Resolução do guião de leitura ”O Cavaleiro da Dinamarca” Guião de Leitura realizado por Débora Beatriz Sousa Diogo Santos
Agrupamento de Escolas Oliveira do Douro nยบ1
Escola Bรกsica Adriano Correia de Oliveira, Avintes
Avintes, 09 de janeiro de 2014
Caros leitores Centro de Recursos Biblioteca Escolar
Este trabalho foi realizado para explorarmos a obra “O Cavaleiro da Dinamarca“ de Sophia de Mello Breyner Andresen. Quando realizamos o guião de leitura proposto por COSTA, Fernanda, MENDONÇA, Luísa s/data, Porto Editora Diálogos. Gostamos de realizar o guião de leitura porque aprendemos a pesquisar informações relativas à leitura do livro. Esperamos que gostem.
Débora e Diogo.
Guião de Leitura O Cavaleiro da Dinamarca
Antes da Leitura A Autora 1) 2) Na internete ou num dicionário de literatura portuguesa, procura informações sobre aspectos da vida e obra de Sophia de Mello Breyner Andresen. Biografia Nasceu no porto a 6 de novembro de 1919. Faleceu em lisboa a 2 de julho de 2004. Foi a primeira mulher portuguesa a receber o mais importante galardão literário português, o Prémio Camões, em 1999. Bibliografia Obras (contos infantis) • A Menina do Mar - 1958 • A Fada Oriana - 1958 • Noite de Natal - 1959 • O Cavaleiro da Dinamarca - 1964 • O Rapaz de Bronze - 1965 • A floresta - 1968 • O Tesouro - 1970 • A Árvore – 1985 • […]
3) Em conjunto com um colega, prepara a entrevista que farias a esta escritora. Elabora o guião com as perguntas e respostas. Qual foi a primeiro conto infantil escrita? R: A meu primeira conto infantil foi A Menina do Mar em 1958.
Quais prémios já ganhou?
R: 1964 - Grande Prémio de Poesia da Sociedade Portuguesa de Escritores, atribuído a Livro Sexto. 1977 - Prémio Teixeira de Pascoaes 1979 – Medalha de Verneil da Societé de Encouragement au Progrés, de França 1983 - Prémio da Crítica, do Centro Português da Associação Internacional de Críticos Literários, pelo conjunto da sua obra 1989 - Prémio D. Dinis, da Fundação da Casa de Mateus 1990 - Grande Prémio de Poesia Inasset / Inapa 1992 - Grande Prémio Calouste Gulbenkian de Literatura para Crianças 1994 - Prémio cinquenta anos de Vida Literária, da Associação Portuguesa de Escritores 1995 - Prémio Petrarca 1995 – Homenagem de Faculdade de Teologia da Universidade Católica de Lisboa, pelo cinquentenário da publicação do primeiro livro "Poesia" 1995 - Outubro – Placa de Honra do Prémio Fransesco Petrarca, Pádua, Itália 1996 - Homenageada do "Carrefour des Littératures", na IV Primavera Portuguesa de Bordéus e da Aquitânia 1998 - Prémio da Fundação Luís Miguel Nava 1999 - Prémio Camões (primeira mulher portuguesa a recebê-lo) 2000 - Prémio Rosalia de Castro, do Pen Clube Galego 2001 - Prémio Max Jacob Étranger 2004 - Morre e ganha o prémio "Estatueta de Ouro"
Quais as suas ocupações? R: Sou Escritora, poeta
4)Concretiza a entrevista com o teu colega de grupo: um será o(a) entrevistador(a); o outro a entrevistada
Em que ano nasceste? R: Eu nasci em 1919.
Quantos prémios já ganharam? R.: Eu já recebi em média 17 prémios.
Qual foi o seu último premio que já recebeu? R.: o meu último prémio foi o Prémio Max Jacob Étranger.
Elementos Paratextuais 1) Observa, atentamente, a capa do livro e indica os elementos para textuais aí constantes. Árvores com formas que parecem cobras, folhas muito pequeninas (pontinhos).
2)
Diz que informações podem retirar do título.
Um cavaleiro que a história ira se passar pela Dinamarca.
2.1. Expões o teu conceito de “cavaleiro”. A que época associas um “cavaleiro”? Eu associo um Cavaleiro na época de Medieval.
3) Atenta, agora, na ilustração da capa e da contracapa. O que te sugere em termos de espaço representado? Vemos uma floresta com árvores fora do normal e as folhas pequenininhas como pontos e muitas lianas.
Leitura A- Análise global Á medida que vais lendo a obras, de lápis na mão, sublinha os aspectos mais importantes e toma notas.
1) Sublinha, na primeira pagina, as passagens que: Remetem para a localização geográfica da Dinamarca; R.: A Dinamarca fica no Norte da Europa.
Caracterizam o inverno naquele país. R.: Na Dinamarca os Invernos são longos e rigorosos com noites muito compridas e dias curtos, pálidos e gelados.
2) Seleciona os segmentos que se relacionam com o espaço e o tempo em que se desenrola o início da ação. Ocorreu no Inverno na Dinamarca. 3) “Até que certo natal aconteceu naquela casa uma coisa que ninguém esperava” 3.1.Conta, resumidamente, o que aconteceu. R.:O cavaleiro comunicou que ia em peregrinação para a Terra Santa pois que no natal a um ano estaria na gruta de cristo.
4) Observa o modelo e constrói, no teu caderno diário, o percurso do cavaleiro desde que saiu de Jerusalém até casa. Indica o nome dos locais por onde passou e a respectiva referência temporal.
“ […] Em fins de fevereiro, despediu-se de Jerusalém”.
“E no princípio de maio chegou a Florença.”
“ O cavaleiro dirigiu-se para a Antuérpia.”
“Em Jafa foram obrigados a esperar pelo bom tempo e só embarcaram em meados de março”
“De Veneza seguiras por terra para o porto de Génova.”
“ […] No dia seguinte o Cavaleiro disse ao negociante que queria seguir por mar para a Dinamarca
“ […] Mas passado 5 dias o vento amainou, o céu descobriu-se, o mar alisou as suas água.” Embarcou para Ravena.
“ […] Vem comigo ate Veneza. Se Ravena te espanta mais te espantara a minha cidade construída sobre águas”.
4.1- Indica o tempo que decorreu desde o anúncio de partida até ao regresso do cavaleiro, justificando. R.: O cavaleiro demorou mais ou menos 2 anos, porque ficou doente e então não pode embarcar e também por motivos de tempo.
5.Ao longo da viagem, o Cavaleiro foi conhecendo novas pessoas que lhe deram abrigo. Indica a profissão de cada um dos seus anfitriões. R.: Mercador; Banqueiro e o navegador.
5.1- Em cada dessas casas, o Cavaleiro ouviu histórias extraordinárias. Passa o quadro abaixo para o teu caderno e completa-o. R.:
Título da história Cidade onde o Cavaleiro se encontra Narrador da história Resumo da história
História 1 (Paginas 5 a 20)
História 2 (Pagina 20 a 26)
História 3 (Pagina 31 a 34)
História 4 (Pagina 34 a 39)
Cavaleiro da Dinamarca Dinamarca
Vanina e Guidobaldo Veneza
Giotto e Cimabué Florença
Dante e Beatriz
Narrador
Mercador
Banqueiro
Filippo
Cavaleiro no Natal comunicou à sua família que ia em peregrinação para a terra santa.
Vanina tinha ficado órfã. Ficou por conta do Orso que queria a casar com Arrigo. Estava fechada no quarto e limitava-se a ir á missa com o Orso até que um dia apareceu o capitão Guidobaldo e ficaram os dois logo apaixonados.
Na casa do banqueiro contaram a história de Giotto, foi o primeiro homem da terra assim como Cimabué foi o primeiro pintor da Itália.
Dante foi com Beatriz ao céu passou por o inferno e foi antes ao purgatório. Foi ter com Beatriz e disse-lhe para ser bom com todos e então ele voltou para terra e escreveu um poema. A Divina Comédia.
Florença
6-“Finalmente, na antevéspera do natal, ao vim da tarde, chegou a uma pequena povoação que fica poucos quilómetros da sua floresta”. 6.1-Resume, oralmente, as ultima peripécias que o cavaleiro vive antes de chegar a casa. R: O cavaleiro ficou hospedado na casa do mercador depois do amigo. Na casa do banqueiro (amigo do mercado) ouviu muitas histórias. Ai decidiu que ia embarcar mas ficou doente durante dois meses e meio. Só ai conseguiu ir para casa.
7-O pinheiro assume grandes importâncias neste conto. Explica o seu valor simbólico. R.: O pinheiro, deu uma importância grande para o cavaleiro porque assim ele conseguiu ir até casa.
B. Análise de um excerto 1. Relê os onze primeiros parágrafos do conto, que constituem uma longa descrição. 1.1. Qual é o tempo verbal predominante? R.: Pretérito Imperfeito do indicativo. 1.2. Indica a função desta descrição na narrativa. R.: A função da narrativa serve para saber informações relativas á, Flora e Fauna.
2. A localização da ação no espaço respeita uma determinada ordem. Completa o esquema, substituindo os números por transcrições do texto.
"Norte da Europa"
• "Dinamarca"
• Estar em familia e amigos "Dinamarca"
Uma grande floresta
• Uma enorme árvore
"em frente da porta"
• Uma árvore que no natal era infeitada
• "Construida á beira do mar Adriático" "Veneza"
"As ruas"
• "Canais onde deslizavam estreitos barcos"
"Os barcos"
• "Finos e escuros"
"Florença"
• "Vista do alto das colinas floridas"
"O Banqueiro"
• "Recebeu-o com grande alegria e hospedou-o em sua casa"
2.1. Assinala a ordem seguida na descrição do espaço: Do geral para o particular; Do particular para o geral.
3-Transcreve a expressão textual que permite localizar, simultaneamente, a ação no tempo e no espaço. R.: A Dinamarca fica no norte da europa. Ali os invernos são longos e rigorosos com noites muito compridas, pálidos e gelados.
4. Rele o terceiro e o quarto parágrafo. 4.1. A floresta assume rostos diferentes consoante as estações do ano. Recolhe as informações do texto que permitem completar o quadro, de acordo com o exemplo. Estações do ano Primavera Verão Outono Inverno
Expressões “As bétulas cobriam-se de jovens folhas […] a neve desaparecia […] ” “Nas manhãs de verão verdes e doiradas, as crianças saiam mais cedo” “[…] o vento […] despia os arvoredos […] “ “ […] São longos e rigorosos com noites muito compridas, pálidos e gelados.”
4.2. São vários os recursos expressivos utilizados na descrição da floresta ao longo do ano. Retira, do texto, expressões de: Dupla adjectivação Tripla adjectivação
Personificação Metáfora
“ […] E de novo a floresta ficava imóvel e muda […]” “E dançavam e cantavam nas relvas finas sob a sombra luminosa e trémula dos carvalhos e das tílias.” “O ar povoava-se de vozes e de abelhas e a brisa sussurrava nas ramagens” “Nas manhãs de verão verdes e doiradas”
4.3. Transcreve as palavras do texto que indica sensações visuais e auditivas.
“O ar povoava-se de vozes e de abelhas e a brisa sussurrava nas ramagens”
Auditivas
“ […] As bétulas cobriam-se de jovens folhas, leves e claras, que estremeciam a menor aragem” Visuais “ […] Grande floresta de pinheiros, tílias, abetos e carvalhos.”
5. É no inverno que acontece a maior festa do ano – o Natal. Transcreve, do texto, expressões que descrevam esses preparativos e a forma como era vivida esta festa pela família do cavaleiro.
“E muitos dias antes já o cozinheiro amassava os bolos de mel e trigo, os criados varriam os corredores, e as escadas, e todas as coisas eram lavadas, enceradas e polidas. Em cima das portas eram penduradas grandes coroas de azevinho e ficava enfeitado e brilhante. As crianças corriam agitadas de quarto em quarto, subiam e desciam a correr as escadas, faziam recados, ajudavam nos preparativos. Os moços de cozinha traziam peças de carne assada e todos comiam, riam e bebiam vinho quente e cerveja com mel. Terminada a ceia começava a narração das histórias. Um contava histórias de lobos e Ursos outro contava histórias gnomos e anões.
Uma mulher contava a lenda de Tristão e Isolda e um velho de barbas brancas contava a lenda de Alf, rei da Dinamarca, e de Sigurd. Mas as mais belas histórias do natal, as histórias dos reis magos, dos pastores e dos anjos.”
5.1- Nessa descrição, é estabelecido um contraste entre os espaços físicos exterior e interior. Indica em que parágrafo é apresentado esta oposição e caracteriza, com um adjectivo, cada um dos espaços. R.: “Lá fora havia gelo, vento, neve. Mas em casa do cavaleiro havia calor e luz, riso e alegria”. – Paragrafo 7. Interior: Havia riso e alegria. Exterior: Havia gelo, vento e neve.
6. No décimo primeiro parágrafo, a noite de Natal é descrita desta forma: “Sempre a mesma festa, sempre a mesma ceia, sempre as grandes coroas de azevinho […], sempre as mesmas histórias.” 6.1. Identifica o vocábulo que contém a ideia de repetição, indicando a classe a que pertence. R.: “sempre”- adverbio.
6.2. Que nome pode dar a esse recurso expressivo, que consiste na repetição da mesma palavra ou expressão no início de frases sucessivas ou de membros de uma frase. R.: O recurso expressivo é Anáfora.