Recomeçar

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Os setores da construção civíl e têxtil são os que mais contribuem para aumentar o número de desempregados em Portugal.

A construtora bracarense iniciou o seu processo de insolvência, depois de não pagar 4 meses de salários aos seus funcionários e o subsidio de Natal de 2011, tendo já sido vendido o seu património

11 Malhas, empresa têxtil bracarense, também foi dada como insolvente no terceiro trimestre deste ano


o

relógio marca nove horas, o termómetro encontra-se na casa dos 5 graus centígrados e abrem-se as portas do Centro de Emprego de Braga. O gelo que marca esta época acompanha os milhares de desempregados que aguardam a abertura do serviço do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) para serem atendidos, muitos madrugam para não perderem a vez. Aos jovens com baixo nível académico que outrora ocupavam esta fila de espera, juntam-se, agora, jovens recém-licenciados e pessoas de meia-idade para quem a reforma ainda se assemelha a uma miragem. Desde o início do ano já passaram pelos centros de emprego nacionais perto de 110 mil desempregados, resultado das cerca de 25 empresas que encerram diariamente, segundo dados divulgados pelo Ministério da Justiça. A conjuntura económica tem ajudado no agravamento desta situação e muitas são as empresas que, de forma a evitar os elevados custos de produção em Portugal, se deslocalizam para o leste europeu na busca de mão-de-obra barata. Ana Silva é uma das muitas pessoas lançadas para esta situação depois do encerramento, em Novembro de 2011, de mais uma empresa têxtil da região do Cávado e encontra-se na fila do IEFP para obter mais informações sobre os apoios que o Estado, através do Centro de Emprego, pode conceder aos desempregados que pretendam criar o seu próprio emprego. “Não há trabalho na minha área e dificilmente as empresas empregam pessoas com mais de 40. Assim pretendo dedicar-me ao que gosto realmente”, afirma a desempregada de 44 anos. Arriscar na criação do próprio emprego tem sido a opção de muitos para fugir a situações precárias após o término do pagamento da prestação de desemprego que, dependendo da idade, terá como tempo máximo legal os 18 meses. Foi esta situação que levou a desempregada têxtil, casada, mãe de dois menores de idade e com um crédito habitação para pagar, a pensar criar a sua própria empresa

no ramo alimentar. Para tal Ana Silciação da sua distribuidora a emva conta solicitar à Segurança Social, presas como Rádio Popular e Media através do projeto que submeterá ao Market, “conseguimos uns anos bons IEFP, a antecipação das prestações e por isso decidimos investir mais na do subsidio de emprego que lhe falempresa através do recurso ao créditam receber, para investir no seu neto bancário”. No entanto, nem tudo correu como o desejado e numa altugócio. Apesar de a solução passar pela ra em que Portugal começava a refleantecipação das prestações tir a crise económica vivida de desemprego, de forma a em todo o mundo, também evitar o recurso ao crédito A insistência a empresa se ressentiu e viu bancário, Ana Silva conta reem manter foi as entidades parceiras deisignada que “os apoios dados xar de pagar com a reguum erro laridade habitual. Perante pelo Estado são praticamente nulos, não há garantias e não estas diversidades, a dupla não desistiu e continuou emprestam a fundo perdido, a única garantia é que o juro não sobe”. com a sua atividade. ernando, nome fictício A insistência em manter a dispor não querer ser identribuidora ativa foi, na opinião de tificado, foi um dos muiFernando, um erro evitável. É entre tos desempregados que lágrimas que o emigrante relata que recorreu à antecipação não conseguiram pagar as despesas das prestações do subsíinerentes ao negócio, nomeadamendio de desemprego para criar a sua te, o pagamento a funcionários, o combustível e as despesas dos créprópria empresa. O agora emigrante trabalhou, antes de ter sido emditos contraídos para a expansão da empresa. De forma a resolver a sipurrado para o desemprego, numa transportadora multinacional, mas tuação, o antigo empresário e o seu sócio decidiram procurar um advoacabou por ser despedido. Fernando confessou que acredita que uma das gado que os aconselhou a declarar razões que conduziram à demissão insolvência. foi o facto de ter sido indicado como A gestão dos processos de falência delegado sindical para a empresa em Portugal é entregue, após a entraem questão. Desde que foi nomeado da do pedido de insolvência das empara o cargo os pagamentos dos orpresas no Tribunal Judiciário, a um denados começaram a sofrer atrasos. administrador de insolvência que se Para contornar a situação de deencarrega de viabilizar ou inviabilisemprego, Fernando decidiu criar zar a empresa, de forma a garantir a a sua própria empresa em conjunto sustentabilidade da mesma. A ação com um antigo colega de trabalho, do administrador nomeado poderá pedindo ao Estado a antecipação das passar pela redução do volume de prestações de desemprego e aplicanfuncionários ou apenas cortes nas do também a indeminização recebidespesas que não envolvam os emda após o despedimento. pregados. A empresa de distribuição e muRicardo Cerqueira tomou as rédeas danças resultante do investimento financeiras de um grupo empresarial dos dois sócios optou inicialmente do ramo têxtil e se, quando entrou por apostar na distribuição de panpara o grupo tinha como principais fletos. Esta orientação empresarial funções analisar a empresa e o seu fez com que fosse necessário o reposicionamento estratégico, acabou crutamento de funcionários. “Comepor ser pago, depois de seis anos ao çamos a contratar pessoal, investimos serviço do grupo, para encerrar uma em carrinhas, no espaço em que gedessas empresas. O consultor confesríamos o nosso negócio, na contabilisou que esse período foi desgastante, dade, em telefones, material informáporque tinha que lidar com situações tico, entre outros”, diz o empresário. que colocariam em causa outras insFernando explica que o negócio no tituições e que tinham um impacto início teve sucesso através da assodireto na vida de várias pessoas.

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Desemprego continua a subir Os números do desemprego em Portugal atingiram os valores mais elevados de sempre no mês de Outubro, registando-se, segundo dados do Eurostat, 16.3% de pessoas em situação de desemprego em Portugal. Portugal registou um dos maiores aumentos do desemprego da zona euro, comparativamente a período homólogo de 2011, onde a taxa de desemprego ascendia aos 13.7%.

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experiência que este processo trouxe ao bracarense de 30 anos ajudou-o a perceber o que não fazer nas empresas. Ricardo Cerqueira aponta como problema o facto dos empresários não estarem abertos à exposição e de não assumirem que precisam de ajuda. Tal como Ana e Fernando, também Ricardo viveu no emaranhado do desemprego e decidiu aplicar os seus conhecimentos e experiência profissional para abrir o seu próprio negócio, ainda que em regime franchising da outrora Fiducial, agora Acountia, uma empresa do ramo da gestão e apoio às pequenas e médias empresas. Além de ter o seu escritório dedicado à gestão e contabilidade da sua carteira de clientes, Ricardo também presta aconselhamento aos desempregados, colmatando, tal como o próprio afirma, a falta de apoio prestado pelo Estado aos que desejam criar o seu próprio negócio. Os seus serviços, no caso dos futuros empresários, não são pagos até à criação do negócio. Depois de assistir a uma sessão de esclarecimento promovida quinzenalmente pelo IEFP para desempregados que pretendam criar o seu próprio emprego, Ana Silva rumou até ao centro da cidade dos arcebis-

pos com o intuito de procurar ajuda elaboração de uma proposta ao cenpara a formulação da sua proposta tro de emprego dizendo que uma de criação de emprego à delegação boa prospeção de mercado torna do IEFP de Braga mais consistente a sua candidatura Solicitar a ajuda de profissionais aos apoios estatais. Para o consultor como Ricardo Cerqueira é habitual financeiro, o ramo alimentar, se bem para os desempregados que ambiaproveitado e com produtos para um cionam criar o seu próprio emprego, público-alvo específico, poderá ser como confessou Ana Silva que disse uma boa aposta de negócio. estar farta de ouvir falar de portaA experiência no ramo ajuda o dono rias e de papeladas. A desempregada do gabinete da Acountia em Braga a bracarense acrescenta que está trisaconselhar quem o procura. Ricardo te pela falta de apoio do Estado no Cerqueira afirma que além de perceacompanhamento da elaboração do ber se a ideia se enquadra no mercaprojeto a apresentar, do, tem em consideração considerando que “Às vezes confesso que a experiência e as coma falta de dinheiro petências adquiridas de prejudica o apoio vejo pessoas com ex- quem o procura. “Às veque põe em causa a celentes ideias, mas zes confesso que vejo pesqualidade do proje- olhando para elas à soas com excelentes ideias, to. partida não vejo perfil mas olhando para elas à Rua de Janes, núpartida não vejo perfil nenenhum para aquilo” mero 20, escritório nhum para aquilo”, diz. 101, Acountia. Ana O jovem empresário Silva titubeia, mas acaba por tocar à denota ainda que “a capacidade ficampainha e, enquanto aguarda por nanceira é muito importante” pois a uma resposta do lado de lá, explibanca, atendendo ao estado em que ca que a hesitação se deve ao medo se encontra, dificilmente irá facilitar do que poderá ouvir por parte do o acesso ao crédito. consultor a quem irá pedir aconseForam os créditos à banca que levalhamento. Está com receio do que ram a empresa de Fernando à falência e são os empréstimos bancários poderá ter que enfrentar em termos que Ana quer evitar, “prefiro não leburocráticos e com medo de não conseguir pagar os serviços. var o projeto para a frente do que ficar dependente de outra dívida aos banRicardo Cerqueira recebe a desemcos”, atesta. Assim, Ana escolhe pedir pregada, a quem explica alguns dos a antecipação das prestações pontos fulcrais do processo para a


Insolvências Individuais aumentam este ano Entre Abril e Junho, segundo dados disponibilizados pelo Ministério da Justiça, as falências particulares aumentaram em 74% quando comparados os números ao período homologo de 2011, tendo correspondido a cerca de 60% das falências declaradas pelo Tribunal no segundo trimestre do ano.

Portal da Insolvência

de desemprego a que tem direito, mesmo tendo que ser fiscalizada durante três anos por uma equipa do IEFP, do que recorrer à ajuda dos bancos. De forma a perceber a viabilidade financeira do projeto, o gabinete do consultor financeiro procede uma análise detalhada dos investimentos a fazer e dos valores mínimos que a empresa terá que faturar para subsistir. Não ter clientes que tornem possível a empresa é o principal receio de Ana Silva. Receio que ganha força numa altura de crise e tendo que corresponder às expectativas do IEFP durante três anos, sem poder fechar, pois o encerramento acarretará a devolução total das prestações antecipadas ao Estado. Apesar disso, a antiga funcionária têxtil considera que o ramo alimentar ainda é dos que pode ter espaço para crescer, porque, tal como a própria afirma, “as pessoas continuam a comer”. A crise e os credores empurraram Fernando para a insolvência, não só da empresa mas também para a insolvência pessoal. Com os processos de insolvência ainda a decorrerem, Fernando conta com um misto de tristeza e resignação, visto que a exoneração do passivo ainda não foi consumada. Sem quaisquer bens em seu nome nem contas bancárias, o emigrante irá ficar sem teto em Portugal para

O emigrante irá ficar sem teto em Portugal para a sua família

Braga, Gaia e São João Madeira são os maiores centros de emprego no Norte. A região apresenta a maior taxa de desemprego de Portugal contando com mais de 292 804 desempregados


Dramas de um publicitário desempregado - facebook.com/dramasdeumpublicitariodesempregado

a sua família, que não partiu com ele pelos caminhos da emigração. Em assembleia de credores a casa foi escolhida para amortizar a divida ,tendo que ser vendida em hasta pública e estando escolhida para amortizar a divida, tendo que ser vendida em ainda os fiadores do antigo empresário obrigados a pagar o remanescente. Assim, e para evitar prejudicar os seus fiadores Fernando admite contrair um empréstimo em nome de um delespara pagar a verba. Enquanto consultor, Ricardo Cerqueira tenta acautelar situações como a de Fernando através do acompanhamento que presta durante a criação da empresa e depois, se os empresários desejarem, enquanto consultor e contabilista da mesma. Apessar do trabalho desenvolido por si afirma que “as empresas são como os humanos, nascem, crescem e morrem”. Admitindo que tem neste momento uma empresa sua cliente que corre o risco de fechar, Ricardo ressalvou: “quando começou a ser nossa cliente já estava numa situação extremamente dificil”.

Após a reunião com Ricardo Cerqueira, Ana sai com a certeza de que o projeto será para avançar e sublinha: “ a burocracia terá que ser despachada para conseguir a minha oportunidade”. Resta a Ana trabalhar a papelada, com a ajuda de Ricardo, para ser entregue ao centro de emprego e a Fernando aguardar pela resolução da burocracia resultante da falência, porque, afinal, o Simplex parece ter-se perdido.

Público

Desde o início de 2012 já fecharam 5808 empresas em Portugal, mais 1730 que em igual período de 2011

“As empresas são como os humanos, nascem, crescem e morrem”


Bibliografia Banco de Portugal, www.bportugal. pt Decreto lei n.º 53/2004 de 18 de Março de 2004 Estatisticas Mensais de desemprego por Concelho, IEFP consultado o relatório de Outubro Estatisticas trimestrais sobre processos de falência, insolvência e recuperação de empresas, consultado em http://www.dgpj.mj.pt/sections/ siej_pt/destaques4485/estatisticas-trimestrais6641/downloadFile/file/ Insolvencias_trimestral_20121024. pdf?nocache=1351695253.71


Relatórios Individuais

“Recomeçar” é o título da reportagem final do Atelier de Comunicação e Informação II do módulo de Jornalismo e que se foca em três vidas que passam ou passaram de forma inevitável por um Centro de Emprego da região Norte. A escolha do tema para a nossa reportagem surgiu de imeadiato, em consequência da nossa preocupação com o desemprego e com a instabilidade vivida em Portugal, somos jovens e a caminhar para o mercado de trabalho. Daí que uma das nossas interrogações iniciais foi: e quando formos nós? De forma a proceder a uma correcta abordagem, e também restringindo a área geográfica, debruçamos a nossa atenção sobre a região Norte, não abandonando, ainda assim, o cenário nacional. Para a elaboração da reportagem decidimos distribuir tarefas tendo cada um dos elementos trabalhado um dado tópico. A mim coube: a realização das entrevistas a Ricardo Cerqueira, consultor da Acountia em Braga, a trabalhar em regime de franchising e a Fernando, um emigrante natural do Porto que teve que emigrar para pagar as suas dívidas depois do fecho da sua empresa; a análise dos dados provenientes do IEFP, após entrevista não gravada por proibição dos serviços centrais; a redacção de grande parte do texto, em articulação com Joana Vale e Vera Ferreira; a análise complementar necessária durante a redacção; a formatação e paginação da reportagem através do programa Indesign. Relativamente à dinâmica do grupo, mantivemos a estratégia que temos vindo a desenvolver ao longo deste ano e meio, integrando ainda Joana Vale no nosso funcionamento.

Quando nos foi proposta a elaboração de uma reportagem no âmbito da unidade curricular Atelier I, módulo de Jornalismo, a escolha do tema foi quase imediata. Em primeiro lugar sabíamos que queriamos falar sobre o desemprego crescente em Portugal, não só pela actualidade e gravidade do tema mas também pela proximidade que tem face a nós e ao nosso futuro. Seguidamente, optámos por trabalhar mais especificamente alguns casos envolvendo pessoas que a partir do desemprego decidiram arriscar-se no caminho da criação da sua própria empresa. Burocracia, sucesso, insucesso e espera, foi o que encontramos ao analisar detalhadamente o quotidiano destas três pessoas que procuravam “recomeçar” depois de serem lançadas para a fila de espera do desemprego. Para garantir um bom rendimento e recolha de informação, procedemos à divisão de tarefas. Pessoalmente, fiquei incubida de entrevistar UMA representante da IEFP que não autorizou a gravação, juntamente com a minha colega Joana Vale, e Ana Silva, um dos casos que seguimos, com o meu colega Pedro Cara D’Anjo. Procedi ainda à desgravação de um entrevista realizada a Luís Nuno Barbosa, Young Minho Consulting, e à análise de dados e documentos. No que toca à dinâmica do grupo penso que foi positiva desde o início do trabalho, mostrando-se todos envolvidos e empinhados na realização de uma reportagem de boa qualidade.

Ana Daniela Pereira A64074

Inês Alessandra Gomes A64067


Relatórios Individuais

Quando nos foi proposto fazer uma reportagem como trabalho final do módulo de Jornalismo do Atelier de Comunicação e Informação II, decidimos escolher um tema que nos interessasse genuinamente. O receio do que o futuro nos pode trazer fez com que “a criação do próprio emprego” fosse um tema do agrado de todos. Em reunião, começámos por pesquisar dados gerais, relatórios, artigos de interesse e a pensar em quem queríamos entrevistar. A nossa ideia era conseguir uma pessoa que teve sucesso, outra que fracassou e, por fim, uma que estivesse no início da criação do seu emprego, ideia essa que conseguimos concretizar. A minha colaboração nesta reportagem foi variada, uma vez que tentei fazer um pouco de tudo: sugestão de artigos e relatórios; escolha do título; construção e análise do gráfico da taxa de desemprego em Portugal e do gráfico da variação homóloga dessa mesma taxa a partir de dados do Banco de Portugal; colaboração na redacção da reportagem; transcrição da gravação da entrevista a Ricardo Cerqueira; entrevista a uma técnica do IEFP e a Luís Nuno Barbosa, presidente da Young Minho Consulting, uma júnior empresa da Universidade do Minho. Com esta última entrevista pretendíamos incluir na reportagem um caso de “empreendedorismo” jovem, já que nesta empresa apenas trabalham estudantes universitários. No entanto, acabámos por não a utilizar. Todos os membros trabalharam com vista aos objectivos estabelecidos, sendo que a colaboração e espírito de grupo foram aspectos notórios ao longo de todo o trabalho. Como tal, considero que a dinâmica do grupo foi bastante positiva.

Na sequência da elaboração desta reportagem, o nosso grupo centrou-se no tema do emprego e do desemprego, mas também na criação, sucesso ou insucesso do próprio negócio, temas que se encontram intrinsecamente ligados. Assim sendo, resolvemos procurar casos reais de sucesso, insucesso e do próprio processo de formação de próprio emprego. Encontrámos, felizmente, um exemplo de cada um dos casos procurados. A partir daqui, delineámos o tipo de dados que seriam necessários recolher, ou seja, entrevistas, dados do centro de emprego, relatórios do Ministério da Justiça e do IEFP, bem como análise de dados provenientes de documentos oficiais que estivessem ligados à temática abordada. Posto isto, procedemos à divisão de tarefas, tendo ficado à minha responsabilidade a realização das seguintes: -> Entrevista a Ana Silva (juntamente com Inês Gomes) -> Entrevista a Young Minho Consulting (juntamente com Joana Vale) -> Análise de documentos (entre os quais, Manual de Procedimentos CPE e relatório de outubro do IEFP acerca do desemprego registado por concelhos) -> Desgravação de entrevista de “Fernando” (nome fictício) Ao nível da cooperação, o grupo funcionou bem, considero que a divisão de tarefas não beneficiou nem prejudicou nenhum dos elementos. A nível de dinâmica, o ambiente vivido foi produtivo e sereno. Como consequência deste bom entendimento, também o trabalho fluiu naturalmente, sendo o resultado final do nosso agrado.

Joana Vale 69404

Pedro Delgado Cara D’Anjo A64095


Relatórios Individuais

Para a realização do trabalho final do Atelier de Comunicação e Informação II, concretamente o módulo de jornalismo, decidimos pegar num tema mais que em voga, o desemprego e a sua repercussão na sociedade. Para isso decidimos pegar na zona Norte como modelo para trabalhar este tema, contudo não deixando de comparar factos nacionais para assim justificarmos dados contidos na nossa reportagem. Para isso foram inquiridas várias pessoas, 3 das quais as nossas ‘personagens principais’ , das entrevistas realizadas eu participei na do Ricardo Cerqueira, consultor da Acountia em Braga, e na de Fernando um emigrante insolvente. Desgravei também a entrevista de Ana Silva, colaborei na redação da notícia e efetuei uma análise complementar para assim enriquecer o corpo da nossa reportagem. Relativamente ao trabalho em grupo, trabalhamos dentro da dinâmica que já nos vem acompanhando ao longo do último ano e meio de trabalho conjunto.

Vera Ferreira 64090


Comentรกrios do docente


“Recomeçar” Ana Daniela Pereira | Inês Alessandra Gomes | Joana Vale | Pedro Cara D’Anjo | Vera Ferreira Atelier de Comunicação e Informação II: Jornalismo Ciências da Comunicação | 2º ano | 2012-2013


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