Fichamento_La dinamica de los pequenos grupos

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ANZIEU, Didier; MARTIN, Jacques-Yves. La dinâmica de los pequeños grupos. 7. Ed.; tradução: Sofia Vidaurrazaga Zimmerman; Madrid: Editora Biblioteca Nueva, 1997. 287 páginas Primeira edição em 1997 Título original: La dynamique dês groupes restreints Os homens pensam facilmente segundo a oposição indivíduo-sociedade; não pensam naturalmente em termos de grupo, ainda que sua vida e suas atividades se desenvolvam freqüentemente em cenários de aglomerações restritas (p. 13). Ideia central Nó (gruppo) + redondo (kruppa) >>> COESÃO + CÍRCULO (igualdade) (p. 14). No grupo se projeta tanto o inconsciente social como o inconsciente individual (p. 17). O nascimento de um grupo deriva da tensão entre um perigo comum e um objetivo comum (p. 40). Premissas O grupo pequeno representa uma fase intermediária, uma alternativa de interação entre a vida íntima e a vida social, que pode servir de regulador dos vínculos e das distâncias entre o indivíduo e a sociedade (p. 7). Contexto/Histórico 1944 criada a ciência dinâmica de grupo por Kurt Lewin, psicólogo experimentalista alemão que viveu 15 anos nos EUA (p. 18). Nasce da reflexão sobre as razões psicológicas da ascensão do nazismo e do fascismo. No início da ciência dinâmica do grupo, especialmente no que diz respeito aos grupos pequenos (fim da II Guerra Mundial e início da guerra fria) os americanos a viam como a união de um tema sociológico e religioso, ou seja, um antídoto à massificação social e a herança Quaker de apropriação da verdade através da coletividade (p. 19). A URSS e demais países comunistas suspeitavam que a DG era uma ciência capitalista que se prestava à libertação de regimes comunistas (p. 20). 1953 muitas pesquisas sobre DG já eram publicados nos EUA e UK. 1968 a DG é “descoberta” pelos franceses (p. 8). França Segundo Fourier (1772-1837) o equilíbrio do organismo social, a harmonia universal, depende do atendimento das paixões humanas. Quando há desarmonia é porque há repressões em uma educação moral errônea. As paixões humanas buscam atender a uma de 12 tendências (p. 35): - 5 delas são individuais e dizem respeito ao atendimento dos prazeres sentidos (tato, olfato, paladar, audição, visão); - As outras 7 são sociais: - 4 delas se referem ao desejo de estabelecer vínculos afetivos (animistas, ambição, amor e paternidade). - As 3 restantes referem-se a busca de acordo com os demais (espírito de partido, necessidade de mudança de parceiro ou de trabalho, o entusiasmo irracional). Fourier propõe o falanstério como experimento grupal (p. 36), que chegou a ser aplicado sem sucesso nos EUA a partir de 1840 (p. 37). Durkheim (1912) define os grupos como mais que a soma de seus membros, mas uma totalidade; lança a hipótese de uma consciência coletiva (p. 37). Sartre em seus livros LÉtre El Le Neant (1943) e Crítique de la raison dialectique (1960) trata das relações do ser humano com outros seres humanos, o homem frente ao grupo e a história coletiva, com base em relações dialéticas com a natureza (p. 38). Para Sartre há três passos para a passagem de um agrupamento para um grupo (p. 39): passagem do interesse em comum para o interesse comum; passagem das comunicações indiretas para as comunicação diretas (com feedback); existência de grupos que tenham interesses opostos e que implicitamente tornem necessário a luta contra eles [inimigo comum]. Grupos em fusão vivem três experiências (p. 40): de solidariedade, de pertencimento e do outro como um regulador de minha ação na ação comum. Uma vez formado, o grupo toma duas medidas de coação para sobreviver (p. 40 e 41): persegue membros suspeitos de desejarem retirarse da ação comum; determina regras de conduta, trabalho e decisão. A inércia leva o grupo de volta à condição de agrupamento, a reorganização dinâmica mantém o grupo formado. Alemanha


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