CENTRO INTEGRADO - Esporte, arte e cultura para jovens em Baturité.

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CENTRO INTEGRADO

DE ESPORTE, ARTE E CULTURA PARA JOVENS EM BATURITÉ

IZABELLE JEREISSATI BRAGA



PROFISSIONALIZAÇÃO INCLUSÃO ESPORTE ACOLHIMENTO VALORES EDUCAÇÃO LAZER IGUALDADE ARTE DIVERSÃO SAÚDE INSERÇÃO CULTURA CONFORTO VISÃO

OPORTUNIDADE APRENDIZADO JUVENTUDE POPULAÇÃO INFÂNCIA VALORIZAÇÃO CONVIVÊNCIA AGREGAR CRESCER UNIÃO INTERAÇÃO SOCIAL ENTRETENIMENTO HUMANO


FUNDAÇÃO EDSON QUEIROZ UNIVERSIDADE DE FORTALEZA - UNIFOR CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLÓGIAS - CCT ARQUITETURA E URBANISMO

CENTRO INTEGRADO

DE ESPORTE, ARTE E CULTURA PARA JOVENS EM BATURITÉ

FORTALEZA - CE DEZEMBRO/2019


IZABELLE JEREISSATI BRAGA

CENTRO INTEGRADO

DE ESPORTE, ARTE E CULTURA PARA JOVENS EM BATURITÉ

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Fortaleza como requisito à obtenção do título de Arquiteta e Urbanista.

Orientador: Prof. Paulo Henrique Hissa Peixoto.

FORTALEZA - CE DEZEMBRO/2019


Ficha catalográfica da obra elaborada pelo autor através do programa de geração automática da Biblioteca Central da Universidade de Fortaleza

Braga, Izabelle. Centro Integrado: De esporte, arte e cultura para jovens em Baturité / Izabelle Braga. - 2019 120 f.

Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) - Universidade de Fortaleza. Curso de Arquitetura E Urbanismo, Fortaleza, 2019. Orientação: Paulo Peixoto. 1. Centro Integrado. 2. Esporte. 3. Arte. 4. Cultura. I. Peixoto, Paulo. II. Título.


IZABELLE JEREISSATI BRAGA

CENTRO INTEGRADO

DE ESPORTE, ARTE E CULTURA PARA JOVENS EM BATURITÉ

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Fortaleza como requisito à obtenção do título de Arquiteta e Urbanista. Aprovada em: ___/___/___.

BANCA EXAMINADORA ____________________________________ Arq. Paulo Henrique Hissa Peixoto Orientador

____________________________________ Arq. Juliana Pinheiro Marinho Professora Convidada

____________________________________ Arq. Felipe Pereira Sandenberg Arquiteto Convidado



‘’A arquitetura é a arte que determina a identidade do nosso tempo e melhora a vida das pessoas.’’ (Santiago Calatrava)


O esporte, a arte e a cultura são imprescindíveis na formação e desenvolvimento de crianças e jovens, além da importância para a saúde e vitalidade dos idosos. Existem estudos que demonstram que estes três conceitos são responsáveis pela manutenção de crianças dispostas e dinâmicas, pela estimulo a interação social, aumento do equilíbrio e estabilidade corporal, além de ensinamento de valores como respeito, paciência e perseverança. De acordo com dados do diagnóstico nacional do esporte, percebe-se que a faixa etária de 6 a 10 anos, é a maior com início das atividades físicas, com diminuição no número de praticantes de esportes na medida em que vão ficando mais velhos. Em contra partida o abandono das atividades ocorreu principalmente por jovens de 16 a 24 anos. A intenção do projeto é criar um espaço onde os jovens possam desfrutar de um ambiente de múltiplas atividades que agregam em suas vidas profissionais e pessoais, além de ser um atrativo para a população por meio de espaços livres de convivência. Palavras-chave: Centro Integrado; Esporte; Arte; Cultura.


Sport, art and culture are essential in the formation and development of children and young people, besides the importance for the health and vitality of the elderly. There are studies that demonstrate that these three concepts are responsible for the maintenance of willing and dynamic children, stimulate social interaction, increase balance and body stability, and besides of teach values such as respect, patience and perseverance. According to data from the national diagnosis of sports, it is noticed that the age group of 6 to 10 years is the largest with beginning of physical activities, with a decrease in the number of sports practitioners as they get older. On the other hand, the abandonment of activities occurred mainly by young people from 16 to 24 years old. The intention of the project is to create a space where young people can enjoy an environment of multiple activities that add to their professional and personal lives, as well as being attractive to the population through spaces free of coexistence. Keywords: Integrated Center; Sport; Art ; Culture.



Agradeço primeiramente a Deus por me abençoar e iluminar imensamente durante toda a trajetória da graduação, além de ter me dado muita saúde pra aguentar as noites mal dormidas. Ao meu pai Reginaldo, e a minha mãe Ana Paula, por sempre me mostrarem a importância da educação na minha formação e principalmente em ter um ensino de qualidade sem medir esforços para que esse sonho se tornasse realidade. Obrigada também ao meu irmão Neto, que acreditava em mim mesmo quando eu não confiava e por tornar noites de trabalho sempre mais leves com suas piadas. Agradeço também aos meus padrinhos, Patrícia e Rinaldo além de toda minha família, por acreditarem que eu sempre fui capaz. E a Lully, por ser minha companhia de sempre em todas as madrugadas em claro. Ao meu namorado, Rafael, por me apoiar e me incentivar a nunca desistir, mesmo quando eu estava esgotada fisicamente e psicologicamente e que sempre vinha me mostrar que no fim tudo valeria a pena. Obrigada também por compreender os meus momentos de ausência na reta final e pela companhia em momentos de projetar. As minhas colegas de graduação dos grupos Baturema e Arquipinks que tornaram toda a trajetória mais divertida e mais leve. E em especial as minhas amigas Amyra, Mariana, Laura, Hévila e Bianca, amigas que a Arquitetura me trouxe com muita cumplicidade, amizade e companheirismo. A minha primeira chefe e quem me ensinou tanto por dois anos, Camila Bezerra, obrigada por todos os ensinamentos diários ao longo desse tempo e por sempre ter me estimulado a crescer e com certeza a ter me tornado uma profissional melhor. Ao meu orientador, Paulo Hissa, sempre muito prestativo e solícito em me ajudar no que fosse preciso e por me dar o suporte ao longo de toda essa caminhada. E por fim, aos meus professores por contribuírem com minha formação profissional ao longo dos anos. E a todos que indireta ou indiretamente fizeram parte da minha formação, o meu muito obrigada.


Figura 01: Jogos gregos também chamados de Olimpíadas. 24 Figura 02: Projeto capoeira de rua. 25 Figura 03: Torneio do projeto Recriança. 25 Figura 04: Biblioteca de Alexandria. 29 Figura 05: Centro Georges Pompidou. 29 Figura 06: Planta baixa Centro de Arte e Cultura em Talagante. 34 Figura 07: Fachada Centro de Arte e Cultura em Talagante. 35 Figura 08: Vista área Centro de Arte e Cultura em Talagante. 35 Figura 09: Estudo ambiental Centro de Arte e Cultura em Talagante. 36 Figura 10: Perspectiva axométrica Centro de Arte e Cultura em Talagante. 36 Figura 11: Centro de Arte e Cultura em Talagante. 37 Figura 12: Centro Georges Pompidou. 37 Figura 13: Praça de Beaubourg e Centro Georges Pompidou. 37 Figura 14: Tubulação Centro Georges Pompidou. 38 Figura 15: Escada rolante e vista Centro Georges Pompidou. 38 Figura 16: Planta baixa 3 pav. Centro Georges Pompidou. 38 Figura 17: Níveis Centro Georges Pompidou. 39 Figura 18: Corte esquematizado Centro Georges Pompidou. 40 Figura 19: Ginásio Clube Alto dos Pinheiros. 40 Figura 20: Implantação Ginásio Clube Alto dos Pinheiros. 41 Figura 21: Planta quadras Ginásio Clube Alto dos Pinheiros. 41 Figura 22: Vista externa Ginásio Clube Alto dos Pinheiros. 42 Figura 23: Vista externa Ginásio Clube Alto dos Pinheiros. 42 Figura 24: Coberta Ginásio Clube Alto dos Pinheiros. 43 Figura 25: Vista interna Coberta Ginásio Clube Alto dos Pinheiros. 43 Figura 26: Fachada Nordeste Ginásio Clube Alto dos Pinheiros. 43 Figura 27: Centro Dragão do Mar. 44 Figura 28: Planta de implantação Centro Dragão do Mar. 45 Figura 29: Plataforma Centro Dragão do Mar. 46 Figura 30; Implantação CUCA. 46 Figura 31: Fachada CUCA. 46 Figura 32: Planta baixa CUCA. 47 Figura 33: Sala multifuncional CUCA. 48 Figura 34: Sala CUCA. 48 Figura 35: Sala CUCA. 48 Figura 36: Sala de música CUCA. 49

Figura 37: Teatro CUCA. 49 Figura 38: Piscina semiolímpica CUCA. 49 Figura 39: Anfiteatro e pista esportes radicais CUCA. 50 Figura 40: Quadra poliesportiva CUCA. 50 Figura 41: Espaço crossfit CUCA. 50 Figura 42: Localização geográfica Baturité. 54 Figura 43: Igreja Matriz de Baturité. 55 Figura 44: Maria Fumaça de Baturité. 55 Figura 45: O terreno proposto e o entorno. 58 Figura 46: Medidas terreno. 59 Figura 47: Topografia terreno. 60 Figura 48: Linhas de corte topografia. 60 Figura 49: Cortes topografia. 61 Figura 50: Condicionantes ambientais. 61 Figura 51: Organograma. 68 Figura 52: Fluxograma. 69 Figura 53: Setorização. 70 Figura 54: Planta de Situação. 75 Figura 55: Planta de Implantação. 77 Figura 56: Cortes Gerais. 78 Figura 57: Vista Áerea. 79 Figura 58: Planta Baixa Pedagógico e Administrativo. 81 Figura 59: Planta Baixa Pedagógico e Administrativo Layout. 82 Figura 60: Corte CC. 82 Figura 61: Fachadas Pedagógico e Administrativo. 83 Figura 62: Planta Baixa Serviço e Cultural. 85 Figura 63: Planta Baixa Serviço e Cultural Layout. 86 Figura 64: Planta Baixa Cultural Superior. 89 Figura 65: Planta Baixa Cultural Superior Layout. 90 Figura 66: Cortes DD e EE. 91 Figura 67: Fachadas Serviço e Cultural. 92 Figura 68: Fachadas Serviço e Cultural. 93 Figura 69: Planta Baixa Esporte e Saúde. 95 Figura 70: Planta Baixa Esporte e Saúde Layout. 96 Figura 71: Corte FF. 97 Figura 72: Fachadas Esporte e Saúde. 98


Figura 73: Fachadas Esporte e Saúde. 99 Figura 74: Planta Baixa Vestiários. 101 Figura 75: Planta Baixa Vestiários Layout. 102 Figura 76: Corte GG. 103 Figura 78: Fachadas Vestiário. 104 Figura 79: Fachadas Vestiário. 105 Figura 80: Perspectiva 01 - Estacionamento. 108 Figura 81: Perspectiva 02 - Estacionamento e Anfiteatro. 109 Figura 82: Perspectiva 03 - Pedagógico e Administrativo. 110 Figura 83: Perspectiva 04 - Pedagógico e Administrativo. 111 Figura 84: Perspectiva 05 - Piscina e Quadra. 112 Figura 85: Perspectiva 06 - Quadras de Areia. 113

Gráfico 01: Sedentarismo no Brasil. 26 Gráfico 02: Abandono da atividade física por idade. 27 Gráfico 03: Local da realização da prática esportiva. 27 Gráfico 04: Jovens x Idosos - Jesuítas. 58 Gráfico 05: Jovens x Idosos - Centro. 59

GRÁFICOS

Tabela 01: Idade do início da pratica desportiva. 27 Tabela 02: Progama de Necessidades. 67

TABELAS


CAP. 01 INTRODUÇÃO

CAP. 02 REFERENCIAL CONCEITUAL

1. Introdução 20 1.1. Título do Projeto 21 1.2. Justificativa 21 1.3. Objetivos 22 1.3.1. Objetivos Gerais 22 1.3.2. Objetivos Específicos 22 1.4. Procedimentos de pesquisa 22

CAP. 03 REFERENCIAL PROJETUAL 3. Referencial Projetual 33 3.1. Centro de Arte e Cultura em Talagante 34 3.2. Centro Georges Pompidou 37 3.3. Ginásio Clube Alto Pinheiros 40 3.4. Centro Dragão do Mar 44 3.5. Estudo de Caso - CUCA Mondubim 46

2. Referencial Conceitual 23 2.1. O esporte 24 2.1.1. Projetos Sociais Esportivos 25 2.1.2. A Prática Desportiva no Brasil 26 2.2. A Arte 26 2.3. A Cultura e a Educação 28 2.4. O Centro Cultural 29 2.5. A cidadania 30

CAP. 04 BATURITÉ 4. Baturité 53 4.1. Localização 54 4.2. A História 54 4.3. A Cultura do Café 55

CAP. 05 O TERRENO 5. O Terreno 57 5.1. Localização 58 5.2. Motivos de Escolha 58 5.3. Condicionantes Físicos 59 5.4. Condicionantes Ambientais 61 5.5. Condicionantes Legais 62


CAP. 06 PREMISSAS PROJETUAIS 6. Premissas Projetuais 65 6.1. Conceito e Partido 66 6.2. Programa de Necessidades 66 6.3. Organograma e Fluxograma 68 6.5. Diretrizes Projetuais 70 6.4. Setorização 70

CAP. 07 O PROJETO 7. O Projeto 73 7.1. O Conceito 74 7.2. Situação 75 7.3. Implantação 76 7.4. Pedagógico e Administrativo 80 7.5. Serviço e Cultural 84

7.6. Cultural Superior 88 7.7. Esporte e Saúde 94 7.8. Vestiários 100 7.9. Perspectivas 107

CAP. 08 CONSIDERAÇÕES FINAIS

CAP. 09 REFERÊNCIAS

8. Considerações Finais 115

9. Referências 120



01

INTRODUÇÃO


INTRODUÇÃO

1.1. TÍTULO DO PROJETO

parte dos gestores para com a população por meio da criação de espaços responsáveis para o melhor aproveitamento do tempo de lazer. Embora seja necessário, é importante pensá-los e projetá-los com bastante cautela, pois precisam ser voltados para vários públicos e conter atividades estimulantes como música, atividades de dança, recreação com crianças e artes. Havendo a devida preocupação, os espaços se tornariam bem mais dinâmicos e fluidos fazendo com que eles não fossem substituídos futuramente por espaços privados e consequentemente evitando uma espécie de segregação. Ao projetar esses espaços, é necessário analisar de perto o interesse e as necessidades da população, assim como respeitar a cultura local para que os impactos sejam minimizados e a futura construção seja o mais bem aproveitada por eles. Baturité, cidade localizada no interior do Ceará com uma população de aproximadamente 35.575 habitantes, carece de um equipamento urbano que comporte esporte, arte e cultura. Devido a essa carência, foi pensado uma edificação que fosse atrativa para toda a população, desde crianças até mesmo os idosos. Além disso, ele funcionará com uma revitalização urbana no entorno de forma a agregar valor urbano a edificação, sendo uma forma de complemento e fazendo com que a população se sinta convidada a usar aquele espaço em momentos de lazer e descontração, por exemplo. Desta forma, surgiu a ideia do Centro Integrado de Esporte, Arte e Cultura, uma edificação que traria uma nova abordagem para o baturitense que seria um centro de lazerpolivalente, funcionando durante os sete dias da semana, no qual as instalações componentes se harmonizam de maneira funcional, estética e espacial aproveitando ao máximo as áreas disponíveis.

Centro Integrado de Esporte, Arte e Cultura: um novo olhar para a população de Baturité.

1.2. JUSTIFICATIVA

O esporte, a arte e a cultura são imprescindíveis na formação e no desenvolvimento de crianças e de jovens, além de serem importantes para a saúde e vitalidade dos idosos. Alguns estudos indicam que a prática esportiva auxilia na autoestima e na perda de algum medo que possa existir e é essencial para a saúde física e mental. Quando essa prática é estimulada desde cedo, pode-se observar e analisar alguns dos benefícios: manutenção de crianças dispostas e dinâmicas, o desenvolvimento da interação social, aumento do equilíbrio e estabilidade corporal, ensinamento de valores essenciais na vida do ser humano, tais como respeito, paciência e perseverança, melhoria no estado físico além também de ser um meio de brincadeira. É imprescindível que durante o desenvolvimento das crianças elas possuam um tempo diariamente para recreações e momentos de lazer, pois é por meio destes que ela colherá alguns frutos positivos no futuro. Eles são essenciais também para evitar que elas permaneçam na rua sem essas atividades e estímulos. Quando são incentivados desde cedo, observa-se que têm mais criatividade, imaginação, autonomia, independência, melhora significativa na timidez, favorecimento no equilíbrio emocional por meio de situações imaginárias criadas por elas e o reconhecimento da importância de saber dividir. Esses momentos tornam-se catárticos e essenciais para a evolução apropriada como ser humano (Marinho, 1980). Baseado nisso, é necessário que haja investimento por 20


1.3. OBJETIVOS

dos conhecimentos necessários para o tema que está sendo proposto. Posteriormente, no capítulo 2 foi realizado o referencial teórico, onde foram feitas várias leituras a respeito da importância da educação com a arte, do esporte para o desenvolvimento do ser humano e do bem-estar necessário em horas de lazer. Além disso, foi feito um estudo de caso para melhor compreensão do programa de necessidades. Esses passos foram feitos para um melhor embasamento da proposta arquitetônica desejada. Com esse acúmulo de dados, foi iniciado o estudo ao Código de Obras e Posturas, além da procura pelo terreno ideal para a implantação da edificação, respeitando iluminação e ventilação naturais, assim com a legislação local. Após isso, iniciou-se o projeto arquitetônico.

1.3.1. Objetivos Gerais Propor o projeto de um Centro Integrado de Esporte, Arte e Cultura na cidade de Baturité para atrair e promover a socialização da população e o hábito da prática desportiva, contribuindo para a saúde física e mental por meio das atividades que serão desenvolvidas.

1.3.1. Objetivos Específicos a) Discutir e compreender o conceito de Centro de Esporte, Arte e Cultura; b) Projetar um Centro Integrado que haja preocupação com a população, respeitando assim sua cultura e seus costumes; c) Atender os requisitos para a acessibilidade do projeto; d) Soluções arquitetônicas que sejam harmônicas com as condições naturais da região; e) Prever o uso de materiais de boa resistência, durabilidade e de fácil conservação; f) Valorização da arte e da cultura como mediadoras essenciais nas relações sociais e desenvolvimento do ser humano.

1.4. Procedimentos de Pesquisa

Inicialmente foi realizada uma visita onde foram feitas pesquisas, coleta de dados e entrevistas in loco para o entendimento da necessidade da população e da região em que a edificação será inserida. O aprofundamento nas pesquisas foi através de dados coletados por fotos, observações e também análises. Após a visita, iniciou-se o estudo sobre os principais conceitos relativos ao tema, tais como: esporte, a arte, a cultura aliada a educação, o centro cultural e a cidadania. A partir da coleta de dados baseada em sites e livros, acumulou-se a base 21



02

REFERENCIAL CONCEITUAL


REFERENCIAL CONCEITUAL

2.1. O Esporte

hipismo eram algumas das modalidades já praticadas naquela época. O vencedor receberia uma coroa de ramos no tempo de Zeus, além de isenção de impostos, pensão vitalícia e escravos (TUBINO, 1993). No encerramento, era oferecido um banquete a todas as pessoas que estivessem presentes.

Segundo Bourdieu (1983), a palavra “sport” foi registrada pela primeira vez na Grã-Bretanha ainda no século XV e originou-se do francês antigo “disport”. Mas até assumir o atual sentido, foi somente no período de transição dos séculos XVIII e XIX. Embora o termo seja mais recente, suas raízes se originam no início da vida primitiva, quando o ser humano o realizava por meio de sobrevivência, como as caminhadas, natação, caça, defesa e a dança em momentos de lazer (LYRA FILHO, 1973). O surgimento dele foi a partir da necessidade do homem de se movimentar e por ter um fascínio pelo jogo. Contudo, para entender a essência dele, é necessário observar o elo entre a cultura e o esporte (TUBINO, 1993). Quando o ser humano deixou de ser nômade passou a sofrer ataques recorrentes em suas terras, acarretando em um agrupamento nas primeiras nações. As ideias de atividades físicas que se iniciaram com objetivos higienistas no oriente e na Grécia e havia o caráter preparatório para a guerra e educativo (TUBINO, 1993). A Grécia foi o país que mais se voltou à cultura esportiva no período da história antiga, onde tinham adoradores dos exercícios corporais e que interpretavam os jogos esportivos principalmente como um meio de formação e de educação dos jovens iniciando a partir dos seis anos de idade. Os Jogos gregos, também chamados de Olimpíadas, foram os primeiros registros encontrados de uma competição organizada e que demonstraram a história do esporte e seu ideal. Naquela época, ainda havia problemas de inclusão social, pois os escravos poderiam somente assisti-los enquanto que as mulheres nem poderiam observá-los.

Figura 01: Jogos gregos também chamados de Olimpíadas. Fonte: SNP Cultura.

Filósofos como Platão, Sócrates e Aristóteles, defendiam fortemente que a atividade esportiva era responsável por aspectos formadores, morais, estéticos, educacionais e também religiosos, e que somente os jogos seriam capazes de fazer uma unificação na Grécia, embora periodicamente existisse proibições por parte da Igreja. Já os romanos, por priorizarem a conquista do território, praticavam a conhecida política do “pão e circo”, onde o intuito seria de divertir a plebe com vinho e muitas lutas de gladiadores, que futuramente evitariam reformas populares. Eles consideravam a ginástica e os esportes imorais pelo nudismo por parte dos praticantes, e ainda acreditavam que seriam basicamente práticas complementares. Após o império romano, veio a ideia de jogos populares, onde passou a existir a diferenciação entre: os esportes da elite

Atletismo, planalto, lançamentos de peso, lutas e 24


e os esportes de massa, e com isso surgiu também o significado de espírito de equipe e de lealdade. Já durante o período do Renascimento, reavivou-se a ideia de praticá-los, por meio de princípios gregos que acreditam na harmonia da mente e do corpo.

Os primeiros a serem criados foram: Cuca Esporte, Capoeira na rua (Figura 02) e Recriança (Figura 03) cujos puderam comprovar que obtiveram bons resultados e que a prática esportiva se aliou na educação mental e física de jovens em desenvolvimento (Ramdel Caldas, Mauricio Fidelis, Cristiane Dias, Guilherme Lopes de Souza, Sergio Tavares e Marcello Barbosa, 2012). Além disso, possibilitaram inclusão social de crianças e de suas famílias, que por serem de baixa renda, não podem pagar atividades particulares, como também abrangem a diminuição à violência, ao desemprego e à falta de educação.

De acordo com Marinho (1980), Maffeo Veggio que viveu no século 15, foi pedagogo e responsável pela publicação da obra “Educação da criança”, defendia fortemente que os jovens deveriam movimentar-se por meio de atividades que não houvessem violência, gerando o fim da preguiça no corpo. A pedagogia do esporte é um exemplo de base que permanece até hoje inspirada em pensamentos e perspectivas gregas.

2.1.1 Projetos Sociais Esportivos Iniciativas originadas de empresas particulares e fundações, os projetos sociais esportivos começaram na década de 80 e tornaram-se imprescindíveis na educação e formação de crianças e jovens. A partir disso, foi iniciado uma junção entre o esporte e políticas públicas. De acordo com a Constituição Federal, o Estado é o principal responsável por incluir essa prática na população e que acarretará em alguns benefícios posteriormente.

Figura 02: Projeto Capoeira de Rua. Fonte: Rede Cultura de Rua.

A primeira cidade no Brasil que houve esse tipo de preocupação foi o Rio de Janeiro, devido ao forte crescimento da violência nos morros, em 1985 surgiu a criação da SMEL (Secretaria do Esporte e Lazer) que seria responsável por regular e manter os projetos e que permanece até os dias de hoje. Embora fosse um caso mais particular, tornou-se exemplo e pouco a pouco projetos sociais foram sendo desenvolvidos por todo o país.

Figura 03: Torneio do Projeto Recriança. Fonte: Notícias do Acre.

25


Segundo Simoni Lahud GuedesJúlio D'Angelo Davies, Michelle Antunes Rodrigues e Rafael Medeiros Santos (2006), “São incontáveis os projetos sociais existentes hoje no Brasil, patrocinados por instituições governamentais, empresas privadas, organizações não-governamentais (ONGs) ou organizações da sociedade civil (OSCIPs) visando atingir crianças e jovens, em especial aqueles das camadas mais pobres da população, algumas vezes classificados como “jovens em situação de risco social”. De acordo com o Ministério do Esporte, esses tipos de projetos socias poderá a longo ou médio prazo desenvolver uma mentalidade de valores de cunho social e moral, como a cooperação, liderança e respeito. Por meio disso, os valores serão responsáveis por refletir nas comunidades uma forma de auxílio ao desenvolvimento social local.

foi realizada uma pesquisa que incluía inúmeros fatores relacionados a prática de atividade física, esporte e ao sedentarismo no ano de 2013. O Brasil possui aproximadamente 45,9% de sua população sedentária, muito à frente de países como Rússia, China, índia e Canadá. Com relação aos gêneros, observa-se que cerca de 50,4% das mulheres encontra-se nessa situação, enquanto que os homens são 41,2% (Gráfico 01).

41,2%

50,4%

Praticantes de atividades físicas

2.1.2. A Prática Desportiva no Brasil

Sedentários 6

,

8

%

3

28,5%

A atividade física é extremamente importante e é capaz de trazer inúmeros benefícios na vida das pessoas que a praticam. A realização frequente dela são fundamentais para o fortalecimento dos músculos, circulação sanguínea, melhoria da frequência cardíaca, redução da depressão e da ansiedade além de evitar e/ou controlar doenças como diabetes, obesidade e osteoporose. Há também os benefícios sociais, pois a atividade física e o esporte são responsáveis pela inclusão social dos jovens em vulnerabilidade social (Vianna e Lovisolo, 2011). Fora isso, é possível notar o aumento significativo do rendimento escolar, pois eles tornam-se mais focados nas aulas e também evita que estejam nas ruas com tempo ocioso.

45,9% 25,6% Praticantes de esportes Gráfico 01: Sedentarismo no Brasil. Fonte: Diagnóstico Nacional do Esporte - 2013.

Outra atitude recorrente, é o abandono da atividade com o passar do tempo (Figura 5). Pode-se observar que é muito comum principalmente no período dos 16 aos 24 anos por motivos como falta de tempo, falta de espaços para a realização

De acordo com site do Diagnóstico Nacional do Esporte, 26

7

.

9

%

3

1

,

4

%

1

1

,

8

%

7

,

7

%


possibilitaria a prática de mais modalidades assim como servir de incentivo para a prática apropriada.

dos exercícios, falta de recursos financeiros e problemas de saúde por exemplo. Com isso, a criação de espaços que sejam integradores, estimuladores e acessíveis a toda a população desde ainda crianças, pode ser relevante na diminuição do abandono. 26,8% 15 anos

45,0% 16-24 anos

Local que realiza a prática esportiva

61,6%

33,3%

18,0% 25-34 anos

5,1% Instalações esportivas

Gráfico 02: Abandono da atividade física por idade. Fonte: Diagnóstico Nacional do Esporte - 2013.

3

,

2

%

1

,

1

%

0

,

2

%

Casa ou condomínio

Academias

O Diagnóstico Nacional do Esporte por meio de pesquisa (Tabela 01), constatou que o início da prática desportiva ocorre geralmente dos 6 aos 14 anos de idade, e a medida que os indivíduos tornam-se adultos, esse número vai regredindo. A principal motivação seriam o bem-estar e a qualidade de vida além da melhoria no desempenho físico.

12,3% 57,3% 21,5% Espaços abertos sem instalações

0-5 6-10 11-14 15-17 18-25 26-40 41-60 +60 anos anos anos anos anos anos anos anos

Espaços abertos com instalações

Gráfico 03: Local da realização da prática esportiva. Fonte: Diagnóstico Nacional do Esporte - 2013.

Média Nacional 6,8% 37.9% 31,4% 11,8% 7,7% 3,2% 1,1% 0,2% Homens

Espaço público ou privado

7,1% 41,6% 31,3% 10,9% 6,7% 2,1% 0,3% 0%

2.2. A Arte

Mulheres 6% 29,7% 31,5% 13,8% 9,8% 5,8% 2,8% 0,5%

Existem algumas definições para o termo e elas variam de acordo com a correndo de pensamento. Na filosofia, ela é considerada uma evasão e expressão, para Aristóteles é como uma imitação da realidade e para Bergson uma exacerbação da condição atípica inerente à realidade.

Tabela 1: Idade do início da pratica desportiva. Fonte: Diagnóstico Nacional do Esporte - 2013.

A maioria da população ativa realiza as atividades em instalações esportivas e em espaços abertos sem instalações (Gráfico 03), ou seja, espaços que não possuem a infraestrutura necessária. Com a construção de novos centros de esporte,

Acima de tudo, é uma atividade humana que possui uma ordem estética, idealizada a partir de emoções, ideais e da 27


percepção individual do mundo para o artista. No latim, significa habilidade e técnica.

Com a opinião de vários autores, é possível interpretar que cultura é uma junção de várias experiências que as gerações vão acumulando com o passar dos anos, e que ela pode variar de acordo com o local da origem, o estilo de vida pessoal, a religião, a culinária e a época em que se viveu. Além desse significado relativo aos sentimentos e ideais representados por relações simbólicas do homem, há também as atividades que são realizadas por grupos por meio do uso de artes, técnicas e ciências.

De acordo com Ernst Gombrich, é difícil significar o que realmente é arte pois inúmeras atividades podem ser consideradas arte embora seja necessário levar em consideração que ela pode passar por ressignificações ao longo dos anos e à medida que os lugares vão sendo mudados. Ela pode ser definida como uma forma de manifestação responsável por despertar ideias e emoções por meio fotografias, esculturas, pinturas, teatro e cinema, por exemplo. Além disso, é uma forma de demonstração de experiências já vividas e um modo de refletir o interior do homem.

Baseado nisso, ela possui extrema importância e relevância no desenvolvimento da humanidade de modo geral por englobar aspectos relativos a identidade de uma comunidade. Uma das maneiras de transmitir os aspectos culturais é por meio da educação e, de acordo com a socióloga e pesquisadora Sandra Unbehaum, possibilita o desenvolvimento apropriado dos indivíduos e torna-se o principal meio de estimulação cultural para o cidadão. Embora ela costumar estar atrelada somente a escola, observa-se que atualmente existem outros meios de disseminação como a tecnologia e equipamentos culturais nas cidades.

2.3. A Cultura e a Educação

A palavra cultura origina-se do latim e significa cultivar, embora possa haver algumas variações nessa significação, tais como: aquilo que deverá ser cultivado, ao ambiente agrário como “cultura do campo e como uma junção de ideias e conhecimentos provenientes do passado e que se dedicaria na devida transmissão. [...] Cultura diz respeito à humanidade

O centro de cultura é um espaço que deve

como um todo e ao mesmo tempo a cada

construir laços com a comunidade e os

um dos povos, nações, sociedades e

acontecimentos locais, funcionando como

grupos humanos. Cada realidade cultural

um equipamento informacional, no qual

tem sua lógica interna. Entendido assim, o

proporciona cultura para os diferentes

estudo da cultura contribui no combate a

grupos sociais, buscando promover a sua

preconceitos, oferecendo uma plataforma

integração.

firme para o respeito e a dignidade nas

(NEVES, 2013, p. 1)

relações humanas. (SANTOS, 1994, p. 110)

28


2.4. O Centro Cultural

tradições culturais (GASTALDO, 2010 p.21).

A origem mais remota é durante o período da Antiguidade Clássica, devido a necessidade de ser humano realizar atividades ligadas à cultura e lazer, se reunir e realizar a troca de informações. A Biblioteca de Alexandria (Figura 04) foi o primeiro e foi fundada no início do século III a.C. nas margens do Mar Mediterrâneo. Ela era dotada de vários espaços que armazenavam esculturas, obras de artes e imagens.

Figura 05: Centro Georges Pompidou. Fonte: TripAdvisor.

Embora seja um termo ainda recente, o centro cultural pode ser definido através dos usos e atividades a serem desenvolvidas no local, como cinema, oficina de teatro, dança, música, biblioteca, entre outros. Ele é considerado um ponto de encontro das comunidades e que devem ser integradores e promovedores da inclusão social, de modo que o que será realizado e promovido será gratuito e de fácil acesso, para que os cidadãos não deixem de frequentá-lo por alguma dificuldade financeira. Objetiva principalmente o incentivo ao lazer, ao esporte, a disseminação da cultura e a educação e através da captação e absorção de informações, irão gerar uma melhoria no desempenho particular do homem. NEVES (2013, p. 3) defende que é necessário haver um elo entre a realidade local e o centro cultural, de forma a obter vínculos com os acontecimentos locais, embora deverá também as necessidades do mundo atual, valorizando a importância da disseminação do conhecimento. A origem deles pode ser considerada como uma evolução das tradicionais bibliotecas e que por meio de novas

Figura 04: Biblioteca de Alexandria. Fonte: Toda Matéria.

A partir do século XVI, os ricos passaram a abrir seus gabinetes de exposição a estudiosos e viajantes cujos eram os locais onde costumavam expor suas obras de arte, mesmo que fosse de maneira limitada. O Centro Cultural iniciou-se nas casas de cultura que foram inspiradas nos modelos dos anos 50 na França, com o objetivo de realizar a democratização do acesso à cultura e de melhorar as relações no trabalho, pois foram implantados com o objetivo de proporcionar espaços para o lazer e a convivência. O primeiro a ser executado foi o Centro Cultural Georges Pompidou (Figura 05). Ele possibilita o acesso à informação de forma ampla, além de permitir o acesso dos cidadãos aos bens culturais, também garante o fortalecimento de manifestações que são marcadas pelas identidades e 29


Baseado na importância da disseminação da cultura local além da troca de conhecimento, compreende-se a importância de espaços culturais nas cidades. Infelizmente Baturité não possui equipamentos desse tipo. Em Fortaleza, há atualmente três CUCAs (Centro Urbano de Cultura, Arte, Ciência e Esporte) cujo é um projeto voltado aos jovens residentes em áreas consideradas de vulnerabilidade social, possibilitando oportunidades e alguns cursos de formação, além também de haver outras atividades destinadas ao público em geral.

necessidades do homem e das tecnologias que foram surgindo. No Brasil foi mais tardio e iniciado a partir da década de 80. Nos últimos anos, o número de construções de espaços destinados à cultura vem aumentando, principalmente por meio de investimentos de benefícios fiscais e também de leis de incentivo à cultura.

2.5. A Cidadania A República Federativa brasileira defende como um de seus fundamentos o direito à cidadania. Todos os cidadãos são iguais na lei, garantindo-lhes os direitos à igualdade, à liberdade, à saúde e à vida. O título VIII do Capítulo III da Constituição é destinado ao esporte e à educação e a importância deles.

Além deles, há também as Praças CEUs (Centro de Esporte e Arte Unificados) que são responsáveis por integrar ações culturais e programas, serviços socioassistenciais, qualificação para o mercado de trabalho, práticas de esporte e também de lazer e de promover políticas responsáveis pela prevenção da violência nos centros urbanos. Esse projeto é desenvolvido por meio de uma parceria existente entre a União e os respectivos municípios em que receberão esse tipo de equipamento urbano.

Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: V - proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação, à ciência, à tecnologia, à pesquisa e à inovação; Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao

A respeito do programa de necessidades, foi elaborado por uma equipe multidisciplinar que desenvolveu três modelos desse equipamento que variam de acordo com o tamanho, sendo composto por laboratório multimídia, salas de oficinas, espaços multiuso, cineteatro, biblioteca, Centro de Referência em Assistência Social (CRAS), pista de skate e de caminhada, playground e quadro de eventos coberta.

Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: IX - educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e inovação; Art. 25. O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais; (BRASIL, Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, Senado, 1988.).

30


31



03

REFERENCIAL PROJETUAL


REFERENCIAL PROJETUAL

Foram selecionados alguns projetos como referência para o embasamento da elaboração do futuro projeto: o Centro Integrado de Esporte, Arte e Cultura. Serão utilizados alguns conceitos relativos ao partido arquitetônico, o projeto estrutural, inserção do equipamento no entorno, programa de necessidades além dos fluxos. Foram escolhidos projetos em três categorias: internacional, nacional e estadual. Devido ao tema ser ligado ao esporte com arte e cultura, há carência deles ao redor do mundo e aquele que mais se equipara seriam os CUCAs, cujos são pioneiros na América Latina e serão utilizados como referência a nível estadual.

3.1. Centro de Arte e Cultura em Talagante

A obra foi desenvolvida em um terreno de aproximadamente 5.000 metros quadrados localizado em Talagante, região metropolitana chilena cuja é inserida dentro de um estabelecimento educacional. O projeto (Figura 06) consiste em um centro de atividades culturais onde há salas de estudos, artes e música, além de camarins e bares que servem de apoio à quadra poliesportiva, que se situa ao setor sul da obra, e uma praça bem espaçosa para atividades extra programáticas e serve também como um grande hall para o edifício construído.

Figura 06: Planta Baixa Centro de Arte e Cultura em Talagante. Fonte: ArchDaily.

34


Devido a extensão do terreno em que está situado, foi necessário criar um vínculo contínuo do entorno verde com a edificação além dele se localizar entre dois pólos que funcionam áreas distintas de educação. No lado oeste há a educação teórica e formal nas salas existentes e na ala sul encontram-se as atividades recreativas e esportivas do colégio. O desenho da edificação é de fato curioso, pois devido a ambição de criar uma espécie de transição entre as atividades formais da educação, desenvolveu-se um desenho flexível e bastante adequado, pois ela acaba se tornando uma espécie de espaço de pausa entre as áreas educativas localizadas em lados adjacentes. Além disso, torna-se uma ponte de conversa e harmonia entre o ensino dos programas teóricos e recreativos que já existem. Objetivando o não rompimento com áreas verdes já existentes no entorno e de modo que pudesse facilitar a incorporação do edifício no espaço, ele foi fundado por meio de perfurações nos terraços perimetrais (ARCHDAILY, 2017). A transparência dos volumes centrais foi escolhida como uma possibilidade de atravessar o edifício com uma continuidade visual além de contemplar a área verde já existente e sem qualquer barreira.

Figura 07: Fachada Centro de Arte e Cultura em Talagante. Fonte: ArchDaily.

A edificação possui ventilação cruzada (Figura 08) proveniente de aberturas de 1 metro quadrado a uma altura de 1 metro e 20 centímetros em seu lado oeste e possibilita que no verão haja circulação por convecção, pois o ar fresco entra e transita desde a fachada oeste até as salas de aula (ARCHDAILY, 2017).

Com relação a fachada leste (Figura 07), pensou-se no controle solar por meio da utilização de vidro temperado e de brises verticais para espaços que estivessem em condições mais desfavoráveis, afim de que a luz e a energia solar pudessem ser aproveitadas ao máximo por meio de uma superfície envidraçada com um painel termo isolante no espaço das salas de aula e de serviços (ARCHDAILY, 2017).

Figura 08: Vista área Centro de Arte e Cultura em Talagante. Fonte: ArchDaily.

Já durante o período do inverno, há a possibilidade de as aberturas serem fechadas e o ganho térmico que é estimulado pelo controle do efeito estufa, é suficiente para gerar a climatização das salas de aula, fazendo com que as diferenças de 35


temperatura sejam mínimas. Com relação a água, o edifício possui um sistema de armazenamento de água proveniente dos ares-condicionados por meio de condutos que abastecem um recipiente, fazendo com que a água seja obtida para irrigação das áreas verdes no entorno dele. A edificação possui uma característica envolvente, advinda das diferenciações nas espessuras dos brises e das medidas de separação entre eles ao longo de sua fachada. Com relação aos muros, considerou-se uma superfície toda em vidro termo isolante de 6mm e sua coberta com o painel SIP devido ao seu excelente poder de isolamento térmico (ARCHAILY, 2017).

Figura 09: Estudo ambiental Centro de Arte e Cultura em Talagante. Fonte: ArchDaily.

Figura 10: Perspectiva axométrica Centro de Arte e Cultura em Talagante. Fonte: ArchDaily.

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O Centro de Arte e Cultura em Talagante foi escolhido devido a sua multifuncionalidade, devido ao fato de abranger várias atividades em um só lugar e muito bem aproveitados. Além disso, a estética como um todo, a escolha de materiais e de soluções projetuais tais como a utilização de brises com diferentes espessuras e espaçamentos, de modo que a proteção solar seja adequada e também a solução sustentável que foi adotada, como a água que é coletada dos ares-condicionados para a irrigação das áreas verdes do entorno para o melhor aproveitamento.

Figura 12: Centro Georges Pompidou Fonte: Dicas da Europa.

A praça de Beaubourg cuja é onde o edifício está inserido, é um espaço polivalente que possui um acervo com umas das maiores coleções de arte contemporânea e moderna do mundo, além de possuir uma biblioteca pública com capacidade de aproximadamente 2000 lugares de estudo sem que haja qualquer seleção para a consulta ao acervo existente e possui espaços que são dedicados ao cinema e a música. Ele foi considerado como um dos espaços mais democráticos da cidade de Paris, abriga excelentes exposições temporárias e possui uma das vistas mais bonitas da cidade (Figura 13).

Figura 11: Centro de Arte e Cultura em Talagante. Fonte: ArchDaily.

3.2. Centro Georges Pompidou

Encomendado por Georges Pompidou cujo presidente da França na época, o edifício (Figura 12) localiza-se no centro de Paris e foi inaugurado no ano de 1977 no 4ª arrondissement da cidade, o Beauborg. A ideia de projetar um complexo que fosse multicultural e que possibilitasse a união de várias formas de arte e de literatura, foram provenientes do então primeiroministro de funções culturais: André Malraux.

Figura 13: Praça de Beaubourg e Centro Georges Pompidou. Fonte: Plat Du Jour.

37


É um dos principais exemplos da arquitetura high-tech – tendência dos anos 1970 inspirada na arquitetura industrial e em novas tecnologias – e foi desenhado pelo italiano Renzo Piano e o britânico Richard Rogers. Sua implantação foi de maneira que, a existência de um espaço público funcione como a extensão de atividades internas (MEDIUM, 2016). No edifício é possível observar uma das principais características dessa corrente arquitetônica: os elementos tecnológicos funcionam como objetos estéticos, e eles podem ser observados nas grandes tubulações aparentes que o percorre, no sistema estrutural de aço e nas escadas rolantes externas. Esse exoesqueleto permite que o interior fique bem mais livre e desobstruído. A identificação da função das tubulações (Figura 14) dá-se de acordo com a utilização de cores: em branco há a estrutura e os componentes de ventilação, em prata toda a estrutura de escada e elevador, em azul os elementos de ventilação, em verde as instalações hidráulicas e de incêndio, em laranja e amarelo o sistema elétrico e em vermelho os elementos de circulação do edifício, a exemplo disso a escada rolante coberta por material transparante que possibilita uma vista incrível de Paris (Figura 15).

Figura 15: Escada Rolante e vista Centro Georges Pompidou. Fonte: LaParola.

Figura 14: Tubulação Centro Georges Pompidou. Fonte: DreamsTime

A planta baixa do edifício no pavimento 3 é basicamente formada por divisão de salas de exposições de acordo com os respectivos autores e a presença de terraços em três das quatro fachadas como forma de contemplação do usuário (Figura 16).

Figura 16: Planta baixa 3 pav. Centro Georges Pompidou. Fonte: Turomaquia.

38


Ele é um grande centro (Figura 17) e possui aproximadamente 103.305 m² dedicados a biblioteca, literatura, artes plásticas, teatro e cinema dispostos em sete pavimentos. Possui um acesso principal logo na saída da linha Chatêlet Les Halles, além de haver mais outras duas estações acessá-lo. Para entra nele, é necessário utilizar a escada rolante externa, cuja é um dos principais ícones da edificação.

Figura 17: Níveis Centro Georges Pompidou. Fonte: Turomaquia.

Podemos observar a disposição dos espaços pela edificação (Figura 18) e que devido a suas coleções sempre crescerem devido aos doadores, há grandes espaços destinados a receber e armazenar de forma apropriada as obras de arte. Sem dúvida alguma, o Centro é responsável por agregar a população residente além de atrair os turistas do mundo inteiro para aquela região, fazendo com que ele seja uma das atrações turísticas mais visitadas de Paris, promovendo cultura, conhecimento e convívio social como também possibilitando a interação do meio interno com o externo através da utilização de vidro. O Centro Georges Pompidou foi escolhido devido ao fato de ser um projeto responsável pela união da arte e da literatura, além de agregar valor ao espaço público com a praça ao lado, que funciona como área de convívio social entre os residentes e turistas. Devido ao seu grande acervo, também é um atrativo para o acesso a cultura e a educação sem barreiras. 39


Figura 18: Corte esquematizado Centro Georges Pompidou. Fonte: Centre Pompidou.

3.3. Ginásio - Clube Alto dos Pinheiros

Antes da intervenção, o equipamento esportivo possuía duas quadras em concreto a céu aberto que posteriormente foram demolidas e o terreno escavado. O objetivo foi atender a nova necessidade de esporte,: o vôlei, e de manter o gabarito de dez metros de altura do bairro. Além disso, o rebaixamento do lote deveria obedecer ao recuo da Marginal Pinheiros e aos limites que são estabelecidos de acordo com a presença do lençol freático. A implantação do Ginásio se dá de forma interligada com a Sede já existente (Figura 20), cujo possui um programa de necessidades bem sucinto com a presença de piscinas, quadra para futebol, para vôlei e para tênis além de quadras poliesportivas cobertas (Figura 21). (GALERIA DA ARQUITETURA, 2013).

Localizado em São Paulo, o projeto faz parte do plano de ações de restauração, recuperação e de potencialização geral esportiva e sociocultural do Clube Alto dos Pinheiros e foi realizada a ampliação do ginásio e construção de quadras cobertas (Figura 19).

Figura 19: Ginásio Clube Alto dos Pinheiros Fonte: Galeria da Arquitetura.

40


2 4

6

8

3 1 IMPLANTAÇÃO 3. Piscinas 1. Acesso 4. Futebol 2. Sede

7

5

5. Vôlei 6. Tênis

7. Sedonha 8. Quadras cobertas

Figura 20: Implantação Ginásio Clube Alto dos Pinheiros. Fonte: Galeria da Arquitetura.

Figura 21: Planta quadras Clube Alto dos Pinheiros. Fonte: Galeria da Arquitetura.

41


Na figura 21, além das quadras poliesportivas, é possível observar e identificar alguns dos elementos em vidro e aço responsáveis por apoiar a estrutura da coberta e que são vistos nas fachadas (Figura 22 e 23).

Figura 22: Vista externa Ginásio Clube Alto dos Pinheiros. Fonte: Galeria da Arquitetura.

Figura 23: Vista externa Ginásio Clube Alto dos Pinheiros. Fonte: Galeria da Arquitetura.

Com relação ao projeto da coberta, inicialmente a quantidade de aço calculada a ser utilizada era de aproximadamente 150 toneladas e dessa forma a construção seria inviabilizada. Com o novo projeto, o peso da estrutura foi reduzido drasticamente para 40 toneladas, tornando-a mais barata. A solução foi na alteração do formato inicial com a utilização de softwares que puderam indicar onde a estrutura deveria tornar-se mais rígida ou mais forte e então projetou-se em relação à configuração dos arcos que não convergiam com a sede original, mas respeitam a arquitetura do local.

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De acordo com o relato de Gyurica, “Desenhávamos a armação em linhas unifilares e repetíamos o processo por diversas vezes até encontramos uma forma interessante e ao mesmo tempo rígida. É como se criássemos uma sequência de gerações desse elemento, que vão se aprimorando até chegar ao resultado final”. Na figura 24, é possível identificar alguns dos elementos componentes no projeto dela. O projeto utilizou-se a racionalização construtiva como método de torná-lo viavelmente econômico e fez com que sua construção evitasse o alto número de desperdício de material devido ao dimensionamento estrutural calculado corretamente.

Figura 25: Vista interna coberta Ginásio Clube Alto dos Pinheiros. Fonte: Galeria da Arquitetura.

Figura 24: Coberta Ginásio Clube Alto dos Pinheiros. Fonte: Galeria da Arquitetura.

Figura 26: Fachada Nordeste Ginásio Clube Alto dos Pinheiros. Fonte: Galeria da Arquitetura.

A estrutura de aço tubular soldada e pintada de branco, foi a responsável pela leveza da cobertura e onde existem as cumeeiras dos arcos formados, foram fixadas membranas translúcidas que funcionam como uma tensoestrutura. Por ela possuir fibras nos dois sentidos, ao se tensionarem, ganham rigidez. Além disso, a curvatura (Figura 25) foi primordial na definição desse tipo de modelo da coberta e ações de chuva e do vento foram levadas em consideração para os cálculos.

O Ginásio Clube Alto dos Pinheiros foi escolhido principalmente devido ao projeto de coberta, onde foram utilizados vidro, aço e membranas translúcidas cujos foram calculados minuciosamente para que não houvesse alto número de desperdício de materiais e também pelo fato da sua estética, que funciona como um ponto de destaque no projeto.

43


3.4. Centro Dragão do Mar

Já na década de 90, o bairro da Praia de Iracema passou por uma intervenção de cunho urbanístico e então foi construído um calçadão, houve a reforma da Ponte dos Ingleses e a reconstrução do Estoril. Com a realização dessas obras, o bairro acabou se tornando um grande atrativo de lazer e de turismo. Embora houvesse essas mudanças, as áreas responsáveis por interligar o velho cais do porto com o centro, estavam completamente descuidados e foi onde decidiu que o novo equipamento de cultura seria inserido. Com isso, ele objetivou principalmente trazer um novo local para a cultura e o lazer, além de valorizar a área portuária e aumentar a oferta de empregos. O projeto foi desenvolvido por uma dupla de arquitetos: Delberg Ponce de Leon e Fausto Nilo Costa Júnior e o nome foi escolhido como forma de homenagem ao jangadeiro cearense Manoel do Nascimento posteriormente conhecido como Dragão do Mar, que foi líder dos pescadores responsáveis por não autorizar a entrada de negros em solo cearense.

O Instituto Dragão do Marte de Arte e Cultura (Figura 27) foi idealizado pela Secretaria de Cultura por intermédio do Governo do Estado do Ceará com o objetivo de projetar um equipamento cultural que abrangesse globalização mundial e que fizesse uma revitalização na área em que fosse inserido.

Figura 27: Centro Dragão do Mar. Fonte: TV Verdes Mares.

A construção foi iniciada em 1994 e inaugurou oficialmente cinco anos posteriormente, com um terreno de aproximadamente 30.000 metros quadrados e 13.500 metros quadrados de área construída. De acordo com Nilo Fausto (1998), a forma como o edifício está inserido, permite que a população possa permeá-lo tranquilamente, onde ora estará na rua ora está nela. Além disso, o mesmo possui sentido psicológico, pois apesar dos grandes dimensionamentos dos espaços, ao se preencherem, eles possuem um sentido. O Dragão do Mar ocupa cerca de quatro quadras (Figura 28) e seu acesso principal é na Avenida Presidente Castelo Branco onde também há o Memorial da Cultura Cearense, cujo possui salas de exposição, mini auditório, livraria, administração e espaços para oficinas de arte no térreo. O partido arquitetônico

Antes dele ser inserido no atual lugar, pensou-se dele ser adaptado ao prédio pertencente à família Boris na Praia de Iracema ou no Forte de Nossa Senhora da Assunção, localizado no Centro. Posteriormente ambas foram descartadas devido a inviabilidade econômica de ter que construir um quartel novo, reforma das edificações existentes e na desapropriação necessária. Na década de 40, obras realizadas do novo porto do Mucuripe acabaram gerando o avanço da maré e destruíram a faixa litorânea da Praia de Iracema. Aquela região passou então a ser habitada por pessoas de baixa renda ou até mesmo foram desocupadas. Nas proximidades da Ponte Metálica, fica a comunidade do Poço da Draga cuja é formada principalmente por famílias de pescadores (GONDIM, 2006). 44


foram as chamadas “ruas áreas” para que possibilitassem a interligação dos blocos do centro cultural. Para isso, foram utilizados rampas, escadas, elevadores e passarelas à partir do chão a cada vinte e cinco metros.

Figura 28: Planta de implantação Centro Dragão do Mar. Fonte: Instituto Dragão do Mar.

Por meio de elevador panorâmico, é possível acessar o Museu de Arte Contemporânea do Ceará e após ele há uma passarela vermelha toda em estrutura de aço (Figura 29) que dá acesso a um auditório, anfiteatro, Planetário, um café e salas de cinema. Além disso, a Biblioteca Pública Menezes Pimentel após ser reformada, passou a ser interligada ao Centro Cultural. 45


em construção: Pici e José Walter. O objetivo principal é acolher os jovens e dar-lhes oportunidades através da prática esportiva, cursos profissionalizantes em várias áreas e oficinas ao longo de todo o ano. Mensalmente, são ofertadas cerca de cinco mil oportunidades, contando com cursos em oito áreas de formação e vários esportes. Figura 29: Passarela Centro Dragão do Mar. Fonte: Site Dragão do Mar.

Com relação ao paisagismo, o projeto objetivou incorporar áreas verdes com os dois blocos e houve a mistura entre plantas nativas e plantas exóticas. A forma como foram dispostas, é de modo a ressaltar os volumes das edificações. A pedra portuguesa foi o piso escolhido como utilização de elementos geométricos e o jardim próximo ao planetário merece destaque devido a existência de canteiros com vegetações diversificadas e formas orgânicas. O Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura foi escolhido devido ao fato de ter sido o primeiro equipamento em Fortaleza com o objetivo de cunho cultural além de trazer uma revitalização na área em que foi inserido. Ao lado disso, também pelo fato de possuir um programa de necessidades diversificado, possibilitando o uso para inúmeras faixas etárias.

Figura 30: Implantação CUCA. Fonte: Google Earth.

3.5. CUCA Mondubim O Centro Urbano de Cultura, Arte, Ciência e Esporte , também conhecido como CUCA é um equipamento urbano localizado em algumas das principais periferias de Fortaleza cujo programa é voltado para atender jovens de 15 a 29 anos de idades em situação de vulnerabilidade social. Atualmente a rede conta com três unidades em funcionamento: Barra do Ceará, Jangurussu e Mondubim (Figura 30) e mais duas unidades estão

Figura 31: Fachada CUCA. Fonte: Produção autoral.

46


Podemos observar que o programa de necessidades do Cuca é bem diversificado contanto com diversas salas multifuinconais para os alunos (Figura 32).

Administração

Ciência, arte e cultura

Banheiros

Restrito ao público

Figura 32: Planta baixa Cuca. Fonte: Complexo Cultural Parangaba.

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Após análises e estudos podemos observar o quão diversificado é o programa de necessidades do Cuca, contanto com diversas salas multifunconais para os alunos (Figura 33). Além dos espaços de atividades voltados para os alunos, existem salas multiuso onde são realizadas oficinas e aulas diversificadas (Figura 34 e 35), biblioteca com computadores para pesquisa acadêmica e jogos, pátio de exposição para obras feitas pelos próprios alunos da comunidade, estúdio e áudio para a gravação de cd's e aulas de instrumentos musicais (Figura 36), rádio CUCA onde são realizadas algumas transmissões diariamente, laboratório de informática, programa cuca saudável, sala de cinema e de projeção, laboratório de fotografia, teatro (Figura 37), camarim e estúdio audiovisual. Além de todas as salas e atividades proporcionada aos alunos, o CUCA disponibiliza também de núcleo de economia criativa que tem o objetivo de preparar os jovens alunos para o mercado de trabalho, simulando entrevistas de emprego e fabricação do seu próprio currículo, apoiando e possibilitando oportunidades para eles nas suas vidas profissionais.

Figura 34: Sala CUCA. Fonte: Produção autoral.

Figura 35: Sala CUCA. Fonte: Produção autoral.

Figura 33: Sala multifuncional CUCA. Fonte: Produção autoral.

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futsal, handebol, jiu-jitsu, judô, karatê, polo aquático, triathlon, treinamento funciona, voleibol, crossfit, tênis de mesa, hidroginástica, entre outras modalidades. De acordo com a visita guiada realizada no CUCA Mondumbim, o setor administrativo funciona como uma espécie de empresa privada, contando com todos os espaços necessários, tais como: diretoria, coordenação, recursos humanos, sala dos professores, gerência, psicologia, assistência pessoal e copa. Além disso, há o DPDH – Departamento Pessoal de Direitos Humanos, responsável pela intermediação de conflitos entre os próprios estudantes e uma forma de apoio social aos jovens. Já na parte externa acontecem as principais atividades de esportes coletivos. O espaço conta com piscina semiolímpica (Figura 38), quadra de areia, pista de esportes radicais e anfiteatro (Figura 39), quadra poliesportiva (Figura 40), espaço para crossfit e treino funcional (Figura 41), além de espaços de convivência, onde os jovens costumam ir para encontrar com os seus amigos, mesmo que não estejam em nenhuma atividade no CUCA, sendo mais uma opção de lazer para eles.

Figura 36: Sala de música CUCA. Fonte: Produção autoral.

Figura 37: Teatro CUCA. Fonte: Produção autoral.

Dentre os cursos ofertados na área de tecnologias, há planilha eletrônica – excel, edição de vídeo, manutenção e segurança de computadores, produção de book fotográfico, desenvolvimento de jogos digitais, edição de imagens com photoshop, edição de vídeo, entre outros. Já nas areas de arte e cultura, há formação de bandas, teatro, dança para iniciantes, ballet clássico, canto e música do zero, entre outros. Com relação aos esportes, há uma boa diversidade: natação, badminton, basquetebol, futebol de areia

Figura 38: Piscina semiolímpica CUCA. Fonte: Produção autoral.

49


Figura 41: Espaço crossfit CUCA. Fonte: Produção autoral.

Figura 39: Anfiteatro e pista esportes radicais CUCA. Fonte: Produção autoral.

Figura 40: Quadra poliesportiva CUCA. Fonte: Produção autoral.

50

O papel exercido pelo CUCA é muito importante, pois com a juventude de Fortaleza acessando de maneira gratuita a várias formas de capacitação por meio de cursos que são realizados mensalmente, é que o número de produções de boa qualidade e até mesmo premiadas puderem ser desenvolvidas. É uma forma de incentivar os jovens para planejar o futuro, imprescindivelmente a partir da educação. Devido aos CUCAs localizaram-se em áreas com acesso restrito à cultura e com poucas oportunidades de trabalho, permite aos jovens uma nova perspectiva de desenvolvimento e de crescimento. O Centro Urbano de CULTURA, Arte, Ciência e Esporte – CUCA no Mondubim, foi escolhido como objeto de estudo de caso com o intuito de poder analisar de perto a importância e impacto que um equipamento desse porte pode causar na vida da cidade e dos seus usuários, trazendo vitalidade a área, fácil acesso a educação, a arte e a cultura, além de poder dar oportunidades através de cursos profissionalizantes de forma gratuita.


51



04

BATURITÉ


BATURITÉ

4.1. A Localização Baturité é um município localizado no interior do estado do Ceará e faz parte da formação geológica localizada no sertão cearense: o Maciço de Baturité. De acordo com o último senso, a população é estimada em aproximadamente 32.968 habitantes, cujo representa cerca de 0,38% do total do estado. A cidade é a terra natal do escritor romantista Franklin Távora, responsável por escrever O Cabeleira.

BRASIL

CEARÁ

BATURITÉ

Figura 42: Localização geográfica Baturité. Fonte: Produção autoral.

4.2. A História A região costumava ser habitada por etnias como Potyguara, Kanyndé, Choró, Quesito e Jenipapo, e a partir de século XVII recebeu muitas expedições de cunho religioso e militar. Após a expulsão dos holandês, a coroa portuguesa começou o processo de ocupação missionária por parte dos Jesuítas. Em cima disso, por volta de 1755, Baturité que até então se chamava Missão de Nossa Senhora da Palma, surge como forma de aldear os índios presentes na região. Devido ao seu clima considerado ameno, a cidade e alguns municípios vizinhos passaram a servir de refúgio e abrigo para algumas populações do sertão, principalmente provenientes de Quixadá e de Canindé, onde se abrigaram durante a Seca dos Três Setes que durou até 1793. A forte presença católica daquele tempo é possível ser observada ainda nos dias de hoje, onde alguns dos locais de conventos e mosteiros foram convertidos em locais de hospedaria atualmente. 54


construção de uma via de escoamento rápido de produção para o porto da cidade de Fortaleza, e foi aí que em 1882 foi inaugurada a estação ferroviária de Baturité, possibilitando o acesso direto a capital do estado do Ceará. Atualmente, a Estação não possui mais nenhuma operação ferroviária, embora ainda seja possível a visitação, cuja possui equipamentos de época e uma arquitetura antiga em seu interior.

Figura 44: Maria Fumaça de Baturité. Fonte: Rodando pelo Ceará. Figura 43: Igreja Matriz de Baturité. Fonte: Ceará em fotos.

4.3. A Cultura do Café A cidade é conhecida até hoje por sua produção de café, cuja se originou no ano de 1824, quando Manoel Felipe Castelo Branco trouxe algumas mudas provenientes do Pará. Elas foram responsáveis por transformações na atividade econômica além da vida social no local. Baturité tinha uma forte produção de café no século XIX, cujo foi responsável por cerca de 2% de toda a produção do país. Devido ao crescimento na produção, passou a ser necessário a 55



05

O TERRENO


O TERRENO

5.1. A Localização O terreno escolhido fica na parte noroeste da cidade de Baturité, no bairro Jesuítas, adjacente ao bairro Centro na rua Padre Antônio Pinto. A vizinhança caracteriza-se pela presença de escolas, predominantemente residencial além de vazios urbanos com a forte presença de vegetação. Ele possui uma área total de 13.441,52m². Terreno Área Verde/Sem uso Institucional Residencial JESUÍTAS

CENTRO

Figura 45: O terreno proposto e o entorno. Fonte: Produção autoral, a partir do Google Earth.

5.2. Motivos de Escolha

De acordo com dados analisados (Gráfico 04), é possível observar que no bairro cujo o terreno escolhido está situado, possui uma quantidade superior de jovens em relação ao número de idosos, que serão os principais frequentadores do Centro Integrado. No bairro Jesuítas existem mais jovens do que idosos, sendo a população composta por 23,9% de jovens e apenas 8,5% de idosos.

Censo 2010

58

0

100

200

Jovens Idosos

300

Gráfico 04: Jovens x Idosos - Jesuítas. Fonte: Site População Net

58

400


Podemos analisar também que essa situação continua ocorrendo no bairro Centro (Gráfico 05), cujo é adjacente ao bairro Jesuítas e aonde 20,5% da população é jovem e 11,8% idosos. Além disso, por ele ser o bairro mais populoso da cidade de Baturité, tornase mais fácil o acesso da população ao equipamento devido à proximidade. Censo 2010

58

0

250

500

Jovens Idosos

750

1000

Gráfico 05: Jovens x Idosos - Centro. Fonte: Site População Net

5.3. Condicionantes Físicos Pela proposta de um centro integrado de esporte, cultura e lazer, se fez necessário a escolha de um terreno com uma área ampla, porém de modo que ainda exista a interação entre os blocos. Sendo assim, o terreno escolhido possui uma área total de 13.441,52m² (Figura 46), possibilitando uma implantação bem desenvolvida, com ambientes que gerem interação entre os usuários, além da possibilidade da exploração do paisagismo. 57,89m

151,35m

91,53m

ÁREA TOTAL = 13.441,52m²

207,50m Figura 46: Medidas terreno. Fonte: Produção autoral.

59

29,16m

0m

10 m

20 m

30 m

40 m


O terreno (Figura 47) possui uma variação de 9 metros de desnível entre as cotas, onde a maior parte dessa variação localiza-se na esquina das ruas Padre Antônio Pinto e Rua José Osório e se que será uma área voltada para o paisagismo. Enquanto que no restante do terreno, essas variações ocorrem de modo que sejam melhor aproveitadas pelo posicionamento dos blocos e que o acesso às edificações seja facilitado.

TRAVES SA SAN TA CLA R

RUA PE. ANTÔNIO PINTO

A

166

167

166

168

170

173

172

165

169

171

SÓRIO

O RUA JOSÉ

174

0m

10 m

20 m

30 m

40 m

Figura 47: Topografia terreno. Fonte: Produção autoral.

B

Para entendermos melhor a topografia do terreno, foram traçadas duas linhas de corte (Figura 48), e no corte AA (Figura 49) é possível observar que é onde mais sofre variação de níveis de aproximadamente 7 metros. Já no corte BB (Figura 50), podemos ver que a variação dos níveis acontece de forma mais suave. Embora haja a variação, a topografia serviu como meio de melhor aproveitamento do terreno, pois foi o guia para a implantação dos blocos.

A

B

A

Figura 48: Linhas de corte topografia.. Fonte: Produção autoral.

60

0m

10 m

20 m 30 m 40 m


171m 168m 164m

0m

25m

50m

75m

100m

125m

150m

175m

198m

CORTE AA

169m 164m

0m

10m

20m

30m

40m

50m

Figura 49: Cortes topografia. Fonte: Produção autoral.

5.4. Condicionantes Ambientais

60m

70m

80m

90m

CORTE BB

Foi realizado um pequeno estudo acerca do fluxo dos ventos com relação ao terreno escolhido, além de indicar onde o sol é nascente e poente (Figura 50). Podemos observar que o nascente encontra-se no leste e o poente no oeste, já os ventos são predominantes do sul.

Figura 50: Condicionantes ambientais. Fonte: Produção autoral, a partir do Google Earth.

61


5.5. Condicionantes Legais De acordo com o Código de Obras e Posturas de Baturité, o Centro Integrado encaixa-se no perfil de escolas e de ginásios e alguns parâmetros são necessários a serem seguidos, tais como: Ÿ Passeio: rampas de acesso máximo de 10% e largura

mínimo de 2 metros com 0,90m livre de mobiliário; Ÿ Pé direito: em ambientes de tempo prolongado

2,80m e transitório 2,40m; Ÿ Vagas de estacionamento: área mínima de 10,80m² com 2,40m de largura para cada vaga; 1% para deficientes físicos, devidamente arborizadas e se pavimentadas, com sistema de drenagem pluvial e 1 vaga a cada 50m²; Ÿ 1 vaso sanitário a cada 25 ou 40 alunos na parte do

Centro Cultural; Ÿ Portas de acesso as edificações com largura mínimo de 3m; Ÿ Cálculo da capacidade das arquibancadas do Anfiteatro: para cada metro quadrado, considera-se duas pessoas sentadas ou três em pé; Ÿ Local descoberto com área mínima ou igual a duas

vezes a soma das áreas úteis das salas de aula, devendo o mesmo apresentar perfeita drenagem; Ÿ Local de recreação coberto com área mínima igual a

1/3 da soma das áreas úteis das salas de aula;

62


63



06

PREMISSAS PROJETUAIS


PREMISSAS PROJETUAIS

6.1. Conceito e Partido

o setor pedagógico, é responsável pelo acolhimento dos jovens de forma que, possa garantir sua inserção no equipamento e dar assistência àqueles em situações de vulnerabilidade social. No setor administrativo, o acesso é voltado aos funcionários com a possibilidade de futuras visitas para reuniões de eventos que possam ocorrer além da definição de exposições. Além disso, há uma ligação de fácil acesso com o setor de serviço cujo será destinado único e exclusivamente aos funcionários. O Programa de Necessidades para o Centro Integrado de Esporte, Arte e Cultura está dividido em setores de acordo com uma cor e possui o nome dos ambientes, a quantidade deles e os respectivos pré-dimensionamentos ao lado.

Em cima dos conceitos estudados e dos projetos de referência, foi possível elaborar um programa de necessidades que possibilitasse o acesso à cultura, ao esporte e à arte de maneira mais simplificada principalmente aos jovens, mas também à população de Baturité. Devido a não existência de um equipamento como esse na região, o projeto exerce uma função de Centro Cultural além de funcionar como espaço de convívio social, pois além dos espaços internos, há uma praça central que possibilita a integração dos blocos e funciona como um atrativo para a realização de algumas atividades como caminhada, corrida, encontro da população e academia pública. O principal objetivo do Centro Integrado é de dar oportunidade aos jovens em maior vulnerabilidade social, possibilitando o acesso livre a informações, a preparação para o mercado de trabalho, a profissionalização além da promoção do encontro social.

6.2. Programa de Necessidades No programa de necessidades do Centro Integrado de Esporte, Arte e Cultura há definidos todos os ambientes além do seus pré-dimensionamentos para o desenvolvimento do projeto de forma funcional (Tabela 02) . Para a sua melhor distribuição, foi pensado em dividir os espaços em setores de acordo com sua função, tais como: esporte e saúde, cultural, administrativo, pedagógico e serviço. Os setores de esporte e saúde e cultural, são os que serão destinados a todo o desenvolvimento das principais atividades que serão realizadas lá para o melhor aproveitamento do tempo dos jovens e prepará-los para o mercado de trabalho. Já 66


ÁREA EXTERNA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

AMBIENTE Estacionamento Anfiteatro Quadra de Areia 1 Arquibancada 1 Quadra de Areia 2 Arquibancada 2 Piscina Semiolímpica Arquibancada 3 Arquibancada 4 Quadra Poliesportiva Vestiário Feminino Vestiário Masculino Vestiário PNE Feminino Vestiário PNE Masculino Circulação 1 Circulação 2 TOTAL

CULTURAL - SUPERIOR 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

ÁREA (m²) 756,13 161,43 128,00 35,54 128,00 35,54 500,00 28,14 28,14 464,00 26,37 26,37 5,88 5,88 2,79 2,79 2.336,04

AMBIENTE ÁREA (m²) Sala Multiuso 1 88,10 Sala Multiuso 2 25,07 Artes Cênicas 47,04 Circulação 167,17 BHO Feminino 14,95 BHO Masculino 14,84 BHO PNE Feminino 3,80 BHO PNE Masculino 3,78 Economia Criativa 8,05 Sala de Projeção 47,21 Sala de Música 23,70 Estúdio de Áudio 15,32 Controle e Edição 8,25 Fotografia 32,98 Informática 32,90 Artes Plásticas 32,77 TOTAL 565,93

SERVIÇO E CULTURAL - TÉRREO

PEDAGÓGICO E ADMINISTRATIVO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

AMBIENTE ÁREA (m²) 205,01 Hall / Exposição 143,73 Biblioteca 16,99 Sala de Estudos (Grupo) Sala de Estudos (Individual) 21,77 14,95 BHO Feminino 14,84 BHO Masculino 3,80 BHO PNE Feminino 3,78 BHO PNE Masculino 8,05 DML 32,72 Vestiário Feminino 32,63 Vestiário Masculino 8,25 Vestiário PNE Feminino 8,50 Vestiário PNE Masculino 15,32 Triagem 8,03 Controle 7,78 DML 7,23 Dispensa 7,26 Almoxarifado 68,90 Copa/Refeitório 61,75 Circulação 326,91 Carga e Descarga 6,97 Portaria 3,55 BHO Portaria 11,91 Gás 12,44 Lixo 15,01 Gerador TOTAL 1.068,08

Tabela 02: Programa de Necessidades. Fonte: Produção autoral.

67

AMBIENTE Hall de Entrada Sala dos Professores Sala de Matrícula BHO Feminino BHO Masculino BHO PNE Feminino BHO PNE Masculino Psicologia Assistência Social Recepção Diretoria Sala de Reunião Financeiro Recursos Humanos CPD Copa Estar Funcionários TOTAL

ESPORTE E SAÚDE 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13

ÁREA (m²) 173,07 31,42 28,46 13,72 13,72 3,77 3,77 10,24 10,24 10,91 22,09 18,14 13,37 20,46 5,69 20,45 14,53 436,96

AMBIENTE ÁREA (m²) Vestiário Masculino 21,60 Vestiário Feminino 21,42 Vestiário PNE Feminino 4,90 Vestiário PNE Masculino 5,26 Ambulatório 13,05 Nutrição 11,52 Depósito Esporte 10,59 Fisioterapia 33,46 Circulação 45,18 Academia 141,45 BHO Feminino 3,00 BHO Masculino 3,00 BHO PNE 3,76 TOTAL 318,19


6.3. Organograma e Fluxograma Tendo como base os conceitos citados no início do capítulo, o organograma (Figura 51) foi criado para entender melhor o principal alvo do projeto (jovens), dando para eles alguns conceitos propostos pelo Centro Integrado de Esporte, Arte e Cultura (oportunidade, lazer, valorização e inclusão), proporcionando e promovendo o acolhimento, a educação, esporte e a cultura.

ADMINISTRAÇÃO

NTO E M HI IDADE

RT

OL

O ÇÃ

LA Z

UN

CA

OP O

ER

AC

EDU

JOVENS CU

LT AÇÃO Z RI

INC

A UR

LU

ES P

E RT

O SÃ

VAL O

O

SERVIÇOS Figura 51: Organograma. Fonte: Produção autoral.

Depois de estabelecido o programa de necessidades e o organograma, o fluxograma (Figura 52) surge como uma forma de explicação para o melhor entendimento a respeito dos principais fluxos existentes. Criado a partir da hierarquização dos setores, os fluxos foram definidos, a partir da ligação entre os ambientes e de que irá usufruir do espaço.

68


VEÍCULOS

ESTACIONAMENTO

PEDESTRES

RECEPÇÃO

PEDAGÓGICO Sala de Professores Sala de Matrícula Psicologia Assistência Social BHO Fem BHO Masc BHO PNE Fem BHO PNE Masc ADMINISTRATIVO Recepção Diretoria Sala de Reunião Financeiro Recursos Humanos CPD Copa Estar Funcionários

ANFITEATRO ESPORTE E SAÚDE INTERNO Vest. Masc Vest. Fem Vest PNE Masc Vest PNE Fem Ambulatório Nutrição Depósito Esporte Fisioterapia Academia BHO Fem BHO Masc BHO PNE

Alunos/usuários Funcionários

CULTURAL Exposição ÁREAS LIVRES Biblioteca Sala de Estudo (Grupo) Sala de Estudo (Individual) ESPORTE E SAÚDE BHO Fem EXTERNO BHO Masc Quadras de Areia BHO PNE Fem Piscina BHO PNE Masc Quadra Poliesportiva DML Sala Multiuso 1 Sala Multiuso 2 Artes Cênicas BHO Fem BHO Masc BHO PNE Fem BHO PNE Masc Economia Criativa Sala de Projeção Sala de Música Estúdio de Áudio Controle e Edição Fotografia Informática Artes Plásticas

Figura 52: Fluxograma. Fonte: Produção autoral.

69

SERVIÇO Vest. Fem Vest. Masc Vest. PNE Fem Vest. PNE Masc Triagem Controle DML Despensa Almoxarifado Copa/Refeitório Portaria BHO Portaria Gás Lixo Gerador Carga e Descarga

ACESSO CARGA E DESCARGA


6.4. Diretrizes Projetuais

espaços livres pudessem ser desfrutados pelos usuários transformando-os em espaços de convivência.

Diante do tema proposto, após observar todo o seu funcionamento baseado no fluxograma e no programa de necessidades, o projeto surge a partir do objetivo de que seja um local seguro e muito atrativo não só para a população mais jovem, mas também aos baturitenses. Com isso, alguns pontos foram definidos como diretrizes projetuais, tais como: Ÿ Desníveis serão utilizados em favor da melhor distribuição dos blocos e para o melhor aproveitamento do terreno. Ÿ Edificação com gabarito máximo de térreo + primeiro pavimento. Ÿ Distribuição em blocos a partir dos principais setores pré-definidos pelo terreno. Ÿ Espaço central com áreas de convivência e áreas verdes,

permitindo a permeabilidade das pessoas.

Ÿ Conforto ambiental por meio de utilização de ventilação

natural e iluminação natural de modo a respeitar as condições climáticas locais.

6.5. Setorização

Após os estudos de fluxos de acordo com cada ambiente e as respectivas necessidades, iniciou-se a setorização no terreno escolhido (Figura 53). No primeiro estudo, todos os setores foram distribuídos de forma separada, afim de que houvesse o melhor aproveitamento do terreno. Em seguida, alguns blocos começaram a ter formas mais concretas e de forma que, em alguns casos, um seria a forma complementar do outro. Após isso, começou-se a criar formas que melhor pudessem aproveitar o formato do terreno e que também servisse como meio integrador entre eles, para que os 70


Serviço Cultural Convivência Esporte e Saúde Interno Esporte e Saúde Externo Administrativo Serviço Figura 53: Setorização Fonte: Produção autoral.

71



07

PROJETO


7.1. Conceito e Partido

também outras vantagens como: resistência ao fogo durante um período de 60 a 180 minutos, redução nos materiais e também nos transportes e apresenta o “Selo Verde” por reduzir quantidade de materiais empregados e por utilizar plástico reciclável no lugar do concreto. Para a coberta da quadra poliesportiva, foi utilizado treliças metálicas para a curvatura com as telhas metálicas e pilares metálicos. - A implantação resultou em três blocos principais mais um bloco de vestiários mais próximo a quadra poliesportiva, de modo que permita a maior fluidez dos usuários por todo o terreno além do seu melhor aproveitamento.

Três conceitos foram norteadores para o projeto, e o primeiro foi o de inclusão social, que é definido por não existir exclusão aos benefícios de uma vida em sociedade, de forma que haja oportunidades de fácil acesso a toda a população de modo geral.

O PROJETO

O segundo foi o lazer, cujo é considerado um tempo de ócio e de extrema importância na vida do ser humano e principalmente dos jovens em desenvolvimento, ainda mais quando esse tempo é aproveitado de forma produtiva e com estímulos variados. E por fim, o terceiro foi a valorização, cuja é relacionada com a cultura do local, de modo que a população possa valorizar a cultura da cidade de Baturité. A arquitetura adotada no Centro Integrado pode ser considerada moderna. Em cima disso, foi utilizado pinturas com cores primárias, afim de que trouxesse um ar mais lúdico ao edifício, já que seu principal foco são os jovens em geral, além da utilização de brises coloridos e o grafite dos Gêmeos como inspiração e valorização da arte.

Área total terreno: 13.441,52 Área total construída: 4.725,20 Taxa de ocupação: 35,15% Taxa de permeabilidade: 45,78% Índice de aproveitamento: 0,35

Além disso, a utilização do cimento queimado que contrasta com as cores aplicadas, como meio de trazer uma aparência um pouco mais rústica e dinâmica, por ser um material versátil, de custo mais baixo e de aplicação simples. Com relação a estrutura, foi escolhido pilares em alvenaria e coberta com telhas metálicas para os blocos devido a facilidade na reposição de folhas no local de forma simples e rápida, como também por tornar possível a redução de custos devido a menor possibilidade de desperdício, por exemplo. Para a laje, foi a tipo Bubbledeck devido a possibilidade de preservar ecossistemas naturais e a biodiversidade. Ao lado disso, há 74


7.2. Planta de Situação

TRAVESSA SANTA CLARA

N

14.73

3.8 8

TELHA MET i=5%

CALHA

SSA S

9.9

0

10. 00 CA

90

10.00

TE

17.

A

A

1 9.9

2.09 18.73

TELHA METÁLICA i=5%

CALHA CALHA

A METÁ i=5% LICA

TELH

TELH

A METÁ i=5% LICA

CALH CALH A A

0 6.2

ICA METÁL TELHA i=5%

11.96

CALHA

19.50

33.00

BUBB LEDE CK i= 5%

9

3.00

6.33

18.8

10.59

TELH

AM E i=5% TÁLIC A

18.

14.04

23.80

80

AM i=5 ETÁ LIC %

5

16.16

LAJE

A

LH

12.56

0

3.00

CLAR

26. 41

LH

5.1

18.14

19.6

ANTA

TR. DR. JOÃO RAMOS

ÁLICA

A CA LH

TRAV E

15.00

TE LH A

M i=5 ETÁ LIC %

15.

A

00

3.88

3.73

B

RUA PADRE ANTÔNIO PINTO

4.2

0

A

18.82 12.54

É OSÓR

CAIXA D'ÁGUA

S RUA JO

IO

A

0m

10 m

20 m

30 m

40 m

1Planta de Situação ESCALA 1/750

Figura 54: Planta de Implantação. Fonte: Produção autoral.

75

B


7.3. Planta de Implantação A proposta sugerida para a implantação foi de forma que o terreno pudesse ser melhor aproveitado, além de que houvesse dinamismo entre os blocos, que tornasse possível a fluidez dos usuários por toda o Centro Integrado e que por mais que fossem três blocos principais mais um bloco separado para vestiários, tudo se integrasse facilmente. O estacionamento conta com 24 vagas para carros, 1 vaga para deficiente físico, 6 vagas para motos e bicletário, totalizando em uma área de 756,13 m2. O acesso principal a edificação ficou Travessa Santa Clara para os pedestres e aos carros, e já para a Carga e Descarga ficou na rua José Osório. Afim de poder trazer espaços de contemplação e de convivência, foram colocadas diversas árvores ao longo de todo o terreno para criar paisagens diferentes além da melhoria no conforto térmico e acústico do local. A paginação de piso surgiu a partir da leitura dos fluxos dinâmicos existentes entres as edificações e intercalados com vários jardins.

ÁREA EXTERNA

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14

ÁREA EXTERNA: 2.336,04 m² SERVIÇO E CULTURAL TÉRREO: 1.068,08 m² CULTURAL SUPERIOR: 565,93 m² PEDAGÓGICO E ADMINISTRATIVO: 436,96 m² ESPORTE E SAÚDE: 318,19 m²

76

AMBIENTE Estacionamento Anfiteatro Quadra de Areia 1 Arquibancada 1 Quadra de Areia 2 Arquibancada 2 Piscina Semiolímpica Arquibancada 3 Arquibancada 4 Quadra Poliesportiva Vestiário Feminino Vestiário Masculino Vestiário PNE Feminino Vestiário PNE Masculino

ÁREA (m²) 756,13 161,43 128,00 35,54 128,00 35,54 500,00 28,14 28,14 464,00 26,37 26,37 5,88 5,88


ENTRADA VEÍCULOS

167,5 m

SAÍDA VEÍCULOS

PED E

STRE

S

TRAVESSA SANTA CLARA

N

A

01 166 m

TRAV

ESSA

04 02

04

SANT A CLA

RA

165 m 166 m

03

13

14

11

TR. DR. JOÃO RAMOS

B

RUA PADRE ANTÔNIO PINTO

167 m

12

168 m

07

10

169 m 170 m

08

05

Sobe

171 m

06

09

06

172 m 173 m

RIO SÉ OSÓ RUA JO

CAIXA D'ÁGUA

0m

10 m

20 m

30 m

40 m

174 m

A

1Planta de Implantação

E CARGA A G DESCAR

ESCALA 1/750

Figura 55: Planta de Implantação. Fonte: Produção autoral.

77

ÁREA EXTERNA CULTURAL B

SERVIÇO PEDAGÓGICO ADMINISTRATIVO ESPORTE E SAÚDE


167,5 m

167 m

166 m

165 m

166 m

1 Corte AA ESCALA 1/750

167 m

167,5 m

168 m

2 Corte BB ESCALA 1/750

Figura 56: Cortes Gerais . Fonte: Produção autoral.

78


Figura 57: Vista Áerea. Fonte: Produção autoral.

79


7.4. Pedagógico e Administrativo. Os setores sociais e administrativo estão conectados em um mesmo bloco com um grande hall interligando-os, de modo que tornasse o acesso aos usuários facilitado. Ao lado esquerdo, fica toda a parte de acolhimento dos jovens e banheiros, e ao lado direito toda a parte administrativa.

QUADRO DE ESQUADRIAS CÓDIGOS LARG. (m)

ALT. (m) PEIT. (m)

MATERIAL

TIPO

FOLHAS

QT.

P1

0,90

2,10

-

Madeira

Abrir

1

12

P2

0,90

2,10

-

Madeira

Correr

1

2

P3

1,00

2,10

-

Madeira

Abrir

1

2

P4

1,05

2,10

-

Alumínio e Vidro

Abrir

1

2

P5

3,00

2,10

-

Alumínio e Vidro

Correr

3

1

P6

4,00

2,10

-

Alumínio e Vidro

Correr

4

1

J1

0,50

0,60

1,50

Alumínio e Vidro Basculante

1

1

J2

1,00

0,60

1,50

Alumínio e Vidro Basculante

1

2

J3

1,00

1,00

1,10

Alumínio e Vidro Basculante

2

1

J4

1,50

0,60

1,50

Alumínio e Vidro Basculante

1

2

J5

1,50

1,00

1,10

Alumínio e Vidro

Correr

2

1

J6

2,00

1,00

1,10

Alumínio e Vidro

Correr

2

6

J7

2,50

1,00

1,10

Alumínio e Vidro

Correr

2

5

J8

3,00

1,00

1,10

Alumínio e Vidro

Correr

2

3

80


F1 13.22

B

A

D

C

N

.12

3.92 .12

15.00

J2

BHO PNE A=3,7 F. 7m²

3.63

P1

PSIC OL A=10 OGIA ,24m ²

J5

TÊN SOC CIA A=10 IAL ,24m ²

10.00

3.94

RIA ETO DIR ,09m² 2 A=2

P1 J3 P2 P4

3

P2 ÃO EPÇ REC 0,91m² A=1

J6

P4

.50 5.76

J6

J6

0 .12

P5

P1 P1

P1

ASSIS

.12 1. 8

IRO NCE FINA 3,37m² A=1

J6

BHO PNE A=3,7 M. 7m²

J7

A DE SAL NIÃO REU 4m² 8,1 A=1

HALL DE ENTRADA A=173,21m²

P1

J2

2

.50

2 .10.1 121 . 0 8 10.0 2.7 .12

.12 12.74

0m

3m

6m

9m

F3

1Planta Baixa Pedagógico e Administrativo

ESCALA 1/200

Figura 58: Planta Baixa Pedagógico e Administrativo. Fonte: Produção autoral.

81

.12

BH MAS O CU A=13 LINO ,72m ²

P3

P1

3.92

.12

BHO FEM IN A=13 INO ,72m ²

. C.P.D m² ,69 A=5

.12

3.63

P1

3.34

.12

F4

J7 . R.H m² 0,46 A=2

0 15.0 .12

SALA MATR DE ÍC A=28 ULA ,46m ²

3.90

P1

P1

P1

.50

3.51

J6

J1 P3 P1

.50

AR EST RIOS Á ION m² C N FU 4,53 A=1

C

.12

J8

SAL PRO A DOS FESS A=31 ORES ,42m ²

J7

3

J7 A COP m² 0,45 A=2

VER DET. BRISE METÁLICO

.10.05.10 .10 .02 .22 .02 .22 .02 .22 .02 .22 .02 .22 .02 .22 .02

J8

F2

.12 3.22

J8

J4

3.63

°

°

J4

1 J6

90

90

2

.12

1 J7

C

4.88

P6

4.88

3.01

3.42

PROJEÇÃO COBERTA

BRISE VERTICAL METÁLICO COLORIDO

PORTA PAINEL

SUPORTE TELESCÓPICO

2 Det. Brise ESCALA 1/20


N

A COP 5m² 0,4 A=2

ESTAR FUNCIONÁRIOS A=14,53m² SALA DOS PROFESSORES A=31,42m²

SALA MATR DE ÍC A=28 ULA ,46m ²

. R.H m² 0,46 A=2

. C.P.D m² ,69 A=5

SALA DE REUNIÃO A=18,14m²

HALL DE ENTRADA A=173,21m²

BH FEM O IN A=13 INO ,72m ²

PSIC A=10 . ,24m

²

BH MAS O CU A=13 LINO ,72m ²

NC. FINA 7m² 3,3 A=1

BHO PNE F. A=3 BHO ,77m² PNE A=3,7 M. 7m²

RIA ETO DIR ,09m² 2 A=2

ÃO EPÇ REC ,91m² 0 A=1

ASSIS SOC T. A=10 IAL ,24m ²

0m

3m

6m

9m

Layout Pedagógico e Administrativo

1

ESCALA 1/200

Figura 59: Planta Baixa Pedagógico e Administrativo Layout. Fonte: Produção autoral. COBERTA METÁLICA

+5.80m (P.A) COBERTA VIDRO

+4.25m (P.A) 1º PAVIMENTO

+3.00m (P.A)

TÉRREO SALA DE MATRÍCULA

HALL

CPD

Figura 60: Corte CC. Fonte: Produção autoral.

82

CIRC.

RH

2Corte CC ESCALA 1/200

+0.10m (P.A)


Figura 61: Fachadas Pedagógico e Administrativo. Fonte: Produção autoral.

83


7.5. Serviço e Cultural Os setores estão situados no mesmo bloco de forma que o acesso para o serviço seja mais restrito. Na parte de trás do bloco, está a carga e descarga com lixo, gás e gerador. No setor cultural, ficou uma biblioteca com salas de estudos em grupo e individual, além de espaço para exposições temporárias no próprio hall.

QUADRO DE ESQUADRIAS CÓDIGOS LARG. (m)

ALT. (m)

PEIT. (m)

MATERIAL

TIPO

FOLHAS

QT.

P1

0,90

2,10

-

Madeira

Abrir

1

17

P3

1,00

2,10

-

Madeira

Abrir

1

6

P6

4,00

2,10

-

Alumínio e Vidro

Correr

4

1

P9

0,90

2,10

-

Alumínio

Abrir

1

4

P10

4,00

2,10

-

Alumínio

Correr

4

1

J2

1,00

0,60

1,50

Alumínio e Vidro Basculante

1

10

J3

1,00

1,00

1,10

Alumínio e Vidro

2

1

J4

1,50

0,60

1,50

Alumínio e Vidro Basculante

1

2

J6

2,00

1,00

1,10

Alumínio e Vidro

Correr

2

2

J8

3,00

1,00

1,10

Alumínio e Vidro

Correr

2

7

J11

4,00

1,00

1,10

Alumínio e Vidro

Correr

2

1

J12

2,00

4,00

1,10

Alumínio e Vidro Basculante

1

1

J13

2,00

0,60

1,50

Alumínio e Vidro

2

2

J14

0,80

0,60

1,50

Alumínio e Vidro Basculante

1

2

J15

0,90

0,60

1,50

Alumínio e Vidro Basculante

1

2

J16

1,00

1,00

1,10

Alumínio e Vidro

Fixa

1

1

J17

2,00

1,00

1,10

Alumínio e Vidro

Fixa

1

1

C1

1,00

1,00

1,10

Cimentício

-

-

1

84

Correr

Correr


1.00

2.00 .1

F5

2

5.43

.12

A

5.42

.121.81.12

C

.12

6.30

4.00

F

E

D

.12

6.33

.12

6.44

G

1 J8

J6 DO E ESTU SALA D UPO EM GR ² m A=16,99

P6

VESTIÁ RIO FEMININ O A=32,72 m²

P3 P3

J4

J14

P1

P1 P1

P1

P3

P3 VEST. PNE MASCUL A=8,50m²

TRIAG EM A=15,32 m²

P1

P1

P1

P1

J8 CIRCULAÇÃO A=61,75m²

P1

P1

BHO PNE FEMI. A=3,80m²

P3

J2

P1

BHO PNE MASC. A=3,78m²

P1 DML A=7,78m ²

DESP. A=7,23m²

ALMOX. A=7,26m²

P1

DML A=7,78m²

J11

TECA BIBLIO 3m² A=143,7

P3

J2

Sobe

P1

BHO FEMI. A=14,95m²

BHO MASC.

3

A=14,84m²

P10

J8 J2

J2

7.38

J2

J8

J2

J13

J8

J12

J13

P9

J2

C1

P9

F7 .12

GÁS A=11,91m²

P9 J16

LIXO A=12,44m²

GERADOR A=15,01m²

4

PORTARIA A=6,97m²

J17

.12

6.14

.12 2.02 .1 2 1.88 .12 1. 91

.12

.12

6.10

12.24

.12 2.09 .12

3.88

3.85

.12

.12

4.37

2.40

1.50

.12 0m

3m

6m

9m

E

1Planta Baixa Serviço e Cultural - Térreo ESCALA 1/200

Figura 62: Planta Baixa Serviço e Cultural. Fonte: Produção autoral.

85

.12

CARGA E DESCARGA A=326,91m²

J2

P9

4.47

BHO PORT. A=3,55m²

5 .12 .12 2.7

.121.78

CONTR OLE A=8,03m ²

COPA / REFEITÓRIO A=68,90m²

CIRCULAÇÃO A=61,75m²

2

2.00 .1

J3

J2

2

8.40

J6

INO

HALL / EXPOSIÇÃO TEMPORÁRIA A=205,01m²

F6

.12

P1 PNE F EM A=8,25 ININO m²

3.90

F8

VEST.

DO E ESTU SALA D UAL INDIVID ² m A=21,77

.12

J2

J8

P1

J14

3.75

VESTIÁRIO MASCULIN O A=32,63m²

D

J8

.12

8.22

3.77

P1

J4

1.00

I

H

J15 J15

D

.12 2.00

4.45

.12

.12 .80

B

3.50

N

E


N

E SALA D O ESTUD PO U R G EM ² m A=16,99 VESTIÁ RIO FEMININ O A=32,72 m²

VEST.

VESTIÁRIO MASCULIN O A=32,63m²

PNE F EMININ O A=8,25 m²

TRIAGE M A=15,32 m²

E SALA D O ESTUD AL U ID IV IND ² m A=21,77

HALL / EXPOSIÇÃO TEMPORÁRIA A=205,01m²

VEST. PNE MASCULINO A=8,50m²

CIRCULAÇÃO A=61,75m²

BIBLIOTECA A=143,73m² BHO PNE FEMI. A=3,80m²

COPA / REFEITÓRIO A=68,90m²

BHO PNE MASC. A=3,78m²

CONTR OLE A=8,03m ² Sobe

CIRCULAÇÃO A=61,75m²

DML A=7,78m²

DESP. A=7,23m²

ALMOX. A=7,26m²

DML A=7,78m²

BHO FEMI. A=14,95m²

BHO MASC. A=14,84m²

BHO PORT. A=3,55m²

GÁS A=11,91m²

CARGA E DESCARGA A=326,91m²

LIXO A=12,44m²

GERADOR A=15,01m²

PORTARIA A=6,97m²

0m

3m

6m

9m

1Layout Serviço e Cultural - Térreo ESCALA 1/200

Figura 63: Planta Baixa Serviço e Cultural Layout. Fonte: Produção autoral.

86


87


7.6. Cultural Superior. É onde fica concentrado as atividades ligadas a arte e a cultura, como sala de música, sala de informática e salas multiuso, por exemplo. Elas serão responsáveis pela profissionalização e capacitação dos jovens.

QUADRO DE ESQUADRIAS CÓDIGOS LARG. (m)

ALT. (m)

PEIT. (m)

MATERIAL

TIPO

FOLHAS

QT.

P1

0,90

2,10

-

Madeira

Abrir

1

13

P3

1,00

2,10

-

Madeira

Abrir

1

2

P11

1,85

2,10

-

Alumínio e Vidro Camarão

2

1

P12

1,90

2,10

-

Alumínio e Vidro Camarão

4

1

J2

1,00

0,60

1,50

Alumínio e Vidro Basculante

1

2

J5

1,50

1,00

1,10

Alumínio e Vidro

Correr

2

2

J8

3,00

1,00

1,10

Alumínio e Vidro

Correr

2

7

J11

4,00

1,00

1,10

Alumínio e Vidro

Correr

2

6

J12

2,00

4,00

1,10

Alumínio e Vidro Basculante

1

1

J13

2,00

0,60

1,50

Alumínio e Vidro

Correr

2

2

J18

4,00

1,90

1,10

Alumínio e Vidro

Correr

2

2

J19

5,00

1,00

1,10

Alumínio e Vidro

Fixa

4

3

88


1.00 2 .00 .12

F5 5.43

.12

A

5.43

B

.12

5.43

.12 .69

.12

1.61

1.62

4.00

F

E

D

.30

5.36

.71.12

4.00

5.27

0 .12 2.0

I

H

G

1.00

1

.12

C

4.00

N

E

J8 J8

P11

J18

J18

P11 ARTES PLÁSTICAS A=32,77m²

J19 CONTR

J5

P1

P11

P1

ESTÚD

P1

IO DE ÁUDIO A=15,32 m²

BHO PNE FEMI. A=3,80m²

P1 P1

J8

P3

J2

J2

P1

BHO FEMI. A=14,95m² SALA DE PROJEÇ ÃO A=47,21m²

P1

P3 P1

P1 J8

P12

BHO MASC. A=14,84m²

AS

AS ARTES CÊNIC A=47,04m²

ECONOMIA CRIATIVA A=8,05m²

J11

J11 J5

J13

J11

J12

J13

7.50

J11

3

P12

Desce

J11

ARTES CÊNIC A=47,04m²

.12

SALA D E MÚSI CA A=23,70 m²

BHO PNE MASC. A=3,78m²

J8

IUSO 2 SALA MULT A=25,07m²

CIRCULAÇÃO A=167,17m²

3.88

3.87

2

P1

P1

P1 P1

.12

P11

.12

.12

J8

OLE E EDIÇÃO A=8,25m ²

J19

IUSO 1 SALA MULT A=88,10m²

IUSO 1 SALA MULT A=88,10m²

D

4.41

3.90

F8

INFORMÁT ICA A=32,90m²

J18

.12

.12 2.1 5 .12

J11

F6

5.95

J8 FOTOG RAF A=32,98m IA ²

7.74

D

F7 LAJE BUBBLEDECK i= 5%

4

.12

6.14

.12

12.25

.12 2.09 .12

3.88

.12

3.85

.12

4.37

2.40

1.50.12

6.01

0m

.30

3m

5.93

6m

.12

9m

E Figura 64: Planta Baixa Cultural Superior. Fonte: Produção autoral.

89

1Planta Baixa Cultural - Superior

ESCALA 1/200


N

FOTOG RAFI A=32,98 A m²

IUSO 1 SALA MULT A=88,10m²

IUSO 1 SALA MULT A=88,10m²

INFORMÁT ICA A=32,90m² ARTES PLÁSTICAS A=32,77m²

CONTR

OLE E EDIÇÃO A=8,25m ²

ESTÚD

IO DE ÁUDIO A=15,32m ²

BHO PNE FEMI. A=3,80m²

SALA D E MÚSI CA A=23,70 m²

BHO PNE MASC. A=3,78m²

BHO FEMI. A=14,95m²

SALA DE PROJEÇ ÃO A=47,21m²

SALA 2 MULTIUSO A=25,07m²

CIRCULAÇÃO A=167,17m²

BHO MASC. A=14,84m²

Desce

ECONOMIA CRIATIVA A=8,05m²

AS

ARTES CÊNIC A=47,04m²

AS

ARTES CÊNIC A=47,04m²

LAJE BUBBLEDECK i= 5%

0m

3m

6m

9m

Layout Cultural - Superior

Figura 65: Planta Baixa Cultural Superior Layout. . Fonte: Produção autoral.

90

1

ESCALA 1/200


COBERTA 3

+12.50m (P.A) COBERTA 2

+10.70m (P.A) COBERTA 1

+9.30m (P.A)

2º PAVIMENTO

+6.50m (P.A)

1º PAVIMENTO FOTOGRAFIA

VESTIÁRIO FEMININO

INFORMÁTICA

VESTIÁRIO MASCULINO

SALA MULTIUSO 1

ARTES PLÁSTICAS

COPA/REFEITÓRIO

HALL/EXPOSIÇÃO TEMPORÁRIA

BIBLIOTECA

+3.50m (P.A)

SALA MULTIUSO 1

TÉRREO

SALA DE ESTUDO INDIVIDUAL

+0.50m (P.A)

1Corte DD ESCALA 1/200

COBERTA 3

+12.50m (P.A)

2º PAVIMENTO

+6.50m (P.A)

1º PAVIMENTO

+3.50m (P.A)

CIRCUL.

TÉRREO

HALL/EXPOSIÇÃO TEMPORÁRIA

Figura 66: Cortes DD e EE. Fonte: Produção autoral.

91

+0.50m (P.A)

2 Corte EE ESCALA 1/200


Figura 67: Fachadas Serviço e Cultural. Fonte: Produção autoral.

92


Figura 68: Fachadas Serviço e Cultural. Fonte: Produção autoral.

93


7.7. Esporte e Saúde É um bloco de apoio as quadras de areia e também ao restante do centro, pois possui salas que possibilitam o acompanhamento dos jovens como: nutrição, fisioterapia, ambulatório e uma academia.

QUADRO DE ESQUADRIAS CÓDIGOS LARG. (m)

ALT. (m)

PEIT. (m)

MATERIAL

TIPO

FOLHAS

QT.

P1

0,90

2,10

-

Madeira

Abrir

1

8

P2

1,00

2,10

-

Madeira

Abrir

1

3

P6

4,00

2,10

-

Alumínio e Vidro

Correr

4

1

P7

2,00

2,10

-

Alumínio e Vidro

Correr

2

2

P8

3,00

2,10

-

Alumínio e Vidro

Correr

2

1

J2

1,00

0,60

1,50

Alumínio e Vidro Basculante

1

5

J4

1,50

0,60

1,50

Alumínio e Vidro Basculante

1

3

J5

1,50

1,00

1,10

Alumínio e Vidro

Correr

2

3

J8

3,00

1,00

1,10

Alumínio e Vidro

Correr

3

1

J9

3,00

1,00

1,10

Alumínio e Vidro

Correr

2

3

J10

4,00

1,00

1,10

Alumínio e Vidro

Correr

4

3

94


.12

VE S FE T. PN M A=4 ININO E ,90 m²

2.3

F9

4 .1 2

4.3

B

8

J2 J4

.12

VE MA STIÁR S I A=2 CULIN O 1,6 O 0m ²

J4

N 2.6

4

.12

2.3

J5

2

VE S FE TIÁR M I A=2 ININ O 1,6 O 0m ²

P1

P1

VE S MA T. PN S A=5 CUL E ,26 INO m²

P2

CIR C A= ULAÇ 45, 18m ÃO ²

.12

2.1

4 . 12

C

P2

J2

3

J5

4.9 2 J5

AM

BU LA T A= ÓRIO 13, NU 05m T ² A= RIÇÃ 11, 52m O ²

P1

FIS

IO A= TER 33, AP 46m IA ²

P1 P6

D

J8 DE P ES ÓSIT A= PORT O 10, 59m E ²

F12

P1 P1

7.2 2 7.4 6

J10

PR

OJ E

ÇÃ

O

CO BE

RT A

17.57

.12

RTA ÃO COBE PROJEÇ

F10

G

F

E

.12

7.4 6

4.9 5

J4

.12

.12 2.1 5

.12

.12 .50 .50

.50 .12 .50

1

F

4.4 4

A

P7

P7

.12

3 J9

9.72 9.96

SC. BHO MA ² A=3,00m

4

J10

.12

J2

5

J10

.12

6.64

J2

J2 1.50.12 21.50.12 .121.90 .1 17.50

F

5.24

.12.50 .50

0m

3m

.50

A

BHO PNE ² A=3,76m

J9

BHO FEM. =3,00m²

.12.50

P2

J9

P1

P1

8.60

8.36

IA ACADEM ² 5m A=141,4

P8

6m

9m

F11

1Planta Baixa Esporte e Saúde

Figura 69: Planta Baixa Esporte e Saúde. Fonte: Produção autoral.

95

ESCALA 1/200


N VE MA STIÁR S I A=2 CULIN O 1,6 O 0m ²

VE S FE T. PN M E A=4 ININO ,90 m²

VE S AM FE TIÁR BU M I TÓ LAA=2 ININ O O A 1,6 =1 RIO 0m 3,0 ² 5m ²

VE S MA T. PN S A=5 CUL E ,26 INO m²

CIR C A=4 ULAÇ 5,1 ÃO 8m ²

NU A= TRIÇ 11, ÃO 52 m²

DE P ES ÓS I A= POR TO 10 ,59 TE m² FIS

IO A= TER 33 ,46 APIA m²

IA ACADEM ² 5m A=141,4

SC. BHO MA ² A=3,00m BHO FEM. ² 3, A= 00m BHO PNE ² A=3,76m

0m

3m

6m

9m

1Layout Esporte e Saúde ESCALA 1/200

Figura 70: Planta Baixa Esporte e Saúde Layout. Fonte: Produção autoral.

96


COBERTA METÁLICA

+5.10m (P.A) COBERTA VIDRO

+3.30m (P.A)

TÉRREO VESTIÁRIO FEMININO

CIRCULAÇÃO

CIRCULAÇÃO

+0.10m (P.A)

ACADEMIA

1 Corte FF ESCALA 1/200

Figura 71: Corte FF. Fonte: Produção autoral.

97


Figura 72: Fachadas Esporte e Saúde. Fonte: Produção autoral.

98


Figura 73: Fachadas Esporte e Saúde. Fonte: Produção autoral.

99


7.7. Esporte e Saúde É um bloco de apoio principalmente a quadra poliesportiva e a piscina semi olímpica com vestiários pne e vestiários masculino e feminino.

CÓDIGOS LARG. (m)

QUADRO DE ESQUADRIAS

ALT. (m) PEIT. (m)

P1

0,90

2,10

-

J2

1,00

0,60

1,50

J4

1,50

0,60

1,50

MATERIAL

TIPO

Madeira

Abrir

FOLHAS QT. 1

6

Alumínio e Vidro Basculante

1

2

Alumínio e Vidro Basculante

1

10

100


J4 VESTIÁRIO FEMININO A=26,37m²

P1

.12

J4 P1

2.00

.10

J4

.10

1.90

J4

P1

G

J4

P1

J2

6.18

.10 .18

2.80

VESTIÁRIO MASCULINO A=26,37m²

J2

J4 PROJEÇÃO COBERTA QUADRA POLIESPORTIVA

F15

0m

3m

6m

9m

1Planta Baixa Vestiários

ESCALA 1/100

Figura 74: Planta Baixa Vestiários. Fonte: Produção autoral.

101

F14

P1

.10

1.50

J4 P1

J4

6.40 .10 1.00 .10 .18

J4

.10

2.10

2.80

.12

.38.10

.10 .18

J4

2.00

.10 1.00 .10 .18

.10

1.50 1.71 .10

F16

G

6.18

2.10

.10

.38 .10

1.90

F13

CIRCULAÇÃO A=2,79m²

1.71

CIRCULAÇÃO A=2,79m²

N

VESTIÁRIO PNE MASCULINO A=5,88m²

.38.10

VESTIÁRIO PNE FEMININO A=5,88m²


N

CIRCULAÇÃO A=2,79m²

VESTIÁRIO FEMININO A=26,37m²

CIRCULAÇÃO A=2,79m² VESTIÁRIO PNE FEMININO A=5,88m²

VESTIÁRIO PNE MASCULINO A=5,88m²

VESTIÁRIO MASCULINO A=26,37m²

PROJEÇÃO COBERTA QUADRA POLIESPORTIVA

0m

3m

6m

9m

1Layout Vestiários

ESCALA 1/100

Figura 75: Planta Baixa Vestiários Layout. Fonte: Produção autoral.

102


COBERTA QUADRA

+6.50m (P.A)

LAJE

+0.65m (P.A)

VESTIÁRIO FEMININO

VESTIÁRIO PNE FEMININO

VESTIÁRIO PNE MASCULINO

TÉRREO

-2.00m (P.A)

VESTIÁRIO MASCULINO

1 CORTE GG ESCALA 1/100

Figura 76: Corte GG. Fonte: Produção autoral.

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Figura 78: Fachadas Vestiário. Fonte: Produção autoral.

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Figura 79: Fachadas Vestiário. Fonte: Produção autoral.

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PERSPECTIVAS


ESTACIONAMENTO Figura 80: Perspectiva 01 - Estacionamento. Fonte: Produção autoral.

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ESTACIONAMENTO E ANFITEATRO Figura 81: Perspectiva 02 - Estacionamento. e Anfiteatro Fonte: Produção autoral.

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PEDAGÓGICO E ADMINISTRATIVO Figura 82: Perspectiva 03 - Pedagógico e Administrativo. Fonte: Produção autoral.

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PEDAGÓGICO E ADMINISTRATIVO Figura 83: Perspectiva 04 - Pedagógico e Administrativo. Fonte: Produção autoral.

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PISCINA E QUADRA Figura 84: Perspectiva 05 - Piscina e Quadra. Fonte: Produção autoral.

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QUADRAS DE AREIA Figura 85: Perspectiva 06 - Quadras de Areia. Fonte: Produção autoral.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS


CONSIDERAÇÕES FINAIS

A pesquisa realizada em todo o período de 2019.1 foi de extrema importância para o desenvolvimento de diretrizes para o projeto proposto. Pois baseado nela, foi possível entender os conceitos relativos ao tema, tais como educação, cultura e esporte. O estudo de caso ao CUCA Mondubim foi muito significativo pois foi possível analisar o trabalho social realizado por ele e suas respectivas mudanças positivas no entorno dele, para a população que costuma frequentas além de mudanças significantes para a cidade em si, pois acaba aumentando Além disso, o tema do projeto é pertinente pois além de facilitar o acesso as mais diversas atividades, tais como: aulas coletivas, esportes em grupo e individuais, aulas de música e canto, entre outras a serem desenvolvidas, consegue promover e estimular a capacitação profissional dos jovens da cidade de Baturité, ao invés de estarem ociosos na rua. O projeto proposto também se preocupa com a população de grande diversidade de idade para a utilização do equipamento, pois o mesmo é uma forma de estímulo para o encontro social como uma forma também de proporcionar a valorização do espaço público cujo é possibilitado pelo livre acesso a praça localizada na parte central.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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