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Desenhos desta capa da autoria de Gonรงalo Ramos do 11ยบTAP dezembro de 2016 - Jร - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 1


Índice ::

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2 Fala a Diretora

3 Reflexões de um Diretor de Turma Comunicamos?

4 Notícias e atividades Louça de Conimbriga - JI Avenal Dia do Pijama - EB1 Ega Dia de la Hispanidade Dia das Bruxas Visita à Escola da Água S. Martinho As nossas experiências - 1º ciclo Dia da Alimentação Olimpíadas Matemática Hora do Código Literacia 3D - Hora de Saber+! Todos juntos somos 1! Mural Eb3 Visita de estudo Biologia/Geologia 10ºA

15 Desporto POR QUE NÃO VIVER? por Diana Oliveira

16 ESCOLA DIGITAL Argumentação digital Ferramentas da Web 2.0 Jogar Kahoot Sabiam que…. Aulas de História Digital Sala de aula Invertida

18 COMUNIC@TIO 22 Na biblioteca acontece... Mês Internacional das Bibliotecas Escolares Ó Conde, deixa… Queres Ler+ Comigo? S. Martinho no Zambujal Salpicos de Histórias - 30 dias 30 livros Animação da Leitura Os livros também servem para comer! Abaixo a Leitura, PIM! - 11ºTAP

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LEMOS+ escrevemos melhor Os livros que eu lia quando tinha a tua idade Produção de textos Diversões A força das palavras, por Ana Paula Amaro Comunic@tio ou Verborreia?

35 Ainda não sabiam? Eu fui feliz… aqui! por Magda Mendes

36 Olha para mim a LER+

dezembro de 2016 Direção do Jornal Ana Rita Amorim Isabel Neves

EDITORIAL Quando um ano acaba, procuramos avaliar o que fizemos, procuramos perceber no que falhámos e enunciamos pontos de melhoria que desejamos alcançar. Numa escola, sentindo a contradição entre o ano civil que acaba e o ano escolar que ainda agora começou … finalizamos o primeiro período, longo e muito cansativo, com grande vontade de renovação e rejuvenescimento que o novo ano nos trará! O JÁ cada vez maior, melhor e mais preenchido por todos, pelos muitos que nele participam, deixa-nos sempre muito cansados… são muitos contributos, muitas páginas, muitos assuntos para organizar, editar, ilustrar,… mas é sempre também uma grande alegria! Um sentir que temos trabalho feito…. e BEM FEITO! Pois é um trabalho coletivo, colaborativo e da responsabilidade de todos nós. Uma escola é muita gente. E este jornal é disso mesmo, reflexo. Como tema de capa “Comunic@tio”, escolhemos uma palavra em latim escrita com um símbolo do futuro da comunicação digital, a @. Procurámos refletir no passado e no presente, na forma como comunicámos e hoje comunicamos. Começámos nesta edição uma rubrica que intitulámos de ESCOLA DIGITAL, prioridade do nosso Projeto Educativo e onde pretendemos, ao longo deste ano, dar a conhecer práticas pedagógicas encetadas nas diferentes escolas do nosso agrupamento, onde já vivenciamos o futuro do ensino digital dentro das salas de aula. Dispositivos digitais, ferramentas da Web 2.0. Procedimentos pedagógicos diferentes dos tradicionais… Como podem comprovar nas nossas páginas… as aulas já não são o que eram! Neste número duas alunas abriram o seu coração. Diana Oliveira, uma campeã do futebol e Magda Mendes que já nos deixou para seguir os seus sonhos. Ambas partilham connosco os seus desejos e as suas ambições. Muito obrigada meninas. Vocês são GRANDES! Temos também uma participação forte e muito interessante de três mães de alunas do 1º e 2º ciclo e do Ensino Secundário, que nos revelaram o seu mundo da leitura, em três textos muito diferentes e interessantes, pela partilha de vida que nos transmitem. Não deixem de os ler! Muitas atividades, muitas visitas, muitas efemérides vividas… 36 páginas cheias de histórias, memórias, partilhas, cumplicidades. Aqui vos deixamos uma boa leitura para a pausa do Natal, para relaxar entre filhoses e broinhas. DESEJOS DE BOM NATAL e BOAS ENTRADAS EM 2017 DESEJOS DE MUITAS E BOAS LEITURAS!

Grafismo Ana Rita Amorim aec.jornal@aecondeixa.pt 2 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - dezembro de 2016


::Fala a Diretora

Pensar para esquecer... que estou a correr... Hoje está um belo dia de sol! Estamos em dezembro, é certo, mas os termómetros indicam uns generosos 14ºC e ainda não são dez da manhã. Magnífico dia para fazer uma corridinha… vamos a isso! Descendo a rua onde moro passo entre duas escolas secundárias da cidade. Ninguém à vista porque, afinal, hoje é feriado. Que bem sabem estas semaninhas com uma pausa pelo meio! Mas não há condições… O passeio está parcialmente destruído com a calçada levantada pelas raízes das árvores, por isso “é melhor ires de devagar antes que torças um pé… e se em vez de correr andasses?!”. Fabulosa desculpa para diminuir o esforço!! Aqui e ali um “presente” de cão que é preciso evitar não vá eu perfumar os sapatos e, de seguida o carro, a casa… e sempre, invariável e infelizmente muitos papéis, copos de coca-cola, piriscas, garrafas de cerveja esquecidas nos

quer dizer que eu, péssima nadadora, quando tiver 84 anos e, portanto, no ocaso da pujança física, arrisco-me a mergulhar na Figueira da Foz e a vir à tona completamente ensacada ainda antes de ter morrido. Que triste perspetiva! Ora, se os oceanos ocupam 361 milhões de km2 e se somos aproximadamente 7,5 mil milhões, tenho direito a cerca de 50 mil m2 de oceano puro, daquele que tem algas, rochas, areias e peixes, mesmo que sejam tubarões!! Bom… enquanto tive a mente ocupada com esta indignação e fiz imensas análises, conjeturas, planos e inúmeros cálculos para ir não sei onde, não sei quando, falar com não sei quem para reivindicar as minhas quotas de rua, de oceano, de praia, de jardim e outros espaços públicos que são de todos e estão mal e parcamente estimados, passou-se uma hora e já estou a acabar a corrida, sem me ter lembrado do quão estoirada estava a

muros ou no chão… um espetáculo degradante e triste! Também eu me sinto invariavelmente culpada porque, afinal de contas sou professora e, como todos os meus colegas professores, acho que ensinamos os alunos a cuidar do espaço comum como se da nossa casa se tratasse. Que fracasso ou, como se diz agora, que fail man!! Se nós ensinamos a preservar, a limpar, a cuidar, ou não nos ouvem ou borrifam-se. Mas eu quero a minha parte da rua limpa!! Tenho o direito de exigir que as pessoas que levam os cães à rua para fazer as necessidades não utilizem a minha parte para esse fim, e os jovens que comem e bebem e fumam e tudo o mais e deitam o lixo para o chão… não o façam na minha quota de rua. Dados do Fórum Económico Mundial de Davos* mostram que, em 2014, a proporção entre o peso dos plásticos e dos peixes nos oceanos era de 1 para 5, em 2025 será de 1 para 3 e, em 2050, será de 1 para 1. Isto

ficar. Esta é uma batalha permanente que travo quando decido correr: pensar nalguma coisa que me faça esquecer o cansaço e o tempo que ainda falta para chegar ao fim do percurso. Na próxima corrida ocupar-me-ei de outro flagelo mundial… Anabela Rodrigues de Lemos

*Criado em 1971, o Fórum Económico Mundial ou FEM é uma organização sem fins lucrativos sedeada em Genebra, embora seja mais conhecido pelas reuniões anuais em Davos, Suíça, nas quais reúne os principais líderes empresariais e políticos, assim como intelectuais e jornalistas selecionados para discutir as questões mais urgentes enfrentadas mundialmente, incluindo questões relacionadas com a saúde e o meio ambiente.

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Reflexões de um Diretor de Turma:: Ou da família que, em casa, e apesar de juntos os seus membros numa mesma divisão, se entretém cada elemento com o seu dispositivo móvel? Que Desde os primórdios da Humanidade, o ser dizer dos perfis pouco sinceros que se colocam humano expressou as suas emoções, representou nas redes sociais e que impossibilitam, mais as suas rotinas para a sobrevivência através da tarde, o conhecimento real da pessoa com receio arte rupestre, dos sons, ainda que desarticulados, de não corresponder à expetativa gerada? Ou do dos gestos, mais ou menos agressivos… enfim, número exagerado de “amigos” virtuais que ainda que sem um código regrado, arranjou contrasta com a escassez de amigos reais? sempre maneira de se exprimir. Ao longo dos Cada vez mais as pessoas têm dificuldade em séculos, esta arte aperfeiçoou-se e desenvolveuexpressar os seus sentimentos, as suas ideias se através de uma linguagem convencionada num sobre um determinado assunto, não conseguindo código linguístico, através de diversas artes e esgrimir argumentos sólidos e fundamentados. A estéticas, que passam hoje por fatores tão arte da oratória, tão desenvolvida pelos gregos na distintos como o vestuário, as tatuagens, os Antiguidade Clássica, ou nas escolas jesuíticas, piercings, os penteados, as cores… Para além da perdeu-se. Falta vocabulário aos jovens. Faltam língua, que identifica um falante de um hábitos de leitura e de escrita. O raciocínio fica determinado país, há todo um conjunto de sinais embotado e a comunicação escasseia. exteriores que aproxima ou afasta grupos de Assistimos a um retrocesso da socialização como pessoas. consequência desta falta de comunicação “in A comunicação, através das novas tecnologias, presentia”. Por definição, o Homem é um ser facilitou os contactos com pessoas social. Não sobrevive sozinho. Deveríamos geograficamente distantes. Hoje, graças a lembrar-nos deste facto enquanto estamos a diversas apps é possível falar e ver os amigos que tempo. Comunicamos? se encontram do outro lado do mundo via internet. Maria João Cura Mariano Coordenadora dos Diretores de Turma do Ensino Secundário Mas se, aparentemente, as tecnologias da informação e comunicação facilitaram o conhecimento do mundo e o contacto entre as pessoas, por que é que se assiste a um distanciamento físico e a uma clausura doméstica voluntária dessas mesmas pessoas? Que dizer dos amigos que se encontram para jantar num restaurante e que passam a refeição a digitar mensagens nos telemóveis destinadas a outras pessoas que não estão presentes, em vez de usufruírem daquele espaço e tempo de amizade?

4 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - dezembro de 2016


:: NOTÍCIAS / ATIVIDADES Na quarta feira, dia 9 de novembro, fomos visitar o senhor Fernando que vive mesmo ao lado da nossa escola, e pinta louça de Conímbriga. Quando chegámos mostrou-nos um prato com desenhos, muitas tintas e pincéis muito fininhos. Depois pintou os desenhos todos: um coelho, um veado, flores, terra, a torre de um castelo...Pintou com muitas cores: castanho, verde claro, azul, laranja, amarelo, roxo , rosa... E nós ficámos a observar... De seguida, mergulhou o prato em vidro derretido, segurando-o com um alicate próprio. Depois fomos para outra sala e mostrou-nos o forno onde pôs o prato a cozer a uma temperatura de 1000 graus. Só no outro dia o podia tirar do forno. O senhor Fernando disse que quando o prato saísse do forno ficava vidrado e podíamos comer nele. Gostámos muito da visita e ficámos a conhecer a louça de Conímbriga, uma tradição muito bonita da nossa terra! JI do Avenal

A comunicação mais eficaz pode dispensar palavras… A dramatização e as fotografias são bons exemplos. 11ºTAP na peça de teatro “Embarcação do Inferno” no Teatro Cerca de S. Bernardo em Coimbra

DIA NACIONAL DO PIJAMA

LOUÇA DE CONÍMBRIGA

No dia 21 de novembro, a EB1 de Ega festejou o Dia Nacional do Pijama, promovido pela instituição Mundos de Vida. Foi um dia educativo e solidário vivido pelos alunos para homenagear a família, nunca esquecendo as crianças cujos direitos foram violados. Neste dia, as crianças, professores e funcionários foram vestidos de pijama para a escola e passaram, assim, o dia em atividades educativas e divertidas até regressarem a casa. Lembraram os Direitos da Criança, numa ação dinamizada pela Escola Segura e, ao longo do dia, foi-se enfatizando o direito: "uma criança tem direito a crescer numa família". Numa iniciativa solidária, cada aluno construiu, antecipadamente, o seu mealheiro Casa dos Pijamas e foi recolhendo donativos da parte de familiares e amigos, que já foram entregues à instituição promotora. Todos concordaram que valeu a pena, pois foi muito divertido. 1º e 2º ano da EB1 Ega

No dia 12 de outubro de 1492, Cristóvão Colombo, à frente de uma armada espanhola, desembarcou numa ilha das atuais Bahamas, convencido de que tinha chegado à Índia. Na verdade, descobria um novo continente, posteriormente chamado América, promovendo, assim, o encontro do Novo e do Velho mundo.

Com o objetivo de assinalar esta data que se comemora em todo o mundo hispano hablante, os alunos de Espanhol do Agrupamento realizaram trabalhos alusivos à cultura hispânica, os quais foram expostos nos átrios da EB nº 2 e na ESFN, cuja biblioteca assinalou ainda este dia com uma exposição de livros de autores de língua espanhola. Profª de espanhol, Marta Véstia

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NOTÍCIAS / ATIVIDADES::

Dianadas bruxas EB1 de Belide

No dia31 de outubro, os meninos da escola de Belide vieram mascarados de bruxas, diabos, fantasmas, vampiros… influenciados pela tradição americana e trouxeram os ingredientes necessários para fazer bolinhos, cumprindo a tradição portuguesa. Assim, numa mistura de tradições, fizeram-se bolinhos com a ajuda preciosa da nossa bruxinha auxiliar.

Dia das Bruxas

Aqui fica a receita dos bolinhos. Preparação: Experimentem! São deliciosos! Primeiro tritura-se a Ingredientes:

- 2Kg de batatas já cozidas; - 2 Kg de farinha com fermento; - 2 canecas de farinha de milho; - 2 canecas de abóbora menina escorrida; - 1,5 Kg de açúcar; - 8 ovos; - 8 colheres de sopa de leite; - 2 colheres de sopa de vinho do Porto; - raspa e sumo de 2 laranjas; - raspa de 2 limões; - um pouco de canela, - frutos secos.

batata. De seguida, mistura-se a abóbora, a farinha, o açúcar e os ovos. Amassa-se tudo muito bem. Acrescenta -se o leite e o vinho do Porto, a canela, o sumo da laranja e a raspa da laranja e do limão. Juntam-se os frutos secos e envolve-se tudo. Finalmente fazem-se bolinhas, enrolando a massa em farinha. Colocam-se num tabuleiro e vão ao forno. Turma:1º / 2ºA da EB1 de Belide

O Dia das Bruxas Não é nossa tradição. Mas vamos aproveitar E assustar até mais não. É tempo das abóboras Ficarem assustadoras. E voarem com as bruxas Penduradas nas vassouras. Com morcegos e aranhas E horrorosos vampiros, Desfilamos com alegria Porque estamos muito giros! No prato das guloseimas Havia ouriços espalhados. Tiramos com cuidado Para não sermos picados. Foi um dia divertido Com doces e alegria. Criaturas assustadoras Criaram um mundo de fantasia.

Daniel Lameiras 9ºD

Trabalho coletivo 3º/4ºC – EBnº1

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:: NOTÍCIAS / ATIVIDADES

VISITA À ESCOLA DA ÁGUA Os alunos do 2º B da EBNº1 foram visitar a Escola da água, a antiga EBNº1 de Arrifana, na freguesia de Ega, concelho de Condeixa. A Escola da Água - Centro de Interpretação sob o tema da água, tem no exterior um charco e áreas temáticas de apoio à interpretação do património. O Jael recebeu-nos e explicou-nos muita coisa. Ficámos a saber que há milhões de anos, as terras que são hoje Condeixa foram habitadas por animais enormes, os dinossauros e que em tempos Condeixa foi coberta por água. Ao longo de muitos e muitos anos foram-se formando camadas de rochas. As rochas da região mostram-nos os ambientes aquáticos em que se formaram. “As rochas sedimentares contam-nos a história da Terra e cada camada é uma página.” Também vimos vários fósseis de animais que habitaram esta região. Soubemos que existem imensos microorganismos no charco, um deles chamado Cleópatra e que é um dos seres vivos mais rápidos do mundo. São muito raros e por isso não se deve mexer na água do charco, pois iríamos destrui-los. No interior da antiga escola, que foi remodelada, está instalada uma maqueta 3D interativa, laboratório de atividades e área de exposição temporária, que com muita pena não tivemos oportunidade de ver. Quem tiver disponibilidade e curiosidade poderá deslocar-se à Escola da Água, em qualquer dia da semana. A entrada é gratuita . 2ºB - EBnº1

Na Escola da Água aprendemos muitas coisas interessantes sobre a água, a natureza e a serra de Sicó. Aprendemos que a serra é como um livro que a água escreveu. As rochas sedimentares contam-nos a história da terra e cada camada é como se fosse uma página. As rochas que existem na nossa região mostram-nos os ambientes aquáticos em que se formaram. Observámos um muro de pedra e descobrimos nele alguns fósseis que são excertos da sua história. Também aprendemos como se formam os fósseis. Numa serra, onde há seca, qualquer sitio onde se acumula a água, facilmente se transforma num oásis. Neles, vivem muitos organismos e há animais que andam ou voam quilómetros para neles matarem a sua sede, se alimentarem ou reproduzirem. Quando o homem introduz peixes nos lagos, estes vão acabar com muitas das espécies que lá vivem. Também aprendemos que a “espeleologia” é a ciência que estuda as grutas e estas apenas devem ser visitadas por espeleólogos para se evitarem acidentes. Ficámos a saber que se poluirmos a serra, podemos contaminar, em poucas horas, a água das nascentes e com isso a nossa comida. Da nascente só sai água limpa, se a

serra estiver saudável e livre de poluição. As plantas aquáticas são muito importantes porque limpam a água, alimentando-se dos nutrientes que nela existem, purificando-a. O corte destas plantas não deixa a natureza fazer o seu trabalho de limpeza. Os bichos também nos contam se a serra adoece, porque a sua presença ou ausência nas nascentes permite-nos saber se a serra está doente ou não. O uso de pesticidas e fertilizantes, em excesso, na agricultura, também contamina a água e destrói a vida selvagem. A extração da pedra cria feridas na serra e também contribui para a sua poluição. A água gera riqueza económica e cultural e está presente em tudo o que fazemos, por isso, podemos afirmar que “a água é mais importante que o ouro.

Trabalho coletivo 3.º/4.ºC da EBnº1

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NOTÍCIAS / ATIVIDADES::

Curso de Turismo comemora Prova de sabores do OUTONO São Martinho O outono já chegou, Trouxe frutos, até mais não. As mães fizeram compotas Que comemos com satisfação! As romãs são saborosas, Os figos uma delícia! Para as nozes partir, Tenho que ter muita perícia. Na nossa escola Muitos sabores pudemos provar. A variedade foi tanta, Foi tão bom partilhar! Uma alimentação saudável, Queremos continuar a ter. Somos “Heróis da fruta”, Sabemos o que devemos comer! Turma 3.º/4.º C - EBnº1

MAGUSTO na EBnº1

Todos os anos comemoramos este dia na nossa escola. É sempre muito divertido, pois fazemos uma fogueira com caruma e pinhas e assamos as castanhas, sempre com o acompanhamento dos bombeiros. Cantamos à volta da fogueira e a festa é sem dúvida, uma grande animação, pequenos e graúdos sempre com boa disposição.

Alguns meninos gostam de fazer umas pinturas na cara com a cinza que restou da fogueira. É mesmo engraçado. No final vamos todos à casa de banho lavar bem a cara e as mãos e regressamos à sala, todos lavadinhos. Na sala recordámos a lenda de S. Martinho e cantámos uma canção sobre essa lenda. 1ºA da EBnº1

S. Martinho na nossa escola No dia 11 de novembro, a Comunidade Educativa da EBnº3 de Condeixa-a-Nova comemorou o S. Martinho com um grande magusto. dia de S. Martinho foi um dia especial para a Comunidade Educativa da EBnº3 de Condeixa-a-Nova. Foi comemorado a 11 de novembro com diversos trabalhos sobre o tema, realizados ao longo do dia. Foram feitos desenhos, pinturas, crucigramas, cartuxos para as castanhas, … A nossa turma, dramatizou a Lenda de S. Martinho e divertiu-se muito. Até o almoço foi diferente. Comemos lombo com castanhas no forno. Após o almoço, todos os alunos da escola e do jardim-deinfância, professores, educadoras e auxiliares, se juntaram no campo desportivo para fazer o magusto. Ouvimos uma canção apresentada pelo 2ºA, comemos castanhas, bolo e bebemos sumo. Deslocámo-nos depois à sala do aluno, onde assistimos a um teatro de sombras chinesas, apresentado pelos alunos da Escola Secundária. Foi um dia divertido.

No passado dia 11 de novembro, o Curso Profissional de Turismo desenvolveu, no Centro Educativo de Condeixa, uma atividade alusiva ao Dia de São Martinho. Com a colaboração dos docentes da Componente Técnica e da Animadora do ATL da Escola Fernando Namora foi dramatizada a lenda de São Martinho recorrendo à técnica das sombras chinesas. Figuras, vozes, som e guião foram feitos pelos alunos do curso. A equipa foi recebida no Centro Educativo pelas professoras das turmas do 1º ciclo. Era evidente o entusiasmo e curiosidade por parte das crianças e, no final da dramatização, receberam-se elogios e aplausos pela iniciativa e significado da história. A todos foi entregue uma ficha de trabalho, com um pequeno texto e figura da lenda para colorir. Na Escola Secundária Fernando Namora, o curso de Turismo montou uma exposição iconobibliográfica, evocando o significado material e imaterial da efeméride e as potencialidades turísticas que a data pode proporcionar em destinos a eleger. De 11 até 16 de novembro, o átrio principal da escola mostrou produtos da época. Castanhas, nozes, vinho, azeite e jeropiga foram os endógenos de eleição. Um pequeno apontamento videográfico, elaborado por alunos de Turismo, divulgava adágios e tradições populares ainda presentes no coletivo de algumas comunidades. Nas vitrines, alguns livros davam conta de estudos e recolhas etnográficas, confirmando a importância que a celebração religiosa mantinha e mantém para o imaginário de muitas populações do nosso país. No próprio Dia de São Martinho o curso deu a provar, por alguns pontos da escola, castanhas assadas embaladas em cartuxos onde se lia uma breve referência à lenda do santo. Inês Pereira 10ºTT

DIA DE S. MARTINHO na EB1 do SEBAL Pesquisámos provérbios…

Alunos do 3ºB da EBnº3 de Condeixa

8 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - dezembro de 2016

… e comemos castanhas,...mas não bebemos o vinho!


:: NOTÍCIAS / ATIVIDADES Palavras de S. Martinho e muitas castanhas

Canção do Magusto Olha uma, olha duas, Três castanhas p’ra papar! Uma é minha, outra é tua, Outra é de quem a apanhar! A fogueira lá de cima Está cheiinha de carvão! Asso castanhas na fogueira Porque não tenho fogão!

Vitral de S. Martinho

Sete e sete são catorze Com mais sete vinte e um! Tenho sete castanhinhas Mas fogão é que nenhum! As castanhas são comidas No dia do Magusto! Que foi quando houve a lenda De S. Martinho e Sr. Augusto!

Os bolinhos de castanha e o bolo

As castanhas são assadas Fritas ou cozidas! Porque estas são as formas De elas serem comidas!

O S. MARTINHO NA EGA O S. Martinho tem uma forte tradição na Ega. A festa centenária que se realiza nos dias 10 e 11 de novembro, conta com a realização de feira anual, com tendas de venda de diversos artigos onde se incluem os produtos tradicionais feitos por artesãos, comidas e bebidas, castanhas e outros frutos, entre muitos outros. A feira que se estende da capela do Rosário até ao largo do S. Martinho, conta com animação musical e outras atividades alusivas, como o tradicional assar das febras e das castanhas. Associando-se à comunidade, o Jardim-de-Infância trabalhou esta temática, visando a sensibilização das crianças para os valores da solidariedade e do respeito. Para isso, foi contada e explorada a Lenda de S. Martinho, apresentada a peça de Teatro “O mundo dos legumes” no contexto de promoção da alimentação saudável e realizado um Magusto, estas duas últimas atividades em articulação com a escola do 1º Ciclo da Ega. A habitual tenda dos Pais/ Encarregados de Educação do Jardim de Infância na feira, foi decorada pelas crianças, que confecionaram biscoitos de castanha e bolo e registaram graficamente as respetivas receitas. Para completar a vivência, foi realizada uma experiência para as crianças perceberem o efeito do fermento na culinária, que ao mesmo tempo foi uma atividade de matemática e de ciências. Foram ainda elaborados diversos trabalhos de artes visuais, em que a forma da castanha e a lenda foram o mote inspirador. Seguem-se algumas fotografias que ilustram o trabalho realizado . Educadora Ana Guadalupe Nunes, JI da EGA

Sete e sete são catorze Com mais sete vinte e um! Tenho sete castanhinhas Mas fogão é que nenhum!

Simetria da castanha

Ana Almeida e Ana Rita Flório 3ºB- EBNº1 de Condeixa

Provérbios

Adivinhas - recolhidas pelo 2º ano de Belide

Pelo S. Martinho, Semeia o teu cebolinho!

Tenho a casa bem guardada Ninguém lhe pode mexer, Sozinha ou acompanhada Em novembro nos vem ver!

Tenho camisa e casaco Sem remendo nem buraco Estoiro como um foguete Se alguém no lume me mete! Qual é a coisa, qual é ela Tem três capas de inverno: A primeira mete medo A segunda é lustrosa, A terceira é amargosa!

Quem bebe no S. Martinho, Faz de menino ou de tontinho! No dia de S. Martinho, Vai à adega e prova o teu vinho! Pelo s. Martinho, Todo o mosto é vinho! Do S. Martinho ao Natal, O médico e o boticário enchem o bornal. Se o inverno não erra caminho, Tê-lo-ei pelo S. Martinho! Recolha feita pelo 2ºAno EB1 de Belide

Canção /Jogo Uma bola com piquinhos Tem lá dentro uma castanha. Passa a mim que eu passo a outro, Vamos lá ver quem a apanha. Vai ao meio quem ficou Com a castanha na mão. S. Martinho venha cá, Marcar-nos a pulsação. Vamos assar as castanhas E o magusto fazer. Depois da roda acabar, Tudo pronto para comer. EB1 de Belide

dezembro de 2016 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 9


NOTÍCIAS / ATIVIDADES::

As nossas experiências…

Os alunos do 1º ciclo são curiosos e aprendem MUITO nas aulas de Estudo do Meio! Observação do coração e cérebro de uma cabra ao microscópio  O aparelho circulatório; os vasos sanguíneos e a diferenciação de células nos diferentes órgãos.

Foi uma aula fantástica. Utilizámos o material de laboratório: o microscópio, o bisturi, as lâminas e lamelas, a pinça, as caixas de Petri… Observámos o coração, a aorta e as veias. Depois de cortado ao meio reparámos nas quatro cavidades que o compõem (AD/VD; AE/VE) e como o sangue circula. De seguida retirou-se uma pequeníssima amostra do tecido do coração e do cérebro e observámos ao microscópio. Foi aí que descobrimos como cada tecido é formado por diferentes células. Desenhámos tudo, foi um espetáculo! 3ºB - EBnº1

Cromatografia de pigmentos vegetais

A cromatografia (do grego chroma: cor e grafein: grafia) envolve uma série de processos de separação de misturas. Aprendemos que os vegetais possuem diversos pigmentos e que cada um possui uma função fundamental para a vida da planta. Foi fácil fazer esta experiência e ficámos deslumbrados com os resultados!

3ºB - EBnº1

Como entra e sai o ar dos nossos pulmões? Na aula de Estudo do Meio realizámos uma experiência para compreendermos como o ar entra e sai dos nossos pulmões. Material: Garrafa de plástico grosso e transparente com tampa, 2 balões, tubo de plástico direito, tubo de plástico em Y, fita isoladora, luva descartável de borracha. Construção: Cortar o fundo da garrafa, fixar o tubo de plástico ao tubo em Y, colocando em cada extremidade um balão. Fixar a extremidade direita na tampa da garrafa previamente furada. Tapar a extremidade da garrafa com a luva de borracha fixando-a com fita isoladora. Os pequenos cientistas da EB1 de Belide -Turma B 3º/4º ano

Inspiração

Expiração

Quando puxo a luva o ar entra porque diminui a pressão dentro da garrafa.

Quando empurro a luva o ar sai porque aumenta a pressão dentro da garrafa.

10 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - dezembro de 2016

Esquema realizado pelo prof. Nelson Silva - EB1 BElide

O TABACO nos nossos PULMÕES

Após estudarmos os malefícios do tabaco, álcool e drogas para a nossa saúde, fomos fazer uma experiência com um cigarro, para tentar perceber como um simples cigarro nos prejudicava. Para isso usámos uma garrafa grande, com uma rolha furada para levar um cigarro, que enchemos até 2/3 com água e onde colámos, no interior, no gargalo, um pedaço de algodão. Após seguirmos as instruções do nosso caderno de experiências, abrimos a janela para podermos colocar, mais tarde, o cigarro a arder. Fizemos um furo na garrafa e acendemos o cigarro. Começámos a preencher a ficha de registo e, quando o cigarro ardeu por completo, fomos verificar como ficou o algodão (este simbolizava os nossos pulmões). Ficámos admirados por ver que, só um cigarro, já deixava o algodão amarelo.

Como ficaria se fossem muitos


:: NOTÍCIAS / ATIVIDADES

Experimentando e aprendendo:

No intervalo fui apanhar insetos e outros bichinhos no recreio da escola, para poder observar na lupa manual e na lupa binocular. Apanhei uma aranha, uma formiga e um inseto. Coloquei estes bichos com muito cuidado numa caixa de petri que tinha levado comigo. Na sala de aula observei primeiro a aranha e depois a formiga, com a lupa manual. Ficavam maiores, mas não eram assustadores. A seguir observámos os animais na lupa binocular. Aqui eram gigantescos e arrepiantes. Nós observámos estes insetos porque andamos a estudar como proceder em caso de picadas de inseto.

LABORATÓRIO DO 2.ºA RELATÓRIO

Ontem, dia 16 de novembro de 2016, estivemos a fazer experiências. Uma delas foi descobrir os sabores de algumas frutas, do sal, do açúcar e do café em pó. Todos fomos experimentar vários sabores com os olhos vendados. Fizemos caretas, lambemos os lábios, babámo-nos, … mas descobrimos novos sabores. O sabor que gostámos mais de experimentar foi o açúcar: docinho, rijo, com grãos pequeninos que se desfizeram na boca. O sabor mais desconhecido foi o café: amargo, um pó que não se desfez na

boca e nos pôs os dentes castanhos. As frutas eram todas saborosas. A maçã, a pera e a banana eram doces e o limão muito ácido. A segunda experiência foi descobrir o que acontecia ao pão e à pera e maçã depois de borrifados com água e colocados, separados, dentro de frascos de vidro. Os frascos foram tapados e metidos dentro do armário quente e escuro. Temos de esperar 15 dias. Esperemos que dê efeito. Ainda não sabemos o que vai acontecer… mas suspeitamos que os alimentos vão ficar estragados, com bolor ou podres. Correu bem este dia de experiências e foi muito divertido! No fim, deliciámo-nos com as sobras dos alimentos!!! 2ºA - EB3 dezembro de 2016 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 11


NOTÍCIAS / ATIVIDADES:: Como já vai sendo hábito, o projeto Escola Promotora de Saúde (EPS), em parceria com o grupo 230 e o ATL da Cáritas na EB2, assinalou o Dia Mundial da Alimentação – 16 de outubro. À entrada do refeitório da EB2, foi disposta uma banca com o material necessário para que cada um que entrava deixasse, numa bela caixinha preparada para o efeito, a predileção quanto ao que considerou ser o seu manjar de eleição. Agora é tempo de, nas aulas de Mundo Atual e Cidadania, os alunos elaborarem um trabalho de pesquisa visando destacar os aspetos positivos e os menos positivos do prato que lhes saiu em sorte, após sorteio aleatório das preferências registadas. Também nesta data foi dado por concluído o Scrapbook que contém as ementas/receitas que os alunos do ano passado elaboraram aquando da comemoração desta efeméride e que agora aqui estão compiladas.

DIA DA ALIMENTAÇÃO

Professora Jacinta Pires - EPS

Deves cuidar-te… Ingere 2 litros de água por dia, Alimenta-te saudavelmente. Muitos legumes e frutas: Uvas, maçãs, morangos, mangas… Não abuses dos doces, pois Dentes cariados e excesso de peso vais ganhar. Imagina tanta gordura A deambular pelas tuas artérias e coração. Legumes, leguminosas, vegetais…fazem uma sopa saborosa! Deves cuidar-te! Alimentos salgados, não! Aves, carnes brancas, peixe deves preferir, Leite, queijo, iogurte, manteiga, sempre desnatados, Integral deve ser o pão, farinha, arroz, massa. Muita cor e diversão no prato! Enchidos nem pensar! Fast food também não! Nada de álcool, Trava e diz não aos sumos artificiais. Alimentos cozidos, grelhados, assados. Fritos? Não! Cuida-te! Amanhã, pequeno almoço, almoço, lanche e jantar tens que tomar Oh! Que dia tão importante!

O Departamento de Matemática e Ciências Experimentais, em articulação com a Sociedade Portuguesa de Matemática, levou a efeito no passado dia 9 de Novembro, a realização das XXXV Olimpíadas da Matemática. Esta iniciativa que tem sido desenvolvida no Agrupamento contou com a participação dos alunos em diferentes categorias. Na Escola Básica n.º2, participaram: 22 alunos do 5.º ano, na categoria PréOlimpíadas; 28 alunos dos 6º e 7º anos, na categoria Júnior; 7 alunos do 8.º ano, na categoria A. Na escola Fernando Namora participaram: 2 alunos do 9º ano, na categoria A; 9 alunos do ensino secundário, na categoria B. Os resultados serão inseridos na página da SPM até ao dia 9 de dezembro. Posteriormente, serão publicadas nas duas escolas as listas com os melhores classificados de cada categoria. A coordenadora do DMCE Maria Helena Delgado

Visitas e atividades...  Visitámos o Moinho movido a água e aprendemos como se faz a farinha e os tipos de moagem.  Fomos à Casa do Ambiente onde recordámos as formas de proteger a saúde do nosso planeta.  No Hospitalid`arte realizámos imensas atividades relacionadas com a alimentação e fizemos uma corda de saltar com trapos.  Humm… participámos numa deliciosa e cheirosa feira de sabores do outono… os pais ajudaram-nos bastante. Obrigada.

Anabela Vitorino e alunos utilizadores da Biblioteca escolar da EBnº2

12 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - dezembro de 2016

3ºB – EBNº1


::NOTÍCIAS / ATIVIDADES

A“Hora do código-Hour of Code” é um movimento mundial que atinge dezenas de milhões de estudantes em mais

Os Departamentos de Línguas e Matemática de 180 países. É pretendido que qualquer pessoa, em qualquer lugar, possa ter e Ciências Experimentais, com a uma hora para programar. No site https://code.org/learn estão disponíveis colaboração da Biblioteca Escolar, aceitaram o desafio lançado pela Porto Editora e diversas atividades, em vários idiomas para todas as idades.” No dia 10 de novembro, os alunos do 2ºB, foram para a sala dos computadores promoveram a participação dos alunos de 5º aprender “ a programar” com a ajuda da professora Laurentina, da Sónia Duarte e ao 7º ano, na iniciativa Literacia 3D, que decorreu de 23 a 25 de novembro, na sala dos antigos alunos da nossa professora, o Guilherme Barros e o Tiago Marcelo. de Informática da EB nº2. Este concurso Foi assim que os alunos tentaram ajudar o Steve e a Alex a solucionar alguns nacional, é dirigido aos alunos dos 2.º e 3.º desafios do Minecraft. Com alguns comandos como “Mover para a frente”, “Virar ciclos do Ensino Básico, envolvendo os à direita”, “Virar à esquerda”, “Tosquiar”, “Destruir Bloco” ou “Colocar bloco”, os respetivos professores e estabelecimentos desafios iam sendo ultrapassados. de ensino, com o propósito dos discentes aplicarem competências no âmbito de três Foi uma hora muito divertida! literacias, a da leitura (5º ano), a da O QUE MAIS GOSTÁMOS… matemática (6º ano) e a científica (7º ano, “- Eu gostei de ir ao quadro programar o nível 3.” – Catarina e Gabriel em Ciências Naturais). Desta forma, 86 “- Gostei muito de tosquiar as ovelhas para fazer uma cama.” – Afonso “- Eu gostei de destruir os blocos para fazer madeira e depois construir a casa.” – alunos prestaram provas, com gabarito, mostrando que sabem “descodificar o seu Matilde “- Gostei de partilhar o computador com o Joel, uma vez fazia um, outra vez fazia mundo”. Agora, aguardam, ansiosamente, os outro.” – João Valentim resultados. GOSTÁVAMOS DE TER MAIS SESSÕES DA HORA DO CÓDIGO PORQUE… Parabéns por abraçarem este desafio e um “- Gosto muito de jogar.” – Lídia e Nuno enorme obrigada da equipa organizadora. “- Eu estava a gostar de jogar, mas acho que é preciso mais tempo.” – Mariana “- Gostava de fazer todos os níveis, de completar o Minecraft todo.” – Vasco “- Gostava de experimentar outro jogo, o Skie Wars.” – João Luís Agradecimentos: A turma do 2ºB agradece, mais uma vez, o trabalho e a disponibilidade da Associação de Pais, que nos tem proporcionado atividades tão engraçadas e educativas. 2ºB - EBnº1

TODOS JUNTOS SOMOS 1! tem feito um excelente trabalho de inclusão social, e que se dispôs a orientar os trabalhos de embelezamento de uma parede desta nossa escola num mural intitulado “TODOS JUNTOS SOMOS 1” Foi no âmbito da organização do Festival da Juventude 2016, que As impressões deixadas pela passagem destes jovens, do seu contacto durante a última semana de agosto decorreu na nossa vila e que juntou com a natureza, da diversão e grande sociabilização, que aconteceram um grupo de jovens das vilas geminadas de Bretten, Longjumeau e durante esta preenchida semana, resultaram nesta colorida obra que Condeixa, que surgiu a ideia de marcar esse momento de forma pode ser desfrutada por toda a comunidade escolar. diferente e mais duradora. Para isso foi convidado um destacado Quem ainda não viu… vale a pena passar por lá! graffiter da nossa região, Gonçalo Gaiola, graffiter de Coimbra, que

Para quem se pergunta por que está o nosso Centro Educativo (EBnº3) tão mais bonito?

dezembro de 2016 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 13


::NOTÍCIAS / ATIVIDADES

14 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - dezembro de 2016


::DESPORTO

POR QUE NÃO VIVER? Escrever é sempre um desafio e este é mais um… «Como vou descrever algo indescritível?». Talvez seja bom começar pelo princípio. Peço-vos para recuarmos cerca de 11 anos, até ao dia em que uma menina fez o seu primeiro treino de futebol. Sempre gostara de jogar e, naquele dia, por um mero acaso, acabou por treinar com uma equipa de rapazes da sua vila. Ninguém se voluntariava para ser guarda-redes. Na altura era a mais alta (hoje não é bem assim) … Claro está: «Tu vais para a baliza!». E por lá ficou… ATÉ HOJE! Depois de todos estes anos, de muitas lágrimas, suor e sangue, viu todo o seu esforço, dedicação e paixão serem

reconhecidos e recompensados. Após uma passagem pela Seleção Distrital de Coimbra (com muita, mesmo muita aprendizagem), tinha chegado a hora de dar o salto… (e que salto!!), a Seleção Nacional. Após alguns «nãos», ela sabia que a única forma de chegar mais longe era continuar a treinar (cada vez melhor) e nunca desistir. Em cada treino mostrava a ambição que tinha para ser merecedora da confiança e da oportunidade de defender as redes daquela baliza que pertence a milhões de portugueses. A verdade é que não podemos dizer que a oportunidade chegou. Ela encontrou-a. Eu encontrei-a! Continuo a ser, hoje, a menina que era há 11 anos atrás, quando tudo o que queria era dar uns pontapés na bola. No dia em que vesti a camisola de Portugal (Seleção Nacional Feminina sub-16) pela primeira vez, senti, em cada segundo que passava, todo o peso de Portugal. Todo o peso dos milhões de portugueses e de todos os anos de história da “nação valente e imortal” que carregava comigo. Já tinha cantado o hino imensas vezes, mas a verdade é que nunca o tinha sentido. Pelo menos, nunca como daquela vez. De olhos postos na minha família, senti, durantes aqueles minutos (que podiam ter durado para sempre) o quão orgulhosa estava por me ver ali a representá-la e aos “heróis do mar e ao nobre povo” que tão orgulhosa me deixa também a mim. A ansiedade e os nervos? Eram muitos, mas não era isso que me ia impedir de aproveitar ao máximo cada segundo daquele

jogo. Acabámos mesmo por ganhar o Torneio de Desenvolvimento UEFA (sub-16) e o sentimento de que fazíamos, naquele momento, um pouco mais parte da História de Portugal era surreal. Uns meses mais tarde voltámos a ter oportunidade de «cumprir Portugal» (e quem melhor para citar do que Pessoa que já em 1934 dizia «Senhor, falta cumprir-se Portugal!»). Conseguimos! Mais uma etapa concluída com sucesso e o apuramento para a Ronda de Elite (sub-17) garantido com um 1º lugar do grupo. O desafio continua e tudo se torna cada vez mais difícil e exigente. A Ronda de Elite (Primavera de 2017) é tudo o que nos separa do Euro 2017 (República Checa). É incrível pensar na dimensão do que acabei de escrever!!! Como poderia estar sequer a imaginar escrever este texto sem todas as pessoas que me ajudaram a chegar até aqui? Sem todos os treinadores, os e as colegas de equipa, os amigos e a família e todos aqueles que contribuíram, de alguma forma, para este início do que espero ser uma longa caminhada? Só vos peço uma coisa: não persigam os vossos sonhos, «aconteçam-nos»! Porque a vida pode não ser «só futebol» (como tantas vezes me dizem), mas «é só sonhos» e o meu é este. Ele escolheu-me e eu escolhi fazê-lo acontecer. Nada me faz mais feliz do que praticar este desporto que é tudo menos «só futebol» e é tudo menos «22 pessoas a correr, loucas, atrás de uma bola». O futebol é «matemática em movimento» (como me dizia um treinador). O futebol é paixão, é entrega. É ALMA! É um ensinamento para a vida. É não desistir do que queremos. É lutar contra todas as tempestades e furacões. É aprendizagem. É ser coletivo. Se é lá, dentro daquelas 4 linhas (e junto daquela baliza, que me protege a mim, e eu a ela) que me sinto viva… então a questão não é «Por quê?», a questão é «Por que não? POR QUE NÃO VIVER?». Diana Oliveira, 11ºB

dezembro de 2016 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 15


ESCOLA DIGITAL ::

Argumentação digital No âmbito do estudo do tema de Argumentação e Retórica, na disciplina de filosofia, a turma C do 11º ano assistiu à projeção do filme “Kramer contra Kramer”. A prática pedagógica com recurso ao visionamento de filmes é uma proposta que o Plano Nacional do Cinema, que este ano implementámos no nosso agrupamento, e foi um dos objetivos a atingir com esta atividade. Por outro lado, procurámos ainda promover a utilização de recursos tecnológicos digitais, como os tablets e as ferramentas da web 2.0., numa atividade colaborativa entre a disciplina de Filosofia, e a biblioteca escolar. Numa primeira parte, foram visualizados só alguns capítulos iniciais do filme, para que os alunos compreendessem a temática, a ação dramática, o papel dos personagens e o espaço e tempo em que decorre a ação. No segundo momento, os alunos procuraram tomar posição face ao tema, através de uma plataforma digital Tricider, onde argumentaram a favor e contra as diferentes questões colocadas pela professora.

Os argumentos de cada aluno foram analisados em conjunto e todos tiveram a oportunidade de votar nos argumentos dos colegas. O Tricider é uma ferramenta que permite o brainstorming, a colaboração e a troca de ideias na sala de aula. Permite ainda votar sobre os argumentos preferidos dos alunos, podendo o professor recolher e avaliar as melhores ideias e argumentos apresentados. Com a visualização do final do filme, os alunos puderam perceber o tipo de argumentação usada pelos personagens e esclarecer algumas das questões colocadas pela professora. Os alunos estiveram muito motivados e empenhados em expor as suas ideias e mostraram, de forma mais entusiasmada, as suas opiniões.

As ferramentas da Web 2.0, um caminho para a aprendizagem… A ferramenta da Web 2.0, Kahoot, é mais uma das muitas que podem ser exploradas e utilizadas, gratuitamente, pelos docentes em situação de aprendizagem em sala de aula. Neste sentido e ao longo do mês de outubro, os docentes do 3º e 4º anos da Escola Básica nº 1 e a professora bibliotecária, Anabela Costa, prepararam questionários de apoio ao currículo de Estudo do Meio, para as suas turmas. Esta é uma estratégia de ensino, entre outras, que, através da criação de ambientes estimulantes, possibilita e favorece a aprendizagem de diversificados conteúdos de múltiplas áreas do conhecimento, ao mesmo tempo que desenvolve competências na área da utilização dos meios tecnológicos. A Associação de Pais desta escola aliou-se a esta missão de preparar os alunos para o uso das tecnologias e ferramentas Web em benefício da sua aprendizagem, na atividade “Hora do Código” evento que é desenvolvido noutra notícia desta edição. A tecnologia é uma realidade inegável. Há que saber aproveitar as suas muitas vantagens. Os alunos adoram estes momentos de aprendizagem que consideram um desafio. É justamente isso que demostram, neste poema coletivo, elaborado pela turma 3º/4º C da escola atrás referida. Ora vejam a criação destes poetas: 16 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - dezembro de 2016

Professora de filosofia, Graça Gonçalves

A jogar Kahoot Com o kahoot É divertido aprender. Para acertares nas respostas A matéria tens de saber. Quando vês a pergunta Não podes ficar parado. Clica logo na resposta Para ficares bem classificado. É com grande entusiasmo Que todos participam. Pomos os conhecimentos à prova Com respostas que nem acreditam. Às vezes saem disparates Mas faz parte da aprendizagem. Não somos campeões Mas respondemos com coragem. Com as novas tecnologias Trabalhamos de forma diferente. Aprendemos com entusiasmo E a professora fica contente. O pensamento computacional, Também já andamos a praticar. Quando o dominarmos bem, Vamos ser mestres a programar. 3º/4ºC - EBnº1

Trabalho coletivo inspirado na atividade Hora do Código, promovido pela Associação de Pais da EB nº1 e a Biblioteca Escolar


:: ESCOLA DIGITAL SABIAM QUE… nas aulas de História fazemos atividades usando

tablets ou os nossos telemóveis? SABIAM QUE… é muito mais divertido termos aulas no formato "sala de aula invertida" (visionamento de vídeo-aulas fora da sala para realizar atividades mais práticas dentro da sala de aula), do que uma aula tradicional (exposição da matéria pelo professor)? “Eu acho uma ótima ideia porque podemos fugir um pouco à "rotina" da sala de aula, acabar com a ideia de que telemóveis e tablets são só para jogar e mandar mensagens. O uso de plataformas educativas como o Edmodo facilita imenso, temos lá todos os vídeos e anexos e mensagens importantes, que são mais fáceis de ver no telemóvel, porque estamos sempre com ele.”

Rita Pita - 8.º D

“É muito giro ir ao Edmodo, ao Goformative, ao Edpuzzle fazer as atividades de História. Acho que, usando essas plataformas de e-learning, nos interessamos mais pela matéria. Gosto da sala de aula invertida só que, às vezes, com tantos testes e tanto para estudar para as outras disciplinas, não há tempo para a fazer. Só aproveitando o tempo da aula.”

Francisca Leitão - 8.º E

“Eu penso que é vantajoso usar as plataformas educativas, pois podemos fazer as atividades em casa e chegar à aula já com o estudo pronto: podemos aprender a matéria e fazer exercícios que o professor acha mais importantes. O único senão é que algumas pessoas não têm net em casa, mas, para estas, há sempre a possibilidade de ir à biblioteca. Prefiro as aulas 'invertidas', podemos avançar de acordo a nosso conhecimento, se há novas tecnologias, se tudo está a evoluir para uma era informática, por que é que as aulas também não têm esse avanço? É mais fácil e nós (adolescentes) identificamo-nos mais com esta forma de informação.”

Sofia Cruz - 8.º D

Flipped Classroom, ou Sala de Aula Invertida é uma técnica considerada por muitos uma grande inovação no processo de ensino/aprendizagem. A ideia inovadora, que engloba o conceito de e-learning, ou aprendizagem eletrónica, é que depois de o aluno tomar conhecimento do conteúdo/matéria da disciplina através de meio virtual, ao chegar à sala de aula presencial, ele estará conhecedor do assunto a ser estudado, desenvolvido e aprofundado. É nesse segundo momento que a sala de aula invertida se torna no local ideal para se iniciar a interação professor-aluno. Nesse momento podem e devem ser retiradas todas as dúvidas através da realização de trabalhos formativos de aplicação de conhecimentos e fazer também as tão importantes atividades em grupo, ou outras atividades potenciadoras dessas aprendizagens e dos seus aprofundamentos. As tecnologias estão a mudar cada vez mais a forma como as pessoas se relacionam entre si e também a forma como se relacionam com o mundo e com o conhecimento. Um ambiente de aprendizagem digital traz diversos benefícios para o aluno, sendo a motivação, os ritmos individuais de aprendizagem e as diferentes formas de ler, ver, interagir, que os recursos digitais permitem através de videoaulas, jogos, ebooks, potenciadoras de todo o processo. Esta aprendizagem individualizada, dinâmica e inovadora, traz benefícios claros potenciando uma maior e melhor capacidade de aquisição de conhecimentos. Mas este processo deve/tem que ser reforçado, orientado, continuado posteriormente, na sala de aula. Porque as tecnologias digitais existem para melhorar o nosso mundo… mas não substituem o homem, nem, neste caso, o professor ou a escola… mas terão que ser a ferramenta da escola do futuro… aquela escola onde os nossos alunos já estudam!

História com TECNOLOGIA A plataforma Edmodo, na disciplina de História, é o centro das atividades de comunicação e partilha dentro e fora das aulas. Seguindo o modelo de sala de aula invertida, os alunos visualizam, fora das aulas, um conjunto de vídeoaulas e registam no caderno os conteúdos transmitidos. Em cada aula, acedem à plataforma Edmodo para decidirem quais as atividades que vão realizar. Pode acontecer, na mesma aula, um grupo de alunos estar a ver vídeoaulas em atraso na plataforma EdPuzzle, outro grupo estar a fazer um trabalho de grupo realmente colaborativo, utilizando as potencialidades do Google Drive, outro estar a fazer uma ficha de consolidação na plataforma GoFormative e outro a resolver atividades na página da disciplina criada pelo professor (palavras cruzadas, textos com espaços para completar, identificação de imagens, ordenar acontecimentos,...). Fora das aulas, a plataforma Edmodo é também usada como suporte ao Desafio Historiamon Go, onde os alunos respondem, diariamente, a perguntas sobre curiosidades da História ou histórias da História, com o objetivo de serem os primeiros a somar dez pontos na sua turma. Como John Dewey, pedagogo norte-americano, disse: “Se ensinarmos os alunos de hoje como ensinámos os de ontem, estamos a roubar-lhes o amanhã.” Prof. de História Jorge Branco

Profª bibliotecária Ana Rita Amorim dezembro de 2016 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 17


COMUNIC@TIO:: “Na minha opinião, as cartas eram um meio de comunicação “engraçado”, apesar de se ter de esperar alguns dias para as receber, mas eu gostava de viver nos tempos em que elas ainda eram usadas frequentemente.”

Esta imagem representa outra forma de

“Agora,

cada

vez

mais,

pessoas

falam

com

as

as

mãos,

entre teclar no telemóvel ou no

comunicar, a língua gestual.” Carlos Pedro, 9ºD

computador,

expressando-se

através

dedos,

dos

sentimentos

ou

com

estados

de

espírito, por vezes, falsos. (…) Na

Nadiya, 10.º TT

minha

deixar

os

opinião,

devíamos

computadores

e

os

telemóveis de lado e viver as

“… E também existem aqueles que, defendendo o que acreditam, fazem chegar a sua voz até àqueles que não conseguem escutar o que os outros têm para dizer.”

emoções pessoalmente.” Adriano Lopes, 10ºTEAC

Emília Rebelo, 9ºD

“Esta imagem transmite um sentimento de revolta causada pela utilização da violência verbal entre os casais.” João Maria, 9ºD

Importância da comunicação A comunicação é imprescindível para o convívio de qualquer indivíduo, sendo ela importante para os principais meios de sobrevivência. No meu ponto de vista, a comunicação não é só a fala, mas é também composta por sinais e códigos. Quando falamos em comunicação, vem-nos logo à cabeça computadores, internet, telemóveis… mas, por exemplo, na idade da pedra, já havia comunicação; comunicava-se através de sinais e expressões faciais ou gestuais. Ao longo dos tempos, esse meio de interação foi melhorando até aos dias de hoje. Atualmente, podemos constatar a grande quantidade de informação que é passada todos os dias para as pessoas através da rádio, da televisão ou das redes sociais. Podemos estar sentados confortavelmente em casa, em frente ao computador, e outra pessoa, por exemplo,

no Japão, no outro lado do mundo, e falar e ver essa pessoa. Isto é um avanço incrível para a humanidade! No entanto, nem sempre numa conversa existe comunicação, pois é preciso que a mensagem seja entendida, tanto por quem a emite, como por quem a recebe. Quando isto não acontece, surge um desencontro de ideias e informações e não há comunicação. Inês Dias, Curso EFA

“Atualmente, a maioria das pessoas considera comunicar essencial, mas também é preciso saber escutar. (…) Infelizmente, não nos ouvirmos e não fazer nada para mudar isso é uma realidade. Não me refiro apenas a não nos ouvirmos a nós humanos, mas também ao que nos rodeia como os pedidos humildes da Natureza, que nunca sabemos escutar. No final de contas, não é justo que, para alguém que nos ouve sempre, por mais ensurdecidos que sejamos, nós não o ouçamos nunca, por mais tentativas que faça ou por mais doce que seja.” Maria Rebelo, 9ºD

Como será no futuro? A forma como comunicamos mudou desde os tempos antigos e tanto que agora a comunicação já não é feita através de gestos e gritos, mas sim através da escrita e de palavras. Assim como a espécie humana tem vindo a evoluir também a linguagem evoluiu desde as pinturas rupestres, a pintura 18 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - dezembro de 2016

faraónica, os tambores de África, os sinais de fumo, os Arautos, a malaposta, o correio, o livro, o telégrafo, o telefone, a rádio, a televisão, o telemóvel e o computador até à internet que é, hoje, usada pela maior parte das pessoas como forma de comunicação à distância, e, por fim, os satélites. Ainda bem que isto aconteceu! Curso EFA, Daniela Ramos


::COMUNIC@TIO

Comunicação A Comunicação é algo que, desde os primórdios da Humanidade, faz com que todos nós nos compreendamos uns aos outros. Sem comunicação não haveria troca de ideias nem perceção do que os outros pudessem precisar ou até mesmo não conseguiríamos expressar o que pensávamos ou os nossos ideais. Por isso mesmo, a comunicação foi sempre algo importante na Humanidade. Mas, com a deslocação das populações, com a necessidade de sair de uma localização, o ser humano começou a precisar de encontrar soluções para poder falar com quem “deixou” nas terras que deixou. Surgiram assim vários instrumentos de comunicação. Como tudo evolui, especialmente na era moderna, em que nos encontramos atualmente, a comunicação tornou-se cada vez mais rápida e a diferença notou-se nos últimos 50 anos. Segundo os meus avós, há 50 anos, tudo era muito diferente da atualidade. Os telefones eram caríssimos, não era qualquer um que os tinha, mas mesmo assim, isso não os impediu de comunicarem. O meu avô emigrou para a Alemanha e, como qualquer casal, ele e a minha avó precisavam de comunicar, para saber como estavam as coisas tanto em Portugal, como na Alemanha. Para tal, normalmente, usavam as cartas. Escreviam, enfiavamnas no envelope, iam aos correios, indicavam a localização um do outro e lá iam elas. Pelo que me dizem, elas tinham um toque mais pessoal e íntimo do que os próprios telefonemas, que só os faziam em caso de urgência, pelo telefone de alguém conhecido, e muito raramente. Atualmente, as cartas são praticamente inexistentes: para termos noção, sabemos que a cada segundo que passa são enviadas milhões de mensagens de texto, seja por Internet ou redes telefónicas, quantidades que, se recuarmos a 50 anos atrás, seriam impossíveis sequer de imaginar. A comunicação tornou-se muito mais rápida e a quantidade de dados que circulam aumentou catastroficamente. É incrível, mas, se pararmos para pensar, teremos o mesmo sentimento que os nossos avós tinham ao mandarem uma carta? Eles sabiam que uma carta era algo que demorava a fazer, a mandar e a receber, portanto, punham imenso sentimento em cada palavra que escreviam, hoje não é bem assim, porque a comunicação é constante.

A comunicação mudou imenso, será que o ser humano também? Renato Craveiro, 11ºPSI

Comunicar… Há vezes em que não é preciso falar, Pois basta um olhar. Há vezes em que é suficiente sorrir Para comunicar o que estamos a sentir. Há gente que não consegue articular, E outra que apenas sabe gritar. Em ambos os casos, Tal não é comunicar. Uma palavra a desvanecer Outra a nascer. Ser pessoa é mais do que respirar… É sentir, é pensar, É viver, é amar. É, sobretudo, comunicar… Anaís Duro, 5º B

Quem me irá escutar? Existem sempre aqueles que me hão-de escutar, aqueles que me ouvem, quando não consigo falar. No entanto, duvido que haja muitas pessoas dispostas a deixarem-me ser ouvido e não me virarem as costas. Posso nunca me fazer ouvir por não ter coragem para prosseguir, mas sei que posso sempre contar com aqueles que me ouviram, que me estiveram sempre a apoiar, para me ajudarem a seguir em frente, para me deixarem mais contente, por, sem falar, saberem escutar. Emília Rebelo, 9ºD

dezembro de 2016 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 19


COMUNIC@TIO::

A Língua Gestual Portuguesa (LGP) considera se uma língua gestual de determinado país e nunca linguagem gestual, pois refere-se à língua materna de uma comunidade surda. Existe a crença de que língua gestual é universal. Essa ideia é incorreta. As línguas gestuais são línguas naturais, que surgem e se desenvolvem naturalmente como as línguas orais. As várias línguas gestuais do mundo inteiro possuem gramáticas complexas e expressões “literárias” diversas, tais como a poesia, as narrativas, o teatro, as anedotas, etc. A primeira escola de surdos no mundo foi criada no século XVII, em Paris, logo a Langue des Signes Française (LSF) será a língua gestual mais antiga. Esta língua, através da dispersão dos seus professores surdos, expandiu-se para os EUA, o Brasil, entre outros, com o propósito de ali também criar escolas para surdos. Desta forma na American Sign Language (ASL) e na Língua Brasileira de Sinais transparecem ainda semelhanças com a LSF. A Língua Gestual Portuguesa (LGP) nasceu na primeira escola de surdos, em 1823, na Casa Pia de Lisboa, tendo como primeiro educador um sueco que trouxe o alfabeto

manual, apesar de no vocabulário não se notarem semelhanças, o alfabeto da Língua Gestual Portuguesa (LGP) e da Língua Gestual Sueca (Svenskt teckenspråk) continuam a revelar a sua origem. Durante algum tempo, em Portugal, a comunicação através da língua gestual era proibida. Os surdos falavam entre si, através da língua gestual, clandestinamente. O governo não reconhecia a LGP como língua materna das crianças surdas, deixando-as à mercê da boa vontade (ou não) dos professores do ensino regular. Entre grupos restritos de surdos, sem qualquer forma de poder ser fixada, uniformizada ou padronizada, a LGP foi-se desenvolvendo. Não havia intérpretes nas escolas, todos os surdos eram obrigados a comunicar oralmente. No entanto, a língua gestual tinha já uma estrutura forte. A investigação da LGP só começou no final dos anos 1970, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, sendo que, a nível internacional, as descrições linguísticas fizeram -se pela primeira vez com a ASL, na Universidade de Gallaudet, na década de 60. Em consequência deste enquadramento científico, a LGP foi reconhecida pela Constituição da República, em 1997, numa altura em que apenas cinco países do mundo inteiro o tinham feito. Nos termos da alínea h) do n.º 2 do artigo 74.º da Constituição da República Portuguesa, «na realização da política de ensino incumbe ao Estado (...) proteger e valorizar a língua gestual portuguesa, enquanto expressão cultural e instrumento de acesso à educação e da igualdade de oportunidades». Deste modo, desde 1997, a Língua Gestual Portuguesa passou a ser uma das línguas oficiais de Portugal, junto com a Língua Portuguesa e o Mirandês.

O Dia Nacional da Língua Gestual Portuguesa comemora-se a 15 de novembro. A comemoração deste dia teve origem nos esforços da Comissão para o Reconhecimento e Proteção da Língua Gestual Portuguesa e da Defesa dos Direitos das Pessoas Surdas. 20 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - dezembro de 2016


::COMUNIC@TIO

SABIAS QUE... -Na LGP, a marcação do género ocorre unicamente no caso dos seres animados e geralmente o mesmo só é marcado quando ocorre no feminino, recorrendo -se ao gesto MULHER, como prefixo. -A fim de se marcar o número, na LGP existem vários métodos: por repetição, por redobro (realização do gesto por ambas as mãos) ou por incorporação (recurso a um numeral ou determinativo). -Relativamente à ordem dos elementos na frase a LGP usa uma estrutura específica, não acompanhando a mesma ordem das frases da língua portuguesa. -Não existe consenso quanto à ordem predominante: alguns linguistas afirmam que pode ser 'sujeitoobjeto-verbo' (S-O-V), outros que é 'objeto-sujeitoverbo' (O-S-V). Nas frases interrogativas, recorre-se à expressão facial, combinada com o recurso a pronomes interrogativos, que ocorrem no final da frase. As frases negativas pode ser construídas de diversas maneiras, por exemplo, recorre-se à expressão corporal, especialmente o movimento da cabeça, ou executa-se o gesto NÃO ou utiliza-se uma forma específica do verbo na forma negativa, como, por exemplo, NÃO QUERER. -Na LGP não existe discurso indireto. As mudanças do discurso indireto para o direto fazem-se através da expressão corporal, mais especificamente, à deslocação do gestuante no espaço, transferindo para cada uma das posições papéis diferentes.

COMUNICAR SEM PALAVRAS… o que somos, o que vestimos, como nos apresentamos também são formas de comunicar com os outros!

-Como qualquer língua oral, a LGP possui variantes dentro do seu próprio idioma, alterando, relativamente, de região para região e dependendo do grau de instrução e das profissões dos surdos, em cada uma das regiões. Trabalho de pesquisa realizado por Ana Ventura, 9ºD

A Língua Gestual Portuguesa é língua. A Língua Gestual Portuguesa é cultura. A Língua Gestual Portuguesa é identidade. Trabalho de pesquisa realizado por Ana Ventura, 9ºD

https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_gestual_portuguesa http://www.apsurdos.org.pt/

dezembro de 2016 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 21


Na biblioteca acontece::

Outubro em festa nas Bibliotecas Escolares de Condeixa Outubro é assinalado como o Mês Internacional da Biblioteca Escolar. Em todo o mundo, é a oportunidade certa que muitas destas entidades utilizam para reforçar a sua visibilidade e consciencializar a comunidade da importância que ocupam no campo educativo e na promoção do gosto pela leitura. De facto, atestam-se como uma das criações humanas que melhor cumprem a missão de perpetuar, criar e promover o conhecimento, contribuindo para uma sociedade com maiores níveis de instrução e cultura. Para assinalar a data, que, em 2016, coincidiu com o 20º aniversário da Rede de Bibliotecas Escolares (RBE) ao serviço do livro, da leitura, da cultura e do conhecimento, foi lançada a temática “Aprende a descodificar o teu mundo”. Em resposta, a Rede de Bibliotecas de Condeixa envolveu a comunidade escolar no desenvolvimento de diversas atividades de promoção destes espaços e de motivação na sua frequente utilização. A animação marcou presença e as bibliotecas do concelho encheram-se de momentos descontraídos no meio dos livros. Atividades de promoção do livro e da leitura com animações da leitura no 1º ciclo e pré escolar, montras temáticas de cultura e saber nas 4 bibliotecas do Agrupamento, formação de utilizadores das Bibliotecas Escolares e literacia da informação com a parceria da PORDATA no portal do PORDATAKids para os alunos do 3º/4º ano e do portal da PORDATA para os 10º anos, o lançamento de um livro de Lendas, tapetes contadores de Histórias, apresentação de apurada ironia do Manifesto Anti Leitura, dramatizada pela turma do 11ºTAP, e muitas outras atividades… que espelharam nesse mês a paixão pelos livros! Comprovadamente, as bibliotecas escolares são um recurso privilegiado das escolas na transmissão de conhecimento, não apenas através das possibilidades educativas que disponibilizam, mas também das inúmeras atividades que desenvolvem na promoção da literacia.

22 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - dezembro de 2016


::Na biblioteca acontece

Ó Conde, deixa...

No dia 10 de novembro de 2016, na Biblioteca da Escola Básica nº2 de Condeixa-a-Nova, teve lugar o evento solene com o escritor e professor deste agrupamento, Fernando Abreu. Lendas do Município de Condeixa, obra que contou com o apoio da Câmara Municipal de Condeixa, foi apresentada e ofertada à BE pelo autor, que conversou com alunos e restante público sobre a importância de ler, de saber ouvir e de escrever, nunca esquecendo as nossas raízes, das quais nos devemos orgulhar e perpetuar. Esta iniciativa, que teve como mentora a Coordenadora de Estabelecimento, Dra. Sandra Galante, foi dinamizada, em colaboração com a equipa da biblioteca escolar desta escola e contou ainda com a animação da leitura interativa da lenda de Condeixa, que nos remete para os primórdios da formação do topónimo desta localidade. A Biblioteca teve “casa cheia”, contando com a presença dos alunos do 5º A e de outras variadas turmas, professores e funcionários, que tiveram a oportunidade de partilharem ideias e experiências em tornos de chás e bolinhos.

QUERES LER+ COMIGO? Parabéns a todos os alunos dos vários anos de escolaridades que, ao longo deste período, têm vindo a dar um forte contributo na missão de incentivar os colegas à leitura, promovendo-a através da divulgação da vida e obra de diversos escritores, tais como Elisabetta Dami, Robert Muchamore, Luísa Ducla Soares, Pierdomenico Baccalario, Uderzo e Goscinny ou C. S. Lewis. Estes alunos

têm vindo ainda a desenvolver atividades diversas, no âmbito da celebração de efemérides, tais como: Halloween, Dia de S. Martinho, Dia da Filosofia, Natal, Dia Mundial dos Direitos Humanos, fazendo exposições temáticas e criando concursos destinados aos utilizadores das BE. Que orgulho temos nestas crianças e jovens leitores tão dinâmicos e criativos!

dezembro de 2016 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 23


Na biblioteca acontece:: Num dia de solinho, fomos ao Zambujal, reviver o S. Martinho Participação das bibliotecas escolares no Magusto do CLDS+ no Zambujal No âmbito da atividade “Aldeias de Condeixa – Histórias e Estórias”, uma iniciativa do Contrato Local de Desenvolvimento Social (CLDS 3G), o Agrupamento de Escolas de Condeixa-a-Nova, através das suas bibliotecas em rede com a Biblioteca Municipal (RBC), e de 11 alunas, 5 do 5º B, 3 do 9º A e 3 do 9º C, a RBC marcou presença no “OutonAlidades” com uma “lendária” colaboração nas

comemorações do Dia de São Martinho, na freguesia do Zambujal. Com esta atividade, realizada no dia 18 de novembro, pretendeu-se, entre outros objetivos, fomentar as relações intergeracionais, entre os alunos e grupos de idosos do concelho; promover atividades de animação da leitura e da literacia leitora e proporcionar momentos de interação social aos nossos alunos. Numa experiência muito enriquecedora, as alunas de 9º ano contaram a “Lenda dos Ferreiros” e a “Lenda de Condeixa”, enquanto as mais novinhas tocaram e cantaram, promovendo também o património tradicional oral, através de jogos de interação com o público, com base em provérbios e adivinhas. Um sucesso geral que espelhou o envolvimento de todas as entidades participantes na criação de uma grande tarde recreativa e cultural, de importante confraternização e convívio intergeracional.

No dia da alimentação a biblioteca escolar Fernando Namora também quis dar de comer… a quem tem FOME! Com a ajuda da professora Olga Alvarinhas, que este ano faz parte da nossa equipa da biblioteca, montámos uma mesa muito peculiar, no átrio da ESFN. Sentaram-se à mesa os poetas Fernando Pessoa, Sophia de Melo Breyner, Fernando Namora e Eça de Queirós… numa troca de iguarias um pouco diferentes do habitual! Esta exposição surtiu efeito e fez despertar a curiosidade dos nossos alunos, que se aproximaram para tentarem perceber o que estava servido naquela refeição, tão especial! Toda a comunidade escolar apreciou a atividade e principalmente a ementa servida, da qual aqui deixamos um saborzinho, à Moda... do cozinheiro Fernando Pessoa! 24 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - dezembro de 2016


::Na biblioteca acontece a disponibilização regular de novos materiais SALPICOS DE HISTÓRIAS lhes lúdico-didáticos, numa epígrafe para outros desafios.

A sétima edição dos “30 dias, 30 livros” já está nas escolas

A RBC deu início, na passada sexta-feira, a mais uma

edição do projeto “30 dias, 30 livros”, na promessa de um ano repleto de incontáveis e divertidos “Salpicos de Histórias”. “30 dias, 30 livros” é uma iniciativa da Rede de Bibliotecas de Condeixa (RBC), iniciada no ano letivo 2010/2011, que consiste na itinerância de conjuntos documentais pelas Escolas Básicas 1.º ciclo (EB1’s) e Jardins de Infância (JI’s) fora da sede de concelho que não possuam biblioteca escolar. Novamente associada à temática proposta pelo Agrupamento de Escolas de Condeixa para o ano letivo 2016/2017 - a água -, a sétima edição da iniciativa tomase por “Salpicos de Histórias” e contará com uma extensa lista de trabalhos no sentido de dotar as crianças de literacias diversas, numa perspetiva de educação ao longo da vida. Realizada já a preludiar e habitual distribuição dos baús documentais compostos por coleções de variadíssimos livros, e com a troca interescolar a concretizar-se mensalmente, pretende-se, com este novo ânimo aos fundos bibliográficos das escolas limítrofes, propiciar-

Assim, para além desta vertente de itinerância documental, o projeto contará ainda com uma componente de animação da leitura relacionada com a temática sugerida, e este ano construída a partir da “Lenda da Moura e do Rio”. Trabalhada através do recurso a um tapete contador de histórias, surge daqui o mote para o desenvolvimento de muitas outras dinâmicas de trabalho, desde a leitura de uma lenda da localidade onde se insere a escola à criação das personagens e respetivo cenário em três dimensões e até mesmo à execução de experiências científicas no atelier “Salpicos de Ciência!”. Para a sessão de encerramento, prevista para 26 de maio de 2017, a proposta prende-se com um percurso pedonal ao Rio dos Mouros e um piquenique repleto de danças árabes, num encontro lúdico a servir a partilha de experiências e competências desenvolvidas a partir das propostas colocadas e dos desafios lançados pela RBC.

Mantenha-se a par das ATIVIDADES desenvolvidas pelas BIBLIOTECAS ESCOLARES e PELa REDE DE BIBLIOTECAS DE CONDEIXA, através dos QRCODES!

Facebook RBC

Eu leio+ Bibliotecas Escolares

Rede de Bibliotecas de Condeixa

Catálogo Coletivo

dezembro de 2016 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 25


Na biblioteca acontece:: No passado dia 4, fomos à nossa biblioteca (BE) ouvir uma história “Desculpa… Por acaso és uma bruxa?”, de Emily Horne e Pawel Pawlak. Quando chegámos, tivemos uma surpresa: à nossa espera estavam algumas personagens bem engraçadas: a funcionária Elizabete recebeu-nos disfarçada de Salamandra Malandra, quase que nem a conhecíamos… a professora Amélia era a Rosa Rugosa, toda cheia de aranhas, uma bruxa bem jeitosa! E os cenários? Eram mesmo engraçados, quase todos feitos em tecidos, pelas professoras e funcionária, tinham a Escola das bruxas, o gato Leonardo, aranhas, lagartos, morcegos, enfim, muitas personagens assustadoras, ou que deviam ser… E a história? É muito simples. Pode ser lida na biblioteca. No entanto, para avivar a curiosidade, aqui fica um pequeno resumo: O gato Leonardo era um gato vadio. Quando estava mau tempoDepois de ler a Enciclopédia das Bruxas, concluiu que seria muito bom ser adotado por uma bruxa. Esta história leva-nos às aventuras do Leonardo à procura de uma bruxa. Será que encontrou? Será que foi adotado? Só lendo a história! refugiava-se na biblioteca onde acabava por ler alguns livros.

Nós lemos e adorámos!

EBnº3, 4ºC

A Equipa da biblioteca escolar da ebnº3 dinamizou, durante o 1º período, algumas atividades de promoção da leitura com os seguintes objetivos:

No sentido de desenvolver competências ao nível das literacias da leitura e da escrita, a equipa BE da Escola Básica nº 2 tem vindo a desenvolver com os alunos do 2º e 3º ciclos que frequentam a BE, oficinas de escrita informais sobre vários temas que se vão celebrando. Assim, de uma forma despretensiosa, os alunos, em pequenos grupos ou com o apoio de um adulto da equipa, neste primeiro período, a assistente operacional Anabela Vitorino e a professora Lina Dias, descobrem-se “Os Músicos de Bremen” escritores que extravasam para o papel as -Desenvolver atitudes de interajuda em grupo; suas ideias, sensações e emoções. Eis -Trabalhar com a linguagem verbal e não-verbal; alguns exemplos das suas obras:

-Desenvolver a capacidade de compreender e sequenciar imagens; -Estimular o aluno para a leitura;

Mês Internacional da Biblioteca Escolar

Bons amigos são os livros…

Imaginamos aventuras fantásticas Brincamos…também, mas sem barulho! Lugar aprazível e seguro, Insuperável!

“O dia em que a Barriga Rebentou” -Despertar no aluno bons hábitos alimentares e de vida saudável; -Desenvolver a linguagem verbal e não- verbal; -Sensibilizar o aluno para a leitura e para a pesquisa de assuntos relacionados com o corpo humano;

“Desculpa…por acaso és uma bruxa?” -Refletir sobre os medos que devemos levar a sério e daqueles que nos fazem rir; -Despertar o gosto pela Expressão Dramática; -Desenvolver a linguagem verbal e não- verbal; -Proporcionar momentos lúdicos; -Sensibilizar o aluno para a leitura e para a pesquisa de assuntos relacionados com a vida animal; 26 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - dezembro de 2016

Ótimo para estudar Trabalhos e projetos realizar… Estupefactos ficamos Com o que aqui encontramos: Amizade, colaboração…tens aqui tudo à mão.

Equipa pronta a ajudar, Sempre cheia de atividades. Criatividade aqui vais encontrar, Organização e alegria para todas as idades. Ler, ler, LER+… Abre-nos ao mundo! Reúne-te a nós, neste céu profundo! Anabela Vitorino e alunos


::Na biblioteca acontece No passado dia 26 de outubro, as turmas 10ºC e 11º de

Humanidades assistiram ao “Manifesto Anti-Leitura” da autoria de José Fanha, baseado no "Manifesto Anti-Dantas", de Almada Negreiros. Foi representado pelos alunos do curso TAP e teve como objetivo comemorar o Dia Internacional das Bibliotecas Escolares. Esta adaptação, com recurso à ironia, apelou para a importância da leitura na vida de todos nós. Considero que iniciativas como esta são fundamentais, pois, de uma forma dinâmica e divertida, sensibilizam os jovens à prática e ao gosto pela leitura.

ABAIXO A LEITURA, PIM!

Marta Palaio, 11ºC

A minha turma, 11º TAP, foi convidada a fazer uma dramatização a partir de um texto intitulado “Manifesto Anti -Leitura” escrito por José Fanha. No dia 25 de outubro fomos à Biblioteca Municipal onde atuamos para um grupo de pessoas, utentes que costumam ir a algumas apresentações e palestras na Biblioteca. A apresentação foi da parte da tarde, pelo que passámos a manhã toda a treinar na sala de aula para termos o texto na ponta da língua e, assim, as pessoas que o iam ver, ficarem impressionadas com o nosso trabalho. A apresentação correu bem e pelos comentários de todos, deram a entender que gostaram muito. No dia seguinte, 26 de outubro, apresentámos o mesmo texto, na biblioteca da nossa escola para algumas turmas. Para esta apresentação estávamos todos muito nervosos, porque ia ser diferente. Eram pessoas da nossa idade e que

A NOSSA BIBLIOTECA VEM !!! Descobre talentos e alvoradas… Instantes de sonho… e magia guardadas! VEM !!! Traz contigo a música matinal…! A rotina …Mas aqui, tu estudas…és leal…! Abre a porta… Vê em todos nós um amigo!

víamos todos os dias pelos corredores da escola. De certa forma, tínhamos medo que gozassem connosco ou comentassem negativamente. Durante a apresentação, reparámos que estavam no geral atentos ao que estávamos a fazer. Como foi uma apresentação diferente das palestras que costumamos ver na biblioteca da nossa escola, penso que gostaram. Assim, viram o que fazemos nas aulas de Expressão Dramática e viram aquilo para que estamos a trabalhar. Na minha opinião, penso que as apresentações correram todas muito bem, mesmo com os nervos que são normais aparecerem. Gostámos todos de participar e queremos muito continuar com estas apresentações, porque no fundo é isto que é o nosso Curso. Solange Vieira, 11ºTAP

Biblioteca querida…!!! Sou teu fã, sou monitor Ideias dou, ideias levo… leio, leio sem parar…! Belos são os livros… arrumo tudo com amor ! Iivro… Páginas de sol, amarrotadas um dia…! Importa que já foram minhas… já foram tuas…! Outros virão… Quem sabe ?! Quem te vai ler ? Tablets! Filmes! Jogos! Pós-almoço, que bom! E o devaneio que desanuvia…. Em baixo tom!

No dia 26 de outubro a professora Graça Gonçalves da disciplina de Filosofia, levou-nos até à biblioteca para assistirmos à atividade de dramatização do texto “Manifesto Anti-Leitura” de José Fanha, feita pela turma do 11º ano do Curso TAP. No tempo de dramatização da peça pudemos observar o empenho e trabalho destes colegas. A nossa turma gostou da apresentação, pois fez-nos perceber a importância da leitura.

Contos eternos, histórias de vida eu aprendi…! Agora sou monitor! Biblioteca, adoro estar aqui! Professora Lina Dias (equipa BE)

Daniela Vilão 10ºB

dezembro de 2016 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 27


LEMOS + escrevemos melhor:: Eleanor & Park de Rainbow Rowell Dois inadaptados. Um amor extraordinário. Gostei bastante deste livro. É um livro divertido e emocionante. É do tipo de livros que nos prendem à história e que não conseguimos parar de ler. Este é um romance que conta a história de dois jovens muito peculiares. dois jovens vizinhos de dezasseis anos, estranhos e diferentes, que se conhecem e começam uma relação que… Não vou contar mais. É um livro muito bom que recomendo totalmente. Beatriz Roque, 11ºC

Fui o primeiro a ler o livro:

Harry Potter and the cursed child Está já disponível, na biblioteca escolar da Escola Fernando Namora, o 8º livro da coleção “Harry Potter”, o livro “Harry Potter and the cursed child”(Harry Potter e a criança amaldiçoada), escrito por J.K.Rowling, Jack Thorne e Jonh Tiffany, 19 anos depois do lançamento do 1º livro da coleção. Este livro é um pouco diferente dos restantes, pois é escrito para ser interpretado em teatro (daí os outros dois autores), é dividido em duas partes, por sua vez divididas em atos, por sua vez divididos em cenas. Mas não deixa por isso de ser um livro mágico e envolvente, à altura de qualquer outro da coleção, uma vez que foi altamente apreciado por críticos da “BBC”, do “The Telegraph”, do ”The Guardian” entre outros, e foi inclusive nomeado para o “Holden-Crowther Book Award 2016”. O livro retrata a vida adulta de Harry Potter, os seus problemas familiares (com o seu filho incompreendido, Albus Potter) e os seus problemas no trabalho (Ministério da Magia). O enredo centra-se num objeto confiscado pelo Ministério da Magia que tem a capacidade de viajar no tempo e que leva Albus a tentar corrigir um erro do passado do seu pai, o que só vai provocando sucessivas distorções da realidade.

Pessoalmente, gostei do livro,. A forma como está escrito não foi de todo um problema, nem dificultou a leitura, ao contrário do que pensava. Apesar disso, desiludiu-me bastante o facto de algumas das personagens principais dos livros anteriores não terem qualquer tipo de aparição como, por exemplo, Luna Lovegood ou Neville Longbottom. Os bilhetes para a peça de teatro adaptada do livro já estão à venda. A 1ª exibição foi dia18 de novembro, os bilhetes já estão esgotados para a maioria das exibições mais próximas, mas, mesmo assim, os interessados em reservar bilhetes podem visitar o site oficial: https://www.harrypottertheplay.com/ Tomás Ribeiro, 9ºD

Eu fui à biblioteca escolar e requisitei os quatro volumes da saga "The walking dead". Eu gostei desta BD porque fala de um grupo de pessoas que tenta sobreviver a um vírus que se espalhou pelo mundo e tem efeitos nos cadáveres humanos. A verdade é que os seres humanos voltam dos mortos, mas como... ZOMBIES. Existe também a série de televisão, mas eu prefiro a BD. Aconselho-vos a ir à biblioteca. Requisitem estes livros, pois têm tudo aquilo de que nós gostamos: terror, drama, romance e lutas sangrentas entre os humanos e os zombies.

Gabriel Monteiro nº 14 9ºD

QUE MIUFA NO KILIMANJARO de Geronimo Stilton «Era uma fria noite de outubro. Stilton tinha mesmo acabado de colocar a última peça de um puzzle complicadíssimo, quando a mesa vibrou… Vi-me focinho a focinho com um roedor extramusculoso, extratonificado, extraenérgico. Era o meu amigo Hiena! Um instante depois o calor da minha casa era apenas uma recordação… Esperavam-me as neves perenes do Kilimanjaro!»

Os livros de “Geronimo Stilton” retratam cenários de aventura e mistério, por exemplo, neste livro ao começarmos a ler as primeiras frases ficamos muito 28 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - dezembro de 2016

assustados, mas depois aliviamo-nos e ficamos curiosos pela aventura que as personagens irão viver. Eu tenho lido a coleção de livros de “Geronimo Stilton”, não porque é do Plano Nacional de Leitura para a minha idade, mas sim porque adoro lê-los. Quando leio estes livros fico alegre, porque são muitos divertidos e animados e espero que a escritora Elisabetta Dami não deixe de escrever estas obras, e não deixe de fazer as crianças sonhar. Recomendo a todos ler estes livros. De certeza que não se vão arrepender. Inês Ferreira, 7ºA


::LEMOS + escrevemos melhor “As Gémeas no colégio de Sta. Clara” de Enid Blyton Eu ando a ler “As Gémeas”, e tu andas a ler algum livro? Se não andas, devias ler os livros desta coleção! São livros bastante giros. No início a minha mãe teve de me obrigar a lê-los, e eu não queria, mas assim que comecei a ler… o livro abriu-me as portas para o mundo das gémeas O’Sullivan… e continuei a ler, a ler, a ler,… Resultado: já vou no terceiro livro! Acho que, para quem gosta de traquinices, é

o livro ideal, pois a Patrícia e a Isabel O’Sullivan estão sempre a arranjar sarilhos. No início elas eram chamadas de “gémeas convencidas”. Elas não gostavam dessa alcunha, nem de serem as mais novas do colégio, nem sequer do próprio colégio, mas daí em diante iriam mudar de ideias. Não conto mais nada se não estrago a surpresa! Se querem ler esta coleção fantástica é melhor despacharem-se a ir à biblioteca, se não eu chego lá primeiro! Anita Costa 5ºB

Se eu ficar de Gayle Forman O livro fala sobre uma rapariga de 16 anos chamada Mia. Mia está vivendo o seu sonho, um namoro perfeito com um rapaz mais velho, uma audição na sua faculdade de sonho, etc... Até que, por ação do destino, algo acontece, fazendo com que Mia tenha que tomar a decisão mais difícil da sua vida. Eu, como uma “pseudo amante” de romances e tragédias, realmente amei o livro, a história, o enredo… Irei recomendá-lo a todos os que eu achar que gostarão do mesmo. A autora, Gayle Forman, conseguiu retratar a vida de uma adolescente de forma impressionante, tocante e eletrizante… Este livro mostra-nos que a nossa vida não está predestinada, que temos apenas que esperar para ver o que acontece, e, então, a partir daí, temos que aproveitar cada segundo como se fosse o último. Alice Lopes, 9ºC

“ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO” Ó mãe, posso ter um esquilo, uma tartaruga ou um coelho? Diz-me que sim, diz-me que sim. Gostava tanto de ter um escaravelho, um leão e uma joaninha. Não é boa ideia? E se for uma galinha, um caranguejo e uma borboleta? Também não? Que grande desgraça! E se for uma mosca preta? Não? Então quero um dragão, um dinossauro, um tatu e um rato. E, já agora, um porco, uma porquinha e uma lagartixa. E um tigre. Pois é, também quero um tigre. E quero um javali que venha comer aqui um cabrito que seja bonito, e uma ovelhinha que seja só minha.

Poema do 1.º A da EB3 “Decalque” do poema ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO de Álvaro Magalhães dezembro de 2016 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 29


Os livros que eu lia quando tinha a tua idade :: Gostava de dar a conhecer os livros que mais gostei de ler na minha infância e juventude, mas também de vos dizer porque gostei de os ler… O primeiro livro que me lembro de ter recebido foi “Anita no Teatro”. Li e reli milhões de vezes, pois a ideia de ter um sótão onde estão arrumadas mil e uma coisa…onde se abre um baú velho cheio de tralha do tempo dos nossos avós e bisavós e à qual se dá vida com toda a nossa imaginação é espetacular e maravilhosa, é como num verdadeiro teatro. Vieram outros da mesmos coleção, todos eles lindos … aquelas imagens, aquelas cores, toda a ilustração davam asas à minha imaginação. Era um novo mundo, era uma emoção. Depois, o entusiasmo passou para os livros da coleção dos “Cinco”, da Enid Blayton”. Foi uma paixão. Que aventuras fantásticas, que grupo de amigos formidáveis, que descobertas incríveis! Quem não gostaria de ter realizado e feito parte daquelas histórias? E os livros da coleção “Mistério” da mesma autora… que emoções que eu vivi ao lê-los. Lembro-me da minha avó me ver rir às gargalhadas quando lia e de me perguntar por que ria tanto! Mas eu nem tinha tempo para lhe explicar o motivo da minha risota, porque tinha que ler tudo naquele dia, pois não dava para parar de ler tal era o entusiasmo. Lembro-me que no 9.º ano era obrigatório ler os “Doze casamentos felizes” de Camilo Castelo Branco”. Detestei, desculpem a sinceridade. No 10.º e no 11.º ano tivemos que ler uns quantos e o que mais gostei foi “Uma Família Inglesa” de Júlio Dinis e as “Viagens na Minha Terra” de Almeida Garret. Fora da escola retenho na memória o livro “As Mulherzinhas” de Louisa May Alcoot, “O Principezinho de Antoine de SaintExupéry, o “Diário de Anne Frank”, livros de ontem, de hoje e de sempre…livros que ficam não só na memória como no coração. Também me lembro, porque apreciei muito, “Papillon” de Henrri Charriére e o “Deus das Moscas” de William Golding, livros que me marcaram, mas que me ajudaram a sonhar e

a crescer, “porque o sonho comanda a vida”. Enfim.... desde a Anita ,vestida com as roupas antigas, que encontrou no sótão, montada no cavalo de pau, passando pelas personagens dos “cinco”, às partidas que o gordo e os seus amigos faziam ao Sr. Gonn (personagens da coleção mistério) até à maçada que foi ter de estudar na disciplina de Português os “Doze Casamentos Felizes”, passando pela ternura de descobrir no principezinho o amor de cuidar do que amamos, “aquela rosa, única mas igual a tantas…” ou a amizade tranquilizante daquela raposa. E as “mulherzinhas”, que livro empolgante e encantador, para todas as gerações. Mas a vida é feita de muitas coisas e às vezes a realidade é dura e dói, como foi com a descoberta do que pode acontecer a um grupo de jovens sozinhos numa ilha deserta, sem adultos…como no “Deus das Moscas”, ou no “Diário de Anne Frank”, o que a natureza humana pode fazer!!! … Todavia, o sofrimento e tristeza ajudam a crescer e a acreditar que se deve sempre sonhar e fazer acontecer, nunca conformar, nunca acomodar, nunca desistir, como foi o caso do que aconteceu no livro “Papillon”. Quero finalizar por dizer que muitos destes livros foram adaptados ao cinema, mas como diz a minha filha, “… não há nada como ler…” Mesmo com toda a tecnologia que atualmente é utilizada no cinema, nada consegue igualar a leitura de um bom livro, toda a magia que está nas palavras escritas ainda não foi superada pela imagem. Por isso, gente jovem, vejam filmes … mas leiam livros… e se por acaso fizerem as duas coisas…comparem e depois falamos…

Quando tinha a tua idade...

Teresa Alexandra Louro (Mãe da Matilde Miguel do 10.º B)

os únicos livros que me recordo de ter eram os

manuais escolares. E foi assim pelo menos até ao 6º ou 7.º ano de escolaridade! Foi então que me inscrevi na Biblioteca Municipal e comecei a descobrir o gosto pela leitura. Passei a requisitar livros para levar para casa e como o desafio é escrever sobre algo que tenha lido e tenha marcado a minha juventude, só podia escrever sobre a coleção “Uma Aventura”. As aventuras daquele grupo de amigos (gémeas Teresa e Luísa, Pedro, Chico e João) tornaram-se viciantes para mim e custava-me imenso parar de ler sem lhe descobrir o fim…virava uma página e depois outra e mais outra, completamente embrenhada por tudo o que estes jovens viviam, como se eu própria estivesse a viver as suas emoções, 30 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - dezembro de 2016


::Os livros que eu lia quando tinha a tua idade

Mas afinal que livro te mordeu?

tempestade, assim lhe soprou a professora bibliotecária um valente: – Chiiiiiiiuuuuuuuu!!!! Quando os amigos foram em socorro do colega e lhe

retiraram o Livro da cara, com todas as cautelas,

Era uma vez um Livro de que toda a gente fugia a sete

perceberam que o Nariz de Batata tinha ficado marcado de

pés. Assim que alguém se aproximava, punha logo uma

duas formas terríveis: com um inchaço – que haveria de

capa de mau e não havia quem não perdesse a vontade de

acalmar no dia seguinte –

o ler. Alguns alunos, assustados, mudavam de ideia e

germinava na cabeça de todos. Essa… haveria de ficar para

percorriam com o dedo o resto da estante, como um

a vida.

teclado de piano desconjuntado, esperando não voltar a tropeçar num volume tão sisudo.

e com uma alcunha, que

Para espanto geral, o Nariz de Batata não se deu por

Outros, mais

vencido. Continuou a ir à biblioteca e ficava a mirar de

supersticiosos, viam naquilo um sinal de mau agouro;

longe aquelas páginas, que a todos desafiavam. Claro que a

trocavam

as

leituras

por

experiência

recente,

por

sinal

conversas ou viravam-se para

bastante dolorosa, desaconselhava

o computador.

novas investidas e os comentários

Mas há sempre aqueles

que se ouviam nos intervalos não

mais distraídos. Se acaso o

deixavam de impressionar:

abriam, sem lhe espreitarem

– O Livro tem vontade própria e não

a capa, podiam colocar-se em

quer ser lido. Paciência! É como

perigo de vida. Ficou célebre

certos miúdos daqui da escola, o

o caso do Nariz de Batata,

que o Livro tomou de ponta.

Ilustração da Lara, 2ºB - EBnº3

O Nariz de Batata, que também era caixa de óculos (e rato

melhor é nem nos metermos com

eles ou… ainda levamos algum

sopapo!

de biblioteca, já agora, que um mal nunca vem só), puxou o

– Vê-se logo que não é dali, anda perdido. Esse

Livro para si, aparafusou os óculos à testa com o indicador

calhamaço deve ter sido roubado a um feiticeiro, está

e pôs-se a lê-lo, com as páginas coladas à cara, como era

cheio de segredos e poções mágicas. Quem o agarrar

seu hábito. Da primeira vez que levou o dedo à língua para

sujeita-se a uma maldição!

virar a página, prestes a deixar a sua marca húmida no

As hipóteses eram muitas e só faziam crescer o

papel, zás, o Livro fechou-se tão subitamente e com tal

mistério. Nariz de Batata não conseguia deixar de pensar

força que lhe espalmou o nariz. Um grito imenso e

no Livro. Percebia-o a cerrar a capa e a contracapa, como

constipado soou então, biblioteca fora, atravessou as ruas

uma ostra teimosa, capaz de esconder a pérola que trazia

da vila de Condeixa, ecoou na escola Fernando Namora,

dentro. Só havia uma forma… dar tempo ao tempo,

regressou, biblioteca dentro, até embater contra uma

continuar a tentar. Normalmente é assim, ao fim de muita

sobrancelha arqueada e um dedo posto ao alto sobre

luta, que se convence um livro a contar-nos a sua história.

lábios cerrados. Como uma rajada de vento em dia de a sentir os seus medos, as suas alegrias e vitórias! Para além do suspense e emoção, da audácia daqueles jovens, do perigo que corriam, eram os diferentes locais onde se desenvolvem as suas aventuras e que nos transportam para lá. Era como se cada livro me permitisse conhecer mais um bocado de mundo, sem sequer sair do local. Era uma verdadeira viagem… Uma viagem que, hoje vejo com muita clareza, me permitiu ficar muito mais rica e sem me exigir nada em troca…a não ser o prazer de a viver! Ajudou-me a gostar muito mais de português, a perceber muito melhor os textos, a expressar-

Susana Carvalho, mãe da Lara, 2ºB EB3 e do Luís, JI EB3

me melhor, a escrever com maior clareza,… Recentemente comecei a reler alguns destes livros, requisitados na biblioteca da escola pela minha filha, a quem há muito comecei a ler alguns capítulos na hora de dormir. Confesso que muitas vezes ela adormecia e eu ficava a ler até ao fim…o vício da juventude ainda perdura! Depois de “Uma Aventura na Madeira” foi com enorme agrado e orgulho que recebi a notícia de que o 59.º título da série “Uma Aventura” iniciada em 1982 será “Uma Aventura em Conímbriga” com publicação prevista para março de 2017…que de certeza não irei perder! Sara Nascimento, mãe da Diana do 5º B e da Inês do JI S. Fipo.

dezembro de 2016 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 31


Produção de textos... ::

Christmas in English

Outono

Come with me, my dear friends, it´s Christmas time! Hei! Look at my window, such dark and bright stars…! Remember holidays and here we go, we run home!!! I love the moon and when Santa Claus is coming…! Smile! No school, no teachers, only friends and fun…! Together, we feel really happy! Friday the end of term! Mum, dad, my brothers and sisters …ll! The fireplace At Christmas time! But, now…look! It´s snowing outside, So funny, so cool, so white…!!! Oh night, dear night…!!!

Chegou o outono… Com ele, para trás ficaram O sol, o mar,… as brincadeiras Com ele, regressamos à escola Com as mochilas e as lancheiras

Today we share presents, we eat a sweet, so sweet…! I sing with my family…Christmas is coming… tonight..! More and more words I could say, because…I love it…! Everywhere I go, I don´t forget Christmas, dear night…!

Cobrem o chão… Nas ruas, tapetes estendem Com cores quentes. Que emoção!

Professora Lina Dias e alunos

O Natal

Estamos perto do Natal Já há luzinhas a brilhar. Ao menino Jesus vamos cantar E os pinheiros decorar. É um dia com a família, Cheio de surpresas e tradições, Cheio de magia e canções. Da cozinha vem o cheiro Da comida da avó. É o bacalhau, o peru,… O bolo rei, os sonhos Coisas tão boas Com um gostinho especial Afinal, é Natal!!! Bárbara Martins, 5ºA

Matilde -2ºB EBnº1

Agitam-se e caem as folhas… Vermelhas, castanhas, Laranjas e amarelas Tantas são elas…

As andorinhas partem para sul, Fugindo do frio e da chuva Saudades com elas vão Com a promessa de que Para o ano regressarão! Maria Alice, 6ºC e Anabela Vitorino

Natal O Natal deveria nascer em cada amanhecer. Com a luz num turbilhão, sentir que estamos em união, ajudar os que estão a sofrer. Abrir o coração. É sentir o amor a imperar, é ver o menino a chegar, E para mostrar, oque, tantas vezes, esquecemos de dar. Vamos sensibilizar. Árvore de Natal doa alunos CEI - ESFN Vamos enfeitar. Vamos confraternizar, Pois o Natal está a chegar! VEM AÍ O NATAL! Vem aí o Natal Natal é todos os dias Dias divertidos e felizes Felizes os homens, as mulheres e as crianças Crianças que recebem presentes Presentes enormes e coloridos Coloridos como o sorriso das pessoas Pessoas que acreditam num mundo melhor Melhor com Paz, Alegria e Amor Amor para todos neste Natal! Trabalho coletivo 2º B - EBNº1

32 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - dezembro de 2016

Anaís Duro, 5ºB Joel -2ºB EBnº1


::DIVERSÕES  A palavras ocas, ouvidos moucos.

 Quem muito fala pouco acerta.

 Vozes de burro não chegam ao céu.

MÁXIMA

 Pense rápido, fale devagar.

 A língua não é de aço, mas fere.

 Quem mal fala,  sua língua suja.  O bom vinho solta a língua e os corações.

 As palavras são como as cerejas, vêm umas

“Se você falar com um homem numa linguagem que ele compreende, isso entra na cabeça atrás das outras. dele. Se você falar com ele em sua própria linguagem, você atinge seu coração.” Nelson Mandela “Poesia é comunicação… a sós.” Mário Quintana “Comunicação não é o que você fala, mas o que o outro compreende do que foi dito.” Claudia Belucci "Comunicação é sempre uma via de duas mãos. O problema é que sempre estamos na contramão". António Francisco

Crescer

SOU UMA RAPARIGA Eu sou uma rapariga normal, Talvez não tanto como as outras. Não uso rosa! Não pinto as unhas!

Quando eu olho para mim, percebo que mudei. Já não penso como dantes, quando Ria, corria, sem preocupações.

Ando sempre com o cabelo solto E tenho em mente Trabalhar com crianças. Gosto de desporto! Eu sou livre Para fazer o que penso e quero. Eu sou livre! E sou uma rapariga normal. Talvez não tanto como as outras… Gosto de escrever e desenhar, Usar roupas simples, E gosto de ler!

Porque tem de ser assim Esta mudança não tem fim? Crescer não implica alterar, Parar de fazer e pensar Como a criança que fomos e somos.

Eu sou livre! Quando posso e me apetece. Eu sou livre! E sou tão feliz como as outras! Sou normal!

Por que é que tem de ser assim? Esta mudança tem de ter um fim! Anaís Duro, 5º B

Ana Bárbara Martins, 5ºA

Ser Menina…Rapariga! Menina feia, menina bonita Menina burra, menina inteligente Menina pobre, menina criativa Menina!

Rapariga bonita, adorada por todos, Rapariga feia, vítima de bullying. Rapariga burra, com namorados, Rapariga inteligente, com uma amiga. Rapariga pobre ou mesmo criativa Com uma família de ouro. Rapariga! Ana Bárbara Martins, 5ºA

dezembro de 2016 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 33


Crónica:: A força das palavras

por Ana Paula Amaro Professora de Inglês do nosso Agrupamento Escritora e Poetisa

Communic@tio ou

verborreia?

Hoje vou fixar-me na figura incontornável de Donald Trump. Tal como Hillary Clinton, necessitei de bastante tempo para poder digerir a ideia de que uma das maiores nações do mundo passou a ser dirigida por um lunático. Depois de alguma reflexão lembrei-me de que Trump tinha afirmado, há já algumas décadas atrás, que se se candidatasse a presidente o faria através do Partido Republicano, dado que este era o único que engoliria qualquer coisa que dissesse. Tal raciocínio prova que Trump não é apenas um mero lunático mas um estratega perigoso que sabe aprovar as debilidades do sistema americano para proveito próprio. É um empresário que fugiu ao fisco e não pagou impostos durante anos a fio e é elogiado pelo seu chico-espertismo! É um homem misógino que exibe uma mulher troféu e afirma publicamente que as mulheres são para ser usadas pelos homens e teve milhões de votos de mulheres!! É um racista que culpa os emigrantes de todos os males, ameaça construir um muro (ao estilo da guerra fria e de alguns políticos da Europa de leste) e recebeu o apoio e milhares de votos de hispânicos e até de emigrantes muçulmanos!!! Aqui chegados, mais do que expressar a nossa admiração, no sentido estrito do termo por esta vitória inesperada, convém pensar no modus operandi: Como é que ele conseguiu este feito que, penso eu, até o surpreendeu a ele próprio? Pois, caros leitores, fê-lo através da palavra, o que confere novo sentido à expressão: “A palavra é mais forte do que a espada.” Donald Trump usa a retórica populista para convencer milhões de americanos da América profunda que constituem o grosso dos eleitores deste país, dito avançado. São pessoas que pensam que o mundo se resume aos EUA pois nunca saíram nem sairão da sua terra, não conhecem outras culturas, não falam outras línguas e nem usam os meios de comunicação para se cultivarem. O seu dia-a-dia

resume-se a comida de plástico, a ver programas de reality shows e a sua cultura não vai além da música country e do hino americano enquanto desfraldam a bandeira que exibem orgulhosamente no relvado em frente das suas casas. No entanto, são estes americanos que enviam os seus filhos para as sucessivas guerras no Médio Oriente e carregam aos ombros esta nação em termos de produção agrícola e de mão-de-obra fabril. Constituem, quer se goste ou não, a espinha dorsal deste país que o estrangeiro desconhece, centrando-se apenas na cultura das duas costas. Cultive-se a ignorância e eis que se tem terreno fértil para usar todos os medos em benefício próprio. Grite-se o direito de toda a gente possuir armas para defesa pessoal quando se sabe que a proliferação de armas só acarreta mais violência. Mas os amigos dos lóbis que contribuíram para a campanha têm que ser recompensados, pois então. Culpe-se os emigrantes pela marginalidade e crime e desvia-se o olhar dos polícias WASP que efeituam cargas sobre populações desarmadas e das máfias brancas que traficam tudo o que der lucro. Desvalorize-se o papel das mulheres na vida ativa e mais fácil será manter as restantes subjugadas ao poder do macho que masca tabaco, vai à caça grossa e bebe cervejas com os amigos no sofá, enquanto a esposa produz mais rebentos ignorantes em série e não tem tempo para reivindicações. Apele-se aos mais básicos instintos de auto preservação, junte-se um discurso de baixo nível para ser entendido pelas classes mais desfavorecidas e criar empatias e confunda-se arrogância e nepotismo com capacidade de liderança e assim se constrói um herói popular com pés de barro. Um dia o calcanhar denunciá-lo-á mas até lá serão precisas muitas guerras. A capacidade de comunicação, leia-se, verborreia, deste descendente de imigrantes alemães, conjuntamente com o massivo uso dos meios de comunicação ao dispor, criou um monstro com poderes que poderão afetar de forma catastrófica a vida de um planeta inteiro. Nem sempre o chamado progresso cria uma sociedade mais avançada.

Cuidado, avisa esta velha do Restelo.

34 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - dezembro de 2016


:: Ainda não sabiam?

Eu fui feliz ...

aqui!

tenho a certeza que ultrapassarei os momentos mais difíceis com um sorriso no rosto e subirei até ao cume da montanha, até não existir amanhã, até chegar o dia em

E se um dia decidires partir e não voltar mais? Não

que receberei o meu tão esperado diploma do meu novo

achas que já pensaste demasiado nos outros? Não estará

curso de Animação Sociocultural. Sentir-me-ei muito

na hora de seguires o teu próprio caminho, os teus

orgulhosa dessa merecida recompensa mas até lá tenho

próprios sonhos, a tua vontade? Vais contra a vontade de

um longo percurso a realizar!

alguém? Vai na mesma, segue o teu coração pois os que

Apesar de estar a começar uma nova etapa da minha

te contradizem não sentem o mesmo peso na consciência

vida noutro Agrupamento de Escolas, vou guardar com

que tu das horas perdidas a tentares concretizar algo que

muito amor e saudade todas as recordações que levo do

simplesmente não és capaz por não existir gosto e

Agrupamento de Escolas de Condeixa-a-Nova, onde cresci

emoção. Sonha, respira fundo, caminha,

saudavelmente devido, em parte, a

encoraja-te e vence! Pode até ser o

todos os conselhos, e por vezes

caminho mais longo e difícil mas

ralhetes, que ouvi nas ocasiões menos

aprendi

até

boas. Foi lá onde aprendi a lutar pelos

acontecer. Faz a tua existência valer a

que

meus sonhos e onde conheci pessoas

pena, dá valor à tua vida e muito

muito

importante: vive em função daquilo que

professores, funcionários, acima de

tu queres.

tudo, companheiros para a vida!

Não

é

decidimos

impossível

nascer,

não

especiais,

Ir-me-ei

amigos,

recordar

colegas,

de

cada

escolhemos as nossas caraterísticas

aprendizagem que me foi oferecida, de

físicas e psicológicas, não sabemos que

cada

futuro nos espera ou se enfrentaremos

proporcionada e agradeço à Diretora

oportunidade

que

me

foi

algum tipo de dificuldade, mas há uma coisa que é certa: a

Anabela Lemos por tornar esta escola num lugar belo e

morte. Cabe-nos decidir viajar até ao além, realizados ou

mágico onde não existem diferenças, onde somos todos

não. Tudo depende das nossas escolhas, da nossa força de

iguais, onde nos acolhem como segundos filhos e por

vontade, da coragem que

acreditar nas capacidades de

existe no nosso interior, da

todos nós. Contudo, a nossa

nossa

“abelha-mestra” consegue todas

ambição,

da

nossa

luta…

estas coisas boas devido ao seu

Sempre me preocupei em

incrível

profissionalismo

e

agradar aos meus entes mais

humildade junto com a sua

preciosos, ansiava não os

equipa de mestres (professores),

desiludir e até consegui obter

aprendizes

resultados

mas,

companheiros

apesar

de

razoáveis, todo

o

(alunos)

e

(funcionários).

meu

Todos nós temos um papel

constante esforço, muitas das

fundamental na nossa segunda

vezes, o desfecho não me

casa e devemos cuidar dela e de

agradava e ficava de rastos, desmotivada… Embora tenha

quem a frequenta, todos os dias, com carinho, empenho,

um gosto enorme pelas disciplinas e por quem as

dedicação e bravura. Juntos somos mais fortes!

lecionava, por toda a comunidade escolar com quem tive

Sinto um orgulho enorme em ter pertencido a uma

o prazer de conviver durante sete anos não me sentia

família com um coração cheio e pronto a receber-nos com

realizada no curso de Línguas e Humanidades e, por isso,

um luminoso e charmoso sorriso. Se algum dia me

comecei a temer desperdiçar mais um ano da minha vida

questionarem o que tem o Agrupamento de Escolas de

a agradar ao outro, a deixá-lo orgulhoso do meu trabalho,

Condeixa-a-Nova de tão especial, responderei “um

a enganá-lo relativamente aos meus gostos e a enganar-

tesouro que só tu podes descobrir. Eu fui feliz lá!”

me a mim mesma. A minha oportunidade de estudar para o que realmente tenho jeito chegou e não a pretendo

Obrigada! Magda Mendes – ex-jornalista do JÁ

desperdiçar de modo algum, caminharei até ao fim e dezembro de 2016 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 35


O projeto aLER+ no agrupamento de escolas de Condeixa

Os Livros com cheiro, de Alice Vieira, captaram o interesse da Leonor Tomé do 5ºA, que requisitou logo 3 deles para levar para casa: Cheiro a Banana, Cheiro a Caramelo e Cheiro a Morango. “Escolhi-os, porque na minha escola do 1º ciclo, li o Cheiro a Chocolate, que ia nas caixas do Projeto “30 Dias, 30 Livros”. Gostei muito e fiquei curiosa para conhecer os do resto da coleção. Que cheirinho a leitura!”

O Manuel Amado, do 5º B, adora a coleção O Diário de um banana, de Jeff KInney, pois “O Jeff envolve-se sempre em problemas que, no fundo, são hilariantes!” Neste momento, encontra-se a ler o “Tirem-me daqui!”

O Jaime Pires, do 5ºB, encontra-se a ler “O Emplastro” e partilha da opinião do seu amigo, referindo que estes livros abordam “acontecimentos engraçados, protagonizados pelo Jeff enquanto este cresce, a nível físico, mas não a nível da sua maturidade”.

O Miguel Santos do 5ºB prefere livros mais científicos, sobretudo “os de zoologia, pois gosto muito de Ciências.”. Neste momento, está aprender mais sobre As Aves, um volume da Biblioteca do Jovem Explorador.

As aventureiras do 5ºB, Diana Canais e Matilde Fernandes, vibram com as histórias da coleção “Uma aventura”, de Ana Mª Magalhães e Isabel Alçada, pelo que a aconselham aos jovens leitores e àqueles que, da sua idade, ainda não descobriram o prazer de ler. “Os 5 jovens são muito aventureiros e corajosos, vivendo situações que muitos adultos não saberiam como resolver.”, diz a Diana. A Matilde concorda e acrescenta que “são livros que me encorajam e inspiram.”

O Tomás Ribeiro do 9ºD é fã do Harry Potter e foi o primeiro a ler o último livro “Harry Potter e a criança amaldiçoada” de J. K. Rowling que já podem requisitar na biblioteca da ESFN. “Pessoalmente gostei do livro, a forma como está escrito (argumento ou guião dramático) não foi de todo um problema, nem dificultou a leitura, ao contrário do que pensava. “

Olha para mim aLER+

A Emília Rebelo do 9ºD diverte-se muito com o Hobbes, do Calvin and Hobbes. “Este livro é muito divertido, onde conseguimos ver o nosso dia-a-dia de forma diferente e bem disposta, pelos olhos de Bill Watterson.”

A Bruna Brito do 9ºC andou a ler “Maze Runner, correr ou morrer” de James Dashner. “Este é sem dúvida um dos meus livros favoritos. É um livro de ficar… sem ar! Cheio de 36 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - dezembro de 2016 suspense e onde a prioridade é sobreviver. Recomendo!”


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