Strada Truck #074

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Nº 74 - Ano 7 - 31 Julho 2010 • Distribuição gratuita • Periodicidade: Mensal • ISSN 1647–7022

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MAN Nutzfahrzeuge

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MAN TGX EURO5. Uma vez mais, cumprimos. Uma vez mais colocamos o nosso produto à prova. Tudo para demonstrar um resultado excepcional, medido em condições reais, 30,67 l/100 km. Novamente utilizando o nosso MAN TGX 18.480 4x2 BLS, desta vez com tecnologia EURO5 SCR, percorremos a rota Madrid-Munique-Madrid sob condições metrológicas e de tráfego reais. Com um semi-reboque de lonas corrediças alugado à empresa Tip Trailer, carregado ao máximo. Como em anos anteriores, todo o teste foi acompanhado e verificado pela empresa INSIA (Instituto Universitário de Investigação Automóvel).

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Porque agora MAN também é Consequentemente Eficiente. Porque os nossos veículos proporcionam mais quilómetros por litro de diesel. Porque temos menores emissões de CO2 e gastamos menos energia por tonelada-quilometro. Porque assim oferecemos uma redução dos gastos totais de exploração. Porque o nosso objectivo é estar sempre do seu lado.

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Consequentemente Eficiente. 30,67 l/100 km.


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Parlamento Europeu rejeita a aplicação da directiva do tempo de trabalho no Transporte Rodoviário.

| Ana Bela Nogueira

“Juntos trabalhamos por um mundo melhor” é o slogan da IRU (International Road Transport Union), orgão federativo representante do sector dos transportes rodoviários a nível mundial, fundado no dia 23 de Março de 1948, na cidade suíça de Génève. Alexander Sakkers, Presidente do CLTM (Comité de Liaison Transport de Marchandises auprès de l'UE) da IRU na União Europeia, considerou que a votação do Parlamento Europeu «(...) é um triunfo de dogmatismo sobre o pragmatismo e ignora por completo o que o sector rodoviário realmente precisa. Com a rejeição por parte do

Parlamento, nós apertámos a Comissão Europeia para que apresente uma nova proposta que procure isentar os empreendedores a estas regras.» Lamentou que o plenário do Parlamento Europeu, tenha rejeitado a exclusão dos motoristas autónomos, da directiva que regula o tempo de trabalho no sector rodoviário dos transportes de mercadoria, proposta pela Comissão Europeia. Alegou, ainda, que esta reprovação ameaça os empregos e o espírito empreendedor dos profissionais do sector na União Europeia, contrariando os objectivos do Tratado de Lisboa. Nesse sentido, Alexander Sakkers, solicitou à Comissão Europeia a apresentação de uma nova proposta, com vista a dar a todas a partes, a oportunidade de reflectir sobre a importância de uma reforma na directiva, permitindo, assim, uma melhor manutenção do emprego, empreendedorismo, competitividade e correcto funcionamento das regras do tempo de trabalho.

Por conseguinte, o plenário do Parlamento Europeu rejeitou ainda, mais duas acções propostas: a aplicação de melhores critérios para a identificação do falso auto-emprego no sector; a criação de mecanismos que permitam o intercâmbio de melhores práticas internacionais. Esta rejeição tomada pelo plenário deve-se sobretudo, às falsas reivindicações provocadas pela lacuna informativa na directiva, como também, aos falsos argumentos sustentados, para defender o actual sistema de horário de trabalho como elemento fundamental e incontestável, garante da segurança rodoviária. A IRU, não só luta pela obtenção de uma reforma nesta directiva, mas combate também contra o trabalho ilegal, considerando que o mesmo não só prejudica a imagem do sector e a sua rentabilidade, mas coloca os empresários responsáveis e os trabalhadores em desvantagem concorrencial. 0 Ana Bela Nogueira

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EDITORIAL

“Juntos trabalhamos por um mundo melhor”


EVENTS

Rosa Amélia, peixeira de profissão e dona de um restaurante na Figueira da Foz, foi a convidada especial, no dia 6 de Julho, do programa Vida Nova para a rubrica “Grande Figura”, apresentado por José Figueiras. Esta sexagenária, “mulher do povo” como assim gosta que lhe chamem, é uma verdadeira aventureira, com a adrenalina de um adolescente a correr-lhe nas

veias. Em conversa com José Figueiras, contou a sua história de vida, destacando as suas alegrias e sonhos. «Tenho os olhos maiores que os faróis dos camiões TIR», foi desta forma que Rosa Amélia mostrou toda a coragem, perspicácia e vivacidade que a caracterizam. Entre as várias aventuras e hobbies, confirmou que começou a fazer surf há cerca de um ano e que, recentemente, saltou de

pára-quedas. Contudo, permanecia ainda guardado na algibeira um sonho por concretizar: conduzir um camião TIR. Para ajudar a concretizar este sonho, o Jornal Strada levou até ao estúdios do canal televisivo da SIC um dos mais recentes e belos camiões, um DAF XF... com semitrailer, da empresa de transportes rodoviários “Frozen Express”. Paulo Rodrigues, sócio-gerente

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Giancarlo Terrassan - Jornal Strada

O Strada ajuda sonho de Rosa


EVENTS

a concretizar Amélia

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«Tenho os olhos maiores que os faróis dos camiões TIR»

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O Strada ajuda a concretizar sonho de Rosa Amélia .......................................................4 MAN Nutzfahrzeuge corta a redução dos horários de trabalho............................................8 VDA Veículos comerciais: eficiência, flexibilidade e um futuro próspero.................................10 • Tráfego rodoviário amigo do ambiente passa por uma estratégia de energia eficiente ......14 • A eficiência dos transportes .......................16 • Condutor como factor-chave ......................18 • Reboques com telemática ..........................20 • Unidades de produção internacionais.........22 • Desafios nas alterações climáticas ..............24 • Transporte na cidade do futuro ..................26 • Os veículos comerciais do futuro, amigos do ambiente ............................................28 MAN entrega 350 camiões ...............................30

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Camião da esteve

"Juntos trabalhamos por um mundo melhor" ..........3

D28 750 CV? ..................................................32 2 milhões de camiões por ano ...........................34 Medidas da Wtransnet para a aplicação da Lei de Morosidade ............................................35 WH Bowker satisfeito com a certificação XL da Krone...............................................................36 TrailerConnect - mais espaço de manobra ...........38 40 anos de Brigada de Trânsito .........................42 Concentração de camionistas na festa do Nucaminho..................................................48 Scania fortalece cooperação com Laxa Special Vehicles ........................................76 Motoristas Volvo participam num estudo de segurança....................................................78 Access - o novo Low Entry da Renault Trucks .......82 Midlum nº 100.000 ..........................................86 Renault Master já disponível...............................88 Incentivo fiscal - Veículos em fim de vida .............92 Truck Racing regressa a Lousada ........................94 O impacto financeiro da actividade logística.......96 Elisabete Jacinto prepara-se para o Africa Eco Race 2011 ..................................102 “Irina no Master Rali” Elisabete Jacinto apresentou na FNAC o seu primeiro livro de aventuras .......104 Truck Racing - Team MKR estreia com victória....106

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EVENTS

INDEX


EVENTS Giancarlo Terrassan - Jornal Strada

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Frozen Express no estúdio da SIC

da empresa, disponibilizou-se de imediato para colaborar na surpresa preparada pela SIC, deslocando-se ele próprio com o seu camião e respectivo motorista, cuja rota de trabalho teve que ser alterada. No final do programa, guardado a “sete chaves” surgiu a maior surpresa de Rosa Amélia. No exterior do estúdio, estava o camião DAF à sua espera, preparado para a realização do tão desejado sonho. Aos comandos do camião e sob a ajuda e indicações de Paulo Rodrigues, Rosa Amélia conduziu largos metros dentro do perímetro da SIC. Fascinada e bem-disposta, a convidada não se continha de emoção e alegria de uma sensação única, não só entrar dentro da cabine de um camião, mas ser ela própria a conduzilo e testar o som da buzina do majestoso veículo que ajudou a concretizar o seu sonho. 0 Ana Bela Nogueira

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NEWS

A fábrica de motores MAN de Nürnberg termina a redução dos horários de trabalho. Os locais de produção de camiões de Munique e Salzgitter planeiam diminuir significativamente o número de dias com redução do horário de trabalho. A MAN Nutzfahrzeuge regista uma procura crescente de camiões, autocarros e motores. A fábrica de motores MAN de Nürnberg beneficia desta tendência e termina a chamada “Kurzarbeit”, a redução dos horários de trabalho, a 30 de Junho. Os locais de produção MAN de Munique e Salzgitter planeiam cortar o número de dias com redução do horário de trabalho no 2º semestre de 2010. Na produção, o número de dias com redução do horário de trabalho baixa de cerca de 50 no 1º semestre para uma média de 20, no 2º semestre. As áreas administrativas vão ter u-

ma queda de 40 para 19 dias com redução do horário de trabalho. No total são afectados pela redução do horário de trabalho, cerca de 12.000 colaboradores MAN, na Alemanha. Ficaram excluídos deste regime os colaboradores que trabalham nas área de pesquisa & desenvolvimento (P&D), qualidade e serviços de assistência. «Com o instrumento da redução do horário de trabalho conseguimos manter o quadro do pessoal da empresa que possui uma boa formação, apesar da quebra significativa da procura registada no ano de 2009. Deste modo, o know-how de que

MAN Nutzfahrzeu redução dos horá Julho 2010


NEWS MAN Nutzfahrzeuge

precisamos para a futura recuperação, fica na nossa empresa», diz Dr. Dietmar Klein, Director de Recursos Humanos das fábrica & regiões (Human Resources Plants & Regions) da MAN Nutzfahrzeuge ao explicar as vantagens deste instrumento da política do mercado de trabalho. 0 MAN Nutzfahrzeuge

uge corta a rios de trabalho Julho 2010


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EVENTS Giancarlo Terrassan - Jornal Strada

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«A economia global começa

| Ana Bela Nogueira

Depois do sector automóvel ter sido atingido pela grave crise económica e após a interrupção

da edição IAA no ano passado, Mathias Wissmann, o Presidente da Associação Alemã da Indústria Automotiva (VDA), abriu a sessão e evidenciou a sua satisfação por este ano voltar a ser possível levar a cabo a IAA 2010, agradecendo a presença de mais de 150 jornalistas e das marcas da indústria automotiva de todo o mundo em participar nesta conferência que se realizou no dia 9 de Julho em Frankfurt, na Alemanha.

Mathias Wissman passou uma mensagem muito positiva sobre a indústria dos veículos comerciais, «a indústria automotiva é um dos sector-chave da economia mundial. Os veículos comerciais formam a espinha dorsal da sociedade moderna industrial. Não são só os mestres no transportes de cargas, eles são, acima de tudo os impulsionadores-chave a agarrar a liderança quando se trata de sustentar a economia moderna», sublinha.

Veículos comerc Giancarlo Terrassan - Jornal Strada

eficiência, flexibilidade

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EVENTS a recuperar» Giancarlo Terrassan - Jornal Strada

Embora 2009 tenha sido um ano negro para a indústria dos veículos comerciais, em 2010 o mercado automotivo já começou a emergir da crise. Optimismo e confiança para o futuro, foram as palavras proferidas por Mathias Wissman para mostrar que a economia global começa a recuperar. Na realidade, esse sinal de recuperação já é visível, com um crescimento de 11% a 12% para este ano nos mercados Europeus, enquanto o Brasil e a América

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iais: Giancarlo Terrassan - Jornal Strada

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e um futuro próspero

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EVENTS cresceram mais de metade, «o ano de 2009 ditou o colapso do negócio drástica e dolorosamente. Houve casos em que as vendas caíram 80%. Em 2010, o volume de produção na Europa Ocidental, América do Norte e no Japão, continuará a ser 30% a 40% inferiores aos de 2008, mas os números actuais mostram que os mercados de veículos comerciais já começaram a recuperar», confirmou o Presidente da VDA.

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Entre 23 a 30 de Setembro, a cidade alemã de Hannover irá receber a 63ªedição da IAA. Mathias Wissman levantou o véu à 63ª edição e apontou como irá decorrer a feira, «as empresas de veículos comerciais irão mostrar as suas mais recentes inovações na IAA: aerodinâmica, hibridação, combustíveis alternativos, a mobilidade eléctrica ou segurança, para citar apenas algumas das áreas abrangidas. A IAA vai também mostrar que os veículos comerciais são, na verdade, muitas vezes pioneiros na inovação e eficiência, e os seus desenvolvimentos tecnológicos são aplicados em carros ligeiros de passageiros.» Este ano, a IAA estará focado nos países do Benelux (Bélgica, Holanda e Luxemburgo). O Presidente da VDA, referiu que «querem fazer justiça a esses países, pois tem uma grande importância no coração da Europa como centros logísticos e nos mercados de veículos comerciais.» Em suma, Mathias Wissman lembrou que a edição da IAA 2010, deve ser encarada como um marco importante para o sector dos veículos comerciais sair da crise. Quilómetro a quilómetro a luz ao fundo do túnel já começa a ser vista pela indústria automotiva. 0

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A IAA

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Desde que Gottlieb Daimler construiu o primeiro camião em 1896, a indústria automotiva foi desenhada sobretudo por mais ou menos três regras: os camiões são fabricados especialmente na Europa, América do Norte e no Japão; os fabricantes usam exclusivamente combustíveis fosseis; têm lucros com a venda de camiões. Andreas Renschler começou por dizer que o futebol é ainda dos poucos negócios em que a China não desempenha um papel maioritário face ao Ocidente. Contudo, quando falamos do sector automotivo, a situação é completamente diferente. Actualmente a China vive um enorme boom económico no sector. Seguem-lhe mercados emergentes, como a Índia, Indonésia

e Vietname, os chamados “nexteleven”. Segundo Andreas Renschler «as economias em expansão não só estão a criar novos mercados, mas também novos desafios». Neste seguimento, lançou uma questão pertinente, «o que vai acontecer nos próximos 20 anos ao sector dos transportes?» Em primeiro lugar, muitos dos novos fabricantes da Ásia e dos mercados emergentes precisarão da experiência tecnológica do Ocidente. No que diz respeito aos combustíveis, Andreas Renschler acredita que os motores a combustão ainda serão usados em 2030. Embora existirão três soluções mais ecológicas: os combustíveis sintéticos (biomassa líquida), tecnologias híbridas e

os “fuel cells” (converte uma fonte de combustível em corrente eléctrica). Já para não esquecer que os preços do gasóleo e da gasolina serão ainda mais altos que nos dias de hoje. Andreas Renschler afirmou que está convencido que o início do fim da era do combustível fóssil não marca o fim da indústria dos veículos comerciais. O oposto é o caso. A transformação é actualmente o sinal para o início da nova era. «Na Europa, os camiões consumirão 24 litros de gasóleo por cada 100 quilómetros, o que representa menos 30% ao que actualmente é gasto. Como também penso que os híbridos serão a tecnologia dominante, especialmente para a distribuição de mercadorias em 2030.»

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EVENTS Giancarlo Terrassan - Jornal Strada

Tráfego rodoviário

passa por uma estratég

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EVENTS

Contudo, o representante da Daimler afirmou que «apesar de todas as mudanças há uma coisa que não irá mudar: naturalmente, os nossos clientes precisam fazer dinheiro com os seus camiões.» Na perspectiva de Andreas Renschler, daqui a 20 anos, o sector dos veículos pesados será dominado pelas grandes frotas, o que significa mais de 50 veículos por transportadora e realça um facto importante «o produto mais importante em 2030 não será o camião, mas sim o uptime (tempo de actividade).» Em suma, o representante da Daimler, teve uma apresentação bastante pertinente, deixando todos os presentes pensativos quanto ao futuro dos transportes. Para Andreas Renschler, a indústria automotiva está a sofrer uma enorme transformação, não só nas vendas, mas também em termos de tecnologias e no modelo de negócio. «Esta transformação é principalmente a renascença para a indústria do veículo comercial e embora o camião tenha mais de 100 anos, os melhores dias estão ainda para vir», concluiu. 0 Ana Bela Nogueira

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amigo do ambiente

«O camião tem mais de 100 anos mas os melhores dias estão ainda para vir»

gia de energia eficiente

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A eficiência Sector dos veículos comerciais contribui para uma mobilidade sustentável “Engenharia de futuro desde 1758”, é o slogan da MAN, que é líder europeia na produção de equipamentos técnicos e veículos industriais. Georg Pachta-Reyhofen, Director Executivo da marca alemã levou à tribuna da conferência o tema sobre a eficiência dos transportes e a contribuição do sector dos veículos comerciais para a mobilidade sustentável. Abriu o discurso enunciando que as «mega tendências terão um impacto crucial no transporte de mercadorias e no transporte de pessoas por via rodoviária no futuro: o transporte e o volume de tráfego continuará a aumentar e as frotas de veículos comerciais vão-se expandir exponencialmente. A crescente procura de energia levará ao fim das fontes de energias fósseis, no aumento do preço de combustível e nos custos dos transportes. A redução das emissões, em geral e o efeito de estufa, em particular, são a matéria prioritária em

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muitos países do mundo.» Para introduzir o assunto dos transportes híbridos, Georg Pachta-Reyhofen lembrou que a MAN foi a primeira fabricante a desenvolver os primeiros autocarros e camiões híbridos no ano de 1970, com o objectivo de investigar a eficácia, a eficiência económica e a confiança em várias soluções. De seguida, evidenciou a importância da criação do Lion´s City Hybrid e da aerodinâmica do Dolphin Truck, um modelo com 17,30 metros de comprimento e 4,24 metros de altura em comparação com o MAN TGX que tem 4 metros de altura e 16,50 metros de comprimento, justificando que a aerodinâmica do Dolphin Truck permite uma redução no consumo de combustível e um sensacional coeficiente de resistência ao ar de 0,3 Cx (conhecido também como Cw). Em consequência, a aposta na tecnologia híbrida permitirá «uma consistência de alto desempenho, bai-

xa densidade energética, maior vida útil do veículo e os custos do sistema baixam», declarou. O chefe executivo da MAN, destacou também quais são os desafios vindouros para a marca alemã, nomeadamente «o aumento do tráfego de mercadorias, redução das emissões (substâncias nocivas, CO2), redução das emissões mais concrectamente nos centros das cidades, aumento dos transportes e dos custos de energia e maiores exigências de segurança», concluiu. Ainda sobre o futuro, Georg Pachta-Reyhofen expôs uma estatística feita pela VDA «na Alemanha, por exemplo, o aumento do tráfego de veículos pesados terá um aumento de 315% em 2015; em contrapartida, as emissões de NOx terão uma redução de 83% e as partículas de 97% para o mesmo ano. Ou seja, haverá uma acentuada redução das emissões de estrada, apesar de um aumento acentuado no volume de tráfego.»


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EVENTS

dos transportes

Ideias-chave de Georg Pachta-Reyhofen

Em primeiro lugar, referiu que os veículos comerciais EURO VI são praticamente livres de emissões; as taxas de consumo aumentaram ligeiramente, aumentando também a eficiência dos transportes. Deverá ser feita uma aposta na tecnologia híbrida para as cidades, no segmento dos autocarros e dos veículos de distribuição de mercadorias. Realçou a importância dos conceitos inovadores nos veículos comerciais, tal como a aerodinâmica optimizada e viável para camiões pesados com os requisitos modificados para as dimensões e o peso, a par da gestão do tráfego inteligente, isto é, o uso eficiente nos sistemas de assistência ao condutor. Em suma, ficou patente que as estratégias comuns de política e da indústria de veículos comerciais para aumentar a eficiência dos transportes devem continuar a ser accionadas. 0

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Como chave de abertura, Heinz– Jürgen Löw, Vice-Presidente da marca francesa, pegou na definição de sustentabilidade da World Commission on Environment and Development (WCED) para mostrar a importância deste conceito na Renault Trucks, «sustentabilidade é a capacidade desta geração em satisfazer as suas necessidades, sem comprometer a capacidade das ge-

rações futuras para satisfazerem as suas necessidades.» Hoje em dia, sustentabilidade não é apenas uma preocupação mundial mas é também a palavra-chave para a estratégia da Renault Trucks. A marca francesa também engloba na sua estratégia, termos como ecologia, economia e social, mostrando a sua preocupação por uma equidade inter-geracional.

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Condutor como

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No que diz respeito a sustentabilidade no transporte rodoviário, a marca francesa aposta na optimização do consumo de combustível, baixas emissões, frotas tecnologicamente avançadas e o condutor a desempenhar um papel crucial no desenvolvimento sustentável do transporte rodoviário. Uma vez que o condutor é um elo essencial para atingir a sustentabilidade, a Renault Trucks aposta na sua formação específica em condução ecológica, um investimento que será rapidamente saldado, já que o condutor passa a rentabilizar custos com o consumo de combustível e tempo com as competências adquiridas. Relativamente à diminuição do consumo de combustível, adoptando uma condução ecológica, Heinz-Jürgen Löw deu o seguinte exemplo: «um condutor que faça 150.000 quilómetros por ano, com o preço do diesel a 1,25 Euros por litro, o condutor poupa 2 litros de diesel por cada 100 quilómetros (o que equivale a 5%), logo, cada veículo poupa por ano cerca de 3.750 Euros e se a empresa tiver uma frota com 100 veículos, poupa 375.000 Euros!»


EVENTS

O Vice-Presidente da Renault Trucks, expôs dois pontos relevantes da marca que estão interligados: o Optifuel Training e o Optifuel Infomax Software. O Optifuel Training é uma forte aposta da casa francesa. Trata-se de uma formação avançada reconhecida pela BKRQFG (German Professional Drivers Act) que «auxilia os seus clientes com a implementação de medidas relevantes de formação e optimização», explicou HeinzJürgen Löw. O Optifuel Training permite a redução permanente dos custos de combustível conduzindo à redução das emissões de CO2, por conseguinte, os condutores que recebem esta formação ficam aptos para melhorar sensivelmente o conforto e segurança na condução. Heinz-Jürgen Löw mostrou também a importância da experiência prática adquirida com o Optifuel Infomax Software, que pode controlar os custos de toda a frota Renault Trucks. Lembrou que todos os camiões com mais de 7,5 toneladas estão equipados com uma base de dados Infomax. Trata-se de uma aplicação que suporta formação prática através dos detalhes de da-

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factor-chave

«O condutor é o factor-chave para os conceitos de transporte sustentável» dos de condução, permite o conhecimento exacto dos veículos e estado das frotas, controla as despesas e desenvolve a rentabilidade e competitividade na condução. O sistema analisa os erros de condução, os dados do veículo e o consumo de combustível é monitorizado em relação

ao estilo de condução e à profissão em particular. No que diz respeito ao futuro, Heinz-Jürgen Löw deixou claro que a estratégia da Renault Trucks será em torno da optimização aerodinâmica e na aposta em tecnologia eficiente. 0 Ana Bela Nogueira

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Ulrich Schöpker foi à conferência de Frankfurt representar a Schmitz Cargobull, onde falou sobre a telemática nos reboques – elos essenciais na cadeia dos transportes. A empresa multinacional foi fundada em 1892 sendo actualmente líder no fa-

brico de reboques para veículos pesados de mercadorias na Europa. O alargamento da União Europeia e a fusão dos mercados europeus e asiáticos levaram a um aumento na procura por produtos internacionais. Por consequ-

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Reboques co

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ência, a alta qualidade de serviços de transporte está a ganhar importância e está a fomentar o mercado competitivo. Estas exigências só podem ser enfrentadas com a ajuda de tecnologia de informação sofisticada – a chamada telemática. Um sistema de informação da gestão de veículos, «a telemática do reboque permite-lhe seguir, vigiar e preservar o seu reboque. Mantém-se informado a qualquer momento – online e no computador», referiu Ulrich Schöpker. Os reboques com telemática «preenchem uma das lacunas na gestão da informação para a monitorização segura de mercadorias e veículos. Estes equipamentos formam uma contribuição significativa para aumentar a eficiência económica e ecológica, evitando o desperdício de recursos e permitem que se tomem decisões de negócio numa base sólida», afirmou Ulrich Schöpker. O membro da Schmitz Cargobull deu a conhecer à imprensa os benefícios da telemática da marca alemã: informa o condutor dos assuntos em torno do seu reboque, dispõe de transparên-


«Elos essenciais na cadeia dos transportes»

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cia para a rede de transporte com informações sempre à disposição para o condutor, empresa de transportes e cliente. Garante soluções para o planeamento do transporte, liquidação da encomenda, gestão das frotas, havendo ainda a garantia sobre o seguimento dos envios e a vigilância técnica do veículo. Atinge uma elevada eficiência, uma vez que evita tempos de imobilização e viagens em vazio, fornece ainda informações quanto a danos ou roubos. A telemática do reboque é segurança. Com base no GPS e GSM (sistema global para comunicações móveis), permite receber via móvel, todos os dados necessários e Ulrich Schöpker garante ainda, que «os reboques telemáticos fortalecem o vínculo com o cliente e optimizam o uso dos reboques.» A construtora alemã de reboques está optimista quanto ao êxito que acredita alcançar na 63ª edição da IAA, não fosse ela uma líder de mercados e pioneira em novas tecnologias para os seus equipamentos. 0

Ana Bela Nogueira

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m telemática


«As estratégias, os desafios e as oportunid A casa sueca esteve representada na conferência de Imprensa pelo Vice-Presidente Anders Nielsen, apresentando o tema “Unidades de produção internacionais: As estratégias, os desafios e as oportunidades para os fabricantes de camiões”. Abriu o discurso descrevendo a importância do sistema de produção global da Scania: para que o sistema modular e a gama de produtos globais forneçam valor complementar ao cliente, é necessário um parâmetro adicional. Como os produtos, métodos de trabalho e normas de qualidade são comuns, a Scania pode coordenar o uso dos recursos de produção numa forma flexível entre as unidades de produção da Scania na Europa e na América Latina. O desafio é ter um sistema de produção eficiente, rápido e capaz de responder aos pedidos de vários clientes em diferentes mercados. Sistema modular A vasta gama de componentes do sistema modular da Scania permite aos operadores e fabricantes de carroçarias criar uma

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especificação de veículos que corresponda de forma muito precisa às necessidades definidas. A padronização de componentes significa várias economias na escala de desenvolvimento, produção e a disponibilidade de peças sobressalentes é excelente. O sistema modular facilita drasticamente a componente mecânica – depois de conhecer um motor Scania, ficará

a conhecer todos. O sistema modular permite ainda uma maior compatibilidade e permutabilidade, o que se traduz em menos peças e ferramentas para transportar. Além disso, os camiões da Scania são facilmente assistidos em garagens comerciais utilizando mecânicos e peças locais. Graças ao sistema modular, ao sistema de produção global e à

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Unidades de produ


dades para os fabricantes de camiões» gama de produto global, com métodos de trabalho comuns como o sistema de produção da Scania, têm sido capazes de continuar a aumentar a sua produtividade. O sucesso do processo de aperfeiçoamento é baseado na vantagem de todo o conhecimento e experiência que os empregados possuem. O sucesso da marca sueca passa também por trabalhar em torno da energia eficiente a fim de baixar o impacto ambiental tanto na produção como para os produtos. A Scania Ecolution inclui um número significativo de soluções de sistema, produtos e serviços que são um benefício para a redução do CO2. Centros de distribuição “movendo as portas da fabrica” para mais perto do cliente Para alargar as unidades de produção na Europa e na América Latina, decidiram “deslocar” as fábricas para perto dos seus clientes, implementando um número considerável de centros de distribuição nos mercados de Taiwan, Malásia, Dubai, África do Sul e Rússia. Os centros de distribuição são

parte da fábrica. Servem como um elemento da estratégia da Scania para fortalecer a sua posição em mercados emergentes. Nesses centros, a organização das vendas, em cada país, oferece uma vasta gama de produtos e serviços. Os centros de distribuição adaptam os veículos às exigências locais e às condições de funcionamento. Colaboram com fornecedores de carroçarias e equipamentos que são seleccionados localmente. Scania Driver Support No que diz respeito ao Scania Driver Support, a marca sueca criou um sistema completamente inovador no mercado. Este sistema de suporte, permite avaliar em tempo real a condução do motorista e apresentar no painel de instrumentos, com apreciações médias e instantâneas. O painel de instrumentos é bastante complexo e durante a condução vai dando dicas ao motorista, especialmente, na condução em subidas, na utilização dos travões e na antecipação e utilização da caixa de velocidades. Com o Driver Support há ainda uma redução no consumo

de combustível até 10%, habituando o condutor a manter o consumo mais baixo ao longo do tempo. Segundo fonte da Scania «o Scania Driver Support é uma acção de formação contínua do motorista no seu veículo». O Scania Driver Training em sintonia com o Scania Driver Support vai alargar os efeitos positivos dos cursos de formação para motoristas, isto é, a variação do consumo de combustível também é reduzida dramaticamente de 15 a 20% para cerca de 5%, indicando um estilo de condução muito mais consistente. Em suma, com todo este trabalho, a Scania está bem preparada para o futuro. Actualmente, tem uma organização, com colaboradores motivados, o que contribui para a melhoria contínua da sua produtividade, expansão e implementação dos seus produtos e serviços em mercados emergentes. O objectivo da marca sueca é, sem dúvida, estar bem equipada para quando o mercado recuperar. 0 Ana Bela Nogueira

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ução internacionais


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«Os desafios nas alterações climáticas exigem consideráveis esforços no sector dos transportes»

Desafios n alterações Michael Betz é Director da PE International, sediada em Leinfelden-Echterdingen, na Alemanha. Esta empresa de consultoria com um programa de sustentabilidade trabalha na avaliação e engenharia do ciclo da vida. A vasta experiência da PE International prende-se na optimização dos veículos e na eficiência e esforços de design para o ambiente. A mobilidade sustentável é um grande desafio global. Através de medidas de eficiência, as empresas não só reduzem os custos, mas, simultaneamente, reduzem os riscos e impactos ambientais. A crescente escassez de

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recursos provoca um crescimento do interesse das empresas em busca de alternativas em relação ao fornecimento de energia, procedimentos ou escolha de fornecedores. Neste sentido, uma utilização eficiente dos recursos e da energia gera vantagens económicas e ecológicas. «Os desafios nas alterações climáticas exigem consideráveis esforços no sector dos transportes», foi esta a frase mote para Michael Betz apresentar um estudo comparativo entre transporte rodoviário, ferroviário e fluvial. Com o objectivo de mostrar uma imagem mais precisa e

diferenciada dos impactos ecológicos de cada um dos meios de transporte, o estudo desenhou as vantagens e desvantagens, mostrando, em remate, qual a melhor solução ecológica para cada caso. Segundo o Director da PE International, os transportes são um dos principais geradores de gases de efeito de estufa e são os responsáveis por 23% das emissões de CO2 na Europa, «é urgente dissociar o crescimento do volume de carga com as emissões para o efeito de estufa no sector dos transportes», alertou Michael Betz. Michael Betz explicou à imprensa que «em termos de emissões


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nas climáticas de gases de efeito estufa, o transporte ferroviário e fluvial tem vantagens claras face ao transporte rodoviário de materiais pesados. Neste ponto, o transporte rodoviário não constitui uma alternativa válida ecológica. Porém, com o transporte de mercadorias pesadas em contentores, o panorama é diferente. Neste caso, as emissões de gases de efeito estufa do transporte rodoviário e ferroviário estão na mesma magnitude», frisou. Os resultados indicam que, tendo em conta o estudo por casos individuais, a estrada, a via fluvial e a ferrovia tendem a ser o meio mais adequado para o

transporte de mercadorias pesadas. Com base numa avaliação diferenciada é possível escolher a opção mais amiga do ambiente para cada tarefa de transporte. Portanto, tendo em conta as alterações climáticas e o crescimento exponencial do volume de mercadorias, tem de se escolher a melhor solução possível, para que as emissões de gases e o efeito de estufa tenham o maior abrandamento possível. Paralelamente, o transporte ferroviário tende a ser o melhor: para o transporte de mercadorias pesadas, transporte de contentores de mercadorias pesadas até 40 vagões e para o

transporte de mercadorias ligeiras entre 5 a 15 vagões, dependendo do tipo de vagão. Em contrapartida, o transporte rodoviário tende a ser a melhor alternativa à ferrovia, se a carga for inferior a 10 vagões comuns de um comboio, pois a carga é reduzida. Michael Betz terminou o seu discurso de forma muito coerente: «nenhum meio de transporte pode ser designado por si só como a melhor solução ambiental no sector dos transportes de mercadorias.» Sem jamais esquecer, o percurso, o tempo, a carga, os gastos e a poluição. 0 Ana Bela Nogueira

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Transporte na cidade do

Fundada em 1937 e com sede em Wolfsburg, na Alemanha, a Volkswagen é uma das maiores empresas mundiais no sector automotivo. Proprietária de dez marcas conceituadas no mercado, exerce forte influência no comércio europeu. Horst Oehlschlaeger foi o representante da marca alemã na conferência de imprensa da

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IAA. Abriu o discurso reforçando dois pontos essenciais da Volkswagen: o transporte eficiente e o ambiente. Devido à escassez dos combustíveis fosseis e à exigente prontidão para reduzir as emissões de CO2, a Volkswagen abre caminho para que o transporte de pessoas e de mercadorias seja cada vez mais sustentável. Há

um claro interesse em encontrar soluções para o transporte de carga (flexível, amigo do ambiente e com motores híbridos e eléctricos) nas áreas metropolitanas, tendo em atenção as regulamentações impostas pelos Governos sobre o ambiente. No âmbito da globalização, Horst Oehlschlaeger citou dados relevantes de um estudo de 2008, conduzido pelo Boston Consulting Group, «em 2050 existirão 2 biliões de carros na estrada, comparados com os 950 milhões desta década e em 2030 entre 50% a 80% da população viverá em áreas urbanas.» A emergência dos mercados da China, Índia, Rússia e América do Sul, a par do contínuo crescimento das já mega-cidades são a justificação para esse aumento. O desenvolvimento dos países emergentes, fá-los procurar fontes de energias (não renováveis), como o petróleo e o gás natural. E aí está o grande problema: é urgente fazer um esforço


EVENTS

futuro nos veículos comerciais ligeiros, lembrando que o «desenvolvimento no futuro conduz a parâmetros específicos para o aperfeiçoamento das baterias.» Portanto, segundo a Volkswagen, em 2010, a bateria dos veículos eléctricos, têm uma autonomia de 100 quilómetros, 40% do peso traseiro é ocupado pela bateria e custando cerca de 1.000 Euros, ao passo que no ano 2020, a autonomia será de 200

quilómetros, ocupará entre 20% e 35% do peso traseiro e terá um valor de apenas 300,00 Euros. A empresa alemã estará presente na 63ª edição da IAA e é ponto assente que dará a conhecer todo o seu empenho e a aposta em tecnologias sustentáveis, como também irá aprofundar os desenvolvimentos das baterias. 0 Ana Bela Nogueira

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para que o mundo substitua os combustíveis fosseis por fontes de energias renováveis. Perante a realidade da escassez das energias não renováveis e das elevadas emissões de CO2, o grupo Volkswagen está a trabalhar num conceito alternativo, que foca a implementação de Vans na distribuição urbana. Os veículos de distribuição ligeiros potenciada por gás natural são uma solução prática para aplicar a sustentabilidade no transporte urbano de mercadorias. Os veículos comerciais de distribuição ligeiros (as Vans), incluem benefícios ao nível do custo, ambiente, segurança, qualidade, globalização, design apelativo e ainda incluem um novo aperfeiçoamento de ferramentas. Horst Oehlschlaeger marcou o seu discurso evidenciando também a importância das baterias

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«Desafios no sector dos veículos de distribuição»

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Os veículos comerc amigos do ambien

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Sam Burman, Vice-Presidente da Iveco para as plataformas de veículos médios e pesados, apresentou no evento “VDA Interna-

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tional Press Workshop”, em Frankfurt, o tema “Veículos comerciais do futuro, amigos do ambiente”.

O Vice-Presidente da Iveco evidenciou com a sua apresentação que a estratégia da marca italiana assenta na vertente económica e ecológica. Mostrando assim a necessidade de ser criada uma regulamentação apoiada por profundos estudos de impacto ambiental, para que se defina o caminho que o transporte rodoviário deve seguir para reduzir as emissões de CO2. Segundo Sam Burman, foi exigida uma política industrial europeia comum para que os departamentos de Pesquisa & Desenvolvimento (R&D) tracem prioridades no seu trabalho e todas as ideias sejam centralizadas numa política única, permitindo assim que todos os Estados-Membros, em sintonia, contribuam para a evolução tecnológica dos veículos. De acordo com a política industrial europeia, existem incentivos à compra de veículos novos, uma forma de levar as tecnologias inovadoras rapidamente para os utilizadores, pelo que deveriam ser introduzidos a ní-


EVENTS Giancarlo Terrassan - Jornal Strada

Giancarlo Terrassan - Jornal Strada

ciais do futuro, te

vel europeu. Já que na realidade, existe ainda um grande número de veículos antigos em utilização, não levando à sociedade os enormes benefícios em termos de redução de poluição e consumo de combustível que os novos modelos oferecem. Houve ainda a oportunidade de Sam Burman referir uma iniciativa levada a cabo pelas autoridades francesas para retirar o peso das baterias dos veículos

eléctricos e híbridos e também dos depósitos de gás dos modelos movidos a gás natural, das contas da tara do veículo para efeitos de homologação, removendo assim o principal obstáculo para a compra. Estes desenvolvimentos legislativos estão também a ser estudados em Espanha e em Itália, contudo será necessária uma acção a nível europeu. Em síntese, a marca italiana pre-

tende alcançar pontos importantes de sustentabilidade, como a vertente ecológica e económica, aspira diminuir o impacto ambiental do ruído dos veículos, reduzir a média das emissões de CO2 e ainda trabalhar na evolução do motor a diesel em combinação com a 2ª geração de combustíveis renováveis e alternativos e numa tracção alternativa à utilizada actualmente. 0 Ana Bela Nogueira

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MAN entre 350

MAN Nutzfahrzeuge

MAN Nutzfahrzeuge

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ga camiões

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O grupo H. Essers, sedeado na província belga de Limburgo, atribuiu recentemente uma nova grande encomenda de 350 veículos MAN e continua assim a confiar no fabricante alemão, com o qual trabalha já há mais de 15 anos. Relativamente aos motivos da decisão, Noël Essers, o DirectorGeral da empresa, afirmou: «Devido ao produto fiável e aos sexcelentes ser viços voltámos a optar pela MAN e queremos assim dar continuidade à nossa longa relação comercial.» Os 350 veículos serão entregues no decorrer dos anos 2010 e 2011 e serão aplicados em toda a Europa. A encomenda inclui camiões das séries TGM, TGS e TGX. Quase toda a frota da Essers, ao todo mais de 1.000 camiões, é composta por veículos MAN. O grupo H. Essers, fundado em 1928 por Henri Essers, é actualmente um dos maiores prestadores de serviços da Europa, no sector da logística e dos transportes. A empresa familiar emprega cerca de 2.250 colaboradores em toda a Europa, em mais de 26 sectores. A H. Essers oferece soluções de logística à medida, por exemplo para a indústria química e farmacêutica, assim como transportes de bens de grande valor e cargas com um risco de transporte elevado. 0 MAN Nutzfahrzeuge


MAN Nutzfahrzeuge

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Será mesmo que a MAN Nutzfahrzeuge, nas instalações do novo centro de desenvolvimento de motores em Nürnberg, estarão trabalhando para aumentar a potência do seu D28? Esta pergunta fica seguramente no ar, para já. Teremos somente confirmação de que este propulsor V8 receberá um boost, pouco antes da sua apresentação ao público. Até esse dia, ficaremos com a “pulga atrás da orelha”. Desde 3 anos antes do seu aparecimento, a cada encontro com os responsáveis da MAN na Alemanha, perguntava quando iria ser apresentado o motor V8 e, a cada pergunta, recebia uma resposta evasiva. Mesmo

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MAN pronta para aumentar a potência do V8

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D28 750 CV

MAN Nutzfahrzeuge

assim, eu estava seguro e mais do que convicto, que a sua aparição ao público não demoraria muito tempo. O V8 estava na forja. O meu palpite tinha sido certo e “poucos” anos passaram para eu ver finalmente o V8 ao vivo e a cores – junto a ele, o potente TGX 18.680. Agora, chegou o momento para aumentar de potência o recémnascido D28. Mais uma vez, ninguém sabe de nada, mas nada, nem ninguém, desmente que vai acontecer em breve! O possível aumento de força, seguramente atingirá os 750 cv ou mais, dependendo da capacidade da caixa para aguentar elevados binários, superiores a 3.500 Nm. 0

| Giancarlo Terrassan

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2 milhões de camiões por ano

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Os meses de Verão são uma época especialmente complicada para encontrar camiões livres no mercado. Graças à sua "cutura" de oferecer camiões, a Wtransnet pode ser uma fonte

de novos fornecedores de confiança, desconhecidos até ao momento. Desde a sua criação em 1997, a Bolsa de Camiões verificou um volume crescente de ofertas e é um bom ponto de referência para aquelas agências de transporte, empresas logísticas ou transitários que procuram um camião em qualquer ponto da Europa.

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Estatística da Bolsa de camiões Wtransnet 2009 A Wtransnet forma os transportadores para um uso efectivo da aplicação, o que lhes permite oferecer os seus próprios veículos e receber no telémovel as coincidências que respondem às suas características, com uma bolsa para cada necesidade: - Bolsa de trailers completos; - Bolsa de grupagens; - Bolsa de rígidos completos. Este mecanismo garante uma resposta quase imediata às o-

fertas de cargas das empresas. A bolsa de camiões é complementada pela Bolsa de Rotas fixas, uma ferramenta para facilitar a contractação estável dos fornecedores, assim como pelo pesquisador especializado “Quem faz o quê”, que permite encontrar o transportador "à medida", para trabalhar sempre con os padrões de qualidade e fiabilidade da Wtransnet. Para os transportadores autónomos que não dispõem de conexão à Internet, um serviço de tráfego telefónico pioneiro na Europa permite-lhes, com uma simples chamada, oferecer o seu camião e gerir as ofertas em tempo real. Tudo isto coverte a Bolsa de Camiões da Wtransnet numa opção muito completa, tanto pelo número de veículos disponíveis como pela sua garantia de segurança e confiança. 0 WTransnet

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No caso de recibos NÃO ACEITES há até 13 meses para fazer a devolução. Estes prazos de devolução tão alargados impossibilitam o uso do seguro de pagamento, já que poderiam ser devolvidos uma vez vencido o direito a comunicar a falha de pagamento à seguradora. 0

WTransnet 135004 Extra

Na aplicação da lei, estas são as alterações que a Wtransnet fará na web, a partir do dia 29 de Julho: 1. Nas páginas de oferta de cargas, no campo Termo de Pagamento, não será permitido um número superior a 85 (até dia 31 de Dezembro de 2011, que se modificará para 75); 2. Todas as empresas que actualmente têm os seus prazos de pagamento superiores a 85 dias serão apagados e deixados em branco, para que as empresas possam repor manualmente os novos prazos. Outra modificação que se aplicará, relacionada com a Garantia de Pagamento é a seguinte: os recibos domiciliados não serão admitidos como métodos de pagamento nos casos de facturas que tenham sido garantidas mediante o sistema de Garantia de Pagamento da Wtransnet. Tal acontece porque desde o mês de Dezembro de 2009 existe uma nova Lei SEPA de cobranças e pagamentos a nível europeu (que afecta a todas as entidades). Nela estipula-se que os recibos entre empresas, conhecidos como B2B, têm 2 prazos de devolução dependendo de se são ou não aceites. No caso de serem aceites, ou seja, do cliente ter assinado uma autorização de cargo do recibo, tem até 8 semanas para o devolver.

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Medidas da Wtransnet para a aplicação da Lei de Morosidade


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Os operadores sentem agora, que se os reboques que não cumprirem a norma EN12462 XL são penalizados pelos carregadores, devido às implicações originadas pela falta de segurança na carga. Na Alemanha, em consequência da recente alteração na legislação, passou a ser da responsabilidade do proprietário, condutor, operador e também do carregador garantir o correcto acondicionamento da carga. Para colmatar este problema, a Krone disponibiliza agora, de forma standard, uma certificação full XL da segurança da carga no semi-reboque com cortinas de correr no tecto. Associado ao seu prémio Multi Side Lock Rave, o sistema de segurança de carga da Krone garante aos seus clientes uma elevada qualidade na segurança de carga. A WH Bowker é um cliente da Krone e um dos especialistas em logística, no Reino Unido, que tira o maior partido dos benefícios deste sistema nas suas operações de distribuição no Reino Unido e na Europa, assegurando aos seus clientes a continuidade de uma prestação de ser-

viços de elevada qualidade. Recentemente, a empresa inglesa uniu forças com a Krone, para a produção de 20 tectos fixos e 20 tectos de abrir em reboques Profi Liner com a norma XL. Todos os reboques Krone com cortina de correr vêm equipados com o premiado sistema de segurança Multi Side Lock Rave. Bill Bowker, Director-Geral do Grupo Bowker, comentou: «os nossos reboques Krone novos estão a provar ser um excelente complemento para a nossa frota tanto no Reino Unido como no resto da Europa e estamos muito satisfeitos com o premiado sistema de segurança de carga Multi Side Lock Rave da Krone.» O Profi Liner é um semi-reboque com cortina lateral especificamente desenhado pela Krone para poder oferecer um alto desempenho, flexibilidade e confiança. O chassis sólido permite uma maior capacidade de carga – inigualável na indústria. O semi-reboque também pode ser fornecido com cortinas e tecto de correr Edscha e com revestimento anti-corrosão KTL. 0

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Schmitz Cargobull

de manobra

Schmitz Cargobull apresenta a Cargobull Telematics, a segunda geração do sistema de telemática para semi-reboques, com mais benefícios para a logística e gestores de frotas das empresas de transporte e de logística Julho 2010


GPS – GPS de alta sensibilidade – evita a instalação de antenas externas, mas sim integradas directamente na unidade de controlo. Este dispositivo é instalado no veículo, para receber os sinais de satélites através do GPS integrado. Para o desenvolvimento dos seus novos sensores, a Cargobull Telematics tem usado a tecnologia LIN-BUS. Este tipo de rede facilita uma flexível integração de sensores adicionais, quando solicitado pelo cliente. Como tal, o reboque com telemática é equipado com uma bateria de iões de lítio recarregável para fornecer energia autónoma, um sensor de engate LIN e ainda um sensor de porta LIN. Todos os componentes são instalados à saída da fábrica ou também podem estar disponíveis para a adaptação. O Relatório de Gestão informa

Schmitz Cargobull

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"All new in May" é a expressão de 2010 da Cargobull Telematics para os seus sistemas de tecnologia de ponta, testados e aprovados ao longo de muitos anos. Com esta afirmação, a Cargobull Telematics desenvolveu uma nova unidade de controlo, reforçada com novos sensores (LIN BUS Network) e como uma nova bateria recarregável. Embora a Cargobull Telematics continue a utilizar as tecnologias GSM e GPS, também já foram feitas evoluções técnicas e inovadoras nesta área. Como um dos primeiros fornecedores do sector da telemática, a Cargobull Telematics já não utiliza mais o habitual Plug-In cartão SIM, na verdade, optou por um SIM em Chip – um chip que foi fixo à placa de circuito, o que garante mais qualidade e melhor funcionalidade. Um novo tipo de tecnologia

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o proprietário sobre a forma de utilização da sua frota durante o período seleccionado. Isto permite obter um conhecimento mais profundo sobre a gestão das frotas, com a possibilidade de poderem ser tomadas decisões mais rápidas para aumentar a optimização de custos. Também para a expedição, é possível, apenas com uma única visualização, obter informações detalhadas sobre a utilização diária, bem como o comportamento em relação à rota, carga, descarga e outras situações que possam ocorrer durante o dia. Qualquer uma destas podem ser visualizadas a partir do portal sem mais instruções e sem a necessidade de configurações especiais prévias. Não poderia ser mais fácil! Assim haverá mais margem de manobra para outras tarefas mais importantes. A Cargobull Telematics executa projectos de integração de dados para um crescente número de clientes. Quanto maior a frota, maior a probabilidade de ser necessário integrar informação telemática no reboque no software de logística, para que possa haver uma combinação com os pedidos de carga. A Cargobull Telematics oferece consulta de projectos e suporte e, desta forma, o reboque telemática completa a cadeia de informação para o cliente. Associado à nova tecnologia e aos novos serviços, foi introduzi-


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da Schmitz Cargobull em toda a Europa. O TrailerConnect® e a geração anterior de reboques já estão a ser utilizados com sucesso por clientes nas mais variadas aplicações. Qualquer uma destas soluções pode ser oferecida ao cliente, a partir de Portugal, da Ásia Central ou até mesmo desde a Sicília e Noruega. Os clientes estão a confiar cada vez mais na optimização dos processos de gestão de frota e expedição, através da implementação de projectos completos de logística, onde o reboque com telemática é integrado no sistema de gestão da frota, isoladamente, ou em conjunto com outros aplicativos. 0 Schmitz Cargobull

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em vários paises. Mais de 8.000 reboques de vários fabricantes e modelos já circulam na estrada com TrailerConnect®. O mercado da telemática nos reboques está a crescer rapidamente e a Cargobull Telematics considera-se numa boa posição graças ao seu novo produto de alta qualidade com preços competitivos e serviços completos. Cada vez mais clientes percebem a importância que a telemática tem para os seus reboques. Na linha de produção, a Schmitz Cargobull está a equipar novos veículos com o TrailerConnect®, enquanto os veículos existentes já estão a ser reconvertidos. Em consequência, a Cargobull Telematics consegue tirar partido da rede de serviços

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do um novo produto: TrailerConnect®, a nova marca registada da Cargobull Telematics. O TrailerConnect® incorpora o hardware, incluindo a infra-estrutura, bem como os seguintes pacotes de serviços para todos os tipos de veículos: TrailerConnect® Position e caixas frigoríficas, carroçarias, reboques frigoríficos TrailerConnect® Temperature. Os clientes podem usar o novo pacote TrailerConnect® Interface para todos os tipos de reboque e utilizar o interface API padronizado para a integração de dados. Como parceiro da telemática em transportes, logística e empresas de aluguer de reboque, a Cargobull Telematics tem a possibilidade de oferecer uma grande variedade de produtos


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40 anos d Brigada d Isentes, firmes e corteses, vindos para comemorar o 40° aniversár

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No dia 1 de Julho, a cidade de Fátima acolheu centenas de militares representantes da extinta Brigada de Trânsito, para comemorar o 40° aniversário da constituição da Brigada de Trânsito, actualmente extinta desde 31 de Dezembro de 2008, durante a primeira legislatura do actual Governo. Muitos mais soldados deste corpo de elite, teriam tido o prazer de se juntar aos colegas, para matar saudades e marcar posição contra o triste destino que foi dado a esta Unidade – isente, firme e cortês. Para participar no evento, vieram de todos os pontos do país. Os representantes abrangiam elementos de todas as patentes, oficiais, sargentos e

praças incluindo elementos na reforma, na reserva e no activo. Entre os oficiais, estavam presente seis Generais e um Coronel do Exército, antigos Comandantes da Unidade Na Capelinha da Aparições, os soldados juntaram-se para assistir à missa, celebrada pelo capelão militar em honra e memória dos 38 militares mortos em serviço. José Moreira, cabo-chefe reformado, contou que, apesar de extinta, a Brigada de Trânsito sempre foi formada por «homens generosos e dedicados», lembrando que «(...) este dia é uma reunião de família que se constituiu há 40 anos, estamos aqui hoje para matar saudades, mas sempre com o espírito de lutar pelos direitos e a digni-

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de e Trânsito

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«(...) hoje tenho a sensação que mudei de planeta, não sei se vim para Marte, se fui para a Lua ou se estou em Saturno.»

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de todos os pontos do pais io da BT.


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dade». Como organizador frisou ainda que não havia nenhum distrito do país que não estivesse representado. José Moreira demonstrou a sua esperança em ver a Brigada de Trânsito a funcionar novamente, lembrando que o mais importante «é que haja uma força policial de fiscalização, que tenha um comando único, para as directrizes que estejam emanadas de norte a sul por uma cadeia de comando». Na opinião do cabo-chefe José Moreira, «o polícia de pro-

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bocado fantasiosa e até surrealista». O coronel Lourenço da Silva, mostrou indignação com a actual situação do país, a qual parece estar cada vez mais insustentável. Marcou o seu relato dizendo que actualmente «por tudo e por nada, quem paga é o cidadão, paga com

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mente àquele encontro, ao que, o Coronel demonstrou alguma tristeza respondendo: «hoje tenho a sensação que mudei de planeta, não sei se vim para Marte ou se fui para a Lua ou se estou em Saturno. Esta realidade é completamente diferente de há uns bons largos anos atrás, agora é um

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ximidade tem que saber quem são os vizinhos e quem são as pessoas que precisam ter atenções especiais, enquanto que o polícia de trânsito e de fiscalização rodoviária não precisa saber quem é o vizinho ou o colega perto dele, mas sim, ser uma pessoa neutra e não deve ter laços de amizade, caso contrário, perde a sua independência». Paralelamente, em conversa com o Coronel Lourenço da Silva, o Strada quis saber qual era o seu sentimento relativa-


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EVENTS o corpo, paga com os seus tributos, constante e diariamente para que as coisas funcionem bem». Sobre o futuro da Brigada de Trânsito, acredita que, brevemente, esta possa vir a ser reactivada, deixando uma mensagem para os mais novos que estejam prestes a ingressar na Brigada de Trânsito, «humildade suficiente para perceber

que cada um de nós, individualmente somos insignificantes e não contamos nada, unidos somos qualquer coisa de grande!». Comentou ainda, que, em Setembro, o Grupo Parlamentar do PSD, vai apresentar à Assembleia da República uma proposta para alterar a lei orgânica da Guarda Nacional Republicana, no sentido de que a Brigada de Trânsito

seja reactivada. Lourenço da Silva terminou com uma frase simples mas com uma enorme carga de responsabilidade e coerência: «Ainda podemos fazer muita coisa pelo país!» Após a missa, os convivas dirigiram-se em direcção a um restaurante da zona, onde a comitiva culminou o encontro com um almoço convívio, onde fortes e vibrantes emoções estiveram ao rubro. Como de costume, os organizadores deram espaço aos habituais discursos, declamados orgulhosamente por três elementos da Comissão Organizadora, sendo eles, um oficial, um sargento e uma praça, todos eles reformados. O primeiro Comandante da BT, Coronel Giacomino Men-

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sito remonta a 1 de Julho de 1970, dia em que iniciou a sua actividade. Durante 38 anos de existência, o saber e os elevados níveis de competência, sempre distinguiram a Brigada de Trânsito na eficiência dos serviços prestados em prol da Segurança Rodoviária, sob o lema “Isenção, Firmeza e Cortesia”. 0

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Ana Bela Nogueira

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des Ferrari, com 92 anos de idade, por motivos de saúde e contrariado, foi impedido de estar presente. Todavia, não quis deixar de enviar a sua emotiva mensagem a todos os militares presentes. Último a discursar, foi o General Rui Tomaz, que dirigiu a todos as suas palavras de desagrado, perante a situação actual que presenciamos nas estradas portuguesas, depois da extinção da Brigada de Trânsito, deixando, no entanto uma mensagem de esperança, através das suas palavras encorajadoras e estimulantes, garantindo que a Brigada de Trânsito nuca será esquecida. O corte do bolo comemorativo, marcou o encerramento do evento. A origem da Brigada de Trân-

«Ainda podemos fazer muita coisa pelo país!»

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EVENTS Giancarlo Terrassan - Jornal Strada

Concentração

«Uma concentração d Julho 2010

na festa do


de referência a nível nacional»

Nucaminho

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de camionistas


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Centenas de associados presentes para a grande festa anual do Nucaminho.

| Ana Bela Nogueira

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empresas...

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EVENTS O Nucaminho (Núcleo de Camionistas do Minho) celebrou a 11ª concentração de motoristas no dia 5 de Junho, em Vizela.

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EVENTS No ano em que assinalam também o 10 º aniversário, o maior núcleo de camionistas do país, reuniu 600 pessoas no jantar convívio, numa festa onde desfilaram 150 camiões de todo o país.

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O Nucaminho foi fundado em 2000, contando já com largas centenas de associados e é hoje em dia uma associação de referência pelas múltiplas iniciativas levadas a cargo.

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3 A concentração de camiões teve início às 13.00 horas em Vizela, sendo considerada o ponto alto da festa do Nucaminho.

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EVENTS Giancarlo Terrassan - Jornal Strada

3 O presidente do núcleo, Manuel Carvalho, fez um agradecimento a todos os intervenientes e participantes, mostrando toda a sua satisfação por mais uma vez conseguir concretizar uma festa deste calibre, «temos uma mega concentração de camiões».

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O ponto de vista de quem pรกra...

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3 O início do desfile de camiões ocorreu por volta das 17.00 horas saindo de Vizela em direcção a Barcelos, onde foi realizado o jantar convívio. Um grandioso espectáculo cheio de cor, som e a boa disposição de todos os participantes.

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os fiĂŠis companheiros

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EVENTS Giancarlo Terrassan - Jornal Strada

Apesar da grande adesão por parte dos associados e das suas famílias, o presidente do Nucaminho lembrou que «hoje em dia, devido às dificuldades económicas, muitos motoristas optaram por escolher trabalhar no transporte internacional e devido ao cumprimento dos horários, a vinda destes, até à nossa festa, fica dificultada».

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a equipa...

«Os motoristas proporcionaram um ambiente brilhante à cidade».

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Durante o jantar houve a actuação do grupo 4Mens de Santo Adrião de Vizela e a Artista Fernanda do Amparo, onde foram atribuídas várias lembranças aos motoristas.

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... os discursos

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Giancarlo Terrassan - Jornal Strada


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EVENTS O Nucaminho com a 11ª concentração de motoristas continua a mostrar a união dos motoristas e a boa harmonia entre as associações e entidades do sector, já que no desfile participaram também motoristas de associações de Aveiro, Pombal e Tomar, «temos esta finalidade de trazer os motoristas e as suas famílias até aqui e orgulhamo-nos», lembrou Manuel Carvalho. 0

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o final chegou

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EVENTS

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NEWS Scania

Scania fortalece com Laxa Speci A Scania adquiriu 30% das acções da Laxa Special Vehicles. A empresa tem uma longa história de estreita cooperação com a Scania e é responsável pela adaptação de veículos especiais como camiões de longo curso e de combate a incêndios. «Fortalecer os nossos laços com um parceiro competente é de importância estratégica para o nosso objectivo de aumentar as vendas globais de veículos especiais», afirma Martin Lundstedt, Vice-Presidente Executivo e Responsável pelo departamento Franchise e Factory Sales da Scania. Actualmente a Laxa Special Vehicles conta com 75 empregados. Desde o seu início nos anos 60, a empresa centralizou a sua actividade na adaptação das cabinas e chassis dos veícu-

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los especiais. Desde 1999, a empresa é propriedade do Director-Geral, Dan Ekholm, e de outros três directores executivos. «Com a Scania como coproprietária teremos um parceiro que apoia a nossa estratégia de aumentar as possibilidades de desenvolver o negócio e de crescimento no mercado internacional de veículos especiais», assinalou Dan Ekholm. Durante muitos anos, a Scania foi o cliente individual mais importante da empresa. Entre outras coisas, a Laxa Special Vehicles é responsável pela preparação das Cabinas de tripulação (CrewCab) da Scania para a sua linha de montagem de produção em série de camiões em Södertälje. 0

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e cooperação al Vehicles

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SAFETY

Motoristas Volv num estudo de

| Carl Johan Almqvist Director Responsável pelo tráfego e segurança do produto, da Volvo Trucks

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Motoristas de 30 camiões Volvo de duas transportadoras europeias participaram numa grande pesquisa em segurança no trânsito, chamada de Eurofot (European Field Operational Test), num projecto da União Europeia que congrega 28 empresas e organizações. O objectivo do estudo é recolher

informações sobre a forma em que os motoristas reagem a diferentes situações no trânsito durante o dia-a-dia do seu trabalho e estudar como são auxiliados pelos sistemas de segurança equipados nos camiões. Os camiões são das transportadoras DHL Tradeteam, do Reino Unido e Nijhof-Wassink, da Holanda. A informação será obtida pela filmagem dos motoristas, bem como a captura e registo de determinados dados de operação do veículo como a sua velocidade. Elas usarão os 30 caminhões Volvo nas operações diárias normais durante um ano. Cinco video-câmaras em cada camião registarão tudo que ocorre, dentro e fora do camião. «Este projecto dar-nos-á condições para registar detalhes e si-

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tuações potencialmente perigosas. Também permitirá avaliar os benefícios dos nossos novos sistemas de segurança na prevenção de acidentes e realizar um banco de conhecimentos para o desenvolvimento dos novos sistemas», afirma Carl Johan Almqvist, Director de Segurança no trânsito e de produto da Volvo Trucks. 70 milhões de MegaBytes Os 30 camiões Volvo equipados com video-câmaras operarão um total de 70 mil km, gerando 70 milhões de MB de dados. Analisar tudo isto é quase impossível, e, por isso, o sistema de avaliação será configurado para ser disparado somente por parâmetros específicos: uma travagem brusca, veículos que repentinamente aparecem na área do camião, movimentos irregulares dos olhos do motorista ou qualquer outro sinal de mudança no trânsito ou no interior da cabine. «Por exemplo, pela análise do movimento dos olhos do motorista podemos aprender mais sobre o que os distrai


e como isto influencia a segurança», explica Almqvist. Vanguarda tecnológica Os camiões envolvidos nos testes estarão todos equipados com os sistemas de segurança activa da Volvo Trucks, como o Adaptive Cruise Control, que regula a funcionalidade do veículo de acordo com o trânsito. «Novos sistemas como o Adaptive Cruise Control e sensores de ângulos mortos aumentam con-

sideravelmente os níveis de segurança para motoristas, outros utilizadores das estradas, o camião e a sua carga. A informação do EuroFOT proporcionarnos-á uma nova oportunidade para demonstrar isto», declara o Director da Volvo. O EuroFOT é um dos projectos da Comissão Europeia em pesquisa e desenvolvimento de segurança no trânsito. «Os veículos actuais estão equipados com

SAFETY

equipamentos de segurança extremamente modernos que exigem do motorista um certo nível de conhecimento para poderem ser eficazes. Por isso é importante entender como os motoristas aprendem sobre estas novas tecnologias e garantir que este processo seja o mais eficiente possível», explica Maxime Flament da Ertico-ITS Europe, responsável geral pela segurança dos veículos no projecto.

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vo participam segurança


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3. Uma filmando o pé direito do motorista; 4. Uma instalada dentro da coluna A para filmar os comportamentos do motorista; 5. Uma última direccionada para o rosto do motorista para registar os movimentos dos seus olhos. 0 Volvo Trucks

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ão será composto por um computador central para processamento e cinco vídeo-câmaras: 1. Uma virada para a frente para filmar a visão do motorista, na direcção do deslocamento; 2. Uma outra cobrindo os ângulos mortos do motorista no lado do passageiro;

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Tecnologias de segurança usadas nos camiões de teste Volvo: - ACC (Adaptive Cruise Control): radar que mantém uma distância de segurança em relação ao veículo da frente; - LKS (Lane Keeping Support): sistema que alerta o motorista se o veículo sair da faixa de rodagem; - LCS (Lane Change Support): radar que informa se há algum objecto na direita do veículo em mudanças de direcção ou faixa de rodagem (à direita); - EBS (Electronic Brake System): sistema electrónico que permite travar em segurança; - ESP (Electronic Stability Program): reduz o risco de capotamento e deslizamento em estrada escorregadia; - DAS (Driver Alert Support): sinal sonoro quando o sistema entende que o motorista está cansado; - 5 vídeo-câmaras. O equipamento de vídeo em cada cami-

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NEWS

Destinado principalmente para a recolha de resíduos, este veículo vem ocupar o lugar do Puncher e completar a Gama de Distribuição de Renault Trucks. O seu nome, Renault Access, destaca a facilidade de acesso à cabina, garante a comodidade de uso, segurança e, por conseguinte, eficiência. Este veículo é fruto de um acordo de colaboração da Renault Trucks e Dennis Eagle Lda. e está equipado com o motor Dxi7. Estará disponível em configuração rígida 4x2 ou rígida 6x2*4, sairá inicialmente em França, estendendo-se de forma progressiva pelo resto da Europa. Os profissionais do sector de recolha de resíduos domésticos escolhem cada vez mais os veículos de cabina rebaixada porque são mais seguros e manejáveis. Com o Access, a Renault Trucks oferece um novo veículo especialmente desenhado para as actividades de recolha de resíduos domésticos que tem em conta as peculiaridades e limitações deste tipo de trabalhos. Tal como o seu nome indica, o Renault Access, foi pensado para actividades que exigem subir e descer do veículo muitas vezes. Por isso, dispõe da altura do degrau mais baixo do mercado, somente a 435 mm do chão e de um só degrau para aceder à cabina. A base interior do veículo é perfeitamente plana e permite por isso subir e descer tanto para a direita como para a esquerda, algo

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Access


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3 que resulta muito prático quando os carros ou as paredes obstruem o acesso ao camião. No interior, o motorista pode-se manter de pé sem problemas, graças a uma altura do tejadilho superior a 2 metros. Ao sentar-se, desfrutará de um banco com suspensão pneumática, um espaço interior para um total de 4 pessoas e mais de 700 litros de arrumações. O painel de bordo ergonómico foi pensado para poder concentrar-se na condução. Desde o ponto de vista de segurança, também não se deixou nada ao acaso: o Renault Access está equipado, de série, com um sistema ABS e ASR, que permitem conservar o controlo do veículo durante as travagens, mesmo em pisos escorregadios. O enorme pára-choques, com mais de 1,5 m2 de superfície vidrada e os dois retrovisores de amplo ângulo, acompanhados por um espelho antevisor e um rectrovisor de proximidade, proporcionam uma óptima visibilidade ao motorista, que pode antecipar-se e fazer frente a todas as situações, localizando rapidamente os vários peões ou ciclistas que possam deslocar-se junto ao camião. Finalmente, as duas luzes giratórias do veículo estão integradas no mesmo para proteger-se de eventuais choques. Estudado para circular em qualquer via, especialmente nos meios urbanos, o Renault Access encontra-se disponível em duas

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O novo Low Entry


da Renault Trucks

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configurações: rígida 4x2 (18 t de MMA) ou rígida 6x2 com terceiro eixo direccional (26 t), com uma largura de 2,50 m, um raio de viragem de só 6,60 m entre bermas e disponível com uma distância entre eixos curtos, a partir de 3.250 mm (rígida 4x2). Os profissionais cuja actividade tem lugar em centros urbanos e que têm a verdadeira necessidade de um veículo que “passe por todos os sítios”, pode optar por uma versão “estreita” de só 2,29m em qualquer das configurações. Finalmente, de forma opcional, é possível ajustar a altura do chassis entre +70 mm e –90 mm de acordo com a altura do rodado. O Renault Access está equipado com um motor DXi 7 Euro V, que se oferece em 270 cv ou 310 cv. A caixa de velocidades incorporada é uma Allison 3000 automática, que optimiza o consumo e garante a comodidade da condução aos seus ocupantes. Permite dois modos de condução: “eco”, que outorga prioridade ao consumo, e “dinâmica”, para os usos intensos que exigem uma motricidade máxima. Além disso, pode adaptar-se às exigências dos veículos de recolha de resíduos domésticos submetidos a paragens e arranques incessantes, a caixa de velocidades passa automaticamente a ponto morto em cada paragem sem intervenção do motorista. 0 Renault Trucks


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A Renault Trucks fabricou a unidade número 100.000 do Midlum, um veículo essencial da sua gama de Distribuição, que foi lançado em 2000. Fabricado totalmente nas instalações de Blainville-sur-Orne, o Midlum tem uma trajectória excelente. Símbolo deste êxito, o Midlum nº 100.000 foi entregue pelo Director da Fábrica da Renault Trucks, Olivier Vidal de la Blache a uma Companhia especializada em envios de transporte expresso: Dupont Bedu Transports. O Midlum nº 100.000 saiu das cadeias de montagem da fábrica de Renault Trucks de Blainville-sur-Orne (Calvados). Nesta ocasião, Olivier Vidal de la Blache, Director da Fábrica da Renault Trucks, entregou simbolicamente as chaves deste veículo a Derennes, Presidente da Companhia Dupont Bedu Transports. Lançado no ano de 2000, o Renault Midlum pertence, juntamente com o Premium Distribuição, à gama Distribuição da Renault Trucks. Com as suas 75 configurações possíveis, adapta-se facilmente às diferentes necessidades e trabalhos dos clientes nos sectores do transporte expresso, da recolha de resíduos, de obras de manutenção na

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estrada ou dos veículos de bombeiros contra incêndios. A sua caixa de velocidades automática Optitronic, permite-lhe combinar ao mesmo tempo uma facilidade de condução, segurança e redução do consumo. O Renault Midlum fabrica-se nas instalações da Renault Trucks de Blainville-sur-Orne, que agrupa também toda a actividade de ensambladura das cabinas dos veículos industriais do fabricante. Nestas instalações operam actualmente 2.500 pessoas. A Companhia Dupont Bedu Transports, situada em Bourgen-Bresse (Ain), está especializada no transporte de serviços expresso de embalagens. Emprega a 60 motoristas que fornecem diariamente 1.300 a 1.500 clientes. A adquisição deste Renault Midlum reforça a sua frota de 53 veículos. Este Midlum nº 100.000 é a testemunha do êxito desde veículo e da satisfação que proporciona aos seus clientes. Reforça a vontade de a Renault Trucks fazer do Midlum e do Premium Distribuição os veículos de referência para os profissionais da área da distribuição. 0

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Midlum nยบ 100.000

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A Renault Trucks reforça a sua gama ligeira no mercado português. Após 10 anos de ausência e aproveitando o lançamento do novo modelo, a Renault Master estará novamente disponível em toda a Rede de Distribuidores Renault Trucks, que põe à disposição dos clientes da Gama Ligeira todo o conhecimento e profissionalismo adquiridos para adequar o produto às suas exigências e oferecer, além disso, um serviço de pósvenda e reparação à altura das suas necessidades. A ampla gama da nova Renault Master foi elaborada para satisfazer as necessidades de cada cliente no segmento de veículos de 2,8 a 4,5 toneladas. Furgão ou chassis cabina; tracção ou propulsão; roda simples ou dupla, a Renault Master é flexível e pode adaptar-se a uma grande quantidade de carroçarias e equipamentos. Conta com três motorizações diferentes, um desenho exterior atractivo e um interior de cabina pensado para tornar mais cómodo o trabalho diário do motorista. Tudo isso, sem deixar de lado a economia, já que a nova Master permite aumentar a produção, reduzir o consumo e controlar os custos de exploração.

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Dez anos depois, a Renault Trucks volta a comercializar o modelo Master em Portugal

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3 A Rede Renault Trucks beneficia de uma ampla experiência na comercialização de veículos pesados e, por isso, conhece bem as necessidades dos profissionais que utilizam um veículo no seu trabalho quotidiano. Portanto, desde o momento da compra, os distribuidores Renault Trucks são capazes de encontrar na gama disponível, o veículo que melhor solução pode dar às necessidades dos clientes. Após a compra, a Rede de Serviço da Renault Trucks oferece um serviço de pós-venda de qualidade, com profissionais e recursos específicos que garantem uma atenção rápida e a mínima imobilização do veículo. Além disso, a Renault Trucks oferece serviços que complementam o veículo, como contractos de manutenção Start&Drive – o qual cobre as operações de manutenção do veículo e permitem

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Serviços à altura dos profissionais mais exigentes


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planificar os seus custos e as imobilizações – ou Extensões de Garantia Expandys, que, durante 2 ou 4 anos, permitem cobrir as reparações do veículo. Estes produtos são flexíveis e permitem adaptar-se às necessidades de cada profissional. Uma gama completa e já disponível na Rede portuguesa Renault Trucks. Com uma média de 250.000 veículos de gama ligeira vendidos por ano na sua rede mundial e 1.500 pontos de venda e serviço em mais de 100 países, a Renaut Trucks é reconhecida como especialista em veículos utilitários. Tanto a nova Renault Master como o modelo Maxity que complementam a gama utilitária oferecem um alto nível de qualidade, rentabilidade e fiabilidade. 0


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Incentivo | Carlos Marques carlos@cmarques.org

O incentivo fiscal à destruição de veículos em fim de vida estende-se assim até 31 de Dezembro. Como o ano já começou, o Orçamento assegura que também serão contemplados os carros abatidos antes da sua aprovação. Ao comprar um veículo novo, o benefício só é válido se emitir menos de 130 g de CO2/km. Segundo o documento final do OE para 2010, pode “descontar” no ISV do carro novo: • € 750, se o velho tiver entre 10 e 15 anos; • € 1.000, se completar 15 ou mais anos. Veículos eléctricos No caos de aquisição de um veículo exclusivamente eléctrico, o incentivo à destruição de automóveis ligeiros em fim de

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fiscal Veículos em fim de vida

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vida por troca o valor a “descontar” no ISV é de: • € 1.500, se o velho tiver entre 10 ou mais. Ora, temos aqui uma diferença considerável para o incentivo a atribuir aos carros eléctricos e que se traduz na possibilidade de o mesmo poder ser atribuído nos casos de locação financeira e aluguer de longa duração, desde que conste do contrato a duração do mesmo e esta não seja inferior a 1 ano e que exista a opção de compra a favor do beneficiário do incentivo. Para que o benéfico seja efectivo, o beneficiário deve requerer à Direcção-Geral das Alfândegas e dos impostos Especiais sobre o Consumo a aplicação do incentivo fiscal, mediante exibição do certificado de destruição, o qual deverá ser obtido num centro de Ins-

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Consultoria, Contabilidade e Gestão 3.

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& PI, LD A CM

pecção Técnica. Assim, o beneficiário deve dirigir-se a um centro de inspecção técnica para entrega do veículo para abate, fazendo-se acompanhar, para além do carro, dos seguintes documentos: • livrete e título do registo de propriedade, ou certificado de matrícula; • requerimento para cancelamento de matrícula; • fotocópia do bilhete de identidade do requerente; • o pagamento da quantia correspondente ao valor fixado para uma inspecção periódica obrigatória de um veículo ligeiro (27,72 €). Para esclarecimentos sobre este artigo, ou algum tema (Fiscal ou de Gestão) que gostariam de ver aqui tratado, queiram efectuar o vosso pedido directamente ao jornal ou a Carlos Marques: 0

Rua Cónego Maio, 115 R/c C São Bernardo 3810-089 Aveiro Tel/Fax: +351 234 343 530

carlos@cmarques.org

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rocircuito de Lousada, aos dias de grande festa, numa prova que tem a Desigual Eventos como responsável, e o Clube Automóvel de Lousada, como organizador da parte desportiva. E para aumentar a festa, ainda irá haver mais modalidades em pista. Além do Camião Cross, também o Ralicross e o Crosscar, irão estar presentes, pelo que são esperados no Eurocircuito, nos referidos dias 7 e 8 de Agosto, largas dezenas de pilotos, entre as três disciplinas do desporto automóvel, referidas. A prova, será disputada nos dois dias, com as corridas a terem o seu início a seguir à hora de almoço, na tarde de sábado, com a realização dos treinos oficiais. Ainda deverá ser realizada uma manga de qualificação, com as restantes mangas e as finais, a terem lugar no dia seguinte. Com todos estes ingredientes, é esperado um grande espectáculo, e muito público, para aquele circuito, que continua a ser considerado a catedral do OffRoad português. 0

Rodrigo Vasconcelos

Truck Racing regressa a Lousada Julho 2010

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SPORT

É já nos próximos dias 7 e 8 de Agosto que o Eurocircuito de Lousada vai voltar a receber uma prova do Campeonato de França de Camião Cross. Um regresso ao circuito, em que pela primeira vez se realizou, em Portugal, uma corrida desta espectacular modalidade. Depois de três épocas de ausência, o Campeonato de França de Camião Cross, regressa ao Eurocircuito de Lousada. Uma prova espectacular, que arrasta largos milhares de espectadores e que, este ano, regressa ao circuito que, pela primeira vez, organizou em Portugal, uma prova desta modalidade. Este ano, e mais uma vez, é forte a armada de pilotos franceses, que se irão deslocar ao nosso país. São esperados, para esta excelente jornada, mais de duas dezenas de concorrentes, entre os quais alguns pilotos nacionais, como os casos de Eduardo e José Rodrigues, da Reboconort, Avelino Reis e Bruno Neto. Nomes que sempre compareceram nesta prova pontuável para o Campeonato francês, da modalidade. Vai ser, assim, o regresso do Eu-


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O impacto fina da actividade A gestão logística pode ser o meio da diferenciação para uma empresa em particular. O termo “logística” foi usado inicialmente, para identificar as actividades militares de aquisição, transporte, armazenamento e manutenção de materiais, equipamentos e pessoal. Nesse sentido, o termo historicamente empregue pelos franceses – logistique – remete-nos para o latim “logisticus” – relativo à razão (Andrade, 2004). Num actual contexto de crise, a temática do impacto financeiro interessa a todos. Surge nesta fase, a importância do conceito de logística, uma vez que esta se aplica a todos sectores de actividade. Desde a aparentemente simples tarefa de gestão familiar, até à mais complexa instituição mundial, encontram-se os princípios básicos da logística, sendo a sua eficiência tanto maior, quanto melhor for a gestão da cadeia de abastecimento. A evolução de uma empresa é mensurada através de vários

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factores, entre os quais, a qualidade do serviço prestado, a prontidão da resposta, bem como o custo do serviço, a produtividade, entre outros, reflectindo-se na satisfação do cliente. O sucesso de uma empresa apoia-se no capital humano que a compõe, na estruturação interna da mesma, nas

tecnologias da informação e comunicação utilizadas, na formação contínua dos seus colaboradores e na simplificação dos processos. A concretização da estratégia inicial baseada na utilização racionalizada de todos os meios anteriormente referidos, ou seja, a gestão da cadeia de a-


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anceiro logística bastecimento deverá ser proporcional ao volume de facturação anual da empresa. Assim sendo, independentemente da sua área de acção, a estratégia terá de estar bem definida e difundida por todos os colaboradores, de modo a que todos se sintam envolvidos e motivados para o cumprimento dos objectivos a alcançar. A logística empresarial, como função integrada de uma empresa, é um conceito relativamente novo, apesar de que todas as empresas “sempre” desenvolveram actividades de abastecimento, transporte, armazenagem e distribuição de produtos. A novidade reside no facto de que as empresas passaram a desenvolver essas actividades de forma integrada e coordenada, segundo uma filosofia de optimização global, em busca da melhor contribuição possível para o resultado empresarial. «A aplicabilidade destes processos é determinante para u-

ma maior produtividade e menores custos, o que resulta em superior competitividade» (Andrade, 2004). Por seu lado, João Menezes explicou a logística como sendo «…uma ferramenta capaz de analisar a razão de ser da empresa na sua eficácia (como funcionam os processos) e eficiência (como os melhorar)», o que realça ainda a sua importância para se atrair um consumidor cada vez mais "global e generalista" e exigente. (Mendes, 2002) Os objectivos do presente estudo passam pela análise dos vários indicadores que permitam quantificar e interpretar os valores reais do impacto das decisões logísticas nos resultados das empresas. Será necessário socorrerem-se de sistemas de custeio, que lhes permita comparar os resultados obtidos com os objectivos inicialmente propostos. Existem, no entanto, algumas dificuldades inerentes a uma gestão eficaz da cadeia de a-

bastecimentos, que se ilustra na figura 1. Será então fundamental evidenciar a proactividade da empresa, no sentido de avaliar as necessidades para assim proceder a investimentos fulcrais nas diversas áreas. Neste sentido, é necessário recolher informação o mais detalhadamente possível sobre os custos, de forma a poder tomar as melhores decisões no que à logística respeita. Tal só é possível identificando os sistemas de custeio disponíveis, como sejam os vários modelos de análise financeira: Balanço, Demonstração de Resultados, Indicadores de Desempenho, VAL – Valor Actual Líquido, TIR – Taxa Interna de Rendibilidade, PRI – Período de Retorno do Investimento, Sistemas de custeio logístico, ABC – Activity Based Costing (Custeio Baseado nas Actividades), DPP – Direct Product Profit (Lucro Directo do Produto) e TCO – Total Cost of Ownership (Custo Total de Propriedade).

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3 Balanço É um instrumento contabilístico que reflecte a situação económico-financeira da empresa, onde os pontos fortes e fracos são evidenciados. Com o Balanço pode-se estabelecer comparações claras relativamente, aos competidores mais directos e a objectivos predefinidos; detectar eventuais desvios entre o desempenho estimado e o real e, ainda, pode ser vir de base a projecções sobre o seu desempenho futuro. De uma forma resumida reflecte a situação patrimonial das organizações, num determinado momento. Demonstração de resultados Ilustra como variou a situação patrimonial de uma empresa durante um período de tempo (um trimestre, um semestre, um ano), ou seja, de como decorreu a actividade da empresa. Desde logo é de notar que estes proveitos e custos geram-se no momento em que se dão os factos que os originam, e não necessariamente na data em que a empresa recebe ou paga o dinheiro a eles relativo. Essa é, aliás, a grande diferença entre a Demonstração de Resultados e o Mapa de Cash Flows. A Demonstração de Resultados ilustra como variou a situação

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patrimonial de uma empresa durante um período de tempo (um trimestre, um semestre, um ano), ou seja, de como decorreu a actividade da empresa. O Mapa de cash flow, demonstração dos fluxos de caixa ou mapa de tesouraria complementa a informação do Balanço e da Demonstração de resultados ao ilustrar os fluxos de dinheiro na empresa, segundo uma perspectiva diversa da contabilidade em que regista custos e proveitos quando estes são gerados, e não quando geram movimentos de dinheiro (o que muitas vezes, acontece posteriormente). Neotec, ABC da Gestão Financeira. Indicadores de desempenho O conceito de indicador de desempenho é um elemento central da monitorização, correspondendo à expressão dos resultados, ou seja, é um parâmetro caracterizador do desempenho da empresa num

determinado sector. VAL – Valor Actual Líquido: é a fórmula matemático-financeira para determinar o valor presente de pagamentos futuros descontados a uma taxa de juros apropriada, menos o custo do investimento inicial. Basicamente, é o cálculo de quanto os futuros pagamentos somados a um custo inicial vale actualmente. É necessário considerar o conceito de valor do dinheiro no tempo, pois, exemplificando 1 milhão de Euros hoje, não valerá 1 milhão de Euros daqui a um ano, devido ao custo de oportunidade de se colocar, por exemplo, tal montante de dinheiro na poupança para render juros. TIR – Taxa Interna de Rendibilidade: é a taxa necessária para igualar o valor de um investimento (valor presente) com os seus respectivos retornos futuros ou saldos de caixa. Sendo usada em análise de investimentos significa a taxa de retorno de um projecto.


des): é um método de custeio que está baseado nas actividades que a empresa efectua no processo de fabricação de seus produtos. DPP – Direct Product Profit (Lucro Directo do Produto): técnica de atribuição dos custos de distribuição a um dado produto, comparativamente a um padrão. TCO – Total Cost of Ownership (Custo Total de Propriedade): é uma estimativa financeira projectada para consumidores e gestores de empresas para avaliar os custos directos e indirectos relacionados à compra

de todo o investimento importante, bem como os custos de propriedade. Fluxo de custos ao longo da cadeia de abastecimento A figura 3 ilustra de uma forma muito sucinta a constante presença do factor custos ao longo de toda a cadeia de abastecimento, nomeadamente os custos de material, custos de transporte, custos de fabricação, custos de armazenagem e custos de inventário.

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PRI – Período de Retorno do Investimento: indicador que quantifica o tempo retorno de um investimento. Sistemas de custeio logístico: os sistemas de custeio tradicionais, mais centralizados nos custos directos (matérias primas e mão-de-obra), deram lugar a outra vertente do custeio das organizações, como sejam os custos associados à qualidade ou à logística, neste sentido surgem vários métodos de custeio, como seguidamente se explicam. ABC – Activity Based Costing (Custeio Baseado nas Activida-


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Torrestir adquire 45 Volvo FH 13 Fiabilidade e reduzido consumo de combustível, a par de uma assistência pós-venda de qualidade superior, levaram a Torrestir a eleger, de novo, a marca Volvo como parceira em operações de transporte de mercadorias de longo curso. Numa clara altura de crescimento do volume de negócios e operações, não só em Portugal como em vários países europeus e em África, este investimento vem consolidar a política de expansão e manutenção da aposta na qualidade de serviço como factor diferenciador. Todas as 45 unidades Volvo FH13 420HP equipadas com I-shift, serão entregues durante o mês de Junho.|

Auto-Sueo

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O conhecimento dos custos e demais actividades Uma das formas mais utilizadas para se avaliar o desempenho de uma empresa é a que se realiza através do cálculo e da interpretação dos indicadores financeiros. Segundo Gitman (2001), «a análise de índices não é meramente a aplicação de uma fórmula

sobre dados financeiros para calcular um dado índice. Mais importante é a interpretação do valor do índice». Como estes índices espelham as condições actuais aos accionistas e demais interessados e permitem projecções futuras sobre a empresa, é fundamental que estes sejam favoráveis e que demonstrem que a empresa está a ser bem gerida e conse-

Inscrições abertas para Mestrado em Logística Logística é a gestão do fluxo de bens, informação e outros recursos, incluindo energia e pessoas, entre um ponto de origem e um ponto de consumo, e envolve a integração de informação, transporte, gestão de stocks, armazenamento, processamento de pedidos, movimentação de materiais e embalagem. As inscrições para o Mestrado em Logística no Instituto Politécnico de Viana do Castelo estão abertas. O Mestrado destina-se a participantes que pretendam aprofundar a sua formação de base ou adquirir competências genéricas em gestão e organização industrial e conhecimentos técnicos e científicos na área de especialização em logística. A oferta deste ciclo de estudos resulta da constatação da falta de oferta nesta área de formação, mas também por se tratar de uma área científica que actualmente se tem tornado fundamental para a competitividade das organizações no actual contexto económico. O Mestrado em Logística oferece um vasto leque de saídas profissionais, nomeadamente: - Quadros superiores especializados em Logística nas mais diversas instituições públicas e privadas; - Consultores independentes ou quadros de empresas de consultoria; - Docentes para os vários graus de ensino, nomeadamente o ensino superior; - Investigadores.


Conclusão Numa primeira abordagem, o impacto financeiro das decisões logísticas numa empresa, pode dar a entender somente questões relacionadas com valores monetários. De certa forma está realmente implícito a parte dos “dinheiros” mas é muito mais importante, a forma como são alcançados objectivos propostos. É natural que dificilmente poderá haver impacto sem acções, ou retornos sem investimentos, mas é de salientar que não são só os investimentos financeiros que trazem dividendos ou que fazem a “máquina” funcionar. Desde tempos remotos que se utilizam actividades e decisões logísticas mas o termo logístico surge recentemente e associado a uma certa “razão” no ser

e fazer. Consideramos que este tema engloba, à semelhança da cadeia de abastecimento, todas as partes, aspectos e pormenores não só inter-empresas – na negociação dos melhores preços de compra e venda e nas melhores parcerias comerciais mas também e, não menos importante, dentro das próprias organizações – com estratégia e objectivos claros, bem difundidos mas acima de tudo interiorizados por todos os elementos que, com o melhor empenho e envolvimento, se traduzirão, isso sim, na qualidade, rapidez e no melhor preço de colocação no mercado tendo sempre em conta o melhor cenários de benefícios para a empresa. A utilização racional dos recursos disponíveis, faz com que as escolhas se traduzam no aumento dos índices de liquidez, actividade e lucro,

NÚCLEO MOTORISTAS ESCOLA RIBATEJANA Festa do 3º Aniversário 8 de Agosto 2010 Programa 9h00 Concentração camiões junto ao Pavilhão Gimnodesportivo de Benavente 10h00 Cerimónia religiosa de bênção das viaturas 10h30 Desfile de camiões 13h00 Almoço volante na Sede da Associação 17h00 Matiné dançante

bem como, num menor grau de endividamento da empresa. Em suma, um sistema logístico eficiente irá criar uma menor necessidade de recursos e alavancar melhores resultados. Isto permite uma grande eficiência e esta produz melhores índices financeiros e maior lucratividade. Portanto, pode ser estabelecida uma relação entre a logística e a administração financeira, demonstrando assim que a excelência na primeira irá favorecer sensivelmente a outra. O aumento da competitividade, clientes mais exigentes, produtos com menores ciclos de vida, menor força das marcas e a globalização são desafios que não podem mais ser adiados. Ao contrário, exigem que as empresas sejam mais criativas e se diferenciem dos seus concorrentes para que possam ser lucrativas e competitivas no curto e no longo prazo. Muitas empresas procuram a excelência em logística para vencer estes desafios. Tudo isto somado traduz-se num impacto financeiro tanto maior quanto melhor for toda a gestão de decisões e que será visível na saúde financeira das empresas e sua longevidade. 0

Joel Costa Paula Rodrigues Serge Chagas

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gue atingir os objectivos a que se propôs.


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Elisabete Com o recente anúncio de que o Africa Eco Race 2011 vai partir do sul de França, a prova organizada por René Metge deu mais um passo em frente para ter o seu projecto totalmente definido, numa altura em que o arranque ainda está a mais de seis meses de distância. Para Elisabete Jacinto essa clarificação permite-lhe começar a preparar atempadamente uma eventual participação. A piloto do Team Oleoban/MAN Portugal, que no Rallye Oilibya Tunisie 2010 foi a primeira mulher a triunfar numa prova da Taça do Mundo de Todo-o-Terreno aos comandos de um camião, já por diversas vezes assumiu que é em África que gosta de competir e que foi por isso que deixou de apostar no Dakar. «Tenho muita pena que a partida do Africa Eco Race não tenha de novo lugar em Portugal. Compreendo que para as equipas do leste europeu, que têm manifestado bastante interesse na prova, estar a 27 de Dezembro no outro extremo da Europa os obrigava a passar o Natal em viagem. Por outro lado, existe uma grande tradição do

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sul de França em ser palco de partida de grandes competições de todo-o-terreno que se disputam em África. Tenho pena, porque sei bem o entusiasmo que os portugueses têm pela modalidade», explica Elisabete Jacinto para quem a participação na prova é uma forte possibilidade. «Temos mais de seis meses pela frente mas, ao contrário do ano passado, chegar ao final de Junho com todos os dados na mão permite-nos agora delinear com mais calma toda a nossa estatégia de competição para os próximos meses, onde já estava garantida a participação no Shamrock Rali de Marrocos, até porque a prova faz parte do Troféu NPO, competição que lideramos depois da nossa vitória na Tunísia». Para Jorge Gil, o Team Manager da equipa, «a organização está no caminho certo para ter um maior nível de participação, o que é de grande importância. Na edição de 2010, a prova mostrou estar muito bem no terreno.» 0 A2 Comunicação


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prepara-se para o Africa Eco Race 2011

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Shamrock Rali de Marrocos ser谩 a pr贸xima corrida da piloto Julho 2010


Elisabete Jacinto apresentou na FNAC o seu primeiro livro de aventuras Piloto consagrada pelos seus sucessos nas grandes competições internacionais de Todo o Terreno, Elisabete Jacinto apresentou, na FNAC do CC Colombo, o seu primeiro livro de aventuras, intitulado “Irina no Master Rali” e cuja publicação está a cargo da Plátano Editora. “Irina no Master Rali” é um livro de ficção baseado em factos reais, dirigido a jovens que vibram com aventuras realizáveis e não apenas imaginadas. Elisabete Jacinto, enquanto professora de Geografia, foi também autora de manuais escolares e já tinha feito uma primeira incursão pela área das letras quando produziu os dois livros de BD “0s Portugas no Dakar” em co-autoria com Luís PintoCoelho. Inicia-se agora no romance juvenil, cuja apresentação esteve a cargo do actor e cantor Fernando Fernandes. Este salientou o facto de, nesta obra, ficção e realidade se mistu-

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“Irina no Mast


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rarem de uma forma quase perfeita sendo difícil ao leitor distingui-las. Fez também referência à presença de uma importante componente pedagógica, pois ao longo da sua leitura vai transmitindo um conjunto de valores fundamentais na formação dos jovens. Para Elisabete Jacinto «este livro procura demonstrar, de uma forma ligeira, a importância do desporto na formação dos jovens em que a planificação, organização e determinação contribuem para o sucesso de qualquer projecto. Tal aconteceu com a Irina, uma jovem ambiciosa e entusiasta que pode ser uma fonte de inspiração». Esta obra, cujas ilustrações de alguns dos seus momentos mais marcantes revelam o talento de Jo Bonito, é uma óptima sugestão de leitura para o período de férias. Tem 232 páginas e está à venda por 11,99 Euros. 0 A2 Comunicação

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ter Rali”


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estreia com


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MKR Technology. É também uma grande estreia para esta nova equipa, criada há apenas alguns meses. Tudo isto ilustra o trabalho realizado para obter um resultado prometedor, embora ainda nos falte muito para fazer. O circuito de Misano é só a primeira das nove provas», indica Stefano Chmielewski, Presidente de Renault Trucks SAS. Como principal sócio da equipa MKR Technology, Renault Trucks fornece o motor DXi13 Racing cuja versão de série equipa os Renault Magnum e a alguns Renault Kerax. O fabricante põe também à sua disposição a scuderia dos engenheiros de motores durante todo o campeonato europeu. Outro elemento característico destes Premium Course é o seu desenho forte e inovador, nascido do trabalho criativo das equipas de Halle du Design de Renault Trucks. Neles reflecte-se a vontade de Renault Trucks de satisfazer, com o espectáculo dado na pista aos apaixonados do mundo do camião e aos clientes da marca. Os futuristas Premium Course chamaram a atenção de numerosos espectadores, que se aproximaram até ao paddock para os ver de perto. Os Premium Course estão dotados da transmissão e de sistema de travagem Arvin Meritor, um sócio que trabalha ao lado de Renault Trucks e de MKR Tech-

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ceira. A terceira corrida onde também o alemão Markus Ostereich subiu ao terceiro degrau do pódio, com dois pilotos de camiões Renault Trucks entre os três primeiros, toda uma novidade na história do Campeonato Europeu de Corridas de Camiões. Ao finalizar o fim de semana de corridas, Markus Boesiger conseguiu pontuar nesta prova italiana um total de 44 pontos, 6 pontos mais que o segundo classificado. Em relação a Markus Ostereich, terminou em quinto lugar, com 27 pontos. Os pontos acumulados por ambos pilotos fazem com que Renault Trucks e MKR Technology seja o líder provisório da competição por equipas de campeonato. «Trata-se de uma victoria maravilhosa para Renault Trucks e

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Após o primeiro encontro na competição, na prova italiana do Campeonato Europeu de Corridas de Camiões, os Renault Trucks de MKR Technology foram os protagonistas no Circuito de Misano. Por um lado, pela perícia dos seus pilotos que os subiram ao mais alto do pódio (44 pontos para Markus Boesiger); por outro lado, pelo seu desenho único, que levanta a admiração de um público apaixonado pelos camiões. Os dois pilotos da equipa MKR Technology, a bordo dos seus Premium Course, destacaramnas quatro corridas celebradas na etapa italiana do Campeonato Europeu de Corridas de Camiões. O suíço Markus Boesiger terminou primeiro nas duas principais corridas do fimde-semana, a primeira e a ter-


SPORT by Renault Trucks na sua versão furgão e na sua versão chassiscabina, graças aos quatro veículos expostos. Mostrou-se também um Renault Midlum dotado da sua caixa de velocidades automática Optitronic, um Renault Premium Optifuel, veículo optimizado em termos de consumo e um Renault Magnum na sua versão “Edição limitada: Rota

66”. Finalmente, dois dos Sherpa que participaram no ano passado na expedição Cape to Cape contriburam também a animar o público. Nos intervalos entre o desenrolar das corridas, os Premium Optifuel e Magnum levaram a bordo clientes e espectadores para dar a volta à pista. 0 Renault Trucks

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nology. Aos que se junta Renault Trucks Oil, que fornece os óleos e o combustível (diester) e Goodyear, fornecedor exclusivo dos pneumáticos Racing que equipam os camiões de corrida. Renault Trucks Itália aproveitou esta ocasião para convidar 600 clientes e associados, que puderam descobrir como primícia a nova gama completa de Master


Giancarlo Terrassan - Jornal Strada


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