Ano III | Edição N°08/2017 Brasília, 19 de junho de 2017
Política & Saúde
Foto: Alta Complexidade Política & Saúde
editorial A discussão sobre o crescimento acelerado de novas opções terapêuticas e seus custos cada vez mais elevados está na ordem do dia seja no Brasil, Estados Unidos e Europa. No centro do debate os laboratórios, os gestores de saúde (pública e privada) e os pacientes, com um único objetivo: atender as demandas de saúde, mas o custo precisa ser revisto para que seja possível ajustar aos orçamentos de quem vai pagar. As informações obtidas com a pesquisa mostram que, de 183 medicamentos identificados: 126 (69%) custam acima de US$ 100.000∕ano e 48 (26%) custam acima de US $ 200.000∕ano. Os dados financeiros apresentados, os quantitativos populacionais e as economias do país demonstram a complexidade desse desafio global.
Norma fixa limite para aditivos em nutrição enteral A Anvisa publicou uma norma que trata dos aditivos alimentares e coadjuvantes de tecnologia autorizados pela Agência para uso em fórmulas para nutrição enteral, a Resolução da Diretoria Colegiada, a RDC 160/2017. As empresas que produzem fórmulas para nutrição enteral terão prazo até 31 de maio de 2019 para adequar seus produtos à resolução da Anvisa, a RDC 160/2017, publicada no Diário Oficial da União. A nutrição enteral é administrada por meio de sondas para aqueles que estão com dificuldade ou impossibilitados de garantir uma nutrição adequada por via oral. Os aditivos são componentes que modificam o produto alimentício industrializado e estão na composição de sua fórmula, como, por exemplo, os antioxidantes, os antiumectantes e os acidulantes.
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U
ma pesquisa realizada pela Grupo de Resseguro da América, Incorporated ® em parceria com o Food Drug and Administration (FDA), órgão responsável pela vigilância sanitária nos Estados Unidos divulgou uma lista que engloba os dez medicamentos mais caros do planeta e impactam diretamente no orçamento da saúde. Em sua grande maioria, esses medicamentos são componentes especializados e indicado como opção terapêutica no tratamento de pessoas que vivem com doenças raras. O relatório destaca o aumento da quantidade de novas opções terapêuticas, demonstrando que a variação é de 2 a 34 drogas para o tratamento da mesma categoria de doença. Quanto ao preço dos medicamentos ressalta ainda que dos 22 que constam na lista 7 delas têm custo anual acima de US$ 100.000.