Espaços para Morrer - LAUP VII

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LAUP VII

E S PA Ç O S PA R A M O R R E R

ana luiza buzato de carvalho ana luiza cortelini eleutério andré arruda navarro bárbara prado stradioto gustavo naoki saito


E S T U DO S P R E L I M I N A R E S

Á R E A E ZO N EA M E N TO O espaço urbano atual é composto por diversos elementos e dinâmicas que estão intimamente ligados, embora muitas vezes se oponham e se desencontrem. A cidade contemporânea é marcada por fronteiras e limites que levam os indivíduos a uma condição de isolamento e individualismo, de modo que, para reverter este cenário, se torna essencial a reintegração de frag-

mentos urbanos. A escolha da área, foco de projeto, foi resultado da triagem de terrenos existentes e disponíveis para construção, da análise do uso do solo da região e de estudos sobre as dimensões para um futuro plano de necessidades, seguindo a premissa de não se situarem nas áreas periféricas da cidade.

M O B I L I DA D E Por estar localizada na Zona Central e próxima a uma via arterial (Av. Duque de Caxias), a área do projeto é marcada por uma ocupação densa e com diversas edificações de serviço, comércio e residência. As duas vias principais próximas, Avenida Duque de Caxias e Avenida Nações Unidas, articulam a distribuição de fluxos de automóveis e transporte público. A mobilidade urbana da área é favorecida pela atratividade comercial e empregatícia do centro. No raio delimitado de 600m no mapa, há uma oferta intensa de ôninus para essa área: em torno de 30 linhas cruzam a região. Ao se tratar do transporte individual, há o crescimento da demanda por estacionamentos, viabilizando a permanência na área. Por fim, o sistema de circulação de pedestres é configurado a partir das vias arteriais e, consequentemente, pelas locais.

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USOS E FUNÇÕES A região é composta de muitas clínicas de atendimento médico especializado, padaria, farmácias, escolas particulares e outros serviços e comércios variados. A verticalização é baixa, variando entre residências e edifícios destinados a serviços.

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ESPACIALIZAÇÃO GERAL A partir do estudo de estabelecimentos voltados para a assistência de idosos , foram pontuadas questões referentes à territorialidade e privacidade do residente, isolamento e distanciamento da vida pública, organização de moradores dependentes/independentes além de cuidados básicos, que implicam no bem-estar. Com isso, esquematizou-se a setorização de tal maneira que uma área pública fragmentasse o edifício, priorizando o contato externo (mas controlado) e garantindo a privacidade dos moradores ao dispor os quartos agrupados em um bloco.

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área pública

recuos

pátios internos


O P R O J E TO O tema escolhido para, na concepção desse projeto, consolidar os pontos levantados foi a construção de um equipamento urbano que permeasse as discussões das variadas significações sobre a morte — tema proposto pela disciplina. O ILPI, Instituto de Longa Permanência para Idosos, é uma instituição para pessoas idosas que mescla acolhimento, permanente ou temporário, com assistência à saúde Esse tema foi impulsionado pela escolha da área para o projeto que, por situar-se no centro da cidade e próximo a serviços relacionados à saúde, estabelece uma articulação com o exterior junto à comunidade,

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que poderá usufruir dos equipamentos presentes no complexo, e junto aos residentes que, por sua vez, precisam de assistência. O foco deste projeto será atender um recorte da população buscando a superação de um conjunto de deficiências características de elementos de áreas periféricas e do hiato gerado pelo afastamento e apatia da comunidade. O tema a ser desenvolvido busca a diversificação de usos convencionais e a proposta de espaços múltiplos que permitam a interação entre os usuários residentes e os demais moradores da cidade.

RUA MANOEL BENTO DA CRUZ


0m

pavimento 2

RUA MANOEL BENTO DA CRUZ

10m 15m

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O acesso se dá pela escada e pela rampa, a qual é larga e acompanha a calçada, tornando a entrada mais convidativa.

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Os três vãos criados na laje já existente no terreno garante iluminação e ventilação para as estruturas do bloco de serviços, principalmente para a biblioteca e os ateliês.

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A passarela que corta a área pública é o único meio de acesso para os dormitórios. Isso faz com que haja um maior controle da entrada e saída de idosos da ILPI


As aberturas na cobertura garantem iluminação e ventilação para os banheiros dos dormitórios.

Espelho d’água Acesso para o estacionamento subterrâneo

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BLOCO DE DORMITÓRIOS O bloco de dormitórios se organiza em dois níveis: térreo, no qual os apartamentos são voltados para os moradores independentes, contendo cozinha, sala de TV/estar, banheiro e 1 ou 3 quartos compartilhados; e pavimento superior, que, apresentando dormitórios e banheiros compartilhados, se destina aos moradores dependentes devido à facilidade de acesso ao refeitório e à recepção.


ÁREA PÚBLICA Responsável por fragmentar a ILPI em dois blocos, a área pública conecta a rua Antônio Alves com a Araújo Leite e insere o pedestre em meio a colunas, pergolados e bancos. O acecsso se dá pela escada, já presente no terreno, e por uma rampa, que segue um caminho até a área de serviços e permeia canteiros com plantas, que constrastam com uma área tomada por concreto.


d e ta l h a m e n t o t éc n i c o

PLANTA DA ÁREA DE DETALHAMENTO

CORTE AA - ÁREA DE DETALHAMENTO


0m 1m

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PLANTA DE DETALHAMENTO DO BANHEIRO

CORTE AA - DETALHAMENTO DO BANHEIRO

CORTE BB - DETALHAMENTO DO BANHEIRO

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PLANTA DE DETALHAMENTO DA COZINHA

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CORTE AA - DETALHAMENTO DA COZINHA

CORTE BB - DETALHAMENTO DA COZINHA

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junho 2018 daup departamento de arquitetura, urbanismo e paisagismo faac faculdade de arquitetura, artes e comunicação unesp universidade estadual paulista “júlio de mesquita filho”


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