Giancarlo Terrassan - Jornal Strada
Nº 113 - Ano 11 - Abril 2014 • Distribuição gratuita • ISSN 1647–7022 www.jornalstrada.com
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| Ana Bela Nogueira ana.bela.nogueira@jornalstrada.com
A empresa JLS Transportes Internacionais, com sede em Fragosela de Cima, concelho de Viseu, reforçou a sua frota com 50 veículos MAN TGX Efficientline 18.480 EEV (Enhanced Environmental Friendly Vehicle).
Numa época em que o sector dos transportes de mercadoria rodoviário tem sentido algumas conturbações, a empresa JLS continua a ser uma referência no mercado europeu, pela sua qualidade, segurança, fiabilidade, flexibilidade e eficiência de gestão. Dando continuidade à política de renovação de frota, a empresa fez agora um investimento de oito milhões de euros com a aquisição de 50 novos camiões MAN, para além de outros 25 da marca Renault Trucks, sendo 20 da gama Premium e 5 da nova gama T com motor Euro6. A empresa completa assim a sua frota, ficando com um total de aproximadamente 250 viaturas. 3
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JLS
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JLS uma história de sucesso
Telefone: 234 322 121 Abril 2014
ESCOLA DE SANTA ÍLHAVO
Os veículos MAN com 480 cv com cabina XLX, vêm equipados com caixa de velocidades automatizada MANTipmatic, com o MAN TeleMatic e sistema de gestão de frotas. A JLS é uma empresa familiar, mas com muita história! Segundo José Lopes de Sousa, após ter estado em França a trabalhar como motorista internacional no seio da empresa de transportes "Mendy", decidiu regressar a Portugal com um projecto ambicioso: criar sua própria empresa de transportes, trazendo consigo a sua experiência e "know-how" adquirido no mercado Francês, bastante mais evoluído na altura, do que o mercado nacional. Foi assim que em 1988 nasceu a JLS Transportes e com o constante crescimento do negócio, em 1994 o seu filho Nelson Sousa passou a fazer parte da empresa, trazendo consigo novas ambições e desafios: desenvolver o negócio, inovar, diversificar os serviços e garantir o seguimento da empresa. Actualmente a JLS opera no mercado nacional e internacional nos
segmentos de cargas completas, porta-a-porta e logística. Os seus principais mercados são a França e a Holanda contando com o apoio operacional partir dos escritórios em Viseu e Palmela. As cerca de 50 plataformas logísticas localizadas em Espanha e França, proporcionam um leque variado de serviços logísticos aos seus clientes. Brevemente serão inauguradas as futuras instalações em Bussy Saint Georges, em Paris, que representam um novo investimento na ordem dos 7,5 milhoes de euros com uma área coberta de 8.500 m2. Os valores principais da JLS, estão assentes em quatro pilares fundamentais — tempo, segurança, custo e qualidade —, sendo que uma das grandes preocupações é a aposta na formação dos seus motoristas, tendo em mente a eficiência na condução, segurança, tempo e redução de custos a nível de consumo. De acordo com o plano de formação estabelecido anualmente, já foram concluídas este ano, mais de 20 acções de formação. 0
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CONDUÇÃO MARGARIDA WWW.ECSM.COM.PT Abril 2014
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Engineering the Future – since 1758.
MAN Truck & Bus
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| Giancarlo Terrassan giancarlo.terrassan@jornalstrada.com
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Em 1991 surge pela primeira vez o termo e conceito Streamline na casa Scania. Naquela época, todavia, este conceito limitava a sua abrangência no domínio do design com líneas fluentes e harmoniosas e na aerodinâmica, com as suas óbvias influências no rendimento e aproveitamento do veículo daí resultantes. Hoje, passados quase três décadas o conceito inicial do termo Streamline, continua vivo e actual. Somente o cerne do conceito mudou completamente — estando agora focalizado exclusivamente na poupança de energia e relativas diminuição dos consumos e dos custos de exercício, graças a uma substancial melhoria da aerodinâmica e aproveitamento das mais modernas tecnologias, hoje disponíveis. Recentemente tivemos a oportunidade de testar a última geração do Streamline, disponível nas cabinas sleeper da Série G e da Série R. A palavra chave do momento é diminuir o consumo de combustível e este novo Streamline, graças aos apetrechos aerodinâmicos suplementares, ao Scania Opticruise ao EconomyProgramm, ao Scania Active Prediction e à nova tecnologia utilizada na cadeia cinemática, consegue responder positivamente a este árduo desafio, permitindo uma redução dos consumos até 8% — uma quantidade considerável tendo em conta o custo do combustível neste momento. Aerodinâmica Mesmo considerando que as cabinas da Série G e da Série R são extremamente aerodinâmicas, os engenheiros
e designers da Scania, voltaram a trabalhar neste ponto, procurando melhorar ainda mais o rendimento aerodinâmico do veículo. Alguns contornos da cabina foram remodelados, de modo a aumentar o fluxo do ar ao longo das laterais, diminuindo, assim, a resistência. Todavia, surgia a necessidade de manter uma certa turbulência em redor do manípulo da porta, para o manter limpo e livre de acumulação de sujidade — este desafio foi resolvido com a colocação de um deflector acima do grupo óptico. A pala pára-sol foi também melhorada e adaptada, integrando os faróis suplementares com características e rendimento melhorados e as luzes LED de presença. Com estas alterações, foi possível reduzir de 1% o consumo de combustível a uma velocidade de cruzeiro. Os novos grupos ópticos com lampadas H7 de série (H4 e Xenon opcional), luzes de direcção LED e Day Light, por sua vez, além de ser mais eficientes, aumentam o aspecto estético do veículo. A iluminação traseira é garantida exclusivamente por LED. Estas características, garante a casa, permitem poupar até 30 litros de combustível por ano. Novo conforto a bordo O prazer de estar a bordo de um Scania é constantemente tomado em conta pela marca do grifo, que no Streamline oferece ainda mais produtos de qualidade e personalizações através de packages (Driver, Prestige, Lighting, Styling, Comfort, Leather e, finalmente, V8 leather package).
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remoto, provido de 4 posições de memória, além do tradicional ajuste básico, permite ajustes rápidos, clássicos nas aplicações que exigem acções repetitivas do sistema de suspensão pneumática. A função de movimentação da carga é outras das novidade introduzidas neste âmbito. Electrónica e sistemas de apoio Sempre visando a diminuição dos consumos de combustível, a melhor rentabilização do veículo, a diminuição dos custos de gestão e permitir uma maior adaptabilidade do veículo ao tipo de missão, a Scania implementou de série, nesta gama Streamline, 3 conjuntos de sistemas de apoio ao motorista: o Scania Opticruise, o Scania Active Prediction e o novo Economy mode, todos eles de fácil e imediato acesso. A alavanca de controlo do Scania Opticruise, além das funções de comutação de marcha (N, D e R), comutação de modo A/M (Automatic/Manual), mudança de velocidade (manual) e controlo do retarder, dispõe ainda de um novo comutador de anel, que permite a escolha do desempenho personalizado do Standard mode, Economy mode, Power mode e Off-road mode, isto, juntamente aos comandos integrados no volante multifunções. Standard mode: No Standard mode (modo normal) o desempenho do veículo é optimizado para proporcionar uma boa economia de combustível e, em simultâneo, garantir um óptimo rendimento em subida, mantendo as
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Começando com os bancos, produzido exclusivamente pela Recaro, a Scania desenvolveu um novo programa relativamente a bancos de qualidade premium, curando meticulosamente os critérios ergonómicos e de conforto. Os elementos de comando têm os símbolos iluminados, a regulação é ajustável com precisão em todas as direcções através de pequenos ajustes progressivos, é disponível um sistema de ventilação de duas velocidades e o assento largo e os apoiabraços, permitem, mesmo aos mais corpulentos, um elevado conforto. Os bancos estão disponíveis na versão em veludo ou em pele, de tonalidade beige ou escura. Para acompanhar harmoniosamente a introdução deste novos assentos, todo o aspecto cromático do interior foi adaptado. Na gama Streamline, o painel e a soleira dos degraus é decorada com uma tira especial. Nas cabinas da Série R, a cama tem uma largura de 730 mm e é extensível até 900 mm. O novo sistema áudio multifunções é extremamente flexível e para além de estar disponível com drive para CD e de ser compatível com MP3, permitir ligação telefónica Bluetooth, ter entradas AUX, USB e para SD-Card, permite ainda ser utilizado opcionalmente como sistema de navegação GPS e também como monitor, permitindo até 6 ligações a câmaras de controlo exteriores. No que concerne a suspensão pneumática, a novidade introduzida reside no novo sistema electrónico de controlo de nível e no novo comando
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3 rotações no momento de melhor binário durante toda a subida. No Standard mode, o Scania Active Prediction está em pleno funcionamento, permitindo ganhar velocidade para aumentar o rendimento em fase de subida e, apena o veículo se aproxima ao cume, inicia o funcionamento por inércia, permitindo reduzir substancialmente o consumo de combustível — durante este momento, o sistema permite “elasticizar” a velocidade de cruzeiro até 6% abaixo e 4% acima do programado, deixando o veículo em Eco-roll para melhor desfrutar da força gravítica. Economy mode: No Economy mode, a função kickdown é desactivada e a resposta do motor é mais suave, devido à programação imposta para gastar o mínimo de combustível possível, prejudicando de algum modo o factor tempo de viagem. Como alternativa, no Economy mode, a configuração do limitador de velocidade pode ser ajustada para um máximo de 85 km/h ou de 80 km/h, a entrada em funcionamento é imediata após ter efectuado a comutação. O Scania Active Prediction, nesta modalidade, utiliza uma estratégia de economia de combustível muito própria, permitindo uma amplitude de velocidade que pode variar entre o 12% abaixo e a própria velocidade de cruzeiro. O controlo com o retarder da velocidade durante as descidas, tem um desvio mínimo de 5
km/h acima da velocidade de cruzeiro, enquanto para as outras modalidades é de apenas 3 km/h. Power mode: Power mode, e a modalidade mais apropriada quando os tempos de transporte, para uma entrega rápida das mercadorias, são prioritários. O Scania Active Prediction está desactivado, o cruise control retoma o funcionamento convencional com todas as suas características, o desempenho do motor aumenta fornecendo o máximo de potência com uma resposta mais agressiva, com elevado benefício especialmente em zonas montanhosas durante as subidas e, finalmente, o desempenho da caixa de velocidade que proporciona mudanças mais rápidas comparativamente ao Standard mode. Off-road mode: O Off-road mode é especialmente útil em terreno com uma elevada resistência ao rolamento, típica dos terrenos acidentados. Esta modalidade pode ser adaptada para utilizações do veículo em missões muito especificas. Também nesta modalidade o Scania Active Prediction está desactivado e o cruise control funciona de modo normal. O motor responde de forma suave, permitindo um avanço fluido e constante, fazendo trabalhar a embraiagem durante mais tempo, evitando, assim, eventuais interrupções de fluxo de potencia e, consequentemente, de tracção. No que concerne o compor-
3 FICHA TÉCNICA Platinum Winner of the European Seal of e-Excellence 2011 Innovation and marketing in digital communication
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Director: Giancarlo Terrassan e giancarlo.terrassan@jornalstrada.com - Directora adjunta: Ana Bela Nogueira e ana.bela.no - Giancarlo Terrassan, Carlos Jorge Mateus, Patrick Dreux, Nuno Almeida - Design e Layout: Ameise Editora, Lda. - Paginação comercial@jornalstrada.com - Propriedade e edição: Ameise Editora, Lda. - Rua da Cabreira, 83 R/C Dto - S. Bernardo - 3810-07 nalstrada.com - URL: www.jornalstrada.com - Cons. Reg. Com. de Aveiro N° 5940/040317 - NIF: 506 821 315 - Cap. Social - ISSN: 1647–7022. - Toda a reprodução, seja por fotocópia ou por qualquer outro processo, sem prévia autorização do edito mesmos; a Ameise Editora, Lda. declina qualquer responsabilidade em caso de acção judicial.
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3 tamento da caixa de velocidade, as mudanças são mais rápidas e menos frequentes, para permitir desfrutar melhor o binário do motor, numa maior amplitude de rotações. Entre muitas outras funções, lembramos a simples activação da modalidade manobra, através do afastamento da alavanca Opticruise durante alguns segundos, para permitir manobras muito mais suaves em todas as relações, incluído os crawlers, no visor do tablier, esta modalidade é identificada através de um “m” minúsculo ao lado do número da mudança engatada. Esta função é extremamente útil em caso de aproximações a docas. Mais uma novidade da Scania, implementada na gama Streamline, é o inovador sistema de 24 V composto por dois grupos de baterias duplas, pretendendo oferecer aos seus cliente uma garantia de eficiência em qualquer situação e assegurando uma carga sempre fiável para permitir o arranque do motor. Ao lugar das duas baterias de 12 V ligadas em série, este sistema é composto por quatro baterias de tipo diferente, duas para cada função, isentas de manutenção. As duas baterias que se destinam para garantir arranque do motor, sempre mantidas com carga total, são do tipo AGM (Absorbed Glass Mat Microfibra de Vetro Absorvente) e asseguram uma elevada potência durante esta operação de curta duração. As outras duas baterias de tipo gel asseguram a alimentação constante de todo o restante equipamento
eléctrico do veículo. Este novo sistema de 4 baterias é ainda mais compacto de que o tradicional de 2 baterias. Euro6 de segunda geração Todos os Streamline são equipados com os novos propulsores Euro6 de segunda geração, DC13 e DC16. O DC13 de 6 cilindros em linha de 12,7 litros é disponível com 4 potências: 370 cv (272 kW) EGR+SCR, com um binário de 1.900 Nm entre 1.000-1.300 rpm; 410 cv (302 kW) SCR, com um binário de 2.150 Nm entre 1.000-1.300 rpm; 450 cv (331 kW) EGR+SCR, com um binário de 2.350 Nm entre 1.0001.300 rpm; 490 cv (360 kW) EGR+SCR, com um binário de 2.550 Nm entre 1.000-1.300 rpm. O DC16 de 8 cilindros em V de 16,4 litros é disponível com 3 potências: 520 cv (382 kW) EGR+SCR, com um binário de 2.700 Nm entre 1.000-1.300 rpm; 580 cv (427 kW) EGR+SCR, com um binário de 2.950 Nm entre 1.000-1.350 rpm; 730 cv (537 kW) EGR+SCR, com um binário de 3.500 Nm entre 1.000-1.400 rpm. Test-Drive: característica do veículo O veículo que testamos era uma combinação de longo curso Scania Streamline Série G com cabina sleeper Highline, motorização de 13 litros de 410 cv (302 kW) Euro6 de potência a 1.900 rpm, com um binário máximo de 2.150 Nm atingível entre as 1.100 e as 1.300 rpm, injectores XPI, FGT (Fixed-Geometry Turbo - tur-
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3 bo de geometria fixa), controlo das emissões garantido pelo sistema SCR (Selective Catalytic Reduction), DOC (Diesel Oxidation Catalyst), DPF (Diesel Particulate Filter). A caixa automatizada Scania GRS895R de 12 velocidades com split, equipada com o retarder R3500 integrado, é optimizada no peso e no desempenho para longos trajectos e em estradas que não exijam grande tracção a baixas velocidades. O travão de escape era de tipo automático com 256 kW a 2.400 rpm. Os travões de disco eram assistidos por EBS (Electronic Brake System). A generosa cabina, dotada de inúmeros compartimentos de arrumação inteligentemente espalhados com um volume global superior a 680 litros, era equipada com suspensão pneumática sobre 4 pontos. Como já descrevemos, esta unidade estava equipada com SDS (Scania Driver Support), os 3 conjuntos de sistemas de apoio ao motorista, o Scania Opticruise, o Scania Active Prediction e o novo Economy mode (Standard mode, Economy mode, Power mode). A suspensão era assegurada por molas parabólicas (2x32 mm, 7.500 Kg) no eixo dianteiro e pneumática com 4 foles no novo eixo traseiro R855 (11.500 Kg). Test-Drive: impressões A partir das novas instalações da Scania em Vialonga, o itinerário que percorri para a realização do testdrive foi ao longo da EM 501-1 até a EN 115-5 em direcção Santa Iria
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de Azóia, na qual pude testar o veículo na íngreme pendência que esta tem até ao nó com a IP1, onde continuei pela A30 até chegar ao Parque das Nações em Lisboa. A este ponto, repeti o percurso no sentido inverso até voltar às instalações da Scania em Vialonga. No total percorri 31,5 km, tive uma velocidade média de 44 km/h e a média no consumo foi de 45,63 l/100. Antes de iniciar a minha viagem de teste, quis tomar nota das informações que ainda estavam no computador de bordo, respectivas à viagem do demo-driver que tinha chegado de Madrid — o display mostrava 678,5 km, cuja velocidade média era de 76 km/h e a média no consumo foi de 23,95 l/100. A média e os consumos da viagem de Madrid, do demo-driver, estavam claramente melhores, isto devido ao percurso mais plano e à maior distância, o que facilitou imensamente a utilização do Economy mode em posição económica. No meu caso os poucos quilómetros percorridos, muitas rotundas e as subidas íngremes, penalizaram o meu resultado. Isto demostra que o Scania Streamline Série G, com motorização de 410 cv, é um bom instrumento de trabalho quando utilizado maioritariamente em estrada de longo curso onde as inclinações das subidas sejam mais suaves. Para a utilização em percurso com pendências acentuadas, é claro que a solução mais apropriada, passa para a escolha de uma versão com motorização de 450 cv ou de 490 cv. 0
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% Com o novo Scania Streamline pode reduzir o consumo de combustível até 8%. Isto é possível graças ao aperfeiçoamento de componentes chave que, juntos, resultam numa grande diferença. Tudo conta para obter uma maior poupança de combustível.
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O novo Scania Streamline é mais eficiente do que o seu antecessor até 8%, um camião todavia considerado um líder em poupança de combustível. O que não é pouco. Simplesmente, a Scania elevou ainda mais a fasquia com o objetivo de alcançar a máxima eficiência. Para si, isto significa uma poupança excecional. Maximize a sua produtividade economizando até 8% de combustível. Aumente o tempo de atividade com uma manutenção planificada. Aproveite a potência dos motores Euro 6 de segunda geração. Desfrute de uma cabina com um design verdadeiramente aerodinâmico.
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| Giancarlo Terrassan
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giancarlo.terrassan@jornalstrada.com
Durante os dois dias do evento MAN Trucknology Days 2014, estiveram presentes cerca de 6.000 visitantes oriundos de 27 paises, representando quase o dobro de que a edição anterior — mais um record deste entusiasmante evento que tem lugar desde 2008 e que a MAN organizou no Truck Forum em München. 170 veículos expostos ao público, com motorizações Euro5 (para determinadas regiões do globo) e Euro6, TGL, TGM TGS e TGX, abrangentes quase todas as áreas de mercado e missões — longa distância, distribuição e logística, construção, transporte de cargas pesadas, bem como outros, destinados aos corpos de bombeiros, ao sector florestal e à agricultura. No domínio dos veículos pesados para bombeiros, a MAN
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dedicou uma área específica para este sector, ausiliada por especialistas e por carroçadores destes tipos de veículos. Na área da agricultura, foi a primeira vez que a MAN organizou uma exposição especial sobre a utilização de veículos pesados de mercadorias no âmbito deste sector económico e sobre o seu envolvimento com motores para veículos e máquinarias agrículas. Outros 36 veículos Euro6, em representação do conjunto de produtos da MAN, estiveram à disposição dos visitantes para um ensaio dinâmico, na pista de ensaio da MAN, bem como em estradas locais, rurais e autoestradas, sempre acompanhados por elementos da equipa de formação MAN ProfiDrive, prontos a apresentar, responder e aconselhar os condutores durante os testes. Com este evento, a MAN organizou um momento único, para que os visitantes pudessem ver de perto e testar os veículos pesados de mercadorias, bem como falar com os especialistas da MAN e dos 45 respectivos fornecedores e construtores de carroçarias, que apresentaram os seus produtos. Os visitantes, puderam ainda ter a oportunidade para assistir a várias apresentações e participar a uma visita guiada à fábrica da MAN. 0
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cêndios, os compartimentos de ferramentas rebaixados entre os eixos e os degraus de acesso à cabine prolongada, de ambos os lados, ocupam o espaço dos lados da estrutura. Isto implica que componentes como a admissão do ar, a caixa de bateria e o sistema de escape, que habitualmente seriam instalados nessa área num chassis padrão, têm de ser colocados noutro local. Contudo, restrições tecnológicas limitam a liberdade criativa para a relocalização destes componentes em designs Euro6. Graças a uma estreita colaboração entre o fabricante de chassis MAN e os fabricantes de carroçarias, foi encontrada uma solução para este problema que permite que os variados sistemas de acesso, como degraus fixos, desdobráveis ou rotativos, continuem a ser disponibilizados como habitualmente. O espaço de arrumação nos compartimentos de ferramentas rebaixados, dos lados, é preservado para garantir descargas ergonomicamente optimizadas. A admissão do ar situa-se no centro da estrutura, por baixo da cabine prolongada, junto da caixa do banco dianteiro. O silenciador de escape compacto pode ser deslocado mais para trás em chassis MAN de camiões de combate a incêndios das séries TGL e TGM e/ou instalado com
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Fabricantes de camiões de combate a incêndios apresentaram as primeiras versões Euro6 dos seus carros de bombeiros. Escolheram chassis MAN para os mesmos. A empresa austríaca Rosenbauer concebeu este design usando um chassis MAN TGM 18.340 4x4 BB com tracção às quatro rodas. Um chassis MAN TGM 13.290 4x4 BL constitui a base na empresa alemã Ziegler. Outros fabricantes de carroçarias irão seguir o exemplo em breve e apresentar os seus produtos baseados em chassis MAN. Por conseguinte, a partir do Outono de 2013, a MAN é o primeiro fabricante de veículos comerciais capaz de fornecer a corpos de bombeiros chassis para veículos de emergência que cumprem todas as normas de emissões de gases de escape, da Euro3 à Euro6. A introdução de veículos de baixas emissões Euro6 com o seu sistema de controlo de emissões extremamente eficaz, mas tecnologicamente sofisticado, coloca novos desafios aos fabricantes de carroçarias. Têm de ter em conta o espaço adicional necessário para componentes, como o sistema de escape e o depósito de AdBlue, que são maiores do que os usados na categoria Euro5. Nos camiões de combate a in-
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3 rotação de 90 graus. O fabricante de carroçarias pode reposicionar de forma flexível o depósito de AdBlue de 10 litros de forma a adaptá-lo à carroçaria, usando uma linha de abastecimento extensível. Isto significa que os convencionais degraus de acesso à cabine podem ser realizados como anteriormente. Mesmo em veículos de emergência em que o cliente tenha optado pela cabine dupla MAN padrão, os componentes Euro6 estão instalados de uma forma tão conveniente que os instaladores de equipamento de combate a incêndios podem adicionar as suas carroçarias. O programa de mudanças especial da caixa de velocidades automática TipMatic da MAN, introduzido no início de 2013 para a Euro5, também está disponível para veículos de emergência da MAN conformes à norma de emissões Euro6. Este programa caracteriza-se por uma aceleração mais rápida e uma estratégia de redução de velocidades especial para o serviço de emergência. Nalguns países, tais como a Alemanha, Áustria e o Reino Unido, ainda será possível adquirir e registar a versão Euro5 de veículos de emergência em 2014, com um certificado de isenção. 0 Strada/MTB
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Giancarlo Terrassan - Jornal Strada
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Giancarlo Terrassan - Jornal Strada
| Ana Bela Nogueira ana.bela.nogueira@jornalstrada.com
A marca DAF continua a destacar a sua presença em Portugal, através da ACRV, a rede autorizada de vendas e ser viço pós-venda, que recentemente fez uma apresentação da nova gama Euro 6, para os clientes da região norte do país. A Quinta da Nossa Senhora da Alegria, em V. N. Famalicão, foi o local eleito para receber mais de 280 convidados, entre os quais clientes e parceiros de negócio. Contou com a presença do Board da DAF Vehículos Industriales, nomeadamente Antonio Rasero, director de vendas DAF e Javier Sánchez, conselheiro delegado, que se deslocaram de Espanha para o evento, com o intuito de estabelecerem uma maior proximidade com os clientes nacionais. Em exposição estiveram as novas viaturas da gama Euro6 com os modelos XF, CF e LF e todos os presentes tiveram oportunidade de assistir à entrega oficial das chaves de duas viaturas, uma XF 460 adquiri-
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da por Nuno Barrinhas da empresa Barrinha Transportes e uma CF 440 para Joaquim Moreira da empresa Irmãos Moreiras S.A.. No decorrer do evento, foi sorteado uma miniatura DAF XF Euro 6, radio controlled que foi entregue a Manuel Fonseca, dos Transportes Sardão. A ACRV aproveitou para lançar o filme institucional da empresa, por forma a divulgar a sua rede de concessionários e ser viços disponibilizados. Através da ACRV a venda de camiões e serviços de pós-venda da marca holandesa está assegurada nos distritos de Santarém, Lisboa, Setúbal, Beja, Évora, Portalegre e Faro. 0
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910 847 032 Abril 2014 E-mail: camipecas@ @gmail.com
EVENTS Bruno - Jornal Strada
Já estão abertas as inscrições para o Campeonato Jovem Motorista Europeu 2014. Procuramos o motorista mais versátil do mundo que representará Portugal na grande final europeia que terá lugar na Suécia. Prevemos que mais de 85.000 condutores profissionais de 40 países compitam por ser consagrados como os melhores motoristas de camiões, e com o processo de registo online, a qualificação está apenas a uns cliques de distância. A Scania Portugal deu início à convocatória para a próxima edição do Campeonato Jovem Motorista Europeu 2014. Os motoristas que queiram participar e pôr à prova as suas aptidões na Final de Portugal, podem fazer a inscrição através da web www.campeonatoscania.pt, independentemente da marca de veículo que conduzam habitualmente.
SCANIA PROC MOTORISTAS
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CURA JOVENS PARA O YETD
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EVENTS
Henrik Henriksson, Vice-Presidente Executivo de Vendas e Marketing da Scania, reafirma que a posição da Scania continua a ser a de considerar os condutores qualificados como o ativo único mais importante para garantir a segurança rodoviária, a minimização dos impactos ambientais do transporte rodoviário, e contribuir para uma indústria de transportes eficiente. «Todos os intervenientes da indústria dos transportes podem desempenhar um papel», afirma. «A organização desta exigente competição para condutores de camiões em todo o mundo é uma das muitas contribuições da Scania.» Mikael Person, Brand Manager e Responsável dos campeonatos Scania Driver Competitions, tem seguido de perto as competições desde que tiveram início em 2003. "Este ano procuramos motoristas versáteis que sejam capazes de demonstrar que podem lidar com os desafios no seu trabalho diário e manter a calma em situações difíceis e stressantes», concluiu. 3
Gil - Jornal Strada
EVENTS
3 Os elementos básicos da competição não sofreram alterações desde o último evento. Aqueles que competem pelo título de “Melhor Jovem Motorista Europeu de Camiões“ devem mostrar um grande domínio em diversas áreas, incluindo a condução, a gestão da economia de combustível, a segurança e as manobras. O motorista que comete menos erros ganha. No entanto, como o trabalho contrarelógio é uma parte do trabalho de cada condutor profissional no seu dia a dia, a eficiência também é importante. Uma nova e importante mensagem que se pretende transmitir através deste campeonato é a crença em que: "Conduzir é mais do que conduzir”. «Esta é a nossa maneira de contribuir para aumentar o prestígio da profissão de motorista profissional e é uma matéria relevante na vida diária não só de um condutor, mas também do setor dos transportes», afirma Person. «Atualmente os motoristas profissionais enfrentam numerosos desafios todos os dias, para além da condução. E para que um motorista possa ganhar o Campeonato Jovem Motorista Europeu, tem que ser capaz de controlar muito mais do que conduzir um camião». Person continua: «Não introduzimos grandes alterações relativamente à edição anterior, mas pusemos mais enfoque
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nalgumas das novas áreas que inspirarão uma competição de alta qualidade. Os motoristas encontrarão algumas provas “clássicas” do campeonato dentre dos desafios que terão de enfrentar, mas também há disciplinas novas que serão avaliadas». O Melhor Jovem Motorista Europeu 2014 ganhará um camião Scania Série R personalizado, avaliado em 100.000 Euros. A Scania considera que o motorista é o ativo mais importante para a economia, o meio ambiente e a segurança rodoviária e centra os seus esforços no desenvolvimento de soluções de transporte sustentáveis, onde o papel do motorista é cada vez mais importante. Os condutores são o fator mais importante ao nível da superação dos desafios que a indústria do transporte enfrenta em termos de segurança rodoviária, eficiência de combustível e da redução da pegada ecológica do setor. “O objetivo do campeonato é também atrair mais pessoas para uma profissão que se tornou ainda mais exigente e, que requer cada vez mais versatilidade», comenta Person. Requisitos Para poder participar no Campeonato Jovem Motorista Europeu, os interessados apenas necessitam ter nascido em 1979 ou anos posteriores, ser cidadão da União Europeia e ser titular da carta de condução C+E em vigor. 3
Local e datas: A Final Nacional de Portugal terá lugar nos próximos dias 20 e 21 de Junho no Autódromo do Estoril. A Final Europeia celebra-se na Suécia na sede de Scania em Södertälje, em Abril de 2015. Os patrocinadores e colaboradores: Na Europa o evento é patrocinado pela Michelin e conta com o apoio da Comissão Europeia e da International Road Transport Union (IRU). Em Portugal o Campeonato é patrocinado pela Michelin, Schmitz Cargobull e conta com a colaboração da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, da ANTRAM e dos Bombeiros de Alcabideche. Registo: O processo de inscrição online inclui um exame teórico onde o conhecimento acerca da segurança, o equipamento e a indústria dos transportes é essencial. Apenas aqueles que recebem as melhores pontuações na prova ficarão qualificados para participar nas provas práticas de condução, que incluem a condução eficiente, manobras e acondicionamento e fixação da carga. Os motoristas profissionais que têm as aptidões e determinação para enfrentar os desafios desta competição devem entrar em: www.campeonatoscania.pt 0 Scania
inscreva-se já clique aqui
Para mais informações, contacte o JORNAL STRADA: tel. +351 234 197 770 e-mail geral@jornalstrada.com
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Bruno - Jornal Strada
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EVENTS Volvo Trucks
As inscrições para o The Drivers’ Fuel Challenge em Portugal estão abertas. Nesta competição, motoristas de todas as marcas e de todas as empresas, poderão mostrar a sua capacidade para poupar dinheiro e o ambiente, ao volante do novo Volvo FH. A Volvo Trucks e a Auto Sueco procuram o motorista mais eficiente. Para o encontrar, estão a decorrer provas em todo o mundo que culminarão na prestigiada final mundial em Gotemburgo, cidade natal da Volvo, na Suécia, em Setembro de 2014. Em Portugal, durante os próximos três meses serão efectuadas provas, de Norte a Sul do país, para se encontrar os finalistas em cada uma das etapas. A final, marcada para 31 de Maio, encontrará os três representantes portugueses a participar na final regional, que dará acesso à final mundial. «O custo de combustível e a condução eficiente são factores bastante importantes em qualquer empresa de transporte. É por esse motivo que, através do The Drivers' Fuel Challenge, queremos incentivar os motoristas a provar que são capazes de contribuir para a melhoria da rentabilidade e excelência de condução», diz Ana Gago, responsável de Marketing da Auto Sueco Portugal.
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Volvo Trucks
ESTÁ PRONTO PARA UMA MISSÃO? Inscreva-se agora para entrar no The Drivers’ Fuel Challenge 2014.
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EVENTS
Nesta competição será testado o consumo de combustível, mas também o comportamento do condutor em parâmetros como antecipação, travagem, utilização do motor e da caixa de velocidades, tempo e regras de trânsito. As provas irão decorrer em condições reais, onde os motoristas têm de manter a produtividade e irão mostrar que conduzem o camião de forma segura e responsável. Podem inscrever-se todos os motoristas com carta de condução C+E e com cartão de tacógrafo válido no site www.driversfuelchallenge.com/pt ou em qualquer concessionário Volvo em Portugal. 0
NEWS VT
FH16 E A Primavera 2014 assistirá ao lançamento do modelo topo de gama Volvo Trucks, o Volvo FH16, com configuração Euro6. Com uma nova geração de motores de 16 litros, este não só está de acordo com os padrões rígidos de baixas emissões, como também vai de encontro às expectativas sobre o desempenho e produtividade dos clientes nas operações mais exigentes. «Estamos orgulhosos de ter conseguido cumprir os requisitos Euro6, mantendo a melhor capacidade de condução e desempenho no mercado. O consumo de combustível também permanece altamente competitivo», diz Kristin Signert, Director do Segmento de Longo Curso da Volvo Trucks. 3
NA PRIM
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MAVERA
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NEWS
EURO6
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3 A nova gama de motores Euro6 é composta por três níveis de saída: 750 cv (3.550 Nm), 650 cv (3.150 Nm) e 550 cv (2.900 Nm). Os três motores estão acoplados à transmissão automatizada da Volvo, I-Shift. A versão de 550 cv também tem disponível uma versão com 2.800 Nm para caixa manual. O Volvo FH16 é um dos mais poderosos e distintivos camiões do sector, altamente valorizada por empresas de transporte e motoristas, que apreciam o seu desempenho adicional, a produtividade e o conforto. É usado, por exemplo, como um tractor pesado, um camião de madeira e em operações rápidas de longa distância, como o transporte de alimentos. A versão mais recente do camião foi apresentada no Outono de 2012. Pouco mais de um ano depois, é tempo do Volvo FH16 dar o passo para Euro6, produzindo emissões consideravelmente mais baixas de óxidos de azoto e partículas. As vendas do Volvo FH16, com motor Euro6, vão começar em Março de 2014. O início da produção está previsto para o início de Junho. 0 Strada/VT
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Feira Internacional de Logística, Transporte de Cargas e Comércio Exterior 20ª edição
Onde o setor faz negócios
1 a 3 Abril de 2014
O mundo Intermodal em exposição ʄ Aeroportos ʄ EADIs ʄ Portos ʄ Terminais ʄ Serviços e Sistemas de Transporte
13h às 21h Transamerica Expo Center São Paulo – Brasil
ʄ Logística ʄ Comércio Internacional de Cargas ʄ Equipamentos ʄ Tecnologia
2º MAIOR EVENTO DO MUNDO PARA OS SETORES DE LOGÍSTICA, TRANSPORTE DE CARGAS E COMÉRCIO EXTERIOR
MAIS DE 45 MIL VISITANTES ALTAMENTE QUALIFICADOS
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2014 RORO Moves to London RORO 2014 will take place at London’s ExCel, one of Europe’s premier exhibition and events venues
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NEW FOR R
2014 RORO will be co-located with TOC Europe & Port Centric Logistics 2014
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NOVO R PARA
Giancarlo Terrassan - Jornal Strada
NEWS
Garland para este projeto. Desta vez, foi ainda testado um novo sistema informático de apoio ao cliente, que consiste no envio de um código por mensagem (sms) pelo motorista na chegada de Bordéus ao Estádio da Luz, fundamental para manter o cliente informado e satisfeito. Bruce Dawson, presidente da Garland, não escondeu a satisfação: «É importante a Garland ter sido escolhida por dois dos estádios mais importantes e emblemáticos de Portugal, num serviço que requer rapidez, segurança e qualidade. Até porque nunca devem ter entrado no nosso país tantos camiões com relva num espaço de tempo tão curto, o que demonstrou bem a nossa capacidade de organização com camiões de temperatura controlada». 0 Strada/G
RELVADO A A LUZ
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A RED – Relvados e Equipamentos Desportivos Lda, voltou a escolher a Garland como seu parceiro para o transporte de um relvado, desta vez para o Estádio da Luz, casa do Sport Lisboa e Benfica. A Garland Transportes carregou em Bordéus, França, 32 camiões frigoríficos de temperatura controlada – a marcar 2º C –, já que a relva necessita de cuidados muito especiais. Em Portugal foram descarregados 31 camiões no Estádio da Luz, Lisboa e um no Centro de Estágio do Seixal. No total, foram necessários 5 dias para o transporte ficar concluído. Este serviço é muito similar ao que no passado a Garland Transportes efetuou para o Estádio do Dragão, no Porto. Pela experiência adquirida e desempenho dos profissionais do Grupo, a RED – Relvados e Equipamentos Desportivos, Lda voltou a confiar nos serviços da
Um centro estratégico para os fluxos logísticos Localizada no cruzamento entre a Europa Ocidental, os Estados Bálticos e a Rússia, esta zona oferece grandes oportunidades de crescimento graças ao seu próspero sector industrial, não apenas na área automóvel – onde a GEFCO demonstra claramente a sua perícia – mas também nos sectores da aviação, energia, bens de consumo e industrial. A GEFCO tem aproveitado as oportunidades apresentadas por esta região dinâmica, através da
recente abertura das suas filiais na Bulgária (2011), Croácia (2013), adicionalmente às filiais já existentes na zona, localizadas na Áustria, República Checa, Alemanha, Hungria, Polónia, Roménia, Eslováquia e Eslovénia. Relativamente ao Médio Oriente, além da filial na Turquia, a GEFCO abriu uma nova nos Emirados Árabes Unidos (2013). A recém-aberta filial na Croácia servirá para reforçar e melhorar os fluxos logísticos entre muitos países vizinhos: Itália, Eslovénia, Hungria, Sérvia, Bósnia-Herzegovina e Montenegro. Nos Emirados Árabes Unidos, a abertura de uma filial no Dubai, coloca a GEFCO no coração das trocas comerciais entre o Médio-Oriente, África e Ásia. O facto das diversas filiais estarem constantemente a trabalhar de forma conjunta, naquela que é uma rede bastante estreita entre os países, tornará muito mais simples os fluxos logísticos por toda a Europa e possibilitará à GEFCO maximizar o vasto potencial logístico da região.
EXPA GRU
Experiência única ao serviço do mercado Como líder europeu na logística automóvel e referência na logística no sector industrial, a GEFCO desenvolveu diversos skills que abrangem toda a cadeia de abastecimento. Especializado na logística integrada, o Grupo proporciona o transporte de merca-
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NEWS trans-port.com
A zona da Europa Central, Balcãs e Médio Oriente são uns dos mercados estratégicos, no qual o Grupo GEFCO está a trabalhar para reforçar a sua presença. Pierre-Jean Lorrain, antigo Director Geral da GEFCO Itália, ficará agora responsável para esta zona. «Este grupo dinâmico de países, que está a passar por um processo de mudança económica, está em pleno desenvolvimento. A GEFCO está a adaptar a sua organização para ir ao encontro das oportunidades que estas fontes de crescimento proporcionarão. É com grande orgulho que faço parte dos planos ambiciosos que o Grupo tem para esta região estratégica, nomeadamente no estímulo de uma colaboração mais estreita entre vendas e operações», afirma PierreJean Lorrain.
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PANSテグ DO UPO GEFCO
dorias Overland e Overseas e a logística de armazenagem, bem como a gestão de embalagens reutilizáveis, a engenharia aduaneira e a representação fiscal em nome dos seus clientes. Esta experiência aplica-se em diversos domínios e, na zona em questão, as condições são ideais para a GEFCO se tornar o principal fornecedor de logística industrial diversificada. A indústria, a grande distribuição e a energia são as alavancas de crescimento que o Grupo pretende explorar na região, adaptando-se continuamente às evoluções do mercado. «O nosso objectivo é prestar a máxima atenção possível à procura local. Além de consolidar a nossa posição dominante no mercado da logística automóvel, procuraremos alcançar um crescimento ainda maior nestes outros sectores», salienta Pierre-Jean Lorrain. O Grupo inclui entre os seus maiores clientes nesta zona várias marcas conhecidas mundialmente, tais como a Electrolux e a Schneider Electrics, para além da Ford, General Motors e Volkswagen Audi. Uma plataforma preferencial para o comércio Uma das prioridades estratégicas da GEFCO é o reforço dos seus negócios dentro desta zona e, igualmente com os muitos países vizinhos que são os seus prin-
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cipais parceiros económicos. A GEFCO espera que os negócios com a Rússia, bem como o comércio com os países da Comunidade de Estados Independentes (CEI), cresçam de forma célere, beneficiando das oportunidades consideráveis proporcionadas pela entrada da GEFCO no Grupo RZD. A cooperação com países da Europa Ocidental, como a França e a Itália, será também essencial. Assim, a GEFCO estará a actuar como facilitador dos fluxos entre as duas zonas de comércio em virtude da sua rede integrada única. Para assegurar o seu crescimento dentro da zona, a GEFCO pretende recrutar candidatos para diversos cargos (gestão, operações e funções de apoio). GEFCO nomeia Pierre-Jean Lorrain a Diretor Pierre-Jean Lorrain, 52 anos, tem uma vasta experiência no que diz respeito ao mercado do transporte e da logística internacional, que adquiriu durante os vinte e quatro anos em que está a trabalhar com o Grupo GEFCO. Depois de se licenciar em Ciências Informáticas na Universidade de Nancy, Pierre-Jean iniciou a sua carreira na UNILOG como Responsável de Projecto de Tecnologias da Informação. Em 1989 juntou-se ao Grupo GEFCO, inicialmente como Responsável de Projecto na área das
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NEWS trans-port.com
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GEFCO
tecnologias da informação. Subsequentemente, a sua carreira fêlo passar por vários cargos dentro do negócio FVL (Finished Vehicles Logistics) antes de se tornar Responsável FVL em 2001, na filial da GEFCO no Reino Unido. De 2006 a 2010, foi o responsável pela gestão da divisão de distribuição de veículos acabados na Sede da GEFCO em Courbevoie, antes de assumir a liderança da GEFCO Itália até 2013. 0 Strada/GC
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NEWS IVECO
torrestir aumenta
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frota
O grupo Torrestir, ligado ao sector de transporte rodoviário de mercadorias nacional e internacional, distribuição e logística, adquiriu recentemente 135 novos veículos, de 3.500 kg e 12 toneladas, dos quais 75% são de temperatura controlada e destinam-se a aumentar a frota da sua subsidiária Torrespharma, especialista na distribuição e logística na área farmacêutica. Todas estas medidas, aliadas a uma equipa especializada, têm permitido à Torrestir oferecer aos seus clientes um ser viço de excelência, assegurando o transporte e a distribuição dos produtos em boas condições de embalamento e refrigeração e garantir a disponibilidade dos medicamentos no tempo correcto. A Torrespharma cumpre integralmente com as directivas do Infarmed no que concerne a procedimentos de transporte de Distribuição por Grosso de Medicamentos, assim como relativamente aos requisitos das Boas Práticas de Distribuição de Medicamentos. 0 Strada/T
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NEWS GPD
Gustav Paulo novo presidente
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D&B, o mercado nacional do transporte rodoviário de mercadorias não deve crescer até 2015, podendo inclusive recuar 2%. A forte concorrência de preços no mercado interno é apontada como um dos principais problemas das transportadoras, prevendo-se que se mantenha a tendência de aumentar o número de rotas internacionais. Gustavo Paulo Duarte, com 32 anos, é licenciado, pelo ISCTE, em Gestão e Engenharia Industrial, tendo iniciado a sua actividade profissional na empresa da família, o Grupo Paulo Duarte. A Transportes Paulo Duarte é a maior empresa do grupo sedeada em Torres Vedras, tendo facturado em 2012 cerca de 37,3 milhões de Euros. A empresa assume-se, actualmente, como uma referência a nível ibérico nos transportes de líquidos alimentares e mercadorias perigosas a granel. 0
vo Duarte da ANTRAM
STRADA/GPD
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NEWS
Gustavo Paulo Duarte, director comercial da empresa Transportes Paulo Duarte, assumiu no passado dia 24 de Janeiro a presidência da ANTRAM – Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias. O empresário — que mantinha até aqui o cargo de vice-presidente desta estrutura — tem agora em mãos um mandato com a duração de três anos, sucedendo a Fernando Torres, lieder do Grupo Torrestir. Renovar e dinamizar a associação recuperando o prestígio e o peso que assume, trabalhar ao nível da alteração do contrato colectivo de trabalho do sector e aumentar a proximidade da realidade do mercado dos transportes com os organismos de supervisão são alguns das principais bandeiras definidas pelo novo responsável, num momento em que o sector atravessa um período delicado. De acordo com um estudo recente realizado pela Informa
NEWS noen
De há uns tempos para cá, o legislador tem procurado adaptar o Código da Estrada (CE) aos novos tempos, em que os problemas de excesso de velocidade e condução agressiva e temerária se têm mostrado cada vez mais perigosos e nefastos para a segurança de todos, condutores e peões. Na verdade e este é apenas um dos exemplos possíveis, os veículos automóveis convidam cada vez mais a altas velocidades, o que, por sua vez, se reflecte num aumento da sinistralidade. Do mesmo modo, o consumo abusivo do álcool está cada vez mais banalizado, parecendo haver até uma certa indiferença e aceitação tácita por parte dos condutores que o ingerem, não apresentando qualquer tipo de preocupação com a segurança, nem sua, nem dos que consigo viajam, nem mesmo dos próprios transeuntes, o que origina também um aumento da sinistralidade, principalmente em épocas festivas. Atendendo a todas estas alterações e à própria evolução sócio-cultural, o legislador tem tentado melhorar e adequar a legislação à realidade, o que, no caso concreto, se reflectiu na Lei 72/2013, de 3 de Setembro, que constitui a 13ª alteração ao CE. De notar que a Lei 72/2013 não se limitou a introduzir alterações ao regime existente, indo mais longe, com a introdução de novos conceitos, que passam a constar do Artº 1.º, do CE. Com efeito, o legislador sentiu necessidade de criar (e proteger) a figura do “utilizador vulnerável”, para designar velocípedes e peões, dando especial ênfase às crianças, idosos, grávidas, pessoas com mobilidade reduzida ou pessoas com defi-
ciência. E esta figura surge no sentido de os condutores de veículos motorizados deverem prestar particular atenção a estes utilizadores, não podendo causarlhes situações de insegurança ou perigo. Por outro lado, criou-se também o conceito de “zona de coexistência”, para designar determinadas zonas sinalizadas onde peões e veículos coexistem em harmonia e respeito mútuo, podendo os peões utilizar toda a largura da via pública, inclusive para a realização de jogos sem, no entanto, impedir ou embaraçar desnecessariamente o trânsito de veículos. Nestas zonas é proibido o estacionamento, salvo nos locais devidamente sinalizados para o efeito (Artº 78.º-A, do CE). Entrando agora no campo das alterações ao regime existente, iremos abordar apenas algumas, designadamente as que consideramos mais pertinentes e de maior impacto no dia-a-dia do condutor comum. São elas: a) A circulação em rotundas (Artº 14.º-A); b) Os limites de velocidade (Artº 27.º); c) Circulação de velocípedes (Artº 32.º, 38.º e 90.º); d) Transporte de crianças (Artº 55.º); e) Taxa de álcool no sangue (Artº 81.º); f) Utilização do telemóvel (Artº 84.º); g) Documentos obrigatórios – documento de identificação fiscal (Artº 85.º). A primeira grande alteração ao regime previsto no anterior CE prende-se com a circulação nas rotundas, que passa a ser alvo de descrição pormenorizada. Segundo o novo Artº 14.º-A, quem pretende sair da rotunda na primeira saída, deve ocupar a via mais à direita,
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CÓD EST
NOVA
Nelson Tereso
| Ana Alexandra Martinho Nelson Tereso Advogados anamartinho@nelsonteresoadvogados.com
S ALTERAÇÕES
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DIGO DA TRADA
mas quem pretender sair nas vias seguintes, deve circular pela esquerda e «só deve ocupar a via de trânsito mais à direita após passar a via de saída imediatamente anterior àquela por onde pretende sair». A multa para quem desrespeitar tal regra vai dos 60 aos 300 Euros. A excepção a esta regra, constante do n.º 2., do Artº em causa, são «os condutores de veículos de tracção animal ou de animais, de velocípedes e de automóveis pesados», que podem circular sempre pela faixa da direita, sem prejuízo do dever de facultar a saída aos condutores que queiram sair da rotunda. Outra alteração prende-se com os limi-
gradraus
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tes de velocidade que passaram a integrar uma nova categoria. Na verdade, com a introdução de novos conceitos, como o de “zona de coexistência”, forçosamente, teve de haver uma regulação da velocidade nesta zonas. Assim, o Artº 27.º, do CE, apresenta-nos agora uma nova tabela, segundo a qual, dentro das localidades e, em específico, nas ditas zonas de coexistência, os condutores não podem exceder os 20km/hora. Em tudo o resto, os limites de velocidade mantêm-se inalterados. No que aos velocípedes diz respeito, assistimos a uma autêntica revolução. Com efeito, os velocípedes ganham prioridade, nas passagens para bicicletas,
sobre todos os veículos a motor, de acordo com o n.º 3, do Artº 32.º, cumpridos que sejam os normais procedimentos de segurança. Ou seja, o n.º 5, complementa o n.º 2, ressalvando que «Os condutores de velocípedes a que se refere o n.º 3 não podem atravessar a faixa de rodagem sem previamente se certificarem que, tendo em conta a distância que os separa dos veículos que nela transitam e a respetiva velocidade, o podem fazer sem perigo de acidente». Por outro lado, é agora permitido aos velocípedes circular em paralelo, até um máximo de 2, «excepto em vias com reduzida visibilidade ou sempre que exis-
velocípede. Por último, a condução de velocípedes por crianças até aos 10 anos de idade é equiparada ao trânsito de peões, podendo circular nos passeios, desde que não ponham em perigo ou perturbem os peões (Artº 104.º). O transporte de crianças também sofreu alterações com a entrada em vigor desta nova Lei, na medida em que as crianças deixam de necessitar de utilizar os sistemas de retenção de crianças a partir de 135 cm (e já não dos 150 cm), ou, em alternativa, a partir dos 12 anos de idade. Em tudo o resto, o regime mantém-se em vigor sem grandes alterações.
Não descurando das alterações já elencadas, aquela que consideramos uma das maiores alterações e talvez até a de maior impacto prático, é a que se verifica ao nível da taxa de alcoolemia. De facto, o legislador entendeu e, a nosso ver, bem, reduzir a taxa de alcoolemia a partir da qual se considera contra-ordenação, no caso dos condutores em regime probatório (ou seja, quem tem carta há menos de três anos), para os condutores de veículos de socorro ou serviço urgente, de transporte colectivo de crianças e jovens até aos 16 anos, de táxis, de veículos pesados de mercadorias ou passageiros e de veículos de transporte de mercadorias perigosas. 3
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ta intensidade de trânsito (...) e tal não cause perigo ou embaraço ao trânsito» (Artº 90.º, n.º 2). Mais, enquanto antes estavam limitados às ciclovias (onde as havia), os velocípedes podem agora circular nas bermas, desde que não coloquem em perigo ou perturbem os peões que nelas circulam (Artº 90.º, n.º 3). Ainda no que aos velocípedes diz respeito, cumpre referir que, quem pretender ultrapassar um ciclista tem que abrandar e guardar uma distância lateral mínima de 1,5 metros (Artº 38.º, n.º 2, e), para evitar acidentes, devendo o veículo motorizado ocupar a via de trânsito adjacente àquela em que circula o
NEWS Volvo
3 Nestes casos, consideram-se sob a influência de álcool os condutores que apresentarem uma taxa de álcool no sangue igual ou superior a 0,2 g/litro. Para a generalidade dos condutores, o limite máximo permitido mantém-se nos 0,49 g/litro. Uma alteração que terá também repercussões visíveis tem a ver com o uso do telemóvel. Assim, não obstante a proibição do n.º 1, do Artº 84.º, nos termos
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do qual «É proibida ao condutor, durante a marcha do veículo, a utilização ou o manuseamento de forma continuada de qualquer tipo de equipamento ou aparelho susceptível de prejudicar a condução, designadamente auscultadores sonoros e aparelhos radiotelefónicos», o n.º 2, a), do mesmo artigo, abre uma excepção, permitindo a utilização de «aparelhos dotados de um único auricular ou microfone com siste-
ma de alta voz, cuja utilização não implique manuseamento continuado». Ou seja, estão excluídos e, desta forma, proibidos, os aparelhos com 2 auriculares, os chamados phones, que costumam ser disponibilizados com os telemóveis. Uma última alteração de relevo prendese com a obrigatoriedade de os condutores que ainda não sejam titulares de cartão do cidadão, se fazerem acom-
NEWS panhar do respectivo Documento de Identificação Fiscal (cartão de contribuinte) (Artº 85.º, n.º 1, d). Isto porque se pretende que as notificações de contra-ordenações sejam feitas para os domicílios fiscais e não para a morada constante da carta de condução ou dos documentos do veículo, tantas vezes desactualizadas. Resumindo, assistimos a um aumento no controlo relativamente ao abuso do ál-
cool, maior liberdade e protecção para os velocípedes e peões, diminuição das restrições no transporte de crianças e, ainda, um novo e específico conjunto de regras de circulação nas rotundas. Assim, o novo CE, que entrou em vigor no início deste ano, penaliza quem abusar do álcool, especialmente os encartados há menos de três anos e os condutores profissionais e confere um novo estatuto aos utilizadores de bici-
cletas, que deixam de estar ao mesmo nível dos veículos de tracção animal e dos animais, na questão da cedência de passagem aos veículos a motor, e passam a estar equiparados aos automóveis. Ao todo são 60 as alterações sofridas pelo CE, sendo certo que não podemos aqui abordá-las na sua totalidade, mas ficam as apreciações aos pontos mais relevantes e que consideramos mais
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SUBIDA A
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camião conquistada por Tomas Tomecek, que acrescenta ao seu palmarés o 3º triunfo nesta corrida, logo seguido pelo húngaro Miklos Kovacs, vencedor da classe na edição de 2010. Em jeito de balanço, a equipa OLEOBAN/MAN Portugal começou por imprimir, logo na 1ª etapa, um ritmo rápido e constante que lhe permitiu alcançar o 2º posto da corrida. A formação esteve, durante toda a 1ª semana, sempre colada ao líder, o checo Tomas Tomecek, segurando a viceliderança, até ao dia de descanso, onde chegou com uma diferença de apenas 14 minutos. O trio português partiu para a Mauritânia com um registo de duas vitórias em especiais aumentando para 13 o número de etapas ganhas no total das suas cinco participações no Africa Eco Race. Já na Mauritânia, onde a formação lusa tende a ter mais dificuldades devido às areias moles que compõem grande parte dos percursos, os portugueses subiram 3 posições na geral e fixaram-se no 7º lugar da tabela conjunta auto/camião. No que toca a categoria camião, Elisabete Jacinto ficou a escassos 13 minutos do 2º classificado, o húngaro Miklos Kovacs que confirmou esta posição apenas na 10ª etapa do rali. 0 Strada/A2C
AO PÓDIO
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Elisabete Jacinto completou, com mais uma subida ao pódio, a 4ª de 5 participações, a 6ª edição do Sonangol Africa Eco Race, ao terminar a mítica especial que se realizou nas margens do Lago Rosa, em Dakar. A 11ª etapa já não entra na classificação da prova, pelo que a equipa OLEOBAN/ MAN Portugal, que na etapa anterior partiu o bloqueio diferencial da frente, fez a gestão possível deste último setor seletivo. O MAN TGS português rolou, ao longo dos 24 km de areia, apenas com tração a duas rodas, factor que limitou consideravelmente o seu andamento. Na chegada a Dakar Elisabete Jacinto fez o balanço desta prova: «foi um rali fantástico com paisagens muito bonitas e verdadeiramente exigente. Esta competição foi bastante dura para nós e, face aos problemas que tivemos, considero que o resultado obtido foi muito positivo. Superámos todas as dificuldades e hoje vamos, naturalmente, festejar mais um sucesso da nossa equipa», revelou Elisabete Jacinto. A equipa portuguesa de todo-oterreno completou a sua participação na corrida em 3º lugar da categoria camião e celebrou ainda um notável 7ª lugar da tabela conjunta auto/ camião. O vencedor absoluto do rali foi Jeanlouis Schlesser sendo a categoria
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2º LUGAR A equipa Petronas De Rooy IVECO, encabeçada pelo piloto holandês Gerard De Rooy, passou a linha de meta a apenas 3 minutos de Karginov e do seu Kamaz, que venceram a edição de 2014 do Dakar na categoria camiões. Uma grande classificação para Gerard e a sua equipa que se mantiveram no topo durante 10 dias, quando tiveram de parar para reparação de um furo na 11ª etapa. Depois de ter sido líder indiscutível da prova até esse momento, a equipa Petronas De Rooy IVECO não desistiu, tentando um ataque final com o seu piloto de top, durante a última etapa, La Serena – Valparaíso. O piloto holandês alcançou o 2º lugar da Especial, ficando à frente de Karginov com mais de 10’ de vantagem. Gerard De Rooy e o seu copiloto Tom Colsoul cruzaram a
linha final com a convicção de terem ganho pela 2ª vez o Dakar, depois do sucesso de 2012, mas os resultados da corrida tinham sido alterados na secretaria. De facto, a classificação dos camiões tinha sido suspensa depois do acidente com o MINI dos pilotos chineses Young Zhou e Hong Yu Pan, a quem Karginov tinha socorrido. Os juízes da ASO decidiram analisar o sucedido durante a última Especial e cancelaram o tempo gasto pela equipa russa para assistir o carro depois do acidente. O júri da competição atribuiu assim a vitória da edição de 2014 do Rally Dakar a Karginov, com uma vantagem de apenas 3’11” sobre a equipa Petronas De Rooy IVECO. «Foi um dia realmente estranho. Nós fizemos uma boa corrida, tentámos dar o nosso me-
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lhor durante a última Especial. Mais ao menos a meio da etapa encontrámos virado o carro dos pilotos chineses Young Zhou e Hong Yu Pan. A tripulação chinesa estava incólume, apenas o carro nº 319 estava capotado. A pista não estava bloqueada por isso seguimos para completar o troço cronometrado», disse Gerard De Rooy. «Contudo estamos contentes com o 2º lugar. Fizemos uma boa corrida, demos o mais que pudemos: em resumo, estamos satisfeitos com o nosso trabalho. Liderámos o rally durante 10 dias. Os 4 camiões da equipa Petronas De Rooy estão todos à chegada e este é outro grande resultado para a equipa. Sabemos que fizemos o nosso melhor: neste momento é o que conta». Profundo reconhecimento pelo apoio da Petronas foi expressado pelos mecânicos e técnicos, que referiram «Também queremos agradecer à Petronas, que foi não apenas um patrocionador essencial para esta aventura, mas também um importante parceiro técnico que nos permitiu, com os seus lubrificantes da gama Urania, enfrentar a edição de 2014 do Dakar, com alguns obstáculos quase intransponíveis para os veículos». Esta 36ª edição da maratona
Sul-americana, com 9.000 km de dunas e rochas, chamada “A Odisseia”, foi uma das mais longas e difíceis competições dos últimos anos mas desde as primeiras etapas, a equipa Petronas De Rooy IVECO mostrou ter o que era necessário para obter uma boa classificação. Não foi por acaso que 4 camiões da equipa estavam entre os 11 primeiros lugares da classificação durante a 3ª etapa: um facto notável que ilustra a grande performance de Gerard De Rooy e a sua equipa, bem como a qualidade e fiabilidade dos seus veículos e dos lubrificantes utilizados. Gerard respondeu o seguinte à pergunta de um jornalista no Rally Raid: A experiência das grandes dificuldades passadas este ano foram úteis para obter importantes informações para melhorias mecânicas futuras? «Sim, certamente. Assim que chegarmos os motores serão enviados para a fábrica da IVECO, para serem desmontados e verificados». Também os lubrificantes serão analisados em Villastellone (Turim), no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Petronas: «Esta edição do Dakar mostrou-nos algumas interessantes linhas para futuros desenvolvimentos…». 0 Strada/P
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