Rituais fúnebres Pós Leitura da “História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar” de Luís Sepúlveda, numa Formação de Leitores do Centro de Recursos/Biblioteca Escolar da Escola Adriano Correia de Oliveira, em Avintes
Tiago Filipe Rocha França
Agrupamento de Escolas Gaia Nascente (ex Agrupamento de Escolas de Oliveira do Douro nยบ 1)
Centro de Recursos/Biblioteca Escolar da Escola Bรกsica Adriano Correia de Oliveira Rua Castanheira do Ribatejo 4430-784 Avintes/ Vila Nova de Gaia
http://escolaavintes.alojamentogratuito.com/ http://educacaoliterariaportugues3ciclo.blogspot.pt/
Aos leitores e às leitoras do meu trabalho
Este documento contem o Pós Leitura sobre a “Historia de uma Gaivota e do Gato que a ensinou a voar”. Está organizado da seguinte maneira: 1º - Localização do tema escolhido no mapeamento da história, eu escolhi o capítulo nono da primeira parte da obra. 2º - Desenvolvimento do tema de investigação escolhido, através de um trabalho para outra disciplina, eu escolhi o tema Rituais fúnebres, sendo que só tenho tempo para investigar um tema e não os dois. 3º - Conclusões retiradas por mim enquanto autor desta pesquisa. Como foi realizada a investigação? Esta investigação foi feita na base de uma pista de investigação sobre a obra de Luís Sepúlveda. Consolidei este trabalho com o trabalho feito para a disciplina de EV sobres as mascaras de rituais fúnebres do México, depois fiz uma conclusão que tentasse englobar um pouco de tudo. Depois de este trabalho concluído foi publicado no nosso blogue para que todas as pessoas interessadas possam consultar o suplemento da obra de Luís Sepúlveda. Avintes, janeiro – maio de 2014
Boas Leituras!
Mapeamento da “História do gato e da gaivota que a ensinou a voar”
Mar do Norte
Um gato grande,
1º Parte
2º Parte
Capítulos
Capítulos
Hamburgo
à vista
O fim de um voo
Em busca de Conselho
Um lugar curioso
Um gato que sabe tudo
preto e gordo
Zorbas começa a cumprir o prometido
Uma noite triste
Capítulo selecionado por mim.
Um gato no choco
Não é
fácil ser mamã
O perigo espreita
O perigo não descansa
Passarito ou passarita?
Ditosa, na
verdade ditosa
Aprendendo a voar
Os gatos
decidem quebrarem o tabu
A escolha do humano
Uma
gata, uma gata e um poeta
O voo
Primeira Parte
Capítulos 1,2,3,4,5,6,7,8 e 9
Resumo
Mar do Norte
Um gato grande preto e gordo.
Hamburgo à vista
O fim de um voo
Em busca de conselho
Um lugar curioso
Um gato que sabe tudo
Zorbas começa a cumprir o prometido
Uma noite triste
Kengah ia com o bando do farol vermelho voar.
A mãe aconselhou Zorbas e informou-o sobre um preconceito dos humanos (gatos pretos).
Com o mergulho, Kengah (a gaivota) ficou coberta de crude e impossibilitada de voar, por exaustão.
Kengah aterra na varanda de Zorbas. Ele indaga-a sobre o que a cobria. Dialogam. Zorbas assume cumprir três promessas feitas a Kengah. Procura auxílio.
Um gato provocara Zorbas. Ele reagiu. Não obteve o que queria no restaurante. Contou a história a Colonello e foram encontrar-se com Sabetudo.
Sabetudo vivia num lugar muito desordenado. O lugar chamava-se Harry e o seu dono também. Harry comprou uma casa pra colocar a sua coleção, identificada. Harry tinha duas mascotes protetoras. Elas não queriam deixar entrar Zorbas mas os amigos mas acabaram por entrar. É preciso saber negociar, falar com as pessoas, se queremos alcançar um objetivo concreto. Sumatra onde é? Ceroulas e fraquesvestuário em Sumatra? Ou onde mais? Atualidade ou antiguidade?
Encontrou-se com Sabetudo que procurou em enciclopédias a solução para o prolema. Chegaram à conclusão que a benzina servia para tirar o petróleo. Então Colonello foi ao restaurante buscar a benzina. Os outros foram ter com Kengah.
Quando Zorbas, Sabetudo e Colonello encontraram a gaivota, ela já estava morta. Tocaram nela e encontraram o ovo. Zorbas não sabia o que fazer com o ovo. Recusa o sugerido (omelete). Colonello sugeriu que aquecesse o ovo com cuidado. Zorbas segue o conselho de Colonello.
O funeral e Kengah. Após o enterro da gaivota Colonello fez um discurso e de seguida todos os animais do porto começaram a cantar uma canção de despedida Os donos estranharam.
Ia apanhar os arenques e não ouviu o grasnido de alarme. Quando levantou a cabeça estava sozinha.
Zorbas não lhe deu ouvidos. Encontrou um pássaro estranho.
Ideias fundamentais
Kengah isolouse do resto do bando.
Conselhos maternos. «Ouvidos moucos».
Impacto do desastre ecológico nas aves.
Ajudar. Cumprir as promessas.
Zorbas contou a história a Colonello e foram até ao gato Sabetudo
Pistas de investigação
O que são arenques?
Porto de Hamburgo: (vida portuária; condições de vida; Preconceitos; olhar os outros, como seremos olhados pelos outros.
O que é crude? Onde é Hamburgo? Como são as igrejas de São Miguel.
A importância de cumprir promessas, diálogo.
Vantagens em conhecer novas línguas. Espirito de entreajuda em animais e em humanos.
Sabetudo consulta Zorbas cuida do ovo: é em enciclopédias e necessário cuidar de descobre a solução tudo e de todos. para o problema. – é necessário investigar/trabalhar Tema selecionado Benzina o que é? Mortes animais em via por mim. Limites de de extinção- gaivotas? investigação em Vida como ocorre nos enciclopédias. pássaros, gatos e nas pessoas.
O enterro da gaivota e o cântico de despedida: há rituais necessários. Rituais fúnebres. Espécies de gaivotas
Segunda Parte (Continua na tabela seguinte) Capítulos 1,2,3,4,5 e 6
Resumo
Ideias fundamentais
Pistas de investigação
Um gato no choco
Não é fácil ser mamã
O perigo espreita
O perigo não descansa
Passarito ou passarita
Ditosa, na verdade ditosa
Zorbas passou muito tempo junto ao ovo, sem conseguir ouvir nenhum sinal. Todas as noites os amigos de Zorbas iam visitá-lo. De manhã Zorbas teve de esconder o ovo do humano que lá ia limpar a casa. Depois Zorbas partiu uma fruteira para que o humano não fosse à varanda. O ovo acabou por eclodir nascendo a Gaivotinha que chama pela primeira vez “Mamã” a Zorbas. Zorbas chocou o ovo e esperou que ele eclodisse nascendo a gaivota: é necessário saber esperar.
Gaivotinha descobre a mãe, mete à prova Zorbas acabando por ser gozado.
Zorbas ensina os gatos malvados. O ato corajoso de Zorbas perante o perigo de vida da gaivota.
Zorbas encontrou um abrigo para a gaivota, e depois teve de negociar com as ratazanas para a gaivota não ser comida pelos ratos, mas também perdeu a liberdade do pátio.
Tentaram encontrar-se com Barlavento para descobrir o sexo da gaivota. Contaram-lhe a história da gaivota e ele observou atentamente até descobrir que era uma passarita. Refletiram sobre o nome que lhe haviam de dar e chegaram a concussão de lhe dar o nome de Ditosa.
O chimpanzé Matias disse à gaivota que os gatos só queriam que ela engordasse para a devorarem. Quando os gatos chegaram, a gaivota nem se mexeu, mas depois acabou por contar o sucedido a Zorbas que a acalmou; ela acabou por confessar que tinha medo de voar.
Colonello, Sabetudo e Secretário ironizam Zorbas por ele ser mãe: há situações que provocam estranheza.
Novo abrigo com negociações e o acordo: há ganhos e perdas na vida.
Descobre-se que a gaivota é fêmea e colocaram-lhe o nome de Ditosa: a importância dos nomes.
Como se desenvolve a gaivota? Inteligência animal?
Cuidados com as gaivotas? Limites do gozo-bullying. Como usar a ironia.
Não faças aos outros o que não queres que não te façam a ti: é preciso adequar comportamentos às necessidades. Código de honra dos gatos? Vantagens e desvantagens? O que é uma rabadilha?
Vantagens de um debate e de uma briga? Atos maus para o ambiente? Barlavento: significado deste nome?
Como se identifica uma gaivota fêmea ou macho?
A mentira de Matias e a verdade de Zorbas e dos outros gatos; o medo de Ditosa: a mesma situação provoca comportamentos diferentes. Como aceitar as diferenças? É fácil ou difícil?
Segunda Parte (Continuação da tabela anterior) Capítulos 7,8, 9,10 e 11 Resumo
Ideias fundamentais
Pistas de investigação
Aprendendo a voar
Os gatos decidem quebrar o tabu
A escolha do humano
Uma gata, um gato e um poeta
O voo
Perante o medo da Ditosa foram ter com Sabetudo, que indicou os passos que a gaivota devia seguir para começar a voar. A gaivota sentiu uma vontade de começar a voar devido a dois factos que tinham acontecido. Pediu para a ensinarem a voar. Todos os pontos foram revistos mas ainda assim a gaivota não voava. As indicações dadas por Sabetudo para a gaivota conseguir voar. Apesar da sua vontade ela não conseguia fazê-lo: não basta querer, é preciso poder e crer.
A ditosa não conseguia voar, e Zorbas sugeriu ir pedir ajuda aos humanos mas os outros gatos não concordaram, pondo muitos problemas, dando exemplos.
Os gatos rejeitam as primeiras opções mas depois encontram um humano através de uma gata, um humano que inspirava confiança a Zorbas.
Zorbas foi até ao terraço da casa de Bubulina, depois de muita insistência entrou em casa e começou a falar com o humano, mas este pensava que estava louco. Começando a socializar, combinar o encontro no bazar, para ajudarem a Ditosa a voar.
Matias recusa-se a abrir a porta ao humano, perante este problema os gatos e a gaivota saíram pela janela, de seguida acompanharam o humano até à torre da igreja onde foi largada a gaivota e ela começou a voar, acabando por se despedir de Zorbas.
O insucesso de Ditosa, e a negação dos amigos de Zorbas: nem tudo corre sempre bem.
A concordância dos gatos e a escolha do humano correto: É necessário saber escolher bem.
A conversa com o humano e a marcação de um encontro: é necessário aprofundar conversas para saber em quem confiar.
O primeiro voo com sucesso de Ditosa. Esta história tem como moral: “Insistir, persistir, não desistir, conseguir” pois se se fizerem estas quatro ações alcança-se mais facilmente o sucesso.
Necessidades de as gaivotas voarem?
Porque é que os animais fracassam? E as pessoas?
A importância da refleção?
Como é que os gatos podem socializar com as pessoas?
A importância da liberdade nos humanos e nos animais?
Conclusão A apresentação em powerpoint que aqui inseri pertence ao trabalho «Máscaras de rituais fúnebres do México» realizado em de Educação Visual, sobre os Rituais Fúnebres do México. No México usam-se as máscaras para honrar os mortos, no dia 31 de outubro e no dia 1 de novembro.
Este trabalho tem ligação à obra “História da Gaivota e de um Gato que a ensinou a voar”, pois quando Kengah morre, os animais do porto começam a cantar uma música triste de despedida. Esta atitude dos animais é o ritual fúnebre que eles fizeram a Kengah. Para mim, isto tem todo o sentido, pois se nós temos sentimentos, os animais também tem. Nós, quando perdemos alguém, choramos. Na fábula de Luís Sepúlveda, os animais não choraram mas cantam uma canção de despedida para a pobre Kengah.
Kengah morreu por causa de uma ação dos humanos. Deixo aqui um apelo para que lutem pela causa ambiental: para que as pessoas que andam nos barcos não lavem os depósitos em alto mar, pois o petróleo espalha-se por todo os lado e faz que milhares de peixes, gaivotas e outras espécies que sejam apanhadas morram por nossa causa.
Vamos lutar para que este desastre ambiental acabe? Pode não acabar na totalidade mas se acabar 80% já é muito, digo eu!
Sou o Tiago França, tenho 13 anos. Ler não é o meu passatempo favorito, mas quando leio até gosto. Sou do clube de Lisboa, o Sport Lisboa e Benfica. Gosto de fazer desporto e de me divertir. O meu passatempo favorito é mesmo fazer desporto e detesto estar quieto e calado! Sou um melga divertido! Bom proveito do meu trabalho!