MAN
Nº 121 - Ano 12 - Fevereiro 2015 • Distribuição gratuita • ISSN 1647–7022
MAN NOVO PRÉMIO
www.jornalstrada.com
EDITORIAL gps.de
ALEMANH
A nova legislação alemã, que entrou em vigor a 1 de janeiro de 2015, institui o salário mínimo nacional obrigatório para os trabalhadores alemães e estrangeiros que exerçam atividades de transporte no território alemão. São abrangidos por esta nova norma todos os trabalhadores que efetuem operações de transporte internacional de e para a Alemanha,
de cabotagem e ainda de travessia do território. Esta obrigatoriedade torna-se efetiva a partir do momento que o motorista entra em território alemão e o valor aplicado será de 8,50€/hora. Apesar de não ter sido confirmado oficialmente, a ANTRAM teve conhecimento de que as autoridades alemãs já começaram a fiscalizar em estrada
os primeiros veículos de empresas estrangeiras, na região de Saarbrücken, no sudoeste da Alemanha, perto da fronteira francesa. Antes do início de qualquer operação de transporte em território alemão, será obrigatório notificar as autoridades alemãs (Bundesfinanzdirektion West in Cologne). Da notificação deve constar a identidade
POLÉMICA L
Fevereiro 2015
Giancarlo Terrassan - Jornal Strada
HA ABRE | Ana Bela Nogueira ana.bela.nogueira@jornalstrada.com
e data de nascimento do motorista; data de início e duração estimada da operação de transporte em território alemão; morada completa relativa ao local onde os documentos relativos à empresa se encontram guardados. A notificação deve ser enviada por escrito e na língua alemã, através de um formulário disponível online. Esta poderá
conter todas as operações previstas até seis meses e qualquer alteração de operações já comunicadas não carecem de nova comunicação. O empregador deverá ainda garantir que o início, fim e duração das horas trabalhadas pelos seus motoristas em território alemão são registadas num prazo de 7 dias após a conclusão da operação. O re-
gisto deverá ser mantido por dois anos e estar disponível para consulta da entidade alemã responsável pelo controlo dos mesmos. A ANTRAM aconselha que as empresas facultem aos seus motoristas uma cópia do formulário da comunicação feita às autoridades e a respetiva cópia do comprovativo de entrega do fax. 3
LEGISLATIVA
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wikimedia.org
EDITORIAL
3 Esta medida imposta pelo estado alemão levanta sérias dúvidas quanto à sua aplicabilidade a empresas com sede fora da Alemanha. Por esse motivo, foi solicitada a intervenção urgente do estado português junto da Comissão Europeia e das autoridades alemãs, com o intuito de obter um entendimento legal sobre esta matéria. A ANTRAM considera que, conforme as diretivas comunitárias, as obrigações divulgadas só deveriam ser aplicadas em situações de destacamento de trabalhadores, ou seja, sempre que o trabalhador vá para um outro país exercer funções de forma temporária, o que não corresponde à situação dos motoristas afetos aos transporte internacional, uma vez que o trabalhador presta trabalho de forma contínua no seu país de origem e em muitos outros países terceiros. Isto isentaria as empresas de transporte internacional de mercadorias das novas obrigações salariais. Não obstante, não é ainda seguro que esta conclusão esteja em total acordo com a lei alemã, pelo que é aconselhada prudência e o cumprimento dos procedimen-
tos referidos anteriormente. A IRU (Internacional Road Transport Union) lançou um apelo às autoridades alemãs para implementarem imediatamente uma moratória sobre a aplicação da nova lei do salário mínimo alemão para os operadores de transportes internacionais, na sequência do reconhecimento por parte da chanceler Merkel dos problemas causados pela mesma. A IRU apela também aos países membros e à Comissão Europeia para apoiarem a moratória, relembrando que não foram informados da lei, nem das obrigações que esta impõe às companhias, antes da sua entrada em vigor em janeiro. A informação disponível é deficiente, o registo difícil e ineficiente, e várias questões práticas permanecem sem resposta. Michael Nielsen, delegado geral da IRU para a UE, declara que «não é aceitável que as autoridades alemãs possam aplicar coimas às empresas até ao valor de 500.000€ quando não há claridade legal e nenhuma informação prática foi disponibilizada aos operadores.» Nielsen acrescenta que já entrou em contacto com o ministro alemão das finanças,
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Director: Giancarlo Terrassan e giancarlo.terrassan@jornalstrada.com - Directora adjunta: Ana Bela Nogueira e ana.bela.n editor@jornalstrada.com - Giancarlo Terrassan, Carlos Jorge Mateus, Patrick Dreux, Nuno Almeida - Design e Layout: Ameise +351 968 708 537 - e comercial@jornalstrada.com - Propriedade e edição: Ameise Editora, Lda. - Rua da Cabreira, 83 R/C - e giancarlo.terrassan@jornalstrada.com - URL: www.jornalstrada.com - Cons. Reg. Com. de Aveiro N° 5940/040317 - NIF: para a Comunicação Social - ISSN: 1647–7022. - Toda a reprodução, seja por fotocópia ou por qualquer outro processo, sem p responsabilidade dos mesmos; a Ameise Editora, Lda. declina qualquer responsabilidade em caso de acção judicial.
trabalho e transportes, expressando a sua preocupação.. Em resposta ao apelo feito à Comissão Europeia, foi aberta uma investigação detalhada e dado início ao processo de pré-infracção (EU Pilot), com o prazo de resposta por parte das autoridades alemãs até 21 de fevereiro. Nielsen conclui com um apelo à Alemanha e a todos os estados-membros para que garantam a compatibilidade com o quadro jurídico da UE e forneçam informações suficientes para os operadores de transportes rodoviários internacionais, juntamente com um período razoável de adaptação antes de qualquer medida com um impacto tão profundo sobre a indústria ser introduzida. 0 Ana Bela Nogueira
ogueira@jornalstrada.com - Redação: e editor@jornalstrada.com - Colaboradores: Raquel Martinez Neves, Marlene Mesquita da Silva, Tavares Ribeiro, João Cerqueira, Nuno Almeida - Reportagem fotográfica: e e Editora, Lda. - Paginação: e editor@jornalstrada.com - Ameise Editora, Lda. - Directora Comercial: Marisa Nogueira de Sousa - Marketing e Publicidade: t +351 234 197 770 - f +351 234 197 770 m C Dto - S. Bernardo - 3810-071 Aveiro - Portugal - Contactos: t +351 234 197 770 - f +351 234 197 770 m +351 916 834 742 - m +351 913 466 142 - m +351 968 708 537 - e ameise.editora@netvisao.pt 506 821 315 - Cap. Social: E 50.000,00 - Fundado: Dezembro de 2003 - Periodicidade: Mensal - Divulgação: Distribuição gratuita Depósito Legal: 203764/03 - Registo N° 124492 ERC - Entidade Reguladora révia autorização do editor, é ilícita e passível de processo judicial. - Todos os textos enviados pelos leitores e publicados no Strada ou em qualquer outro produto de propriedade da Ameise Editora, Lda., são de inteira
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O Governo vai avançar com a introdução da carta de condução por pontos, sistema que substituirá o actual regime das multas e da cassação do título. A proposta de lei deverá chegar à Assembleia da República até ao final de março e os detalhes ainda não foram revelados. O Ministério da Administração Interna adianta, no entanto, que a decisão de alterar o actual regime resulta de uma avaliação realizada no âmbito da Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária e de uma análise comparativa com outros países. A Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária 2008-2015, que estabelece várias medidas para reduzir o número de mortos nas estradas portuguesas, defende a introdução da carta por pontos, sistema que implica que, a cada infracção, sejam descontados pontos na carta do condutor, que, uma vez acumulados, podem resultar na inibição ou mesmo na cassação do título.
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Giancarlo Terrassan - Jornal Strada
NEWS wikimedia
CARTA POR PONTOS | Ana Bela Nogueira ana.bela.nogueira@jornalstrada.com
ANSR, que os alertou para a cassação do título, caso cometam mais uma infracção grave ou muito grave. Esta notificação é obrigatória segundo a lei, mas foi feita numa óptica preventiva e de transparência, e para alertar e sensibilizar os cidadãos para a necessidade de alterar os comportamentos na estrada. O actual Código da Estrada prevê a cassação da carta de condução aos condutores que, no espaço de cinco anos, cometam três infracções muito graves ou cinco infracções entre graves e muito graves. Os condutores com o título de condução apreendido ficam sem conduzir durante dois anos e, para voltar a
obter a carta, têm de realizar um novo exame de condução e fazer acções de formação. Segundo a ANSR, 41 condutores ficaram sem carta de condução desde 2010. A ANSR avançou, no entanto, que, neste momento, há 5.120 condutores em condições de verem as suas cartas cassadas, estando o processo a ser desencadeado. Entre as infracções graves e muito graves mais praticadas pelos condutores estão o excesso de velocidade, a utilização do telemóvel, condução com taxa de álcool superior ao permitido por lei, passagem do traço contínuo e desrespeito ao sinal vermelho. 0 Ana Bela Nogueira
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Strada 184569
A criação da carta por pontos é justificada pelo aumento do grau de percepção e de responsabilização dos condutores, face aos seus comportamentos. Em Espanha, os automobilistas contam com o sistema da carta de condução por pontos desde 2007. Esta notícia surge numa altura em que quase 12 mil condutoes estão em risco de ficar sem carta de condução, caso cometam mais uma contra-ordenação grave ou muito grave, segundos os dados da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR). Os 11.828 condutores em risco de ficar sem carta de condução já foram notificados pela
NEWS MAN
NOVAS INS A MAN Truck and Bus Portugal finalizou no início de Fevereiro o processo de mudança da sede, anteriormente situada em Algés, para as novas instalações situadas em Alverca do Ribatejo, no concessionário da MAN Hydraplan. O novo edifício da sede está localizado numa zona de fácil acesso às principais vias de comunicação, nomeadamente a A1, CREL e N10, bem como do aeroporto e capital. Esta mudança, que está a ser projectada e planeada há vários meses, realizou-se rapidamente, de modo a não comprometer a operacionalidade de todos os serviços. O investimento que a mudança acarretou reflecte a aposta da marca na melhoria da qualidade dos serviços prestados, com uma aproximação ao produto comercializado, e também na modernização das infraestruturas disponibilizadas aos clientes que recorrem aos serviços da marca em Portugal. 0 Strada/MN
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STALAÇÕES
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NEWS MAN
TGX EFFICI CAMIテグ D
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A MAN Truck & Bus conseguiu o prestigiado galardão “Camião do Ano 2015 em Espanha”. Robert Katzer, director geral da MAN Truck & Bus Iberia, recebeu o prémio no evento celebrado em janeiro, em Madrid, que contou com a presença de diversas autoridades nacionais e regionais, bem como de vários empresários da área do transporte de mercadorias e de passageiros. Os principais motivos para a atribuição do prémio à MAN, segundo o júri, centram-se na eficiência e no reduzido consumo de combustível do veículo. Tanto assim, que a segunda versão do EfficientLine melhora em 6.57% o consumo, relativamente ao seu predecessor. Este facto foi certificado pelo TÜV Sud alemão, depois de dois camiões MAN TGX 18.480 terem realizado uma prova comparativa de condução num trajecto de 5.217 KM, no qual 46% do percurso eram subidas
e descidas. Nesta prova estava o modelo MAN TGX EfficientLine (no mercado desde 2010, e do qual já foram vendidas mais de 27.000 unidades), e o novo MAN TGX EfficientLine2, equipado com sistema de velocidade de cruzeiro com GPS, EfficientCruise, com o motor D26 optimizado com o aumento do binário TopTorque, com 200 Nm nas duas velocidades mais altas, e com as novas funções da caixa de velocidades automatizada MAN Tipmatic 2. O resultado final comprova que o novo MAN TGX EfficientLine 2 poupa 6,57% de combustível. Robert Katzer mostrou-se «muito satisfeito e honrado em receber este reconhecimento, que conta com um notável prestígio no mercado nacional. O EfficientLine 2 é um veículo no qual aplicámos todo o nosso conhecimento, para reduzir ao máximo o consumo, e é um orgulho comprovar
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IENTLINE 2 DO ANO
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3 que os pro-fissionais o apreciam. Estamos muito agradecidos aos nossos clientes pela confiança depositada em nós, o que demonstra que estamos no caminho correcto para continuar a oferecer as melhores soluções para qualquer tipo de necessidade no negócio do transporte. Trabalhamos todos os dias para continuarmos a ser o melhor parceiro dos nossos clientes.» O prémio “Camião do Ano em Espanha” foi instituído em 1987. Um júri composto por mais de meia centena de empresários do sector do transporte (com uma frota conjunta de mais de 10.000 unidades) e especialistas no ramo, encarrega-se de eleger anualmente o melhor camião com mais de 3,5 toneladas apresentado no mercado espanhol desde a última edição do prémio. Os profissionais que fazem parte do júri analisam a segurança, fiabilidade, economia, eficiência, entre outros atributos, de cada um dos candidatos, antes de fazer a eleição. 0 Strada/MN
Fevereiro 2015
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MAN kann.
Giancarlo Terrassan - Jornal Strada
EVENTS
EMPIGEST | Ana Bela Nogueira
Nuno Carvalho - Jornal Strada
ana.bela.nogueira@jornalstrada.com
A Empigest, empresa de equipamentos de movimentação de cargas, presente no mercado desde 2007, inaugurou recentemente as suas novas instalações, nas quais investiu cerca de dois milhões de euros. A empresa voltou a posicionarse no ano de 2014 entre as cinco maiores empresas fornecedoras de equipamentos de movimentação de cargas, com um volume de faturação na ordem dos 10,3 milhões de euros. As novas instalações, localizadas em Casais da Serra, Mafra, procuram sustentar este ritmo de crescimento, dando uma resposta mais rápida e eficaz às necessidades dos clientes. 3
NOVAS INS
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INAUGURA
STALAÇÕES
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Carlos Carvalho, diretor geral da Empigest, explica que o espaço mais amplo das novas infraestruturas oferece melhores condições de trabalho, melhor organização para armazenagem de máquinas e peças, e representa mais postos de trabalho na área oficinal. As novas instalações têm 7.000 m2 de área coberta e logradouro, dos quais 750 m2 de escritórios, 1.250 m2 de oficina e 3.500 m2 de armazém para maquinas, baterias, carregadores e acessórios. A infraestrutura está ainda equipada com refeitório, balneários alimentados por duas caldeiras aquecidas por painéis solares, duas salas de reunião e quatro zonas de descarga, duas das quais com cais niveladores. A oficina tem 15 postos de trabalho para eletromecânicos e ainda áreas específicas destinadas a pintura, lavagem, serralharia, regeneração de baterias e resíduos sólidos e líquidos. 3
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Nuno Carvalho - Jornal Strada
EVENTS Nuno Carvalho - Jornal Strada
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CLIQUE PARA VER UM VÍDEO DA INAUGURAÇÃO
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A Empigest pretende continuar a apostar num serviço de pósvenda de qualidade, criando soluções e optimizando os processos de movimentação de cargas dos seus clientes. Este ano, prevê atingir os 80 colaboradores e superar os 11 milhões de euros de faturação. Carlos Carvalho revela ainda os novos projetos da empresa, nomeadamente a entrada em funcionamento de uma plataforma online para máquinas usadas e o início do processo de certificação. A empresa procura ainda investir no campo do recondicionamento de máquinas aumentando a sua capacidade de produção, com vista à exportação para o estrangeiro, e chegou a acordo com a sua representada Bendi, para ser importador exclusivo para o mercado ibérico, estando a dar os primeiros passos na criação da rede de distribuição através de uma rede de agentes no país vizinho. 0 Ana Bela Nogueira
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Nuno Carvalho - Jornal Strada
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EVENTS
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INTERVIEW Scania
ANTP TEM NOVO
PRESIDENTE
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Giancarlo Terrassan - Jornal Strada
| Ana Bela Nogueira ana.bela.nogueira@jornalstrada.com
Na sequência das eleições dos órgãos sociais da ANTP (Associação Nacional de Transportadoras Portuguesas), realizadas no início do ano, a revista Strada entrevistou o seu novo presidente e ficou a conhecer os seus planos e objectivos para o próximo mandato. Strada: Após as eleições dos órgãos sociais da ANTP, qual o principal objectivo da nova direção para este mandato de três anos? Márcio Lopes: O principal objectivo é continuar a defender o sector que representamos, através de um trabalho continuado, que a médio e longo prazo traga mudanças benéficas para o futuro do sector. Este objectivo conjuga-se com outros não menos importantes e que dizem respeito ao funcionamento da própria associação. Aconteça o que acontecer, não só a direção como os restantes órgãos sociais, tudo faremos para dignificar o sector que representamos.
Strada: Quais os principais obstáculos e desafios a enfrentar nos transportes rodoviários de mercadorias? Márcio Lopes: Sendo o nosso sector um ambiente muito complexo, dependente de outros, é necessário alterar as regras, de modo a facilitar o enquadramento de igual forma. Existem muitos desafios pela frente, entre os quais, o principal é relacionado com uma maior união do sector, que passa pelo respeito da ética profissional, evitando a concorrência desleal e promovendo o bem estar de todos os nossos profissionais. Não é saudável ter empresários desunidos. O combate ao dumping social, que neste momento assombra toda a Europa, é uma outra das nossas preocupações e prioridades. É necessário “forçar” a Comissão Europeia a tomar as medidas necessárias para suprimir este flagelo. As imposições adoptadas recentemente por outros estados membros, como a Bélgica, a França e a Alemanha, com penalizações absurdas deveriam ser reavaliadas, visto que têm um impacto muito penalizador sobre o sector do transporte rodoviário de mercadorias de outros estados membros. Strada: E a nível nacional? Márcio Lopes: O contrato colectivo de trabalho assinado entre
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INTERVIEW thecooperfirm.com
3 a ANTRAM e a FECTRANS, cuja última revisão foi em 1982, está claramente desatualizado e carece de retificação e ajustado às novas realidades do mercado. É urgente criar legislação específica para o nosso sector, de modo a promover a competitividade e a melhoria significativa das condições de trabalho. Sei que não é fácil, mas estamos cá para ajudar e cooperar, tendo como finalidade a obtenção de melhores resultados, esperando um maior empenho de todos os envolvidos. Fiscalidade Verde, combustível, portagens, IRC, IRS, entre outros, são temas que carecem de uma apropriada análise por parte dos governos, presente e futuros. As empresa do nosso sector já estão a ser estranguladas e não estão a beneficiar minimamente de quaisquer medidas de incentivo, comparativamente a outros países membros da União Europeia.
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Com uma perspectiva a 10 anos, qual será a sustentabilidade das empresas do nosso sector, se não fizermos nada no imediato? É inútil empurrar a responsabilidade sobre este sector, “aconselhando-nos” a aumentar os preços para fazer face aos constantes e sucessivos aumentos dos custos. Strada: Relativamente ao Memorando de Entendimento celebrado em 2011 entre o Governo e as associações representativas do sector, houve algum desenvolvimento quanto às medidas que faltavam concretizar? Márcio Lopes: Não. O pouco que foi possível atingir não foi suficiente, passados três anos, existe ainda muito caminho por percorrer, para permitir que os objectivos que tinham sido mencionados no acordo possam ser concretizados, isto, também devido à falta de pressão por parte das outras
associações envolvidas. Strada: Ainda sobre o Memorando de Entendimento, no vosso caderno reivindicativo ANTP-ATTIMA, alertavam que o Estado Português violava sistematicamente os Regulamentos Comunitários 3821/ 85 e 561/2006, respeitantes à Regulamentação Social dos Transportes. Quais foram as evoluções relativamente a este tema? Márcio Lopes: Mesmo antes de 2011, os Tribunais do Trabalho de Loures e Vila Franca de Xira já tinham corrigido alguns erros, permitindo que as fiscalizações fossem mais eficazes. Posteriormente, o Tribunal do Trabalho de Setúbal veio finalmente corrigir o que nós já considerávamos impossível, mais tarde, Almada e Sintra seguiram o mesmo procedimento, corrigindo estas violações. Confiantes na justiça, sempre acreditámos que este problema
poderia ser facilmente resolvido no local apropriado, “dentro de portas”. Todos cometemos erros, mas é necessário corrigi-los rapidamente para evitar que os profissionais do sector, os funcionários e o próprio Estado, fiquem lesados. Mais uma vez refiro, é urgente criar legislação específica para o nosso sector, para que erros cometidos no passado não se voltem a repetir, violando a legislação comunitária. Strada: No seu entender quais são os principais problemas e entraves à legislação que regula o sector que representam? Márcio Lopes: Burocracia e custos. Não é possível dirigirmo-nos, por exemplo, ao IMT, ao IP, ou outras entidades e perder uma manhã, tarde e por vezes dias, para resolver assuntos importantes e indispensáveis para a nossa atividade, que depois, para rece-
ber resposta ou documentação, pode demorar semanas e meses a chegar. Temos tido muita paciência e compreensão, porque sabemos da falta de funcionários que estes organismos têm. Esperamos que o Governo tome rapidamente medidas, para solucionar estas complicações que muito prejudicam as empresas e a economia em geral. Volto a lembrar que uma legislação adequada e bem estruturada, permite regular de forma mais harmoniosa, não somente o nosso sector, mas também os outros que estão diretamente ou indiretamente ligados a nós. Atualmente a legislação existente é contraditória e não está adequada à especificidade de cada sector, interferindo com outras legislações já existentes. Strada: Na sua opinião e considerando a situação atual do país, o que é que acha que o
Governo poderia fazer para promover um crescimento no sector do Transporte Rodoviário de Mercadorias? Márcio Lopes: Gostaríamos muito que este e qualquer outro passasse a dar mais atenção a este sector e não se lembrar dele apenas quando paira uma ameaça de paralisação. Também seria justo que, na hora de legislar, houvesse uma análise mais criteriosa sobre os problemas atuais, não tendo em consideração apenas as pressões de outros grupos económicos, beneficiando-os constantemente e prejudicando os interesses dos transportadores. Seria importante que no futuro, o nosso sector fosse interpelado e pudesse opinar, prestando um importante contributo para todos os envolvidos, tendo em conta uma maior e melhor saúde social, competitividade e sustentabilidade das nossas empresas. Quando a Bélgica e a França
Fevereiro 2015
Strada: A equipa da ANTP é jovem, não têm receio de falhar nos objectivos que traçaram devido às dificuldades que poderão encontrar? Márcio Lopes: Estamos muito confiante e motivados e não temos receio de nada, muito menos de falhar nos objectivos traçados. As dificuldades não nos assustam, todos convivemos com elas diariamente. Somos uma equipa corajosa e
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determinada, constituída por homens e mulheres que amam o que fazem. Todos nós somos trabalhadores, conhecemos a realidade do nosso sector e comprometemo-nos a defendê-lo, não existe falha nem dificuldade que não possa ser ultrapassada. Quanto ao facto de ser uma equipa jovem, se estamos aqui, é porque a outra “juventude” com muitos anos disto confiou em nós. Não podemos mudar repentinamente os caminhos impostos, mas podemos estudar, planear e escolher as rotas que nos levam ao melhor destino. Não trabalhamos para medalhas, mas sim por uma causa! 0 Ana Bela Nogueira
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Scania
INTERVIEW
3 legislaram sobre a proibição do descanso semanal (45h) ser efetuado no interior do veículo, obrigando os motoristas a deixar o mesmo em parques seguros e dormir em hotéis e ameaçando os proprietários dos veículos com pesadas sanções, quem tomou a iniciativa de tentar fazer algo, foi a ANTP, sem ajuda por parte do nosso Estado. A ANTP entrou em contacto com a Comissão Europeia, que posteriormente informou ter solicitado esclarecimentos a estes Estados Membros. Após a França e a Bélgica, surgiu o problema da Alemanha a exigir comprovativos de salário não inferior a 1.400 Euros para todos os motoristas que circulam dentro do território alemão. Mais uma vez, foram as associações representativas do sector a tomar uma iniciativa que, em conjunto com parceiros internacionais, estão a tentar resolver esta situação.
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NEWS DAF
DAF 3ยบ EIX DIRECION
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XO NAL
Os novos tratores DAF têm agora um 3º eixo direcional. Estes tratores de três eixos, disponíveis nos modelos CF e XF, têm um eixo traseiro direcional (7,5 ton) montado atrás do eixo motriz (13 ton). Esta característica torna os novos tratores ideais para trabalhos nos quais há pouco espaço de manobra e é necessária mais carga útil, por exemplo na presença de uma grua de carga atrás da cabina. Deste modo, os tratores CF e XF com 3º eixo direcional serão um bom aliado no transporte de materiais e máquinas de construção. As novas unidades de três eixos da DAF podem ser adquiridas com os motores PACCAR MX11 de 10,8 litros e PACCAR MX-13 de 12,9 litros, com potências entre os 291 kW/396 cv e os 375 kW/510 cv. No âmbito da nova filosofia DAF Transport Efficiency, realizaram-se importantes melhorias nestes motores. A combinação de tecnologias inovadoras como o Predictive Cruise com Predictive Shifting e o ECO Mode representam uma poupança de combustível de pelo menos 5%. O CF com 3º eixo direcional está disponível com as cabines Day Cab, Sleeper Cab e Space Cab, enquanto que o XF existe na versões Space Cab e Super Space Cab. Todos estes modelos já se encontram disponíveis. 0 Ana Bela Nogueira
Fevereiro 2015
ENVIRONMENT Scania
O projeto “Um Scania, Uma Árvore”, através do qual a Scania compromete-se a plantar, proteger e manter uma árvore por cada veículo vendido em Portugal e Espanha, já tem mais de 4.000 árvores. As árvores, que correspondem ao número de veículos vendidos em 2014 em Portugal e Espanha, quer sejam camiões ou autocarros, já foram plantadas. Após o exercício de 2014, serão quase mais 2.600 novas árvores, das espécies Pinus Halepensis (Pinheiro de Alepo), Quercus Ilex (Azinheira), Juniperus Thurifera (Junípero espanhol), Quercus Coccifera (Carrasco) e Prunus Dulcis (Amendoeira), que irão povoar o Bosque Scania, situado no Parque Regional do Sudeste (Estrada A-3, km 16). O Bosque Scania vai crescendo, graças às escolhas dos clientes, que receberão um certificado comprovativo da quantidade de árvores plantadas por cada veículo adquirido e dos quilos de CO2 poupados durante 100 anos de vida. Além disso, os veículos que fazem parte do projeto são identificados com a frase distintiva
“Um Scania, Uma Árvore”. Este pulmão verde, que cresce ano após ano, está à disposição de todos aqueles que queiram desfrutar dele e que poderão visitá-lo na seguintes coordenadas: 40º 20’ 41.43” W -3º 32’ 49.41” N, pois está situado próximo do quilómetro 16 da A-3, encontrando-se devidamente identificado. Deste modo, a Scania contribui com um valor acrescentado, não só para os seus clientes, como também para a sociedade no seu conjunto, fazendo ressaltar o seu compromisso para um ambiente mais sustentável. O projeto, iniciado em 2013 e com a duração de 5 anos, prevê plantar mais de 14.000 árvores, o que pressupõe uma fixação de CO2 de creca de 16.250 toneladas, segundo estimativas realizadas por técnicos do meio ambiente. Com esta iniciativa, além de criar um espaço verde público, a Scania contribui para reduzir o impacto ambiental produzido pela atividade dos transportes e para um meio ambiente melhor. 0 Strada/SV
BOSQUE SCAN
Fevereiro 2015
NIA A CRESCER
Fevereiro 2015
Dongfeng
NEWS
D
Fevereiro 2015
DFCV Há dois anos atrás, a Dongfeng Motor Group (DFG) e a AB Volvo assinaram um acordo de cooperação para criar uma união empresarial de veículos comerciais na China. Agora oficialmente estabelecida sob o nome Dongfeng Commercial Vehicles (DFCV), a aliança promete novas oportunidades para a marca Dongfeng, dentro e fora da China. A DFCV vai desenvolver, produzir e vender veículos com a marca Dongfeng, cobrindo uma variada gama desde camiões a autocarros, veículos especiais, chassis, motores e transmissões. Na cerimónia de inauguração, o presidente da DFG, Xu Ping, referiu que a união irá aumentar a competitividade da marca no mercado global. Olof Persson, CEO da Volvo, comentou que «a DFCV representa uma mudança fundamental nas oportunidades estratégicas do Grupo Volvo no mercado de
camiões chinês, o maior do mundo». A DFG é proprietária de 55% da DFCV, enquanto a AB Volvo detém os restantes 45%. O conselho administrativo é composto por quatro membros da DFG e três da AB Volvo, sendo que o presidente da companhia, Huang Gang, foi escolhido pela DFG. Após dois anos de comunicação ativa com a Volvo, ambas as partes chegaram a um entendimento mútuo acerca da estratégia da aliança. Na cerimónia de inauguração, a DCFV anunciou que a sua visão estratégica passa por manter a posição de liderança no mercado de camiões chinês; desenvolver uma presença sólida nos mercados-chave em crescimento; e a seu tempo entrar em mercados desenvolvidos e tornar-se uma marca reconhecida e respeitada. 0 Ana Bela Nogueira
Fevereiro 2015
NEWS LOGIC
LOGIC A A LOGIC, operador logístico português de referência, reforça a sua oferta com um novo serviço de gestão de transportes. «A LOGIC realizou um investimento tecnológico significativo em desenvolvimento in-house, com plataformas de gestão de processos standard de mercado, para suportar de forma otimizada a gestão estratégica e operacional dos transportes. No fundo, queremos resolver um dos principais desafios que complica a atividade diária das empresas, permitindo o seu crescimento mais acelerado, ficando toda a complexidade de gestão do nosso lado», indica Isabel Viçoso, administradora da LOGIC. Com o serviço de gestão de transportes, a LOGIC planeia um crescimento expressivo em colaboração com as organizações empresariais nacionais, distribuídas por todo o território, na entrega de equipamentos que, pela sua natureza, exijam uma gestão específica
do processo, dos meios e dos timings, numa perspetiva endto-end Sob particular enfoque está o segmento das entregas especializadas com montagem em casa do cliente, de acordo com as suas necessidades e das especificações dos fabricantes dos produtos. «São sectores com SLA’s altamente exigentes ao nível de tempo de resposta, da qualidade da gestão e da rastreabilidade, e que, com este e futuros investimentos, a LOGIC quer endereçar especificamente. Ao mesmo tempo, procuramos alavancar a nossa internacionalização para geografias significativas», acrescenta Isabel Viçoso. Por outro lado, o alargamento da oferta tem também o objetivo estratégico de reforçar a carteira de clientes internacionais com os quais trabalha ao nível do transporte convencional. 0 Strada/Logi
NOS TRAN
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APOSTA
NSPORTES
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NEWS Krone
KRONE Fahrzeugwerk Bernard Krone GmbH e a empresa turca Doğuş Otomotiv têm vindo a trabalhar num projeto conjunto desde outubro de 2007. A empresa Krone Doğuş Treyler A.S. foi constituída em joint-venture para a produção de traileres da marca Krone na Turquia. A Doğuş anunciou recentemente que planeia dar especial enfoque ao sector dos serviços, enquanto que a Krone deseja expandir-se no emergente mercado turco e nos mercados adjacentes. À luz destes objetivos, as empresas assinaram um contrato no dia 29 de janeiro, no qual a Krone assume a propriedade integral das unidades de produção turcas. A decisão foi tomada por mútuo acordo e aguarda a oficialização pelas autoridades da concorrência turcas. Os dois parceiros de negócio concordaram em não divulgar os detalhes do acordo. «Estamos confiantes de que o
mercado turco vai continuar a desenvolver-se positivamente, e que a demanda por equipamentos da Krone vai gradualmente aumentar», declarou Bernard Krone, após a assinatura do contrato, e acrescentou ainda que a Krone planeia continuar a utilizar os canais de distribuição existentes na Turquia. O mercado turco não será servido pela equipa de vendas KTI (Krone Trailer Internacional) que está já, no entanto, à procura de novas oportunidades de negócio nos países contíguos. A Doğuş Otomotiv tem vindo a vender traileres Krone na Turquia desde 2003. O investimento na fábrica da Krone Doğuş Treyler A.S., oficialmente inaugurada em abril de 2013, rondou os 35 milhões de euros e esta produz cerca de 10.000 unidades de traileres Krone por ano. 0 Ana Bela Nogueira
ASSUME PRODUÇ
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ÇÃO NA TURQUIA Fevereiro 2015
NEWS Schmitz Cargobull
3.000S A DSV, empresa de transporte e logística dinamarquesa, recebeu recentemente a primeira parte da encomenda de 3.000 semi-traileres para transporte ferroviário e com cortinas. A entrega foi feita diretamente por Ulrich Schöpker, membro da Direcção da Schmitz Cargobull AG e Josef Warmeling, responsável pela gestão do mercado internacional. Em apenas 10 dias da data da assinatura do contrato, os primeiros semi-traileres com a marca DSV foram entregues, cumprindo o prazo estipulado. Tal foi possível graças a uma logística sofisticada e eficaz, como um sistema de controlo de produção muito completo, onde todos os pormenores são tidos em conta. O processo é tão eficiente que, em caso de necessidade, é possível produzir um novo trailer em apenas 18 horas. A encomenda completa vai ser processada ao longo dos próximos dois anos e inclui entre-
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gas dos traileres Universal e Mega. Ulrich Schöpker, satisfeito com o negócio, referiu que «esta encomenda e a confiança depositada em nós deixa-nos muito orgulhosos». A DSV A/S é uma das maiores empresas de transporte e logística ativa globalmente, e oferece aos seus clientes um amplo pacote de serviços. «Confiança e disponibilidade são as características de qualidade que prometemos aos nossos clientes, particularmente no sector do transporte terrestre» afirmou Søren Lund, responsável pelas compras de equipamento na DVS Road na Europa. A Schmitz Cargobull oferece simultaneamente a vantagem de um trailer inovador e sofisticado, que sublinha a promessa de qualidade, tendo em consideração os factores económicos, no sentido de poder reduzir consideravelmente o custo total de gestão. Como tal, todos os traileres estão equipados com eixos ROTOS, desenvolvidos total-
0EMITRAILERS mente pela Schmitz Cargobull, com travões de disco, sistemas que não necessitam de manutenção e com sistemas electrónicos de segurança. Os traileres equipados também com tecnologia VARIOS, uma carroçaria regulável na altura, têm um mecanismo de plug-in simples e intuitivo, que assegura o cumprimento das normas impostas sobre a altura dos traileres no transporte de mercadorias na europa. Outro factor decisivo para a encomenda foi o sistema de assemblagem modular, que inclui equipamento para tráfego intermodal: todos os traileres fornecidos podem ser colocados em comboios ou adaptados para transporte ferroviário. A Schmitz Cargobull também possui uma rede de parceiros de serviços pan-europeia, que assegura assistência rápida e eficiente 24h por dia, 365 dias por ano, para todos os veículos.
0 Ana Bela Nogueira
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Goodyear
NEWS fleetowner.com
GOODYEA
A tecnologia de canais IntelliMax da Goodyear para pneus de pesados, que otimiza a resistência à rodagem e que está disponível para o pneu FUELMAX S, recebeu o Prémio de Inovação 2014 atribuído pela Luxembourg Business Federation (FEDIL). É a terceira vez em que os pneus de pesados da Goodyear são premiados pela FEDIL nos últimos 5 anos. O júri mostrou-se impressionado com a tecnologia da Goodyear, que permite que o rendimento do pneu se mantenha num nível ótimo ao longo da sua vida útil. O prémio reconhece, uma vez mais, o elevado nível de inovação e a grande capacidade de I+D do Centro de Inovação (GIC*L) da Goodyear em Colmar-Berg. A cerimónia de entrega do prémio teve lugar no Luxemburgo e contou com a presença de Francine Closener, Secretária de Estado da Economia do Lu-
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xemburgo. Jean-Marie Feller, diretor de projetos de tecnologia para pneus de veículos comerciais da Goodyear EMEA, recebeu o prémio em nome da equipa de I+D da Goodyear. «Para nós é uma grande honra receber, novamente, este prémio das mãos do governo do Luxemburgo. Vencer o prémio pela terceira vez é uma prova clara do alto nível de inovação na Goodyear. A nossa tecnologia de canais IntelliMax não é apenas inovadora mas também responde às necessidades dos clientes na indústria dos transportes e ajuda-os a reduzir os custos operacionais com um baixo consumo de combustível», comenta Henk van Tuyl, diretor de tecnologia de pneus para veículos comerciais da Goodyear EMEA. A nova gama de pneus FUELMAX da Goodyear está focada na eficiência energética. O pneu de direção FUELMAX S
inclui a tecnologia de canais IntelliMax que otimiza a resistência à rodagem. Uma técnica especial de produção permite que sulcos "ocultos" da banda de rodagem sejam moldados no pneu. Durante a primeira parte da vida do pneu, os sulcos iniciais, três sulcos da banda, estão expostos a um rendimento otimizado com uma resistência minimizada à rodagem. À medida que o desgaste progride até 50%, mais ranhuras são expostas para que na segunda metade da sua vida útil haja seis sulcos visíveis. Em 75% de cerca de quatro nervos perduram para garantir rendimento de aderência em piso molhado durante a restante vida do pneu. A otimização da geometria do pneu também assegura um equilíbrio excelente entre o rendimento de resistência à rodagem, quilometragem e manobra. 0 Strada/GY
PRÉMI
AR VENCE
O INOVAÇÃO
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NEWS
Giancarlo Terrassan - Jornal Strada
Faymoville
DE MEURON ADQ
| Ana Bela Nogueira ana.bela.nogueira@jornalstrada.com
Dinâmica e flexibilidade são os dois pilares da filosofia corporativa de Christian e Myriam de Meuron, cuja empresa de transportes, sediada em Gerzensee, tem vindo progressivamente a crescer desde a sua
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fundação em 2001. Atualmente, de Meuron é considerada uma das especialistas suíças em transporte de máquinas de construção, bens volumosos e barcos até 15m de comprimento. A empresa é reconhecida
por ser altamente qualificada, manobrar as cargas com cuidado e cumprir os prazos. Equipamento de topo é, assim, um pré-requisito básico para o sucesso do negócio, e Christian de Meuron encontrou o que
QUIRE MEGAMAX
precisava na fabricante belga Faymonville. A nova adição da frota de veículos de Meuron é um semi-trailer MegaMAX low bed com direção hidráulica. O novo vesseldeck low bed, equipado com pendle axles e uma
extensão telescópica, será usado pela empresa suíça para o transporte de máquinas de construção. Para além disso, o piso de carga removível torna possível com uma pequena conversão transportar iates nas
estradas suíças. Esta flexibilidade vai ao encontro do perfil da empresa de Meuron e esta encontra-se satisfeita com as possibilidades abertas pelo novo equipamento MegaMAX. 0 Ana Bela Nogueira
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