Strada Truck #110

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Giancarlo Terrassan - Jornal Strada

Nº 110 - Ano 10 - Setembro 2013 • Distribuição gratuita • ISSN 1647–7022 www.jornalstrada.com


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EDITORIAL Giancarlo Terrassan - Jornal Strada

| Giancarlo Terrassan giancarlo.terrassan@jornalstrada.com

a segu r INDEX

A segurança rodoviária inicia nas escolas.............2 Velocidade controversa ......................................12 Volvo FH é Truck of the Year 2014 .....................26 Écotaxe a partir de 1 janeiro 2014....................30 Camião de assistência de Elisabete Jacinto é já um Clássico ...............................................36

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Director: Giancarlo Terrassan e giancarlo.terrassan@jornalstrada.com - Directora adjunta: Ana Bela Nogueira e ana.bela.no fotográfica: e editor@jornalstrada.com - Giancarlo Terrassan, Carlos Jorge Mateus, Patrick Dreux, Bruno Píncaro, Nuno Alm 770 - f +351 234 197 770 m +351 968 708 537 - e comercial@jornalstrada.com - Propriedade e edição: Ameise Edito 537 - e ameise.editora@netvisao.pt - e giancarlo.terrassan@jornalstrada.com - URL: www.jornalstrada.com - Cons. Reg. C N° 124492 ERC - Entidade Reguladora para a Comunicação Social - ISSN: 1647–7022. - Toda a reprodução, seja por fotocópia da Ameise Editora, Lda., são de inteira responsabilidade dos mesmos; a Ameise Editora, Lda. declina qualquer responsabilidade


as escolas

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EDITORIAL

rança rodoviária


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Hoje em dia, ouvimos falar muito sobre segurança rodoviária e os governos gastam milhões de Euros em apoios a entidades oficiais e não governamentais para campanhas publicitárias, bem como sistemas de controlo e fiscalizações, estas últimas, algumas das vezes, discutíveis… Nada é perfeito…, no entanto, para alcançar uma maior segurança rodoviária, com uma real optimização de recursos financeiros, seria importante estabelecer uma estratégia coordenada e conjunta, desenvolvendo algo de mais completo e funcional na obtenção de verdadeiros resultados. As infraestruturas rodoviárias, mesmo que substancialmente melhoradas, continuam a ter deficiências sistémicas — desde a tipologia da construção, o tipo de asfalto, a sinalética horizontal e vertical —, contribuindo fortemente para a insegurança rodoviária.

Em todo este conjunto de factores, podemos encontrar defeitos e possíveis soluções, é suficiente analisar e introduzir o que os outros, fora do país, fizeram com a obtenção de resultados positivos. Pois, copiar metodologias que retornaram resultados negativos, serve somente para perder tempo e vidas humanas. O Strada foi conhecer a Escola de Condução Santa Margarida em Ílhavo, um caso exemplar na formação de condutores, que muito contribui para a melhoria da segurança rodoviária. Ao longo de uma temporada, fomos acompanhando esta escola de condução, onde encontramos rigor, dedicação e elevado profissionalismo. Conhecemos alguns dos alunos que a estavam frequentando e, em simultâneo, outros alunos que já a tinham frequentado. Acompanhamos um dos proprietários, mais precisamente o Quim, um instrutor carismático

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3 e exemplar, único direi. Pessoas assim, já são poucas, infelizmente. Com o seu aspecto cool, sorriso a encher a face redonda e constantes brincadeiras, ao conhecé-lo pela primeira vez, ficamos imediatamente cativados pela sua simpatia e perfeitamente à vontade com ele. Todos os alunos da Escola de Condução Santa Margarida, passaram pela importante fase teórica, leccionada pela experiente e competente Maria da Graça, esposa do Quim, que os preparou e lhes forneceu os necessários alicerces, antes de se aventurarem para a condução. Entrando no carro, a descontracção é total, ao passar pelas ruas da cidade e arredores, há constantemente alguém que cumprimenta o Quim, que na maioria dos casos, comentava «vês, aquele já foi meu aluno», completando com uma pequena observação carinhosa, para definir o desempenho que este tinha tido durante as aulas, como por exemplo: «o “malandro” deu-me muito trabalho, mas hoje é um bom condutor» ou «aquele motorista foi trabalhar para a empresa “X” e o dono veio dizer-me, este motorista passou pelas tuas mãos, não é verdade Quim?». Com orgulho e carinho, contava as histórias dos alunos mais especiais que lhe passaram pelas mãos, da forma como lida-

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va com eles e o que hoje se tornaram. A verdade é que todos estes alunos (alguns tive a ocasião de os conhecer) mantinham um especial carinho e gratidão para o Quim. Acontecia, até, que dentro dos seus escritórios, alguns dos antigos alunos, viam passar o carro da escola de condução e lhe ligavam para o cumprimentar e perguntar como estava a decorrer a aula. O tempo passava e de repente já era hora de acabar, o tempo tinha voado e o aluno tinha aprendido com a máxima descontracção. Isto não significava que o Quim não ficasse atento aos erros que cometia durante a condução, alertando-o e corrigindo-o imediatamente, de forma muito própria, que somente o Quim consegue fazer. O homem é mesmo único… Com orgulho, volta e meia, mencionava a “prima” considerando-a uma óptima e dedicada profissional também, continuando com uma história caricata. Durante as aulas práticas, o Quim não admitia nenhum erro, pois, «o erro podia ser fatal», comentava severamente ele, corrigindo o praticante, mas imediatamente de seguida saía com uma brincadeira típica de bom humor, descontraindo novamente o ambiente. «Comigo aprendem como eu


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3 quero e não como eles querem», frisava, «os meus alunos são identificáveis imediatamente pela forma como conduzem», acrescentava orgulhosamente o Quim, com um grande sorriso. Passado um pouco, “voltava à carga”, «desta escola, não sai ninguém para a rua, se não for realmente preparado!», sempre com cara séria, seguida de um grande sorriso. Esta é a filosofia da escola (ou a filosofia do Quim e da sua “prima”, que no entanto, revelou ser a sua querida esposa de quem fala com muito carinho). As semanas passavam e a empatia, a amizade e o prazer de conviver com ele aumentava. Chegava o fim desta experiência com esta escola de condução, o nosso trabalho acabava e, ao ter que nos afastarmos, um sentimento de saudade surgia. Em simultâneo, a vontade de reencontrar e conviver novamente com o Quim tomava posição. Somente depois de dias de convívio, percebi porquê os alunos gostam dele e mantêm aquele carinho, saudando-o e ligandolhe cada vez que os viam, celebrando, assim, um agradecimento “eterno” ao instrutor que lhe marcou uma parte das suas vidas. Bem visto e conhecido em toda a zona, pelo seu modus operandi et vivendi, o Quim mar-

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ca a sua posição e identidade, baseando-se na honestidade, rigor, disciplina, lealdade e fair play. É de realçar, o valor que algumas pessoas ainda dão ao seu trabalho, bem como ao empenho e dedicação que os envolve na difícil tarefa de ensinar e de por na estrada condutores conscientes e preparados, contribuindo para uma maior segurança rodoviária. Um exemplo de peso, no mundo das escolas de condução. Esta reportagem quer ser um tributo e homenagem para a excelente equipa da Escola de Condução Santa Margarida, especialmente para o Quim e a sua esposa Maria da Graça, aos quais agradeço os fantásticos momentos passados. Um bem haja e votos de um maior sucesso. 0

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Parece absurdo, mas este é um dos temas mais complexos da condução de um veículo e um dos mais difíceis de definir. Qual é a velocidade adequada para circular num determinado momento e local? A resposta parece fácil mas não é. Para podermos chegar ao valor correto da velocidade instantânea a que devemos circular em cada momento, teremos de verificar alguns conceitos existentes, legais, formais e informais, físicos e dinâmicos. 3

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Comecemos pelo conceito de “excesso de velocidade”, o único conceito relacionado com a velocidade de circulação, objetivo e mensurável. O código da estrada (CE) é bem claro ao definir limites de velocidade instantâneas (máximas e mínimas) por tipo de veículo, via, local ou condição de circulação, definindo para tal uma tabela de velocidades máximas permitidas e definindo um conjunto de sinais de trânsito que indicam velocidades mínimas, aconselhadas, obrigatórias e máximas, por local e/ou por tipo de veículo. Para o condutor, seguir estas indicações e cumprir estes limites é tarefa fácil, pois basta conhecer estes valores, estar atento aos sinais e ler as indicações do velocímetro da sua viatura. Para a autoridade também é fácil controlar o cumprimento destes limites, utilizando radares ou outros equipamentos que permitem medir objetivamente e com precisão as velocidades instantâneas dos veículos. Até aqui não há problemas de maior, até porque os velocímetros dos veículos marcam a velocidade instantânea com erro por defeito (circulamos sempre mais devagar do que o ponteiro do velocímetro indica), os radares controlam as velocidades exatas, mantendo uma margem de erro por excesso, (se formos multados por circular a 75 km/h dentro duma localidade,

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3 estaríamos a circular provavelmente a uma velocidade ligeiramente superior) e a própria legislação prevê três níveis de infração (leves, graves e muito graves), deixando aos agentes de autoridade a possibilidade de controlar apenas as infrações graves, no que toca os limites de velocidade, dando aí uma “tolerância” não formal nem oficial, ao controlo das velocidades na maioria dos locais onde ela ocorre. Os problemas com a velocidade ocorrem sim com a segunda definição do código da estrada: «O condutor deve regular a velocidade de modo que, atendendo às características e estado da via e do veículo, à carga transportada, às condições meteorológicas ou ambientais, à intensidade do trânsito e a quaisquer outras circunstâncias relevantes, possa, em condições de segurança, executar as manobras cuja necessidade seja de prever e, especialmente, fazer parar o veículo no espaço livre e visível à sua frente» (C.E. 2005 ; Artº 24º, 1). Este conceito, designado de “velocidade excessiva” é mais subjetivo e menos controlável. Pelo menos antes do acidente, pois depois do acidente ocorrer, esta velocidade excessiva pode ser facilmente demonstrada. Em teoria este conceito é fácil de definir: a velocidade instantânea de circulação deve sem-

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3 pre – por qualquer motivo expectável ou provável, em qualquer via e sob quaisquer condições de trânsito, visibilidade ou de aderência e de acordo com as condições do próprio condutor – permitir que consiga imobilizar o veículo ou alterar a sua trajetória para evitar uma colisão ou “acidente”. No entanto e normalmente, os condutores só têm a capacidade em muitos momentos de entender se estão ou não a circular em velocidade excessiva, se acontecer o acidente. A não ocorrência de acidente, por si só, não justifica que a velocidade fosse a adequada e não excessiva. Como afirmei no parágrafo anterior, depois do acidente podemos aferir se a velocidade de circulação era ou não adequada para fazer face ao evento ocorrido e que terminou em acidente e, caso não fosse, seria excessiva. Passemos agora ao conceito de velocidade mais difícil de definir. Um dos condutores presentes numa formação em que participei há dias chamou-lhe “velocidade emocional”. Antes, chamava-lhe velocidade adequada, pois definia-a como a velocidade que cada condutor aplica ao seu veículo e que é aquela que “lhe apetece” e que ele livremente define face às suas necessidades, motivações, gostos, pressa, atitude, atenção, es-

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3 tado físico e emocional, etc.. De facto, esta velocidade tem muito de emocional, em especial quando comparada com a dos outros condutores, porque ela é adequada a si próprio e não aos outros. Esta velocidade só será igual à dos outros se o trânsito à sua frente não lhe permitir andar mais depressa ou se a sua velocidade mais baixa provocar uma fila atrás de si. Para cada um de nós, a velocidade adequada é a nossa. Os outros estão quase sempre desajustados. Os que passam por nós mais depressa olhamos para eles como “aceleras” e perigosos e os que estão à nossa frente a impedir o nosso avanço ou aqueles por quem passamos e circulam mais devagar, são os “empatas” ou lentos. Em especial, se forem na fila do meio da auto-estrada. Esta velocidade adequada (para nós) depende muito do nosso estado emocional. Se sairmos de casa para o local de trabalho num dia de semana, provavelmente atrasados, tenderemos a aumentar a velocidade de circulação para compensar o atraso (provocado por nós ao sairmos tarde demais) ou pelos outros que circulam mais lentamente. Se fizermos este mesmo percurso ao domingo, se não estivermos a trabalhar e se não houver trânsito que nos atrase, a nossa velocidade provavelmente será talvez

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mais reduzida. Esta velocidade “emocional” não depende da velocidade legal ou da velocidade excessiva. Ela pode ser legal ou ilegal, excessiva ou não, dependendo das nossas motivações do momento e das condições da via e ambientais. Mas porquê emocional? Se um condutor seguir com calma e numa velocidade, digamos, adequada e de repente um veículo atrás dele se encostar à sua traseira e, logo que possível, o ultrapassar com brusquidão, acontece por vezes o condutor ultrapassado alterar a sua velocidade apenas como medida de retaliação, tentando apanhar o outro veículo. Provavelmente já assistiu a isto na estrada. Pois a velocidade aplicada nesse momento é emocional; resulta da gestão que o condutor faz do “pedal direito” do seu carro e que resulta de se deixar levar pela emoção. É esta velocidade individual, adequada e emocional que afeta a velocidade instantânea e a pode transformar, nalguns momentos ou condições, em “excessiva” e/ou ilegal. A adaptação da velocidade deve, portanto, depender do bom senso, da educação, informação, experiência, da motivação de cada um que deve ser positiva e ser direcionada para a segurança e também através de uma gestão equilibrada das emoções. 0


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EVENTS Volvo Trucks

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Volvo Trucks

Volvo Trucks

Um ano, quase no mesmo dia, após o seu espectacular lançamento, o novo Volvo FH foi eleito Camião Internacional do Ano 2014 pelos principais jornalistas de veículos comerciais, representando 25 revistas em toda a Europa. O galardão foi recebido por Claes Nilsson, presidente da Volvo Trucks, numa cerimónia que teve lugar na noite de ontem, na exposição Comtrans, em Moscovo.

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Esta é a terceira vez que a Volvo FH é eleito Camião Internacional do Ano, tendo-o conseguido em 1994 e 2000. «Estamos honrados e felizes. Quando lançámos o novo FH, em Setembro de 2012, sabíamos que estavamos a oferecer ao mercado exactamente o que um camião premium pode oferecer. O prémio de Camião Internacional do Ano confirma que o Volvo FH cumpre com essa promessa», afirma Claes Nilsson, presidente da Volvo Trucks. O novo Volvo FH é um camião construído com o motorista em mente e o foco na melhoria da rentabilidade das empresas de transportes. Possui importantes inovações em todas as áreas cruciais: a economia de combustível, a ergonomia, manobrabilidade, segurança activa e passiva, bem como recursos de economia de tempo. «O novo Volvo FH aumenta a rentabilidade das empresas de transportes de muitas formas diferentes», afirma Claes Nilsson, concluindo: «E dando aos seus motoristas a oportunidade de trabalhar com o Camião Internacional do Ano é, naturalmente, uma satisfação adicional.» 0 AS


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O governo Francês, por intermédio do Ministério dos Transportes e do Ministério da Economia, emitiu no passado dia 05 de Setembro 2013 um comunicado de imprensa do qual salientamos seguidamente os trechos mais significativos mas que basicamente adia novamente a entrada em vigor da denominada Ecotaxa, imposto a aplicar a todos os veículos de transporte de mercadorias de peso superior a 3,5 toneladas em circulação em grande parte da rede de estradas nacionais francesas, para o dia 1 de Janeiro de 2014: «O Governo concluiu nos últimos dias as verificações visando o carácter plenamente operacional do sistema desenvolvido pelo seu parceiro ECOMOUV', encarregado da concepção do dispositivo destinado à colecta, à informação e ao controle automático da ecotaxa pesados de mercadorias (…) [Sendo] necessário assegurar a perfeita fiabilidade técnica do dispositivo (…) as verificações efectuadas este verão pelo Estado revelaram disfuncionamentos persistentes que devem ser imperativamente corrigidos antes da colocação em serviço do dispositivo (…) 3


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3 O Governo vê-se assim obrigado a protelar a entrada em vigor da taxa sobre pesados de mercadorias até 1 de Janeiro de 2014 ao invés de 1 de Outubro 2013, afim de garantir uma entrada em serviço inteiramente segura (…)». Relembramos que o cálculo da referida Ecotaxa é definido por vários critérios, nomeadamente o número de eixos do veículo e a norma Euro do mesmo, pelo que em média para um pesado de classe 4 a taxa será de 0,13 cêntimos por quilómetro (Euro5, 4 ou mais eixos) a 0,19 cêntimos (Euro1 e anteriores, idem). Face aos presentes atrasos, no processamento das encomen-

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< 12 ton

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4 EIXOS

4 EIXOS

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das e emissão dos novos identificadores Ecotaxa pela Empresa gestora do sistema, a VIALTIS aconselha os transportadores em geral ainda sem encomenda formalizada a aproveitar este adiamento adicional para procederem sem mais demoras à colecta e envio da pesada carga documental exigida oficialmente para o efeito. De modo a garantir a recepção dos referidos identificadores até ao dia 1 de Janeiro 2014, a Vialtis necessitará de obter toda a documentação até o próximo dia 15 de Novembro. 0


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O camião de assistência da equipa OLEOBAN/MAN Portugal foi certificado pelo técnico Teófilo Santos do Museu do Caramulo – uma das entidades oficialmente reconhecida para Certificar Viaturas de Interesse Histórico. Trata-se de um camião 6x6 da marca MAN, fabricado em 1982. Apesar de contar já com mais de 30 de anos de idade continua a revelar-se muito eficaz em virtude da sua concepção, robustez e simplicidade mecânica. É um veículo táctico militar, cuja configuração lhe permite ter grande destreza na passagem de zonas de terreno difícil, deslocando facilmente as suas impressionantes dezassete toneladas de peso. Fez parte da estrutura logística da NATO na Alemanha Ocidental durante a Guerra Fria. Está em Portugal desde 2006, altura em que foi adquirido pela Hydraplan (concessionário MAN) e foi

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transformado em camião oficina para prestar assistência à equipa OLEOBAN/MAN Portugal nas várias provas em que participam (em que se destaca a título de exemplo o Rali Dakar, Africa Eco Race, Rali da Tunísia e de Marrocos). Face à sua longevidade, pelo seu currículo e estado de conservação, foi classificado como Veículo de Interesse Histórico e Museológico pelo Museu do Caramulo. Elisabete Jacinto considera que: «Este camião é fundamental ao bom desempenho da equipa e está sempre pronto para as situações mais difíceis. Apesar da sua longa idade é um camião do qual nos orgulhamos pois nunca nos deixou ficar mal. A tecnologia com a qual foi construído adapta-se muito bem aos meios por onde circulamos. O estatuto de Veiculo de Interesse Histórico e Museológico dá-lhe a dignidade que ele merece.» 0 A2


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