16 DE DEZEMBRO DE 2018
VOL.5
Cápsula Dose semanal de emoção e entretenimento
Arte: Aykut Aydoğdu
ELA PENSOU QUE ESTAVA TRANSANDO COM O NAMORADO, ATÉ QUE VIU O ROSTO DELE David
Mack,
via
Buzzfeed
News
WEST LAFAYETTE, Indiana — Abigail Finney estava dormindo na cama do seu namorado quando aconteceu. Os dois estavam saindo há apenas algumas semanas e eram calouros na Universidade de Purdue, em Indiana (EUA). Ele era o engraçado e o extrovertido, ela a mais tranquila. "Ele saía da aula no primeiro dia e já tinha feito amigos", comentou Abigail, com seus grandes olhos castanhos olhando por trás de um óculos redondo e grande. "Eu não tenho esse talento." "Era uma noite comum", disse. O namorado dela a tinha convidado para ir ao dormitório dele. Alguns amigos dele também estavam lá, jogando videogame em um futon. Uma hora, ela decidiu se retirar e ir para a cama dele – a de cima do beliche. Seu namorado de vez em quando aparecia para ver como ela estava. Em certo momento, um dos amigos dele, Grant, fez um comentário grosseiro, dizendo que esperava que seu amigo fizesse um “sexo gostoso” com ela. Ela imaginou que ele só estava agindo como um bêbado idiota – já que os garotos estavam bebendo – e fingiu achar graça. >>
FOI GANÂNCIA, O NEGÓCIO DO LIVRO É PEQUENO, AFIRMA EVANDRO MARTINS FONTES Joana
Cunha,
via
Folha
de
São
Paulo
Editor, livreiro e sócio da Martins Fontrs, Evandro Martins Fontes diz que o mercado de livros brasileiro não tem vocação para redes do porte das varejistas Saraiva e Cultura. Além de concorrentes como varejista, o empresário é credor da Livraria Cultura enquanto editor. Ele critica a políica comercial adotada pelas grandes editoras para negociar com as livrarias Saraiva e Cultura, que diz terem sido favorecidas, prejudicando as pequenas e médias lojas de livros. >>
DEZEMBRO
2018
EDIÇÃO
05
AGROTÓXICOS PROIBIDOS NA EUROPA SÃO CAMPEÕES DE VENDAS NO BRASIL J o s é
B r i t o ,
v i a
A g ê n c i a
P ú b l i c a / R e p ó r t e r
B r a s i l
Agrotóxicos associados a casos de câncer, danos genéticos e suicídios estão presentes em alimentos cotidianos do brasileiro, como café, arroz, feijão, batata, maçã, banana e até no caldo de cana. Enquanto os riscos à saúde fizeram a comunidade europeia banir o uso do Paraquate, atrazina e acefato, as três substâncias estão entre as mais vendidas no Brasil. Em 2017, as plantações brasileiras receberam mais de 60 mil toneladas destes químicos. É na Europa que ficam as bases das principais empresas do mercado mundial de agrotóxicos: Syngenta, Bayer CropScience e BASF são responsáveis por quase metade desse comércio no mundo. Mas é também da Europa que pesquisas científicas denunciam seus riscos há décadas. “A União Europeia produz agrotóxicos, mas tem deixado de lado os produtos que são nefastos à saúde, em função da pressão da sociedade civil organizada”, afirma Larissa Mies Bombardi, da Universidade de São Paulo, autora de ampla investigação sobre o tema que resultou no atlas Geografia do Uso de Agrotóxicos no Brasil e Conexões com a União Europeia.
ROBYN: “EU NÃO QUERIA SER UM EXEMPLO” Mark
Savage,
via
BBC
Music
Nos oito anos desde que Robyn lançou um álbum pela última vez, o pop cresceu em torno do vazio que ela deixou. Nenhum álbum pop que se preze agora está completo sem uma “sadbanger” — uma música que você pode chorar e dançar ao mesmo tempo — na veia de Call Your Girlfriend de Robyn ou With Every Heartbeat. Artistas como Dua Lipa, Troye Sivan e (especialmente) Carly Rae Jepsen construíram carreiras a partir de sua fusão de ternura e batidas de clube. Katy Perry a chamou de “a epítome do ser incrível sem esforço” e quando Lorde se apresentou no Saturday Night Live no ano passado, ela colocou uma foto emoldurada de Robyn >>
DEZEMBRO
2018
EDIÇÃO
05
FERNANDO DE NORONHA PROÍBE USO E VENDA DE PLÁSTICOS DESCARTÁVEIS A n d r é
T r i g u e i r o ,
v i a
G 1
Um dos mais deslumbrantes e consagrados destinos do ecoturismo mundial, Fernando de Noronha torna-se a partir de hoje o primeiro lugar do Brasil a aprovar o banimento total dos plásticos descartáveis. O Decreto assinado pelo Administrador Geral da Ilha, Guilherme Rocha, estabelece a “proibição da entrada, comercialização e uso de recipientes e embalagens descartáveis de material plástico ou similares no Distrito Estadual de Fernando de Noronha”. Na prática, a nova regra alcança garrafas plásticas de bebidas (inferior a 500 ml), canudos, copos, pratos, talheres e até sacolas plásticas descartáveis de supermercados. Também foram proibidas embalagens e recipientes de isopor (poliestireno expandido e poliestireno extrusado) e outros produtos compostos por polietilenos, polipropilenos e similares. Deverão cumprir os termos do Decreto todos os bares, restaurantes, quiosques, lanchonetes, ambulantes, hotéis, embarcações, pousadas, entre outros. As regras também valem para os 3,5 mil moradores e os 100 mil visitantes que passam por Noronha a cada ano. ‘A ideia é que a ilha se transforme em uma plataforma de educação ambiental para todos os visitantes”, me disse Fe Cortez, da Menos1Lixo, organização que promove negócios de impacto social que ajudou a administração de Noronha a formatar o projeto. >>
MÉDICOS DE MENOS, AS DOENÇAS DE SEMPRE H e n r i q u e A r a ú j o , T h e P i a u í H e r a l d
v i a
No quarto mês de uma gestação de alto risco, Dayana Oliveira Silva do Nascimento, de 24 anos, vive um dilema: não sabe se vende a única cabeça de gado que a família ainda mantém para pagar exames numa clínica privada, ou se aguarda um substituto para a médica cubana que atendia o distrito de Oliveiras, a 30 quilômetros da sede do município de Tamboril, no sertão do Ceará. Até o início de novembro, a dona de casa era paciente da “quase xará” cubana Dayanis Serrano Gutierrez, que fizera todo o seu pré-natal. Com histórico de convulsões, Dayana tivera um aborto espontâneo cinco anos atrás e, desde então, não engravidara novamente. Ela fora diagnosticada com síndrome de Hellp (hipertensão anormal que pode causar a morte da mãe e do bebê) e, portanto, as visitas à médica eram semanais. Agora, contudo, ela teria de enfrentar sozinha os últimos meses da gravidez. Até o mês passado, Tamboril, no semiárido cearense, tinha doze médicos, nove cubanos e três brasileiros. >>
DEZEMBRO
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EDIÇÃO
05
O QUE ESTÁ POR TRÁS DA PROPAGAÇÃO DE UMA MISTERIOSA ALERGIA À CARNE? M a r y n
M c K e n n a ,
v i a
T h e
G u a r d i a n
Era madrugada no começo do verão, e eu estava percorrendo o bosque do centro da Carolina do Norte, passando cautelosamente pelas curvas em S e freando com força quando o que parecia ser uma pequena elevação se transformou em uma ponte estreita. Eu estava no meu caminho para conhecer Tami McGraw, que mora com o marido e o caçula de seus filhos em um amplo condomínio de velhas árvores e amplos gramados ao sul de Chapel Hill. Antes de chegar a ela, McGraw enviou um email. Ela queria me alimentar quando eu chegasse lá. “Você gostaria de tentar emu?” Ela perguntou. “Ou talvez algum pato? Estas não são ofertas normais de café da manhã. Mas durante anos, nada sobre a vida de McGraw foi normal. Ela não pode comer carne ou carne de porco, beber leite, comer queijo ou uma sobremesa contendo gelatina sem sentir sua garganta fechar e sua pressão arterial cair. Vestindo um suéter de lã levanta urticária em sua pele; inalar a fumaça do bacon >>
MAIS DE 1.500 ITENS SÃO ACHADOS SOB ESCOMBROS DO MUSEU NACIONAL DO RIO Júlia
Barbon,
via
Folha
de
São
Paulo
O Museu Nacional anunciou nesta segunda-feira (10) que foram achados mais de 1500 itens nos três meses seguintes ao incêncido que destruiu parcialmente o prédio bicentenário no Rio de Janeiro, em 2 de setembro. Nessa conta entram, além das peças das coleções, equipamentos, objetos pessoais, fragmento arquitetônicos e alguns objetos ainda não identificados. O número exato e a lista do que foi encontrado ainda estão sendo contabilizados. O acervo do museu tinha no total mais de 20 milhões de peças, incluindo o que não foi atingido pelo incêndio - as coleções de invertebrados >>
DEZEMBRO
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A MENINA DE 7 ANOS QUE 'DENUNCIOU' O PAI À POLÍCIA POR NÃO CONSTRUIR BANHEIRO EM CASA Da
Redação,
BBC
Tamil
Uma menina indiana de sete anos foi até a polícia depois que seu pai quebrou a promessa de construir um banheiro para ela. Em uma carta, Hanifa Zaara relatou para os policiais que seu pai a enganou e que deveria ser preso. Hanifa vive com seus pais em Ambur, no sul da Índia, e nunca teve um banheiro em casa. As necessidades são feitas do lado de fora da casa, a céu aberto. Para a BBC, a menina contou que essa é a situação da maioria das casas no seu bairro. "Eu tinha vergonha de ir para fora de casa defecar. Eu me sentia mal quando as pessoas olhavam para mim", disse Hanifa. Assim como Hanifa, muitos indianos não têm acesso a banheiros. Cerca de 500 milhões defecam a céu aberto, de acordo com o Unicef, o Fundo das Nações Unidas para a Infância. Quando Hanifa estava na creche, pediu que seu pai construísse um banheiro em sua casa. O pai, então, disse que faria isso se a menina fosse a primeira aluna da classe. A filha ficou ainda mais motivada a ter um banheiro >>
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