Strada Truck #067

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www.jornalstrada.com

31 de Dezembro 2009

P 230 Euro5

VOLVO FE Distribuição com transmissão I-Sync

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e t r pa ª 2 Pág 8

História Elisabete Jacinto no

strada/aifa

Test Drive

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Giancarlo Terrassan - strada.pt

Nº 67 - Ano 6 - 31 Dezembro 2009 • Propriedade: Ameise Editora, Lda. • Distribuição gratuita • Periodicidade: Mensal Ameise Editora, Lda. - Rua da Cabreira, 83 R/C Dto - S. Bernardo - 3810-071 Aveiro - Portugal • e ameise.editora@netvisao.pt

Volvo Trucks

Director: Giancarlo Terrassan - Director Adjunto: Ana Bela Nogueira


NOTÍCIAS

| Ana Bela Nogueira

A equipa do Jornal Strada deseja que o espírito Natalício esteja presente em todas as famílias e que seja possível construir um mundo mais fraterno e solidário. Apesar dos tempos difíceis que se atravessa, o jornal vai continuando o seu projecto, orgulhando-se cada vez mais, do trabalho digno que vai desenvolvendo no mundo dos veículos pesados e dos transportes. A todos quanto têm contribuído para a continuidade do Jornal Strada, aproveitamos para agradecer, todo o apoio, colaboração e incentivo que nos presta-

Ficha Técnica Director: Giancarlo Terrassan. Directora adjunta: Ana Bela Nogueira. Colaboradores: Tavares Ribeiro, João Cerqueira. Reportagem fotográfica: Giancarlo Terrassan, Patrick Dreux, Nuno Almeida. Directora Comercial: Marisa Nogueira de Sousa. Publicidade e assinaturas: Norberto Neves. Propriedade e edição: Ameise Editora, Lda. - Rua da Cabreira, 83 R/C Dto - S. Bernardo - 3810-071 Aveiro - Portugal Contactos: t +351 234 197 770 f +351 234 197 770 m +351 916 834 742 m +351 913 466 142 - m +351 967 074 907 e ameise.editora@netvisao.pt URL: www.jornalstrada.com Cons. Reg. Com. de Aveiro N° 5940/040317 NIF: 506 821 315 - Cap. Social: E 5.000,00 Fundado: Dezembro de 2003 Layout: Ameise Editora, Lda. - Impressão: FIG, Coimbra - Portugal Periodicidade: Mensal Preço: Distribuição gratuita - Assinatura anual: 12 edições - Portugal E 10,00 (IVA incluído) - EU E 24,00 Tiragem: 10.000 exemplares Depósito Legal: 203764/03 - Registo ICS: 124492 Toda a reprodução, seja por fotocópia ou por qualquer outro processo, sem prévia autorização do editor, é ilícita e passível de processo judicial. Todos os textos enviados pelos leitores e publicados no strada.pt, são de inteira responsabilidade dos mesmos; a Ameise Editora, Lda. declina qualquer responsabilidade em caso de acção judicial.

ram. O Jornal Strada sempre com intenção de inovar e melhorar a comunicação com os seus leitores, resolveu fazer chegar a informação a um maior número de leitores terminando o ano com o lançamento da sua nova newsletter: a partir de agora, passaremos a enviar periodicamente newsletters com diversa informação do sector. Apesar da edição já estar disponível em formato PDF dentro do nosso site, como complemento ao tradicional envio por correio, da edição em papel, podemos agora enviar o jornal directamente por email de forma gratuita. Para quem pretender receber estas newsletters, basta aceder à nossa página Web (www.jornalstrada.com) para efectuar a respectiva subscrição, ou pode ainda efectuar o seu pedido através do email geral@jornalstrada.net. A partir desse momento terá a possibilidade de receber comodamente as notícias do Strada, directamente na sua caixa de correio electrónico para o poder visualizar, ler, guardar, imprimir e re-encaminhar para os contactos que desejar. A imagem da nossa publicação também foi alterada. Na edição de Novembro, surgiu com o seu novo formato e novo layout, totalmente a cores que, pensamos ser mais atractivo e aprazível, quer em termos estéticos quer para a sua leitura. Pretendemos no entanto, continuar a surpreender os nossos leitores com outras novidades que estão a ser ultimadas. Fique atento às próximas edições do Jornal Strada! E assim, com o espírito de empreendedor suportado pelo apoio dos nossos leitores, tudo faremos para continuar a trabalhar mais e melhor. Resta-nos desejar umas Boas Festas e um Bom Ano de 2010, não esquecendo os nossos clientes e leitores, que nos têm acompanhado ao longo dos anos nesta nossa viagem. A todos os que aproveitam esta época para estarem junto da família, desejamos umas boas férias e uma boa viagem. Boa leitura com o Strada.pt sempre presente! Não nos deixe de visitar em www.jornalstrada.com.| Ana Bela Nogueira

Truck Europe 2010

A terceira edição do fórum Europeu do Camião está prestes a acontecer. Realiza-se nos dias 11 e 12 de Fevereiro de 2010, em Bruxelas, na Bélgica e o Jornal Strada é pelo terceiro ano consecutivo o parceiro exclusivo em Portugal da revista Truck Europe. A parceria entre estes dois meios de comunicação pretende eleger a empresa rodoviário do ano, a European Transport Company of the Year, que prima pela estrutura de empresa, frota, volume de negócio, profissionalismo e imagem. Neste concurso irão participar, como parceiros, 18 revistas do sector na Europa onde cada uma delas irá também eleger a sua candidata ao título já mencionado. Assim sendo, neste momento o Jornal Strada já

seleccionou a empresa em Portugal que será a candidata ao prémio. Esta deve corresponder às seguintes condições: ter uma frota de camiões superior a 50 veículos, opere em mais que um país europeu e que a sua principal actividade seja o transporte rodoviário, a fim de seleccionar o candidato do país para participar no concurso. Neste sentido, a candidata de Portugal a participar no concurso será a LASO. A LASO Transportes, S.A. surgiu como fruto de duas das mais importantes empresas de transportes especiais, a Transportes Lamarão S.A. e a Solenha, Lda. Esta empresa conta actualmente com um total de 725 trabalhadores, dos quais 600 são condutores. A sua actividade principal centra-se

sobretudo no transporte de cargas especiais, como é o caso das torres eólicas. Entretanto os restantes 12 candidatos escolhidos nos outros países, são os seguintes: K&L Deliveries da Irlanda (vencedora do prémio “Transportadora do ano de 2009”, organizado pela Fleet Transport), a Van Dievel da Bélgica (vencedora do prémio “Transportadora do ano de 2009”, organizado pela Truck Business), a International Lazar Company da Roménia, a Direx Group da Polónia, a Van Gansewinkel da Holanda (vencedora do prémio Ondernemersprijs 2009, organizado pela TLN), a Henri Ducros (vencedora do prémio “Transportadora do ano de 2009”, organizado pela L´Officiel des Transporteurs, a Tradeteam (vencedora do prémio “Transportadora do ano de 2009”, organizado pela Motor Transport, a Nuss Spedition da Alemanha, a Nybro Transport da Suécia, a Batki da Hungria, a Tur Transit & Kerme da Turquia e a Panalon de Espanha. A votação vai ter em conta a forma como a empresa é gerida e estruturada, sendo avaliadas as estruturas administrativas e financeiras, a politica de qualidade, a gestão de frota e a logistica, a segurança, a formação e o ambiente. Os vencedores do European Transport Company of the Year serão apresentados durante a cerimónia de entrega de troféus a 11 de Fevereiro de 2010, contando com a presença de mais de 1000 convidados, desde entidades oficiais a personalidades e empresas públicas e privadas.| Ana Bela Nogueira

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CUPÃO PARA ASSINATURAS

Recorte e envie este cupão devidamente preenchido (EM CARACTERES MAIÚSCULOS), juntamente com o cheque ou vale postal, para receber comodamente em sua casa. Endereçado a: Jornal Strada.pt, Secção Assinaturas, Rua da Cabreira, 83 R/C Dto - S. Bernardo - 3810-071 Aveiro. Para mais informações: e-mail: ameise.editora@netvisao.pt - Tel.: 234 197 770 - 916 834 742 - 913 466 142 - Fax: 234 197 770

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Mensagem de Boas Festas

Nº 67 - 31 Dezembro 2009

MAN Nutzfahrzeuge

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Nome:......................................................................................................................................................................................... ................................................................................................................. Data de nascimento: .............................................. Morada: ...................................................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................................................... Código Postal: ....................................Localidade: ................................................................................................................... Sócio Nr.: .......... do Núcleo/Associação/Clube:....................................................................................................................... Contribuinte N°:

Profissão:

V. t e/ou m: ........................................................./ ................................................................ V. e-mail:..................................................................................................................................................................................... Assinatura para 12 edições: Portugal E 10,00 (Europa E 24,00) - valida a partir do mês de ............................... /2009. Para o respectivo pagamento junto o: cheque n°: ...................................................................................................., s/o banco: ................................................., vale postal n°: ...................................................................................................... em nome de: Ameise Editora, Lda. Assinatura .................................................................................


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Nº 67 - 31 Dezembro 2009

A nova Série R da Scania. SUBLIME EM CADA DETALHE. Seja porreiro. Ofereça aos seus motoristas o camião dos seus sonhos. Relaxe e desfrute a recompensa: economia operacional fora de série, fiabilidade e vida útil imbatíveis. Dirigir um negócio de transportes pode ser o melhor trabalho do mundo. Basta olhar para a nova Série R da Scania. Sublime em cada detalhe.

As características da nova Série R da Scania incluem o novo Scania Opticruise, agora disponível numa versão totalmente automatizada, o Scania Driver Support, um sistema único que lhe permite poupar combustível e ainda depósitos de combustível com uma capacidade de até 1500 litros. O novo e exclusivo interior apresenta novas opções de cores e materiais, um painel de instrumentos de toque suave, novas opções em áudio e navegação, uma nova cama extensível e diversas soluções de arrumação inteligente. A cabina apresenta um novo e distintivo desenho da grelha, luzes LED e novas saias laterais aerodinâmicas. Saiba mais informações em www.scania.pt

Scania. Destinada a liderar. www.scania.pt


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TEST DRIVE - SCANIA P 230

Nº 67 - 31 Dezembro 2009

O pequeno P muito urbano Giancarlo Terrassan - strada.pt

pensão de ar sobre 4 pontos. Característica da Scania é o seu tablier em forma envolvente no lugar de condução, com simbologias fáceis e de simples intuição. Os comandos ergonomicamente colocados proporcionam um acesso rápido e confortável, evitando que o motorista tenha que se debruçar para os poder atingir, deixando de haver factores de distracção, potenciais causadores de acidentes rodoviários. No lado direito do tablier, um grande monitor permite ao motorista a gestão do rádio, telefone, computador de bordo, sistema de navegação (GPS), entre outras funções. O volante oferece ainda mais conforto através da inclinação e do ajuste em altura, sendo nele ainda colocados uma grande quantidade de comandos. O sistema de aquecimento e a ventilação são extremamente potentes e eficazes e graças ao excelente isolamento térmico da cabina, o conforto em situações térmicas de extrema dureza (calor e frio) é excelente. Motor Preocupada com a salvaguarda do ambiente e com a economia, a Scania equipou este veículo com o seu novo propulsor de 9,3 litros com 230 CV/169 kW de potência a 1.900 rpm e um binário de 1.050 Nm (entre 1.000 e 1.500 rpm). Este motor DC9 de 5 cilindros que utiliza a tecnologia EGR (Exhaust Gas Recirculation), consegue respeitar a norma anti-poluição Euro5, graças ao seu novo sistema de injecção Scania XPI de extra alta pressão, arrefecimento dos gases, turbo compressor de geometria variável Scania VGT e filtro de partículas. Giancarlo Terrassan - strada.pt

A poluição acústica é também tomada em conta e este modelo mostra-se bastante silencioso, considerando que o motor tem um nível de ruído de apenas 80 dBA. Injecção O novo sistema de injecção Scania XPI permite obter uma elevadíssima pressão de injecção, o que reduz a formação das partículas (PM) já a partir do momento da combustão, eliminando a necessidade de tratamentos posteriores. As elevadas pressões de injecção estão sempre disponíveis, independentemente da velocidade do motor. A pressão de exercício é controlada pela quantidade de combustível admitido pela válvula de dosagem e varia de uma pressão mínima de cerca 500 bar, até picos de 2.400 bar, sendo cerca de 1.800 bar a pressão média de exercício. O controlo do sistema de injecção é completamente electrónico e o combustível está constantemente sob elevada pressão, permitindo que este seja injectado em qualquer momento, independentemente da posição do veio de excêntricos. Com este sistema de injecção controlado electronicamente é possível efectuar injecções múltiplas, ou seja, uma pequena quantidade de combustível (injecção piloto) pode ser injectada pouco antes da injecção principal, para reduzir a rumorosidade e preparar a câmara de combustão a emissões inferiores. Outra pequena injecção é efectuada pouco depois da injecção principal, desta vez para reduzir a fumaça e o

NOx. Pode também ser utilizada para controlar a temperatura dos gases de escape em função de futuros sistemas de pós tratamento. O sistema Scania EGR com arrefecimento de duas fases A mistura dos gases de escape arrefecidos com o ar de aspiração reduzem a taxa de

oxigénio, o que determina um abaixamento da temperatura de combustão, que por sua vez, reduz a formação de óxido de azoto (NOx) já durante a combustão. No motor é montado um conversor de calor EGR arrefecido a água e de alta capacidade. Os gases que chegam do colector de escape são arrefecidos e enviados ao lado Scania

Actualmente, circular com um veículo amigo do ambiente nas zonas urbanas, poderá ser uma postura de respeito para com o próximo e a Scania, com o seu pequeno e renovado P, demonstra esta atitude. A liberdade de acção dos veículos mais poluentes fica cada vez mais restrita, não só nos centros das cidades, mas também nos seus arredores, sem contar com as penalizações impostas a veículos mais poluentes na circulação em determinadas auto-estradas. A marca sueca, está empenhada em oferecer aos seus clientes uma vasta gama de camiões equipados com motorizações que cumpram as restritivas normas Euro5 e EEV, sem ter que recorrer à utilização de aditivos. O P230 (P230 DB 4x2 MLB - definição completa) com cabina Day, que tivemos a possibilidade de testar, espelha perfeitamente a tendência e preocupação da marca. A Scania tem à disposição dos seus clientes uma vasta gama de veículos e o P230 com tecnologia Euro5 que tivemos a possibilidade de testar, enquadra-se perfeitamente para executar a tarefa da distribuição urbana e extra-urbana. Factor ambiental, economia, conforto e segurança para o motorista (como também para o seu passageiro), são pontos de maior preocupação para a casa sueca. Cabina Segurança, ergonomia e espaço no interior da cabina, são marcos de grande atenção, motivo pelo qual foram optimizados até ao mais pequeno pormenor. Para oferecer o melhor conforto aos seus ocupantes, a cabina é apoiada numa sus-


TEST DRIVE - SCANIA P 230 pneumática de dois foles por cada eixo, o que garantia uma condução suave e mais confortável. O eixo dianteiro suportava 7,5 t, enquanto o traseiro Scania R660 de redução simples suportava 11,5 t. A distância entre eixos era de 4.900 mm. Conclusão Das instalações da Scania em Santa Iria de Azóia, foi escolhido o percurso em direcção norte, até Santarém. A viagem foi efectuada pela auto-estrada. Daí percorremos vários quilómetros em percursos de ligação entre Santarém e várias zonas urbanas limítrofes, terminando o nosso circuito na cidade escalabitana, repleta de subidas e descidas. As ruas estreitas, o intenso e confuso trânsito típico das cidades pequenas não criaram nenhuma dificuldade na condução, graças à distância entre eixo bastante curta do nosso P230. Devido à sua configuração pseudo-montanhosa com percurso de pára-arranca e manobras em ruas com inclinações muito acentuadas, esta cidade tornou-se extremamente interessante para poder testar as reacções e o funcionamento do HillHold, do travão de escape com comando no pavimento ao lado da coluna de direcção, do Clutch Control System e do novo Scania Opticruise. A grande novidade do Clutch Control System (ausência de pedal de embraiagem) em conjunto com o Hill-Hold permitiram efectuar manobras, que normalmente resultam ser mais críticas, com extraordinária facilidade. O arranque lento para a aproximação a cais era muito suave e preciso, sem solavancos. A caixa demonstrou ser realmente rápida e não apresentou perdas de força durante as passagens de relação, mesmo em fase de arranque em zonas de subida. A resposta do pequeno DC9, com apenas 230 CV, foi excelente e o binário sempre proporcionado, muito elástico e suficiente para o seu serviço, mesmo num meio urbano como este. Também no troço autoestradal, nas vias rápidas e nas estradas nacionais, mostrou ser muito equilibrado. Nas descidas, ao accionar o comando do travão de escape, o Opticruise encarregava-se em baixar de imediato uma mudança, de modo a fornecer o maior poder de travagem, cujo resultado mostrou ser muito satisfatório. A direcção muito suave permitiu manobras sem esforço e precisas. O conforto proporcionado pelo acesso fácil ao interior da cabina, a isolação térmica e acústica, a minimização dos solavancos graças aos quatro pontos de

Giancarlo Terrassan - strada.pt

sistema que proporciona uma ligação electrónica integrada entre muitas funções relativas ao motor, caixa de velocidades, travão de escape, travões de serviço e suspensão, proporcionando ao motorista um melhor controlo sobre elas. Permite que, em modo automático, a selecção da mudança seja completamente automática, enquanto que em modo manual, o motorista pode decidir quando e qual mudança quer engrenar. O modo automático é muito valioso para o motorista, permitindo-lhe uma maior concentração na condução e domínio do veículo. O novo Scania Opticruise sincroniza a velocidade do motor com a velocidade da caixa de velocidades na perfeição, permitindo uma mudança mais suave, clara e rápida, ajudando a melhorar os níveis de consumo de combustível. Clutch Control System e Hill-Hold A característica inédita, foi a ausência do pedal da embraiagem, uma verdadeira novidade no mundo Scania. O sistema de controlo da embraiagem é gerido por um controlador electro-hidraulico montado na caixa de velocidades. Mesmo nas operações de aproximação aos cais, o Clutch Control System permite efectuar a operação com muita suavidade e segurança, sem sobresaltos. Em caso que o Hill-Hold esteja activado, o arranque em subida é sempre seguro e confortável, desactivando os travões ligeiramente depois de ter largado o pedal do travão, dando o tempo necessário para o motorista carregar o pedal do acelerador e o carro não deslizar. Sistema de travagem Está equipado com travão de escape (muito potente e eficaz), travões-disco em todas as rodas controlados electronicamente por EBS. Eixos e suspensões As 19 toneladas de peso bruto eram suportadas por uma suspensão totalmente Giancarlo Terrassan - strada.pt

da aspiração para uma segunda fase de arrefecimento. A quantidade de gases de escape recirculantes durante a fase de aspiração é controlada electronicamente pela válvula EGR e através da variação da geometria do turbo compressor. A segunda fase é constituída por um radiador arrefecido a ar colocado no lado superior do intercooler. Uma válvula de by-pass regula o fluxo através do segundo conversor de calor EGR. Algumas destas partes foram desenvolvidas e registadas pela Scania. Scania VGT - Turbo compressor de geometria variável O fluxo dos gases no turbo compressor de geometria variável são controlados pela anilha deslocável, que por sua vez é controlado por um agente eléctrico. Isto permite um controlo preciso seja do ar de supra-alimentação ao motor, como também do fluxo dos gases de escape em recirculação. O fluxo do ar em entrada pode ser optimizado em todo o leque de rotações do motor, isto significa que o VGT pode ser utilizado para melhorar a resposta do motor e o binário a baixas velocidades. Ideal para o serviço de distribuição em áreas urbanas e extra-urbanas. O VGT é também utilizado para acelerar as mudanças das relações com o Scania Opticruise, mantendo a velocidade da turbina durante a fase das mudanças das relações. Caixa e novo Scania Opticruise O nosso veículo de teste era equipado com uma caixa GRS895 automatizada, controlada pelo novo Scania Opticruise, cujo comando está colocado no lado direito da coluna da direcção. O comando tem: um selector de três posições (R, N e D); o interruptor para a selecção do modo automático o manual; o selector de velocidades sequencial, para a utilização em modo manual. O novo Scania Opticruise é um valioso

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apoio pneumáticos da cabina e a ergonomia do lugar de condução, revelaram-se pontos de merecedores de destaque. O grande pára-brisas e o completo sistema de espelhos, permitem uma visibilidade para o exterior muitíssimo boa, garantindo assim uma condução confortável e segura. A impressão que tivemos, ao longo de

cerca de 163 quilómetros percorridos, foi óptima. O consumo médio que obtivemos, considerando que cerca de 70% dos quilómetros percorridos desenvolviam-se em estradas nacionais, comunais extraurbanas e urbanas muito sinuosas, foi de 21,97 litros.| Giancarlo Terrassan 139452 - Publicidade

Nº 67 - 31 Dezembro 2009


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NOTÍCIAS

Nº 67 - 31 Dezembro 2009

Iveco

Os novos aspectos da globalização, com particular atenção ao impacto da actual crise, o ressurgimento do proteccionismo e a competitividade do mercado Europeu num cenário global. Foi Paolo Monferino, CEO da Iveco, quem falou sobre estas questões da globalização ao participar e discursar na conferência “Cavalgando o futuro” que teve lugar no passado dia 10 de Novembro na Unione Industriale di Torino. Este congresso, na sua quarta edição, patrocinado pela Iveco e organizado pela ATA (Associazione Tecnica dell’Automobile) em colaboração com a AMMA e a Câmara de Comércio de Turim, é um observatório qualificado que fornece ajuda para a compreensão do que se está a passar no universo automóvel. Paolo Monferino, depois de ter explicado como o peso das actividades na AméricaLatina, e particularmente na China, aumentou nos últimos anos, anotou o facto de ainda hoje existirem barreiras à globalização dos produtos, com diferenciação nos custos, especificações técnicas e qualidade. É provável que, continuou Monferino, as barreiras técnicas acabem por ser progressivamente anuladas, com um alinhamento de processos nas unidades de produção em diferentes áreas do Globo, apesar deste processo necessitar ainda de muito anos para se completar. Ainda mais lento é o processo de relaxamento das barreiras à actividade comercial e a protecção da indústria local. Qual será o futuro desenvolvimento da globalização quando estamos a viver um tempo onde as conversas giram à volta de uma inversão da tendência do comércio com a relocalização da produção em áreas menores? «A verdadeira razão para não acreditarmos na desglobalização no nosso sector» referiu Monferino, «é que ela beneficia as economias de escala ao aproveitar plataformas comuns para os mesmos produtos em diferentes regiões do Mundo, sendo um factor chave para a competitividade no futuro.» O CEO da Iveco continuou na sua prelecção a destacar a situação no início desta crise, onde várias iniciativas governamen-

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Iveco no 4º congresso ATA

tais foram implementadas com o objectivo de salvaguardar os interesses locais e nacionais, introduzindo uma distorção no mercado e distorcendo as regras da livre concorrência. Focalizando a sua análise na Europa, Monferino referiu que os recentes esforços de regulação da União Europeia tiveram especial ênfase nas políticas para redução de emissões de gases poluentes na área dos automóveis. «Reconhecemos a importância de encarar de frente este assunto e a necessidade de fazer a nossa parte» concluiu Monferino, afirmando que «o grupo Fiat tem uma liderança internacionalmente reconhecida neste aspecto. Mas o que nós pedimos é não sermos penalizados com medidas que não levam em conta a actual realidade. Como parece ser, lamento dizê-lo, o caso das novas regras adoptadas pela União Europeia na questão das emissões de CO2 nos veículos comerciais ligeiros.»| Iveco

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O Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, visitou o espaço da Iveco durante a realização da Fenatran, Salão Nacional do Veículo Comercial e dos Pesados, que decorreu em São Paulo, Brasil. Lula da Silva auxiliou o presidente da Iveco América-Latina, Marco Mazzu, a revelar o novo Iveco VERTIS, um veículo comercial com peso bruto entre as 9 e as 13 toneladas desenvolvido no Brasil pelo Centro de Desenvolvimento de Produto da Iveco, situado em Sete Lagoas, estado de Minas Gerais. O novo Iveco VERTIS será produzido no Brasil a partir de Fevereiro de 2010 com cerca de 80% de incorporação de componentes locais e estará à venda pouco depois. O novo camião utiliza o motor FPT de 4 cilindros Tector com potências entre os 160 e os 180 CV acoplados a uma caixa ZF de 5 velocidades. As vendas da Iveco no Brasil têm vindo a crescer sustentadamente nos últimos dois anos. Com o lançamento de cinco novos modelos a partir de Outubro de 2007 e a rápida expansão da rede local de concessionários, a quota de mercado da Iveco cresceu de 3,5% em 2006 para cerca de 8% no ano passado. E a previsão aponta para novo crescimento assim que os modelos Iveco entrarem no mercado dos chamados “camiões médios”, segmento responsável no Brasil por 20% das vendas de veículos comerciais. O Iveco Vertis está previsto iniciar a comercialização no Brasil no primeiro trimestre de 2010, chegando à Argentina pouco tempo depois.| Iveco

Iveco

Presidente Lula da Silva visita Iveco na Fenatran


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Nยบ 67 - 31 Dezembro 2009

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HISTÓRIA

Nº 67 - 31 Dezembro 2009

2ª parte - Gottlieb Wilhelm Daimler e Wilhelm Maybach

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Em Agosto de 1883, Daimler recebera da fundição o motor de teste, cujo cilindro tinha um diâmetro de 42 mm e um curso de 72 mm. Somente em Dezembro deste mesmo ano, Daimler conseguia, juntamente com o seu empregado e colaborador Maybach, põr em prática o seu sonho e produzir uma versão a gasolina, apta para uma utilização universal, não estacionária. Tratava-se de um motor monocilíndrico horizontal de 4 tempos com uma cilindrada de 100 cm3, alimentado a gasolina por um carburador e cuja ignição da mistura era garantida pelo sistema Glührohrzündung. Desenvolvia uma potência de cerca 0,25 CV (0,18 kW) e rodava a 600 rpm - uma rotação estonteante, visto e considerado que os motores a gás daquela época, atingiam, no máximo, as 120 rpm. Os factores de sucesso mais importantes

deste motor, residiam na possibilidade de “manipulação” da velocidade de rotação, na economicidade, no reduzido tamanho e peso, o que lhe conferiam a capacidade de poder ser utilizado em qualquer lugar graças à utilização de combustível líquido (gasolina/petróleo). Em 1884, seguia uma segunda versão do mesmo motor, mas desta vez com o cilindro em posição vertical. Para a história, este motor ficará conhecido pela alcunha de Standuhr (relógio vertical). REITWAGEN Apenas um ano mais tarde, em 1885, estava pronta uma versão mais pequena do Standuhr, mais pequena mas com mais cilindrada e mais potente. Com 264 cm3 desenvolvia 0,5 CV (0,37 kW) de potência, a 700 rpm. Pesava apenas 60 kg. O cilindro era arrefecido a ar e o cárter estava completamente fechado. Estava equipado com o novo carburador desenvolvido por Maybach. A válvula de aspiração abria automaticamente, enquanto a válvula de escape, com o novo sistema desenvolvido por Daimler, permitia também controlar as rotações do motor. A tracção era efectuada por correias e tinha a possibilidade de escolher entre duas posições (mudanças) de transmissão: uma para 6 km/h e outra para 12 km/h. Este motor foi o primeiro a ser montado sobre um veículo, denominado Reitwagen (carro de cavalgar ou carro de montar), sendo ainda a primeira motocicleta com motor a gasolina. A estrutura do quadro tinha sido construída em madeira e o Standuhr estava colocado verticalmente sob a sela (assento). Adolf Daimler (filho) foi assim o primeiro condutor de motocicletas do mundo, neste mesmo ano, conseguindo percorrer sem problemas os 3 km entre Cannsatt e Un✒ segue Nr. 68 tertürkheim. Giancarlo Terrassan - strada.pt

Daimler

gen, um orfanato para crianças oriundas de famílias pobres. Daimler, com 31 anos de idade, foi incumbido de dirigir a fábrica de máquinas pertencente a esta instituição e recebia como assistente o jovem Maybach, com 19 anos, formado como desenhador técnico e constructor e residente há 13 anos neste orfanato devido à morte dos pais. Iniciava, a partir deste momento, uma longa e duradoura colaboração. Em 1869, Daimler mudava-se para a cidade de Karlsruhe onde ia ocupar o lugar de director nas oficinas da Karlsruher Maschinenbaugesellschaft. Passado pouco tempo, Maybach iniciava também a trabalhar como desenhador técnico nesta mesma empresa, voltando-se a encontrar com Daimler. Cerca de três anos depois, Daimler mudava-se para a Gasmotorenfabrik Deutz, de Nikolaus Otto em Mainz e, mais uma vez, Maybach seguia-o mudando-se também para esta mesma empresa.

Daimler

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O BINÓMIO DAIMLER-MAYBACH Os caminhos de Gottlieb Wilhelm Daimler e de Wilhelm Maybach cruzaram-se pela primeira vez em 1865 no Bruderhaus-Waisenheim da cidade de Reutlin-

vés da manipulação da válvula de escape, permitia regular a velocidade do motor e consequentemente o seu rendimento. STANDUHR

Após 10 anos de afincado trabalho e de ter transformado e desenvolvido a pequena oficina para uma empresa de dimensão mundial (para a época), no verão de 1882, Gottlieb Daimler entrou em divergência com Nikolaus Otto e decidia abandonar a Gasmotoren-Fabrik Deutz AG. Em consequência a este acontecimento, comprava uma vivenda na localidade de Cannstatt, importante centro industrial e estância termal de luxo (hoje denominada Bad-Cannstatt e freguesia de Stuttgart). No enorme jardim da sua casa, mandava ampliar a estrutura da estufa e abria a sua própria oficina. A grande aspiração de Gottlieb Daimler era desenvolver um motor de ciclo Otto mas mais reduzido nas dimensões, mais rotativo e que pudesse utilizar gasolina como combustível, de modo que permitisse a sua utilização em vários tipos de veículos. Como era de prever, Maybach abandonava a Gasmotoren-Fabrik Deutz AG e em Setembro de 1882 ia trabalhar para Daimler, no desenvolvimento deste novo e revolucionário tipo de motor. GLÜHROHRZÜNDUNG Durante o período de trabalho na Gasmotoren-Fabrik Deutz AG, ainda no final dos anos setenta, Daimler tinha chegado a presenciar o sistema Glührohrzündung de Leo Funk, mas nunca o utilizou nos motores da fábrica de Otto. No dia 16 de Dezembro de 1883, Daimler patenteava o seu modelo de Glührohrzündung (ignição por tubo de incandescência), um engenhoso sistema composto por um tubo aquecido externamente até à incandescência (por um queimador) o qual atravessava (isolado) a parede do cilindro e transmitia o calor necessário para incendiar a mistura de combustível na fase de compressão, no interior da câmara de combustão. Apenas 6 dias depois, em 22 de Dezembro de 1883, Daimler voltava a patentear um novo modelo que atraDaimler

Daimler

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Otto-Daimler-Maybach-Benz-Diesel e o gás


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Nº 67 - 31 Dezembro 2009

Airbag contra formação de placas de gelo nos trailers da SchmitzCargobull niciado automaticamente antes do início da viagem quando o condutor aplica pressão sobre o pedal do travão. O sistema RSAB tem uma unidade de controlo pequeno e leve, equipado com dois painéis mostradores LED com duas cores para permitir que o condutor possa visualizar facilmente o estado da mangueira de ar, a qualquer momento. O RSAB - que também trabalha bem com o tecto deslizante e elevatório dos semi-reboques de cortinas - podem agora ser montados em fábrica nos novos veículos ou facilmente instalados em frotas existentes, em apenas duas horas numa oficina autorizada dos serviços Schmitz Cargobull.| SchmitzCargobull

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nos espaços entre os arcos, acabam por deslizar, evitando deste modo a formação do lençol de gelo. A manga de ar retém o ar comprimido durante vários dias mesmo quando o semi-reboque está desengatado. Com o actual sistema de mangueira (RSAB) a pressão na mangueira não ultrapassa os 0,05 bar quando insuflado e a pressão é continuamente medida e corrigida automaticamente, se ocorrerem alterações da temperatura exterior. Graças à optimização do volume de ganho, consegue-se um enchimento em menor tempo e obtenção de tempo de evacuação. A altura do veículo mantém-se dentro dos limites legais para circulação graças a um sistema de ventilação forçado que é i-

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No inverno, a neve e chuva pode provocar a formação de placas de gelo no tecto de lona dos reboques, colocando assim em perigo os veículos e os condutores. Contudo, o Roof Safety AirBag (RSAB) da Schmitz Cargobull, previne a formação de gelo e os perigos inerentes. Adicionalmente, devido aos sistemas de protecção do tecto, prolonga a sua vida útil. O sistema inclui uma mangueira de ar que fica centralmente posicionada entre o tecto de lona e arcos, que infla com o ar fornecido pelo sistema de ar comprimido do próprio trailer. Em consequência, o tecto de lona é elevado a 175 mm a meio - de forma semelhante ao tecto inclinado. Quando o tecto fica elevado, a concentração de neve ou gelo que se forma

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Nº 67 - 31 Dezembro 2009

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«Esta é uma combinação ideal para operações de distribuição local e regional. A resposta do motor é extremamente suave e eficiente no que respeita a mudanças de velocidade, e no tão frequente “pára-arranca”», diz Clara Floberg Werner, gestora de produto FL e FE da Volvo Trucks. Uma vez optimizada a mudança de velocidades, a I-Sync contribui igualmente para a economia de consumo de combustível e redução de emissões de partículas e de dióxido de carbono. Factos da Volvo I-Sync - Transmissão manual de comando automático de 6 velocidades; - Disponível no Volvo FE 4x2 rígido, configuração Distribuição; - Adaptada ao motor Volvo D7 260 CV Euro 5; - Binário máximo de 1.010 Nm; - Intervalo de mudança de óleo a cada 300.000 km.| Volvo Trucks Volvo Trucks

Agora, todos os modelos da Volvo Trucks para a distribuição regional e urbana podem ser especificados com transmissão manual de comando automatico. A novidade mais recente é introduzida no Volvo FE que na configuração de distribuição está agora disponível com a transmissão Volvo I-Sync, tendo a Volvo Trucks como um dos objectivos fortalecer sua posição neste segmento. A I-Sync é uma caixa de velocidades manual complementada com software que permite o engrenamento automático. Tal como a I-shift, a I-Sync combina a fiabilidade de funcionamento de uma caixa manual com o conforto da transmissão automática. No entanto, enquanto que a I-shift foi desenvolvida para operações de transporte mais pesadas, a I-Sync foi concebida para aplicações de distribuição regional e urbana. Foi lançada no Volvo FL na Primavera de 2008 e desde logo se tornou um grande sucesso de vendas. «Até agora, mais de um terço de todos os camiões Volvo FL foram entregues com a ISync. Operações de distribuição que envolvem um ritmo rápido de pára-arranca constante, levam muitos clientes a querer uma transmissão automática, que oferece um conforto superior e menor consumo de combustível. Agora, estamos a reforçar a nossa oferta também com a introdução da I-Sync no modelo FE», diz Anders Bellini, Business Area Manager para os modelos FL e FE da Volvo Trucks. Optimizado para a distribuição No Volvo FE, a I-Sync está adaptada ao motor Volvo 260 CV de 7 litros.

Volvo Trucks

Volvo FE com transmissão manual de comando automático

No passado 8 de Outubro, as instalações de Urbaser Barcelona acolheram o primeiro veículo de grande tonelada híbrido de Renault Trucks, Hybrys Tech. Urbaser será a primeira empresa espanhola que contará com este tipo de veículo. O veículo, que combina motor eléctrico e motor térmico, vislumbra com uma solução de futuro aplicada à recolhida de resíduos sólidos urbanos. Como mostra desta aposta pelo futuro, a semana passada, clientes e jornalistas podiam ver in situ um dos protótipos deste chassis híbrido na sede barcelonesa da empresa. Aproveitando a oportunidade brindada,

desde Urbaser se quis promover uma jornada ZERO emissões. Para esta jornada, Urbaser obteve a marca e)missão, com esta marca se conseguiu que durante a apresentação as emissões de gases de efeito estufa a atmosfera fossem ZERO. O Renault Premium Hybrys Tech se encontra na última fase de desenvolvimento e diversas empresas europeias o provam actualmente sobre o terreno. Empresas como Coca-Cola, em Bélgica, para realizar tarefas de distribuição, Colas, -dedicada a manutenção de estradas-, ou SITA Lyon, que desempenha tarefas similares a Urbaser. E é que este veículo híbrido, com

tecnologia “paralela”, apresenta vantagens claras para este tipo de trabalhos em ambientes urbanos e nocturnos. A primeira delas é a sensível diminuição do ruído, de tal forma que pode desempenhar suas tarefas de forma sustentável e melhore a convivência dos cidadãos. Além do mais, a tecnologia híbrida satisfaz as exigências mais ambiciosas na diminuição de emissões contaminantes (CO2, NOx e partículas), ao mesmo tempo que o motor híbrido colabora para a redução de custos de carburante, facilitando assim o retorno da inversão do veículo.| Renault Trucks

Renault Trucks

Urbaser e Renault Trucks apostam num futuro híbrido


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A polivalência da MAN ficou mais uma vez provada com a aquisição de veículos da marca alemã pela empresa Transportes Gonçalo. A MAN continua a desempenhar um papel fundamental nos transportes especiais realizados pelo país fora. O MAN TGX 26.480 6x4H4, com tracção HydroDrive, foi o modelo escolhido pela empresa Transportes Gonçalo para reforçar a sua frota de pesados. As quatro novas unidades adquiridas vão ser agora uma parte importante na área dos transportes especiais de 65 toneladas, numa empresa de grande tradição, que existe desde 1932, com especial empenho nessa área de elevada especialização. A grande vocação da empresa Transportes Gonçalo, com sede em Leça da Palmeira, é precisamente os transportes especiais de grandes

dimensões, área na qual estão entre as empresas líder em território nacional. «Fazemos todo o tipo de transporte de peças que à partida parece “impossível”. Estamos munidos de equipamento da mais avançada tecnologia para ultrapassar todo e qualquer tipo de obstáculos», afirmam os responsáveis da empresa. Líder no transporte de material Eólico, a empresa Transportes Gonçalo foi a primeira em Portugal a efectuar este tipo de Transporte. Orgulhando-se de trabalhar com os mais modernos equipamentos e veículos, a Transportes Gonçalo escolheu adquirir veículos MAN para poder manter viva a sua tradição de ter o Cliente como prioridade, havendo para isso a necessidade de prestar um serviço da mais elevada qualidade ao mais baixo custo possível.| MAN

MAN Nutzfahrzeuge

Transportes Gonçalo apostam na MAN

a actuação das setes empresas que o compõem é pautada pelos mais altos padrões

de qualidade e segurança.| Grupo Paulo Duarte

Grupo Paulo Duarte investe um milhão de Euros em Lamego Com 10.000 m2, o novo espaço localizase na nova zona industrial da cidade e será ocupado pela Transportauto, empresa do Grupo. O Grupo Paulo Duarte, ligado ao sector de transportes rodoviários de mercadorias a nível nacional e internacional, conta já a partir de Dezembro com novas instala-

ções situadas em Lamego. Esta nova presença resulta da deslocalização da sede que a Transportauto - uma das empresas que integram o Grupo - detinha no Pinhão. A mais recente plataforma de representação estará fixada na zona industrial de Lamego - cidade escolhida por se tratar de

uma localização mais central, sendo que o Grupo Paulo Duarte será a primeira entidade a instalar-se naquela zona. As novas instalações contam com uma área coberta de 10.000 m2 e resultam de um investimento de cerca de um milhão de Euros.| Grupo Paulo Duarte

A Suldouro voltou a apostar na MAN, adquirindo duas viaturas para a recolha selectiva, que se juntam às três unidades adquiridas em 2003 e as duas unidades em 2007. A SULDOURO teve em linha de conta a fiabilidade, robustez e economia de consumo do produto MAN para a adjudicação destas duas novas unidades. As viaturas entregues são TGS 26.320 6x2-2 BL, com potência de 320 CV. Estas viaturas estão equipadas, entre outros, com Motor Euro IV (sem necessidade de AdBlue), caixa de velocidades manual, suspensão pneumática traseira, EVB (travão da válvula de escape) e tomada de força. Estes veículos que irão servir a zona de

Vila Nova de Gaia e Santa Maria da Feira, servirão uma população de 446 mil habitantes. A entrega foi feita nas instalações da Suldouro em Vila Nova de Gaia, que é concessionária do Sistema Multimunicipal de triagem, recolha selectiva, valorização e tratamento de resíduos sólidos urbanos do Sul do Douro, abrangendo os municípios de Santa Maria da Feira e Vila Nova de Gaia. Na entrega foi efectuada formação de condução, pois é aspecto fundamental formar e informar os nossos clientes do produto MAN, para assim terem a oportunidade de tirar a máxima rentabilidade do produto fornecido.| MAN MAN Nutzfahrzeuge

José Paulo Duarte, presidente do Conselho de Administração do Grupo Paulo Duarte, acaba de ser distinguido pelo Rotary Club de Torres Vedras. O responsável foi galardoado com o prémio de “Empresário do Ano”, pela ética e de excelência profissional demonstradas. Recorde-se que o Grupo, sediado em Torres Vedras e presente também em Espanha e em Angola, registou em 2008 um volume de facturação de 40 milhões de Euros, tendo crescido 15% face ao ano anterior. Após um ano de 2009 marcado por grandes investimentos, a sustentabilidade dos negócios da empresa é a meta do Grupo para 2010. O Grupo Paulo Duarte é, actualmente, uma referência a nível europeu nos transportes de líquidos alimentares e mercadorias perigosas a granel, sendo que

Grupo Paulo Duarte

José Paulo Duarte distinguido Suldouro aposta como “Empresário do Ano” novamente na MAN


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A parte traseira do chassis é equipado com tampões de choque em borracha, posicionados na parte central, correspondente às longarinas do chassis. Desta forma, os choques são absorvidos pelo chassis e não pela carroçaria. O novo Dry Liner da Krone pode ser adquirido em aço, contra-placado e aço Duoplex (painéis-sandwich em aço). As caixas com paredes lisas em aço são fabricadas em placas de aço revestidas a zinco, tornando-as assim extremamente robustas, permitindo uma rápida e eficiente substituição de peças em caso sejam necessárias reparações. Com a versão contra-placado, a parede Krone

A caixa de transporte Dry Liner da Krone foi recentemente redesenhada para oferecer uma redução de peso até 1.000 Kg. O elevado desempenho deste semi-reboque traz várias vantagens, mantendo o seu custo relativamente baixo. Ao redesenhar o veículo de transporte, a Krone concentrou-se em particular na parte traseira, que tem que suportar um peso elevado, pelo tráfico de carga com rampas. Durante este processo, a Krone conseguiu combinar os comprovados benefícios do chassis do Profi Liner e secção traseira com as robustas travessas diagonais do Krone Cool Liner.

frontal e as paredes laterais são feitas em madeira colada, revestida com GFK. Este novo modelo oferece vantagens no peso até 350 Kg comparativamente ao modelo em aço. A versão aço Duoplex também proporciona uma diminuição do peso de tara em relação à versão de aço, de aproximadamente 1.000 Kg. Esta versão é adequada ao transporte de comida e ração para animais. Tal como nas paredes laterais, o painel frontal também se encontra disponível em diversos modelos. Isto significa que é possível escolher entre um painel frontal em aço com revestimento interior em madeira, uma parede frontal feita em placas de aço (apenas nas versões de aço ou contraplacado) ou uma parede frontal em aço Duoplex. Para assegurar um transporte seguro, as paredes laterais do corpo da caixa em aço são munidas de placas perfuradas; opcionalmente estão disponíveis, revestidas com barras robustas e contraplacado.

Krone

Garantida Redução de peso com o novo Dry Liner da Krone

Em toda a estrutura lateral das paredes, estão integradas barras, bem como o equipamento necessário para utilização em cargas com dois andares. As paredes traseiras do Dry Liner têm placas de aço leves de fácil manuseamento. Em alternativa, as portas traseiras podem ser em perfil de alumínio

e com portas tipo “rolling door”. As partes em aço do veículo levam tratamento KTL-plus, o que significa que devido à pintura cataforética por imersão, este novo veículo tem uma garantia anticorrosão de 10 anos.| Krone 104524-extra - Publicidade

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Ceia de Natal do Numofreita Giancarlo Terrassan - strada.pt

o relato da sua biografia enquanto profissional destacando a sua “vida atribulada” entre a Europa e África, sendo considerado como «sonhador, aventureiro, corajoso, descontraído, sensível, meigo, responsável, maduro e muito ligado à familia». Já as palavras do homenageado e vicepresidente da Assembleia-Geral do núcleo, serviram para incentivar todos os restantes associados, para também inscreverem os seus filhos no núcleo, contribuindo para o sucesso do Numofreita. Lembrou que ele é o sócio nº1 e o seu neto acabara também de ser inscrito como sócio, sendo o último número alistado. No seu breve discurso, o Presidente do Numofreita, agradeceu também a todas as entidades e empresas que colaboraram e ajudaram o núcleo durante o ano, deixando a todos os maiores votos de felicidade.

Em representação da Câmara Municipal de Arouca, Isabel Vasconcelos, Vice-Presidente, proferiu algumas palavras, agradecendo o convite que lhe foi formulado para estar presente. Referiu ainda, que o Município continuará sempre disponível para colaborar e prestar todo o apoio necessá-

rio, não deixando no entanto de apelar às pessoas para ajudar e informar a Câmara Municipal de situações que considerem prioritárias a resolver, para o melhoramen-

to da cidade. Terminou deixando uma mensagem de boas festas, desejando «boas viagens e calma na estrada».| Ana Bela Nogueira

ção à importância cada vez mais notória da participação em programas de Rádio locais, já que é uma mais valia ter voz activa e divulgação das actividades. Segundo António Rouxinol «a comunicação

social são muito importantes, pois sem eles não é possível vingar», agradecendo assim, também a presença, o apoio e o trabalho feito pelo Jornal Strada.| Ana Bela Nogueira

Giancarlo Terrassan - strada.pt

O Numofreita - Núcleo de Motoristas da Serra da Freita, de Arouca, proporcionou aos seus convidados, no passado dia 19 de Dezembro, uma Ceia de Natal, da qual destacaram-se a comemoração do 10º aniversário do núcleo e a homenagem ao sócio nº1, Alberto de Almeida Teixeira. A ceia de Natal do Numofreita decorreu em harmonia e celebração, com entrega de presentes às crianças e corte de bolo pelo 10º aniversário do núcleo. Alberto de Almeida Teixeira de alcunha “Rouxinol” foi sócio fundador do Numofreita em conjunto com o seu irmão, António “Rouxinol”, actualmente Presidente do Núcleo. Neste sentido recebeu uma lembrança por terminar a sua carreira profissional de motorista, foi divulgado um filme com a sequência de imagens de momentos “passagem de uma vida” e ainda

Este ano a reunião das direcções dos núcleos de motoristas do país realizou-se no dia 28 de novembro, em Arouca, sob a organização do núcleo Numofreita e contou com a presença de 21 pessoas. O programa embora sucinto teve questões complexas a abordar, iniciou-se com a apresentação dos planos de actividades para 2010 de cada núcleo. Contudo a expressão usada pelo o núcleo organizador “unidos pelo bem comum” não surtiu grande adesão por parte dos restantes núcleos, uma vez que, apenas participaram na reunião os núcleos NMBL de Ílhavo, Nucaminho de Barcelos, e Numarquês de Pombal, mostrando assim a ainda inexistente falta de coesão inter-núcleos. Na voz de António Rouxinol, presidente da Numofreita, «o ponto principal dos núcleos é estarmos presentes em todos os eventos, porque mostra união”. Aquele núcleo apresentou as suas propostas para 2010,

destacando a importância do torneio de Futsal, o desfile do camionistas, campanhas de sensibilização rodoviária e dádiva de sangue. Paralelamente, Manuel Carvalho, presidente do Nucaminho defendeu no seu diálogo a formação dos motoristas, «as associações têm de estar cada vez mais profissionalizadas», indicando que este ano «fez 100 novos associados, com preços competitivos para formação de motoristas». O Nucaminho luta para que os sócios se tornem cada vez mais, elementos activos na associação e confirma que depois do núcleo ter sido reconhecido como entidade formadora pelo IMTT e DGERT, «têm já candidatura aprovada para formação, orçada em 500 mil Euros.» Um dos pontos discutidos na reunião teve a ver com a realização do torneio de futsal, o qual suscitou algum embaraço, uma vez que o Núcleo dos Motoristas da Beira

Litoral decidiu não participar no torneio. Outra questão abordada foi a participação de cada núcleo nos principais eventos dos outros núcleos, já que ainda não foi atingida uma coesão geral. E ainda, a realização dos colóquios de segurança rodoviária foi tema de debate, pois estes tendem a acabar, devido a falta de adesão e até mesmo a divulgação dos mesmos. Os núcleos estiveram unânimes em rela-

Numofreita e Nucaminho em almoço-convívio com a comunicação social Giancarlo Terrassan - strada.pt

Giancarlo Terrassan - strada.pt

Os núcleos de motoristas profissionais debatem problemas em comum

Os Núcleos Numofreita - Núcleo de Motoristas Serra da Freita e Nucaminho -Núcleo de Motoristas do Minho, dedicaram o dia 10 de Dezembro para confraternizar com os jornalistas da Rádio Renascença e do Jornal Strada num al-

moço que se realizou no restaurante da FIL em Lisboa. No almoço estiveram presente alguns elementos da Rádio Renascença e do Jornal Strada com também o Sargento Dias Ferreira da GNR e António Teixeira. Antó-

nio Rouxinol e Manuel Carvalho, Presidentes do Numofreita e Nucaminho, respectivamente foram os anfitriões deste encontro.| Ana Bela Nogueira


ENTREVISTA/NOTÍCIAS

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O Africa Eco Race 2010 partirá de Portimão a 27 de Dezembro e chegará ao Lac Rose, em Dakar a 10 de Janeiro. Será composto por 12 etapas, 6 decorrerão em Marrocos, 5 na Mauritânia e 1 no Senegal, completanto um total de 6.200 quilómetros. A piloto Elisabete Jacinto entra de “corpo e alma” nesta prova, onde será acompanhada pelos seus companheiros de equipa, o navegador Álvaro Velhinho e o

mecânico Marco Cochinho. Em entrevista exclusiva ao Jornal Strada, a piloto aos comandos do MAN TGS, ressalta algumas expectativas quanto ao camião «a capacidade de aceleração é óptima e a capacidade de travagem excelente». Com os habituais companheiros de viagem «uma equipa que já está habituada uns aos outros», a piloto tem «esperança num bom resultado». Em contrapartida, quando interrogada

sobre quais os seus receios nesta prova, Elisabete Jacinto teme as etapas na areia, «nas dunas não tenho o mesmo à vontade que tenho na pista e sei que vamos fazer muitas etapas na Mauritânia e isso intimida-me um pouco, mas com calma e sem stress consigo fazer», afirmando que para si «as etapas de areia são as mais complicadas em termos técnicos». Portanto, no seu ponto de vista «a Mauritânia tem o percurso mais dificil», sendo este o seu principal adversário. Receia ainda, o facto de estarem “limitados”, ou seja, nas edições anteriores do Dakar tinham um camião auxiliar da MAN com peças para ajudar nos imprevistos, enquanto que «agora não temos», adianta, lembrando ainda que, a «prova é muito grande» colocando-os um pouco desamparados. Quando lhe perguntamos quais são as dificuldades deste camião face ao seu 1º MAN (que se incendiou no Dakar Sul-americano, em 2009), a piloto adianta logo «gostava imenso do outro camião, era extremamente equilibrado, funcionava com um brinquedo». Porém, este tem muito mais

motor face ao anterior, ou seja, «500 cavalos com motor de origem e travões fora de série. Mas a verdadeira dificuldade deste MAN TGS são as componentes electrónicas que em competição são um aborrecimento, basta entrar uma areia que complica logo o sistema». Com todas as condições reunidas, a única representante luso sente-se «muito entusiasmada». Segundo a piloto, na solidão do deserto consegue-se fazer coisas que à

porta de casa com todos os meios não se conseguia fazer, não só por uma questão de sobrevivência mas também por estar em causa tantos meses de trabalho. Portanto, quando consegue superar os obstáculos e olha para trás, para o seu início como piloto de camiões, só pensa «Bolas, eu consegui!» Neste sentido, acredita que pode conquistar uma das três primeiras posições.| Ana Bela Nogueira

AIFA

Giancarlo Terrassan - strada.pt

Elisabete Jacinto quer terminar no pódio

Há prazeres que duram sempre, o de conduzir a um baixo custo é um deles, por esse motivo, a ACMAN organizou a primeira edição do “Ecodriverchallenge”, prova essa que é dividida em duas fases, a primeira consiste em apurar os três melhores condutores de cada região, a segunda onde só existe lugar para os três melhores das provas anteriores. Nos passados dias 14, 21 e 28 de Novembro, decorreram nas nossas instalações de Viseu, Aveiro e Leiria, respectivamente, a qual, conforme esperado, foi um enorme sucesso. Neste evento contámos com a presença de 72 condutores, representantes de 40 empresas de transportes, que colocaram em prática todos os seus conhecimentos profissionais na condução de 2 veículos MAN, modelos TGX 18.400 4x2 BLS, equipados com caixas de velocidades automáticas e restante equipamento de TIR, os quais tinham atrelados 2 semi-reboques da marca Montenegro com uma carga de 36 toneladas de peso bruto. As condições criadas para este evento foram iguais para todos os concorrentes, tendo sido as provas sempre acompanhadas por um elemento da MAN Portugal (Trainer), que serviu para validar os dados obtidos por cada condutor. De salientar, as diferenças de consumo entre os primeiros classificados e os últimos, de cada lo-

ACMAN

Ecodriver Challenge A grande maratona africana

cal, cerca de 10 litros (www.acmandriver.com), reflecte muito bem a importância que o condutor apresenta numa empresa de transportes, nomeadamente na redução de combustível, para não falar nos restantes benefícios, como por exemplo, o desgaste da viatura, uma condução mais segura e melhoria do meio ambiente. Como estava também previsto, os três primeiros classificados de cada local, irão encontrarse para discutirem o 1º classificado desta edição, estando a mesma prevista realizar-se nas nossas instalações de Aveiro no próximo dia 23 de Janeiro de 2010. Os condutores apurados são: Carlos Jorge Lopes dos Santos, Transportes Vila da Igreja; João Manuel Rodrigues de Freitas, Cespa; Rui Figueiredo, TGF; Luis Paulo Martins Teixeira, MOM; Hugo José Tavares Coelho e Luis Ventura, TJA; António Manuel Lopes Lucas, Coop. da Bene-

dita; Fernando Pereira, Tp. Eleutério; José Comendinha, Transportes Coelho Mariano. Em paralelo ao teste drive, decorreram outras provas, onde conseguimos que os participantes pudessem testar algumas das suas habilidades, entre as quais destacamos os jogos de matraquilhos, jogos tradicionais, braço de ferro, entre outros que proporcionaram momentos de lazer e diversão a todos os intervenientes. Para a fase final desta edição, já temos preparado algumas surpresas, as quais irão mais uma vez ser do agrado de todos. A ACMAN, onde a formação dos nossos colaboradores impera, consiste num factor determinante para o sucesso, pretendemos com estas acções demonstrar toda a nossa disponibilidade para vos auxiliar na formação dos vossos motoristas, pois «O Vosso Sucesso, é o Nosso Sucesso!»| ACMAN

A segunda edição do AFRICA RACE prepara-se activamente. De 27 de Dezembro a 10 de Janeiro, aqueles que escolheram esta travessia de África carregada de simplicidade, convívio e autenticidade, não lamentarão a viagem. Uma corrida de múltiplas facetas num percurso inédito preparado pelo Director desportivo, René Metge, em colaboração com Jose Maria Servia. Uma partida da Portimão e uma chegada à capital senegalesa, passando por Marrocos, Mauritânia, eis uma equação simples para uma travessia do mais fascinante dos desertos, o Sahara. Preparados para esta maratona? O AFRICA RACE não é uma corrida como as outras. De facto, esta Maratona Rali Raid propõe aos concorrentes partilhar uma aventura baseada no desfio desportivo, mas tendo como prioridade os valores humanos. O Director desportivo, René Metge trabalhou arduamente no percurso com o objectivo de propor, de novo, para o A-

FRICA ECO RACE 2010, um traçado de grande qualidade. «O Jose Maria Servia e eu próprio estivemos de acordo sobre a qualidade e o espírito que queriamos dar às etapas para a plena satisfação dos participantes. A primeira edição do AFRICA RACE foi muito marcante devido a etapas quase inéditas. Para a edição de 2010 a nossa vontade de oferecer aos concorrentes de novo paisagens e novos desafios manteve-se. A navegação terá o seu papel e a sua importância com o objectivo de avaliar as aptidões de cada um. As dificuldades estão garantidas para a Mauritânia onde os concorrentes viverão uma total imersão num ambiente desértico. Não será fácil, mas aqueles que acreditaram em nós não se arrependerão...» Para quem conhece René este tipo de promessa nunca é feita sem fundamento e o percurso bastante desportivo convenceu um grande número de apaixonados por África.| A2 Comunicação


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