09 - Lรกpis especiais Bruynzeel 10 - Aquarela Van Gogh 12 cores 11 - Borracha Pelikan AL 20 12 - Portaminas em sketch zebrano 13 - Apontador ST azul 14 - Tinta caligrรกfica Winson Newton b black 15 - Solvente para pena speedball 16 - Papel para esboรงo Canson 17 - Papel para desenho Canson 200gr creme
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myke chambers Ainda muito jovem, Myke Chambers, nascido na Flórida, EUA, saiu de casa com uma mochila nas costas e seu cachorro e foi em busca de algo que jamais encontrou. Vivendo uma vida obscura, começou seu aprendizado na tatuagem nos anos 1990, e em tempos difíceis e um duro aprendizado, ele tornou-se uma pessoa disposta a ajudar a quem precisasse. Atualmente, Myke passa a maior parte do tempo na Filadélfia (Pensilvânia) e em Asheville (Carolina do Norte), onde tem a agenda lotada. por Nathan Adelino • Tattoo Tatuagem
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myke chambers Myke tem uma forte influência do estilo tradicional americano, embora goste de colocar sua própria marca nos conceitos básicos do old school. Seu estilo é próprio. Hoje, ele está tentando se concentrar na pintura e crescer com cada novo empreendimento que se compromete. Myke ainda não enjoou de viajar e podemos encontrá-lo em qualquer lugar do mundo, aprimorando seu ofício. Em março de 2013, foi um dos convidados de honra da SP Tattoo Festival, em São Paulo e conseguimos conversar um pouco com ele. Conte um pouco sobre seu passado e como aprendeu a tatuar. Eu vivi uma vida louca. Nasci na Flórida e vivi lá até os 5 anos de idade, quando meus pais se divorciaram. Minha mãe pegou a mim e ao meu irmão e nos mudamos para a Califórnia. Ela não podia nos dar o luxo de morar em um bairro agradável, então, nós acabamos em East LA, onde estão os bairros mais barra-pesada de Los Angeles. Foi então que comecei a andar com as gangues. Minha mãe resolveu me mandar de volta para a Flórida, para morar com meu pai, mas ele trabalhava e não tinha tempo de ficar comigo, então, me mandou de volta para Los Angeles. Mudamos para Austin, no Texas, mas eu continuei me metendo em confusões. Por volta dos 15 anos, minha mãe desistiu de mim e então saí de casa. Foi aí que fiz uma coisa estúpida: roubei 27 mil dólares de um cara, junto com um casal de amigos, e no dia seguinte fomos presos por assalto à mão armada. Eu não queria ficar na prisão, então, decidi fugir. Comecei pegando trens de carga em torno dos EUA, com meu irmão mais novo, Stevie. Nessa época, eu já tinha experimentado algumas drogas e álcool, mas não me importava mais com nada. Achava que minha vida tinha acabado e as drogas anestesiavam minha dor; tornei-me um viciado. Fui para em New Orleans, onde comecei o meu aprendizado na tatuagem, finalmente, encontrei algo que procurava, mas meu vício tornou-se fundamental naquele momento. Continuei andando em trens de carga por todo País, que no início era uma aventura, mas depois se tornou um pesadelo. Em novembro de 1996, meu irmão morreu em um incêndio em um prédio abandonado onde ele dormia. Ele estava tão bêbado que não conseguiu almanaquedigital.com.br • 11
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myke chambers acordar e os outros que estavam juntos o deixaram lá. Após sua morte, fui de encontro a uma missão suicida. Eu não tinha mais nada a perder, a última coisa no mundo que eu amava tinha partido. Finalmente, acabei preso por roubo e passei quatro anos em uma prisão no Texas. Lá, continuei fazendo algumas tatuagens com máquinas caseiras – usava meu rádio-relógio como fonte de energia e agulhas afiadas! Ainda estou surpreso por estar vivo até hoje! Quando fui libertado, não consegui me livrar do vício e ainda continuei me drogando por algum tempo, até o dia 8 de setembro de 2005, quando resolvi me internar em uma clínica de reabilitação. Depois que saí de lá, tive que reaprender a tatuar. Eu ainda estou sóbrio e amando viver. Como você definiria seu estilo? Meu estilo não tem definição, é simplesmente a minha arte. Não consigo descrevê-lo, mas posso dizer que é diferente. Como sua tatuagem se tornou popular? Eu realmente aprendi a tatuar quando me dediquei a isso. Parei de beber, de usar drogas e me aprofundei de corpo e alma. Meu trabalho começou a aparecer em revistas do mundo inteiro, comecei a participar de convenções e meu trabalho foi se tornando conhecido. Hoje, sinto que minha paixão pela tatuagem ajuda muitas pessoas a se livrarem do vício, assim como me ajudou. Você chegou a fazer realismo antes de se especializar no estilo tradicional, certo? Quando comecei a aprender a tatuar, eu fazia vários estilos, realismo, preto e cinza e também o tradicional, mas acabei me identificando mais com esse estilo almanaquedigital.com.br • 13
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pela simplicidade dos traços. O fato de eu ter viajado muito por todas as regiões dos Estados Unidos também contribuiu para eu me aprofundar no estilo tradicional americano, embora no começo minha arte fosse mais voltada para o realismo. Eu estava trabalhando em Hollywood, quando um amigo se interessou pelo estilo tradicional e isso chamou minha atenção. Achei que fosse fácil fazê-lo, mas depois vi que estava errado. O que você achou da sua vinda ao Brasil? Gostei muito. As pessoas são muito simpáticas e muito amáveis. Eu não sei falar a língua, mas estou tentando entender. A comunidade da tatuagem aqui no Brasil é muito unida. Gostei muito da convenção. O que a tatuagem representa para você? A tatuagem é a maneira que encontrei de me expressar. A pessoa está dando uma parte do seu corpo para mim e devo fazer algo que será lembrado para o resto da vida. Isso é muito importante. * Para ver mais do excelente trabalho de Myke, acesse o seu website www.MykeChambers.com
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Idade: 30 anos Tempo de profissĂŁo: 4 anos
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Fábio Alabarce
FÁBIO ALABARCE
REFERÊNCIA NO PONTILHISMO
Como o desenho e a tatuagem começaram a fazer parte da sua vida? Comecei a me interessar pela tattoo no ano de 2001, mesmo ano em que fiz a minha primeira tatuagem, sempre admirei muitos trabalhos em revistas e acompanhava a evolução dos profissionais que eu admirava os trabalhos; foi quando comecei a me identificar com a arte de tatuar, porém, nessa época exercia outras atividades. Você já desenhava profissionalmente antes de tatuar? Não, comecei a me interessar mais pelo de-
senho em 2011, mesmo ano em que ganhei meu primeiro prêmio de série de desenho em competição, foi o que me inspirou mais a desenhar. O pontilhismo é um estilo ainda não muito difundido aqui no Brasil. Fale um pouco sobre isso. Por que você se especializou nesse estilo em particular? Em 2009 fiz minha primeira participação em convenção, na qual nenhum de meus amigos, e nem eu, queríamos fazer um trabalho na categoria tribal, pela grande dificuldade na aplicação de pigmento preto, almanaquedigital.com.br • 23
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Fábio Alabarce mas acabei decidindo por fazê-lo, mas de uma maneira diferente e que chamasse bastante atenção; então, fiz muitas pesquisas de referências e gostei do resultado que o pontilhismo causava nas pessoas, e acabei usando-o ao meu favor, e estudando descobri atalhos para uma boa aplicação em preto tribal, os quais me deixam muito satisfeitos. Nesse meu primeiro contato com o mundo da tatuagem recebi muitos elogios pelo pontilhismo, daqueles que eu admirava como profissionais, sendo o primeiro trabalho desse tipo visto e apresentado em um evento de tatuagem aqui no Brasil. Isso me fez pensar em estudar mais pontilhismo e hoje tenho muitos desenhos próprios. Você foi o responsável pela implementação do pontilhismo como categoria nas competições de tatuagem. Como isso ocorreu? Ganhei muitos prêmios com pontilhismo na categoria tribal, mas parei e pensei: pontilhismo concorrer com tribal? Pois o pontilhismo causava impacto por suas formas e profundidade, assim sendo injusto com os amigos de profissão que passavam horas numa aplicação de preto tribal perfeita. Poderia haver categoria pontilhismo, pois muitos começaram a fazer o pontilhismo e conversando com o Nando (Arte na AlmaGuarujá/SP), organizador de convenção, sobre minha opinião, ele achou interessante implementar esta categoria no evento, e foi realizada pela primeira vez esta categoria em um evento aqui no Brasil em fevereiro de 2012, o que me deixou muito feliz, pela categoria e por poder fazer parte do júri e ver muitos pontilhismos. O que tem achado dos eventos de tatuagem? Minha opinião a respeito é que os eventos servem para troca de informações e a evolução do próprio trabalho, e também são
ótimos para rever os amigos e os colegas de profissão, porém, é uma competição onde uns ganham mais e outros menos e, na verdade, ganhar não quer dizer que é o melhor, na verdade, o prêmio vai para aquele que naquele dia fez a melhor escolha de desenho e local tatuado, pois hoje o nível da tattoo está de igual para igual, por isso vamos estudar, pois não queira ser melhor do que ninguém, apenas deseje ser melhor hoje do que foi ontem. Como tem sido a procura das pessoas para fazer uma tatuagem com pontilhismo? No começo foi difícil, pois não tinha muitos desenhos, hoje, com as séries que fiz ficou muito mais fácil, pois apresento os desenhos aos clientes e eles conseguem ter uma ideia melhor de como fica o trabalho; sinto-me privilegiado por pessoas de São Paulo e de outros Estados me procurarem para fazer um trabalho de pontilhismo, me sinto imensamente satisfeito em ver amigos ganharem competições com desenhos meus, tanto de pontilhismo como desenhos coloridos. Você utiliza alguma técnica em especial? Utilizo algumas, uma delas é a mistura de pigmentos na aplicação do preto tribal e a paciência em fazer ponto a ponto no pontilhismo e utilizo pontos de fuga em linhas bem retas. No pontilhismo, utilizo variação de pontos, alguns lugares com mais intensidade de pontos e outros menos, gerando profundidade no trabalho. Quais os artistas que você citaria como referência? Thomas Thomas, Jun Matsui, Naza, Fernando Fly e o Monkey, por me ajudar nos estudos de aplicação homogênea. De onde costuma buscar as referências para o seu trabalho? Busco muitas referências em formas geoalmanaquedigital.com.br • 25
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Fábio Alabarce métricas, em mandalas, flores, pesquiso muito dotwork, o que me dá muita ideia para trabalhos no dia a dia. Fale um pouco sobre o livro que você vai lançar com o tema pontilhismo. O livro de pontilhismo é destinado para ser usado como referência, por isso é um sketchbook, tem de tudo um pouco: malhas, mandalas, misturas com maori, projetos para braços, pernas, costas, temas tradicionais, também adornos em pontilhismo, é um livro para estudo, espero que gostem, será lançado na Tattoo Week SP 2013, agradeço ao convite para fazer este livro, obrigado por acreditarem em meus desenhos. Deus à frente de tudo, sempre!!! Espaço aberto Gostaria de agradecer primeiramente a Deus, a minha família e meus amigos, pois foram e são muito importantes na minha trajetória, obrigado a todos que fizeram a categoria pontilhismo se tornar realidade, o meu imenso obrigado a Flávio Gusso e Derli Carvalho, pois foram peças-chave na evolução do meu trabalho, me cedendo espaço em seus corpos para que eu fizesse e estudasse o pontilhismo, agradeço ao Nando (Arte na Alma) pelo convite de colocarmos em seu evento, pela primeira vez, a categoria pontilhismo, obrigado com humildade e máximo respeito a vocês, sempre.
Para quem se interessa pelo assunto, Fábio Alabarce tem um sketchbook lançado pela Editora Pixel Art Books. Para adquirir basta acessar o site da editora: www.pixelartbooks.com
HUMILDADE, o que dizer sobre isso: A humildade é a única base sólida de todas as virtudes, infelizmente, quem não é humilde por natureza, se faz de humilde por esperteza e safadeza. Obrigado Senhor pela vida e pelo que me ofertou até hoje, viva a vida!! Viva a arte!! Contato Fábio Alabarce - Pontilhismo Brasil Telefone: (11) 4746-6079 E-mail: Ca_nishioka@hotmail.com almanaquedigital.com.br • 27
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Kuba Kujawa Das Pinturas Tradicionais Para a Pele Kuba nasceu em Póznan, na Polônia, em 1985. Quando tinha 12 anos de idade, já pensava que cursaria a Universidade de Artes plásticas. Foi exatamente isso que fez e depois que se formou, começou a se focar na tatuagem, mas tentando buscar algo inovador, talvez até criar um estilo próprio. “Eu estou sempre tentando buscar uma solução para praticar novas técnicas.” almanaquedigital.com.br • 31
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m 2009, Kuba foi trabalhar no estúdio de um amigo que estava abrindo uma loja na Polônia. Começou como aprendiz, e lá aprendeu basicamente tudo que um tatuador precisava saber para dar início ao trabalho. Aprendia muito também nas viagens que fazia, principalmente ao Bright Side Tattoo, em Copenhagen, onde trabalha de vez em quando, até hoje. Outro artista que o ajudou muito com suas preciosas técnicas foi Jesse Smith e os outros tatuadores do Loose Crew Tattoo, em Richmond. Kuba conta que a cena da tatuagem está cres-
kuba kujawa cendo muito na Polônia, as pessoas compartilham suas experiências ao invés de concorrerem entre si, como ocorre em alguns países. “As pessoas se conhecem e estão voltando às raízes na tatuagem, tentando usar linhas perfeitas até nos trabalhos realistas. Acho que nos próximos anos, a tendência é os tatuadores se interessarem mais por esse estilo.” Além de tatuagem, ele adora graffiti e street art e diz ser inspirado por trabalhos old school e orientais de artistas brasileiros. “O Brasil tem um grande potencial no campo da arte em geral. Descobri uma banda punk chamada
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kuba kujawa Esquiva, que estou gostando muito de escutar quando estou tatuando.” Antes de se tornar um tatuador, Kuba já era pintor e continua praticando, usando seu talento com retratos pintados a óleo. “Sempre tive a necessidade de dividir meu tempo entre a tatuagem e a pintura.” Outra coisa que adora praticar é o skate, que já anda há dez anos, e esportes relacionados a ele, como o surf e o snowboard. “Estou sempre praticando alguma atividade física, pois a tatuagem deixa o corpo muito cansado e tenso, por isso, tento estar sempre ativo, fazendo esportes”. Seus artistas favoritos vão desde Jeff Gogue,
passando por James Briggs e Thomas Hopper. Está sempre observando os pequenos detalhes, desde uma pequena borboleta até os braços tatuados de alguém que passa na rua. Sua maior inspiração está nas pequenas coisas do dia a dia e são elas que podem trazer alguma ideia para suas criações. Para os próximos meses, Kuba pretende continuar viajando pela Europa para tatuar nos estúdios, como convidado. Tem planos de visitar o Havaí e a Austrália e diz que gostaria muito de vir ao Brasil. Se algum estúdio quiser tê-lo como convidado ou expor suas pinturas, basta entrar em contato pelo email kujawart@gmail.com
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capa Foto: Martin Steinthaler - Tinefoto.com
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Este é o lema da defensora dos animais, a austríaca Sandy P. Peng, que carrega tatuado em sua coxa essa frase de impacto que significa algo do tipo, “Tinta na pele sim, pele de mink, não!” Para quem não sabe, a mink é um animal semelhante a uma lontra, e algumas espécies foram caçadas até a extinção por causa da pele, para fazer casacos. Sandy está à frente de várias campanhas mundiais ligadas aos direitos dos bichos e resolvemos dar espaço a este gesto tão nobre!
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á muitas modelos tatuadas, no entanto, algumas se destacam da multidão. Uma delas é, definitivamente, a encantadora austríaca Sandy P. Peng. Sandy não é apenas linda e multicolorida, ela tem um carinho especial pelos animais e luta por um mundo melhor. Seus esforços incansáveis contra peles de animais começaram há vários anos após muita pesquisa na internet e lágrimas derramadas. Ela prontamente tatuou o slogan “INK, NOT MINK” em sua coxa. Sandy trabalha com várias organizações de bem-estar animal, com a PETA (People for the Ethical Treatment of Animals) que é uma organização não governamental de ambiente fundada em 1980, a qual já conta com mais de 2 milhões de membros e se dedica aos direitos animais. Fazem parte desta campanha celebridades como Pamela Anderson, Steve O e Dave Navarro. Sandy participa de uma campanha publicitária em que aparece de biquíni em temperaturas abaixo de zero, a fim de espalhar a mensagem e despertar as pessoas – usar sua própria pele, e não os animais! Depois do trabalho de educação que faz na Internet (Sandy tem cerca de 35 mil fãs no Facebook) e inúmeras ações nas ruas da Áustria, Alemanha e Suíça lançou um novo projeto com a Munich Organizing Animals United. Juntamente com o cantor alemão Peter Maffay lançaram uma campanha (cartazes, spots de cinema, revistas), que é vista em todas as ruas de Munique. Em 2012 Sandy produziu seu primeiro calendário no mercado. Metade da renda foi doada ao abrigo animal local, pois os animais precisam do dinheiro com urgência. Ela divide sua casa com dois gatos que passam mais tempo no sofá do que os seus cães que também têm um lugar no seu coração. Em junho de 2013 a campanha foi lançada na Dinamarca. “Fair Dog” está comprometida com a luta a favor dos animais, pois para ela todos os seres vivos são iguais, ninguém pode ser discriminado ou explorado. Sandy Já posou para diversas revistas para divulgar a campanha e em Israel, foi responsável, junto com sua namorada, a modelo suíça Claudia von Rotten pela “International Anti-fur Coalition”. A luta de Sandy parece ser infinita. Ela dá sua voz aos animais! 48 • ADT
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aura Juan começou a tatuar em 1995, na Espanha, e naquela época o mundo da tatuagem era algo desconhecido e muito fechado, o que dificultou o seu aprendizado. Uma amiga que voltava dos EUA lhe trouxe uma máquina de tatuar e pouco a pouco Laura começou na arte e não demorou muito para perceber que aquele era o seu mundo. Apesar da crise econômica na Europa que atinge a Espanha, e o mau momento que o país passa, somados com a dificuldade das pessoas em compreender que a tatuagem é um movimento artístico, ainda assim, ela tem uma carreira solidificada devido os seus 17 anos de trabalho na área, que faz com que ela trabalhe todos os dias com o que mais gosta de fazer, tatuar! Define seu estilo como realista, e prepara sempre uma composição que funcione no local que será tatuado, e também dá uma ideia de como as cores ficarão. Diz conhecer alguns tatuadores brasileiros, e os que cruzaram em suas caminhadas pelo mun-
do sempre lhe trataram com grande respeito e carinho. Alguns desses brasileiros que conheceu participaram da Convenção Internacional de São Paulo, onde Laura diz que encontrou um alto nível artístico. Tem um grande respeito e admiração por Robert Hernandez, um dos grandes ícones da tatuagem em seu país, que ela teve o prazer de conhecer. Além de tatuar, Laura faz pinturas, desde garotinha, com tinta a óleo e há dois anos está fazendo um curso de ilustração. Gosta de estar sempre aprendendo e descobrindo coisas novas que estão relacionadas à arte. Contato: www.facebook.com/letatougedelaurajuan
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Pontilhismo / Divisionismo é uma técnica de pintura baseada na Lei de Cores Complementares, teoria determinada pelo químico Michel Chevreul e levada ao extremo dentro dos ensinamentos dos impressionistas pela Sociedade dos Artistas Independentes, que incluía os artistas neo-impressionistas Paul Signac e Georges Seurat. Ao exagerar os ensinamentos dos impressionistas, os ne0-impressionistas determinavam que as cores deviam ser justapostas e não mescladas, deixando à retina a tarefa de reconstruir o tom desejado pelo pintor, combinando as diversas impressões registradas. A técnica de utilização de pontos coloridos justapostos também pode ser considerada o culminar do desprezo dos artistas pela linha, uma vez que esta é apenas uma abstração do homem para representar a natureza. A técnica surgiu na França no início do século XIX e serviu de base aos estudos de pintura de artistas como Van Gogh, Cézanne e Camille Pissarro, e hoje serve de base para estudos de imagem digital (TV) e pesquisas em Neurociência e Desenvolvimento da Visão. Stippling é a criação de um padrão simulando vários graus de solidez ou sombreamento usando pequenos pontos. Este padrão pode ocorrer na natureza e tais efeitos são frequentemente retratados por artistas. Em um desenho ou pintura os pontos são feitos de pigmentos de uma única cor, aplicada com uma caneta, bico de pena ou pincel. Quanto mais denso o ponto, maior o valor aparente de sombra. Segue o mesmo princípio do pontilhismo, mas se torna distinto por utilizar apenas uma cor ou pigmento. almanaquedigital.com.br • 77
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