TattooArt 19 Preview

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SumĂĄrio 32

capa sandy p. peng

08

pelo mundo ed perdomo

40

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do lado de la´ nathan kostechko

artista convidado rodrigo tas


44

artisticamente natalia rak

24

destaque gilliano paduan

30

destaque jorge mitsunaga

~

alexander khokhlov------- 46 olaf hajek----------------48 ~ convencoes---------------- 50

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pelo mundo

Ed Perdomo

Por Daniela Carrara

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Ed Perdomo

Ed Perdomo nasceu e foi criado na Colômbia, onde começou a sua busca para se tornar um tatuador. Depois de alguns anos de trabalho, Ed decidiu que era hora de se aventurar no grande mundo para ver o que tinha para lhe oferecer. Suas viagens o levaram para países da América do Sul, Ásia e Europa, onde, finalmente, Ed montou uma base em Goteborg, Suécia.

S

uas extensas viagens lhe abriram os olhos para as infinitas possibilidades e isso inclui a sua paixão por filmes de animação, onde ele tem recolhido novas ideias para suas tatuagens. Ed diz que ainda tem um longo caminho a percorrer na tatuagem. “Tudo que você tem a fazer é olhar para o seu trabalho e ver até onde já chegou” — e ele está constantemente procurando melhorar e encontrar o seu próprio estilo. Pessoalmente, sinto que Ed já tem uma qualidade muito distinta e única para o seu trabalho. Ed também é um grande fã de cores brilhantes e acredita que as tatuagens podem fazer as pessoas muito felizes, por isso tenta incluir sua visão otimista da vida no seu trabalho.

O que te inspirou a começar a tatuar? Quando você começou e onde? Bem..., eu acho que foi o personagem de desenho animado Popeye, que tem uma âncora tatuada no braço. Na Colômbia, a tatuagem nunca foi popular, especialmente no início da década de 90. Naquela época, eu e alguns amigos queríamos fazer tatuagens e então construímos máquinas com peças de brinquedo, lapiseiras e tinta chinesa, e começamos a nos tatuar. Quem são suas principais influências, incluindo os tatuadores e os artistas mais tradicionais? Minha maior influência é o mestre Miyasaki, mas também adoro o trabalho de Fernando Botero,

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destaque

G Gilliano Paduan

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illiano Paduan é um tatuador de Marília, interior de São Paulo. Desenha desde criança, e na adolescência começou a se interessar pela tatuagem. Conheceu o tatuador Richard Zimmer, que atualmente mora na Europa e pediu para ser seu aprendiz. “A tatuagem não é apenas um simples desenho que estampamos no corpo. Para mim, a tatuagem, além de ser uma forma de se expressar, é um estilo de vida.” Gosta muito de fazer tatuagens com motivos old school e art noveau, mas com uma nova leitura desses temas. Desde muito novo, coleciona livros de arte e foi onde conheceu grandes mestres da pintura que acabaram influenciando-o muito. Gilliano também esteve algum tempo na Bélgica tatuando no Carnivale Tattoo, em Bruxelas e atualmente trabalha no Scorpions Tattoo Studio.


Gilliano Paduan

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destaque capa

A

arte começou a fazer parte da vida de Jorge desde criança, quando desenhava seus amigos com canetinha, imitando tatuagens. Depois de um tempo, viu um amigo se tatuar e resolveu que queria fazer uma também. Foi aí que a tatuagem começou a ser prioridade em sua vida, e Jorge começou a estudar e a desenvolver algumas técnicas, mas em 1996 não havia muitos estúdios de tatuagem, os tatuadores não tinham muito acesso a informações e o preconceito era ainda muito forte. Tudo começou a melhorar em 2000, quando foi trabalhar em

Jorge Mitsunaga um estúdio no ABC e aprendeu a responsabilidade de fazer uma tatuagem com toda a higiene e assepsia necessárias. Seu estilo vai desde o New Tradicional, Pop Art, Watercolor até Caligrafia, e suas referências estão sempre ligadas a coisas do cotidiano. “Vejo referências em tudo. No cotidiano do meu trabalho, estou sempre antenado ao que está rolando, nas feiras e na Internet, estou sempre absorvendo e admirando cada ideia nova e tentando fazer a diferença entre tantos trabalhos e artistas. Também busco referências em um filme, uma música ou uma situação.”

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JorgeDaniele Mitsunaga Fiali

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capa

Ink Not Mink

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Christian Holzknecht Photography


tinephoto.com

Photography

Sandy P. Peng

Este é o lema da defensora dos animais, a austríaca Sandy P. Peng, que carrega tatuado em sua coxa essa frase de impacto, que significa algo do tipo “tinta na pele sim, pele de mink, não!” — para quem não sabe, mink é um animal semelhante a uma lontra, e algumas espécies foram caçadas até a extinção, por causa da pele, para fazer casacos.

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artisticamente

A ARTE DE NATALIA RAK

V

ocê provavelmente já deve ter visto pelas redes sociais algum mural de Natalia Rak. Polonesa, graduada em Artes, seu interesse pelo assunto começou desde muito cedo, ainda na infância. Com o advento da Internet, seu trabalho tem se tornado internacionalmente famoso. Natalia utiliza uma paleta de cores vibrantes para pintar pessoas num estilo peculiar e, ainda assim, realista. A artista trabalha com várias escalas, expondo seu trabalho tanto nas ruas, com seus grandes murais, quanto indoor, com suas telas.

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Natalia Rak

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Kuba Kujawa

Sketchbooks Para Referências de Artistas Brasileiros

www.pixelartbooks.com

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