Análise descritiva ao website e aplicação do Jornal Público Licenciatura em Ciências da Comunicação Unidade Curricular: Jornalismo Digital Andreia Neves N.º 217864 | Tantelisoa Lima N.º 219784 Ano Letivo de 2017/2018
O presente relatório visa a análise descritiva ao website e aplicação do jornal Público que surge na década de 90, “afirmando-se com um estilo próprio, inovador no contexto português” (Abrantes, 2009, p.128). A seguinte análise foi elaborada a partir de uma grelha que inclui os critérios de arquitetura de construção, navegabilidade, interatividade e multimédia, estudados à luz dos pressupostos de comunicação digital. No que diz respeito ao website e a App do diário, mais concretamente à arquitetura de análise, foi possível concluir que o logótipo do jornal se sobressai nas páginas, todas elas em consonância com as cores branco e vermelho. Embora o menu esteja visível e o website seja apropriado por dar resposta à necessidade de informação do público, a página encontra-se um pouco sobrecarregada de informação. Entretanto, a app do diário sobrecarrega menos o utilizador pois há uma melhor organização das informações de modo a adaptar a qualquer dispositivo móvel. Em termos da navegabilidade, verificou-se que a informação se encontra facilmente à mão do leitor que em apenas três cliques consegue chegar à informação desejada, sendo a publicidade o único obstáculo que se interpõe entre o rápido acesso à informação e o utilizador. Ao abrirmos a aplicação, somos logo direcionados para a página inicial, onde podemos encontrar as informações mais importantes logo disponíveis. Por sua vez, o website oferece alguns canais de interação com o público, estimulando a participação do leitor. Destacam-se as seleções de partilha em redes sociais que auxilia a difusão dos artigos, bem como a opção de “corrigir” e “comentar” os vários artigos. A par destas ferramentas, relativamente à multimédia destacam-se tanto no website do jornal como na aplicação, a presença de vídeos, fotografia, podcast e animações. Tendo em conta o fenómeno da convergência, explicado por Scott (2005) como “uma nova estratégia na gestão económica da informação, produção e distribuição”