Strada Truck #080

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Nº 80 - Ano 8 - 31 Janeiro 2011 • Distribuição gratuita • Periodicidade: Mensal • ISSN 1647–7022

FLEXIBILIDADE e TECNOLOGIA na

série

G

test-drive

Giancarlo Terrassan - Jornal Strada

www.jornalstrada.com


| Ana Bela Nogueira ana.bela.nogueira@jornalstrada.net

Com os combustíveis a bater máximos históricos (ultrapassando mesmo os elevados valores de Julho de 2008) e já com um novo aumento previsto no início de Fevereiro, as duas associações das transportadoras portuguesas, a ANTP (Associação Nacional das Transportadoras Portuguesas) e a ANTRAM (Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias) voltaram a reagir, afirmando que a «situação está insustentável» para as empresas transportadoras de mercadorias nacionais. Por um lado, a ANTP admite várias formas de reivindicações, inclusive a de uma nova paralisação, tal como a que aconteceu em 2008, que aliás, foi a origem da associação. Quem participou nesse verão quente e relembra bem o descontentamento das empresas transportadoras foi Artur Mota, o novo Presidente da ANTP – sócio nº 190 e também gerente da empresa Transmota, transporte de

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EDITORIAL

Onde isto vai parar!


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EDITORIAL

INDEX Editorial: Onde isto vai parar...............................2 RETA: Nova imagem - Serviço integral ..................6 Nova sede da Antram Norte...............................16 Reboques usados: Selo DEKRA certifica qualidade ...........................20 Test-Drive - Scania G 420: Uma solução ideal para todas as missões ...........22 O adaptador CSEasy recebe novo prémio ..........30 Elisabete Jacinto sobe ao pódio .........................32

MAN Truck & Bus

3 mercadorias, Lda.. Aos comandos da nova presidência, Artur Mota já esteve reunido com o Governo, onde apresentou um conjunto de propostas. Segundo a ANTP, o executivo mostrou todo o seu empenho na resolução e minimização dos problemas que assolam o sector dos transportes, de tal forma que aprovou duas propostas apresentadas pela associação: a alteração da obrigatoriedade de realizar inspecções semestrais aos veículos com mais de oito anos, passaram agora a ser anuais. Por sua vez, os pesados que se candidatarem ao abate ficam também isentos de pagar imposto de selo. Já no que diz respeito ao gasóleo profissional, outra das reinvindicações da ANTP, «o Governo está claramente empenhado em minimizar a escalada dos preços e está claramente com um pro-

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as empresas espanholas, que beneficiam de gasóleo mais barato, «com o aumento dos combustíveis, mais o fosso (entre empresas portuguesas e espanholas) se vai agravar, atendendo a que o preço mais alto é menos competitivo. É uma consequência natural essa perda de mercado face aos espanhóis», acrescentou. Para Abel Marques, ao Governo apenas «bastava copiar a solução praticada em Espanha, que alivia o custo dos combustíveis comprados pelas empresas de transportes», atenuando assim a diferença de preços de combustível existentes entre Portugal e Espanha. O SecretárioGeral afirma mesmo que «actu-

almente é difícil passar mais custos para os clientes, sob pena das transportadoras não conseguirem cobrar os serviços prestados». A verdade é que para as associações de transportadoras de mercadorias nacionais, a situação do sector está cada vez mais insustentável, estas temem mesmo pela sobrevivência de muitas empresas, que não terão outra alternativa senão fechar portas, o que se reflectirá ainda em mais desemprego. É de salientar que, devido à crise, só em 2010, encerram cerca de 1.500 empresas de transporte rodoviário de mercadorias. 0

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jecto viável da ANTP em mãos, que é o gasóleo profissional e quer claramente aplicá-lo», afirmou o novo presidente da associação. Do outro lado está também a ANTRAM, alertando para o facto do preço do frete cobrado ao cliente ser aumentado em 8% a 10%, devido à subida dos combustíveis, «o preço tem de ser corrigido face ao sobrecusto que implica o aumento do preço do gasóleo. As empresas têm, naturalmente, de proceder à actualização dos preços», afirmou Abel Marques, Secretário-Geral da associação. Para a ANTRAM, outro malefício para os transportadores portugueses é a perda de mercado para


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Giancarlo Terrassan - Jornal Strada

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nova imagem | Ana Bela Nogueira ana.bela.nogueira@jornalstrada.net

Aproveitando a ocasião, o Jornal Strada visitou às instalações no Carregado, tendo estado à conversa com o director comercial, Paulo Caires, que nos falou sobre a nova dinâmica da empresa, a estratégia comercial e a expectativa de manter a liderança em Portugal no que diz respeito ao aluguer de semi-reboques.

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STRADA: Houve recentemente uma fusão da Reta & Socar, que deu origem à Reta. Que mudanças advêm dessa jun ção? Paulo Caires: As empresas já tinham unido as áreas comerciais em 2005 e a oferta ao mercado, em 2010, era já uma oferta integral de ser viços, quer a nível comercial, quer a nível operacional. Em termos comerciais, isso permitiu uma maior facilidade de comunicação com os nossos clientes, obtendo-se por essa via uma maior proximidade de serviço e soluções conjuntas aos nossos clientes. No fundo, permitiu a simplificação dos processos administrativos. Para além disso, ao nível dos recursos humanos gerou diversificação de funções e novas oportunidades de carreira. A utilização dos recursos disponíveis de uma forma mais eficiente e racional permitiu a optimização dos custos de estrutura tornando deste modo a Reta uma empresa mais ágil. STRADA: Sabemos que o aluguer, manutenção e a venda de semi-reboques é o verdadeiro “core business” da empresa. Qual é a gama de pro-

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dutos e serviços principais da Reta? P. C.: A Reta é uma empresa vocacionada para a prestação de serviços ao segmento dos transportes e suas ramificações. O “core business” da Reta contempla três grandes segmentos: a Manutenção & Reparação, Venda de Semi-reboques e o Aluguer. O Aluguer tem assumido particular relevância pelo facto de oferecermos, mediante o pagamento de uma renda fixa um conjunto de vantagens como seguro, pneus, IPO, manutenção preventiva e, em alguns casos, publicidade do cliente. A Manutenção & Reparação engloba todas as áreas afectas ao transporte rodoviário de mercadorias. A Reta dá a possibilidade ao transportador de se deslocar a um único local e conseguir solucionar todos os serviços de manutenção e reparação, optimizando os custos de exploração e diminuindo o tempo de imobilização das viaturas. Por último, a Venda de Semireboques novos e usados. No caso dos Usados, o cliente adquire o equipamento com garantia de qualidade, pois são vendidos com a revisão total, pintura e pneus novos. Nos

Paulo Caires Director Comercial e Marketing Reta Semi-reboques Novos o cliente tem a opção de escolha do seu equipamento ao pormenor. STRADA: Há algum tipo de semi-reboque mais procurado? Há alguma tendência? P. C.: Neste momento, existem duas grandes tendências: os semi-reboques frigoríficos e os de lonas. No primeiro modelo o investimento é alto, os custos de manutenção do frio requerem conhecimentos técnicos específicos e o contrato de aluguer é a solução natural. O semi-reboque de lonas está a crescer exponencialmente em virtude de os transportadores

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3 e mercado em geral reconhecerem no serviço de aluguer um valor acrescentado à sua actividade, pois o cliente não afecta a sua capacidade de endividamento/investimento e tem uma renda fixa e controlada, não tendo custos de pneus, seguros, IPO e manutenção, concentrando-se exclusivamente na sua actividade. Para além disso, temos vindo a trabalhar com alguns clientes do sector da logística o formato de semi-reboques adaptado à realidade do cliente, onde a tónica reside na maior capacidade de produtividade do próprio equipamento e no formato perfeitamente ajustado à sua actividade. STRADA: A Reta está a bater recordes no aluguer de semireboques, desde o início do ano, com taxas de aluguer na ordem de 95%, o que representa mais de 600 semi-reboques permanentemente alugados. Quais são os motivos para este sucesso? P. C.: Os principais motivos para este sucesso são sem dúvida todas as condições que oferecemos ao cliente no momento em que este aluga um semi-reboque, independentemente de o aluguer ser de curta ou longa duração. A partir do momento em que o cliente aluga o semi-reboque não tem

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que se preocupar com mais documentação ou burocracias relativas ao equipamento. Outra das grandes vantagens do aluguer de semi-reboques é a possibilidade que os clientes têm de o fazer pelo período estritamente necessário. Ou seja, consoante as oscilações de trabalho e o tipo de ser viço, alugam o semi-reboque mais adequado a cada situação. Por outro lado, é recomendável que os clientes tenham aproximadamente 20% da frota alocada a uma modalidade flexível que o aluguer lhes permite (sem dúvida que os clientes já assumiram esta realidade) pois face à conjuntura que atravessamos os clientes têm que ajustar a sua frota aos flu xos de trabalho. O facto de dispormos de todos

os serviços num único local, contribui para a redução dos tempos de imobilização, obtendo-se maior produtividade com a modalidade de aluguer. Parte do sucesso do aluguer deve-se indubitavelmente a esta realidade. STRADA: Com a crise económica que a indústria automóvel tem sentido, qual é o balanço que faz do ano 2010? P. C.: Apesar da crise económica sentida, o balanço para a Reta é positivo. A empresa viu crescer o seu segmento de aluguer de semi-reboques, em parte devido à perda de capacidade de investimento dos clientes. A modalidade de Aluguer permite que os transportadores se adaptem de forma rápida às oscilações de mercado.


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Comparando 2010 com 2009, o segmento dos alugueres cresceu dois dígitos, sendo o segmento que apresentou maior crescimento neste ano. Este segmento representa aproximadamente 40% da actividade da Reta no mercado. Falando de produto específico, o aluguer de semi-reboques frigoríficos foi o que teve maior crescimento, uma vez que o sector dos bens alimentares não sofreu o impacto negativo que os restantes sectores sofreram. É facilmente visível que, de um modo geral, os transportadores e operadores logísticos alteraram a tipologia de semireboques que usavam, preferindo alugar os frigoríficos em detrimento dos lonas. A taxa de ocupação dos semireboques frigoríficos ao longo

do ano rondou os 95%. O segmento de vendas foi o mais afectado com a crise económica, embora em menor dimensão na venda de usados comparativamente com a venda de novos. Mesmo em momentos de crise a Reta investiu na formação dos seus colaboradores operacionais com um volume de 2.670 horas. Aproveitámos estes momentos para formar as pessoas e melhorar os procedimentos internos de forma a que, quando chegar a retoma, estamos totalmente pre-

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STRADA: A Reta fez várias parcerias ao longo do ano, como vê este tipo de elos de negócio? P. C.: A Reta procura sempre as melhores parcerias, de forma a oferecer aos seus clientes as melhores condições. Cito apenas um exemplo: nas instalações da Reta, no Carregado, concretizámos uma parceria com o ISQ (Instituto da Soldadura e Qualidade) e, neste momento, todo o mercado já pode marcar na Reta as inspecções aos motores de frio,

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evitando grandes deslocações e perdas de tempo com imobilização. Estas parcerias só trazem vantagens para os nossos clientes. O nosso inconformismo irá seguramente reflectir-se em mais parcerias para nos tornarmos cada vez mais eficientes na prestação de serviços aos sectores dos transportes e da logística. STRADA: A Reta tem um ser viço de assistência personalizada 24 horas. Esta é uma mais-valia da empresa? P. C.: A rede de assistência 24 horas da Reta é sem dúvida uma mais-valia para a empresa. A nossa rede de assistên-

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parados para responder da melhor forma às necessidades do mercado.

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3 cia a pesados é composta pelas mais modernas oficinas para equipamentos de transporte em Portugal, com três centros de Assistência Técnica (Carregado, Gaia e Perafita), que fazem toda a cobertura a nível nacional, e ainda com parcerias de assistência por toda a Europa. O Serviço 24 horas encontrase disponível 365 dias/ano, no qual dispomos de viaturas devidamente equipadas para a solução de avarias no local e ainda de um reboque de viaturas pesadas para os casos com maior gravidade. Assim conseguimos solucionar todo o tipo de imprevistos que possam surgir a um transportador em qualquer parte da Europa. STRADA: A Reta também apresentou, recentemente, dois novos serviços: aluguer de tractores na modalidade de curta duração e protecção total. Fale-nos um pouco destas novidades. P. C.: O Aluguer de Tractores de Curta Duração é um ser viço inovador em Portugal, que permite que os transportadores façam face a picos de trabalho ou para substituição dos seus tractores que se encontram em reparação. Deste modo, o cliente pode continuar a fazer o seu trabalho sem correr o risco de perder serviço. O Serviço de Protecção Total é


STRADA: Em que mercados estão actualmente presentes? Perspectivam alargar os horizontes em termos de mercado?

P. C.: O mercado explorado pela Reta é o território nacional e abrange todos os segmentos: empresas de transportes, operadores logísticos e o chamado mercado privado, sendo que este último tem vindo a crescer consideravelmente. STRADA: Quais são as perspectivas para 2011? Existe alguma estratégia da Reta, nomeadamente, ao nível do vosso posicionamento no mercado? P. C.: Para 2011 o objectivo é,

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STRADA: Como vê o mercado dos semi-reboques, tanto a nível nacional como internacional? P. C.: O mercado de semi-reboques continua a atravessar uma fase muito difícil, como é do conhecimento geral. As fábricas reduziram significativamente a sua produção e o preço das matérias-primas continua a aumentar, o que indicia que os preços dos semi-reboques (tal como os de todos os outros produtos) vão subir. Não obstante estes constrangimentos, sabemos da necessidade de muitos clientes renovarem a sua frota, o que permite alavancar as vendas de semi-reboques. Apesar de tudo, as estatísticas de 2010 indicam que este foi um ano positivo para a venda de semi-reboques. Em termos comerciais, venderam-se em Portugal, entre novos e usados, 2.695 semi-reboques, o que representa um acréscimo de 792 unidades (41%), comparativamente ao ano anterior. No que diz respeito aos semireboques novos, o panorama

foi idêntico ao de anos anteriores: com 1.908 unidades vendidas, apresentou um crescimento face às 1.556 unidades vendidas no ano anterior, o que representa uma evolução de 23%, sendo que o modelo lonas contribuiu com cerca de 50% desse valor. Em termos internacionais o panorama foi mais negativo…

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uma cobertura opcional para o seguro de aluguer de semireboques. Contratando este ser viço adicional, o cliente fica isento do pagamento de qualquer franquia obrigatória e da responsabilidade por colisão.

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sem dúvida, reforçar a estratégia comercial e manter o enfoque no aluguer de semi-reboques, venda de usados e venda de Manutenção & Reparação. A grande aposta vai ser o Aluguer de Tractores de Curta Duração. No mercado de aluguer prevemos um crescimento significativo, dando continuidade ao ano anterior. Manteremos a nossa estratégia comercial de grande proximidade ao cliente, procurando sempre estabelecer relações/sinergias para optimização dos tempos de resposta. Ao nível da Manutenção & Reparação, lançámos recentemente o conceito Janelas Horárias, em que o cliente tem a possibilidade de escolher antecipadamente qual a sua preferência em termos de horário, reduzindo o tempo de imobilização. Embora tenha sido um ano muito difícil, o balanço do ano de 2010 foi satisfatório pelo facto de se ter traduzido numa melhoria dos procedimentos internos, com uma maior focalização no cliente e preocupação com a satisfação dos nossos clientes. Prevemos para 2011 manter a liderança em Portugal no aluguer de semi-reboques de lonas e frigoríficos. 0

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NEWS João Cerqueira

Nova Sede FICHA TÉCNICA João Cerqueira

Director: Giancarlo Terrassan e giancarlo.terrassan@jornalstrada.net - Directora adjunta: Ana Bela Nogueira e ana.bela.nogueira@jornalstrada.net - Redação: e editor@jornalstrada.net - Colaboradores: Marle Editora, Lda. - Paginação: e editor@jornalstrada.net - Ameise Editora, Lda. - Directora Comercial: Marisa Nogueira de Sousa - Marketing e Publicidade: t +351 234 197 770 - f +351 234 197 770 m +351 Propriedade e edição: Ameise Editora, Lda. - Rua da Cabreira, 83 R/C Dto - S. Bernardo - 3810-071 Aveiro - Portugal - Contactos: t +351 234 197 770 - f +351 234 197 770 m +351 916 834 742 - m +35 Cons. Reg. Com. de Aveiro N° 5940/040317 - NIF: 506 821 315 - Cap. Social: E 5.000,00 - Fundado: Dezembro de 2003 - Periodicidade: Mensal - Divulgação: Distribuição gratuita Depósito Legal: 203764/ Toda a reprodução, seja por fotocópia ou por qualquer outro processo, sem prévia autorização do editor, é ilícita e passível de processo judicial. - Todos os textos enviados pelos leitores e publicados no Strada ou em

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A nova Sede tem uma área global de 500 m2. A área administrativa, com 300 m2, encontrase compartimentada da seguinte forma: sala da Direcção, área de Serviços em opens-pace, Centro de Estudos Técnicos, Departamento Jurídico, gabinete do Chefe de Serviços e sala de Reuniões. Por sua vez, a área de Formação com 200 m2, dispõe de duas salas com capacidade cada para 25 a 35 formandos, encontrando-se separadas por uma divisória amovível que permite transformá-las numa única e ampla sala para efectuar reuniões com

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ene Mesquita da Silva, Vanda Lopes, Tavares Ribeiro, João Cerqueira, Nuno Almeida - Reportagem fotográfica: e editor@jornalstrada.net - Giancarlo Terrassan, Patrick Dreux, Nuno Almeida - Design e Layout: Ameise 968 708 537 - e comercial@jornalstrada.net 1 913 466 142 - m +351 968 708 537 - e ameise.editora@netvisao.pt - e giancarlo.terrassan@jornalstrada.net URL: www.jornalstrada.com /03 - Registo N° 124492 ERC - Entidade Reguladora para a Comunicação Social - ISSN: 1647–7022. m qualquer outro produto de propriedade da Ameise Editora, Lda., são de inteira responsabilidade dos mesmos; a Ameise Editora, Lda. declina qualquer responsabilidade em caso de acção judicial.

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a aquisição de novas instalações: «estávamos com enormes limitações nas antigas instalações, as quais condicionavam bastante a sua capacidade de resposta às necessidades de formação do mercado e às solicitações crescentes dos Associados e respectivos motoristas. Os serviços administrativos também tinham limitações físicas de espaço. Acresce ainda que se situavam numa zona da cidade com graves problemas de trânsito e dificuldades de estacionamento, razões frequentes de reclamação por parte de muitos dos nossos Associados».

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A ANTRAM Região Norte (RN) acabou de inaugurar a sua nova Sede numa zona nobre da cidade do Porto, oferecendo novas valências, melhores condições no atendimento personalizado que presta aos seus Associados, boas acessibilidades e optimização dos níveis de conforto laboral dos seus funcionários. São também muito mais funcionais e modernas. O Presidente da Direcção da ANTRAM RN e Vice-Presidente da Direcção Nacional, Osvaldo José, explicou as principais razões que levaram a Direcção a que preside a avançar para


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associados e acções de formação com um número elevado de formandos. No futuro, a sala da direcção, no 3º piso, poderá ser transformada em sala polivalente, de forma a servir a Direcção mas também de 3ª sala de formação. «Gostaria sobretudo de salientar as excelentes condições em que a partir de agora podemos ministrar os nossos Cursos de Formação. Para além do espaço, o novo Centro de Formação da ANTRAM RN possui todos os equipamentos exigidos pelo IMTT para os vários tipos de

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cursos que ali serão leccionados, em duas salas com boa luz e devidamente climatizadas» – frisou Osvaldo José – «não podemos esquecer que o serviço prestado pela nossa Região se centra na Formação e no ser viço de agenciamento, logo tanto a facilidade de acesso como o carácter prático e simplificador para as empresas e seus motoristas são preponderantes». As novas instalações situam-se na zona mais nobre da cidade do Porto em termos de escritórios e negócios. Encontram-se num novo edifício de escritórios da JFS, na Rua Manuel Pinto de Azevedo, com acessos directos à VCI, Circunvalação, Avenida AEP e à Avenida da Boavista. Integram 16 lugares exclusivos de estacionamento afectos à ANTRAM RN, duma área de armazenagem para os produtos comercializados pela

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lidade e praticou uma política de grande proximidade para com os seus Associados. Estamos cientes que com este novo espaço vamos poder fazer ainda melhor em prol da Região e do Sector, acrescentando ao património da ANTRAM um valor seguro com enorme potencial de valorização futura» – concluiu Osvaldo José. 0 João Cerqueira

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totalidade com capitais próprios da ANTRAM RN. «Estamos muito orgulhosos que uma gestão de recursos rigorosa e bem planificada durante muitos anos por várias Direcções Regionais e também pela actual, nos tenha permitido este pequeno milagre nos dias que correm. A Região Norte sempre foi muito produtiva, sempre prestou serviços de grande qua-

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Região e dum espaço para arrumos. Dispõem de ar condicionado centralizado, controlo de admissão, vigilância e de modernos e sofisticados meios informáticos e de comunicação ligados à rede nacional da ANTRAM. O investimento global na aquisição das novas instalações cifrou-se em cerca de 1,3 milhões de Euros, financiados na sua

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Reboques usados

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selo DEKRA certifica qualidade Janeiro 2011


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A recuperação económica significa também uma crescente procura por reboques usados. As empresas transportadoras procuram assim ver com atenção o custo-benefício dos veículos usados. A Cargobull Trailer Store (CTS), 100% subsidiária da Schmitz Cargobull para veículos usados, sentiu claramente a crescente procura no mercado desde 2009. Aproximadamente 8.000 veículos, dos quais 2.700 encontravam-se na Alemanha, foram vendidos durante o ano 2009/2010. A fim de continuar a serem capazes de oferecer aos clientes reboques usados mas de alta qualidade, o Cargobull Trailer Store foi inspeccionado por especialistas da DEKRA Automobil GmbH. Estes realizaram uma inspecção completa em todas as partes importantes dos veículos usados, tais como os travões, luzes e conjunto, antes de serem disponibilizados para revenda. Estes relatórios de inspecção estão disponíveis na Internet em www.trailer-store.com. Os veícu-

los de alta qualidade são oferecidos com o pacote de serviços “TrailerPlus” e recebem o “selo DEKRA para reboques usados” na sequência de uma inspecção exaustiva. Este selo notifica os clientes que o veículo está em perfeito estado, na estrada e em conformidade com a regulamentação. O pacote de serviços “TrailerPlus” inclui, entre outras características, uma garantia de 6 meses, opção de anulação em 10 dias e cobertura de avaria em 12 meses. Isso proporciona aos clientes uma base sólida para sua decisão de compra. 0 Schmitz Cargobull

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Giancarlo Terrassan - Jornal Strada

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para todas


TEST-DRIVE Giancarlo Terrassan - Jornal Strada

ção ideal

| Giancarlo Terrassan giancarloterrassan@jornalstrada.net

Com três anos de vida, a Série G demonstrou ser um sucesso, devido, principalmente, à enorme versatilidade: 5 tipos de cabinas (1 short, 1 day cab e 3 sleeper); numerosas motorizações que atingem potências até 480 cv; caixas de velocidades automatizadas ou manuais; configurações de eixos que vão desde a simples 4x2 até à 8x4 e chassis específicos para todo o tipo de aplicações.

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as missões

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A Série G consegue ser perfeitamente adaptável para tractores ou rígidos num vastíssimo leque de utilizações leves ou pesadas, on-road ou off-road. Graças a esta peculiaridade, a Série G demonstra ser excelente para o serviço de longo curso como também para os vários serviços de distribuição, municipalizados, estaleiro e construção. Em 2010, todas as cabinas dos veículos Scania foram notavelmente melhoradas. O aspecto estético foi sem dúvida importante, mas o que mais pesou nesta operação de lifting, tinha mais a ver com a aerodinâmica, o arrefecimento do motor, a diminuição de consumos de energia e a segurança. Com esta última intervenção, além da uniformização dos elementos modulares, a Scania está preparando os seus veículos para as novas exigências do próximo futuro. Recentemente testámos uma combinação de longo curso da última geração da Série G. Vamos descrever o veículo em questão.

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A unidade de tracção é um Série G com cabina Highline, o topo de gama para esta série, equipado com um propulsor de 420 cv de potência. A segurança é um dos aspectos mais importantes na construção de veículos, a braço dado com a problemática do ambiente e da redução dos custos relacionados com a manutenção e o consumo de combustível. Ser visto é importantíssimo —é o primeiro passo em direcção à segurança— e, por este motivo, na maioria dos países europeus, a circulação com os médios ligados é obrigatória. Neste sentido, a utilização de sistemas de iluminação com LED está ganhando terreno perante os convencionais. O uso da tecnologia LED diminui o desgaste dos próprios dispositivos de iluminação, gasta menos energia — permitindo o seu uso também com o veículo parado sem ter influência significativa com a carga da bateria—, necessita menor manutenção e dura muito mais, factores importantes na


contenção de custos e na protecção ambiental. Focando este factor de segurança, no novo Scania Série G, abaixo dos grupos ópticos principais, encontramos os blocos com tecnologia LED, que asseguram a iluminação durante a circulação diurna. No topo da cabina, na pala pára-sol, mais dois blocos com tecnologia LED, garantem a iluminação das luzes de posição. A diminuição da temperatura do motor é importantíssima, uma vez que melhora a eficiência de todo o sistema relacionado com a redução das emissões poluentes. Factor de extrema relevância na minimização do impacto ambiental. Uma grelha frontal com uma área maior, garante mais fluxo de ar para os radiadores e para o vão do motor, ajudando na redução das temperaturas de exercício. Este pequeno pormenor demonstra que a Scania já está empenhada no desenvolvimento de tecnologias apropriadas, capazes de enfrentar as futuras normas antipoluição, que visam uma ulterior diminuição das emissões. No que concerne a aerodinâmica, a nova Série G está equipada com renovados deflectores laterais com extensão em borracha, que reduzem o espaço vazio entre os mesmos e o semitrailer, diminuindo drasticamente o efeito de travão dinâ-

mico. Além deste benefício, as extensões em borracha anulam os possíveis toques e relativos danos nos deflectores laterais provocados pelo semitrailer. Por sua vez, as saias laterais receberam também uma notória remodelação, tendo sido rebaixadas em prol da aerodinâmica. Todas estas intervenções, não se limitam a melhorar o aspecto visual do veículo, mas visam, especialmente, melhorar o índice de consumo em combustível. Para diminuir as vibrações da cabina —com o seu relativo desgaste— e aumentar o nível de conforto dos ocupantes, ela está equipada com suspensão pneumática sobre 4 pontos. O interior da cabina Highline, oferece todo o que há de melhor no que concerne o conforto, a segurança, o espaço, a robustez e os produtos utilizados para os acabamentos. Como é de costume, a casa sueca dedica especial atenção ao bem estar e à segurança dos ocupantes, curando até ao mínimo pormenor todos os detalhes. O seu lugar de condução é considerado um dos melhores do mercado. O novo e robusto tablier envolve completamente o motorista. Todos os comandos são de fácil acesso e ergonomicamente colocados, com simbologias de clara e simples intuição. O painel de instrumentos está e-

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3 quipado com um display que permite visualizar dois campos programáveis e personalizados, incluindo o Scania Driver Support. O volante multifunções permite ainda ter acesso a inúmeros comandos: desde o sistema de som (rádio e telefone) até ao controlo do cruise control. O sistema de aquecimento e ventilação foram amplamente revistos, sendo, agora, mais potentes e eficazes. A climatização

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DADOS TÉCNICOS

MOTOR

Scania

Motor .............................DC12 15 420 Cilindrada............................11,7 litros Cilindros .............................6 em linha Válvulas por cilindro..........................4 Diâmetro x corsa............127x154 mm Relação de compressão ................18:1 Controlo de injecção ............Scania HPI Controlo de emissões ..........Scania SCR Potência máxima......309 kW (420 CV) a r/min ............................1.800 Binário máximo...................2.100 Nm a r/min..................1.100-1.400 Travão motor máximo.............247 kW a r/min ............................2.400

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está garantida por um sistema automático e por um aquecimento de parque (ar-ar) de 2kW. A isolação térmica da cabina foi também melhorada e proporciona um maior conforto em situações térmicas de extrema dureza. O espaço de descanso proporciona ao motorista um óptimo lugar para o repouso. Nas extremidades da cama de 700 mm de largura, estão disponíveis dois pontos de luz direccionáveis para leitura, além de outros comandos e zonas de arrumação. Inúmeros compartimentos de arrumação, encontram-se inteligentemente espalhados por toda a cabina, tendo um volume global superior aos 680 litros. Este novo Scania Série G está equipado com um propulsor DC 12 15 Euro5 de 420 cv (309 kW) de potência a 1.800 rpm, com um binário máximo de 2.100 Nm atingível entre as

1.100 e as 1.400 rpm. O sistema de injecção é garantido pelo novo sistema common rail Scania HPI (injecção de elevadíssima pressão). O controlo das emissões é garantido pelo sistema SCR (Selective Catalytic Reduction). O accionamento da embraiagem é agora gerido, pelo novo e especial sistema desenvolvido pela Scania, que eliminou o convencional pedal. A caixa automatizada Opticruise Scania GRS895R de 12+2 velocidades é equipada com o retarder integrado. Esta nova caixa foi optimizada no peso e no desempenho para longos trajectos e em estradas que não exijam grande tracção a baixas velocidades. O Opticruise interage com o cruise control e com o retarder, proporcionando mudanças de relação rápidas e suaves, sem perda de tracção —factor importantíssimo nos percursos em subida.


Conclusão A impressão foi óptima. Economia, conforto, excelente isolação acústica da cabina, motor muito flexível, caixa muito suave e rápida, são os pontos fortes deste veículo. Giancarlo Terrassan

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TEST-DRIVE

Nos percursos em descida, aquando da utilização do travão de escape/retarder, o Opticruise gere as passagens de mudanças, para a relação mais apropriada, com extrema precisão e rapidez, accionando automaticamente também o brake blending. Esta função permite que os travões sejam activados durante breves momentos, para compensar a perda de travagem do motor durante as mudanças de velocidade. O camião está equipado com travões de disco de série. Toda a fase de travagem é gerida automaticamente pelo sistema pneumático APS, juntamente com o Opticruise, Cruise Control, travão de escape com 247 kW de potência a 2.400 rpm e retarder, garantindo um elevado desempenho e segurança. Para aumentar a segurança e garantir o melhor funcionamento e utilização do veículo, estão disponíveis vários sistemas electrónicos de apoio: EBS (Electronic Braking System), ABS (Anti Blockier System), ASR (Anti-Slip Regulation), ESP (Electronic Stability Program), TPM (Tyre Pressure Monitor), LDW (Lane Departure Warning) e HHC (Hill Hold Control). A suspensão é assegurada por molas parabólicas (2x32 mm, 7.500 Kg) no eixo dianteiro e pneumática com 4 foles no eixo traseiro (11.500 Kg). 0


NEWS

O Adaptad recebe novo

Continental

Continental

Em 27 de Outubro de 2010, em conjunto com a K 2010, a Feira Internacional de Plásticos e Borracha, em Düsseldorf, o Grupo Technische Kunststoff-Produkte e.V. (TecPart) conferiu o seu Prémio TecPart Innovation 2010. Os vencedores deste ano incluem, entre outros, a KTS Kunststoff Technik Schmölln GmbH de Schmölln, a empresa que desenvolveu o adaptador para o pneu Continental Industrial CSEasy. Este adaptador assegura menor resistência ao rolamento, maior quilometragem, maior segurança, maior compatibilidade ambiental e permite a troca do pneu sem a prensa de montagem. O prémio TecPart existe desde 1974. Para a Technische Kunststoff-Produkte e.V., de Frankfurt «O prémio TecPart permite uma maior consciência do impacto da inovação na nossa indústria.» Para tomar uma decisão, o júri considera as-

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pectos como a substituição de material, inovação de produto e de processo produtivo e a área tecnológica de aplicação. Das mais de 50 candidaturas, 17 chegam à lista final. A KTS já tinha recebido uma menção honrosa pelo sistema do adaptador CSEasy, com o Prémio IQ Innovation Central Germany 2008, em prata e o Prémio Innovation Thuringia 2008, em ouro. Está também nomeado para o Prémio German Design 2010. O adaptador torna supérfula a prensa de montagem, anteriormente necessária para mudar um pneu, pelo que reduz substancialmente o tempo de paragem de um empilhador e o custo total da troca de pneu. Desta forma o CSEasy dá um grande contributo para incrementar a eficiência de custos dos empilhadores. 0 Continental

NEWS

prémio

135004 Extra

or CSEasy


SPORT AIFA

O MAN TGS do Team Oleoban/MAN Portugal, pilotado por Elisabete Jacinto, terminou de forma brilhante mais uma competição internacional de todo-o-terreno. Nesta 3ª edição do Africa Eco Race, a equipa portuguesa conquistou o 2º lugar entre os camiões alcançando o 7º lugar da geral. «Foi um rali fantástico. Estou muito satisfeita com o nosso resultado e estou impressionada com o comportamento do nosso MAN TGS. O camião está excelente, aguentou muito bem o esforço de uma prova que é, naturalmente, muito dura. Agora temos um longo trabalho pela frente. Existem ainda alguns pormenores que podemos melhorar e que são muito importantes quando lutamos por lugares cimeiros», revelou Elisabete Jacinto.

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Elisabete sobe ao


e Jacinto o pódio

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SPORT

O MAN TGS da equipa portuguesa brilhou e na última etapa do rali Elisabete Jacinto venceu a especial do Lac Rose, terminando da melhor forma esta edição do Africa Eco Race. «Vencer o Tomecek, um piloto credenciado, com um camião protótipo, era uma tarefa dura porque ele é muito competitivo. Mas, a nossa equipa estava motivada e a vitória no último sector selectivo foi o coroar de uma série de acontecimentos muito positivos», acrescentou a piloto do Team Oleoban/MAN Portugal. O MAN TGS de Elisabete Jacinto conquistou três vitórias em etapas, tendo efectuado um sector à impressionante média de 100,45 Km/h, demonstrando uma vez mais toda a fiabilidade deste camião, cuja base é o modelo de série. 0 MAN Truck & Bus


Giancarlo Terrassan - Jornal Strada


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