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Santa Cruz da Graciosa
Um concelho que ocupa toda a ilha da Graciosa e onde há muito para descobrir. Os ricos pratos de peixe e os vinhos, sobretudo provenientes da típica casta Verdelho, fazem as honras à mesa. Já a paisagem, o mar e o património, esses satisfazem o olhar.
No arquipélago existem três Denominações de Origem: Pico, Graciosa e Biscoitos (na Ilha Terceira). No Pico e na Terceira, têm fama os vinhos licorosos brancos, de aroma complexo a especiarias, encorpados e estruturados, feitos a partir das castas predominantes Verdelho, Arinto e Terrantês. Já na Graciosa, assumem especial qualidade os vinhos brancos leves, frescos, secos e bastante frutados, onde domina sobretudo a típica casta Verdelho, à qual se juntam outras como Arinto, Terrantez, Boal e Fernão Pires.
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A agricultura, nomeadamente o cultivo da vinha, esteve desde sempre ligada à economia do concelho e tem sido uma atividade e uma tradição transmitida de geração em geração. A fertilidade dos solos, a abundância de água e a baixa elevação são fatores determinantes para a sustentabilidade da atividade agrícola. O Verdelho é a casta emblemática dos Açores. Nas freguesias de Santa Cruz, Guadalupe, Praia e Luz, em áreas de altitude igual ou inferior a 150 metros, são produzidos vinhos de reconhecida qualidade, licorosos e espumantes.
VINHO GASTRONO &
MIA
O vinho provém sobretudo da casta tradicional Verdelho. São reconhecidas denominações de origem controlada e protegida para produção de vinhos licorosos e vinhos espumantes.
Do mar vêm as mais variadas espécies de peixe, confecionado em saborosas caldeiradas ou simplesmente grelhado. Na ilha, as Queijadas da Graciosa são um dos doces mais apreciados.
Oferta enoturística
Casa Muse u João Tomáz Bettencourt
Da paisagem ao património edificado, a ilha da Graciosa convida a visitar muitos locais de interesse. Entre os locais que dão a conhecer a história e as tradições da ilha, convida-se a visitar a Casa Museu João Tomáz Bettencourt, que nasceu na freguesia de Guadalupe, na segunda metade do século XIX, e que era vendedor ambulante num burro com seirão, que percorria os caminhos e as canadas onde moravam pessoas.
João Tomáz Bettencourt construiu esta casa onde existe hoje a casa museu. Esta loja foi, durante várias décadas, a casa comercial mais importante da Graciosa,
aqui se vendia de tudo. Muitas vezes a venda era feita com a troca de produtos agrícolas. É uma loja museu única e está aberta ao público. Todo o recheio existente foi cedido pelo povo graciosense, recolhido ao longo de 23 anos. Aqui se pode conhecer a vida do dia-a-dia dos graciosenses desde o final do século XIX até meados da década de 80 do século XX. A loja João Tomáz Bettencourt Jr. foi convertida em loja-museu segundo as normas da UNESCO.
Fei ras E eve ntos
↘ Fes tas do Sr. Santo Cris to dos Mila gres ↘ Fes tival Il ha Branca
↘ Fei ra Ta da Graci ↘ Carnaval
urina osa
A vida em São Roque do Pico esteve sempre ligada à agricultura e ao que o homem do Pico conseguiu plantar entre a rocha vulcânica, sendo exemplo perfeito disso a cultura da vinha na nossa ilha e no nosso concelho. Hoje, com o crescimento do turismo, criação e afirmação de marcas como “São Roque do Pico Capital do Turismo Rural”, a cultura e promoção do vinho do Pico é fundamental para encarar os desafios que o futuro nos reserva. É em São Roque do Pico, no lugar do Lajido de Santa Luzia mais concretamente, que está localizado o núcleo museológico, o centro de interpretação e a parte urbana da Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico, orgulho enorme pela classificação por parte da UNESCO como Património Mundial da Humanidade.
MARK ANTHON Y SILVEIRA
Presidente do Município
↘ Concel ho
Composto por cinco freguesias - Santa Luzia,
Santo António, São
Roque, Prainha e Santo
Amaro. Tem 3388 habitantes ocupando uma área de 144,31 km2.
↘ Re gião
O concelho situa-se na ilha do Pico. Em 2004, o património vitivinícola da ilha do Pico passou a fazer parte do Património
Mundial da UNESCO.