Strada Truck #119

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Daimler

Nº 119 - Ano 11 - Novembro 2014 • Distribuição gratuita • ISSN 1647–7022

IVECO CNG LNG

www.jornalstrada.com


EDITORIAL elec-intro

Portugal vai ser o convidado de honra no próximo salão internacional de transportes na capital argelina de 23 a 25 de Fevereiro 2015. Na última conferência de ministros dos transportes Mediterrâneo Ocidental, realizada em Lisboa, Pires de Lima, ministro da Economia, revelou que Portugal vai assumir a presidência do GMTO 5+5, um grupo consultivo que pretende coordenar as políticas de transportes de 10 países - Argélia, Espanha, França, Itália, Líbia, Malta, Marrocos, Mauritânia, Portugal e Tunísia, para o período 2014-2016. O Mediterrâneo Ocidental é a região do globo onde Portugal mais tem apostado na diplomacia política, económica e comercial e as exportações para estes países passaram de 576 milhões de euros em 2009 para 1502 milhões em 2013. Para além das questões ligadas ao financiamento de projetos como a autoestrada no Magrebe e da rede intermodal de infraestruturas de transportes do Mediterrâneo Ocidental, Portugal está disponível para partilhar o seu conhecimento relativamente aos riscos de concepção, construção e concessão de autoestradas, assim como a sua experiência de cobrança electrónica de portagens. 0 Ana Bela Nogueira

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SALÃO INTERNACIONAL TRANSPORTES 2015


A eficiĂŞncia encontra a performance. MAN TGX com motores D38 atĂŠ 640 CV. MAN kann.

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Com os potentes motores D38, o MAN TGX leva às estradas uma síntese perfeita entre poder e HÀFLrQFLD PHOKRUDQGR EDVWDQWH R VHX GHVHPSHQKR &RP QtYHLV GH SRWrQFLD HQWUH RV N: &9 H RV N: &9 QR VHJPHQWR GRV SHVDGRV DVVLP FRPR ELQiULRV GH D 1P HVWHV PRWRUHV GHÀQHP XP SDGUmR GH ERP GHVHPSHQKR ÀDELOLGDGH H HÀFLrQFLD 8P SHTXHQR WRTXH QR DFHOHUDGRU SHUPLWH DSURYHLWDU D SXUD GLQkPLFD GD FRQGXomR 0DV DLQGD PDLV LPSRUWDQWH p D YDQWDJHP HFRQyPLFD ,QIRUPH VH VREUH RV GHWDOKHV GHVWD FDGHLD FLQHPiWLFD GH FODVVH VXSHULRU KWWS ZZZ WUXFN PDQ HX SW SW WUDQVLWR GH ORQJR FXUVR WJ[ G 7*; ' KWPO


EDITORIAL Wikimedia

A Comissão Europeia anunciou recentemente que vai propor uma nova lei para implementação de sistemas de portagens rodoviários na Europa mais user-friendly. O novo sistema visa a uniformização dos procedimentos nos vários países da comunidade, por forma garantir que sejam mais fáceis de usar em toda a UE e não sejam discriminatórios. Uma vez que vários países estão a lançar novos projectos nacionais, é necessário ter em conta que sejam implementados de forma coerente. Recentemente foram criadas estradas com portagens na Hungria, Reino Unido, e Letónia. A Suécia, Bélgica e Noruega estão a preparar os sistemas de portagens para 2016. Esta preocupação surge na sequência da Alemanha ter anunciado a introdução de uma lei controversa relativa ao uso de sua autobahn. Enquanto todos os utilizadores têm que pagar para circular nas rodovias alemãs, os seus cidadãos têm a oportunidade de deduzir esses custos no imposto automóvel anual. A lei ainda tem de ser aprovada por Berlim, mas se entrar em vigor, segundo a opi-

NOVO SIS PORTAGEN

FICHA TÉCNICA Platinum Winner of the European Seal of e-Excellence 2011 Innovation and marketing in digital communication

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Director: Giancarlo Terrassan e giancarlo.terrassan@jornalstrada.com - Directora adjunta: Ana Bela Nogueira e ana.bela.n editor@jornalstrada.com - Giancarlo Terrassan, Carlos Jorge Mateus, Patrick Dreux, Nuno Almeida - Design e Layout: Ameise +351 968 708 537 - e comercial@jornalstrada.com - Propriedade e edição: Ameise Editora, Lda. - Rua da Cabreira, 83 R/C - e giancarlo.terrassan@jornalstrada.com - URL: www.jornalstrada.com - Cons. Reg. Com. de Aveiro N° 5940/040317 - NIF: para a Comunicação Social - ISSN: 1647–7022. - Toda a reprodução, seja por fotocópia ou por qualquer outro processo, sem p responsabilidade dos mesmos; a Ameise Editora, Lda. declina qualquer responsabilidade em caso de acção judicial.


Scania

STEMA DE NS NA UE

nião de muitos, o sistema irá discriminar os condutores estrangeiros. A Alemanha já tem implementado um sistema de portagens para camiões, onde é cobrado um valor em função do número de quilómetros efectivamente percorridos. Os decisores políticos, representantes da indústria e ONGs discutiram recentemente as formas de financiamento e de manutenção das infra-estruturas rodoviárias, mas também como uniformizar os sistemas de portagem rodoviária dos Estados-Membros para evitar ter 28 diferentes. A CE tem sido um forte promotor do utilizador e poluidorpagador através de taxas de circulação. As taxas de circulação ajudam a suportar os custos com a construção e manutenção das infra-estruturas e é uma fonte de receita para os Estados-Membros. De acordo com a IRU, os condutores já contribuem substancialmente para a manutenção de estradas, mas cabe aos Estados-Membros alocar de forma eficiente as receitas. 0 Ana Bela Nogueira

ogueira@jornalstrada.com - Redação: e editor@jornalstrada.com - Colaboradores: Raquel Martinez Neves, Marlene Mesquita da Silva, Tavares Ribeiro, João Cerqueira, Nuno Almeida - Reportagem fotográfica: e e Editora, Lda. - Paginação: e editor@jornalstrada.com - Ameise Editora, Lda. - Directora Comercial: Marisa Nogueira de Sousa - Marketing e Publicidade: t +351 234 197 770 - f +351 234 197 770 m C Dto - S. Bernardo - 3810-071 Aveiro - Portugal - Contactos: t +351 234 197 770 - f +351 234 197 770 m +351 916 834 742 - m +351 913 466 142 - m +351 968 708 537 - e ameise.editora@netvisao.pt 506 821 315 - Cap. Social: E 50.000,00 - Fundado: Dezembro de 2003 - Periodicidade: Mensal - Divulgação: Distribuição gratuita Depósito Legal: 203764/03 - Registo N° 124492 ERC - Entidade Reguladora révia autorização do editor, é ilícita e passível de processo judicial. - Todos os textos enviados pelos leitores e publicados no Strada ou em qualquer outro produto de propriedade da Ameise Editora, Lda., são de inteira

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NEWS ATDynamics

TRAILERTA A ATDynamics, líder em tecnologia aerodinâmica para semitrailers, anunciou recentemente que o Ministério dos Transportes de Espanha antecipou-se à União Europeia e autorizou a introdução de apêndices aerodinâmicos TrailerTail até 75 centímetros nas traseiras dos camiões, novos ou adaptados. A actual legislação europeia prevê a utilização de TrailerTail apenas até 50 centímetros e em veículos novos. Alguns países europeus estão inclusivamente a considerar uma extensão até os 90-120 centímetros em 2015, o que quase duplicaria o potencial de eficiência energética e redução do consumo desta tecnologia. O TrailerTail Eco75, agora autorizado nas transportadoras espanholas, poupa 3% de combustível, enquanto que os modelos mais avançados da ATDynamics chegam aos 5%. A tecnologia TrailerTail incrementa a eficiência do conjunto tractor-trailer ao canalizar o fluxo de ar para a traseira do veículo, reduzindo o arrasto aerodinâmico. Esta tecnologia patenteada pode ser instalada em menos de 45 minutos, aumenta a segurança do veículo, bem como a sua estabilidade e visibilidade, sem interferir com a capacidade de carga do

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mesmo. O TrailerTail AutoDeploy automaticamente activa o apêndice aos 50 km/h. «As transportadoras espanholas são as primeiras da Europa a implantar o TrailerTail Eco 75, legal desde agosto de 2014», afirmou Devin Koch, vice-presidente para os mercados internacionais na ATDynamics, e acrescenta ainda que «Os trailers espanhóis equipados com TrailerTail podem circular em todos os países europeus». A ATDynamics apresentou o TrailerTail Eco90 com AutoDeploy na IAA 2014. A empresa expôs também o EcoSkirt System, uma capota flexível sob o trailer que reduz o arrasto aerodinâmico causado principalmente pelo ar a bater nos eixos traseiros do reboque. O uso conjunto de ambas as tecnologias pode alcançar uma redução de combustível até 8%. A Espanha juntou-se a países como Canadá, México, Chile, Coreia do Sul e EUA, que já haviam reconhecido a importância de actualizar a legislação com vista a tirar proveito dos benefícios energéticos e ambientais da tecnologia aerodinâmica. 0 Ana Bela Nogueira

EM


AIL ECO75

ESPANHA Novembro 2014


Giancarlo Terrassan - Jornal Strada

EVENTS

| Ana Bela Nogueira

ANTRAM

ana.bela.nogueira@jornalstrada.com

O 14º Congresso da ANTRAM – Associação Nacional de Transportes Públicos Rodoviários de Mercadorias – ocorreu no passado mês de outubro, em Albufeira, sob o mote “(A) reengenharia (do sector) rumo à excelência”. O encontro de dois dias contou com a participação de importantes players do sector dos transportes, nas vertentes política e empresarial. A sessão de abertura foi protagonizada por Octávio de Oliveira, secretário de Estado do Emprego, e Jorge Gaspar, presidente do Instituto do Emprego e Formação Profissional. O primeiro dia do congresso foi ainda marcado pela sessão “Sociedade, Economia e Transportes Rodoviários de Mercadorias”. O painel contou com as contribuições de António Ramalho, presidente das Estradas de Portugal, do advogado e político Nuno Morais Sarmento, e dos docentes Eurico Brilharete Dias e Luís Campos Cunha.

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14º CONGRES


ANTRAM

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EVENTS

(A) REENGENHAR RUMO À EXCELÊN

ANTRAM

3 No segundo dia, o congresso da ANTRAM foi palco de dois painéis de discussão intitulados: “TRM, Portugal 2020 e Horizonte 2020 – diagnóstico e oportunidades de apoio à competitividade do sector” e “Os desafios do associativismo e a missão da ANTRAM”. Sob o tema Horizonte 2020, Ricardo Félix, da Logistema, insistiu no mote “acreditar no futuro”, lembrando que é importante ter o camião sempre cheio, uma vez que a rentabilidade jaz na rotação do activo. Mais do reduzir custos em pneus e combustível, é preciso aumentar a qualidade do serviço pelo qual o cliente paga. É preciso, também, aproveitar melhor os fundos comunitários para o sector dos transportes. Alexandre Marques esclareceu que o programa Horizonte 2020 representa uma mudança de paradigma com as suas novas políticas de financiamento. Por outro lado, Frederico Mendes expôs o panorama nacio-

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RIA (DO SECTOR) NCIA nal em termos de investimentos no sector de transportes, que representa apenas 0,81% dos apoio. Frederico Mendes vai mais longe e afirma que, entre 2007 e 2013, apenas 45% dos projectos propostos foram aprovados, o que significa que o sector não está a tirar partido dos incentivos financeiros e dos fundos comunitários. A sessão “Os desafios do associativismo e a missão da ANTRAM” foi protagonizada por Gustavo Duarte, presidente da ANTRAM, Jorge Neves da Silva, secretáriogeral da ANECRA, e João Carvalho, presidente do IMT.

ANTRAM

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EVENTS

ANTRAM


ANTRAM

3 Gustavo Duarte destacou a importância da união dentro do sector e anunciou que já foi criado um grupo e trabalho com o propósito de retomar conversações políticas para a implementação de algumas medidas, incluindo a uniformização do sistema de transportes, para não haver diferenciação de descontos na AE. Gustavo Duarte apontou ainda para a necessidade de formação constante e para a falta de profissionais no sector: «O CEF pode fazer algo, mandemnos para cá que nós temos oportunidades de emprego». Jorge Neves Silva reforçou igualmente a importância de criar relações estreitas entre associações, para a criação de sinergias, e de evitar a concorrência desleal. «Temos 3.300 associados e já foram 5.000. A crise fez desaparecer 6.000 empresas e os desempregados não representam o desemprego propriamente dito, mas uma actividade paralela» afirmou Jorge Neves Silva. Por fim, João Carvalho avançou que é necessária uma aposta no diálogo constante para melhor poder legislar e criar directivas que beneficiem os interesses nacionais.

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EVENTS ANTRAM

PROTOCOLO E ANTRAM

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O IEFP

3 No decorrer do 14º Congresso da ANTRAM foi assinado um protocolo entre o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) e a ANTRAM, com vista a desenvolver acções de formação dentro do sector do transporte de mercadorias. O protocolo dá seguimento a um anterior, realizado entre ambas as entidades. As formações, destinadas a 820 desempregados em vários pontos do país, vão estar a cargo da ANTRAM e prevê-se que tenham uma forte componente prática em contexto de trabalho, ou seja, a transportar mercadorias em camiões. A ANTRAM ambiciona dar a conhecer o seu sector, onde os salários dos motoristas variam entre os 1.500 e 1.800 euros mensais, e atrair novos profissionais. O IEFP assume a responsabilidade pela divulgação das acções de formação junto dos seus inscritos, o que implica um investimento de 600.000 euros. Jorge Gaspar, presidente do IEFP, espera que estas formações possam garantir maior empregabilidade e simultaneamente cobrir as necessidades do sector. 0 Ana Bela Nogueira

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NEWS ANTRAM

WTRANS A Wtransnet, a maior comunidade de empresas de transporte da Península Ibérica, esteve presente no 14º Congresso da ANTRAM. O mote do evento, “A reengenharia do sector rumo à excelência”, resume precisamente a trajectória da Wtransnet em Portugal, marcada pelo trabalho diário e pela procura da excelência em benefício da melhoria do sector. Antepondo a qualidade e a segurança ao volume de transportes, facto que a converteu na bolsa líder em Portugal, a Wtransnet compareceu na qualidade de expositor com uma solução que permite alcançar a máxima eficiência do transporte terrestre. A proposta da Wtransnet para o mercado português é uma ferramenta online onde se promove o trabalho colaborativo:

as rotas e as cargas diárias das empresas são partilhadas com 10.000 empresas europeias com o fim de que, se existirem transportadoras que estão a trabalhar na rota inversa, possam pôr-se em contacto entre elas para optimizar as suas viagens. Manuel Fontes, Area Manager de Portugal, referiu que, «a presença da Wtransnet aqui no Congresso da ANTRAM é importante para podermos fazer um seguimento pessoal junto dos nossos clientes e esclarecer algumas dúvidas relativas à aplicação. Ao mesmo tempo permite-nos dar a conhecer todas as vantagens dos nossos serviços para a gestão diária das empresas». 0 Wtransnet - Strada

NA ANTRAM

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NET

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ENVIRONMENT MAN

FISCALIDA | Frederico Mendes Frederico Mendes & Associados

A Comissão para a Reforma da Fiscalidade Verde entregou, junto do Governo, a 15 de setembro, e tendo recolhido o contributo de vários interessados, o Projeto Final de Reforma da Fiscalidade Verde, com vista a uma avaliação das medidas a adotar no âmbito da revisão da fiscalidade ambiental e energética. Na sequência deste Projeto de Reforma, a Presidência do Conselho de Ministros decidiu enviar, a 23 de outubro, a Proposta de Lei n.º 257/XII, que procede à alteração das normas fiscais ambientais nos sectores da energia, emissões e transportes, entre outros, para aprovação na Assembleia da República. Se alguns dos princípios fundamentais que se encontram subjacentes a esta reforma, tal co-

mo o fomento da eco inovação e eficiência na utilização de recursos, redução da dependência energética do exterior e a indução de padrões de produção e consumo mais sustentáveis, se revestem de generalizado consenso entre os principais agentes do sector, o incontornável enfoque no ajustamento das contas públicas, nomeadamente através de um enorme aumento de impostos e sobrecarga das atuais fontes de receita fiscal, parece acarretar graves impactos na competitividade económica das empresas e sectores de atividade. Se o aparente contexto de neutralidade fiscal (i.e. o aumento de receita é compensado pela introdução de novos ou melhorados benefícios fiscais), sob o qual esta reforma da fiscalidade verde nos é apresentada, serve de propósito para a introdução de novas taxas sobre os combustíveis e agravamento do ISV, a realidade é que os pressupostos para a discriminação fiscal positiva (e.g. benefícios fiscais) se encontram longe de serem, em si mesmos, e como muitos dos pressupostos assumidos no âmbito do Orçamento de Estado (OE) 3

NO TRANSPORTE RODOV

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ADE VERDE

VIÁRIO DE MERCADORIAS

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3 para 2015, uma realidade plausível e praticável. Primeiro. O aumento da carga fiscal sobre os combustíveis, que segundo a APETRO já representa cerca de 50% do preço final do gasóleo rodoviário, vai aumentar através do chamado «adicionamento sobre as emissões de CO2». A introdução de impostos sobre os combustíveis parece continuar a ser um dos instrumentos preferidos pelo Governo na senda de aumento da receita fiscal na medida em que é uma taxa «invisível» aos olhos da maioria dos consumidores. Segundo. O valor desta taxa é definido em função da média aritmética do preço resultante dos leilões de licenças de emissão de gases de efeito de estufa, realizados no âmbito do Comércio Europeu de Licenças de Emissão, que hoje se encontra em mínimos históricos mas que, ainda em 2010, era 3 vezes superior ao valor atual. A capacidade em prever a evolução futura deste preço assemelha-se muito à capacidade tida pelas empresas públicas em prever o valor da taxa de juro aquando da contratação de «swaps». Terceiro. À boa maneira corporativista, e caso seja necessário aumentar receita com ba-

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se nesta taxa, o Governo propõe-se ainda, e de acordo com a evolução de preços de referência do CO2, fixar um valor mínimo de referência, atualizado periodicamente, para a tonelada de CO2. No entanto, mesmo tendo em consideração as lacunas subjacentes à fixação da taxa adicional sobre os combustíveis, e cujos efeitos se farão seguramente sentir ao longo de todos os sectores de atividade em Portugal, vamos considerar que este agravamento de impostos, sendo necessário face ao cumprimento das metas e objetivos em matéria de desempenho ambiental, é efetivamente colocado em prática num cenário de neutralidade fiscal. Neste cenário seria então expectável que existem medidas claras e concretas que permitissem ao sector de transporte rodoviário de mercadorias (TRM) recuperar de forma plausível o acréscimo de gastos com o combustível, ao qual o sector, neste momento, dificilmente consegue escapar. Com tantas ferramentas ao dispor do legislador, incluindo IVA, IRC, IUC, Fundos Estruturais, Código Fiscal do Investimento, entre muitas outras medidas de discriminação positiva, seria expectável que exis-


tissem fórmulas válidas de fomentar a racionalidade económica e ambiental do sector. Pois bem… Não há. Em toda a Proposta de Lei enviada para a Assembleia da República, apenas na alínea b) do Artigo 59.º-A do Aditamento ao Estatuto de Benefícios Fiscais se encontra uma proposta de incentivo fiscal ao sector, nomeadamente no que concerne ao investimento em veículos movidos a eletricidade, GNV e GPL. Ora, tendo em consideração o acima exposto, constatamos que o referido «contexto de neutralidade fiscal», tido como condição base e essencial para a Reforma da Fiscalidade Verde é, em termos efetivos, um contexto de agravamento fiscal. Estamos assim perante um cenário de agravamento de custos sem nenhum estímulo, ou incentivo, à mudança de mentalidades e melhoria e otimização de processos. Falham assim os objetivos de uma efetiva Reforma da Fiscalidade Verde e, com ela, a oportunidade de abrir caminho a um sector (e uma economia) mais verde, inteligente e integrado no espaço comunitário. 0 Frederico Mendes

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NEWS MAN

Pouco depois da MAN ter apresentado o novo TGX EfficientLine 2 na exposição IAA 2014, dois tractores com semitrailer MAN TGX 18.480 embarcaram num test-drive comparativo ao longo de 5.217 km em terreno difícil. O primeiro tractor foi o modelo MAN TGX EfficientLine, que está no mercado desde 2010, com mais de 27.000 veículos vendidos. O segundo tractor na linha de partida foi o MAN TGX EfficientLine 2. Nesta versão, a MAN está a utilizar novas tecnologias de redução de combustível, para diminuir o TCO e reduzir ainda mais as emissões de CO2. O novo potencial de poupança de energia do MAN TGX EfficientLine 2 é possível graças ao seu avançado sistema de Cruise Control com GPS EfficientCruise, ao optimizado motor D26 com TopTorque e às novas funcionalidades da caixa de velocidades automatizada MAN TipMatic 2. A TÜV Süd acompanhou os dois veículos durante todo o tempo do teste, avaliando e confirmando os resultados que demonstraram que o MAN TGX EfficientLine 2 poupa 6,57% de combustível em comparação com o modelo anterior, com um consumo médio de 30,17 l/100 km. Sem motorista, mas completamente carregado, com roda so-

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bressalente, 875 litros de gasóleo e 80 litros de AdBlue, a combinação do semi-reboque pesava 38.230 kg. Durante a viagem, ambos os tractores MAN foram ocupados por dois formadores MAN ProfiDrive. A avaliação da viagem de 8 dias revelou que os veículos viajaram a subir em 46% do percurso, subindo 31.075 metros, o equivalente a três vezes e meia a altura do monte Everest. O percurso, com início no MAN Truck Forum de München, atravessou a zona do Brenner até ao sudeste da Europa. A partir de Genova, os veículos passaram ao longo da costa mediterrânica de Itália, França e Espanha. Na Andaluzia, os tractores MAN TGX abandonaram a montanhosa região costeira, viajando para o interior, pela cadeia de montanhas da Sierra Nevada, passando pelo Puerto de la Mora de Huétor, a 1.390 metros de altura. Os veículos dirigiram-se então a norte por Espanha, até Irun e ao golfo de Biscaia. A rota prosseguiu para norte, passando por Bordeaux, Orleans e Paris, e atravessando a Bélgica e a região metropolitana do Rhein-Ruhr, na Alemanha. Tendo percorrido entre 552 e 749 km por dia, os dois tractores MAN TGX EfficientLine chegaram ao fim da viagem no centro de exposições de Hannover. 0 Strada/MAN

EFFIC POU


CIENTLINE 2 PA 6,57%

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NEWS Daimler

JOST

ADQUIRE EIX

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O Grupo JOST, líder mundial na produção de componentes para camiões e trailers e a Daimler AG concluíram com sucesso as negociações para a aquisição do TrailerAxleSystems da Mercedes-Benz. O anúncio foi feito por Lars Brorsen, CEO do Grupo JOST, após a assinatura do acordo de compra no dia 27 de outubro. Ambas as partes concordaram não revelar o custo da aquisição. «Estamos satisfeitos por receber o Mercedes-Benz TrailerAxleSystems no Grupo JOST. Os produtos de prestígio e robustos da empresa complementam a acção estratégica de extensão do nosso portefólio», afirmou Lars Brorsen. Com a efetivação da transação, em janeiro de 2015, o Grupo JOST vai tornar-se um dos maiores fabricantes de eixos para trailers da Europa e reforçar as suas atividades comerciais internacionais.

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XO MERCEDES

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NEWS

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Daimler

Norbert Rehbein, responsável pelo TrailerAxleSystems na Mercedes-Benz, declara que «A integração no Grupo JOST é o passo certo em direção ao sucesso. Com esta decisão passamos a fazer parte de um fornecedor dinâmico e em crescimento na indústria dos veículos comerciais. A presença global da JOST vai reforçar a nossa expansão internacional.» A aquisição pela JOST não vai alterar os padrões de elevada qualidade dos produtos à qual os clientes da Mercedes-Benz estão familiarizados. A mudança será ao nível das funções administrativas do Mercedes-Benz TrailerAxleSystems, que serão reestruturadas e integradas na JOST a partir de janeiro. Desde 1996 que a MercedesBenz TrailerAxleSystems tem tido um papel activo na produção de eixos para veículos comerciais para o mercado europeu. Hoje, a empresa é um dos maiores produtores de sistemas de eixos para trailers. 0 Ana Bela Nogueira

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Rolar pelo cume da montanha

Aproveitar o impulso

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Evitar mudanças de velocidades em percursos de montanha


NEWS LS

1º LN na LS A Luís Simões acaba de adquirir o primeiro veículo movido a LNG (Liquid Natural Gas) para a sua frota de pesados. Tratase de um veículo que permite uma redução de emissão de gases poluentes e diminuição de ruídos. A aquisição deste veículo insere-se na política de responsabilidade social da empresa, associando-se a outras iniciativas como o Programa Eco-driving. 3

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NEWS LS

3 O transporte de mercadorias é um sector que depende fortemente do petróleo. Segundo dados do INE, no que concerne à União Europeia, 96% das necessidades energéticas do sector são supridas pelo petróleo e seus derivados, o que provoca um elevado volume de emissões de CO2 gerado pelo sector. Neste contexto, a redução desta dependência é uma necessidade ecológica e, simultaneamente, um desafio tecnológico. Ainda de acordo com os dados do INE, o modo rodoviário é o mais utilizado na União Europeia representando mais de 70% da tonelagem total transportada, ao qual se segue o modo marítimo, com cerca de 18%, a ferrovia com cerca de 8% e, finalmente, o transporte aéreo de mercadorias, com menos de 1% do total. O novo veículo, movido a LNG, representa uma alternativa mais limpa aos combustíveis fósseis e proporciona uma maior comodidade na condução. As vantagens na utilização de um veículo desta natureza vão desde uma redução de cerca de 20% na emissão de CO2, até uma diminuição na ordem dos 70% de ruído (para o ouvido humano representa cerca de 4 vezes menos ruído), em comparação com veículos semelhantes movidos

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a combustíveis convencionais. As viaturas com estas caraterísticas são, especialmente, apropriadas para transporte de mercadorias em centros urbanos. A sua eficácia e eficiência foram reconhecidas, no ano passado, pela Associação Alemã da Indústria Automobilística (VDA) com o Prémio Europeu de Sustentabilidade no Transporte, atribuído por representantes da indústria de transporte, meios de comunicação, investigadores e instituições públicas alemãs. «A aposta por um sector de transporte de mercadorias sustentável não passa por uma solução única, mas resulta da soma de soluções em várias frentes. Os veículos pesados movidos a LNG são uma alternativa mais ecológica e cómoda aos combustíveis convencionais. A aquisição deste veículo inserese quer na nossa política de responsabilidade social, quer do nosso cliente, com quem temos uma relação estreita. Não só prestamos um serviço de qualidade na distribuição das suas mercadorias de norte a sul do país, como complementamo-lo com o uso de um veículo mais amigo do ambiente e adaptado aos centros urbanos», salientou Dalila Tavares, Diretora de Business Development da Luís Simões. 0 Strada/LS


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NEWS SUMA

SUMA ESCO

A Auto Sueco forneceu 34 novos camiões Volvo à SUMA Serviços Urbanos e Meio Ambiente, S.A. Estas viaturas irão estar ao serviço do concelho de Vila Nova de Gaia. A entrega formal ocorreu no passado dia 14 de Julho e contou com a presença da administração da SUMA e a presidência do Município de Gaia. A SUMA, empresa responsável pela limpeza urbana e recolha de resíduos sólidos em Vila Nova de Gaia, renovou assim a frota que serve o concelho com as 34 viaturas Volvo. Este fornecimento reflecte a forte confiança existente entre a Auto Sueco e a SUMA, empresa que actua há mais de duas décadas

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ao serviço do Ambiente e das populações. Os camiões estão destinados à recolha, gestão e tratamento de resíduos e limpeza urbana e permitirão melhorar a competitividade e a qualidade dos serviços prestados. Com esta aquisição, o município de Gaia e a SUMA passam a contar, para o desempenho das suas operações, com uma vasta gama de camiões Volvo equipados com varredora, lava ruas, lava contentores, grua e ampliroll. O Presidente da Câmara de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues, realçou o impacto positivo que a compra destas novas viaturas terá para os habitantes do concelho. «Por vezes an-

dam na rua dezenas de carros ao mesmo tempo, ou seja, com um impacto ambiental muito forte. Há uma grande mudança porque este conjunto de viaturas respeita as caraterísticas de certificação mais recentes. Os [camiões] anteriores não respeitavam», refere. Empenhada em salvaguardar o desenvolvimento sustentável e o bem-estar das populações, a SUMA apostou em viaturas Volvo que respeitam a norma "Euro 6", o que se traduz numa redução das emissões de CO2, redução do consumo de gasóleo e do ruído produzido.

0 AS - Strada


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Giancarlo Terrassan - Jornal Strada

EVENTS

WCONN BARCELON

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Giancarlo Terrassan - Jornal Strada

NECTA

| Ana Bela Nogueira ana.bela.nogueira@jornalstrada.com

Decorreu no passado dia 14 de novembro na cidade de Barcelona mais um Wconnecta, um importante evento de networking exclusivamente de profissionais de transporte. O Encontro Internacional de Profissionais do Transporte “Wconnecta” é organizado anualmente pela Fundação Wtransnet e este ano contou com a presença de mais de 500 participantes. O evento oferece às empresas de transporte uma oportunidade única de, em apenas algumas horas, poderem estabelecer contactos e relações comerciais com parceiros geograficamente distantes, mas com necessidades complementares. Através de rondas de ‘speed networking’, entrevistas rotativas de cinco minutos, os participantes estabelecem um primeiro contacto, trocam cartões e avaliam os benéficos de potenciais sinergias. Por forma a promover a colaboração interempresarial, os

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Giancarlo Terrassan - Jornal Strada

Giancarlo Terrassan - Jornal Strada

EVENTS


3 se reunirem com vários empresários com vista à concretização de negócios e parcerias. De Espanha, Itália, França e Alemanha vieram as primeiras empresas de Cargo, a nova área de networking desenvolvida pela Wtransnet. A Wtransnet é pioneira e líder em Espanha e em alguns países da Europa, incluindo Portugal, no desenvolvimento de bolsas de cargas e sempre cada vez mais inovadora, dispõe de importantes ferramentas para optimizar a contratação do transporte de mercadorias por estrada. Entre os diversos serviços que presta destacamos a oferta de cargas e camiões, cálculo de coincidências em tempo real e procura de cargas ou camiões. 0

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participantes podem ainda marcar entrevistas mais extensas com empresas específicas ou em função de um perfil que corresponda às suas necessidades. O evento contou com a participação de profissionais da área dos transportes e logística vindos de onze países europeus, bem como do Brasil. Espanha contou com a maior representação, seguida da Polónia e Portugal. Entre as várias presenças portuguesas, destacamos Mário Ramos, do Grupo TND, um assíduo nestes encontros desde a 1.ª edição, e Gustavo Duarte, presidente da ANTRAM. A opinião destes empresários é unânime em considerar este evento uma ocasião importante para

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A BorgWarner abriu oficialmente a sua nova unidade de produção em Lanheses, Viana do Castelo, no passado dia 7 de novembro. A cerimónia contou com a presença do VicePrimeiro-Ministro Paulo Portas e de representantes da BorgWarner. A multinacional americana BorgWarner Emissions Systems, líder mundial em componentes de alta tecnologia para a indústria automóvel, transfere a sua base fabril em Portugal, construída há 10 anos atrás em Valença, para o parque industrial de Lanheses. A construção do novo edifício de última geração, com isolamento térmico e iluminação natural energeticamente mais eficientes, tem uma área total de 26.000 m2, mais 50% que a actual fábrica em Valença, e representa um investimento de 25 milhões de euros.

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Actualmente a empresa emprega 530 trabalhadores e criará no futuro entre 50 a 100 novos postos de trabalho para aumentar da capacidade de produção da BorgWarner e a satisfazer a crescente procura pelas tecnologias de recirculação de gases de escape (EGR), tais como radiadores e tubos EGR, bem como módulos de controlo de velas incandescentes para automóveis de passageiros e veículos comerciais. A BorgWarner tenciona concluir a transição das suas linhas de produção actuais em Valença para a unidade recém-inaugurada em Viana do Castelo no início de 2015. «O investimento na localização estratégica reforça a nossa posição internacional de liderança de produto em soluções EGR avançadas, concebidas para reduzir as emissões» disse Brady Ericson, Presidente e Diretor Geral da BorgWarner Emissions Systems. «As nossas tecnologias personalizadas de EGR e de arranque a frio diesel ajudam os fabricantes de automóveis a cumprir os regulamentos de emissões cada vez mais rigorosos.» As tecnologias EGR da BorgWarner ajudam os fabricantes de automóveis a reduzir as emissões de óxido de azoto

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BorgWarner

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através da recirculação e arrefecimento dos gases de escape, a fim de reduzir as temperaturas de combustão. A tecnologia de arranque a frio diesel da BorgWarner vai equipar a nova geração de motores a diesel da Volkswagen e contribui significativamente para um processo de combustão mais limpo. As velas incandescentes com sensor de pressão (PSG) permitem um melhor desempenho e eficiência do motor, bem como maior economia de combustível. Recentemente, três das tecnologias da BorgWarner foram

escolhidas como finalistas para os prestigiosos Automotive News PACE Awards de 2015. As correntes de distribuição silenciosas com dentes invertidos, o novo módulo de recirculação de gases de escape (EGR) e o diferencial electrónico de escorregamento limitado para tração traseira (FXD) foram os eleitos para o concurso que premeia a excelência na inovação, o avanço tecnológico e o desempenho empresarial entre os fornecedores de componentes automóveis. 0 Ana Bela Nogueira

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NEWS TT

A TOP TRUCK, rede de oficinas multimarca para pesados, especialista em manutenção e reparação, conta agora com dois novos pontos de assistência a sul, reforçando uma área importante ao nível estratégico. Em Grândola, a oficina Lança & Fonseca recorre à sua larga experiência em veículos Renault para fornecer um serviço com qualidade e rapidez. Habituados a uma cultura de marca e de rede, esta oficina viu com bons olhos a adesão à primeira rede multimarca para pesados e conta desde já com todos os benefícios que uma rede desta dimensão pode proporcionar: formação, apoio técnico e assistência europeia 24H. Em Olhão, a Rede TOP TRUCK conta agora com uma oficina credenciada e experiente com especialização e representação oficial de duas marcas. Ao aderir à TOP TRUCK, a oficina Sultruck reforça-se assim com um apoio completo e exclusivo, dando uma resposta melhor e mais rápida aos veículos das restantes marcas e integrando assim uma rede de parceiros a nível nacional e europeu. 0

NO OFIC

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OVAS INAS

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R MARROCOS Elisabete Jacinto terminou o 15º Rallye Oilibya du Maroc em quarto lugar entre os camiões e em 10º da classificação Open. A equipa OLEOBAN finalizou a sexta e última etapa, composta por 113 quilómetros e decorrida em Marraquexe, em 1h54m33s, alcançando na especial o quinto lugar entre os camiões e o 17º da geral. Para Elisabete Jacinto, apesar de ter sido mais um dia positivo e sem problemas, o percurso não era muito do seu agrado: «a etapa correu bem. Apesar de eu não gostar muito das etapas em zonas muito povoadas – porque há muitos controlos

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de velocidade, zonas estreitas e muita gente a assistir à corrida – conseguimos ter sempre um andamento rápido. A navegação do José Marques foi, uma vez mais, irrepreensível e ao nível da condução também correu tudo bem. A robustez e fiabilidade do nosso MAN, bem como a nossa experiência, foram pontos determinantes nesta corrida pois mostrámos que somos competitivos e que estamos preparados para ombrear com tão boas equipas. Por isso estar em quarto lugar é motivo de satisfação para todos» referiu Elisabete Jacinto no final da corrida. O trio formado por Elisabete Jacinto, José Marques e Marco Cochinho conseguiu ao longo de toda a competição realizar etapas consistentes, imprimindo um ritmo rápido e sólido. A equipa chegou mesmo a alcançar um lugar de pódio ao final do terceiro dia de prova. No entanto, o nível de competitividade dos camiões e dos pilotos em prova, dois dos quais já vencedores do rali Dakar, não permitiram juntar mais um pódio ao longo currículo dos portugueses. A próxima prova da equipa é já no final do mês de Dezembro, altura em que se realiza mais um Africa Eco Race, em Marrocos, Mauritânia e Senegal. 0 JS - EJ

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