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Junho de 2016 - JĂ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 1


Índice ::

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3 Fala a Diretora 4 Reflexões de um Diretor de Turma Viajar! Perder países!

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Notícias e atividades Parlamento dos Jovens em ação O Dia do Agrupamento / Talentos na Escola II Visita de estudo à Escola Superior Agrária Semana da Europa na ESFN E se fosse eu? Visita de Estudo a Tormes O Tédio e o Ócio em A Cidade e as Serras Visita de estudo ao Museu da Eletricidade e à Central Hidroelétrica de Castelo de Bode Património Histórico/Natural pelos olhos do Pré escolar Escola Promotora de Saúde - trabalhos premiados Empreendedorismo nas Escolas Tablets na Sala de Aula Alunos do 11ºA no Congresso Jovens Geocientistas Pintou-se abril com Laços de Azul Suporte Básico de Vida para o EFA

18 20 21 22

Desporto Escolar English is on Viaja por la Hispanidad TURISMO EM CONDEIXA 6 anos de Formação em Turismo 3 anos do Curso de turismo - um testemunho Entrevista à Sr.ª Vice-Presidente Dr.ª Liliana Pimentel Como ser Turista? Como viajar? III Encontro regional de Técnicos de Turismo

28 Na biblioteca acontece...

EDITORIAL Chegámos ao fim de mais um ano letivo. Um ano longo, trabalhoso… e de repente já está quase a acabar… passou depressa!? Chegou também ao fim o 2º Curso Profissional de Técnico de Turismo, motivo pelo qual decidimos aprofundar essa temática no último número deste ano letivo do nosso jornal. Na escola secundária Fernando Namora, assim como na nossa autarquia a prioridade no turismo, como uma mais-valia para o desenvolvimento local é uma grande aposta. A entrevista que realizámos com a Drª Liliana Pimentel, vice-presidente do nosso município e vereadora da cultura e da educação expressa essa posição de forma bastante clara. Como tem acontecido nos últimos números do nosso jornal escolar, mais uma vez a participação neste projeto superou as expectativas, pelo que aumentámos 4 páginas neste número para procurar mostrar tudo o que de bom se vai realizando nos diferentes níveis de ensino e escolas do agrupamento. Na ordem do dia, para além da vontade de viajar por se estarem a aproximar as férias, está a temática “Escolas com contrato de associação versus escolas públicas”, pelo que podemos encontrar, em dois desabafos, diferentes mas coincidentes ideias: o artigo “Daltonismo”, da professora Ana Amaro e o artigo assinado pela nossa diretora, Drª Anabela Lemos, “Uma escola para todos”, sublinham, necessariamente, a defesa da escola pública. Continuamos a promover o ensino dos valores democráticos e participativos dos jovens na procura de uma cidadania mais ativa no futuro, e mais uma vez criamos, através do excelente trabalho promovido pelo projeto Parlamento dos Jovens, condições para a participação dos nossos alunos em viagens à Assembleia da República mas também ao Parlamento Europeu. Os artigos são muitos…as viagens de estudo, a participação em diferentes projetos e atividades diversificadas… e claro, o trabalho de excelente qualidade na promoção do livro e da leitura pela Rede de Bibliotecas de Condeixa. Rematamos com dois grandes GOLOS: Uma English Teacher de Excelência com um prémio internacional. Duas grandes alunas do 9º ano receberam o primeiro prémio, num concurso Nacional de escrita criativa Ler é Cool da Coolbooks da Wook “Escreve o próximo Criptoconto”. Dois GOLOS que nos deixam muito orgulhosos! É assim, uma escola de TODOS e para TODOS, nos arredores duma grande cidade, mas nem por isso menor que muitas e tantas outras… Somos BONS e orgulhamo-nos disso. Somos ESCOLA PÚBLICA. PONTO.

Dia Mundial do Livro e dos Direitos de autor O Dia do Livro na ESFN Como seria o teu dia sem os MEDIA? Concurso Nacional de Leitura - fase Distrital na BM “30 dias 30 livros” encerra na Escola da Água Semana da Leitura em imagens Uma tarde poética na Biblioteca Municipal VI Concurso de Poesia

34 36 37 38

Lemos + escrevemos melhor Os livros que eu lia quando tinha a tua idade

Diversões A força das palavras, por Ana Paula Amaro Daltonismo

39 Ainda não sabiam? Uma English Teacher de excelência Na ESFN temos duas alunas MUITO COOL

36 Olha para mim a Ler+

junho de 2016 Direção do Jornal

Grafismo

Ana Rita Amorim Ana Rita Amorim 2 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - junho de 2016 Isabel Neves aec.jornal@aecondeixa.pt


:: Fala a Diretora

UMA ESCOLA PARA TODOS

Dou voltas à cabeça para pensar num nome adequado ao Projeto Educativo que estamos a construir para o próximo triénio, mas quanto mais penso nisso, mais me lembro dos assuntos escaldantes das últimas semanas – escolas com contrato de associação versus escolas públicas - e mais me apetece ficar com o mesmo nome. Talvez porque ele traduza a verdadeira essência do trabalho que diariamente realizamos, da missão que efetivamente cumprimos. A educação é um direito consagrado na Constituição da República Portuguesa e, para além das ideologias partidárias de esquerda e de direita que, simplificadamente resumiria, de “Mais Estado” ou “Mais Mercado”, facto é que nela consta que cumpre ao Estado criar um sistema público que garanta a igualdade de oportunidades de acesso e êxito escolar. Ora, nestas discussões dos últimos tempos, parece que mais importante que os direitos assegurados pela Constituição são as regalias de um punhado de pessoas que defendem os seus interesses legítimos, é certo, mas a que não pode ser atribuída maior prioridade que a um direito constitucional. E num tempo em que todos sentimos as restrições económicas através dos salários que emagrecem, é absurdo defender a duplicação de ofertas educativas e a consequente duplicação de recursos financeiros. Nestes últimos quatro anos, perdemos perto de sessenta professores que já não podemos recuperar. Lembrar-se-ão com certeza dos que aposentaram, mais ou menos “empurrados” pelas penalizações que já se sentiam e adivinhavam crescer, das rescisões por mútuo acordo, dos que recorreram à mobilidade pelos mais variados motivos, daqueles que deixámos de contratar. Lembram-se

dos Jardins de Infância e das Escolas do 1º ciclo que fecharam pela falta de alunos que nem sempre foi consequência do decréscimo da natalidade; houve alguns artefactos documentais atestando de forma perniciosa residências nunca ocupadas que viabilizavam ingressos futuros em estabelecimentos de ensino pretendidos. A tudo isto temos vindo a assistir de forma relativamente passiva e conformada. Senti pouca companhia no passado dia 2 de junho… Tolerância, sim! Solidariedade, sim! Apatia, não! Sou muito orgulhosa por trabalhar numa escola pública e não me ralam as comparações com outras escolas pois sei que faço um trabalho que poucos fazem. É difícil, mal compensado, extenuante… mas a nossa clientela dá muita luta! Oh, se dá!!!! Sujeitei-me a andar por longe antes de chegar a Condeixa mas sou uma das pessoas de sorte que já terminou a peregrinação! Tantos professores há que nem no “longe” arranjam colocação! E apesar de trabalharmos numa escola que se diz laica, regemo-nos por princípios tão nobres quanto os da moral cristã: somos inclusivos, lutamos contra a discriminação, somos transparentes naquilo que fazemos pois as regras são conhecidas e aplicam-se a todos, trabalhamos para todos e por todos… concretizamos a democratização do ensino, dia após dia. Cumprimos Portugal! Anabela Rodrigues de Lemos

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Reflexões de um Diretor de Turma :: imagina, mais uma vez como afirma o nosso poeta,

“Viajar!

“Ali, ali/ A vida é jovem e o amor sorri”?

Perder países!

Mas será que a descoberta da felicidade tem de

Ser outro constantemente,

residir

numa

“ilha

extrema

do

sul”?

Num

Por a alma não ter raízes

agrupamento de escolas que promove o Turismo

De viver de ver somente!

através dum curso profissional que já vai na sua segunda fornada de finalistas, descobrimos, ao longo dos tempos, o património de Condeixa e

Não pertencer nem a mim!

seus arredores. Dos palácios às igrejas, aos

Ir em frente, ir a seguir

moinhos de água, aos percursos pedestres pela mata dos Mouros e serra de Janeanes, à

A ausência de ter um fim,

gastronomia do cabrito, escarpiadas, queijo e

E da ânsia de o conseguir!

licores, não faltando o ex-libris mais relevante – as ruínas de Conímbriga - tudo nos lembra o célebre slogan, “ Vá para fora cá dentro”. Não é necessário

Viajar assim é viagem.

partir para longe, apanhar longos voos, correr

Mas faço-o sem ter de meu

aeroportos

apinhados

de

gente

para

nos

Mais que o sonho da passagem.

enriquecermos culturalmente e arejarmos das

O resto é só terra e céu.”

nossas rotinas…

Fernando Pessoa 20-9-1933

Espero que Pessoa me perdoe a ousadia de lhe “roubar “este texto, mas viajar é tal qual ele descreve no início do poema: “Viajar! Perder países!/Ser outro constantemente,/Por a alma não ter raízes/De viver de ver somente!”. Porque, viajar pode ser para fora de nós e aí corremos países, paisagens, lugares desconhecidos habitados por gentes diversas das que conhecemos… Mas viajar é também fazê-lo dentro de nós, através das emoções, dos cheiros, das memórias dos lugares do passado, da infância, que só nós conhecemos, do sonho.

Mas também é o próprio Pessoa que, mais à frente, no mesmo texto, conclui, afinal, “É em nós que é tudo”. Primeiro temos de nos conhecer,

Nesta época do ano, sobretudo, quem não sonha

porque a felicidade procurada em “ilhas do fim do

com ilhas paradisíacas, locais de prazer sensorial,

mundo”, “palmares de sonho”, é momentânea,

de abandono das rotinas, dos horários, dos prazos

rapidamente se esgota e, por isso, traz a desilusão.

de

aos

Assim, a felicidade só pode ser encontrada no

compromissos e às obrigações? Quem não olha

íntimo de cada um de nós. Estas férias, que tal

entregas

de

trabalhos,

da

fuga

com deleite os cartazes afixados em qualquer vitrina de agências de viagens a promover feiras de

partirmos à descoberta do nosso “interior”?

desconto para umas férias de sonho? Quem não 4 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - junho de 2016

Maria João Cura Mariano Coordenadora dos Diretores de Turma do Ensino Secundário


:: NOTÍCIAS / ATIVIDADES

PARLAMENTO JOVENS em AÇÃO O projeto Parlamento dos Jovens, no nosso Agrupamento de Escolas culminou, neste ano letivo, com duas atividades destinadas aos jovens deputados eleitos. No dia 6 de maio, os 41 deputados eleitos na sessão escolar, tiveram oportunidade de visitar a Assembleia da República e assistir a uma sessão de plenário. Tiveram, ainda, o privilégio de serem recebidos pelos senhores deputados Margarida Mano, Fátima Ramos e Maurício Marques, que explicaram aos nossos jovens deputados o funcionamento das comissões parlamentares, bem como das sessões de plenário. Deste modo os nossos alunos conheceram os órgãos de decisão política a nível nacional. Nos dias 26, 27 e 28 de maio, uma delegação de 10 elementos do Agrupamento de Escolas de Condeixa, representando o projeto Parlamento dos Jovens, deslocou-se a

Bruxelas, ao Parlamento Europeu, a convite da Deputada Marisa Matias. Nesta atividade, os nossos alunos tiveram uma oportunidade única de conhecerem os órgãos de decisão política a nível europeu. É de salientar a excelente receção que a nossa delegação teve por parte da senhora deputada Marisa Matias. Esta visita, permitiu ainda que os nossos alunos tivessem contacto com uma cultura diferente. Estas duas experiências revelaram-se muito importantes na construção da formação cívica dos nossos jovens. É fundamental que os nossos alunos tenham consciência de como se tomam as decisões políticas, quer a nível nacional, quer a nível europeu. Estamos convictos que este projeto e a sua continuidade irá promover cada vez mais o interesse dos nossos alunos pela educação para a política.

No passado dia 6 de maio fomos à Assembleia da República, em conjunto com mais 28 alunos e 3 professores. Na visita tivemos oportunidade de conhecer o funcionamento, instalações e até alguns deputados pessoalmente. Mais recentemente entre os dias 26 e 28 de maio tivemos ainda a excelente oportunidade de viajar até Bruxelas onde pudemos conhecer o Parlamento Europeu assim como as cidades de Bruxelas e de Bruges. Quando estivemos no Parlamento Europeu fomos sempre acompanhados por um funcionário e pela Sr.ª Deputada

Marisa Matias. Foi um prazer conhecê-la pessoalmente e poder fazer -lhe perguntas sobre a sua vida política e também sobre outros assuntos. Ambas as experiências foram possíveis graças à nossa participação no projeto Parlamento dos Jovens. Tivemos duas experiências fantásticas que nos deram a conhecer bastante melhor o que é a vida politica e como tudo funciona. Queríamos agradecer aos nossos colegas de lista pelo empenho e dedicação que tiveram neste projeto, pois sem eles nenhuma destas experiências tinha sido possível de se concretizar.

professora Sónia Vidal, coordenadora do projeto

Carolina Sá Pinto e Bruna Brito, 8ºC Junho de 2016 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 5


NOTÍCIAS / ATIVIDADES ::

O dia do Agrupamento

No dia treze de abril comemorou-se o dia do Agrupamento de Escolas de Condeixa-a-Nova. Durante a manhã desenvolveram-se várias atividades dinamizadas pelos diferentes elementos que constituem o Agrupamento. O núcleo de Espanhol deste Agrupamento participou ativamente nesta comemoração. Assim, teve lugar um atelier de Salsa e Merengue dinamizado pela professora estagiária Elsa Martins que contou com a participação e o interesse de vários professores e alunos. Além desta atividade, o núcleo de Espanhol proporcionou uma aula aberta para todas as turmas do 6º ano de escolaridade. Durante esta aula, os alunos puderam contatar pela primeira vez com a língua espanhola e perceber as suas particularidades, revelando bastante interesse em conhecer e desenvolver conhecimentos ao nível desta língua.

O núcleo de Espanhol

No dia 13 de abril, dia do agrupamento, pela manhã, assistimos a um espetáculo de ginástica acrobática, no ginásio da EBNº2. Ainda na EBNº2, vimos o concurso de chapéus, com o desfile de alunos e professores que mostravam os mais variados e divertidos modelos de chapéus e também exposições e ateliers, nos quais participámos. De seguida, realizámos uma caminhada até à praça da República, onde fizemos várias coreografias, com todo o agrupamento, orientados por duas professoras de Educação Física. Após o almoço, fomos para o estádio municipal, onde passámos bastante tempo a conviver e a jogar uns com os outros. Houve alguns imprevistos com o tempo mas, apesar de tudo, conseguimos passar uma tarde em grande. Este foi, sem dúvida, um grande dia. Mafalda 4ºA - EBnº1

6 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - junho de 2016


:: NOTÍCIAS / ATIVIDADES TALENTOS NA ESCOLA II Quando algo corre mal devemos encontrar a melhor solução e não voltar a repetir o erro. É algo que o Concurso “Talentos na Escola II” nos ensina como se fosse uma escalada de aprendizagens em que a cada falha se constrói um metro de coragem para enfrentar o que correr menos bem. O afeto entre concorrentes, júri e staff tem vindo a crescer, não existem barreiras entre nós, mas sim cada vez mais carinho e apoio. Não existe medo, não existe vergonha, somos um Agrupamento, somos uma família em que tudo é

Entre os nove concorrentes, apenas três enfrentaram a Grande Final: Ana Francisca e Joana Caetano, Ana Sofia e Lara Cardoso. A Ana Francisca e Joana Caetano conquistaram o 1º lugar com um total de 414 pontos, Ana Sofia com 138 e, finalmente, Lara Cardoso com 137. As nossas vencedoras avaliam a sua participação positivamente, porque aprenderam imenso, conheceram pessoas novas e simpáticas e aproveitaram as críticas para melhorar o trabalho enquanto dançarinas. Por outro lado, afirmam que trabalharam muito para conquistar um lugar na final. MM: Acham que existe um elo de ligação entre os concorrentes, júri e apresentadora? V: Sim, achamos. A apresentadora foi muito atenciosa connosco, deixando-nos sempre à vontade. Os júris foram importantes para podermos melhorar de eliminatória para eliminatória, com as suas críticas positivas. MM: Qual é a sensação de ser finalista? V: Muito boa! Parece que temos o "mundo nas mãos", sentimo-nos grandes e, fundamentalmente, sentimos que as pessoas gostam de nos ver atuar. As alunas deixam uma mensagem para quem ainda não se encorajou a participar numa próxima edição “é uma boa experiência para mostrarem o seu talento e para se tornarem cada vez melhores”. Aproveito para agradecer ao nosso Agrupamento e a todos aqueles que apoiam este projeto (concorrentes, staff, famílias, amigos, patrocinadores,…). Todos nós evoluímos na vida,

como um filme em que os heróis vencem os vilões. Aproveitei mais uma vez a oportunidade que me foi concedida, todos os obstáculos que encontrei pelo caminho foram encarados de frente. Encontro-me feliz e orgulhosa, mais uma vez, e o sucesso foi notável. Os nossos concorrentes surpreenderam-nos nas áreas do canto, da comédia, da dança e do instrumental, por conseguinte, foram avaliados pelos nossos queridos e amáveis júris aos quais tenho que agradecer pela disponibilidade e dedicação: Diretora Anabela Lemos, Professores Joaquim Santos, Isabel Correia e António Campos e Andreia Sousa (Presidente da Associação de Estudantes).

uns mais depressa, outros mais devagar… No entanto, entre milhões de pessoas todos devemos acreditar nos nossos sonhos, durem o tempo que durarem até os alcançarmos. Quando for a altura certa, sem nos apercebermos, já estamos no topo do mundo, onde podemos ser amados ou criticados, contudo, o que importa é a nossa perspetiva perante nós mesmos, a confiança que depositamos em nós mesmos. Acreditar no impossível é um começo. Aprendi que é sempre possível ir para além dos nossos limites. Não desistam dos vossos sonhos e obrigada pela participação, coragem e dedicação de todos os envolvidos neste projeto.

“Eles não sabem, nem sonham, que o sonho comanda a vida, que sempre que um homem sonha o mundo pula e avança como bola colorida entre as mãos de uma criança.”

António Gedeão

Que venha a segunda edição! Magda Mendes – Jornalista do JÁ Com o apoio de:

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NOTÍCIAS / ATIVIDADES ::

A nossa visita de estudo à Escola Superior Agrária No dia 15 de março, estávamos prontos e entusiasmados com a visita que tínhamos previsto para um bonito dia de sol que, infelizmente, não se verificou. Chovia. Mas, ainda assim, o entusiasmo e a alegria não faltavam! À hora prevista chegámos ao nosso destino, a Escola Superior Agrária. Começámos por visitar uma fábrica de lacticínios que não estava a laborar. Acolheu-nos um Senhor Engenheiro que nos conduziu à sala de pasteurização, processo de desinfeção do leite através da temperatura. Ao lado, havia a sala de receção do leite proveniente de uma vacaria de um antigo aluno daquela escola. Tempos houve em que o leite era produzido na quinta da escola! Naquela fábrica produz-se queijo, manteiga e iogurte em contexto de aula, com os alunos. Numa sala lateral do corredor, onde estavam os utensílios para a confeção dos produtos lácteos, fazia-se a «cura» do queijo. Dali, fomos até ao picadeiro, edifício do século XVIII, a parte mais excitante da nossa visita! Depois de ouvirmos algumas explicações sobre o tratamento e comportamento dos cavalos, entrámos dentro do picadeiro propriamente dito, para montarmos nos cavalos Coni,

Terin e Chinchila. Todos andámos de cavalo. Foi uma sensação fantástica! Em seguida, visitámos as cavalariças onde os cavalos descansam e pernoitam (passam a noite). Havia lá muitos cavalos lusitanos, pretos, brancos, castanhos e garranos (cavalos mais pequenos). Antes e após o almoço, estivemos a observar capoeiras com várias aves: patos-reais, patos mudos, coelhos, pavões, galinhas, galos, gansos, etc. Na parte da tarde visitámos um laboratório de micropropagação, um processo para dar origem a novas plantas de melhor qualidade em ambiente controlado. Nós colaborámos nesse processo. Semeámos sementes em perlite e colocámos hastes de plantas que estavam em “meio de cultura”, também em perlite, para elas enraizarem. Só depois de terem raiz é que vão para o campo. À saída do laboratório vimos em exposição, uma tarara, engenho que servia para limpar o milho, e uma enfardadeira antiga que serviu, em tempos, para fazer fardos de palha. Também passámos por um cafeeiro e uma bananeira. Terminada a visita, regressámos à escola. EB1 DE SEBAL

Enfardadeira

Tarara

SEMANA DA EUROPA na ESFN A semana do dia 9 de maio foi assinalada na nossa escola pelos elementos do Clube Europeu, salientando-se a importância da construção, desde a sua origem, deste espaço multicultural e intercultural, onde o principal valor a preservar é a paz e a tolerância. Para tal os alunos puderam visionar um documentário sobre o discurso de Robert Shuman apelando à paz e à solidariedade, aquele que ficou para a história como uma linda intenção de construir, passo a passo, uma Europa mais unida, onde o respeito pelos “Direitos Humanos” passasse a ser uma concretização do dia a dia. A comunidade escolar pôde ainda visionar um documentário sobre a importância da aprendizagem das línguas, como forma de integração e de respeito por outras culturas. Foi ainda divulgado um documentário sobre um projeto de integração de gentes de outras culturas, a decorrer na cidade de Lublin, Polónia. Os alunos do 11º C participaram numa exposição através de textos recolhidos da imprensa, relativos ao papel da União Europeia na crise dos refugiados. As alunas Catarina Silva, do 11º C, e Inês Cardoso, do 11º B, participaram na mesma exposição, disponibilizando fotografias da sua autoria, que demonstram a interculturalidade que se vive na EU, através de uma plena integração de outras culturas. as professoras do Clube Europeu Alda Cardoso e Fátima Gonçalves

8 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - junho de 2016


:: NOTÍCIAS / ATIVIDADES Esta iniciativa…ajudou-nos a perceber as dificuldades das pessoas em fuga. A iniciativa “E se fosse eu?” revela a fragilidade do ser humano e a necessidade de nos colocarmos no papel do outro para, nós também estarmos conscientes da importância e gravidade da crise dos refugiados. Esta atividade foi muito importante pois pôs-nos a pensar e a refletir sobre o que os outros sentem e fazem em situações difíceis como estas. Esta campanha, “E se fosse eu?” fez-me entrar na realidade atual e deixar para trás o mundo dos acontecimentos perfeitos onde a sociedade muitas vezes se acomoda. Atividade importante para nos contextualizar na realidade atual. É muito importante sensibilizar o mundo para a questão dos refugiados. Na minha opinião, nenhum de nós, ao realizar a atividade, foi sincero nas escolhas dos objetos pois com um longo caminho a

percorrer é impensável levar, por exemplo, tudo o que coloquei na minha mochila. Devem ser desenvolvidos programas no âmbito de ajudar estas pessoas a adaptarem-se a um novo modo de vida e não devemos olhá-las de lado, mas com os braços abertos. “E se fosse eu?” foi uma atividade que nos põe cara a cara com um dos problemas mais atuais da sociedade e nos dá uma perspetiva mais real da questão dos refugiados. Foi importante porque nos mostrou a luta porque os refugiados passam diariamente e as dificuldades a que estão sujeitos. Acho que a atividade “E se fosse eu?” foi muito relevante para os alunos, visto que esta permitiu aos mesmos pensar como se fossem um refugiado e pensar o que levariam na mala se tivessem de fugir. Na minha opinião, o desafio “E se fosse eu?” foi muito importante, pois foi uma forma de pensarmos o que um refugiado sente quando faz a sua mochila para escapar à guerra, tendo muitas vezes que deixar pessoas/coisas que mais ama e necessita, respetivamente, para trás. Ajudou-nos a perceber que para sobreviver é preciso fazer sacrifícios. Ajudou-nos a perceber quais são os nossos bens realmente essenciais e que cada um de nós tem opiniões diferentes de quais são esses bens. Ajudou-me a perceber o sacrifício que eles fazem ao tentarem

chegar a um novo lar. Esta atividade fez-me pensar “onde estão os direitos humanos”? Esta atividade fez-me pensar no apego da nossa sociedade aos bens materiais. Ajudou-me a perceber o que essas pessoas sofrem. Foi uma boa atividade para percebermos as dificuldades que os refugiados enfrentam ao fugirem da guerra. A atividade foi importante, pois fez-nos perceber a situação que o mundo vive nos dias de hoje. Se eu fosse um refugiado, eu faria tudo o que estivesse ao meu alcance para sobreviver, incluindo enterrar os refugiados que tivessem morrido e levar os seus mantimentos. Direitos onde estão? Contudo, ainda há racismo e indiferença? Atividade importante para conhecer as preocupações de sair do país natal sem destino. Achei que foi uma boa atividade para entender o que é mais importante para o nosso caminho. Reflexões dos alunos do 11ºC

O desafio foi-nos lançado pela Diretora de Turma, consistia em preparar uma mochila como se eu estivesse na situação dos refugiados. À partida não parece ser muito difícil enfiar umas coisas para dentro de uma mochila... No entanto, assim que comecei a pensar nessa situação percebi a mensagem da iniciativa. Custou-me mesmo muito imaginar o que seria perder a casa e todos os objetos que significam tanto para nós... todas as recordações... e quão difícil seria separarmo-nos dos amigos e da família!! Optei por selecionar objetos com verdadeira utilidade para a possível viagem de fuga: alimentos, produtos de higiene, roupa, medicamentos, documentos e dinheiro..., também um livro, porque ocupar a cabeça em momentos de grande perturbação é essencial. Percebi, naquele momento, que muitas das coisas que no nosso diaa-dia parecem ser fundamentais, numa situação de emergência, são realmente muito pouco importantes. Na verdade, ao preparar aquela mochila, tomei consciência da imensa sorte que todos nós temos e de como são, por vezes, ridículas as nossas queixas e lamentações. Carolina Baptista, 7.º F

Junho de 2016 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 9


NOTÍCIAS / ATIVIDADES ::

VISITA DE ESTUDO A TORMES No passado dia 11 de março de 2016, a propósito da disciplina de Português, alguns de nós, alunos de 11º ano, partimos em visita de estudo rumo ao Porto, mais precisamente, em direção ao Norte. A visita realizou-se por pertencemos a um dos últimos grupos de alunos que estudarão a obra de Eça de Queirós, A Cidade e as Serras. Este passeio de estudantes não foi apenas uma viagem de puro lazer, contribuiu para aprofundarmos conhecimentos enquanto alunos que futuramente irão realizar exames nacionais. No decorrer da viagem, enquanto nos deslumbrávamos com as belas paisagens do Douro, as que tanto fascinavam Jacinto e Eça, ouvimos um resumo da obra contado por um aluno da turma A, Miguel Carvalho. Algumas horas haviam passado quando, finalmente, chegámos à Quinta de Vila Nova, em Tormes. Andámos um pouco a pé até chegarmos à entrada da Fundação. Quando entrámos, fomos

muito bem recebidos por uma guia. Depois de nos instalarmos, esta pediu-nos para prestarmos muita atenção a um documentário intitulado “Realidade e ficção”. Naquele documentário ouvimos falar da construção da fundação, da vida de Eça e de Jacinto e de tantos outros assuntos relacionados com a obra, sendo que fica difícil explicar, apenas quem presenciou consegue entender. Depois de assistirmos ao documentário, seguiu-se a visita guiada à Fundação Eça de Queiroz. De tudo o que pude observar, o que despertou a minha atenção foram os seus talheres, os copos, o enorme quadro que se encontrava no quarto, a capela e, claro!, a maravilhosa paisagem. Para mim, esta viagem foi muito pertinente. Diverti-me e consegui alcançar mais conhecimentos sobre a obra e sobre o escritor, principalmente através do documentário. A viagem não terminou por aqui, mas o resto guardamos no coração. Catarina Cunha da Silva, 11.º C

O Tédio e o Ócio

em A Cidade e as Serras

de um fio éter.” No entanto, o “Príncipe da Grã-Ventura”, que em tempos foi glorioso, sortudo e afortunado, tornara-se, então, um homem infeliz, isolado e melancólico. Tudo devido ao permanente estado de ócio em que se

Na obra A Cidade e as Serras, de Eça de Queirós,

encontrara durante grande parte da sua vida de

o que mais me marcou foi a incapacidade de o

burguês. Muito embora rodeado da abundância

personagem

material, Jacinto consegue ainda entediar-se na

Jacinto

desenvolver

felicidade

e

otimismo perante a vida de abundância e conforto. Jacinto, como membro da burguesia, estaria

maravilhosa capital francesa, sendo esta ideia transmitida

frequentemente

através

de

muitas

destinado a uma vida de ócio. A sua classe social

referências aos seus bocejos: “ (...) o meu Príncipe

permitia-lhe

trabalho,

emudecia, molemente engelhado no fundo das

vida de pobreza do povo.

almofadas, donde só despregava a face para

uma

vida

contrastando com a

de

pouco

Estava acostumado à vida de luxo, que pouco exigia das suas capacidades físicas e cognitivas, devido ao

escancarar bocejos de fartura.” O

estado

de

espírito

de

Jacinto

poderá

muito

representar a decadência da civilização urbana ou

avançados e à ajuda dos muitos empregados que

até um questionar sobre os valores ou os fatores que,

estariam ao seu dispor para tudo. Enfim, uma vida de

na realidade, nos fazem felizes, já que, no final da

sonho para muitos: “E um povo chora de fome, e de

obra, o tédio se transforma na regeneração e

fome dos seus pequeninos – para que os Jacintos, em

felicidade,

Janeiro, debiquem, bocejando, sobre os pratos de

oposição à da cidade.

fácil

acesso

a

aparelhos

tecnológicos

Saxe, morangos gelados em champagne e avivados 10 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - junho de 2016

associadas

à

vida

no

campo

por

Erica Wallberg, 11.º A


:: NOTÍCIAS / ATIVIDADES A visita de estudo, realizada no passado dia 11 de março, permitiu, na minha opinião, uma visão mais aprofundada do romance A Cidade e as Serras, uma vez que tornou mais “palpável” a obra estudada. A Casa de Tormes e todo o ambiente circundante são a realidade por detrás da ficção retratada no livro, a inspiração de Eça aquando da escrita do mesmo. As diversas divisões da casa assemelham-se às descritas na obra, como a “cozinha imensa” com ”pedra negra, densas negruras de felugem secular”, assim como os panoramas bucólicos que tive o privilégio de observar: “regueiros cantantes”; “serra coberta de denso e velho arvoredo”. Ao visitar a casa, apercebemo-nos que o autor se baseou nas suas próprias pessoa e experiência para a “construção” da personagem principal, Jacinto. A biblioteca é, definitivamente, a divisão que melhor transmite a ligação

entre estes dois homens. Aí, vemos conservada a essência de Eça/Jacinto que, mesmo nas Serras, não descartava a civilização e o conhecimento, estabelecendo, pelo contrário, um equilíbrio entre estas duas realidades. As fotografias expostas neste espaço conduzem-nos também a uma viagem pela vida de Eça que, à semelhança de Jacinto, gostava de frequentar e organizar eventos sociais, a fim de conviver com homens igualmente interessados pela civilização e por todas as maravilhas que esta traz (o escritor transpôs algumas destas vivências para o romance). Esta visita não se resumiu apenas ao contacto com a habitação, tendo igualmente permitido uma incursão na vida de Eça de Queirós, um dos mais importantes escritores na nossa língua portuguesa, cuja obra e memória cabe a cada um de nós manter viva, transmitindo-as às gerações vindouras como parte do nosso património. Sara Alexandra Costa Silva 11.º A

Uma visita de estudo tem sempre um papel importante para complementar conhecimentos já adquiridos, sendo uma forma de os aprofundar. A nossa ida a Tormes foi crucial para conhecermos melhor o romance A Cidade e as Serras e o seu autor. Para além de aprofundarmos alguns assuntos, obtivemos muitas outras informações. Ficámos a conhecer os pormenores mais importantes da vida de Eça de Queirós e pudemos compreender melhor a ligação entre a vivência do romancista e a do protagonista. A visita foi igualmente importante para nos certificarmos da beleza das descrições feitas pelo autor relativamente à paisagem de Tormes e à casa, pois pudemos ficar a conhecer o local pelo qual Eça e a personagem principal da obra se apaixonaram (a paisagem, tal como é descrita no romance, é muito bonita, com campos de cultivo, casas rurais, ...). Em suma, a visita de estudo foi uma importante forma de confirmarmos o que tínhamos aprendido nas aulas e podermos ver o local onde decorre grande parte da ação do romance estudado, pelo que concluo que esta atividade constituiu um ótimo complemento para o nosso conhecimento acerca da obra e do seu autor.

Estudar uma obra tendo como único recurso o suporte escrito é sempre redutor, comparativamente com a experiência enriquecedora resultante do contacto com os espaços e objetos que serviram de ponto de partida para o processo de produção escrita do romancista. Apesar de grande parte do percurso até ao Alto Douro ser marcadamente citadino, a vista altera-se nos últimos quilómetros, passando-se da paisagem urbana, dominada por edifícios feios e trânsito intenso, para uma em que a natureza no seu estado mais puro sobressai - a paisagem de Santa Cruz do Douro, que serve de pano de fundo e de inspiração à descrição de Tormes, feita por Eça de Queirós. A influência que essa realidade exerceu sobre o autor e a obra A Cidade e as Serras emerge na visita à Quinta de Tormes: o espaço real confunde-se com o descrito na obra - as divisões frias da casa, pouco acolhedoras e despojadas, são semelhantes àquelas a que chegam Jacinto e Zé Fernandes, na esperança vã de as encontrarem prontas a habitar e recheadas de “civilização”. Outro aspeto relevante prende-se com o facto de a vida de Eça ter servido, nesta como noutras das suas obras, de fonte de inspiração: quando Jacinto chega a Tormes, depara-se com uma casa austera, mobilada por poucas peças, nas quais se incluía a “mesa do arroz de favas” e a “cadeira de Jacinto” – as que Eça encontrou e que os visitantes podem ver. A Cidade e as Serras torna-se, assim, num espelho de parte da vida de Eça e do ambiente rural que este conheceu, tendo sido veiculado para os leitores através do percurso do “Príncipe da Grã-Ventura”, a figura sublimada do próprio autor.

Joana Marinhas Branco 11.º C

João Francisco Letras Ferreira, 11.º C Junho de 2016 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 11


NOTÍCIAS / ATIVIDADES ::

No passado dia 17 de março tivemos a oportunidade de visitar o Museu da Eletricidade em Lisboa. Uma experiência muito dinâmica e entusiasmante, sem dúvida, a repetir. Pudemos aprender um pouco mais do que nos rodeia e foi uma maneira divertida de conhecermos a matéria de Físico-Química e melhorar os nossos conhecimentos. No início da visita conhecemos a guia que nos foi explicando as diferentes etapas da produção. Pudemos realizar algumas experiências com eletricidade, o que foi bastante divertido. Durante a visita pudemos perceber um pouco do que é a eletricidade, ficando a saber o quão difícil era a produção de energia, uma coisa que nos nossos dias nos parece tão simples e instantânea, e também ver como aquele trabalho era duro, atribulado e quase impossível de fazer com todo aquele calor. O museu localiza-se no edifício que anteriormente era a maior central de

Trabalhadores da central (estátuas)

Maquete do museu

Barragem de Castelo de Bode

produção de eletricidade em Portugal, na margem do rio Tejo, devido à maior facilidade de abastecimento de carvão vindo de outros países. Da parte da tarde, visitámos a barragem hidroelétrica de Castelo de Bode. Foi bom aprender mais sobre este tipo de energia renovável, um trabalho complexo, mas que ao longo dos anos vai sendo cada vez mais computorizado, deixando de ser necessário a permanente presença do Homem. A manutenção de tudo aquilo é muito importante para o bom funcionamento, sendo extremamente necessário seguir as normas de segurança para que tudo possa correr bem. É incrível como conseguem ter tudo pensado ao pormenor para o caso de alguma emergência ou imprevisto. É bom a escola proporcionar estas atividades, é de valor tudo o que aprendemos e vimos. Aconselhamos a visita a estes dois locais.. Sara Centeio e Maria Rocha, 9ºC

No dia 17 de março de 2016, os alunos do 9º ano de escolaridade do Agrupamento de Escolas de Condeixa realizaram uma visita de estudo ao Museu da Eletricidade, “Central Tejo”, em Lisboa, e à Barragem de Castelo de Bode, em Abrantes, no âmbito da disciplina de Física e Química. Em ambos os locais, os alunos receberam um tratamento de excelência, principalmente por parte dos guias e engenheiros que acompanharam cada turma na visita a cada local. A visita foi bastante enriquecedora não só pelo ambiente e convívio proporcionado, como também pela aquisição de conhecimentos teóricos e práticos. Primeiramente, os alunos dirigiram-se ao Museu da Eletricidade, a antiga “Central Tejo”, onde lhes foi dada a conhecer a história do museu, bem como decorria a produção e fornecimento de energia há alguns tempos atrás e a dureza que esse trabalho implicava. Posteriormente, os alunos visitaram a Barragem de Castelo de Bode, onde tiveram uma visita acompanhada pelos engenheiros responsáveis pela barragem. Aí, tiveram oportunidade de observar como esta está construída e funciona e como é o seu interior. Tiveram ainda acesso a um esclarecimento mais aprofundado sobre a produção de energia hidroelétrica numa barragem. Os alunos, no geral, apreciaram bastante a visita tendo sido a visita à barragem a mais admirada devido à oportunidade de poder contactar com o interior de uma das principais barragens do país.

12 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - junho de 2016

Raquel Cardoso, 9ºA

Gerador da Barragem


:: NOTÍCIAS / ATIVIDADES

À DESCOBERTA

DE COIMBRA…

Educadora Isabel Hipólito Turma C do JI da EBnº1

No dia 17 de março a escola da Ega fez uma visita de estudo a Coimbra a fim de conhecer um pouco mais da cidade. Logo de manhã, visitámos o museu Machado de Castro e ficámos impressionados com a História que escondem aqueles muros e paredes tão antigos. Entretanto, aproveitando a beleza da cidade, viemos a pé até à baixa da cidade para conhecer a igreja de Santa Cruz, onde ficámos a saber que estão os túmulos de D. Sancho I e D. Afonso Henriques. Em seguida, aproveitámos o parque do Choupalinho à beira-rio para almoçar e descontrair um bocadinho, antes de visitarmos os jardins da Quinta das Lágrimas, onde assistimos e participámos no teatro “O jardineiro do sol”. Foi um dia em cheio! EB1 da Ega

FOMOS FAZER O NOSSO FOLAR DA PÁSCOA Como já vem sendo hábito, os alunos da escola de Belide, em colaboração com a Pastelaria Primavera, ajudaram a confecionar os tradicionais folares de Páscoa. A atividade culminou com a degustação dos folares ainda quentinhos, que estavam deliciosos! EB1 de Belide Junho de 2016 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 13


NOTÍCIAS / ATIVIDADES :: 1º lugar Logótipo Rita Simões do 8ºC

No dia 15 de abril passado, durante o Sarau do Agrupamento a senhora Vice-presidente e Vereadora da Educação da Câmara Municipal, Drª Liliana Pimentel, entregou os prémios referentes aos trabalhos realizados para o concurso do logótipo "Comunidades Escolares Livres de Fumo" e da "Carta a um Familiar Fumador” que foram propostos aos alunos do 3º ciclo pela Escola Promotora de Saúde, no âmbito do PES (Programa de Educação para a Saúde) em parceria com o Centro de Saúde de Condeixa, promotor do programa. As alunas premiadas receberam bicicletas, e um skate entre outros prémios muito saudáveis! Aqui ficam os trabalhos vencedores para que os possam apreciar! Condeixa, 30 de novembro de 2015 Querida mãe,

2º lugar Logótipo Leonor Pereira do 8A

Espero que leias esta carta com muita atenção. Hoje de manhã, quando vinha para a escola contigo, via o fumo cinzento do teu cigarro a sair pela janela do carro e pensava que estavas a pintar o teu futuro com a mesma cor. Toda a gente afirma que os cigarros fazem mal ao corpo e ao bolso. Ao teu corpo e ao dos que te rodeiam. Quem me dera que deixasses os maços de tabaco nos cafés ou na loja da esquina mais próxima! Mãezinha, eu estou a crescer e o meu maior sonho é que me ajudes no meu crescimento. Tenho medo que o tabaco nos faça separar mais cedo e que não possa contar contigo para me apoiares e me orientares nas várias etapas da minha vida. Além disso, já pensaste no que poderíamos fazer se guardasses os 30 euros semanais na carteira? Eu própria já fiz a soma e, no final do ano, terias quase 1533€ a mais! Peço-te, por favor, para mudarmos a cor do tempo que aí vem! Vamos pintar o nosso futuro de cor-de-rosa! Beijos da tua filha Maria 2º lugar Carta

Maria Pires do 7ºA

2º lugar Carta Raquel Cardoso do 9ºA

3º lugar Logótipo Joana Costa do 8ºC

Condeixa, 5 de novembro de 2015 Carta para ti que anseias por mais uma dose Olá (?) Ou devo antes dizer adeus? Adeus a tudo pelo que lutaste antes de consumires. Adeus ao que te mantinha de pé. Adeus a toda a beleza que te foi retirada pelas drogas. Adeus a uma vida que já nem vida é. Não gostas de rotinas?! Olha para ti! Todos os dias, a tua única preocupação é arranjar (mais) uma dose. Procuras diversão? De facto, o divertimento proporcionado pela dúvida de chegares ao amanhã vale a TUA vida! E quando chegar o dia em que já não é suficiente? Em que queres mais e esse “mais” torna-se o de mais? Aí podes mesmo perguntar “Como vou conseguir?”. E quantas mais vezes irás maltratar os que te amam estando completamente insano? Vais continuar a pressionar o gatilho? A deixar queimar o rastilho? Vais continuar nessa queda com fim e deixar o mundo assim? Eu podia simplesmente ver-te cair, mas sentei-me à frente de uma secretária e escrevi um monte de palavras na esperança de te poder ajudar, de poder fazer algo por ti. É a tua vez. Agora, TU tens de fazer algo por TI. Tu és a tua própria queda. Cabe-te a ti não te deixares bater no fundo. A realidade não é o mundo colorido em que queres viver. Raquel

14 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - junho de 2016


:: NOTÍCIAS / ATIVIDADES

Empreendedorismo nas Escolas A Câmara Municipal de

projetos: CareVest (Ana Cordeiro e Beatriz Figueiredo), Lojas

Condeixa-a-Nova,

em

das Coisas Práticas (Alexandre Pinto e Alexandre Agra),

CIMRC

TurTrain (Joana Machado, Maria Garrido e Mariana

parceria

com

a

(Comunidade

Caridade), Umbrag( Bruna Brito, Joana Andrade e Emília

Intermunicipal da Região de

Rebelo), MotarHelmet (Alexandre Matias, Bruno Carvalho e

Coimbra), lançou o repto ao Agrupamento de Escolas de

Renato Craveiro), Park Finder (Pedro Martins, Tomás Ribeiro

Condeixa-a-Nova

programa

e Vasco Abreu), Peralta (Bárbara Morim, Erica Wallbers,

“Empreendedorismo nas Escolas da Região de Coimbra” e

Francisca Rodrigues) e PilloWatch (Beatriz Simão, Inês Silva

concretamente no “Concurso de ideias de Negócio”.

e Philippe Simões), acompanhados pelos docentes Teresa

O desafio foi aceite e várias turmas, sob a coordenação de

Coelho, João Sacramento e Manuel Judas.

para

a

participação

no

diferentes professores, propuseram-se desenvolver o projeto. Depois de sessões de esclarecimento e motivação aos alunos, proferidas pela Dra. Ana Mineiro, foram submetidas ao concurso 24 ideias de negócio (12 no ensino básico e 12 no ensino secundários), das quais 5 de cada nível de ensino foram ao Concurso Municipal de Ideias para se selecionar

aquela

que,

na

final

intermunicipal,

representaria a Câmara Municipal de Condeixa-a-Nova. Os critérios de avaliação foram: o grau de inovação da ideia,

a exequibilidade da ideia, a qualidade da apresentação, o desenvolvimento da ideia (maturação do projeto) e o impacto para o território da CIM-RC. Os projetos "Condeixa 3D" e "Point" foram os grandes

Os projetos vencedores do 3º ciclo e do ensino secundário

vencedores do Concurso Municipal de Ideias de Negócio de

representarão o município de Condeixa-a-Nova na Figueira da Foz e em Arganil nos dias 4 e 5 de junho, respetivamente. Será importante referir que a implementação deste projeto junto das diferentes turmas do Agrupamento de Escolas de Condeixa contou ainda com a colaboração de alguns intervenientes municipais, nomeadamente a Eng.Ana Bela Mallo, do Gabinete de Apoio ao Empreendedor,

e da

equipa do CLDS 3G, a Drª. Marta Branco. O que disseram os alunos: “Como foi esta experiência... Só existem duas palavras para a descrever: uma oportunidade inesquecível, que foi uma mão estendida para pôr em prática a nossa ideia!" Bruna Brito Condeixa-a-Nova, o primeiro desenvolvido pelas alunas do

“Gostei muito de participar neste projeto, embora às vezes

3.º CEB, Inês Marques e Carolina Sá Pinto, com o apoio da

tenha tido vontade de desistir, mas optei por não o fazer, pois

docente Teresa Coelho, e o segundo pelos alunos de nível

a partir deste projeto sabia que ia ter uma nova experiência.

secundário/profissional, Miguel Carvalho, Ivo Alves e Ana

Este projeto proporcionou-me a aprendizagem de como

Beatriz Fernandes, acompanhados pelo professor Manuel

devemos ser inovadores e ter ideias para revolucionar o

Judas.

mundo! Alexandre Pinto

Para além destes, estiveram a concurso os seguintes

professora Teresa Coelho

Junho de 2016 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 15


NOTÍCIAS / ATIVIDADES ::

TABLETS na SALA DE AULA Também temos aulas diferentes e inovadoras O grupo da TurmaMais do 2º ano participou, no passado dia 4 de maio, numa atividade realizada com o apoio da biblioteca escolar, utilizando os Tablets do Agrupamento e a plataforma Kahoot.As questões foram elaboradas pela professora Maria da Luz Pedrosa e colocadas na plataforma com o apoio da professora bibliotecária Ana Rita Amorim, que tem andado pelas turmas do 1º ciclo a promover sessões de aprendizagem

diferentes e inovadoras, levando a tecnologia para dentro da sala de aula. “Ficámos muito agitados e empolgados porque esta atividade envolvia um jogo com tablets e questões de gramática que estudamos na disciplina de português. Quanto mais acertávamos, maior era a competição. Queremos jogar mais. Adorámos!” TurmaMais 2º ano da EBNº3

Motivados por uma aula de campo realizada no ano letivo 2014-

presentes nas imediações da Escola Secundária Fernando Namora,

2015, os alunos do 11º A, orientados pela professora da disciplina

estes alunos desenvolveram um pequeno trabalho de investigação

de Biologia/Geologia, Carmo Barros, participaram no XXI

que procurou dar resposta ao problema: Como explicar a existência

Congresso

pelo

de rochas recentes, como, por exemplo, os Tufos de Condeixa,

Departamento de Ciências da Terra, da Faculdade de Ciências e

dos

Jovens

Geocientistas,

organizado

sobrepostas a rochas do Jurássico? Para desenvolver o trabalho foi

Tecnologias da Universidade de Coimbra.

selecionado um afloramento, numa antiga pedreira abandonada,

Subordinado ao tema “Os tufos de Condeixa” estes alunos

adjacente às Ruínas de Conímbriga. Concluíram que no Cenozoico

desenvolveram um trabalho de pesquisa que serviu de base à

(Quaternário), os calcários marinhos do Jurássico foram soerguidos

elaboração de um poster científico e à apresentação realizada no

a leste da área de estudo formando-se maciços calcários. As águas

auditório do Departamento de Ciências da Terra, para todos os

meteóricas, ao circularem nas rochas destes relevos, provocaram

participantes no congresso, que reuniu escolas de todo o país. A

meteorização

apresentação do trabalho ficou ao cuidado de dois alunos da

sobressaturadas em carbonato de cálcio. A drenagem confluiu

Turma: Mariana Coutinho e Ivo Alves que, de uma forma muito

numa bacia flúvio-lacustre onde a precipitação de calcite deu

simples e eloquente comunicaram ao público o desenvolvimento da

origem a tufos calcários e travertinos, (com fósseis de plantas e

investigação e as conclusões a que chegaram.

animais terrestres) intercalados com litologias terrígenas. Estas

química

das

rochas,

tornando

as

águas

Na apresentação foram referidos aspetos relacionados com a

formações geológicas são conhecidas como Tufos de Condeixa e

importância que as rochas sedimentares oferecem no estudo da geologia de uma região, quer pela forma como afloram, quer pelo

constituem um património geológico de elevado interesse científico e pedagógico.

seu conteúdo fossilífero ou mesmo pelo tipo de materiais que

Os alunos contaram com a excelente colaboração da professora

apresentam. Por estas razões constituem verdadeiros "arquivos"

Matilde Azenha, docente de Biologia/Geologia no Agrupamento de

que possibilitam inferir a história geológica do local. Em Condeixa

Escolas de Soure, que, gentilmente, cedeu material para o

afloram rochas sedimentares do Jurássico Cretácico e Quaternário.

desenvolvimento do trabalho.

No sentido de se estudar a relação entre as várias litologias, 16 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - junho de 2016

Carmo Barros, professora de Biologia/Geologia


:: NOTÍCIAS / ATIVIDADES

O Livro, no princípio era o conhecimento Mais uma vez, o Agrupamento foi convidado a participar nas

sua intervenção destacou a importância do livro na investigação

Comemorações da Semana Cultural da Universidade de

científica, mais especificamente em medicina; uma segunda pelo

Coimbra, mais concretamente nas atividades da Biblioteca da

Professor Doutor Rui Pita sobre a Evolução das Farmacopeias

Faculdade de Medicina e Farmácia. Este ano, o tema central foi

oficiais e não oficiais em Portugal.

“O Livro - no princípio era o conhecimento”. A representar o

Depois destas apresentações, os alunos visitaram a Biblioteca das

Agrupamento estiveram alguns alunos das turmas do 6º A e F e

Ciências da Saúde, sala de depósito de obras, salas de estudo e

do 11º A, acompanhados pelas professoras Jacinta Pires e Carmo

ainda a exposição sobre "O livro, a Saúde e o Tempo".

Barros, que, no dia 27 de abril, no auditório da biblioteca da Ciências da Saúde, assistiram a duas palestras: a primeira da responsabilidade do Professor Doutor Santos Rosa, como

É de salientar a excelente postura de todos os alunos durante a visita. professoras Jacinta Pires e Carmo Barros

diretor da Biblioteca e docente da Faculdade de Medicina, que na

Pintou-se abril

com Laços de Azul O nosso Agrupamento, mais uma vez, não deixou de assinalar o mês de abril como o mês da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância. Assim, os estabelecimentos de ensino elaboraram criativos e bonitos Laços Azuis, carregados de simbolismo, no sentido do despertar as consciências para esta problemática, flagelo ainda para muitas crianças e jovens, que sofrendo, carregam, muitas vezes para sempre, as marcas dos maustratos, sejam eles físicos ou psicológicos. Se todos estivermos vigilantes e atentos, poderemos, com a nossa ação, contribuir para minimizar este problema, que a todos, com certeza, nos afeta e nos incomoda. Carlos Frade, professor da comissão de proteção de crianças e jovens em risco

Os cursos de Educação e Formação de Adultos, do primeiro e segundo anos, estiveram presentes, no dia 18 de fevereiro, pelas 19h30, na biblioteca escolar da ESFN, numa formação sobre suporte básico

de vida e noções de primeiros socorros. A formação foi dinamizada pela Bombeira Ana Rute, formadora nesta área e mereceu grande atenção e interesse por parte dos formandos que participaram ativamente em todas as manobras de apoio à vítima, apresentadas pela formadora. Esta formação insere-se nos conteúdos das áreas de formação de CLC e STC, relativas à unidade de competência-chave de Saúde e também nas atividades de PRA (portefólio Reflexivo de Aprendizagem). Agradecemos a presença da formadora Ana Rute que realizou esta formação, a título pessoal, fora do seu horário de trabalho e sem qualquer encargo para a escola. Graça Gonçalves, coordenadora do curso EFA Junho de 2016 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 17


DESPORTO ESCOLAR ::

Ao longo do 3º período, o Clube do Desporto Escolar participou em onze competições de âmbito local, distrital, regional e nacional, dos diferentes grupos/ equipa (Natação, Ténis de Mesa, Futsal e Badminton), totalizando o envolvimento de oitenta e cinco alunos. Destes encontros, destacamos os seguintes resultados:

Ténis de Mesa: Campeonato Distrital realizado no dia 13 de abril, no nosso agrupamento: -1º lugar por equipas no escalão juvenis masculino (João Moita, 11ºB, Gonçalo Nunes, 11ºC e Fábio Pires, 11ºC); -3º lugar na competição de individuais de juvenis masculino (João Moita, 11ºB) Campeonato Regional realizado nos dias 29 e 30 de abril em Viseu: - 2º lugar por equipas no escalão juvenis masculino (João Moita, 11ºB, Gonçalo Nunes, 11ºC e Fábio Pires, 11ºC); -5º lugar na competição individual de juvenis masculino (João Moita, 11ºB). O aluno João Moita foi chamado para disputar a fase Nacional que se realizou em Aveiro, entre os dias 19 e 22 de maio.

nos 100m livres e 2º lugar nos 200m bruços; - Maria Inês Ramalho 9ºA: 3º lugar nos 50m livres e 1º lugar nos 50m costas O aluno Pedro Santos, ao obter os resultados acima referidos, foi selecionado para disputar os Campeonatos Nacionais Escolares da modalidade, que se realizaram em Aveiro entre os dias 19 e 22 de maio. Campeonato distrital de infantis, realizado em Arganil no dia 4 de maio : - Miguel Nunes, 6ºB: 1º lugar nos 25m costas e 25m livres; - Carolina Gonçalves, 6ºB: 3º lugar nos 25m costas

Futsal Infantil B masculino: Na fase de apuramento, vencemos a série em que estávamos incluídos com apenas uma derrota e cinco vitórias. Desta forma, fomos apurados para disputar a final distrital, que se realizou no nosso agrupamento (pavilhão municipal) no dia 18 de maio, e na qual a equipa alcançou um prestigiante 3º lugar.

Badminton:

Natação: Campeonato distrital de iniciados e juvenis, realizado em Mira no dia 13 de abril : - Pedro Santos 12ºB: 1º lugar nos 200m estilos e 2º lugar nos 100m livres; - Pedro Gonçalves 9ºA: 3º lugar 100m livres - Maria Inês Ramalho 9ºA: 1º lugar 50m livres e 2º lugar nos 50m costas Campeonato regional de iniciados e juvenis, realizado em Coimbra no dia 30 de abril - Pedro Santos 12ºB: 2º lugar nos 200m estilos, 3º lugar

No dia 14 de abril no agrupamento de escolas da Tocha, participámos na fase final distrital com 11 alunos. Apesar de não termos obtido lugares de destaque, os nossos alunos demonstraram um empenho e um comportamento competitivo bastante meritório. Desde já, gostaríamos de deixar uma palavra de agradecimento a todos os alunos, funcionários e professores, que ao longo deste este ano letivo, trabalharam para que o Agrupamento de Escolas de Condeixa-a-Nova seja, neste momento, uma escola de referência no âmbito do Desporto Escolar.

18 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - junho de 2016

Mário Teixeira (Coordenador do Desporto Escolar)


:: DESPORTO ESCOLAR O dia 16 de março foi a data agendada para a realização da final distrital do Projeto “MegaSprinter” 2016. Cerca de seiscentos alunos, representando mais de quarenta escolas e agrupamentos escolares do distrito de Coimbra, disputaram, com muito afinco, os títulos distritais nas provas de 40 metros, salto em comprimento, lançamento do peso e 1000m. A delegação do Agrupamento de Escolas de Condeixa-a-Nova marcou presença com dezoito alunos, distribuídos pelos diferentes géneros e escalões etários. Os resultados alcançados pelos nossos alunos foram muito positivos, destacando-se o 1º lugar de Inês Rodrigues (7ºB); 6º lugar Jorge Torres (5ºE); 8º lugar Virgínia Rosa (9ºD) e 10º lugar Tiago Rodrigues (6ºC), na prova de 1000 metros. Na prova de 40m destacou-se o aluno João Tavares (5ºD), alcançando o 6º lugar na final. Já na prova de salto em comprimento, as alunas Sofia Cruz (7ºD) e Beatriz Figueiredo (8ºC), alcançaram o 8º lugar nos respetivos escalões. Como vencedora da sua competição, a aluna Inês Rodrigues, foi selecionada para representar o agrupamento nos dias 15 e 16 de abril de 2016, em Lagoa, na Final Nacional, onde obteve um honroso 10º lugar. Aos alunos participantes, que muito se esforçaram na defesa das nossas cores, PARABÉNS pelos resultados obtidos.

MEGASPRINTER Fase Distrital

No último dia de aulas do 2º período, decorreu na E.B. nº 2 de Condeixa-a-Nova o torneio de Futsal. Participaram 64 alunos, distribuídos por 8 equipas dos diferentes anos de escolaridade. A atividade decorreu durante toda a manhã dentro de um grande espirito de fair-play competitivo da qual saiu vencedora a equipa do 7ºB. Parabéns a todos os participantes!

Junho de 2016 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 19


11º C Ema Gaspar: I think it's absolutely terrible to use animals for research as they are not able to defend themselves. But on the other hand we need creams and medicine and we need guinea-pigs to test these products to see if they have any effect on us. If we ban animal research we are basically killing people that need medicine. So, unfortunately, we should continue using animals in research because we really need the medicine.

11º B Bráulio Florentino: I'm completely in favor of animal research because it's more important to save human lives than animals. And if you decide to ban animal research I think you should stop killing animals to eat too because if you kill animals to survive you should kill animals to prevent more human deaths, too. Another point is if you use the animals for research you're also saving lives because you can find cures to terminal diseases. 11º B - Alexandre Paiva: Animal research should be banned because it's cruel and immoral. But, let's face it, it has its advantages. We are alive because many animals were used in tests. But testing make-up and perfumes should stop as it may leave the animals deformed.

The types of vertebrate animals used in lab research in Europe in 2005, in Fifth Report on the Statistics on the Number of Animals used for Experimental and other Scientific Purposes in the Member States of the European Union

Many fans and enthusiasts of William Shakespeare, who was one of England’s greatest poets and dramatists, celebrate National Shakespeare Day, also known as Shakespeare Day, on april 23. On this day in 1616 both William Shakespeare and Miguel de Cervantes died, thus prompting UNESCO to declare today "World Book and Copyright Day." As April 23 is also the generally accepted date of Shakespeare's birth (based on baptismal records), the day is even more momentous. Al celebrar el Día Mundial del Libro y del Derecho de Autor, la UNESCO tiene por objetivo promover la lectura, la industria editorial y la protección de la propiedad intelectual a través del derecho de autor. El 23 de abril es una fecha simbólica para el mundo de la literatura. En ese día, en 1616, murió Miguel de Cervantes, William Shakespeare y el 20 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - junho de 2016

poeta Garcilaso de la Vega. Es por este motivo por el que la UNESCO eligió esta fecha durante su Conferencia General para rendir homenaje al libro y a los autores, animando a todo el mundo, y en especial a los jóvenes, a descubrir el placer de la lectura y a respetar la insustituible contribución de los autores al progreso social y cultural.

Solución crucigrama: 1 – Cervantes; 2 – Soyluna, 3 – Flamenco; 4 – Dali; 5 – Realmadrid; 6 – Letizia; 7 – Mexico; 8 - Shakira

ENGLISH IS ON :: "Animal research - should it be banned?


ADIVINANZAS 1 Doy calorcito, soy muy redondo, salgo prontito y tarde me escondo.

::

2 Ando siempre en verano, unas veces abierto, otras veces cerrado.

VIAJA POR LA HISPANIDAD

Ateliê de Salsa e Merengue

3 Lleva años en el mar y aún no sabe nadar.

Búsqueda de la palabra

Descubre los 15 tipos de baile que están en la lista dada: BACHATA, BOLERO, CHACHACHA, CUMBIA, KIZOMBA, MAMBO, MERENGUE, PASODOBLE, POLCA, RUMBA, SALSA, SAMBA, SON, TANGO, VALS

CURIOSIDADES

frases coloquiales y su significado

Tener mucho morro. Se dice de una persona muy

atrevida y desvergonzada, que se atreve con todo y que afronta las situaciones sin ningún temor ni miedo. ¡Es la leche!”, significa que algo es o fue bueno, muy

divertido, algo que se recomendaría. ¡Como mola!: significa ¡qué divertido!, ¡qué bueno! Una chorrada: es una tontería o algo que no tiene importancia. Pedirle peras al olmo: pedir algo imposible, o querer demasiado. ¡Qué va!: se utiliza para decir “no”.

CRUCIGRAMA:

Descubre la palabra destacada en la vertical, contestando correctamente a las informaciones dadas. 1

Horizontal: 1 - Escritor español, autor de “Don Quijote” 3 2 - Serie juvenil argentina que sustituyo a “Violetta” 3 – Cante y baile típico de España. 4 - Pintor surrealista español. 5 – Club vencedor de la Liga de los Campeones 2016. 6 - Nombre de la Reina de España. 7 - País de Latinoamérica, hace frontera con Estados Unidos. 8 - Cantante colombiana y mujer del futbolista Gerard Piqué.

2

4 5 6 7 8

o núcleo de estágio de Espanhol Junho de 2016 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 21

Soluciones adivinanzas: 1 - el sol; 2 - el abanico, 3 - la arena


Turismo em Condeixa ::

6 anos de formação

em Turismo Decorridos que são 6 anos de formação em Turismo, impõe-se breve reflexão sobre percursos realizados e atividades desenvolvidas. Se, num primeiro ciclo de estudos, o inicial curso teve o ónus da “novidade”, o segundo curso (prestes a findar!) mereceu já uma solicitude, naturalmente distinta. Já se disse neste mesmo jornal (dez.2013) e agora reitera-se que “(…) formar em Turismo e para o Turismo não se pode confinar, apenas, ao quotidiano letivo. Há que contactar o mercado de trabalho, ver e aprender com operadores turísticos, visitar certames turísticos, frequentar eventos e, essencialmente, pôr em ação conhecimentos e práticas proporcionadas pela diversidade do currículo.” Tal desiderato não foi apenas concretizado na Formação em Contexto de Trabalho (F.C.T.), vulgo “estágio”. Outrossim, pugnou-se pela concretização de todo um conjunto de atividades formativas extraescolares que possibilitaram concretizar (e valorizar) as propostas cientifico-profissionalizantes do conjunto das disciplinas. O turismo, ao ser, cada vez mais, uma importante atividade promotora do desenvolvimento às escalas local, subregional e regional, é um potencial turístico basilar dos municípios para a estruturação da oferta turística. É à escala local que a experiência turística acontece. A coordenação territorial – um dos objetivos do Plano de Ação para o Desenvolvimento do Turismo em Portugal 2014-2020: Turismo 2020, é importante referencial estratégico para o atual período de programação comunitária – sendo fundamental para valorizar turisticamente o território. Neste contexto, as ações propostas e realizadas por este curso elegeram o património (material e imaterial), a proteção ambiental, as rotas culturais, os percursos

temáticos, no fundo, a valorização do território concretizando, não apenas, medidas do Conselho da Europa e Organização Mundial do Turismo como, fundamentalmente, propostas dos Planos Estratégicos Nacionais de Turismo. Do mesmo modo, a progressiva inserção em divisões municipais de turismo, museus e casas-museus, unidades hoteleiras, operadores turísticos/agentes de viagem, eventos vários e empresas de animação turística, foram suportadas em visitas orientadas/comentadas, balizadas por criteriosas preparações das quais resultaram guiões de trabalho, posteriormente trabalhados em contexto de aula. Valorizou-se, assim, um curricula prescritivo e, com ele, implementou-se um curricula “paralelo” de importante significado para o desempenho de um futuro profissional de turismo, a quem são, progressivamente, pedidas diversas competências pelas entidades empregadoras. Certo é que os convites de colaboração para eventos, apresentados por diversos parceiros locais e regionais, foram outros desafios igualmente estimulantes, e crê-se retribuídos, por este curso, como igualmente o foram, pelo anterior. A um outro nível, recorda-se que o 3.º Encontro Regional de Técnicos de Turismo (abr. 2016), ao orientar-se para um conhecimento das dinâmicas municipais em turismo, trouxe a Condeixa autarcas e técnicos de turismo do Minho ao Algarve. Foram novos e inovadores caminhos formativos que demonstraram, mais uma vez, a indispensável e gratificante colaboração institucional da escola com o município. De momento, decorre a formação em contexto real de trabalho para os alunos de 3º ano e, com ela, a presença mútua do curso e das entidades formadoras

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revestindo-se para ambas de significado da maior relevância. Os resultados destes estágios curriculares que, neste segundo curso e desde o 1ºano se implementaram, possibilitaram, não apenas um estreitar de cooperações profissionalizantes, espelhadas nas elevadas classificações atribuídas, como, fundamentalmente, pela continuada recetividade, nos anos subsequentes, de alunos do curso da “Fernando Namora”. Aproxima-se um terceiro ciclo de formação para Técnicos de Turismo. Para os novos candidatos, pugnar-se-á por um quadro formativo “abrangente” e, progressivamente, mais próximo do mercado de trabalho de modo a reduzir o desencontro que existe entre as necessidades das empresas e as qualificações dos alunos que saem das escolas secundárias, desejo manifestado, recentemente, em estudo do Ministério da Educação e do Conselho Empresarial para o Desenvolvimento. Rui Damasceno Rato Diretor do Curso Profissional de Técnico de Turismo

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3 ANOS do Curso de TURISMO um testemunho Durante este 3 anos muita coisa aconteceu, muita informação foi obtida, muito trabalho executado, muitas lutas vencidas! Com muita pena minha, já está quase no final, ainda nem acabou e eu já sinto saudades das aulas, dos professores e até mesmo dos meus colegas, aqueles com quem criamos uma grande afinidade. 3 anos de convivência em que nos tornamos como uma família, viajando e experienciando dentro e fora de Portugal, tudo devido ao nosso grande Diretor de Curso, que só desejou o nosso bem e quer o melhor sucesso profissional e, para isso, nos vem formando da melhor forma. 3 anos em que não devemos esquecer os professores que sempre foram imprescindíveis, nos apoiaram, estiveram do nosso lado quando precisámos, dispostos a colaborar em algo que fosse necessário. 3 anos em que passámos muitas metas, aprendemos a dar valor a coisas pequenas a que, antes de entrar no Curso, não prestávamos atenção. 3 anos em que aprendemos, também, que turismo não é apenas “andar de toalha ao ombro e de chanatas!” e que os nossos trabalhos não deveriam ser trabalhos escolares do género: “A vaca dá leite. O leite faz o queijo!”. Foi muito mais que isso! Foi preciso ler e ter força de vontade para podermos alcançar os nossos objetivos. 3 anos em que soubemos dar valor à nossa imagem, cuidar de nós, ter postura, respeitar a etiqueta, fazer frente de sala, comunicar e “fazer um pouco de tudo!”. Sinceramente, de que mais falar? Sim, se muitas vezes pensei “Meu Deus, quando é que isto acaba?”, agora sei, com convicção, que não queria que o curso acabasse e, quando dou por mim, estou a chorar porque vou sentir saudades de tudo o que passámos! Nada mais tenho a dizer a não ser um grande OBRIGADO POR TUDO! Nádia Araújo 12ºano - Curso Técnico de Turismo

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(continua) Junho de 2016 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 25


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Se acreditarmos que podemos viajar sem sair do lugar em que nos encontramos, somos obrigados a concordar com Bernardo Soares, heterónimo de Fernando Pessoa, que no Livro do Desassossego afirma:

“Viajar? Para viajar basta existir. Vou de dia para dia, como de estação para estação, no comboio do meu corpo, ou do meu destino, debruçado sobre as ruas e as praças, sobre os gestos e os rostos, sempre iguais e sempre diferentes, como, afinal, as paisagens são. Se imagino, vejo. Que mais faço eu se viajo? Só a fraqueza extrema da imaginação justifica que se tenha que deslocar para sentir. «Qualquer estrada, esta mesma estrada de Entepfuhl, te levará até ao fim do mundo.» Mas o fim do mundo, desde que o mundo se consumou dando-lhe a volta, é o mesmo Entepfuhl de onde se partiu. Na realidade, o fim do mundo, como o princípio, é o nosso conceito do mundo. É em nós que as paisagens têm paisagem. Por isso, se as imagino, as crio; se as crio, são; se são, vejo-as como às outras. Para quê viajar? Em Madrid, em Berlim, na Pérsia, na China, nos Pólos ambos, onde estaria eu senão em mim mesmo, e no tipo e género das minhas sensações? A vida é o que fazemos dela. As viagens são os viajantes. O que vemos, não é o que vemos, senão o que somos.”* Uma outra maneira de viajar é ler. Talvez, por isso, o escritor alemão Ludwig Heinrich Mann tenha escrito que “uma casa sem livros é como uma sala sem janelas” ou Joseph Brodsky, prémio Nobel da Literatura, tenha afirmado que “existem crimes piores do que queimar livros. Um deles é não os ler.” Numa época em que as tecnologias da informação e comunicação dominam o mundo, Condeixa-a-Nova oferece-nos, durante uma visita ao Museu Multimédia Portugal Romano e Sicó (POROS), “a maior viagem alguma vez feita pela Epopeia de Roma, contando e transmitindo uma mensagem de aventura, conhecimento, construção e aquisição de novas experiências, saberes e ciência, proporcionada pelo encontro de culturas.” Patrícia Ribeiro, arquiteta da Divisão de Planeamento Urbanístico da autarquia, afirmou: “Pretende-se que a visita ao POROS funcione como um complemento à visita a Conímbriga, dando ao visitante a tridimensionalidade não facilmente percetível nas Ruínas.”

Professora Isabel Neves

* Livro do Desassossego por Bernardo Soares. Vol.II. Fernando Pessoa. (Recolha e transcrição dos textos de Maria Aliete Galhoz e Teresa Sobral Cunha. Prefácio e Organização de Jacinto do Prado Coelho.) Lisboa: Ática, 1982. Acedido em http://arquivopessoa.net/textos/4445

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III ENCONTRO REGIONAL DE TÉCNICOS DE TURISMO Decorreu nos passados dias 8 e 9 de abril no museu PO.RO.S a 3ª edição do Encontro Regional de Técnicos de Turismo, uma iniciativa do Curso Profissional de Técnicos de Turismo do Agrupamento de Escolas de Condeixa-a-Nova – Escola Secundária Fernando Namora, com o apoio do Município de Condeixa-a-Nova. O encontro dirigiu-se a autarcas, técnicos de turismo do setor público e privado, empresários, operadores turísticos, investigadores, docentes e alunos de turismo dos ensinos profissional e superior e pretendeu divulgar as boas práticas no domínio das “Dinâmicas Municipais em Turismo”. Contou com mais de 150 participantes, entre técnicos de turismo, professores, professores universitários, estudantes, investigadores, autarcas, etc. Paralelamente, decorreu um curso de formação de professores da responsabilidade do Centro de Formação de Professores NovaÁgora, a cargo dos formadores Claudete Moreira e Rui Rato. Este encontro procurou proporcionar um maior conhecimento das dinâmicas municipais em turismo. Foi uma circunstância oportuna para os assistentes tomarem conhecimento das linhas de ação dos municípios no âmbito da valorização do potencial turístico dos seus territórios e patrimónios. Foi também objetivo deste encontro capacitar professores, alunos e técnicos profissionais da área para um maior conhecimento do território e dos recursos turísticos locais e regionais contemplando o conhecimento destes na(s) sua(s) prática(s) letiva(s) e profissionais. Foram dados a conhecer projetos relativos aos municípios de Valença, Montalegre, Boticas, Penalva do Castelo, Manteigas, Tavira, entre outros. A sessão de encerramento contou com a presença do Dr. Pedro Machado, diretor do turismo do Centro. Foi feito um balanço muito positivo deste evento. professor Rui Monteiro

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Na biblioteca acontece ::

Ao celebrar o Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor, a UNESCO tem como objetivo promover a leitura, a indústria editorial e a proteção da propriedade intelectual através dos direitos do autor. O dia 23 de abril é uma data simbólica para o mundo da literatura. Nesse dia, em 1616, morreu Miguel de Cervantes, William Shakespeare e o poeta Garcilaso de la Vega. É este o motivo pelo qual a UNESCO escolheu esta data durante a sua Conferência Geral para prestar homenagem ao livro e aos autores, incentivando todas as pessoas, e em especial os jovens, a descobrir o prazer da leitura e a respeitar a insubstituível contribuição dos autores para o progresso social e cultural. O núcleo de espanhol, para assinalar este dia distribuiu pela escola, nomeadamente na Biblioteca, na sala de professores e no Bar da Escola Básica nº2, “pergaminhos” que continham frases da autoria de Cervantes e que sublinhavam a importância do Dia Mundial do Livro. O núcleo de Espanhol

O Dia do Livro na ESFN "Face Book Photo Contest" e "O Segredo dos Livros Book Day Quest" foram as atividades que nos permitiram continuar com a tradição. Mais um ano em que o CATL Fernando Namora se alia à Biblioteca Escolar Fernando Namora para comemorar o "Dia do Livro", com um conjunto de atividades que deram que falar. Desta vez o Dia do Livro foi ao sábado - dia 23 de abril - e por isso as comemorações foram feitas ao longo da semana anterior. Primeiro com um passatempo que esteve no Facebook da Cáritas de Coimbra e na Rede de Bibliotecas Escolares, intitulado "Face Book Photo Contest" e que tinha como objetivo premiar a melhor foto tirada com um livro da preferência do aluno/ professor ou funcionário em frente à cara. As participações foram muitas e a qualidade dos trabalhos salta à vista. Durante a sexta-feira, dia 22 de abril, tivemos ainda para as turmas

do 9º ano de escolaridade um passatempo intitulado "O Segredo dos Livros - Book Day Quest" e consistiu num conjunto de três desafios: um primeiro no espaço da biblioteca o QR Code Game em que tinham de ir de cota em cota, desvendar os segredos contidos nos livros selecionados. Depois um segundo desafio na sala de alunos: Quem é Quem - versão autores, em que tinham de jogar tal como o jogo normal, mas desta vez com caras de autores e, por último, no espaço do CATL, o Bingo Party!, em que os cartões de bingo eram preenchidos com capas de livros famosos e os cartões sorteados, para depois poderem fazer linha, tinham os nomes das personagens dos livros que os alunos tinham de fazer corresponder para completar o desafio. Foram um conjunto de desafios diferentes em que aliámos as novas tecnologias, o jogo, o humor e os livros. A todos os participantes muito obrigada e para o ano continuamos!

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Vera Alves, CATL das Cáritas


:: Na biblioteca acontece

7 Dias com os Media A 4.ª edição desta operação promovida anualmente pelo GILM – Grupo Informal sobre Literacia Mediática, é uma iniciativa em que as bibliotecas escolares também participam, e que pretende sensibilizar os cidadãos e a sociedade em geral para pensar e discutir o papel e lugar que os media, tradicionais ou de nova geração, ocupam no seu quotidiano. No dia 12 de maio os alunos do 10ºC, acompanhados pela professora de filosofia Graça Gonçalves, foram até à biblioteca escolar Fernando Namora para ouvirem uma apresentação preparada pela professora bibliotecária Ana Rita Amorim, tendo sido convidados a refletirem um pouco mais sobre este assunto.

Estas foram algumas das suas considerações... -Morria! -Para mim não era muito complicado, mas ao mesmo tempo era, porque eu gosto de ver notícias na internet, é o médium que mais uso, mas acho que conseguia sobreviver. -Eu acho que seria um dia muito aborrecido porque os seres humanos (a maioria) não estão habituados a estar sem eles. -Podemos não nos aperceber, mas quase tudo o que fazemos está de alguma forma relacionado com os media. Se estes não existissem, o nosso estilo de vida seria bem diferente e principalmente os adolescentes, que não estão habituados a uma vida social sem os media, cairiam num grande tédio e em alguns casos extremos eu acho, que poderia levar a uma depressão. No meu caso eu ficaria bem aborrecido, já que utilizo muito os meios de comunicação e acho que levaria um tempo para me habituar. -Acho que o meu dia seria normal sem os media, poderia até ser difícil de superar mas com um pouco de imaginação tudo correria bem, apesar de ter mais dificuldade em escolher as atividades pois estaria/ estou/estarei sempre influenciado mesmo que seja por pouco tempo. -Iria ser uma seca, aborrecida e chata. Era mais difícil termos alguém a tempo inteiro para conversar. Também seria muito complicado termos acesso às notícias, saber a atualidade, propriamente. -Eu acho que sem os media iríamos estar muito menos informados e como é óbvio isso é algo mau. Por outro lado, como hoje em dia os adolescentes são tão “agarrados” aos media, iriam ter muito mais tempo para comunicar, estudar, etc… mas, sinceramente, não sei se conseguiriam pois faço parte da população adolescente “agarrada” aos média. -Para mim um “dia” normal é a usar tecnologia, pois a minha vida

tirando a parte que estou com os meus amigos resume-se aos media, pois como seria a minha vida? Uma verdadeira seca. Como seria a minha vida sem jogar jogos. Ver jogos de futebol enquanto falo com os meus amigos e namorada? Iria estar em casa, a olhar para o teto a contar os minutos que faltava para poder voltar a estar com eles, portanto para mim não me vejo sem media e digo mais foi a melhor coisa que inventaram. -Penso que o maior problema para a sociedade em geral seria a mudança. Todos nós no fundo não temos medo de viver sem os media, mas sim medo de mudar a nossa rotina a 100%. Para mim esse dia seria muito melhor e inesquecível. Ajudava ainda mais a minha mãe, podia-me dedicar mais ao estudo sem interrupções e o fundamental, podia estar mais com os meus amigos e desfrutar mais do momento. Desta forma, por um dia podia dar descanso ao meu cérebro e por consequência não me sentir tão cansada. Assim, as minhas memórias ficavam no coração e na memória e não numa foto, computador ou rede social. -Creio que por um lado, a minha vida seria morta, seria como se me faltasse algo, uma vez que já me habituei a ter os MEDIA presentes no meu dia a dia. Por outro lado, acho que seria mais feliz, aproveitaria mais a vida e o momento, sem estar dependente de algo como a dependência atual dos media. -Seria um dia melhor pois, iria aproveitar mais a vida. -Diferente! Seria um dia diferente, complicado, mas teria de arranjar algo para ocupar um “vazio” que provavelmente nunca iria ser ocupado tal como os apaixonados comem ou afogam as mágoas para colocar a dor de lado. -Seria um apagão de uma de uma parte da minha vida. Seria um dia com 40 horas, um dia de escuridão social sem a informação, interatividade e entretenimento a que estamos habituados. -Julgo que teríamos mais estima e confiança em nós mesmos pois os media focam-se em transmitir notícias catastróficas. Teríamos mais capacidade de retórica pois interagíamos com mais pessoas. Seria um dia de pura realidade, em que as pessoas tinham olhos para outras coisas, um dia em que era necessário esforço para obter informação. -Iria ser um dia “à moda antiga”.

Uma sessão muito interessante e que nos fez pensar na evolução da tecnologia, nos meios de comunicação e no nosso dia-a-dia! Ana Rita Amorim, professora bibliotecária

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Na biblioteca acontece :: A Biblioteca Municipal Eng Jorge Bento recebeu, no passado dia 20 de abril, a fase distrital do Concurso Nacional de Leitura (CNL), o maior evento de promoção de leitura dirigido a crianças e adolescentes do país, que contou com os melhores alunos apurados na 1ª fase nas escolas do distrito de Coimbra. Um evento de elevado nível que culminou num momento cultural e literário repleto de animação e bomhumor. O evento trouxe a Condeixa cerca de 130 alunos, representantes de todas as escolas de 3º ciclo e Ensino Secundário do distrito, acompanhados por cerca de 30 professores, numa competição marcada por duas provas distintas (escrita e oral), que serviram para avaliar, genericamente, os conhecimentos dos alunos sobre as obras lidas, a saber: para os alunos do 3º ciclo as obras “Super Gigante” de Ana Pessoa e “Assim, mas sem ser Assim“ de Afonso Cruz e para o ensino secundário as obras “Senhor Ibrahim e as flores do Alcorão” de Eric-Emmanuel Schmitt e “Contos de Lobos e maus cães” de Valter Hugo Mãe. A par da prova escrita, que se realizou na Biblioteca Municipal e na biblioteca escolar da EBnº2, a iniciativa contemplou ainda, durante a tarde, a prestação no palco do Cineteatro de Condeixa da prova oral, num espetáculo intercalado por vários momentos culturais, aberto ao público em geral. As provas orais foram apreciadas por um fantástico trio de jurados, composto pela nossa querida vereadora da Cultura, Drª Liliana Pimentel, pela escritora de um dos livros propostos, Ana Pessoa, e pelo músico João Só. Durante a prova espetáculo houve espaço para diferntes momentos culturais, como a participação de duas alunas do Agrupamento, a Catarina Mendonça a tocar flauta transversal e a Andreia Mesquita a cantar, acompanhadas pelo nosso prof. de música Mário Alves. Pudemos também apreciar o grupo Youth.CDX e o músico MC RUZE que fizeram uma excelente atuação conjunta. Houve tempo ainda para algumas excelentes performances do apresentador e escritor Paulo Condessa, que levou ao rubro os espetadores! O espetáculo encerrou com um pequeno concerto de João ´Só que encheu o cineteatro de música e muito glamour… os alunos vibraram com as suas canções, como É P'ra ficar, e Não é verdade. Foi um remate em cheio! No desfecho, foram apurados os melhores de cada nível de ensino que, em julho, irão representar o distrito na Final Nacional, juntamente com os vencedores dos restantes distritos, Regiões Autónomas e EPE. Muitos parabéns para todos os outros participantes que, com tanto empenho e alegria, participaram neste Concurso Nacional de Leitura! MUITOS PARABÉNS à organização do evento, a Biblioteca Municipal em parceria com as bibliotecas escolares, que foi considerado por muitos de um nível excelente. Ana Rita Amorim, professora Bibliotecária

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:: Na biblioteca acontece O projeto da RBC

“30 dias, 30 livros” encerra na Arrifana na

Escola da Água Cerca de 180 crianças do pré-escolar e do 1º CEB do concelho juntaram-se, no dia 27 de maio, para a sessão de encerramento da VI edição do projeto “30 dias, 30 livros”. Com a aproximação do final do ano letivo, e em estreita articulação com a temática deste ano, “Água, património que temos de cuidar”, a sessão de encerramento desta iniciativa de itinerâncias documentais contou com uma visita à Escola da Água, na Arrifana, onde professores e alunos puderam conviver, partilhar experiências e enriquecer os seus conhecimentos neste domínio. Para as crianças, foi sem dúvida um dia marcado por múltiplas atividades lúdicas e de aprendizagem, dispersas pelo espaço envolvente. Passando o percurso pelo jardim, numa visita aos painéis de exposição permanente, onde as pedras contavam histórias, um dos momentos altos teve lugar no charco, com a observação da fauna e da flora presentes naquele habitat, e onde a pequenada se pôde ainda disputar no jogo do charco. Já em sala, foi curiosa a exploração de uma maquete 3D, com a identificação de alguns pontos geográficos importantes, bem como a atenção prestada na diferenciação entre rãs e girinos. A animação foi sempre uma constante, onde a realização de diversas atividades interativas e fundiu no conto e na dramatização de histórias relacionadas com a temática e na personalização de marcadores de livros. Promovida pela Rede de Bibliotecas de Condeixa, pretende-se com esta iniciativa complementar os fundos bibliográficos das bibliotecas escolares dos Jardins de Infância e EB1 localizadas fora da sede do concelho, com novos materiais, renovados mensalmente. Durante os últimos meses, para além da itinerância documental, esta iniciativa contou ainda com uma componente de animação de leitura, construída a partir da Lenda de Alcabideque, “Lenda da nascente do ramo”, recolhida pelo Professor Fernando Abreu. A novidade deste ano prende-se com uma ação de trabalho colaborativo entre as escolas participantes, que culminará na criação de um e-book de quatro histórias originais relacionadas com esta temática, escritas em rede pelos alunos do 1.º CEB e ilustradas pelas crianças do JI. A sua edição será planeada futuramente, numa data a coincidir com o lançamento de um livro de lendas, compiladas pelo Professor Fernando Abreu. Inês Rodrigues, Rede de bibliotecas de Condeixa

Teatro “Os Piratas” para o 6º ano na EBnº2

Animação da leitura do livro “Zanga das Letras Comadres” na BM para 1º /2º anos

Encontro com a ilustradora Rita Duque na BM Vencedores 9ºB do Kahoot Lisons en français semana da francofonia na Semana da Leitura

Concurso Soletrar 3º/4º ano Fase de Escola Ebnº3

Lenda da nascente do Ramo para turmas JI

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Na biblioteca acontece :: Desde o primeiro ano de realização, o concurso de poesia organizado pela Biblioteca Municipal tem registado uma crescente participação de concorrentes, ampliando assim e cada vez mais a sua dimensão e referência a nível de concursos do género em Portugal. Tal como previsto no regulamento, os participantes no concurso autorizam a publicação e outras formas de divulgação dos seus poemas, quer em sessões de apresentação do concurso, quer em ulteriores publicações, a editar pela Câmara Municipal. Nesse sentido, em março de 2012, a Câmara Municipal editou o I Volume dos poemas premiados e selecionados pelo júri, referentes aos concursos dos anos de 2011 e 2012. Este ano, a autarquia decidiu editar um II Volume integrando os poemas premiados e selecionados para o efeito, relativos aos concursos dos anos de 2013, 2014 e 2015, obra apresentada publicamente no dia 18 de março, no âmbito das comemorações do Dia da POESIA.

LASSIDÃO Tu, que escalas a realidade, movido pela mentira que tomas por verdade e quanto mais sobes, mais te aproximas do chão. Tu, que carregas sonhos às costas, te vês parado enquanto o mundo dá voltas, estendes o braço e ninguém te dá a mão. Tu, vítima desse triste fado, ignorado por quem passa ao lado refugias-te na solidão. Tu, cavaleiro sem armadura, envergas a espada com postura, enfrentas a vida, teu dragão. Tu, que tens na alma cravadas cicatrizes, memórias de tempos felizes que se assemelham agora à ilusão. Tu, que perdes o ânimo a cada dia, essa face que outrora viu alegria já é estranha à emoção. Tu, que recebes a morte como velha amiga, no seu abraço encontras abrigo e na sua oferta salvação, o seu sorriso inspira-te confiança, o discurso promete a bonança e o olhar emana falsa apreensão. Fica a saber que o destino pode ser reescrito e que esse amargo último grito não precisa de ser conclusão. Isenta-te desse enleio e entrega-te sem receio. Solta a mão à lassidão. 4ª categoria – 15 aos 17 anos Sara Alexandra Costa Silva 11º A - ESFN

A Sara Silva do 11ºA conquistou o primeiro lugar, na categoria do secundário, do VI Concurso de Poesia promovido pela Biblioteca Municipal de Condeixa-a-Nova e também foi a escolhida para representar o nosso Agrupamento (a nível secundário) no Concurso Nacional de Poesia do PNL, com o poema “Lassidão”. A aluna decidiu participar no concurso de poesia, principalmente, porque gosta de ler e escrever e, por outro lado, é uma forma de o seu trabalho ser reconhecido. “Já concorro desde o 2º ciclo. Quando comecei ainda não existia a parceria entre as bibliotecas escolar e municipal. O concurso realizava-se só a nível da biblioteca escolar”, afirma. Quando a questionei sobre a sua inspiração, Sara afirmou que desde pequenina que em casa a incentivavam a escrever, nomeadamente quadras sobre os mais variados assuntos e isso acabou por ir despertando nela uma grande curiosidade em relação à poesia. “Comecei assim a escrever sobre tudo aquilo que me desperta a atenção, o que me rodeia no dia-a-dia. Por isso a minha inspiração não vem de um sítio certo, mas sim de tudo aquilo com que tenho contacto e me faz pensar”, remata. A Sara tem gosto pela escrita e para ela “participar no concurso é juntar o útil ao agradável. Quando concorro peço sempre a opinião de pessoas mais cultas e experientes do que eu. Aconselho a participação, principalmente a quem gosta de escrever, porque acho que se deve aproveitar estes momentos em que se tem a oportunidade de receber algum feedback sobre o nosso trabalho.” Este tipo de atividades deixam-nos sempre muito mais sábios, aprendemos pequenas coisas e, por outro lado, ensina-nos a aceitar as críticas de uma forma positiva, sendo que o nosso objetivo é a evolução própria. Parabéns pelas tuas palavras maravilhosas, cheias de coragem e amabilidade.

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Magda Mendes, 11ºC – Jornalista do JÁ


:: Na biblioteca acontece Paralelamente ao concurso de adultos a Rede de Bibliotecas escolares lançou mais uma vez este ano a VI edição do Concurso Poesia na Escola. Neste evento, tivemos a presença dos diferentes vencedores de cada escalão que nos presentearam com a leitura das suas obras. Houve ainda um momento de entrega dos prémios dos poemas traduzidos para a língua francesa que integraram o Concours le Bleuet International 2015, aberto a vários continentes e promovido pela Associação Cultural e Artística “Bleuet International”, criada em 1999 por Alain Debarge, e direcionada aos jovens poetas e às Artes. Durante a tarde houve ainda espaço para a audição de alguns poemas declamados pelo grupo de Poesia da Biblioteca Municipal, que foram

acompanhados pela guitarra portuguesa e por um belo acordeão numa sessão que encheu o espaço e os nossos corações de música e poesia. Foi uma tarde muito bem passada, junto de amigos e interessados no desenvolvimento da cultura, da palavra escrita e da poesia. Estamos à espera da 7ª edição!

Sonhar

Vejo defronte, o Sol no horizonte, calado no barulho do escurecer, à mercê do tempo, num breve desalento, por não haver tempo para entardecer.

Sonhar é um prazer Sonhar é divertido Tudo podemos fazer Tudo nos é permitido.

Gosto muito de sonhar A dormir ou acordado Pois sem sair do lugar Viajo por todo o lado.

Vejo defronte, o Sol no horizonte, no silêncio o sonoro clarear, prometendo tempo, num feliz contentamento, poder finalmente desabrochar.

É bom ser sonhador Quer de noite quer de dia Poder transformar a dor Em momentos de alegria. Sonhar não é só viver No mundo da fantasia É também conseguir ter A vida cheia de magia. Quando eu for crescido Quero meus sonhos realizar Para isso ser conseguido Tenho muito que estudar. O meu sonho mais profundo Realizo em cada dia Quando ofereço ao mundo Muita paz e alegria. Que lute pelos meus sonhos E vá sempre mais além É este o conselho Que me dá a minha mãe. 1ª Categoria – dos 6 aos 10 anos Pedro Santiago da Silva Carvalho 4ºA - EB nº 3

Ana Rita Amorim, professora bibliotecária

3ª Categoria – 13 aos 15 anos Maria Gonçalves Rebelo 8º D – EBº2 Simpática, tímida

Criança

Exigente e brincalhona

Com meros olhos

Com um sorriso leve

Ninguém a vê

E encantador

Mas ela está lá E está sempre a brincar Com os seus belos cabelos

No jardim.

Castanhos e encaracolados Com os seus lindos olhos

Eu sinto-a

verdes

Dentro de mim

Com o seu vestido

Mas me pergunto

Rosa, amarelo e azul

Se será assim

E os seus pequenos sapatos Pretos como a noite.

2ª Categoria – dos 11 aos 12 anos Maria João Mendes Marques 6ºF – Ebn2

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LEMOS + escrevemos melhor::

ELA

um conto de Raquel Cardoso, 9ºA Viro na esquina à minha direita. Estou a correr ao máximo, há pelo menos cinco minutos. Os músculos das pernas começam a gritar em forma de dor, que em pouco tempo se tornará insuportável. O ar que respiro parece insuficiente e os pulmões ardem-me. Ardem, como se quisessem saltar da minha boca e sugar todo o ar à minha volta. Sinto que apenas conseguirei correr mais alguns minutos. A verdade é que nunca tive grande resistência física, mas quando é a nossa vida o pião do jogo qualquer milésima de segundo conta e todas as forças aparecem. Olho para trás. Por dois segundos chego a pensar que consegui despistar os terríficos homens que me seguem a uma velocidade superior à minha, quando avisto dois vultos enormes no meu encalço. Não consigo distinguir-lhes as caras, devido ao cansaço que me escorre em gotas. Sinto a minha circulação parar, ao reparar na faca cuidadosamente aguçada que um deles segura firmemente. CORRE. Ordeno a mim mesma. Viro-me, e corro como nunca corri. seis meses antes

Aquelas últimas semanas de janeiro foram caóticas. A vaga de frio que atingiu a cidade tornou-as ainda mais difíceis de suportar. Todos os dias os termómetros desciam a valores negativos, era rara a semana em que não nevasse. Durante duas semanas o céu esteve pintado com nuvens cinzentas, carregadas, que não se deixavam atravessar por um único raio de sol. Todo este clima de frio, chuva e neve induzia uma nostalgia enorme nas pessoas, inclusive em mim. Era difícil sair à rua por causa das temperaturas negativas e da constante precipitação. Em pouco tempo o rio da cidade começou a transbordar e a aflição de uns, devido às crescentes cheias, foi notícia para outros. Várias pessoas tiveram de procurar o auxílio de familiares e amigos para se poderem alojar, enquanto as suas casas eram

Maze Runner Correr ou Morrer (Livro 1) é um livro para fãs que tenham um verdadeiro espírito de aventura e que gostem de suspense. Há pessoas que o comparam com a trilogia dos “Hunger Games” e com a do “Divergente”, pois em ambos os livros há a mesma ideia: um escolhido que surge num ambiente de “guerra”. Porém, a história é diferente e aconselho a ler ambas as trilogias. Thomas, a personagem principal, acorda numa caixa de metal. À medida que a tal caixa se eleva, as portas abrem e vê-se rodeado de rapazes. Ele apenas se lembrava do seu nome e nada mais.

varridas pela água. Mas não eram só as baixas temperaturas, as cheias ou a aflição das pessoas que marcaram estas semanas. Uma onda de homicídios devastou a cidade. Quase todos os dias, eram encontrados corpos de pessoas mortas de todas as maneiras imagináveis e inimagináveis. Claro está que o pânico ficou instalado. Se já o fator das baixas temperaturas não suscitava nas pessoas qualquer vontade de sair de casa, então estas notícias trancaramlhes as portas. A polícia não adiantava muita coisa que fosse relevante acerca dos sucessivos casos, apenas informava sobre a identidade das vítimas e os diferentes locais onde os corpos eram encontrados. Por vezes esclareciam a suposta forma de homicídio: “conseguimos apenas adiantar que o corpo apresentava algumas facadas, o que terá levado à sua morte”. Durante vários dias, as capas de jornais eram preenchidas com fotografias de vítimas e perguntas que ficavam a divagar nas cabeças dos mais curiosos. Falava-se já de assassinatos em série. A constante concorrência entre os media residia na busca de informação, credível ou especulada. Qualquer informação. Lá, no escritório, foram dias e noites a escrever artigos, a correr ao gabinete do diretor, a tentar fazer qualquer coisa que valesse uma promoção. Nesta altura, por estranho que pareça, mantive-me fora do assunto. Mas apenas no escritório. Como qualquer jornalista de investigação eu tinha que descobrir alguma coisa, não qualquer coisa. Eu tinha de descobrir quem era o responsável por todas aquelas mortes e o porquê. Depois de sair do escritório, já em casa, comecei a investigar. Comecei a minha investigação. O que eu não sabia era ao que tinha de me submeter para conseguir o que queria. Na verdade, nem sabia muito bem onde me estava a meter... (queres ler o resto da história? Vai procurá-lo à biblioteca. Este conto foi escrito para o concurso Ler é cool promovido pela Wook, tendo sido selecionado num conjunto de 11 finalistas como conto vencedor! Estamos muito orgulhosos da Raquel. PARABÉNS!)

Ao longo dos primeiros dias, descobre que está num sítio ao qual chamam de Clareira. A Clareira era toda rodeada por um muro e as portas desse muro apenas se fechavam à noite. Para lá do muro, havia um labirinto enigmático e, todos os dias, quando as portas abriam, os exploradores saíam da Clareira para procurarem uma saída, confrontandose com os Magoadores, mas após três anos não o conseguiam desvendar porque o labirinto mudava a cada noite. A curiosidade de Thomas aumentava cada vez mais e ele queria obter respostas. Depois de quebrar as regras, por ter saído da Clareira e ter passado uma noite no labirinto a fugir dos Magoadores com Alby e Minho, passou um dia na cadeia e tornou-se num explorador no dia seguinte, por ter sido reconhecido pela sua coragem. Certo dia, chega um novo Caloiro à Clareira, mas desta vez era uma rapariga chamada Teresa, que estava em coma e chegava com uma mensagem que dizia que tudo ia acabar. Thomas e Teresa eram especiais por conseguirem comunicar telepaticamente e ela ainda se lembrava de

34 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - junho de 2016


::LEMOS + escrevemos melhor

ORIANE um conto de Ana Martins do 9ºC " Não olhes para o espelho depois da meia-noite. Nunca. Ela vai estar lá para te olhar de volta. Tem cuidado com os armários, principalmente com os espaçosos. Ela gosta de ficar lá à espera de ti. Mas principalmente, não olhes para trás. Por mais que queiras. Assim que olhares, será o teu fim. Ela vai apanhar-te... Talvez te estejas a perguntar quem é ela. Ela é conhecida por Oriane, ou por garotinha do armário. Talvez porque esse é o seu lugar favorito. Dizem que a sua aparência é bem normal. Uma menina, nos seus doces 9 anos. Pele clara, cabelos loiros. Mas... se olhares bem, bem perto dela, podes ver que os seus olhos são vermelhos. Um vermelho vivo, um vermelho sangue. Se estiveres tentado podes sempre chamá-la. Há um ritual para isso. No entanto, o custo será a tua vida. Pois, esta garotinha não se limita a aparecer... ela faz questão de te deixar doido. Se os teus livros aparecerem fora do lugar, não mexas! Foi ela que quis brincar. Se quiseres brincar também, clica neste link." - Ester, nem penses! - Diz Mel assim que eu passo com o rato por cima do link. -Oh , anda lá Mel. É só uma história de terror. E nem é assim tão assustadora. - Digo divertida. - Vamos invocá-la. Vais ver que não acontece nada. - Não. - Diz ela e vira-se de costas para mim, girando a cadeira. Fico a olhar para o seu cabelo castanho e encaracolado. - Estás com medo? - Pergunto. Como não obtenho resposta da minha amiga, clico no link rapidamente. Assim que o faço aparece uma pequena janela no canto do monitor. "Tens a certeza que queres invocar a garotinha do armário?" Clico no sim. Abre-se um novo separador. A página é um verdadeiro cliché. Fundo preto, letras vermelhas e o título "Como invocar espíritos". Logo a seguir aparece a explicação de como invocar a Oriane. " Já te perguntei uma vez, mas tens a certeza que queres fazer isto? Tal como já leste antes, isto vai custar-te a vida. Se ainda estás a ler, vou-te agora explicar como invocar a Oriane: Materiais: Um ursinho de peluche;

Uma corda de saltar; Um espelho; Algumas bolachas. O processo é bem fácil: Enrola a corda de saltar ao pescoço do urso de peluche. Coloca-o no armário mais espaçoso da tua casa. Ao seu lado põe também o espelho. Fecha-o bem fechado e à frente do armário coloca um prato com as bolachas. Já convidaste a Oriane a entrar na tua casa. Não durmas nesse quarto. Abandona a divisão e tranca-a. Podes esperar a vinda de Oriane todos os dias, depois das 2 da manhã. É a sua hora favorita para brincar." Parece ser divertido. - Digo e olho para Mel. Esta apenas assente. Eu acho que tenho por aqui uma corda de saltar. - Queres mesmo fazer isso? - Pergunta ela. Levanto-me e começo a procurar uma corda na confusão do meu quarto. -Claro. - Digo. - Tu é que sabes. Acho que com 16 anos já devias ter algum juizinho na cabeça. Com estas coisas não se brinca. - Diz ela. Mel é muito medrosa. Por isso, sempre que lhe proponho fazer alguma invocação, ela fica de pé atrás. Ela pode não gostar, mas eu divirto-me. Além disso, nunca aconteceu nada. Não vai acontecer agora. - Na verdade, a intenção é mesmo brincar com a "garotinha do armário". - Digo divertida e faço aspas com os dedos. Mel revira os olhos que, ironicamente, são cor de mel. - Se ficares possuída não sou eu que vou chamar o exorcista. A responsabilidade é tua. - Volta a dizer. Olho para ela. -Sim, claro mãezinha. - Digo sarcástica. - Encontrei! Pego na corda de saltar cor-de-rosa. Logo a seguir vou agarrar o ursinho de peluche que estava a enfeitar a minha cama, e um espelho de bolso. Isto deve dar. - Será que ela vem com bolachas de marca branca ou só come das caseiras? - Pergunto mais para mim mesma do que para Mel. Desço as escadas e pego no primeiro pacote que encontro. (queres ler o resto da história? Vai procurá-lo à biblioteca. Este conto foi escrito para o concurso Ler é cool promovido pela Wook, tendo sido selecionado num conjunto de 11 finalistas como conto vencedor! Estamos muito orgulhosos da Ana. PARABÉNS!)

Pobres e Ricos

algumas memórias, ao contrário de outros que tinham chegado à Clareira. Quando Teresa acorda do coma, tudo muda: o sol desaparece e as portas dos muros que permitiam a segurança à noite, não fecham. Então os Magoadores começaram a matar um clairence por noite, depois de Thomas ser picado por um Magoador, começa a lembrar-se de algumas memórias, até que conseguem descobrir o código do labirinto e entrar no buraco dos Magoadores e desativá-los. Quase todos os clairences saíram do labirinto e após se encontrarem com CRUEL, são salvos por um grupo de pessoas. O livro I acaba, mas vêm aí as provas de fogo (Livro II), ou seja, ainda não acabou e o labirinto era apenas o início. Para mim, James Dashner, consegue provocar um grande interesse e um vício ao leitor, em que só paramos de ler até saber o final, para saber quem escapa e sobrevive às provas e às variáveis da CRUEL.

O rico e o pobre têm diferenças cruciais: Os ricos com tanto e os pobres com tão pouco! Isto os faz ser na sociedade totalmente desiguais. O supérfluo dos ricos é a prioridade dos pobres! É grande aquele que sabe ser pobre na riqueza, É grande aquele que consegue deixar de lado a sua nobreza. O pobre tem a vantagem que o rico não tem, Porque o rico que se descuida acaba pobre também! E o pobre descuidado nada perde, porque nada tem. A diferença entre o Nobre e o Pobre está somente numa letra; Porém não esqueçamos que A oportunidade a pobreza afugenta!

Joana Fernandes, 10ºC Marta Palaio, 10ºC

Temas-problema do mundo contemporâneo – Filosofia 10º ano Junho de 2016 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 35


Os livros que eu lia quando tinha a tua idade :: Propuseram-me um desafio… falar (escrever) sobre um livro, um texto ou um poema que tenha marcado a minha juventude. Resolvi falar de um presente de Natal. Os presentes de Natal, como todos sabemos, são sempre marcantes, só os recebemos se nos portarmos bem no ano anterior e quem os entrega é o Pai Natal! Confesso que já não me lembro em que ano foi… mas lembro-me bem o que era. Era um livro da Coleção Europa-América juvenil, o autor era Willard Price e o nome do livro era

Não fui criado num ambiente literário, mas sim de trabalho, que hoje seria considerado trabalho infantil grave. No entanto, comecei a fazer leituras mal a vida me permitiu e foi mais a partir dos 16 e 17 anos, porque até aí eram apenas os manuais escolares, quando havia dinheiro para os comprar todos. Aponto três livros que tiveram impacto na minha vida. O primeiro e o mais bonito de todos foi "O principezinho" de Saint-Exupéry. Este livro ensinou-me a sonhar, a ver o belo da vida e do mundo e a sair de mim mesmo. Na minha vida já o li três vezes, separadas por muitos anos, e descobri que é um livro para todas as idades, porque as mensagens nele descobertas por mim não param de me surpreender. Outro livro que me ensinou como é o pensamento político foi o "Escuta Zé-Ninguém!" de Wilhelm Reich. É um livro que distribuiria por cada deputado na Assembleia da

“Aventura com os Elefantes”. E porquê este presente? Bom… eu já gostava de ler, contudo este livro falava de África, da sua beleza natural, da sua fauna… das Montanhas da Lua, de elefantes de chitas e, claro, era um livro de aventuras em que dois heróis juvenis lutavam contra caçadores furtivos. A seguir a este, li muitos mais livros do Price e da EuropaAmérica juvenil (ainda hoje os compro se os encontro em feiras de velharias e alfarrabistas). Esta coleção em particular aguçava o gosto pela natureza, a história, a tecnologia e a aventura. Hoje sou professor de Ciências Naturais, Biologia e Geologia. Quem sabe se não houve “mãozinha” do Pai Natal em me tornar professor de ciências? Nuno Santos pai do João Nuno (12ºA) e do Francisco (10ºB)

República, ou então, providenciá-lo-ia a quem deseja entrar para a política e servir os outros. Também explica bem a natureza humana e o quanto precisa ainda ser lapidada. Por último, um dos livros que me incomodou tanto que aos 18 anos não consegui prosseguir com a sua leitura, dado ser tão pesado, do ponto de vista emocional, e eu ainda não estar preparado para tal. Era "Assim Falava Zaratustra" de Friedrich Nietzsche. Um homem que parecia criar uma alternativa à Bíblia Sagrada e a dogmas que pareciam deixá-lo louco, como acho que veio a acontecer pela história dele. Apresentado ao jeito de um livro ditado, também por entidades e por sonhos, este livro parecia-me, aos meus 18 anos, uma loucura e eu saltei fora para não ficar louco. Hoje dá-me vontade de rir!

(quero falar para todos os alunos que, como o meu Filho, não gostam muito dos livros… porque são muito grandes, têm muitas letras, são chatos, demoram muito tempo a ler…)

Filho, Os livros são o nosso maior TESOURO! Neles encontramos o MUNDO. Encontramos ideias inovadoras, novas formas de pensar, sentimentos que ainda não sentimos, descrição de espaços e de tempos que ainda não conhecemos… Com eles ficamos mais ricos. Eles são os nossos maiores amigos. Acima de tudo é preciso ler, porque lendo, conhecemos mais palavras, e com elas ficamos mais capazes de nos expressar, de comunicar as nossas ideias, os nossos sentimentos, as nossas vontades.

Francisco Ferreira pai do João Francisco (9ºD) e Pedro Miguel (11ºB)

Quando tinha a tua idade devorava livros… ...uns atrás dos outros. Não tinha computador, telemóvel ou TV por perto a dar filmes e telenovelas a toda a hora... e nem sempre tinha amigos com quem estar. Os livros foram os meus companheiros de muitas horas de viagens, de sonhos e de novas experiências, que fui vivendo ao longo da minha juventude, e que me ajudaram a saber mais, a ser MELHOR! Experimenta. É preciso um certo esforço, eu sei… mas tudo o que realmente vale a pena precisa de esforço e dedicação… e depois, vais ver… vais acabar por te deslumbrar, por te entreter, por te embrenhar, por te envolver, por te fascinar… por te tornares MELHOR...MAIOR! Vais ver. Vai valer a pena… e já sabes, filho, as mães sabem sempre TUDO! Acredita em mim.

36 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - junho de 2016

Ana Rita Amorim, professora bibliotecária e mãe do André do 9ºD, da Ana Beatriz (19 anos) e da Anita (10 anos)


:: DIVERSÕES TIPOS DE TURISMO Encontra, no crucigrama, os diferentes tipos de turismo relacionados com cultura, religião, lazer, aventura, saúde, negócios, política, natureza e desporto: 1

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Diz-se que é preciso viajar para ver o mundo. Por vezes, penso que, se estiveres quieto num único sítio e com os olhos bem abertos, verás tudo o que podes controlar.

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Foges em companhia de ti próprio: é de alma que precisas de mudar, não de clima.

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Costumo responder, normalmente, a quem me pergunta a razão das minhas viagens: que sei muito bem daquilo que fujo, e não aquilo que procuro.

Montaigne

Pior que não terminar uma viagem é nunca partir.

Amyr Klink

EL TURISMO

Encontra, na sopa de letras, as seguintes palavras: almuerzo, atención, barco, desayuno, habitación, pensión, alojamiento, autobús, campamento, excursión, hotel, táxi, avión, crucero, guía, metro, transporte.

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Soluções do Crucigrama “Tipos de turismo”: 1 – Religioso; 2 – Ecoturismo; 3 – Cultural; 4 – Saúde; 5 – Desportivo; 6 – Repouso; 7 – Político; 8 – Negócios; 9 - Aventura

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Junho de 2016 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 37


Crónica :: A força das palavras

Daltonismo

por Ana Paula Amaro Professora de Inglês do nosso Agrupamento Escritora e Poetisa

Ultimamente a minha vida tem sido invadida por enxames de abelhas amarelas que zunem tanto que não só os meus ouvidos doem mas a minha cabeça parece explodir... Abelhas são insetos voadores, conhecidos pelo seu papel na polinização. Uma abelha visita dez flores por minuto em busca de pólen e do néctar. As abelhas têm cinco olhos. São três pequenos no topo da cabeça e dois olhos compostos, maiores, na parte frontal. Uma abelha produz cinco gramas de mel por ano. Para produzir um quilo de mel, as abelhas precisam visitar 5 milhões de flores e consomem cerca de 6 a 7 gramas de mel para produzirem 1 grama de cera.

Quando vejo as sucessivas manifestações de abelhas amarelas, lembro-me que elas de facto voam em busca de muitas flores que lhe proporcionem irem buscar o pólen e o néctar dos subsídios para os quais, eu, pequena abelhinha descolorida, pago os meus impostos. As que vão à frente empunhando cartazes e dando entrevistas, possuem, na verdade, cinco olhos, para poderem controlar pessoas na política, igreja, orgãos de comunicação social, tribunais e organizações locais. Um pequeno aprendiz de abelha consome, sem dúvida, 6 a 7 vezes mais recursos do que aquilo que produz. Uma colmeia abriga 60 a 80 mil abelhas. Tem uma rainha, cerca de 400 zangões e milhares de operárias. Se nascem duas ou mais rainhas ao mesmo tempo, elas lutam até que sobre apenas uma rainha. A abelha-rainha vive até 5 anos, enquanto as operárias vivem de 28 a 48 dias.

Vejo por aí muitas rainhas a matarem-se umas às outras para poder usufruir de lugares de poder enquanto as operárias fazem todo o trabalho duro. Recorrendo à psicologia das cores o amarelo é a cor da ambição e da liderança. Não sei por que é que isto não me surpreende. É cor muito própria para dar descontração e leveza e é a cor de maior vitalizador da sociabilidade e da facilidade da comunicação. É muito boa para contatos, pois quebra a rigidez do desconhecido. Deve ser por isso que os donos do poder são tão bem relacionados. É uma cor brilhante, alegre, que simboliza o luxo – é como estar em festa a cada dia. Juro, por todos os santinhos, que não inventei nada disto! Adoro as abelhas de cabelo clareado, sapatos que custam metade do ordenado mínimo nacional a choramingar pelos empregos dos funcionários que exploram... É simplesmente tocante! A hipocrisia dos argumentos é que me tira do sério: ninguém vai ficar sem escola; ninguém vai ficar sem instrução; ninguém vai ficar sem acesso à educação. Se calhar os donos destes colégios, vão ficar sem a sua fonte principal de rendimentos. O mais triste é que, se calhar, esta fonte não vai ser canalizada para a rede pública, com a mesma facilidade com que foi canalizada para estes resorts de luxo. “Com grande poder, vêm as grandes responsabilidades?”, já dizia o Homem-Aranha. Mas não vejo grandes números de alunos com deficiência, dificuldades de aprendizagem ou oriundos de meios muitos desfavorecidos ou de outras etnias a engrossarem os números deste grande sucesso nacional que são as instituições privadas de educação. O dinheiro, afinal, vai para os filhos daqueles que levam vidas desafogadas enquanto os filhos dos menos abonados não têm o mesmo direito de escolha. “Os animais são todos iguais mas uns são mais iguais do que outros” nas palavras sábias de George Orwell. Não seria o roxo de raiva ou o verde de inveja mais apropriado para estas pessoas? Agora, a ambição, assim como a raiva e a inveja parecem ser doenças altamente contagiosas. E coisa estranha, ultimamente, cada vez mais me cruzo com abelhas amarelinhas de sede de poder. Estarei a ficar daltónica????

38 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - junho de 2016


:: Ainda não sabiam?

NA FERNANDO NAMORA TEMOS DUAS ALUNAS UMA ENGLISH TEACHER DE EXCELÊNCIA!

MUITO COOL É com muito orgulho e entusiasmo que vos damos a conhecer duas das três vencedoras do concurso de âmbito Nacional Ler é Cool: "Escreve o próximo Criptoconto" promovido pela Porto Editora/Wook em parceria com a Rede de bibliotecas escolares. Neste concurso foram distinguidas, não uma, mas as nossas duas concorrentes do 9º ano, as alunas Raquel Cardoso do

A professora de Inglês Fátima Gonçalves concorreu a uma competição internacional promovida pela Oxford University Press (que decorreu entre outubro de 2015 e março do corrente ano) subordinada ao tema “Teaching Changes Lives”, tendo ganhado um dos dois segundos prémios atribuídos na Europa. A docente contou com a preciosa participação de alguns alunos a quem teve o prazer de lecionar desde que há dezoito anos se encontra no Agrupamento. No dia vinte e quatro deste mês, a representante da OUP, Mariana Vagos, deslocou-se à escola secundária Fernando Namora para entregar, pessoalmente, o certificado de vencedora à professora bem como o acesso à plataforma do curso online de desenvolvimento profissional que faz parte do prémio atribuído. O tema escolhido pela professora é “Teaching English to Teenagers”.

9ºA e Ana Martins do 9ºC. Na sua primeira edição, o projeto LER É COOL disponibilizou mais de 10 mil livros e chegou a mais de 25 mil jovens leitores digitais, contando com a

adesão de 218 escolas de todo o país. Ambas as alunas foram convidadas a participar começando por ler os Criptocontos disponibilizados pelo projeto. Depois de deitarem mãos à obra, foram dando largas à imaginação, criando 2 contos muito interessantes e cheios do espírito do terror e do suspense que os motivou. Depois de fazerem parte dum conjunto de 11 finalistas, os trabalhos das nossas duas alunas foram selecionados entre os três contos vencedores. Estes fantásticos contos terão publicação conjunta numa edição especial da coleção Criptocontos, e os 3 vencedores receberão uma Licença da Escola Virtual, válida por um ano letivo. Parabéns às duas jovens escritoras… fizeram um trabalho fantástico! E já sabemos que para o ano há mais! Apareçam na biblioteca…

Junho de 2016 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 39


O meu livro preferido é, como não podia deixar de ser, a versão original dum livro que consta da Biblioteca da nossa escola “À espera no centeio” e que tem por título “The Catcher in the Rye”, do escritor americano J.D. Salinger. A primeira vez que o li tinha 23 anos e desde então fiquei fascinada pela personagem principal: Holden Caulfield, um jovem de 17 anos que odeia todos e tudo o que lhe lhe soe a falso (a sua palavra preferida é "phoney"). E é neste mundo que Holden não se integra nem consegue desempenhar o papel que a sociedade escolheu para ele. Vai à biblioteca requisitá-lo. Não te vais arrepender! O último livro que li foi “A Villa” da Fátima Gonçalves, profª de Inglês escritora Nora Roberts. É um livro que fala sobre uma herdeira de negócios de vinhos. Alguém tenta, infelizmente destruir este negócio. É um livro de amor e intriga que nos consegue prender e entreter. Aconselho a sua leitura. Isabel Gabriel, profª de EV

Leio muito!... Mas em Inglês. Sou grande apreciadora do romance histórico! O último livro que li... foi "Hunting Midnight" um romance de Richard Zimmler que decorre em Portugal e nos Estados Unidos na alvorada do século XIX. Ilda Teresa Cardoso, profª de Educação Especial

Este livro “A Leste do Sol” de Julie Gregson conta a história de três mulheres inglesas que partem para a Índia, todas elas com objetivos diferentes. Ainda estou no início, mas acho que é um livro interessante, porque a história destas três mulheres vai-me transmitir conhecimentos sobre a vida na Índia no início do séc. XX e também estou muito Este livro “Se Isto é Uma Mulher, dentro de curiosa para saber quais os obstáculos que vão ter Ravensbrück: o campo de concentração de Hitler que enfrentar. Cristina Correia, assistente operacional para mulheres” de Sarah Helm foi-me oferecido pela ES Quinta das Flores aquando da apresentação do meu livro Poemas da Shoá, O livro que ando a ler chama-se “Flores” e foi escrito no dia 27 janeiro 2016. É um livro que descreve por Afonso Cruz. Conta a história de 2 homens, um com perda de memória e outro que fala para o espelho...este livro fala-nos da dificuldade de manter um rumo nas relações com os outros. É uma história inquietante sobre a memória e o que resta de nós quando a perdemos. Afonso Cruz tem uma escrita profunda, imagens poéticas de grande alcance, envolvendo o leitor no mundo único envolvente, embora constrangedor… que nos consegue agarrar até à última página. Ana Rita Amorim, profª bibliotecária

a construção, o dia-a-dia e a libertação do campo de concentração de Ravensbrück, o único exclusivamente feminino durante a Segunda Guerra Mundial. Este campo de concentração e as mulheres que por ele passaram, foram durante muitas décadas esquecidos pelos historiadores. Se os prisioneiros, no geral, eram considerados uma espécie subumana, as mulheres, por norma não soldados, ainda eram consideradas uma espécie inferior ou com nenhum valor. Este livro faz a justa homenagem aos muitos milhares de mulheres encerradas neste campo e às suas histórias de bravura, coragem e determinação face à desumanização de um mundo que as queria esquecer. Por isso ele é dedicado “ Às que se recusaram”. Ana Paula Amaro, profª de Inglês

Olha para mim aLER+

Descobri “A Sombra do Vento”, de Carlos Ruiz Zafón, na biblioteca da escola. Gosto muito de autores de língua espanhola, mas não conhecia este escritor. Apaixoneime logo nas primeiras páginas e não larguei o livro até o acabar. É um livro mágico, cheio de mistério, que nos permite conhecer a cidade de Barcelona de meados do século XX e nos mantém cheios de curiosidade até à última página. De seguida, li também “O Jogo do Anjo” e “O Prisioneiro do Céu”, que são a sequência de “A Sombra do Vento”, embora possam também ser lidos separadamente. !Todos me encantaron! Marta Vestia, profª de Espanhol

O projeto

aLER+

40 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas Condeixa - junho de nodeagrupamento de2016 escolas

de Condeixa

O livro que ando a ler chama-se “Prometo falhar” de Pedro Chagas Freitas. Eu cá prometo “não falhar e retirar desta obra mais um ensinamento para a vida. Graça Gonçalves, profª de Filosofia


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