junho de 2017 - JĂ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 1
Índice ::
15
3 Fala a Diretora Vencer Desafios
4 Reflexões de um Diretor de Turma A Água
5 Notícias e atividades Aprendizagens na EB1 da Ega Os Maias em Sintra Dia do Funcionário Eb1 Anobra é nº1 a Reciclar O Robot do 10º TEAC Premiadas da Eb1 do Sebal Empreendedorismo nas Escolas Ser criança / Dia da Espiga Pequenas mãos farão grandes coisas 9 de maio - Dia da Europa Maio e a nossa Família
12 Desporto Escolar 13 PNC - Plano Nacional do Cinema Watching movies is also learning Aprender História com o Cinema
14 Dia do Patrono/ Dia do Agrupamento Atividades pedagógicas, lúdicos e desportivas Apresentar o Sarau… ser aluno no AE de Cdx 3ª edição dos Talentos na escola Sarau do Agrupamento, uma noite bem passada!
EDITORIAL 15 edições e 544 páginas depois estamos… CANSADOS! São muitas horas a reunir, conversar, pensar, escrever, reescrever, recolher, organizar, editar, gravar, fotografar, imprimir… A Solidariedade; Literacias; Artes; Escola, emprego, profissões; 40 anos de abril; Fernando Namora, o nosso Patrono; Escola Inclusiva; 2015, o ano da Luz; Forais Quinhentistas; Multiculturas; Património Terras de Sicó; Turismo em Condeixa; Comunic@tio; Artes; A água em Condeixa… foram os muitos temas de capa escolhidos para as nossas 15 edições! 15 edições e 544 páginas depois estamos… CHEIOS! São 5 anos de publicações, 5 anos de testemunhos, de memórias, onde relatamos centenas de atividades. São 5 anos de recordações, de partilhas, de êxitos, de muitos prémios conquistados,… 15 edições e 544 páginas depois estamos… ORGULHOSOS! São 5 anos a procurar , a pedir, a recolher e a encontrar o MUITO que de
extraordinário, de único, de excelente, de diferente se faz neste agrupamento! Na nossa escola somos MUITOS, e este Jornal somos TODOS nós!
20 ÁGUA
Balões leva-os o vento… mas nestas 544 páginas, destas 15 edições
24 Na biblioteca acontece...
dos últimos 5 anos está retratada a nossa escola, a nossa VIDA, a nossa
Ler é sempre um prazer! Concurso Soletrar - Final de escolas AJUDARIS Fomos ao CNL - fase Distrital Jovens políticos/literários (en)Cantaram ID - Deixa a tua marca na net (versão 2.0) Uma visita especial em Condeixa! #LINGO - 7 dias com os MEDIA Crítica Literária no concurso Uma Aventura...
MEMÓRIA, a nossa HISTÓRIA!
32 LEMOS+ escrevemos melhor 34 Os livros que eu lia quando tinha a tua idade 35 De pais para filhos Fui multado pelo meu filho!
36 Produção de textos 37 Diversões 38 A força das palavras, por Ana Paula Amaro Água dura em pedra mole
39 Ainda não sabiam? A Fonte dos Amores reproduzida na EBnº2
40 Olha para mim a LER+
junho de 2017 Direção do Jornal Ana Rita Amorim Isabel Neves Grafismo Ana Rita Amorim
2 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - junho de 2017 aec.jornal@aecondeixa.pt
No final de mais um ano de vida, quero dizer a todos os que me têm ajudado a viver que estou muito feliz. As vossas palavras fizeram-me crescer de forma saudável e divertida. Apesar de ter mais um ano de idade não me
sinto
mais
velho,
apenas
mais
experiente e enriquecido com as vossas palavras encorajadoras.
Espero continuar a contar com a vossa colaboração. Muito obrigado a todos! Já
(Isabel Neves)
::Fala a Diretora Era para falar da água… mas não me ocorre outro pensamento que não o metafórico: Desta vez, vou meter água porque não me ocorre nada… nada… nadinha mesmo… a não ser o malfadado poema de Manuel Maria… “Meus senhores aqui está a água!” Pois nesta altura do ano, não me ocorrendo nada sobre a água, ocorrem muito naturalmente as reflexões do final de um ano letivo que, a cada ano que passa, parece correr mais veloz e mais cheio de intensidade. Mas também, com um projeto educativo, denominado VENCER DESAFIOS, de que é que me posso queixar? Parece que foi ontem que: viajámos sob um calor tórrido até Vila Seca para ver, entre outros, uma oficina de reparação de instrumentos musicais; festejamos o Dia do Diploma e a implantação da República; participamos na Semana Sénior; assistimos ao lançamento do livro do professor Abreu sobre a cultura local; recebemos os inspetores que vieram fazer a avaliação externa do agrupamento; fomos ao oceanário com as melhores turmas da escola; tivemos mais um chá das leituras digitais, fomos da Terra à Lua com os alunos de Belide montados numa folha de papel; enfeitamos as rotundas com motivos natalícios e
solidários; participamos no Sarau Solidário; fomos assistir à audição musical de Natal; estivemos nas festas de Natal de Belide e da Ega; exploramos montes de apps para usar nas aulas; os alunos da profª Carmo ganharam um prémio da Fundação Ilídio Pinho; chegamos, mais uma vez à sessão nacional do Parlamento dos Jovens; participamos no Literacia-3D; fomos convidados a mostrar as proezas realizadas no Miúdos a votos em Lisboa; estivemos representados no colóquio A Mão e o Barro; desfilamos garbosamente no Entrudo intergeracional; fomos ao congresso do Jovens Geocientistas; integramos o livro da Ajudaris; brilhamos no concurso municipal de poesia; Concretizamos o Orçamento Participativo das Escolas; tivemos o mais fantástico Dia do Agrupamento com uma caminhada esgotante e um sarau fabuloso; fomos a S. Miguel com os nossos funcionários; o João Moita venceu o campeonato regional de Ténis de mesa; o Miguel ficou em 2º lugar no Europe´s Got Talent; o 9ºC ganhou o concurso intermunicipal Empreendedorismo nas Escolas; a Margarida e a Sofia ficaram em 2º lugar no concurso
Uma Aventura Literária; e tantas coisas mais que agora não estou a recordar e que os leitores me vão penalizar por não referir….. Estou sem fôlego… preciso de um gole de água!!! Anabela Rodrigues de Lemos junho de 2017 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 3
Reflexões de um Diretor de Turma::
A agua “Água, (latim aqua, -ae),substantivo feminino: líquido natural (H2O), transparente, incolor, geralmente insípido e inodoro, indispensável para a sobrevivência da maior parte dos seres vivos; recurso natural que cobre cerca de 70% da superfície terrestre”; símbolo de higiene, pureza, clarividência (“ é claro como a água!”; “a cantora tem uma voz cristalina!”); potenciadora de equilíbrio e tratamento para muitas doenças do corpo e da mente (“salute per aqua”); propiciadora de diversões de lazer, quando o sol aperta e o corpo pede frescura… O cheiro a terra molhada após dias de calor intenso e de seca… a chuva que escorre pelas vidraças num dia de inverno em que, enrolados numa manta, acomodados no sofá, vemos um bom filme ou escutamos música calma… o som da cascata que corre por entre os rochedos e cai nas profundezas do
vale verdejante de vida…o contacto de um duche sobre a pele, quente ou frio, consoante a temperatura diversa do nosso corpo… o corpo que flutua nas águas do mar ou piscina, liberto do seu peso, o que nos faz sentir livres da gravidade terrena e de outros pesos provocados pelo stress e pelas preocupações diárias… quantas sensações de bem estar apreendidas pelos nossos sentidos graças à água! E, no entanto, apesar da sua importância para a nossa vida e saúde mental, como a desprezamos! Quer desperdiçando-a inutilmente, esquecendo-nos que é um bem escasso e insubstituível, quer poluindo -a com os mais diversos materiais e produtos tóxicos… Só quem sente a sua falta, a respeita! Vejase os povos em África que palmilham quilómetros, com recipientes à cabeça, para recolherem este líquido precioso! Na sociedade ocidental, se acaso há, por algum motivo, uma falha no abastecimento das nossas casas, então lembramo-nos como a água é importante e como a devemos preservar e respeitar (concluímos, logo, que nos faz mais falta do que a energia elétrica!). Se acaso viajamos para uma ilha cuja água canalizada é retirada ao mar e dessalinizada para abastecer as torneiras, notamos logo a diferença na higiene do nosso corpo, do cabelo! Suspiramos quando temos de a ingerir e recorremos, então, à água mineral engarrafada. Alerta, portanto, a todos nós: poupemos, no dia a dia, este líquido inestimável, se não quisermos, num futuro, se calhar, não tão longínquo assim, termos a biodiversidade do nosso planeta completamente em risco devido à sua escassez ou extinção! Maria João Cura Mariano
A agua
Coordenadora dos Diretores de Turma do Ensino Secundário
Na cozinha, a cozinhar Os tachos a lavar O comer para fazer E pouca água a correr.
SABIAM QUE… Avisa o 2ºB da EBnº1
Se a água queremos poupar A torneira temos de fechar Quando estamos a lavar à mão E também a limpar o chão.
Quando a roupa estamos a lavar Devemos pouca água gastar A mãe devemos ajudar Para ela não se atrapalhar.
Quando nos estamos a lavar Pouca água devemos gastar O duche temos de tomar Para a água podermos poupar.
No jardim a água a correr Em demasia vai gastar Regar de manhã e à noitinha As plantinhas vão desabrochar. Marcelo Romero – 3º B da EBNº1
4 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - junho de 2017
Em cada descarga do autoclismo se gasta 10 a 30 litros de água. Enquanto se escova os dentes ou se barbeia, feche a torneira. Assim, poupará 10, 20 ou mesmo 30 litros de água. Num duche, gasta 25 litros de água se demorar 5 minutos. Mais é desperdiçar água!
:: NOTÍCIAS / ATIVIDADES
em Sintra APRENDIZAGENS na EB1 da EGA Este período foi rico em aprendizagens na EB1 de Ega. Fizemos várias visitas de estudo que nos ensinaram muito sobre vários temas: História, gastronomia, património local e nacional… Bem perto da nossa escola visitámos o espantoso Paço da Ega, convertido em turismo habitação. Ainda na nossa freguesia ficamos a conhecer o processo de congelamento das potas e do polvo na fábrica Gaivota Prateada. Fomos ainda à fábrica Estrela de Conímbriga para observar o fabrico e pintura da louça de Conímbriga. Não podemos também deixar de referir a visita a Aveiro onde fabricámos ovos-moles, onde andámos de moliceiro na Ria de Aveiro e onde conhecemos as lindas praias da Barra e Costa Nova. Um ano letivo que nos vai ficar na nossa memória! Profª Adelaide Ribeiro, EB1 da Ega
No dia 27 de abril, no âmbito do estudo da obra “Os Maias “ de Eça de Queirós, as turmas do 11ºA e 11ºB visitaram a vila de Sintra, acompanhadas pelas docentes de Matemática A, Paula Curto, Inglês, Helena Azenha, e Português, Maria João Cura Mariano. A visita de estudo visava consolidar os conhecimentos dos alunos acerca do estudo da obra queirosiana, tendo começado pela assistência a uma adaptação teatral do romance pelo Grupo Éter no Centro Cultural Olga do Cadaval, das 11h00 às 13h00, que foi considerada por todos os alunos como uma mais-valia para a compreensão e consolidação dos conhecimentos sobre a obra, lançando uma nova perspetiva sobre a mesma. As personagens João da Ega e Dâmaso Salcede foram as mais apreciadas. Depois de um almoço pic-nic no Jardim da Liberdade, foi feito um Roteiro Queirosiano pedestre em Sintra e arredores, partindo do Palácio da Vila e indo até Seteais, passando pelo hotel Nunes, hotel Lawrence’s, Quinta da Regaleira, reproduzindo o percurso efetuado pelas personagens do romance no capítulo VIII, efetuado por dois guias da empresa Passeios Literários, entre as 14h30 e as 17h00. Este não teve grande adesão por parte de alguns alunos, pois consideraram que tinha havido demasiada leitura de excertos da obra pelos guias e repetidas informações sobre esta que já tinham sido dadas, quer pela professora, nas aulas, quer na peça de teatro. Gostariam, também, de ter tido tempo para visitar alguns dos monumentos da vila avistados durante a caminhada a pé (a Quinta da Regaleira e o Palácio da Pena, por exemplo). A visita terminou com uma ida à Confeitaria Piriquita para comprar as célebres queijadas de Sintra para evitar que, tal como o Cruges, também os alunos dissessem “Esqueceramme as queijadas!”. Feito o balanço da atividade, os alunos foram unânimes em considerar que esta deveria ser repetida para cada uma das obras estudadas na disciplina de Português, pois, além de motivar os discentes para a leitura das mesmas, ajuda a compreender e consolidar conhecimentos programáticos. A professora dinamizadora, Maria João Cura Mariano junho de 2017 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 5
NOTÍCIAS / ATIVIDADES::
DIA DO FUNCIONÁRIO uma visita aos Açores
No passado dia 28 de Abril partiu um grupinho bem jeitoso do Agrupamento de Escolas de Condeixa-a-Nova, rumo à bonita ilha de S. Miguel. Para a realização desta visita houve uma ajuda preciosa de três motoristas particulares, que conduziram e orientaram o grupo na visita à ilha. Durante aqueles dias o grupo teve a oportunidade de conhecer quase toda a ilha, a fauna e a flora dos pontos mais importantes, tais como, Ponta Delgada, a Lagoa das Sete Cidades, Rabo de Peixe, Ribeira Grande, entre outras, não esquecendo o famoso cozido à portuguesa, prato típico das Furnas, e o Parque Terra Nostra com as suas magníficas piscinas naturais de água férrea e as lagoas vulcânicas. Não faltou a boa disposição durante o dia e durante a noite e com todos os acontecimentos a passar em direto para o continente através da fotógrafa e da repórter. O dia 1 de maio, para tristeza de todos, “o dia de regresso” ainda foi cheio de aventura e muita emoção, porque era dia de greve da companhia aérea, uns todos contentes para ficarem mais um dia, outros de mau humor com medo de ficar. Uma coisa é certa, todos os elementos do grupinho bem jeitoso disseram: “foram dias fantásticos!”. Teresa Gonçalves (Chefe dos Assistentes Operacionais).
EB1 da ANOBRA é nº1 a RECICLAR
Pelo segundo ano consecutivo, a EB1 de Anobra foi distinguida com um prémio de 200€ ao vencer o Concurso Óleomax. Este concurso, que vai na sua 4ª edição, é um a iniciativa da Autarquia, inserida no seu Plano de Educação Ambiental, que visa a promoção da correta separação e reciclagem de óleos alimentares usados, evitando a sua descarga na rede pública de esgotos e no solo. Neste concurso, que decorreu entre outubro e maio, os alunos da EB1 de Anobra desafiaram a comunidade escolar, amigos e familiares e distinguiram-se no esforço da recolha de óleo usado, ao perfazerem uma média de 13 litros/aluno. A todos os que contribuíram para esta vitória e acima de tudo para a vitória de uma adequada gestão deste resíduo, o nosso muito obrigado. EB1 de Anobra 6 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - junho de 2017
:: NOTÍCIAS / ATIVIDADES
O
do 10º TEAC De 17 a 22 de fevereiro, os alunos do 10.º Ano do
montagem e programação do robot. No último dia,
Curso Técnico de Eletrónica, Automação e Comando,
fizeram-se os testes para verificar se estava a
participaram
e
funcionar como se tinha planeado e corrigiram-se
Programação, a Bot Olimpics, que decorreu no
alguns erros. O objetivo era conseguir que o robot
Departamento de Engenharia Eletrotécnica e de
seguisse linhas e contornasse paredes.
numa
atividade
de
Robótica
Computadores da Universidade de Coimbra, onde foram muito bem recebidos. Começaram
por
participar
A competição realizou-se da parte da tarde, tendo a equipa Pastel, constituída pelos alunos Adriano Lopes,
num
workshop
de
André Diogo, David Gomes, Joaquim Ferreira e
Programação de Arduinos* a que se seguiu a
Rodrigo Carvalho, conquistado o 3.º lugar, de entre 10 equipas participantes de outras escolas. Foi
realmente
uma
experiência
valiosa,
pela
aprendizagem que proporcionou, num ambiente fora da sala de aula. David Martins e Diogo Oliveira, 10ºTEAC Arduino* é uma plataforma aberta de desenvolvimento para computação física.
Premiadas da EB1 do Sebal Margarida Paiva Figueiredo e Sofia Montenegro Coelho Dias Monteiro, deslocaram-se no passado dia sete de junho a Lisboa, à Feira do Livro, no Parque Eduardo VII, acompanhadas da sua turma (3º e 4ºB da EB1 do Sebal), da professora Deolinda Simões, e da Diretora, Dra. Anabela Lemos, para a cerimónia de entrega de prémios do Concurso Uma Aventura... Literária 2017, promovido pela Caminho, na presença de Isabel Alçada e Ana Maria Magalhães. As duas alunas da escola foram contempladas com o 2º prémio ex-aequo na modalidade de Crítica, tendo recebido um cheque livro da Editorial Caminho e verão o seu trabalho publicado num dos livros da coleção Uma Aventura cujo título e edição serão divulgados oportunamente. (Ler a crítica premiada na página 31 desta edição do JÁ)
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NOTÍCIAS / ATIVIDADES::
Empreendedorismo nas Escolas Cdx.Art conquista o primeiro lugar a nível distrital
A Câmara Municipal lançou o desafio e o Agrupamento disse SIM… “Empreendedorismo nas Escolas”. A nível do 3º Ciclo participaram três turmas 7.ºA, 8.ºC e 9.ºC, num total de 58 alunos, que, com a colaboração das professoras Paula Cruto, Celeste Oliveira e Teresa Coelho, respetivamente, apresentaram projetos inovadores, “fora da caixa”. “Cdx3 - Condeixa ao Cubo”, “C8” e “ Cdx.Art” foram os projetos apresentados, dia 24 de março no Museu P.O.R.OS. na Final do Concurso Municipal de Ideias de Negócio, no âmbito do projeto “Empreendedorismo nas Escolas da Região de Coimbra” - 4ª edição, proposto pela Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra. Apesar da grande qualidade e aplicabilidade futura dos três projetos apresentados, a ideia vencedora do concurso de nível básico e que representou o Município de Condeixa, na Iª Expo Empresas Júnior, no dia 27 de maio em Mortágua, foi apresentado pelos alunos do 9º ano, turma C, com o nome “Cdx.Art”. O projeto do 7.ºA, “Cdx3 - Condeixa ao Cubo” visava a criação de uma empresa que, de forma personalizada, promovesse a região de Condeixa nas diferentes vertentes culturais: histórica, cultural, gastronómica, geológica”, palavras da professora Paula Cruto. “C8”, o projeto do 8.ºC, propunha a criação de um jogo: “um baralho de cartas organizado em 4 naipes, constituído por 10 cartas de um ponto e um joker de 5 pontos; os naipes representam as cores do Agrupamento das Escolas de Condeixa; cada cor está
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associada a um tema: amarelo – Património; verde – Localização Geográfica e Natureza; vermelho – Gastronomia e Eventos; azul – Festas e Romarias” (professora Celeste Oliveira). O “Já” falou também com dois dos alunos vencedores, Carolina Sá Pinto e João Botelho que explicaram a ideia central do seu projeto: fazer reviver, recriando, o conceito da pintura de Conímbriga do século XVII, transpondo imagens alusivas à cerâmica tradicional para peças de roupa, que, desta forma, se tornam únicas. Como não podia deixar de ser, sentem-se muito satisfeitos e orgulhosos com o resultado alcançado. E foi este projeto, “Cdx.Art”, de entre os 19 apresentados, na Expo Empresas que conquistou o primeiro lugar, tendo recebido um prémio no valor de 1000€. É bem verdade que é fazendo que se aprende. A todos os alunos concorrentes e empreendedores, o “Já” deseja que a este primeiro passo se sucedam
outros com ideias inovadoras e dignas de mérito.
O AGRUPAMENTO, mais uma vez, está de PARABÉNS!!!! Prof.ª Teresa Coelho e Já (Prof.ª Isabel Neves)
:: NOTÍCIAS / ATIVIDADES
SER CRIANÇA Ser criança é ver o mundo Na palma da nossa mão, Deixá-la subir bem alto Numa bola de sabão. É sentir todas as cores Que existem numa canção, É dançar com as batidas Do som do coração. É depenicar desconfiado Novos sabores cozinhados, Fazer caretas, dar lambidelas Aos doces e aos salgados! É cheirar o arco-íris Num céu azul de jasmim. É fazer de todo o riso Uma melodia sem fim. É brincar com os sonhos É sonhar com as brincadeiras, É sorrir com alegria Mesmo das nossas canseiras
É amar sem contratempos, A arte … a música, a dança… Agarrar o mundo … Com a certeza da bonança.
Dia da Espiga
É chegar à noite ensonado E dormir bem enroscado Nos braços das nossas mães! Anabela Vitorino Assistente operacional
Como se joga o C8?
1. À volta de uma mesa colocam-se 4 jogadores, havendo uma quinta pessoa que será o coordenador da mesa. 2. O coordenador mantém as cartas consigo e vai lançando do baralho uma carta de cada vez, colocando-a no centro da mesa. 3 Ganha o jogador que primeiro toque na carta (com apenas um dedo), diga CONDEIXA e consiga rapidamente dar a solução correta. 4. O jogador que ganhou fica com a carta e passa-se a jogar a carta seguinte. 5. Quando estiverem jogadas todas as cartas, o coordenador soma os pontos de cada jogador. 6 . O vencedor é aquele que tiver somado o maior número de pontos. É FALTA QUANDO - o participante não responde dentro do tempo estabelecido; - a solução dada é incorreta.
Notas: Uma vez que seja marcada a falta, a carta que estava a ser jogada é retirada e volta para o baralho. Com três faltas, o participante fica desclassificado.
Celebrou-se no dia 26 de maio, a quintafeira da espiga ou a quinta-feira da Ascensão e, como manda a tradição, várias pessoas colhem espigas de diferentes cereais e flores até ao meio dia para colocar num ramo e conservá-lo atrás da porta. O ramo deve ter espigas, que representam o pão, malmequeres, que representam ouro e prata, papoilas, que representam amor e vida, ramos de oliveira, que representam azeite, paz e luz, videira, que traz vinho e alegria, e alecrim, que representa saúde e força. Esta data religiosa, que celebra a subida de Jesus Cristo aos céus, 40 dias após a ressurreição, é comemorada 40 dias após a Páscoa, segundo o calendário cristão. Trabalho coletivo - 3º/4º B Belide
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NOTÍCIAS / ATIVIDADES::
Pequenas Mãos Farão Grandes Coisas A nossa turma resolveu responder ao desafio de
profissões, as que mais nos agradavam e que escolhemos como nossas para quando crescermos. Pudemos dar a cada
participar no concurso anual “Pequenas Mãos Farão Grandes Coisas” do Projeto Educativo BIC-
uma delas toda a importância que lhes é devida. Foi um projeto que gostámos muito de realizar, que vivemos intensamente os momentos de votação e sobre o qual ainda não sabemos se ganhamos ou não. Também já não estamos
Brincar, Inovar, Colorir. Tínhamos que construir um livro em acordeão sobre uma profissão à nossa escolha. Como essa seleção estava difícil resolvemos que a profissão principal seria a de Ilustradores
preocupados em conhecer a nossa posição no concurso, pois, para nós, o resultado do nosso trabalho ficou espetacular. O nosso livro está o máximo! Podem ler a nossa história na página 30 desta edição.
de Livros. Assim conseguimos falar de muitas outras
Turma 4º B da EB nº3, professora Célia Galvão
9 maio * Dia da Europa O tema selecionado pela Rede Nacional de Clubes Europeus para o ano letivo 2016/17 é “Por uma Europa de Valores”. “…Consciente do seu património espiritual e moral, a União baseia-se nos valores indivisíveis e universais da dignidade do ser humano, da liberdade, da igualdade e da solidariedade; assenta nos princípios da democracia e do Estado de direito. Ao instituir a cidadania da União e ao criar um espaço de liberdade, de segurança e de justiça, coloca o ser humano no cerne da sua ação. A União contribui para a preservação e o desenvolvimento destes valores comuns, no respeito pela diversidade das culturas e das tradições dos povos da Europa, bem como da identidade nacional dos Estados-Membros e da organização dos seus poderes públicos aos níveis nacional, regional e local; procura promover um desenvolvimento equilibrado e duradouro e assegura a livre circulação das pessoas, dos bens, dos serviços e dos capitais, bem como a liberdade de estabelecimento.…” In “Carta dos Direitos Fundamentais - 18.12.2000”
A nossa escola desenvolveu este tema através da dinamização de várias atividades, entre elas a comemoração do dia 9 de maio, Dia da Europa. Para além de vários documentários sobre o tema, que puderam ser visionados pela comunidade escolar, no átrio principal da Escola Secundária Fernando Namora, os alunos tiveram a possibilidade de expressar os seus pensamentos sobre os valores que estão na base desta união, através de frases registadas num mural, colocado para o efeito, no mesmo átrio principal. Destacamos alguns pensamentos registados pelos nossos alunos: União Europeia – Um espaço de reconhecimento de ações de defesa dos direitos humanos, em qualquer parte do globo; UE, um espaço onde se promove e encoraja o respeito pelos Direitos Humanos; Espaço de apelo à paz e à solidariedade, a partir de um projeto que ficará para a História como uma linda lição de construção, passo a passo, de uma Europa mais unida, onde o respeito pelos “Direitos Humanos” seja uma concretização do dia a dia; Espaço de integração e de respeito por outras culturas; A UE ajuda a combater a pobreza e a promover maior justiça social; Um espaço que promove a solidariedade e a coesão social;
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:: NOTÍCIAS / ATIVIDADES
MAIO
e a nossa Família
No primeiro domingo de maio, comemora-se o Dia da Mãe, alguém que muito amamos e queremos junto de nós, não só nesse dia, mas todos os dias. Este ano, através da expressão musical e dramática, criámos uma surpresa às nossas mães com um vídeo onde cantámos um pequeno poema dedicado à mãe. Também nos aplicámos na expressão plástica com um bonito cartão e envelope. Para assinalar o Dia Internacional da Família, comemorado a 15 de maio, fizemos trabalhos com a aplicação de vários materiais: jornais, revistas, tecido, lápis de cor, de cera e marcadores para que cada um desse a conhecer a sua família de forma criativa e o resultado está à vista… Na escola também somos uma família, temos pessoas que gostam de nós (amigos, colegas, professores, funcionárias)
sempre presentes nos bons e nos maus momentos. Realizamos muitas atividades na turma, inter-turmas e interescolas. É isso que acontece no Dia do Patrono, Dia do Agrupamento, em que todas as escolas colaboram em diversas atividades. Da parte da manhã, participámos numa sessão na rádio FN (Fernando Namora), houve momentos de dança e realizámos diversos jogos tradicionais: corrida de sacos, corrida de cântaros, o arco com ferrinho, jogo da força (corda), entre outros. Houve ainda um momento de pintura, a construção de um mural, onde cada um de nós contribuiu com os seus dotes artísticos. Todos adorámos! Da parte da tarde realizou-se uma caminhada com toda a comunidade educativa do Agrupamento. O ponto de partida foi a escola EBNº1, passou-se por várias ruas da vila, fez-se uma breve visita ao Museu POROS e, posteriormente, Dignidade humana, liberdade, democracia, igualdade, Estado regressámos à escola. Esta parte foi menos agradável por de Direito e respeito pelos direitos humanos são valores causa do calor, mas não deixou de ser um momento em consagrados nos Tratados da UE; UE, uma união que procura promover os direitos das família. mulheres, das crianças, das minorias e das pessoas deslocadas; Um espaço que se opõe à pena de morte, à tortura, ao tráfico de seres humanos e à discriminação; Um espaço de definição de direitos para as minorias e para a defesa dos mais desfavorecidos; Uma união que vela pelo respeito dos direitos civis, políticos, económicos, sociais e culturais; Na UE defende-se a universalidade e indivisibilidade dos direitos humanos e assume-se um conjunto de valores partilhados; Devemos todos lutar pela defesa dos valores da UE; Porque o que importa não é o €URO, mas a €UROPA; UE é diferente de EU, somos nós...; Por uma Europa unida de direitos e valores! Emília Rebelo e Maria Rebelo, 9º D
2ºB da EBnº1, profª Maria de Deus Zeferino
“O principal socializador da criança, quando pequena, é a família. É ela que ajuda no desenvolvimento da personalidade, na capacidade de enfrentar situações do dia a a dia, no conceito que terá de si mesmo enquanto pessoa. A criança tornar-se-á num adulto independente, capaz, com autoestima e equilibrado emocionalmente se a família adotar uma educação democrática, onde a criança seja participativa e atuante.” Gostamos muito de interagir com todos e ficamos muito satisfeitos quando vimos a nossa família a participar de forma ativa e cooperante na nossa vida escolar, como foi o caso da pesquisa e elaboração de trabalhos sobre os animais em vias de extinção. 2ºB da EBnº1, profª Maria de Deus Zeferino junho de 2017 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 11
DESPORTO ESCOLAR :: Grupo equipa de Ténis de Mesa
Grupo equipa de Futsal
Campeonato Regional e Campeonato Nacional de Ténis de Mesa
O grupo equipa de Futsal infantil masculino, ao longo do 3º período participou apenas num encontro, que se realizou na Escola Básica do 2º e 3º ciclos Martim de Freitas. Nesta competição, participaram 13 alunos do nosso agrupamento, que demonstraram um empenho digno de grandes campeões. No que diz respeito ao registo de resultados, a equipa classificou-se em 2º lugar, na série D, com o score de duas derrotas, duas vitórias e um empate.
O grupo equipa da modalidade de Ténis de Mesa do Agrupamento de Escolas de Condeixa-a-Nova, esteve representado pelo aluno João Moita, do 12ºB, nos dias 28 e 29 de Abril, no campeonato regional da modalidade, que se realizou na cidade de Viseu. Esta competição, reunião alunos dos distritos de Coimbra, Aveiro, Viseu, Guarda e Castelo Branco. O João alcançou um excelente 3º lugar no escalão de juvenis masculinos, apurando-se desta forma para os campeonatos nacionais.
Os campeonatos nacionais do Desporto Escolar realizaram-se em Gondomar, entre os dias 19 e 21 de Maio. Nesta competição, o nosso aluno obteve um excelente 13º lugar, entre 32 participantes de todas as Coordenações Locais do Desporto Escolar de todo o país.
Campeonato distrital de infantis de Ténis de Mesa A aluna Leonor Ferreira, do 6ºD, no dia 10 de maio, na Escola Secundária Quinta das Flores, sagrou-se campeã distrital de Ténis de Mesa no escalão de infantis femininos. A aluna, durante toda a competição, esteve irrepreensível, não perdendo um único jogo para as suas adversárias, mostrando grande entrega e concentração na disputa de cada ponto.
12 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - junho de 2017
Grupo equipa de Natação Foi com uma comitiva de dezasseis alunos e um professor, que, no dia 3 de maio, o Agrupamento de Escolas de Condeixa-a-Nova se apresentou, em Arganil, para disputar os campeonatos distritais de infantis na modalidade de Natação. Foi uma jornada extremamente positiva para os nossos nadadores, uma vez que alcançaram inúmeros lugares no pódio. Para além dos resultados desportivos, este encontro pautou-se por momentos de grande camaradagem e fair play.
:: PLANO NACIONAL DO CINEMA
Watching movies is also LEARNING
Classes from the 9th, 10th and 11th grade were invited to watch short-feature films in the PO.RO.S auditorium on the 19th and 24th April, The students watched A Suspeita, José Miguel Ribeiro; História Trágica com Final Feliz, Regina Pessoa; Os Salteadores, Abi Feijó and Rafa, João Salaviza The four films, which are included in the PNC list of films for schools, dealt with different topics, namely, family, political and difficulties to adapt issues. Here are two opinions of students / class that participated in the event.
Prof.ª Fátima Gonçalves Coordenadora do PNC
Personally, I think it's a good way to talk with us about serious things and the fact that they were short films makes it ,much better, because if it were a long film we would lose our interest on the subject and couldn't understand the message that was trying to be sent. Alexandre Oliveira, 11º GPSI
The short film sessions were very interesting. With this experience we goto to know the work of some Portuguese directors who are not very well-known in the world but they should. Nowadays, Portuguese cinema is conquering space in the world. Our favorite was "História trágica com Final Feliz" since it is about a girl who is discriminated for being different from the others. This short-feature film inspired us to accept differences and be tolerant. We enjoyed the time we spent there a lot. - 11ºB
In our opinion, the movie selection wasn´t the best. We think that two out of the four movies didn´t get our attention. We suggest that the next time you choose movies that are more update. Filipe Pinheiro, Barbara Rato e Beatriz Simões ,10ºA
APRENDER HISTÓRIA COM O CINEMA A comunidade educativa do Agrupamento teve ocasião de assistir, na tarde de 4ª feira, 24 de maio, no Auditório do Museu Nacional de Conimbriga, à projeção do filme "Aristides de Sousa Mendes - o cônsul de Bordéus". Obra ficcionada, com base histórica, recordou a corajosa atitude daquele diplomata português. Ao salvar milhares de refugiados judeus da perseguição nazi, A. de Sousa Mendes inscreveria o seu nome na história da humanidade. Este evento foi uma organização conjunta do Curso de Turismo e do Plano Nacional do Cinema e teve o patrocínio da Câmara Municipal de Carregal do Sal e Teatro Académico de Gil Vicente de Coimbra. Uma palavra de agradecimento ao prof. Fernando Abreu pelos comentários à contextualização histórica do filme. Rui Damasceno Rato Diretor do Curso Profissional de Turismo junho de 2017 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 13
DIA DO PATRONO/DIA DO AGRUPAMENTO:: A vida numa Gota de Água - Ebnº2
Demonstração de Basquete - Ebnº2
Exposição interativa - Ebnº2
Workshop de Teatro - Ebnº2
A Água nos alimentos - Ebnº2
DIA DO PATRONO No dia quatro de abril comemoramos, mais uma vez, o Dia do Patrono. Na nossa escola realizamos atividades diversificadas e muito divertidas. Nos jogos tradicionais participamos com grande entusiasmo e o nosso desempenho foi excelente. Cada turma deixou o seu registo no “mural” que ficou decorado com cores alegres e muita criatividade. Para recordarmos que as crianças não devem sofrer maus tratos, colocamos na nossa escola um laço azul gigante, que foi construído com a preciosa ajuda das monitoras dos AAAF, onde colocamos mensagens a lembrar os direitos das crianças.
Ao sabor da Água - Ebnº2
Fernando Namora foi homenageado por nós de uma forma muito especial, pois atribuímos o seu Relógios de Água - Ebnº2 nome à nossa rádio que ficou a designar-se RFN (Rádio Fernando Namora). Depois do almoço realizamos o nosso “Urban Trail” pela vila. Na Praça da República concentraram-se todos os alunos do Agrupamento e realizamos a largada dos balões com as cores do Agrupamento e muito entusiasmo de todos os presentes. No regresso passamos pelo Museu PO.RO.S. onde ficamos a conhecer um pouco da história deste museu, dos romanos e de Condeixa. E assim foi mais um Dia do Patrono no nosso Agrupamento. 3º/4ºC da Ebnº1 da Prof.ª Fátima Antas
14 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - junho de 2017
:: DIA DO PATRONO/DIA DO AGRUPAMENTO
30 anos da morte de Zeca Afonso” - ESFN
ATIVIDADES PEDAGÓGICAS Inauguração da Fonte dos Amores - Ebnº2
LÚDICAS E DESPORTIVAS DIA DO AGRUPAMENTO EB2 DIA DO PATRONO ESFN A Física do IPOD - ESFN
O Rapaz de Bronze - Clube Outras Artes - Ebnº2
Jornada de Eletrónica e Automação - ESFN Olimpíadas Modernas” - ESFN
A água e a persistência do Homem - ESFN Water under the bridge and other stuff… - ESFN Água em Condeixa: Figura/Fundo - ESFN
Sala Interativa - Os métodos de estudo como caminho para o sucesso - ESFN
Dia do Patrono
Na manhã do dia 4 de abril, os alunos do 10.º Ano do Curso Técnico de Turismo, devidamente trajados, participaram nas comemorações do Dia do Patrono, proporcionando aos outros alunos, em parceria com a Escola de Água, sediada na Arrifana, uma exposição sobre a importância que a pesca teve e tem. De tarde, divididos em grupos, deslocaram-se para vários pontos da vila de Condeixa (P.O.R.O.S., Ruínas de Conímbriga, Igreja Matriz) e, à medida que as turmas iam passando, os alunos davam explicações sobre esses locais.
A arte de bem sentar - ESFN Mega Caminhada – Agrupamento em Movimento
Fábio Duarte, 10ºTT
junho de 2017 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 15
DIA DO PATRONO/DIA DO AGRUPAMENTO::
Apresentar o Sarau… Após a proposta feita pela Dra. Anabela Lemos, foi com um grande sim e, sobretudo, ansiedade, que aceitei dar a cara pelo meu agrupamento e subir a palco para apresentar o Sarau do Dia do Patrono. Para começar, devo dizer que foi uma experiência incrível! Desde os ensaios até à última palavra por mim dita naquela noite em cima daquele palco, o nervosismo era algum, contudo, o orgulho que sinto pela escola em que estudo e pelo agrupamento a que pertenço sempre levou a melhor. Foi uma noite excelente, onde foi possível premiar os que mais mereciam nas mais diversas áreas desde o desporto, até à escrita de poemas, passando por tantos outros campos da cultura promovida pelo Agrupamento de Condeixa-a-Nova. O teatro, as músicas, a orquestra e todas as outras surpresas elevaram a qualidade daquele espetáculo e eu, atrás das cortinas, até me esquecia do que estava ali a fazer e divertia-me como qualquer um da plateia. De um momento para o outro, a descontração já me era algo natural e, então, entrava e saía do palco como se de algo simples se tratasse. O porquê? Porque me lembrei que ali estava uma grande família: professores, auxiliares, alunos e pais, a família que constitui o nosso agrupamento. Como é óbvio, não me posso esquecer da minha colega desta missão. Foi uma nova amizade que fiz, pois logo a partir dos ensaios, eu e a Anaís começámos a desenvolver uma grande confiança um no outro e sabíamos que se algo estivesse para correr mal para um de nós, o outro estaria ali para salvar tudo! Devo ainda dizer que o trabalho de bastidores por parte das professoras Ana Rita Amorim e Anabela Costa foi notável e muito especial porque sempre estiveram ali a apoiar-nos em tudo e a dar-nos as mais pequenas indicações que, para nós, era mais que valiosas. Acrescento, ainda, um grande agradecimento à Sra. Diretora Anabela Lemos tanto pela confiança, como pela ajuda nos ensaios. Agora, espero que, nos próximos anos, este agrupamento e ao qual eu nunca deixarei de pertencer, continue com o excelente trabalho e que promova mais espetáculos como aquele! Philippe Simões, 12ºB
ser aluno do AE de Condeixa
Olá, eu sou a Anaís e participei como apresentadora no sarau . Eu nem sei por onde começar… Foi um sonho tornado realidade. Estavam todas as pessoas da plateia à espera que começasse o sarau. Foi impressionante ter tanta gente a contar comigo. Mas, felizmente, tive o Filipe que foi o meu parceiro apresentador e com o qual adorei trabalhar. Houve tempos de palmas, risos, piadas, leitura de poesia, demonstrações dos talentos, teatro… Não me posso esquecer da nossa talentosa orquestra do agrupamento! Como maestro, tivemos o professor Mário Alves e os seus maravilhosos artistas deliciaram-nos com música magnífica, que faziam brotar dos seus diferentes instrumentos. A espera para que o espetáculo se iniciasse foi desesperante, pois eu estava ansiosíssima para atuar. Chamar pessoas muito importantes ao palco foi impressionante. Quando a cerimónia acabou, por volta da meianoite, parecia que eu tinha caído de uma estrela, para a qual tinha subido durante a atuação. Nunca me irei esquecer daquela noite. Foi um novo conto de fadas, pois foi o meu conto de fadas! Anaís Duro, 5ºB
SARAU DO AGRUPAMENTO, uma noite bem passada! Numa criação coletiva do Dramatap, a partir de textos de António Torrado, Mário Henrique Leiria e Mário Cesariny, com encenação, dramaturgia e adaptação do professor Paulo Carregã foi levado à cena no Sarau do nosso Agrupamento a peça de Teatro intitulada “FMI - o seu Banco Bom” interpretada pelos alunos do curso Profissional de Técnico de Apoio Paicossocial, e que resultou diretamente do trabalho 16 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - junho de 2017
realizado nas disciplinas de Expressão Dramática, Expressão Plástica e Animação Sociocultural . A peça contou a história de um assalto a um banco por um grupo de mascarados que estranhamente asseguram não estarem a realizar um assalto (na realidade, roubam o Banco e os clientes deste); assaltantes e clientes discutem “seriamente” a situação, procuram “explicá-la” e descobrem como o uso das palavras pode esconder ou revelar a
:: DIA DO PATRONO/DIA DO AGRUPAMENTO
3ª edição dos
Talentos na escola
Integrado nas comemorações do dia do Patrono, o concurso “Talentos na Escola” foi patrocinado pela Associação de Estudantes da Escola Secundária Fernando Namora (AEFN), estando a coordenação a cargo da sua presidente, Andreia Sousa. Dos oito concorrentes iniciais, apenas três estiveram presentes na fase final: Lara Pereira do 10.º Ano, na modalidade de Canto; Francisca Santos e Daniela Morais do 6.º Ano, nas modalidades de Dança e Canto, respetivamente. Para o júri, constituído por Lara Cardoso, ex-participante, Miguel Carvalho, subdiretor do Agrupamento de Escolas de Condeixa, Carlos Canais, vereador da Cultura e do Desporto da Câmara Municipal de Condeixa, e pela presidente da AEFN, Andreia Sousa, não foi fácil a tarefa de selecionar as três participantes na final, tendo em conta o valor artístico dos concorrentes. Feita a eleição final pelo público presente no Sarau, conquistou o 1.º lugar Lara Pereira do 10.º Ano e os 2.º e o 3.º lugares foram atribuídos às alunas Francisca Santos e Daniela Morais do 6.º Ano. Os 1.º e 2.º prémios, um vale de 50€ e um de 25€, foram oferta da FNAC e o 3.º prémio no valor de 25€ foi oferecido
realidade na qual vivemos (o que os leva mesmo a uma discussão sobre o Acordo Ortográfico em vigor…). Entretanto, findo o (não) assalto ao Banco, um novo assalto ocorre, no mesmo Banco, no mesmo dia e com os mesmos clientes… embora desta vez os assaltantes, que não usam máscaras, assumam que estão realmente a assaltar o Banco, e o façam com brutalidade. Um dos clientes não fica contudo convencido, pois assegura que é estatisticamente impossível ser assaltado duas vezes no mesmo dia, no mesmo local e no mesmo Banco, além de que já nada há para roubar; esta convicção matemática não resiste à crueldade da realidade, levando o cliente a refletir algo melancolicamente sobre a época em que vivemos, e sobretudo sobre o que fazemos, ou não fazemos (qual a nossa responsabilidade) para a alterar; essa realidade surge como um pesadelo, na parte final da peça, quando personagens mascaradas aparecem em cena. Quem são? Serão executivos do Banco FMI que chegam para indemnizar os clientes lesados, ou para os roubar outra vez? Serão banqueiros disfarçados de Vampiros? Uma peça muito interessante e de grande atualidade, que nos fez refletir sobre o que se tem passado no nosso país.
pela PIMARC. É de louvar a motivação e o interesse de todos os participantes, apesar de ter sido bastante difícil conseguir o envolvimento de mais jovens numa atividade deste nível, mas gratificante ver a ousadia e coragem dos mais novos “dar um passo no seu sonho”. Nunca é de mais relembrar, como diz Sebastião da Gama, que “Haja ou não haja frutos / Pelo sonho é que vamos”. Professora Isabel Neves, JÁ
Os alunos do curso TAP estão de parabéns pela qualidade do espetáculo apresentado, muito bem encenado, e que recebeu o aplauso entusiasmado de toda a plateia. Houve ainda tempo para um pequeno sketch de Stand Up Comedy realizado pelo aluno Tiago Ramos que fez rir toda a audiência. Com as piadas sobre os homens e as mulheres. Durante esta fantástica noite, para além da peça de teatro tivemos ainda oportunidade de assistir à 3ª edição do Concurso de Talentos, à entrega dos prémios da EPS “Melhor slogan e imagem EPS”, à declamação dos poemas vencedores do concurso “Poesia na Biblioteca”, à declamação de um poema de Fernando Namora, o nosso Patrono por um grupo da Associação de Pais da EBnº2, à entrega de prémios às alunas participantes no Programa “Miúdos a Votos”, à atuação do Grupo Youth CDX , à entrega dos prémios “Reconhecimento Desportivo 2017” e “Mérito Desportivo 2017” do Desporto Escolar e à já habitual excelente atuação da fantástica Orquestra do AECX. Momentos muito bem passados de grande humor e talento! Quem não esteve presente nem sabe o que perdeu! Professora Ana Rita Amorim, JÁ junho de 2017 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 17
ÁGUA ::
ÁGUA E A PERSISTÊNCIA DO HOMEM Exposição/Projeto
- Dia do Patrono/Esc. Sec. Fernando Namora – 04.abril.2017
A “ÁGUA E A PERSISTÊNCIA DO HOMEM” foi exposição e atividade da responsabilidade do Curso Profissional de Turismo para comemorar o Dia do Patrono 2017. Procurou-se alertar para a importância que a ÁGUA teve, tem e terá para este território calcário de Condeixa/Sicó.
até como via navegável, a água, é bem indissociável da condição humana. A facilidade e imediatez com que hoje dispomos da água, em muitos dos locais, faz esquecer o que, noutros tempos, obrigou (e ainda obriga!) o homem a criar processos e objetos para a captação, transporte e armazenamento deste precioso e finito recurso. A mostra expositiva não se centrou, apenas, em Alcabideque e no seu Castellum, ou ainda, na cidade romana de Conímbriga, mas sim, pretendeu alertar para o significado e importância que a ÁGUA tem ou, quando escasseia, obriga o homem a criar modos de a obter, demonstrandose que, mesmo em certas condições adversas, os coletivos humanos persistem. Esta exposição contou com a colaboração da Escola de Água de Arrifana, que desenhou um projeto de cooperação institucional com o Curso de Turismo mostrandose, assim, que os variados recursos e produtos endógenos deverão colaborar para o reforço dos destinos “Fonte” de ALCABIDEQUE – exsurgência turísticos. Não serão só aspetos do património material e imaterial, de toda esta região de Condeixa, que merecerão atenta e esclarecida observação e vivência de turistas e visitantes, mas, AQUEDUTO em Conimbriga (pormenor) principalmente, dever-se-á conhecer, divulgar, valorizar e defender o(s) território(s) detentor(es) de marcas indeléveis que todos os intervenientes nele(s) vêm e virão imprimindo.
A presença daquela rocha sedimentar orgânica, impermeável, determina uma particular circulação de água à superfície e o seu escoamento faz-se ao longo de fissuras (diáclases) do carso, criando percursos subterrâneos, com erosões mecânicas e químicas dando lugar, mais tarde, ao surgir ou ressurgir de águas, de possível captação. É precisamente esta captação que, em Alcabideque, assumiu e ainda assume hoje relevante importância para os agregados humanos desta região. Transportar e utilizar água para Conímbriga foi circunstância determinante para a presença das comunidades. Hoje, difícil será pensar o nosso quotidiano sem o acesso fácil e direto à água. Utilizada na higiene diária, confeção de alimentos, agricultura, indústria, lazer, desporto ou
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Rui Damasceno Rato Diretor do Curso Profissional de Turismo
UTILIZAÇÃO DE ÁGUA POR PARTE DOS BOMBEIROS Os bombeiros são de certeza as pessoas que usam maior quantidade de água, a qual é totalmente perdida, mas com grande utilidade. Os bombeiros de todo o mundo gastam água sem olhar a meios, mas esta água utilizada por estes soldados sem armas tem um fim humanitário que é o combate às chamas. As suas armas são a agua e a coragem que cada um tem para enfrentar esta força da Natureza que é o fogo. Mas os bombeiros só utilizam água para o combate aos incêndios? Não. Como veremos, a água usada pelos bombeiros tem duas utilizações: Operacionalidade e Tempos mortos e Manutenção do quartel. Operacionalidade Na operacionalidade , os bombeiros utilizam a água para o combate aos incêndios, os quais requerem muita água para serem controlados, água esta que vem de todos os lados possíveis para abastecer as viaturas. Em alguns casos. esta necessidade requer medidas drásticas para o seu uso permitidas pela lei nalguns países, como os EUA, onde, se um veiculo estiver a obstruir uma boca de incêndio, os bombeiros têm autorização para fazer o necessário para lá chegar. Em relação aos tempos mortos e manutenção, os bombeiros utilizam a água para fazerem formação de combate no quartel e, também, a manutenção do mesmo, desde a sua limpeza geral até à Manutenção do quartel limpeza das viaturas. Para concluir, penso que se utiliza água em excesso, mas os bombeiros fazem de tudo para poupar na água que gastam no combate, porque, nas diversas situações, têm de ter atenção à quantidade de água que gastam, pois podem necessitar dela numa determinada situação e já a não terem, devido a uma anterior má gestão. Bruno Nico, Curso EFA
:: ÁGUA
Utilização da água do oceano para consumo humano Uma das tecnologias que permite a utilização da água do oceano para consumo humano é a dessalinização. A dessalinização em grande escala consome grande quantidade de energia, portanto, a água obtida é sempre mais cara, em relação à água doce de rios ou subterrânea. O principal problema desta tecnologia é conseguir diminuir o custo final da água doce, para que esta possa estar disponível em quantidades suficientes nas regiões onde é escassa. Há vários métodos conhecidos para se fazer a conversão, mas apenas dois deles representam 88% da dessalinização global: a osmose inversa e a destilação multiestágios. Refiro, de seguida alguns aspetos técnicos sobre algumas das técnicas: -Osmose inversa: quando a pressão sobre a solução aumenta, fazendo com que haja a separação da água e do sal. -Destilação multiestágios: utiliza-se vapor a alta temperatura para fazer a água do mar entrar em ebulição. São multiestágios, pois a água passa por diversas células de ebulição-condensação, garantindo um elevado grau de pureza. Neste processo, a própria água do mar é usada como condensador da água que é evaporada. -Dessalinização térmica: quando a água salgada é evaporada artificialmente e, depois, condensada. Esse processo separa a água e o sal, pois este não evapora. Isto ocorre na natureza, pois sempre que a água do mar evapora, os sais permanecem e a água das nuvens não é salgada. Moderna central de dessalinização em Ras al-Khair, Arábia Saudita
-Congelamento: uma vez que somente a água pode ser congelada (os sais não congelam), este processo é, basicamente, a extração de sais minerais da água através do congelamento, repetido inúmeras vezes, para que se consiga água destilada. O processo pode ser feito em grande escala, mas é muito caro, portanto é testado e melhorado apenas em laboratório, para assim se tornar mais barato. O que se pode fazer é descongelar a água das calotas polares, mas esta não é ainda uma boa solução, pois há o alto custo do descongelamento e do transporte a ser levado em conta. -Osmose reversa: consiste em empurrar a água salgada através de uma membrana de polímero que contém furos minúsculos, do tamanho de um quinto de nanómetro. Esses orifícios são suficientemente pequenos para bloquear as moléculas de sal e suficientemente grandes para permitir a passagem das moléculas de água. É um processo inovador em relação à tecnologia que existe desde os anos 1960 e que utiliza menos energia.
João Santos, Curso EFA
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ÁGUA ::
A utilidade da água
Exposição de trabalhos sobre “Património – Água e Artes” do 3º B da EBNº1
Todos sabemos que a água é fundamental para a Vida e para as mais diversas atividades económicas. Assim, são inúmeros os usos que se fazem da água, sendo os mais significativos: Uso doméstico Corresponde à sua utilização para beber, cozinhar, cuidados de higiene pessoal e de limpeza doméstica. Uso agrícola A nível mundial, é o que consome maior quantidade de água. Embora a água utilizada na agricultura não exija os mesmos padrões de qualidade que a do consumo humano, as enormes quantidades exigidas para aumentar a produção de certas culturas têm levado à necessidade de aplicação dos métodos mais eficazes na sua utilização. Uso industrial A água é usada como matéria-prima para fabricar bebidas, remédios, perfumes, cosméticos e inúmeros outros produtos químicos, para além de ser usada em todas as indústrias para a manutenção das instalações. Uso energético A água como fonte de produção energética é conhecida há muito pela humanidade. A princípio, apenas como aproveitamento para a força motriz; depois da descoberta da
eletricidade, a água passou a ser aproveitada para acionar as turbinas em centrais hidroelétricas. Esta utilização levou a construção de grandes barragens em muitos rios do planeta. Transporte As vias aquáticas constituem um dos mais importantes usos da água. Desde as civilizações mais antigas que o transporte de pessoas e mercadorias por vias aquáticas contribuiu para o desenvolvimento do comércio e para as trocas culturais entre os povos. Atualmente, o transporte de mercadorias por vias aquáticas (mar, rios, canais e lagos) é o mais importante a nível mundial. Para garantir o abastecimento da água potável às populações, há necessidade de construir barragens, para melhorar e reforçar as redes do abastecimento de água. Dada a crescente concentração da população em áreas urbanas, o investimento tem de ser aumentado, bem como a necessidade de garantir a qualidade e a quantidade de água para consumo da população.* Bruno Conde, Curso EFA *http://br.monografias.com/trabalhos3/as-utilidades-da-agua/as-utilidades-da-agua.shtml
Diferentes tipos de água Água da torneira (água canalizada)
A água canalizada pode ter várias origens. Normalmente, provém de águas subterrâneas ou superficiais, que são captadas em estações de tratamento, tratadas (coagulação, floculação, decantação, filtração com posterior cloração) e canalizadas para distribuição.
Água mineral
Água mineral é um tipo de água considerada própria para o consumo humano, pois possui um nível relativamente constante de sais minerais e outros compostos benéficos à saúde.
Maquete sobre formas de relevo – 3ºB da EBNº1
Água de mina
Recebe esta denominação a água que deriva de uma formação subterrânea, da qual a água corre naturalmente para a superfície terrestre. As águas de nascente fazem parte deste grupo de águas engarrafadas. 20 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - junho de 2017
:: ÁGUA
Consumo de água e racionamento A água é um bem precioso que deve ser consumido de forma racional. Estudiosos apontam que, futuramente, a água se tornará rara caso se continue a desperdiçar. Em algumas regiões do mundo, principalmente nas mais pobres, já ocorre a falta de água. Dicas de racionamento e tratamento de água no dia-a-dia: - Não use a água para lavar carros e calçadas; - Ao escovar os dentes, feche a torneira; - Tome banhos mais curtos, ensaboando o corpo antes de ligar o chuveiro; - Acabe com os despejos em canos residenciais; - Para quem tem piscina, evite trocar a água constantemente. Use procedimentos de tratamento de água; - Ao tomar conhecimento de despejo de água nas ruas, comunique imediatamente à empresa de água responsável ou à Câmara. - Utilize a máquina de lavar só quando esta estiver cheia de roupa; - Ajude a combater a poluição das águas. Não atire o lixo para os rios e regueiros. Não deite óleo de cozinha na canalização, pois este produto irá contaminar as águas. Um litro de óleo de frituras pode
contaminar até um milhão de litros de água. Lembre-se: se todos economizarem, a água não vai faltar. Racionando, podemos ajudar o meio ambiente e economizar dinheiro. Ganha-se duas vezes.
Distribuição de água na Hidrosfera - Oceanos: 97,2% - Geleiras e calotas de gelo: 2,15% -Água presente no subsolo: 0,62% (aproximadamente) - Águas da superfície (rios, lagos, biomassa): 0,029% (aproximadamente) -Água presente na atmosfera: 0,001% (aproximadamente) Você sabia? - A UNESCO estabeleceu que 2013 é o Ano Internacional da Cooperação pela Água. A ideia é incentivar as pessoas, governos e empresas a agirem de forma sustentável no acesso e uso da água. - Somente 0,5% da água doce (em estado líquido) do planeta está acessível na superfície. - Cerca de 70% da água doce disponível no Brasil está na Bacia Amazónica. - As indústrias do Brasil consomem cerca de 100 mil litros de água por segundo. - Cerca de 70% da água doce é consumida pelo setor agrícola.
Guilherme Rodrigues, 3ºB da EBNº1
Água purificada
Água subterrânea ou de superfície previamente tratada para se adequar na íntegra ao consumo humano.
Água artesiana
Água que vem de poços profundos e que é aproveitada para consumo.
Água gaseificada naturalmente Água que não sofre adição de dióxido de carbono, ou seja, é retirada da sua fonte naturalmente com dióxido de carbono. São raríssimas as fontes com água gaseificada naturalmente, no mundo existem apenas duas fontes conhecidas, uma na França e a outra no Brasil. Esta água é excelente para o trato digestivo como um todo.
Água gaseificada
Água que sofre um tratamento e adicionamento de dióxido de carbono. No fim do seu tratamento terá a mesma quantidade de dióxido de carbono que teria na fonte donde foi extraída. Trabalho de pesquisa do 3ºB da EBNº1, professora Mª da Luz Pedrosa junho de 2017 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 21
ÁGUA :: DIA MUNDIAL DA ÁGUA
Não deixar as torneiras a pingar. No dia Mundial da Água, comemorado no dia 22 Tomar duche em vez de banho de imersão. de março, a nossa turma debateu o tema sobre a Lavar os dentes usando um copo de água Chamar de imediato um canalizador quando necessidade de preservar a água do planeta. rebenta um cano. O tema foi trabalhado nas diversas disciplinas: Matemática, Português, Estudo do Meio, Reutilizar a água (Utilize a água de lavagem Expressões e Educação para a Cidadania. De de legumes e frutos e a água do duche forma a alertar as pessoas para esta questão tão enquanto espera pela água quente para a importante construímos vários slogans: rega das plantas). 2ºB da EBnº1, professora Maria de Deus Zeferino
OS MOiNHOS DO SEBAL Os alunos do 2º B da EBNº1 de Condeixa foram ao Casal do Espírito Santo, Sebal, no concelho de Condeixa-aNova, visitar os três moinhos, do senhor Fernando Mourão. É ele o moleiro que trabalha nesta árdua profissão já há muitos anos. Vimos três moinhos, dois de água e um que funciona a eletricidade. O elétrico é usado principalmente no verão quando há seca nos canais, porque a qualidade do
produto é inferior. Os cereais são levados para o moinho e depois transformados em farinha para fazer o pão. Numa gamela, é colocado o milho que vai caindo. As mós giram com a força da água e trituram o milho e este é transformado em farinha. Esta fica numa caixa enorme de onde depois é retirada e colocada em sacos para vender aos clientes. Se o milho for branco, a farinha é branca, se o milho for amarelo, a farinha é amarela, daí a cor da broa, uma ser branca e outra amarela. 2ºB da Ebnº1, profª Maria de Deus Zeferino
O rio Ega
é um afluente da margem esquerda do rio Mondego, também conhecido por rio dos Mouros. Nasce no concelho de Ansião e a sua foz no Mondego fica junto à Granja do Ulmeiro. Atravessa parte dos concelhos de Penela, Condeixa-a-Nova, Montemor-oVelho e Soure, passando junto das ruínas da cidade romana de Conímbriga num vale em canhão ou garganta, e também na localidade de Ega. O troço superior do rio, a montante de Conímbriga, desenvolvese numa região cársica da serra de Sicó, pelo que, durante a maior parte do ano, o curso de água não apresenta qualquer caudal. A ribeira de Condeixa é um dos seus afluentes na margem direita. O rio Ega é o curso de água que passa mais próximo da nossa escola e nós não sabíamos o seu nome. Por isso, no dia 2 de junho, fomos fazer uma caminhada pela margem direita do rio, entre a ponte de Casével e a ponte de Belide.
22 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - junho de 2017
Primeiro, passámos por um moinho abandonado coberto de silvas. Vimos muitas árvores nas suas margens: salgueiros, choupos, freixos e loureiros. A água era escura, tinha um aspeto poluído, tinha muitos restos de árvores e algumas garrafas. A certa altura, encontrámos uma espécie de praia. Aí recolhemos água numa garrafa para analisarmos. A nossa professora e a nossa auxiliar disseram-nos que, quando eram crianças, as pessoas iam lá lavar a roupa e os meninos tomavam banho. Na sua margem vimos muitos campos de milho, mas havia também bastantes campos em pousio. O senhor José Dionísio disse-nos que quando era da nossa idade, dava grandes mergulhos junto à ponte de Belide. Adorámos o passeio, mas ficámos com muita pena de agora não podermos tomar banho no nosso rio. EB1 de Belide, 2º A Prof.ª Regina Costa
:: ÁGUA
Adágios sobre água Água de serra, sombra de pedra Água salobre é doce Água fervida, tem mão na vida Água não tem cabelo A água fervida ampara a vida As águas correm todas para o mar Água não quebra osso Não há pior água que a mansa A água faz desabar as paredes A água acode sempre ao mais baixo Água detida faz mal à vida A água de Agosto faz mal ao rosto A água de Janeiro mata o onzeneiro A água de Janeiro vale dinheiro A água de Março é pior do que nódoa no fato A água de trovão cala até ao chão A água, por onde passa, molha Água pelo São João tira azeite e não dá pão. Águas passadas não movem moinhos. Gato escaldado de água fria tem medo. Nunca digas 'desta água não beberei'. Quando Deus quer, água fria é remédio. Sol na eira, água no nabal. O pote tanto vai à bica que um dia fica. Pela boca morre o peixe. Filho de peixe sabe nadar. Em Abril, águas mil.
Lenda do Moinho de Água num outeiro - (EB1 Sebal/JI Sebal)
Conforme a lenda, junto da povoação do Sebal, havia uma família de moleiros que tinha uma filha muito bela. Eram considerados ricos por possuírem uma unidade de produção de farinha movida a água, que se localizava no sopé de um outeiro (pequena elevação de terreno). A jovem em questão era desejada por um filho de uma família pobre que residia no Soeiro, também na zona do Sebal, mas a quem o pai da rapariga negava o namoro pela exiguidade de meios de sustentação por parte do jovem. Este, contrariado no seu indesmentível amor Olha o meu amor doidinho, e sem se preocupar com a impossibilidade de Olha o que ele foi fazer, nesse local existir um moinho de rodízio, Fez um moinho no outeiro, decidiu erguer um moinho no cimo do Sem água não vai moer. mesmo outeiro, a escassos metros da casa da amada para assim a poder ver com frequência. Como contrapartida do amor não autorizado e da insensatez da construção, a jovem dedicou-lhe a seguinte quadra amorosa e irónica: junho de 2017 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 23
Na biblioteca acontece ::
Ler é sempre 11ª edição da Semana da Leitura
Entre 27 e 31 de março, todas as escolas do concelho partilharam o gosto pela leitura e o “Prazer de Ler” na 11ª edição da Semana da Leitura. Os livros e a leitura foram novamente o pretexto para uma semana repleta de atividades. Numa clara intenção de elevar os níveis de literacia dos mais novos e criar hábitos de leitura, a Rede de Bibliotecas Escolares (RBE) levou as escolas a celebrar a leitura, através de uma programação repleta de ações plurais e lúdicas, transpondo-a para o domínio público e envolvendo a comunidade geral. Na agenda, encontros com escritores, ilustradores, mágicos e cientistas, concursos literários, workshops e iniciativas de carácter solidário marcaram a semana de forma abrangente e motivadora. Filipe Monteiro, António Vilhena e Inês Massano, foram apenas alguns dos nomes que a tornaram tão rica e diversificada, um espaço de convívio e discussão em torno dos livros e das estórias que estes contêm. Subordinada ao tema “ O Prazer de Ler”, a semana começou com a apresentação d’”O menino que sonhava salvar o mundo”, de Filipe Monteiro, a história de um menino que, em cada pequeno nada, via a oportunidade de inventar novas brincadeiras, novos jogos, novas diversões. Magia e leitura associadas em franca sensibilização na proteção do meio ambiente. Já “As férias da formiga barriguda” marcaram a presença de António Vilhena com uma história infantil sobre férias, novas amizades e o sonho de visitar lugares mágicos. Integrada na coleção Formiga Barriguda, de fantásticas ilustrações, surgiu o mote para a visita da sua autora, num colorido workshop de ilustração. Professora, bloguer e ilustradora de profissão, Inês Massano é considerada uma artista “de olho cheio”, que traduz para os livros o que vê, à sua maneira, à sua medida, à dimensão dos seus pensamentos. Na dramatização/ encenação de pequenas estórias, “Os ovos misteriosos”, de Luísa Ducla Soares, ganharam voz pela professora Amélia Rosa e forma num tapete contador de histórias. Os alunos de 6º ano viveram também 24 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - junho de 2017
... um prazer !
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- “O Prazer de Ler” aventuras fabulosas com o herói épico Ulisses pela mão da professora bibliotecária Anabela Costa, forma motivadora de partirem depois para o estudo da obra de Mª Alberta Menéres. No pressuposto de desafiar, entreter e ao mesmo tempo ensinar, os alunos de todos os anos de escolaridade do 1º ciclo participaram no concurso “Soletrar”, que colocou em evidência o seu conhecimento da língua portuguesa, nomeadamente a nível da apreensão e escrita de vocabulário, promovendo o interesse, o brio e a preocupação com este domínio. Houve ainda espaço para o lançamento de um livro da coleção “Uma aventura…” das autoras Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, que compareceram num grandioso espetáculo nas Ruínas de Conimbriga onde todos os alunos do 1º ciclo do nosso agrupamento receberam em mãos um exemplar do livro autografado pelas autoras. Um espetáculo com um cenário épico, gladiadores e imperadores, muita cor e ação. Um espetáculo do tamanho do império, do tamanho desta fantástica coleção e ao gosto de todos os presentes! E, para terminar, nada melhor do que com “pequenos gestos, mas grandes corações”. As “Histórias da AJUDARIS” visitaram a Biblioteca Municipal para uma ação de carácter solidário dirigida ao público geral. Os pequenos autores do JI da Ega e da turma do 3º B da EB nº1 de Condeixa, do Agrupamento de Escolas de Condeixa, foram os protagonistas da apresentação do livro “AJUDARIS’16: Histórias de Encantar” – um projeto desta instituição de Solidariedade Social que, aliada à RBE; se concretiza a partir da edição de livros escritos por e para crianças, colhendo a inspiração em temas como cidadania, afetos e ambiente. Uma excelente forma de convidar crianças, jovens e adultos, também eles, a serem leitores, estreitando laços, conhecendo e partilhando narrativas, discutindo ideias e sensações, explorando a sonoridade das palavras e refletindo sobre a realidade e o mundo.
Concurso “S-O-L-E-T-R-A-R” FINAL de ESCOLAS No dia 24 de maio, realizou-se a grandiosa final do Concurso Soletrar, já mencionado nesta edição e que visa desenvolver nas crianças de 1º ciclo o gosto pela aprendizagem, valorizar o estudo da ortografia e ampliar o vocabulário. Esta iniciativa, que envolveu todas as turmas de 1º CEB, deste agrupamento, decorreu num ambiente de extrema alegria e de celebração do saber! Viveram-se grandes momentos! Os candidatos apurados para esta finalíssima estiveram magníficos e muito seguros de si, embora os nervos resultantes da vontade de mostrar o quanto são excelentes no domínio das regras da ortografia lhes tenham provocado “algumas borboletas” nas barriguitas. As claques estavam a postos para apoiar os seus representantes, mas, na verdade, acabaram por apoiar todos, pois a união é o lema deste agrupamento e destas crianças. Chegou o momento de conhecermos os vencedores, desta edição, por ano de escolaridade: 1º ano, Rita Pocinho, da EB1 de Belide; 2º ano, Duarte Figueira, da EB1 nº1; 3º ano, Miguel Murtinho, da EB1 nº 3; 4º ano, Simão Bento, da EB nº1 de Belide. Parabéns a todos os alunos e aos seus professores!
junho de 2017 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 25
Na biblioteca acontece :: Apresentação do livro AJUDARIS
A iniciativa foi o final perfeito para um dia de trabalho por parte dos jovens escritores, dos respetivos familiares e dos restantes elementos envolvidos. Este momento maravilhoso e mágico foi feito de brilhos nos olhos e de corações palpitantes quer dos orgulhosos escritores, que estiveram em destaque, quer dos seus familiares que puderam observar, na primeira fila, os talentos das suas crianças que “teimam”, felizmente, em crescer fisicamente, mas e sobretudo intelectualmente como cidadãos criativos e atentos, que têm uma palavra a escrever e a dizer acerca do mundo em que estão inseridos. Uma dramatização e uma canção foram as formas que encontraram para dar a conhecer a todos os presentes,
através de outras formas de arte, as histórias que criaram e com as quais tanto aprenderam não só acerca da alimentação saudável, mas também sobre os laços que nos unem, a solidariedade e a necessidade de ajudar os outros, valores que fazem de nós verdadeiros “seres humanos”. Em destaque esteve também a Associação AJUDARIS, através da sua diretora executiva, Drª Rosa Vilas Boas, organização que nos permitiu desenvolver estes projetos que aliam a leitura, a escrita, a arte e a solidariedade e cuja meritória ação social e humanitária desenvolvida a nível nacional ficámos a conhecer melhor e com vontade de intensificar o nosso contributo nestas causas. Foram muitos os momentos especiais vividos, mas o ponto áureo deste final de dia foi quando os escritores se sentiram ainda mais laureados e viveram na pele o que é ser um escritor reconhecido pelo seu trabalho. Todos pegaram em canetas, incluindo as crianças de 4 anos, e tal como sabiam e podiam, distribuíram autógrafos aos seus admiradores que eram muitos e extremamente orgulhosos. Final, sem dúvida, perfeito para este dia maravilhoso e inesquecível que foi o coroar do desenvolvimento de várias literacias, nomeadamente, a da leitura, a da escrita, a da expressão oral e, principalmente, a da tão necessária cidadania. Anabela Costa, professora bibliotecária
A SEREIA LINDA A sereia de nome Linda vivia no mar E uma toalha mágica Ela queria guardar. A toalha era do seu pai E ao pé deles foi parar Quando ela se abria Aparecia um manjar. Só que num dia cinzento a toalha desapareceu Faltava o seu sustento A sereia estremeceu.
O seu amigo golfinho Quis logo ajudar Puseram-se a caminho E foram-na procurar. Chegados à ilha A sereia virou menina Entre conchas e mais conchas Encontrou a toalhinha. O caranguejo guardião Não facilitou Eles quiseram levá-la Só que ele não deixou. Quando Linda viu a toalha Com o amigo golfinho Mergulharam mar adentro Levando o tesourinho. Poema/canção do 3ºB Apresentado na Festa de lançamento do livro
26 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - junho de 2017
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A MENINA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL E O MENINO EXERCÍCIO FÍSICO A menina Alimentação Saudável vivia na cidade, num prédio muito alto, com a mãe e o pai. Sabiam escolher os alimentos que comiam porque
HISTÓRIAS DA AJUDARIS 2016 Abraçámos o Projeto da Ajudaris construindo a história que vamos ouvir de seguida. Com ele, pudemos perceber o interior da palavra solidariedade (as palavras têm uma parte mais visível – a de fora – e outra guardada lá dentro, para quem a quiser viver com mais vontade). Ao mesmo tempo focámo-nos no tema da alimentação, tão presente no nosso dia-a-dia. Soubemos que o nosso contributo, ainda que pequeno, pode ajudar a tornar melhores os dias de outras crianças e famílias. É importante aprender isto agora porque este é o melhor tempo para o fazer, o melhor tempo para desenhar os sonhos que nos vão acompanhar para a vida e perceber os valores que, no futuro, nos farão agir para fazer a diferença…sempre para melhor. Se me esforço, obtenho sucesso. E nós esforçámo-nos bastante! Já agora, o cenário faz parte do projeto que estamos a desenvolver este ano - A arte, natureza e sentidos; são tentativas nossas de réplica de alguns pintores que consideramos famosos, como Karla Gerard, Klee e Romero Brito. Esperemos que gostem. Para terminar gostaria de agradecer às professoras bibliotecárias e às técnicas da Biblioteca Municipal, à professora do 1º ano da EB1 da Ega, Adelaide Ribeiro, ao pessoal do Jardim de Infância Fátima, Sandra e Zulmira, às famílias, a todos os que estão presentes… e às crianças com as quais aprendo tanto e me surpreendo todos os dias. Educadora do JI da Ega Ana Guadalupe Nunes
gostavam de ser saudáveis e tinham força porque comiam todos os dias fruta, cereais, carne, peixe, verduras, legumes, iogurte e queijo, bebiam leite e muita água. Os pais eram cozinheiros no restaurante “Cozinhados dos ESSES”, onde faziam comidas Saborosas e Saudáveis para todas as pessoas. Longe dali, no campo, vivia o menino Exercício Físico, numa casa com janelas que eram abertas todos os dias para entrar o ar e as abelhas e as borboletas que andavam perdidas da floresta. Os pais trabalhavam nas terras, onde plantavam muitas verduras, legumes e apanhavam frutas das árvores. O menino andava todos os dias de bicicleta, corria atrás do cão Bolinhas, ou fazia exercício físico de outras maneiras. Eram muito felizes, mas… a menina Alimentação Saudável tinha dores nas pernas quando andava mais depressa, para apanhar o autocarro
quando ia para a escola… o menino Exercício físico tinha uma caixa de guloseimas para comer quando lhe apetecia, mas ficava sempre com dores de barriga e tinha três buracos nos dentes. Um dia, os pais da menina Alimentação Saudável levaram-na no seu carro a dar um passeio pelo campo e o carro avariou mesmo em frente à casa do menino Exercício Físico. Conheceram-se, ensinaram uns aos outros o que sabiam e ficaram amigos. Quando se separaram, o menino Exercício Físico deu um raminho de flores que cheiravam muito bem à menina Alimentação Saudável, para ela cheirar todos os dias e se lembrar de fazer exercício menina
A
Alimentação
Saudável menino
físico. deu
ao
Exercício
Físico dois bonecos de mão
dada,
com
camisolas que diziam “FELIZES AMIGOS” e
“PARA
SEMPRE”,
para ele se lembrar de comer comida saudável e evitar as guloseimas. A partir daquele dia, deixaram de ter dores nas pernas e na barriga e o menino Exercício Físico foi ao dentista, que lhe tratou os dentes. Passaram a visitar-se e a ser ainda mais saudáveis e felizes! Texto integrante do volume IV do livro AJUDARIS ‘16 - Histórias de encantar JI de Ega junho de 2017 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 27
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Fomos ao CNL
A fase distrital da 11ª edição do Concurso Nacional de Leitura, iniciativa conjunta do Plano Nacional de Leitura e da Rede de Bibliotecas Escolares, entre outros parceiros, decorreu no dia 27 de abril, na Casa da Cultura César de Oliveira de Oliveira do Hospital. O Agrupamento foi muito bem representado pelas alunas de 3º ciclo, Beatriz Diogo (7º A), Joana Lamas (7ºF) e Bruna Brito (9ºC), e pelos do Ensino secundário, Philippe Simões e Inês Fernandes (12º B). Para esta fase do concurso cujos objetivos centrais se centraram no estímulo do treino da
leitura e no desenvolvimento de competências de expressão escrita e oral, as alunas de 3º ciclo prestaram prova escrita sobre as obras Vamos comprar um poeta, de Afonso Cruz e A pérola, de John Steinbeck, enquanto a do ensino secundário versou sobre A sombra do vento, de Carlos Ruiz Zafón e Morreste-me, de José Luís Peixoto. O dia foi muito bem passado na companhia de cerca de centena e meia de alunos de várias escolas do distrito de Coimbra e é, sem dúvida, uma iniciativa a dar continuidade nos anos vindouros. Professora bibliotecária, Anabela Costa
“Memórias de fontes passadas, nascentes de fontes futuras” O aguardado Dia do Agrupamento chegou às escolas no último dia de aulas do 2º período e os festejos foram em grande. Na Biblioteca Escolar da EB nº2, para além das atividades “Na pela da personagem”, em que, a Ana Carolina e a Laura do 6º D, trouxeram a Capuchinho Vermelho e a Alice do País das Maravilhas à escola, e da construção de Cartaz publicitário, sob o lema “A minha turma é a + fixe”, pelos alunos de todas as turmas, a biblioteca ainda viveu um momento histórico. Inspirados pela frase de Cícero “Se ao lado de uma biblioteca houver um jardim, nada faltará.”, os professores de Educação Visual e Tecnológica, António Galvão, José Monteiro e José Carecho, provaram a sua capacidade criadora e mestria e presentearam o público escolar com a reprodução exata da
Fonte dos Amores, de Condeixa. Uma verdadeira obra-prima que vos aconselhamos a visitar. A biblioteca escolar tem agora um jardim e uma magnífica fonte no seu exterior. A inauguração desta infraestrutura, que deixou todos boquiabertos, decorreu sob a temática “Memórias de fontes passadas, nascentes de fontes futuras”. A cerimónia contou com a declamação, num percurso temporal, de várias composições poéticas portuguesas com o tema fonte, levadas a cabo por alunos do 5º ao 7º ano e culminou com uma maravilhosa atuação da Daniela Morais do 6º C e da professora Isabel Correia, que cantaram o fado “Lenda da fonte”. Momentos perfeitos! Professora bibliotecária, Anabela Costa
JOVENS POLÍTICOS/LITERÁRIOS
(en) CANTARAM
na cerimónia dos Miúdos a Votos Tal como vos demos a conhecer na edição anterior deste jornal, os alunos da EB nº1 e os do 2º ciclo da EB nº2 estiveram envolvidos numa campanha eleitoral em prol dos seus livros favoritos. Apurados os resultados das votações dos alunos em ambas as escolas, o candidato vencedor do 1º ciclo foi A maior flor do mundo, de José Saramago (1º CEB) e o do 2º ciclo foi Os piratas, de Manuel António Pina. O elemento da comissão organizadora, a nível nacional, que observou um dia desta campanha eleitoral, gostou tanto do trabalho desenvolvido pelos alunos que os mesmos foram convidados para estar em Lisboa, no dia 20 de abril, na Cerimónia de apresentação dos livros vencedores do Projeto Miúdos a Votos. Assim, os nossos jovens políticos/ literários: Joana Pimenta (4ºA); Matilde Fontes (4ºC); Anita Costa e Leonor Baptista (5ºB); Ana Francisca Vicente e Laura Lourenço (6ºD), rumaram à Escola Secundária Virgílio Ferreira, em Lisboa, tendo a turma do 4ºA, apoiado e acompanhado a representante do livro vencedor do 1º ciclo, quando esta subiu ao palco para apresentar o seu livro ao imenso público, que contava com escritores e outras individualidades do cenário literário, cultural, político e da 28 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - junho de 2017
comunicação social, a nível nacional. Não se deixaram melindrar e o “profissionalismo” falou mais alto que os nervos. Foram os primeiros a atuar e foram brilhantes ao apresentarem uma pequena dramatização da obra A maior flor do mundo, seguida de um rap da autoria desta garotada tão responsável, ativa e excelente leitora.
Parabéns meninos! Grandes políticos, grandes leitores, grandes criativos, grandes CIDADÃOS! Professora bibliotecária, Anabela Costa
:: Na biblioteca acontece ID - Deixa a tua marca na NET (versão2.0) No passado dia 16 de maio, pelas 11h da manhã, foi levada à cena, no auditório dos Bombeiros Voluntários, a peça de teatro “ID - a tua marca na net – versão 2.0”, dinamizada pelo programa Comunicar em Segurança da Fundação Portugal Telecom sobre Identidade e Reputação Digital. Esta peça pretende alertar a comunidade para uma utilização correta e segura das tecnologias de informação, designadamente, Internet e telemóvel. Para além de aprenderem ou recordarem alguns cuidados a ter na utilização da Internet e das suas redes sociais, alunos, professores e toda a comunidade escolar também se divertiram com as atuações de Tiago Aldeia, Pedro Górgia e Alexandre Silva, atores de renome que aparecem nas novelas da TV. O custo simbólico de 1€ por aluno assume um cariz social uma vez que o valor angariado reverte para uma instituição na área da educação ou que trabalhe Eu gostei muito do teatro porque os atores diretamente com crianças, neste caso, a instituição Terra de Sonhos*. A esta peça de teatro, promovida pelas Bibliotecas Escolares numa parceria com retrataram um assunto muito importante que é o uso seguro da internet. E fizeram-no a CPCJ local e o apoio da Câmara Municipal, assistiram 10 turmas do 3ºciclo e de uma forma muito cativante, que prendeu Ensino Secundário, num total de cerca de 230 alunos (turmas 7ºC e 7ºF; 8ºD, os alunos e professores de uma forma fascinante. Na minha opinião, acho que a escola devia fazer mais vezes este tipo de atividades porque a aprendizagem é mais produtiva. A rir e a brincar também se aprende. Joana Soares, 10ºC
Achei o teatro muito engraçado porque os atores conseguiram satirizar a temática, demonstrando a realidade. Conseguiram mostrar como hoje em dia as tecnologias nos unem e ao mesmo tempo nos separam. Gabriel Ferreira 9ºA
Eu achei muito interessante esta peça por diversos motivos. Primeiro, foi muito divertida e todo a plateia esteve a rir, quase do início ao fim. Segundo, foi muito bem realizada desde a ligação das pequenas cenas que formaram uma gigante e maravilhosa história, até à sua original forma de mudar de ato, através de vídeos que foram projetados e que serviram também de cenário. Terceiro, apesar de ser isto tudo, ainda se centrava e dava ênfase às redes sociais e à internet tal como vantagens, desvantagens e riscos da sua utilização. Porque a Internet têm vantagens como encontrar amigos que já não víamos há anos (a quem devemos dinheiro) e desvantagens como ser (per) seguido por alguém (divertido). E porque às vezes falas com pessoas que nunca falarias na vida fora da Internet. Afinal, tu nunca darias informação a desconhecidos, mas deixas essa marca na NET.
Ótimas representações! Os atores Emília Rebelo, 9ºD conseguiram transmitir claramente e de uma forma divertida a mensagem. Fizeram um Na minha opinião, a peça ficou espetacular e conseguiu alertar para os perigos da internet e excelente trabalho! como os adolescentes de hoje em dia criam perfis falsos nas redes sociais e vão na onda de Mafalda Martins 9ºA ladrões e raptores. Fiquei surpreendida com a peça “ID-Deixa a Ao preço de 1€ conseguiu-se assistir a uma peça de teatro grande e elaborada que nos deu um tua marca na net”, mas no bom sentido, “abre olhos” sobre a internet. Esse euro foi encaminhado para financiar uma instituição de porque eles conseguiram “pegar” em coisas caridade para ajudar população necessitada. Adorei o teatro e gostaria de voltar a ver teatros atuais e chamar-nos a atenção para o facto semelhantes num futuro próximo, produzido por estes atores fantásticos que realizaram um de a nossa geração ser tão ligada às Redes ótimo trabalho. Sociais. Falaram também de alguns riscos, André Silva, 7ºF mas foi tudo de uma forma tão engraçada A peça deu para rir e para aprender como devemos utilizar a net com segurança. Eu gostei que não parei de rir do início ao fim. muito de ir ver a peça porque muitas das coisas que lá falaram eu não sabia e foi muito bom Carolina Ferreira 9ºA O teatro surpreendeu-me pela positiva! Foi conhecer os atores. Aquela peça foi muito boa uma brilhante mistura de comédia e lições/ dicas para usar/gerir corretamente as nossas para pessoas da minha idade, porque muitos de Redes Sociais. Leonor Pereira 9ºA nós adicionamos outras O teatro foi bastante interessante, o assunto pessoas, sem as conhecermos, e falamos que foi abordado alertou-nos para os com elas e fornecemos perigos que enfrentamos ao interagir nas dados pessoais. Não se Redes Sociais e a prestação dos atores foi incrível. Considero que os alunos passaram deve fazer isso. Ana Francisca Rota, 7ºF um bom momento! Joana Lemos 10ºC
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Uma Visita especial Em Condeixa! É tão bom entrar numa escola secundária! Atravessar a porta, regressar ao passado: o cheiro dos corredores, as mesas do bar, a biblioteca. Na semana passada estive na Escola secundária Fernando Namora em Condeixa. O sol em chamas a incendiar as ideias e nós enfiados na biblioteca. Falei com alunos do 9.º e 10.º anos, eles espalhados pelo chão e eu um pouco mais acima, sentada numa cadeira. Alguns tinham lido a Karateca, outros o Supergigante ou a Mary John. Alguns também gostavam de escrever. Outros havia que não gostavam de ler nem escrever. Ainda assim, aguentaram-se à bronca. As perguntas foram muitas. Por que razão escreve literatura juvenil? Inspirase na sua vida? As personagens são reais? Expliquei que tudo na vida era autobiografia e ficção. Que as personagens existiam sempre de alguma maneira. Que eu tinha uma relação empática com todas elas. A Ana Beatriz deu um pulo exaltado. Disse-me que não era possível sentir empatia pela Liliana. Que ela nunca seria amiga de uma pessoa assim. Depois entregou-me um texto muito bonito que escreveu, não sobre a Liliana, mas sobre a Joana Mendes do Supergigante. Demorei tempo a perceber que as duas raparigas que falavam da Karateca e do Supergigante eram gémeas idênticas. Tentei distingui-las. Não consegui. Foi um momento ao estilo Uma Aventura. Alguns rapazes tinham lido a Mary John por obrigação e acabaram por gostar. Um deles disse que tinha sempre pena de deixar a Mary John à noite, quando lhe dava o sono. Perguntei a um dos leitores rapazes se tinha sido esquisito ler sobre a menstruação. Ele riu-se e depois ficou sério. A seguir riu-se outra vez. Começou por dizer que não, não era esquisito. Depois acrescentou: "Foi muito enriquecedor." Gargalhadas em coro. O André Rosa, estudante universitário de visita à escola, leu um texto da sua autoria. Era a carta de resposta do Júlio. Não seria interessante se ele respondesse? Debatemos esta hipótese. O que diria ele? Quem era o Júlio afinal? Quais as suas intenções? Numa das sessões achei boa ideia ler uma passagem da Mary John. Já ia a meio da leitura quando me dei conta de que estava a ler em voz alta palavras como “clitóris”, “passaroca” e “pelos púbicos”. A consequência desta leitura foi uma inspiradora histeria hormonal. Já se sabe que a literatura é um espaço selvagem! No final ainda houve tempo para uma entrevista a sério com os repórteres da escola. Uma câmara aqui e outra ali para terem vários planos. Era um grupo de rapazes muito fixes! Depois deste dia em grande resta-me agradecer à professora bibliotecária Ana Rita Amorim, que me recebeu de braços abertos e me lançou este desafio de forma tão entusiasmada. Eu cá gosto à brava de desafios! E também de escarpiadas, o doce regional de Condeixa. Conhecem? É uma deleitosa histeria de açúcar! Ana Pessoa, 18 de maio 2017 http://belgavista.blogspot.pt/
30 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - junho de 2017
OS MOUROS CONQUISTARAM CONÍMBRIGA A 7ª edição do Projeto “30 dias, 30 livros”, este ano sob a temática “Salpicos de Histórias” chegou ao fim no dia 13 de junho, com a habitual sessão de encerramento que decorreu, desta feita, em Conímbriga. Com o intuito de contribuir para o desenvolvimento de literacias diversas nas crianças dos Jardins de Infância e das EB1 do Agrupamento de literacias que distam da sede de concelho, esta iniciativa da Rede de Bibliotecas de Condeixa (RBC) teve início em novembro e, para além da itinerância de fundo documental, contou ainda com uma componente de animação da leitura relacionada com a temática da água, construída, este ano, a partir da “Lenda da Moura e do Rio” e com outras dinâmicas de trabalho, entre elas, o atelier “Salpicos de ciência!”. Nesta sessão de encerramento, os alunos puderam constatar a veracidade da lenda, ao vislumbrarem o leito seco do Rio de Mouros, cujas águas se esconderam de saudades da sua linda moura. Além disso, também eles, vestidos a rigor, foram verdadeiros mouros que viveram momentos mágicos, através da animação de lendas do património oral local, da participação em jogos tradicionais ´mouros´, da aprendizagem de danças árabes com o professor Pedro Camarinho e quatro alunos de 9º ano e das pinturas faciais. Tudo isto coroado por constante alegria e muita diversão. É bom aprender, através da brincadeira. Ao longo de toda a manhã e tarde, enquanto durou este ´assalto´, os gritos (de entusiamo) dos ´invasores´ árabes ouviram-se bem alto. Que nos desculpem os romanos, mas Conímbriga foi, sem dúvida, conquista muçulmana por um dia. Professora bibliotecária Anabela Costa
:: Na biblioteca acontece
#LINGO Durante a semana de 3 a 9 de maio comemorou-se na biblioteca escolar da ESFN mais uma edição dos / dias com os MEDIA! Desta feita procuramos aliar uma atividade de visionamento de um filme da lista do Plano Nacional do cinema com uma reflexão sobre os Media. O filme de animação premiado em 2016 do português Daniel Roque intitulado "#LINGO" foi o mote para a reflexão sobre como as tecnologias, e em particular as Redes Sociais, estão a dominar as nossas vidas.
Estamos sempre ligados? E isso é bom ou é mau? Qual é o nosso verdadeiro EU/PERFIL? Somos felizes ON LINE? e na VIDA REAL?
Sim. Devido à evolução das tecnologias hoje em dia estamos todos ligados pelas redes sociais. E por vezes isso pode ser mau pelo vício que se ganha e a perda de consciência da realidade. - Joana Fernandes 11ºC
Estamos sempre ligados e talvez isso não seja uma coisa boa! Mas por vezes necessitamos de expor a nossa vida para que as pessoas sintam o mesmo que nós e nos possam ajudar a entender melhor o que sentimos. Ser feliz é muito relativo pois podemos ser felizes na vida real e ter necessidade de expor a nossa felicidade. - Ana Beatriz Silva 11ºC Estamos sempre ligados. É bom pois podemos comunicar a qualquer hora com alguém que esteja longe.
Identificar riscos e aplicar normas associadas à utilização dos media e à comunicação online (netiqueta, proteção de dados pessoais, respeito pela privacidade dos outros, ...), refletir sobre o consumo excessivo de média ou constatar vantagens e desvantagens na utilização dos media, foram alguns dos objetivos destas sessões que levaram alunos do 9º ano nas aulas de MAC e alunos do 11ºC na disciplina de filosofia a refletir e a expor opiniões e ideias. - Ana Rita Amorim, professora bibliotecária Na minha opinião, é possível mostrarmos o nosso eu verdadeiro nas redes sociais, embora com algumas restrições. Penso que podemos ser felizes online, mas sem dúvida que o mais importante é ser feliz na vida real. - Raquel Melo 11ºC
Por vezes a tecnologia é boa, mas temos que saber o que fazer com ela. No caso das redes sociais e da internet saber o que postamos e ter a certeza da verdade do que vemos.João Preces 11ºC
Estamos sempre ligados, temos internet em todo o lado e isso permite-nos obter qualquer tipo de informação a qualquer hora e em qualquer lugar. Para nós é bom porque às vezes é a forma mais fácil de comunicar. Há pessoas que não são felizes porque têm uma necessidade enorme de ver o que os outros fazem e tentam fazer igual mesmo não conseguindo. - Maria Pimentel e Hugo Oliveira 11ºC
CRÍTICA do livro “Há Fogo na Floresta”
floresta. A parte de que nós de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada mais gostámos foi quando 2.º Prémio ex-aequo O livro “Há fogo na floresta” é interessante porque os animais discutiam na modalidade de nos revela conhecimentos importantes, pois, para além sobre a vinda dos coelhos Crítica no Concurso da história, também contém informações sobre a para junto deles e Uma Aventura... floresta, sobre os diversos tipos de árvores e arbustos acabaram por perceber Literária 2017 que lá podemos encontrar, assim que eles não eram maus como os diversos animais que lá vizinhos. Também vivem. O livro contém informações gostámos do vocabulário pois era muito adequado e de como prevenir incêndios, bem transportava-nos da ficção para a realidade. Gostámos como da função dos guardas ainda das ilustrações porque nos ajudaram a perceber florestais, associações florestais, melhor a história. bombeiros e dos incêndios em Aconselhamos este livro não só pelas histórias mas Portugal. Para além disso, é uma também pelas informações que contém sobre a floresta, boa forma de percebermos que que nos leva a perceber o bem precioso que esta é. devemos cumprir as regras da
Margarida Figueiredo e Sofia Monteiro, 4º ano EB1 Sebal
junho de 2017 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 31
LEMOS+ escrevemos melhor ::
“Ser… Ilustrador de Livros” Francisco e Madalena eram dois amigos que, como todas as crianças, tinham muitos sonhos. Deitados na relva do Parque Verde em Condeixa, com um céu reluzente, pincelado aqui e ali por pequenos flocos de nuvens brancas, que nem um quadro de “Monet”, as duas crianças começaram a dizer em voz alta o que gostariam de ser quando crescessem… Concluíram, bem depressa e em uníssono, que ambos queriam ser Ilustradores de Livros de Histórias. Histórias que falassem de profissões, enfim, histórias de vidas. Começou a Francisca: -Eu poderia ilustrar um livro que falasse de Modistas. Costureiras cheias de ideias, sempre rodeadas de tecidos maravilhosos, com mil cores e que cobrissem todas as crianças que não pudessem comprar roupas! -Boa! – disse o Francisco, com um sorriso de orelha a orelha, deixando ainda mais visível as duas maçãs vermelhuças do seu redondinho rosto. Eu até podia ilustrar um livro de culinária, com um Cozinheiro de rebuscado bigode, com receitas deliciosas que encantavam e deliciavam todas as crianças, quer fossem magras, gordinhas, de África, América, Ásia ou da Europa. -E um livro de jogos de computador? – interrogou-se a Francisca. Poderia ilustrálo com muita cor, alegria. A Engenheira de Informática só criaria jogos divertidos, com finais felizes adaptados a todas as idades e raças. Enquanto o Francisco suspirava, desta vez com o sorriso um pouco mais fechado, pois já começava a dar sinais de adormecer, a Madalena gritou: -Francisco, Francisco, e se fosse um livro de escola? Desenhava a Professora, os alunos, as funcionárias, as nossas brincadeiras e tentávamos descobrir os sonhos de todos eles… Será que seriam como os nossos? O Francisco exclamou, ainda meio atordoado e um pouco assustado: - Fogo! – Há Fogo! Onde, Onde? - Disparate, Francisco, já estavas a sonhar outra vez! – disse a Madalena. - Hum…! Mais ou menos! – disse o Francisco, voltando ao seu sorriso pitoresco. Estava a imaginar-me a ilustrar um livro de Bombeiros. Já viste bem que um Bombeiro faz coisas maravilhosas? Salva pessoas, animais, bens materiais, arriscando a sua vida a apagar incêndios… enfim! Até ajudam no nascimento de bebés! Nesse momento, Madalena, apressada, interrompe o Francisco e diz: - E se o livro falasse de medicina para crianças? Uma Médica que tratasse todas as crianças doentes e que fizesse sentir o quanto é 32 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - junho de 2017
importante termos uma vida saudável! Continuando na mesma onda, aquela onda que não pode avançar de forma alguma, avançar sobre a praia muito depressa, Francisco questiona: - Até poderia ser um livro de investigação? Desenhávamos um pequeno Investigador, com uma bata e óculos quadrados, a inventar comprimidos e vacinas para curar todas as doenças de crianças e adultos. - Ah! E já agora ilustrava um livro que falasse de um Cientista, de cabelos no ar, a inventar a fórmula milagrosa para acabar com as armas e bombas… que destroem a humanidade e o nosso Planeta. – continuou Francisco. - Espera Francisco! – ordenou Madalena. Deixa-me dizer-te que só por isso gostaria de desenhar e ilustrar um livro de leis, onde a Juíza mandava prender todos aqueles que inventam maldades contra a humanidade! A dada altura, Madalena, estranhando o silêncio do Francisco, pára e olhando para o lado, apercebe-se que ele já dormitava tranquilamente e grita: - Francisco! - Sim! Sim! Planetas, Astronautas no espaço… – alucina o Francisco com o seu ar ternurento. - O quê? Outra vez? Não me digas que adormeceste outra vez? – perguntou Madalena já farta! - Não! – respondeu o Francisco. Estava a ilustrar um livro a falar do espaço infinito. Um Astronauta destemido e espetacular a saltar de estrela em estrela e a procurar novos planetas e novas formas de vida. - Uau! Que espetáculo maravilhoso! – disse a Madalena, mas… (e elevando o tom de voz), eu gostava de ilustrar um livro de arte! Sim, através de um quadro em que eu fosse a Pintora. Pintava a natureza com um verde intenso, o céu de azul clarinho, o Sol com um amarelo bem forte, peixinhos a saltar nos rios bem limpos, os animais a correrem livres pelas planícies e, nas cidades, as fábricas soltavam flores pelas chaminés! Pintava também muitos e felizes sorrisos… - Tens de parar Madalena! – disse o Francisco. Temos de parar de sonhar, até porque está na hora do lanche e a tua mãe disse para não nos atrasarmos. Sinceramente já estou com água na boca só de pensar naquele bolo de chocolate, delicioso… - Sim, Francisco, tens razão. – admitiu a Madalena. - Sonharmos com tantas profissões quando o que queremos mesmo é ser Ilustradores de Livros, dá uma fome do outro mundo! – concluíram os dois amigos ao mesmo tempo! 4ºB da EBnº3. Profª Célia Galvão (texto escrito para o concurso “Pequenas Mãos Farão Grandes Coisas” do Projeto Educativo BIC- Brincar, Inovar, Colorir.
:: LEMOS+ escrevemos melhor achimpadamente,… Foi então que descobriram, Achimpa era um Esta obra fala sobre a palavra “Achimpa”, que Perlinço. Sabem o que é um Perlinço? Eu também tinha aparecido no dicionário e ninguém sabia o não! seu significado. Como ninguém sabia o que queria dizer, estavam Eu gostei desta história, porque é muito divertida a usar essa palavra nas frases e estavam sempre a e engraçada. suspeitar se seria um adjetivo: uma coisa Francisca Martins - 4ºB achimpíssima ou, por exemplo um advérbio:
ACHIMPA, de Catarina Sobral
EU ESPERO, de David Cali e Serge Block Espero crescer, dar um beijo antes de adormecer, comer bolo, que nunca mais chova, que chegue depressa o Natal, o amor, voltar a vê-la. Espero pelo apito da estação de comboios, o fim da guerra, uma carta, que ela me diga sim, pelo bebé, saber se é menina ou menino, que os filhos cresçam, pelas férias, que me peça desculpa. Espero que os filhos me telefonem, que não seja grave, não sofrer mais, que regresse a primavera, que os meus filhos me visitem, que em breve haja mais um familiar. Eu gostei muito deste livro, porque parecia estar a contar uma Vida, desde que somos pequenos, e diz todos os problemas que acontecem na Vida das pessoas... Joana Rita Martins - 4ºB
A Grande Fábrica de Palavras, de Agnés de Lestrade e Valéria do Campo
A história é sobre uma cidade onde as pessoas têm que comprar as palavras para poderem falar. A Sara é adorada por dois meninos. E um, o Óscar, compra palavras para lhe dizer porque é muito rico. O outro, que é o Filipe, diz com as que tem, aquelas que
encontrou pela rua, aquelas que estão em saldos, aquelas palavras que mais ninguém
quer, que estão no lixo…... Ela gosta do Filipe. O livro é muito giro porque mostra que pobres ou ricos não interessa. O que interessa é o amor. Maria - 4ºB
O dia em que a barriga rebentou, de José Fanha Era uma vez o pai Bisnau, a mãe Bisnuca e os filhos, a Bisnica e o Bisneco, formavam a família mais comilona de todo o universo. Eles só comiam gorduras, porcarias,… Até que um dia a barriga do Bisneco rebentou e então tiveram de chamar a ambulância para o levar para o hospital. Quando chegou ao hospital o médico disse que ele tinha de fazer exercício físico. E, embora contrariado, ele assim fez. A partir dai a família passou a ter refeições equilibradas e nunca mais naquela família nenhuma barriga voltou a rebentar. Eu achei que o livro era bem engraçado e divertido. Sofia Escaroupa - 4ºB
Por Treze Razões de Jay Asher Para aqueles que não sabem nem percebem o impacto que as suas ações podem ter, recomendo vivamente a lerem o livro. O livro faz-nos perceber que, às vezes, uma simples ação no momento certo, à hora certa, pode ter um grande impacto. O livro “Por Treze Razões” também me ajudou a conhecer algumas palavras novas em português, pois a sua linguagem é um pouco diferente da usada no meu quotidiano. Em relação à série e ao livro, existem algumas diferenças, não tão notórias quanto isso, mas percetíveis. Vale muito a pena ler o livro e ver a série, é muito bom ter conhecimento de ambas as “versões” (apesar de serem pequenas as diferenças). Joana Andrade - 9ºC junho de 2017 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 33
Os livros que eu lia quando tinha a tua idade ::
Memórias com A minha história com livros começou era eu pequenina… Cresci num sexto andar de um prédio situado numa avenida bastante movimentada, duma fria cidade da Beira Alta. As minhas brincadeiras ao ar livre, correr e saltar, jogar à bola, às escondidas ou andar de bicicleta, limitavam-se aos sábados, se o tempo assim o permitisse. Na televisão, só havia dois canais, e os desenhos animados que passavam como Abelha Maia, Pantera Cor-de-Rosa, Poppey, …, resumiam-se a alguns minutos diários! Cedo comecei a desfolhar livros, a ver as imagens e a imaginar o que lá estaria escrito. Foram muitas as histórias que inventei para contar às minhas bonecas… Até que comecei a ler… Aqueles carateres pretos, que preenchiam as folhas brancas, começaram a ter significado, deixaram de ser apenas manchas e, juntos, começaram a formar palavras, frases, textos, histórias… A minha mãe começou a confiar-me os livros que tinham, uns tinham sido dela, outros da minha avó… Todos eles muito bem estimados, uma capa muito bem trabalhada, umas ilustrações muito apelativas. Eram histórias de princesas e príncipes, fadas e bruxas... Senti-me muito orgulhosa por me confiarem tamanha relíquia! Devorei todos os livros; li e reli, imaginei-me algumas das personagens... Sonhei… Rapidamente os livros passaram a fazer parte da minha vida. Aniversário, Natal, sempre houve um novo livro para mim. Os livros da “Anita”, a coleção “Os cinco”, mais tarde as obras de Júlio Dinis como “A Morgadinha dos Canaviais” ou “As Pupilas do Sr Reitor” fizeram parte da minha infância e adolescência. O meu oitavo aniversário foi uma data muito especial. Como para qualquer criança, é sempre uma alegria festejar o aniversário, mas este trouxe um significado acrescido. Quinzenalmente, às quintas-feiras, no final da tarde, 34 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - junho de 2017
parava perto de minha casa uma carrinha cheia de livros! Era uma biblioteca, com rodas!... Com oito anos, já podia requisitar os livros que eu quisesse! Era maravilhoso! Quando a buzina da carrinha soava, a ansiedade aumentava… Será que o livro que eu queria ia estar disponível? Que outras novidades teria?... Recordo-me em particular de um livro, dos primeiros que recebi, oferecido pelo meu avô, com uma linda dedicatória… era um livro de poesia, “O cantar da Tila” de Matilde Rosa Araújo. Tanta vez li o livro que o decorei… «Branca, branca era a neve, toquei-a…» Mais tarde, um outro livro marcou-me…“Os Filhos da Droga” de Christiane F., um livro contado na primeira pessoa, forte e direto, onde a autora conta rem rodeios, como, sem se aperceber, se envolveu nas teias da droga, como são os meandros deste mundo e como, com várias ajudas e algumas recaídas, conseguiu libertar-se. Um livro que me incomodou o suficiente para me manter bem afastada da curiosidade. Agora, tento passar o gosto pela leitura para os meus filhos, mostrar-lhes o quanto é interessante ler, a independência que nos confere, a liberdade que nos dá… - Bruno, se te propusessem falar sobre livros, o que dirias? - Livros, com eles posso viajar, sem sair do lugar. Levam-nos para mundos para lá do nosso olhar… Sandra Vilas-Boas
:: De pais para filhos
Fui multado pelo meu filho! Faltando pouco dias para o fim de mais um ano letivo,
observo uma projeção da OMS - Organização Mundial de Saúde (figura 1), segundo a qual, em 1998, os acidentes
rodoviários foram a nona causa de morte no mundo e, em 2020, prevê-se que passem a ser a terceira! Deixou-me a pensar... mas os veículos não são e não serão ainda mais seguros daqui a alguns anos? Serão os avanços da medicina responsáveis por retirar do topo da lista algumas doenças atualmente mais mortíferas? E não seria bom, para todos, se os acidentes rodoviários deixassem de fazer parte desta lista?!
Já a caminho de casa, tomo consciência que não verifiquei se as crianças colocaram o cinto de segurança quando entraram no carro. Disfarçadamente, verifico através do espelho retrovisor. Fico aliviado. Chegados a casa, o filho mais velho diz-me: “Ó pai, passaste na rua da
vila a mais de 50 km/h!”. Deixou-me a pensar: “Não dei o melhor exemplo… Fui multado pelo meu filho!” Já existem práticas de Educação Rodoviária em contexto educativo, existindo mesmo um Referencial de Educação Rodoviária para a Educação Pré-Escolar e o Ensino Básico, e está já a ser preparado um outro para o Ensino Secundário. Mas como posso eu e cada um de nós, todos juntos, contribuir para a prevenção da sinistralidade rodoviária? Como poderemos, todos, contrariar, nem que seja um pouco, aquelas projeções da OMS ou os relatórios anuais de sinistralidade rodoviária da ANSR (Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária)? As primeiras são previsões, ainda não se traduzem na preocupante realidade descrita nos relatórios da ANSR. Podem por isso ser minoradas.
Fig. 1 – 10 principais causas de morte, no mundo
Noutra leitura: “Os acidentes rodoviários figuram entre as
Sendo a segurança rodoviária, para a OMS, um problema
três principais causas de morte de pessoas entre os 5 e os
de Saúde Pública, há que promover um aumento da
45 anos!” (PRP – Prevenção Rodoviária Portuguesa).
literacia em segurança rodoviária, que resulte na prática
Deixou-me
a
pensar...
em
nos
comportamentos
em
futuros
ambiente
nossos
especialmente os mais novos, enquanto
jovens… e, novamente, nos
grupo mais vulnerável, traduzindo-se
meus
filhos,
condutores,
nos nos
rodoviário,
seguros
protegendo
filhos!
num aumento da segurança e prevenção da sinistralidade.
Ao esperar os meus filhos à porta de escola, com a
Mas cada adulto não se pode esquecer que a educação
confusão habitual de carros e peões, observo jovens a
rodoviária também se faz pelo exemplo e é tão ou mais
atravessar
da
importante que a educação formal ministrada na escola.
passadeira, com os auscultadores nas orelhas e/ou a
Faz-se no dia-a-dia, quando conduzimos o automóvel,
dedilhar o seu telemóvel… despreocupados, lá se dirigem
quando andamos de bicicleta e a pé com os nossos filhos,
com passos determinados, uns para o seu grupo de
convivendo e ensinando-lhes a lidar, de forma saudável e
amigos e outros para casa. Deixou-me a pensar... será
com civismo, com o ambiente rodoviário que nos rodeia.
a
rua,
despreocupadamente,
fora
que sabem os riscos que correm quando se comportam daquela forma?! Noutra recolha dos filhos, aproximo-me da escola com o meu veículo e deparo-me com a estrada tomada por
jovens futebolistas, que, não temendo o “adversário de lata”, mesmo que mais veloz, continuam a dar os seus toques e passes de bola… Fico, mais uma vez, a pensar nestas situações… e se um condutor vier distraído?! Não sabem os nossos jovens o perigo que correm ao divertirem-se na estrada que não lhes é dedicada?
João Pires, pai do Jaime do 5ºB e do Miguel do 3ºB da EBnº1
4 Curiosidades:
Sabia que… - Num choque frontal a 50 km/h, um finger spinner (com cerca de 60 g) “solto” no interior do veículo, pode embater contra o passageiro da frente com uma força equivalente a aproximadamente 3 Kg! - “Sem cinto de segurança, o risco de morte em acidente existe a partir de um embate a 20 Km/h.” (fonte: PRP) - “Uma colisão frontal a 50 Km/h corresponde a uma queda de um 3.º andar.” (fonte: Observatório da Segurança Rodoviária) - “A redução do limite de velocidade em 1 km/h reduz em 2% a sinistralidade” (fonte: OMS). junho de 2017 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 35
Produção de textos... :: O SOL BRILHA... A BRISA SUAVE AGITA AS COPAS DAS ÁRVORES... Lancei um desafio aos meus alunos: espreitem pela janela, observem a paisagem e escrevam, escrevam sobre o que veem… numa linguagem expressiva… Elvira Marinho, Profª de Português Que Paisagem! Nesta primavera, as árvores andam muito bonitas e eu consigo vê-las pela janela da minha sala de aula. Hoje, elas estão especialmente verdes! Eu não sei porquê... Talvez seja por causa dos cintilantes pingos da chuva, que caíram ontem e deixaram as árvores com um brilho lindíssimo. No geral a paisagem está verde, mas, se repararmos bem, estão lá umas flores amarelas e vermelhas que se realçam neste verde todo. Adoro esta paisagem e com este sol que espreita entre as nuvens... É lindo!! Matilde Simões, 5ºB
O que vejo pela janela Olho, observo e vejo uma belíssima paisagem... Vejo gigantes, castanhos como a terra, com grandes casacos verdes, cada um com a sua própria tonalidade. Na verdade, são todos diferentes: alguns pequenas, outros enormes e todos com um lindo penteado, até parece que saíram agora do cabeleireiro... Se elas falassem, aposto que diriam "Sabe tão bem apanhar um banhinho de sol pela manhã" Ah, e eu não me posso esquecer do grande senhor azul, de bigodaças brancas, alegre como de costume!! É um cenário espetacular!! Jaime Pires 5ºB
A Quinta A quinta tem muitas árvores com vários tons de verde: o escuro, o claro, o verde musgo e um verde muito parecido com a relva. Algumas árvores são muito altas, fortes como gigantes!! O pinheiro é a minha árvore favorita, porque o tronco é alto e esguio, tem muitas folhas, e acho que em cima dele eu conseguiria ver a vila de Condeixa... Há muitos animais que sobem a estas árvores, para ir buscar comida, e alguns pássaros fazem nelas os seus ninhos. Manuel Amado 5ºB
Olhei pela janela.. Hoje o dia está alegre, embora ainda possa chover... Está sol, a paisagem é linda, as árvores verdes estão bonitas e às vezes abanam com a brisa ligeira. Da minha sala de aula consigo ver flores vermelhas (papoilas), brancas e amarelas que dão uma linda cor ao dia. O céu está azul claro, com nuvens branquinhas ... Se eu pudesse, andava, saltitava e até me deitava nelas, só para ver o quanto elas são fofinhas.
Lá fora...
Eu olho pela janela da minha sala de aula... Vejo uma floresta, com belas árvores e todas as tonalidades de verde. Umas são altas outras baixas, alguma largas outras finas que nem um palito. Apetece-me ir lá fora!!! Subir às árvores mais altas, saltar e rebolar na relva verdejante. Matilde Casimiro 5ºB Lá fora tudo brilha!!! Ouvem-se os pássaros a cantar, as abelhas Gostar de escrever é gostar de a zumbir, os meninos a brincar.... Vê-se o ler ? Sim. pólen a voar, os esquilos a saltar... Mas para escrever bem é preciso Mas espera lá. O que é que eu estou aqui a sentir.... Eles gostam. Eles fazer!!?? sentem. Vou mas é lá para fora brincar.... Eles escrevem! - Prof.ª Elvira Marinho Anita Costa 5ºB
A paisagem perfeita UAU !!!. Que lindo dia este!... Estou a meio da aula de Português e de cada vez que olho pela janela vejo uma paisagem lindíssima. Árvores altas, verdes, bonitas... Vejo árvores que engordam para os lados -devem comer muito -- e em altura, pois devemse esticar todos os dias para ficarem mais altas. E a cor? Tão bonita! São várias tonalidades de verde. Num canteiro, há algumas flores vermelhas, amarelas.... Animam a paisagem. O céu que lindo que está! Azul e brilhante. E lá está o senhor sol que todos os dias se veste de amarelo… Leonor Baptista 5ºB
SOLUÇÕES ADIVINHAS: 1- A água; 2- Água corrente; 3 - Chuva; 4 - O cântaro da água; 5 - O guarda-chuva; 6 - A água mata a «secura»; o médico «se cura» não mata 36 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - junho de 2017
:: DIVERSÕES Faz a correspondência entre as expressões das duas colunas. A
B
Águas passadas não
menos as más línguas.
Livrar a água
muito dinheiro.
Ir tudo por água
no bico.
Água mole em pedra dura
não faz mal à gente.
Pescar em águas
rãs na barriga.
Levar a água
de bacalhau.
Uma gota de água
na boca.
Ninguém diga: desta água
no oceano.
Crescer água
do capote.
Ficar tudo em águas
turvas.
Trazer a água
tanto dá até que fura.
A água faz criar
ao seu moinho.
Água corrente
não beberei.
A água tudo lava
abaixo.
Água de fevereiro vale
movem moinhos.
Era água corrente. Não tinha sentido. Ia lentamente Com pouco ruído, Salvo onde uma pedra Fazia a água dar Um som bom que medra Para se apagar… Assim a emoção Engana, a sentir, Nosso coração — Água sempre a ir. Fernando Pessoa
1 - Adivinha quem sou: quanto mais lavo, mais suja estou. 2 - Sou uma coisa que muito anda e nunca chega onde quer. 3 - Qual é coisa, qual é ela, que cai de pé e corre deitada? 4 - O que é que é que vai deitado e vem de pé? 5 - Qual é coisa, qual é ela que aberto guarda tudo e fechado não guarda nada? 6 - Que diferença há entre a água e o médico?
O que significa? Dar com os burros na água. Estar como peixe na água. Uma carga de água. Meter água. Fazer uma tempestade num copo de água. Crescer água na boca. Trazer água no bico.
O Verão
Contemplo o lago mudo Que uma brisa estremece. Não sei se penso em tudo Ou se tudo me esquece. O lago nada me diz, Não sinto a brisa mexê-lo Não sei se sou feliz Nem se desejo sê-lo. Trêmulos vincos risonhos Na água adormecida. Por que fiz eu dos sonhos A minha única vida? Fernando Pessoa, in "Cancioneiro"
Nem tudo é dias de sol E a chuva, quando falta muito, pede-se.
Alberto Caeiro
Cai chuva do céu cinzento Que não tem razão de ser. Até o meu pensamento Tem chuva nele a escorrer. Fernando Pessoa
No verão, Há Alegria, Felicidade e diversão, Quase vivemos no mundo da fantasia. Vamos à praia e à piscina, Fazemos música em rima, Lemos livros aos molhos, E ganhamos brilho nos olhos. Desejo na praia viver, No mar mergulhar, Castelos de areia fazer E banhos de Sol apanhar. Matilde Fernandes, nº15 5ºB
A água da chuva desce a ladeira A água da chuva desce a ladeira. É uma água ansiosa. Faz lagos e rios pequenos, e cheira A terra a ditosa.
Há muito que contar a dor e o pranto De o amor os não querer... Mas eu, que também o não tenho, o que canto É uma coisa qualquer. Poesias Inéditas (1919-1930). Fernando Pessoa
junho de 2017 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 37
Crónica:: A força das palavras por Ana Paula Amaro
Professora de Inglês do nosso Agrupamento Escritora e Poetisa
Andei às voltas com o tema desta crónica durante muito
não é apenas a expressão “shush”! “Filho de peixe sabe
tempo, sem saber o que escrever. Depois de muito refletir
nadar.”
decidi dedicá-la aos meus alunos do nono ano.
Ouvimos canções desde o “Roar” da Katy Perry (e neste
Não foi um caminho fácil o nosso. Navegámos muitas vezes
momento estou a ver a cara de enfado da Inês Ramos),
em águas turvas. Houve muitas recriminações, muitas
passando pelo Leave out all the rest” dos Linkin Park (a
frustrações e alguns maus entendimentos. Deram-me muito
expressão tornou-se agora de júbilo) até “I want to be a
trabalho para além das preparações de aula, elaboração de
billionaire” do Bruno Mars (com toda a gente a dizer: Eu
fichas de trabalho e de testes, correções de testes e afins.
também. Quem não quereria?). Descrevemos quadros de Van
Tive que pensar fora da caixa. Deixei um dossiê com materiais
Gogh, aprendemos a fazer esparguete com almôndegas,
extra na reprografia (que quase nunca foi consultado),
percorremos a vida e obra da Oprah, vimos modelos Plus Size
canalizei as minhas horas remanescentes para estar com
e falámos sobre voluntariado. “Muita água correu debaixo
vocês nas tardes livres de quarta-feira, com prejuízo da
do (nosso) moinho”!
minha vida profissional e pessoal, e trocámos muitos mails. Por vezes, foi muito compensador ver o trabalho conjunto a dar frutos. Outras, uma enorme desilusão para ambas as partes constatar que tanto esforço não produziu o efeito
desejado. Aprendi sobre o que vos motiva e desalenta, o que se passava muitas vezes nas vossas vidas lá fora (muitas vezes também a mim me souberam como murros no estômago) e tentei usar o humor, grande dádiva de Deus, como arma. Nem sempre consegui. Também eu tenho vida lá fora e ela nem sempre é cor-de-rosa... Por vezes fui ríspida; nem sempre fui tão tolerante como devia. Tantas vezes me tiraram do sério com as vossas infinitas conversas paralelas e como “Pela boca
Vocês ensinaram-me sobre tecnologia e mostraram-me as últimas invenções tecnológicas na área dos telemóveis e dos gadgets em geral. Aprendi muito mesmo. Pode ser que um dia destes me torne também uma nerd...“Nunca digas desta
água não beberei” Chegada ao fim do caminho, em jeito de retrospetiva, sinto que ganhei muitas conquistas. Consegui finalmente que numa das turmas, TODOS os alunos fizessem apresentações orais e essa vitória soube-me como o provérbio “Sol na eira e água no nabal”. Pena foi que não tivesse conseguido o mesmo na outra turma mas “Gato escaldado de água fria tem medo”. Há gatos que ainda não quiseram aprender a cair de pé...
morre o peixe”, isso é que foi fazer descontos na parte social...
Bottomline, ou como se diz em bom português: vamos lá ao que interessa.
E as história das versões? A eterna luta de que “a galinha da vizinha é sempre melhor do que a minha”. Deixar velhos
Quero desejar-vos as maiores felicidades para o futuro,
hábitos de lado como ganhar as notas a copiar em vez de
sabendo que muitas sementes que plantei irão dar frutos a
pensar foi uma luta árdua... Mas “Águas passadas não
curto, médio e longo prazo. Algumas sementes poderão
movem moinhos” e três anos passados aqui estamos nós.
morrer sem frutificar, não me iludo. No entanto, a
Independentemente dos números e das estatísticas, sinto-me
sementeira está plantada. Levei a água ao moinho, muitas
orgulhosa de um trabalho bem feito. Sei que fui a melhor
vezes por caminhos de pedras e paus, como o João sem
professora de que fui capaz e que dei tudo o que podia de
Medo. Espero-vos no fim do mesmo, com um brilhozinho nos
mim. Sei que retirei de vós o melhor de que podia. E sinto
olhos. Sei que fui “Uma gota no oceano” mas gota a gota
orgulho e isso não é pouco. Fico contente por vos ver usar
farei sempre parte do vosso mar. Godspeed!
expressões que vos ensinei no dia a dia e entre vocês. E não, 38 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - junho de 2017
:: Ainda não sabiam?
A FONTE DOS AMORES reproduzida na EBnº2
Procurei descobrir alguma história sobre esta Fonte dos Amores… e encontrei na biblioteca municipal um livro com o titulo “A Fonte dos Amores” da autoria de José Magalhães Castela, que reconheci ser um condeixense ativo na recolha e conservação do património desta vila. Os episódios aqui revelados são uma delicia do imaginário coletivo da vida social da comunidade de Condeixa. São um retrato antropológico, a cores, das relações entre autoridade e o povo, povo este, que vivia dos mitos e da ordem senhorial constantemente posta em causa pela subtileza de ações e práticas de faziam do dia-a-dia verdadeiros "sketches " felinianos. O maravilhoso da inocência e o caricato da ordem autoritária esbarram no romantismo bucólico dos amores perdidos na negrura da noite com promessas que o murmúrio da água testemunhou. As pedras, essas, contam outras estórias!
António Galvão. Coordenador do departamento das Expressões
Este projeto de construção de uma réplica da Fonte dos Amores, da responsabilidade do docente José Monteiro, surge no âmbito do Plano Anual de Atividades “A água como Património de Condeixa". Neste contexto nasce a ideia de replicar uma das fontes da vila, pois estas são pérolas patrimoniais esquecidas, que exigem por parte de toda a comunidade o seu merecido reparo e apreço. Procurou-se, dentro do possível integrar conteúdos das disciplinas de Educação Visual e de Educação Tecnológica, nos domínios da técnica, representação, discurso e projeto. Embora grande parte do projeto tenha sido elaborado pelo professor José Monteiro, a pintura dos azulejos assim como a construção, modelagem do contraplacado (tanque) e feitura dos pináculos tiveram a prestimosa colaboração dos docentes António Galvão e José Carecho. Salienta-se ainda a colaboração do aluno de etnia cigana "Jonny", nalgumas sessões. Procurou-se ainda que o local eleito para a sua colocação pudesse enriquecer os objetivos da biblioteca escolar, visto que o ambiente que proporciona esta "performance " conduz à calma, descontração e também à leitura. A sua inauguração decorreu no dia do Agrupamento, com pompa e circunstância. Um projeto muito interessante e enriquecedor para o património da nossa escola. Obrigada professor Monteiro por este magnífico trabalho!
Excerto do livro “Fonte dos Amores” de José Magalhães Castela (1999) junho de 2017 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 39
Os alunos do 5º A adoram ler e não quiseram deixar de estar com os livros no Dia do Livro. A sua professora, Linda Grosso, em articulação com a Biblioteca Escolar, lançou-lhes o desafio “Este livro é a minha cara”! O amigo-livro foi escolhido, lido e apresentado aos colegas nas aulas.
O gato e o escuro, de Mia Couto brincou às escondidas com a Catarina Duarte, que adorou este gato desobediente que aprende uma lição e a forma como o escuro fica feliz.
O Pedro Vitorino adora histórias que nos ensinam, fazendo-nos rir, por isso escolheu O príncipe Nabo, de Ilse Losa.
A Rafaela Mascarenhas sentiu-se beijada, não só pela palavrinha, mas por toda a obra O beijo da Palavrinha, de Mia Couto. A história é um bocadinho triste, mas encantadora.
A Ana Bárbara Martins selecionou A rapariga que sabia ler, de Frances Hardinge. Uma história mágica sobre o
poder inspirador dos livros para construir um mundo melhor.
Érica Guiné adora poesia e escolheu As fadas Verdes, de Matilde Rosa Araújo.
Como gosta de emoções fortes, o Gustavo Tomás escolheu uma história de terror da colecção Os meus monstros, de Thomas Brezina.
Rapaz bem-disposto, o João Torres adora umas boas gargalhadas, por isso escolheu O meu livro de Anedotas. A professora Linda Grosso não ficou de fora, obviamente. O livro que “é a sua cara” é Zeca Afonso, o andarilho da voz de ouro, de José Letria.
Olha para mim aLER+
A Linda Ramos adorou O menino eterno, de José Letria, pois fala da natureza, da infância e da amizade, coisas 40 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - junho de 2017 tão importantes na nossa vida.
Francisco Fernandes, craque a Matemática, está sempre pronto a aprender mais alguma coisa sobre este assunto. Escolheu Matemática Divertida, Fazer fracções, de Andrew King. Os poemas de Matilde Rosa Araújo em Anjos de Pijama, foram lidos, com um brilho mágico nos olhos, pela Francisca Dias.