. S E I S DRAMATURGOS .
CÚRRICULO 2015
seis dramaturgos é um coletivo que surgiu da necessidade da troca entre artistas que têm na dramaturgia seu ponto de ligação. Nosso primeiro encontro se deu em abril de 2014, durante a abertura da mostra de novos autores Janela de Dramaturgia, em Belo Horizonte. Desde lá, a oportunidade de encontrar outros dramaturgos com anseios parecidos, retirando-nos de nossos escritórios e individualidades repletas de questionamentos e colocando-nos em enfrentamento com outras realidades, vem sendo o nosso objetivo principal.
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quem somos
Somos seis autores, cada qual de um lugar do país: André Felipe, de Florianópolis (SC); Diogo Liberano, do Rio de Janeiro (RJ); Diones Camargo, de Porto Alegre (RS); Gustavo Colombini, de São Paulo (SP); Lígia Souza Oliveira, de Curitiba (PR); e Vinícius Souza, de Belo Horizonte (MG). Nossos encontros são organizados em residências de curta duração que se desdobram basicamente em três atividades: leituras de textos e discussões sobre estrutura, ações performativas de escritura em espaços públicos e encontros (debates sobre dramaturgia, teatro e literatura com artistas de cada cidade visitada). Além das residências, algumas atividades são realizadas à distância, nas nossas cidades de origem, porém sempre com o foco na conexão entre os integrantes do coletivo. Para isso, as ações são pensadas de modo a ocorrer concomitantemente, no mesmo dia e horário, ambos previamente divulgados ao público. Assim, de maneiras variadas, nos mantemos em convivência, em criação, escrevendo juntos e por vezes separados. Mas apesar disso, é a palavra – colocada num plano performativo e sempre cambiante – que caracteriza esse agrupamento, seu questionamento constante e a instabilidade que possibilita a transformação através de novos olhares em relação à dramaturgia, ao teatro e à própria palavra.
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ações e performances
Ainda que tenha surgido há pouco mais de um ano, o coletivo já realizou quatro residências (em São Paulo, Curitiba, Belo Horizonte e Rio de Janeiro), nas quais foram criadas intervenções públicas em espaços diversos, encontros com artistas locais e discussões entre os seis integrantes do grupo, seja analisando textos teóricos, seja desmembrando as estruturas de peças teatrais. Também apresentamos ações nas seis cidades em que residimos, como em CEP .ação número um, quando ao mesmo tempo, durante uma hora, cada um de nós escreveu um texto em um local público ou semipúblico escolhido na sua cidade. Além da performance A Estrutura dos Intervalos de Tempo Entre as Vírgulas do Texto que eu Nunca Escrevi, apresentada no 15º Festival de Cenas Curtas do Galpão Cine Horto em Belo Horizonte, onde nos colocamos o desafio de estar em cena como dramaturgos. Apesar das distâncias, o coletivo mantém vivo o debate através da Internet, valendo-se das tecnologias e plataformas que possibilitem a continuidade do projeto. Atualmente, estamos em contato com o coletivo argentino de dramaturgos La tos de Antón, da cidade de Córdoba, com o qual planejamos uma futura parceria.
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JUN - 2015 Cartas a Córdoba; OUT 2014 Residência Rio De Janeiro (RJ); 2ª [mostra hífen de pesquisa-cena] + Tempo_Festival (RJ); SET 2014 Residência Belo Horizonte (MG); A Estrutura dos Intervalos de Tempo Entre as Vírgulas do Texto que eu Nunca Escrevi - 15º Festival de Cenas Curtas do Galpão Cine Horto (MG); JUL 2014 Residência Curitiba (PR); JUN 2014 CEP .ação número um (SP, RJ, MG, PR, SC, RS); MAI Residência São Paulo (SP); ABR 2014 3ª Janela de Dramaturgia (MG).
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7 Diones Camargo, CEP ação nº 1, Porto Alegre, 2014.
A estrutura de intervalos de tempo entre as vĂrgulas do texto que eu nunca escrevi, Belo Horizonte, 2014
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A estrutura de intervalos de tempo entre as vĂrgulas do texto que eu nunca escrevi, Belo Horizonte, 2014
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Reuniões e ações do coletivo por videoconferência.
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André Felipe é dramaturgo, ator e diretor teatral. Mestre em Dramaturgia pelo Instituto Universitario Nacional del Arte de Buenos Aires. Integrante e cofundador da Cia. A ursa de araque. Autor de diversas obras teatrais, entre elas À distância – Lado A e Lado B, Poses para (não) esquecer, Suéter laranja em dia de luto, Não sempre, sendo as duas últimas publicadas pela Editora da UFSC. Recebeu os prêmios de dramaturgia Seleção Brasil em Cena CCBB 2013 e Prêmio Rogério Sganzerla 2012. Coordenou oficinas de escrita no Brasil e Argentina. Autor selecionado para o programa de residência para dramaturgos Panorama Sur 2014 em Buenos Aires. Tem formação complementar em roteiro para séries de televisão na University of California Los Angeles.
Diogo Liberano é artista-pesquisador graduado em Artes Cênicas – Direção Teatral pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pósgraduando do Programa de Pós-Graduação em Artes da Cena (PPGAC) pela mesma instituição. É professor da Faculdade CAL de Artes Cênicas e diretor artístico da companhia carioca Teatro Inominável, criadora dos espetáculos Não dois; Vazio é o que não falta, miranda; Como cavalgar um dragão; Sinfonia sonho (indicado ao 2o prêmio questão de crítica pela direção); Concreto armado; e da performance O narrador.
Diones camargo é dramaturgo e escritor. Graduado em teatro pela UFRGS, é autor das peças Andy/Edie (prêmio funarte de dramaturgia 2005), Parque de diversões, Último andar (prêmio funarte de estímulo à dramaturgia 2007), Nove mentiras sobre a verdade, Teresa e o aquário (viii prêmio palcohabitasul), Hotel fuck, os plagiários (prêmio açorianos de melhor dramaturgia 2012), O tempo sem ponteiros; dramaturgista dos espetáculos Buarqueanas, peru, ny e O mapa_; co-roteirista do curta-metragem O último dia antes de zanzibar; apresentador do programa Overdrama, na rádio mínima fm.
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Gustavo Colombini é dramaturgo e diretor teatral formado pela Universidade de São Paulo (ECA-USP) e fez parte da terceira turma do Núcleo de Dramaturgia SESI-British Council de São Paulo. Foi indicado ao Prêmio Shell de Teatro de São Paulo 2012, na categoria de Melhor Autor, pela peça O silêncio depois da chuva (2011). É integrante e cofundador do grupo artístico Cinza. Concebeu, dirigiu e escreveu as ações Ponto de Fuga (2014), na Casa do Povo e Planta (2013), realizado dentro da X Bienal de Arquitetura de São Paulo, ambas em parceria com o escritor João Dias Turchi. Escreveu o livro Histórias para serem lidas em voz alta, selecionado para o prêmio proac de Criação Literária (2014), em coescritura com João Dias Turchi. É dramaturgista e orientador em dramaturgismo atuante nos Núcleos de Artes Cênicas do SESI São Paulo desde 2013. Integra o grupo de pesquisa e experimentação textual Carta de Intenção, vencedor do prêmio proac de Artes Visuais. Em 2012, realizou a exposição A imagem do texto no texto da imagem, projeto premiado pelo Edital SESI Arte Contemporânea de Curitiba, trabalho em parceria com Leonardo Araújo (exibição: novembro/2012 a março/2013 – SESI Curitiba – Paraná). Também escreveu “seis segundos a mais do que eles previram” (2011), pela Editora 3 dias, “CIDADE” (2012), publicação independente e "Duplicata" (2013), publicação independente com co-autoria de Leonardo Araujo. Ministrou oficinas em diversas cidades brasileiras e na Argentina.
Lígia Souza Oliveira é pesquisadora, dramaturga, professora e gestora cultural. É doutoranda em Artes Cênicas pela Universidade de São Paulo, mestre em Literatura pela Universidade Federal do Paraná e graduada em Artes Cênicas pela Faculdade de Artes do Paraná. Mantém o blog Habitando o Papel (www.habitandoopapel.blosgpot.com) com críticas de textos dramatúrgicos de autores brasileiros publicados. É editora da Revista aspas da Escola de Comunicação e Artes da USP e parecerista da Revista Versalete do Programa de Pós-Graduação em Letras da UFPR. Fez parte do Núcleo de Dramaturgia do Sesi Paraná de 2009 a 2012 e do Sesi São Paulo em 2013. Em 2011 foi contemplada pelo edital Oraci Gemba no qual desenvolveu o texto “encontros diários”, com dramaturgia publicada na coleção dramaturgias curitibanas, lançada em
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2013. Em 2014 lançou o livro “personne”, que compõe a Coleção Dramaturgias da editora Sesi SP. No mesmo ano estreou o espetáculo “para ler aos trinta” de sua autoria no Festival de Teatro de Curitiba. Faz parte do coletivo “seis dramaturgos”.
Vinícius Souza é dramaturgo, ator, diretor, pesquisador, professor e produtor cultural. Mestrando em Teatro pela UFMG e formado como ator pelo Centro de Formação Artística do Palácio das Artes, em Belo Horizonte. É idealizador e coordenador do Janela de Dramaturgia, mostra de escrita teatral contemporânea que chega à sua quarta edição. É coordenador do Ateliê de Dramaturgia e do Núcleo de Pesquisa em Dramaturgia do Galpão Cine Horto, junto com Assis Benevenuto, com quem assinou também o texto de “Ensaio de Mentira”, espetáculo que comemorou os quinze anos do Projeto Oficinão do Galpão Cine Horto, sob direção de Chico Pelúcio e Lydia del Picchia. Ainda com Assis Benevenuto, inaugurou em fevereiro de 2015 a Javali, primeira editora dedicada à publicação de textos dramatúrgicos na capital mineira. Trabalhou em todas as montagens da Cia do Chá, de Belo Horizonte, e foi autor da última peça do Teatro do Concreto, de Brasília, “Extraordinário”. Foi coordenador de entrevistas e roteirista do documentário “Primeiro Sinal – História do Teatro em Belo Horizonte”, sob direção de Chico Pelúcio e Rodolfo Magalhães. Dentre seus últimos textos autorais escritos, estão “O leão no aquário” e “Três Tigres Tristes”. Estreou recentemente seu primeiro solo, “Bestiário”.
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CONTATO .
Ligia Souza Oliveira: oli.ligia@gmail.com / 11 95868 7795 AndrĂŠ Felipe: el.andrefelipe@gmail.com / 11 9594 64667
http://seisdramaturgos.com.br/
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