HISTÓRIA Releitura de A Branca de Neve, passado durante a Era Eduardiana na capital portuária de país fictício relativo à Índia, com influências da França, lar da Antiga Rainha que trouxe consigo comerciantes que propagaram e fundiram as duas culturas.
BRANCA DE NEVE Curiosa. Aprendeu a ficar sozinha, o mais longe que foi e onde sempre vai é para os jardins do Capitólio, de lá, adora observar a animação dos morros, o ar fresco da manhã e conversar com animais para saber como é "lá fora". Morre de medo do escuro, não gosta de pensar sobre o futuro, só a lembra de suas obrigações de princesa, que odeia, nunca usa sua coroa, sempre teimosa e variando de alegre e entediada. Sempre ri de besteiras e acha que tudo é sorte. É leal, sensível, otimista, extrovertida (sempre que tem a chance, conversa com empolgação), desligada, esquecida, desajeitada, curiosa, ansiosa e nunca ambiciosa. 16 anos incompletos aparentes no seu rosto categorizado como étnico, mistura nada óbvia das origens da sua mãe, que veio de um país longuíquo onde ela escutou que neva durante 3 meses ao ano, de um lugar que as pessoas não andam de elefantes, mas de carruagens carregadas por cavalos, onde as pessoas parecem mais com sua mãe: cabelos, pele e olhos claro e não com o tom acobreado que vê sempre; Já seu pai, com seu tom sério e distante, sua pele cor de goiaba e barba branca onde, há muito, perdera seu tom de preto profundo.
Branca, com seu nome homenageado por uma chuva tão gelada que se torna branca, pura e linda, na sua cabeça, apenas uma ideia, uma saudade do que nunca conhecera: sua mãe e o tal país de onde ela veio. Branca perdeu sua mãe no momento que respirou pela primeira vez, aparentemente, o pai também; Pode-se contar nos dedos de uma mão as vezes que ele dirigiu a palavra a Branca. Ao contrário de sua nova esposa, que sempre que tem chance, a aproveita para maltratar ela.
Sabe que faz mais ou menos 1900 anos que o Deus em forma humana passou pela Terra, crença da mãe que então ouve nas suas aulas de história. Coisa que sua madrasta detesta, por sinal, há muitas coisas que ela detesta: Branca e aparentemente tudo que veio da mãe dela e de seu país. Ódio que acende o conto e faz história, uma sobre transformação, Branca tinha postura confiante, com gestos amplos e era feliz na medida que podia, mas com a notícia que querem matá-la e sua fuga, descobre que nos morros todos comemoram seu nascimento, sua mãe é adorada, mas também é pressionada a exercer seu papel e substituir a madrasta, que a faz ter um conflito pessoal, já que não acredita ser capaz e isso a corrói, entrando em depressão e se perdendo.
MADRASTA Extrema, tanto em suas decisões quando em seu humor, vai de gargalhadas gostosas à uma fúria com pouco. Corpo bem definido e tipicamente nativa: pele de goiaba e cabelos de jabuticaba, mas seus olhos são de opalas e sua vaidade é sempre satisfeita com óleos e pó de ouro aplicados na pele. Já passou da maioridade há um tempo, mas ainda é bem mais jovem que o seu marido, o Rei; ela nunca se importou com isso, ele é o símbolo máximo do que ela ama, até mais do que poder e ouro, o seu próprio país. Seu pai é do alto clérigo, de quem aprendeu rezas e o que o povo da antiga rainha chamaria de "bruxaria", ela e todos de onde veio se acham tão superiores, achando que precisamos alterar tudo ao gosto deles.
CIDADE Clima quente e tropical com ar denso numa cidade portuária, cheia de canais que cortam e dividem , refletindo a diferença social óbvia. O Capitólio, alto e escandaloso; antes, símbolo de paz, boa fortuna e resplendor, agora tornou-se um antro de ostentação e malícia. A sua volta, toda a classe média, cega e sempre ocupados demais, que busca se aproximar da realeza, assentada em prédios novos de 3 ou 4 andares, com seu comércio no primeiro pavimento; e escanteada, marginalizada, forçada a subir os morros.
Mesmo com toda a influência do país da Primeira Rainha, ainda se vê que a cultura original está longe de se apagada, se vê híbridos por toda parte, elefantes que eram montados, agora carregam estruturas para carregar até uma família, roupas mais pomposas com costuras estruturadas ainda carregam seus lenços coloridos, todos continuam com seus mesmo costumes cotidianos e de oração.
DETALHES E IDEIAS Cada anão se refere a um dos 7 pecados capitais; Mudo, mas o que seria falado aparece na tela como uma composição tipográfica; A Madrasta carrega uma cobra e Branca, uma minhoca de estimação; Elefantes pintados carregam carruagens; Ausência de azul (com excecssão do anão Preguiça); Dúvida entre minimalista ou algo mais "pomposo"; Escutar Francoise Hardy - Le Temps De L'amour e Tristam Village (Diablo OST);
REFERÊNCIAS