PortifĂłlio
AngĂŠlica Magrini Rigo Arquiteta + Urbanista trabalhos selecionados 2010|2015
+351 934679940 angelicamrigo@gmail.com angelica.magrinirigo.com issuu: angelica.rigo
Curriculum vitae Educação
Instituto Superior Técnico | Universidade de Lisboa Mestrado em Urbanismo e Ordenamento do Território Universidade Federal do Rio Grande do Sul Graduação em Arquitetura e Urbanismo Porto Alegre, Brasil Instituto Superior Técnico | Universidade de Lisboa Intercâmbio acadêmico| Lisboa, Portugal Universidad de la República Intercâmbio acadêmico| Montevideu, Uruguai
2016-
2017
Experiência profissional
Instituto Superior Técnico | Urbanista | Lisboa, Portugal
Plano de Pormenor da Quinta dos Remédios | Loures, Portugal
2004-2011
2010 & 2013 on
3C Arquitetura e Urbanismo | Arquiteta e Urbanista | Porto Alegre, Brasil Projeto do Parque Urbano do Arroio Bolaxa | Rio Grande, Brasil Projeto de Requalificação do Centro Cultural Usina do Gasômetro | P. Alegre, Brasil
2010-2011
Estudo de Resiliência Hídrica | Uruguaiana, Brasil Projeto Urbanístico do Distrito Industrial | Rio Grande, Brasil
2009
Plano Diretor Cicloviário | Canoas, Brasil Plano de Qualificação da Área Central | Rio Pardo, Brasil Projeto de Restauração do Instituto de Educação G. F. da Cunha | Porto Alegre, Brasil
Cursos e workshops
Transitions: connecting Barreiro across space and time Workshop | IST/Ghent University/Berkeley | Lisboa, Portugal Acessibilidade em Ambientes Culturais Curso EAD | UFRGS | Porto Alegre, Brasil Adaptive Waterscapes Workshop | The Flood Resilience Group / UFRGS | Porto Alegre, Brasil The Art of Urban Composition Curso | Politecnico di Milano | Milão, Itália The Preservation of the Contemporary City Curso | UFRGS | Porto Alegre, Brasil
Plano Local de Habitação de Interesse Social | São Francisco de Paula, Brasil Projeto Urbano do Parque da Pedreira | Ijuí, Brasil
2017
2015 -2016
Universidade do Rio de Janeiro | Pesquisadora | Porto Alegre, Brasil Estudo de Acessibilidade nos Pontos de Cultura do Brasil
2015
2009 & 2012
2011
Pixel Planejamento | Arquiteta e Urbanista | Porto Alegre, Brasil Plano Diretor | Júlio de Castilhos, Brasil Plano de Preservação do Complexo Urbanístico de Brasília | Brasília, Brasil
2012
2011
Fundación Catalina Muñoz & Colombia Inmediata | Arquiteta | Colômbia Construção de casas para população vulnerável Projeto do Fundo Global para a redução da morbi-mortalidade associada ao HIV/AIDS
2009
2009
Núcleo de Tecnologias Urbanas - UFRGS | Bolsista | Porto Alegre, Brasil Plano Local de Habitação de Interesse Social| Canela, Brasil
Habilidades
Desenho técnico | Autodesk AutoCAD e ArchiCAD GIS | ArcGIS and gvSIG Modelagem 3D | SketchUp Design gráfico| Illustrator, InDesign, Photoshop Microsoft Office| Word, Excel, Access
2013 2010
Premiações
Concurso Nacional de Arquitetura Nova Biblioteca | Faculdade de Direito da Univ. de São Paulo | 1o Lugar Bolsa de estudos do programa Erasmus Mundus
Áreas de interesse
Idiomas
Desenho Urbano Espaços públicos Mobilidade Urbana Acessibilidade Participação Comunitária Urbanismo de gênero
Português | Língua nativa Inglês | Fluente Espanhol | Fluente Italiano | Intermediário Alemão | Básico
2
3
Sumário Requalificar a Rua 6 Trabalho Final de Graduação
Avaliar a Mobilidade 17 Gestão Urbana
Adaptive Waterscapes 22 Workshop sobre resiliência hídrica
Habitação social 26
Plano Local de Habitação de Interesse Social
Arquitetura Social 30 Trabalho Voluntário
Mobilidade por Bicicleta 34 Plano de Mobilidade Urbana
5
Requalificar a Rua
Centro
Brasil
Porto Alegre
Trabalho Final de Graduação
Porto Alegre
No centro histórico de Porto Alegre, Brasil, localiza-se a Rua dos Andradas, uma das primeiras ruas da cidade, chamada carinhosamente de Rua da Praia, visto que, antes dos aterros serem feitos, ela margeava o
raia
leito do rio que banha a cidade.
aP ua d
O projeto de meu trabalho final de graduação versou sobre essa rua
R
icônica. Fiz esta escolha em razão do descaso do poder público com a condição deste espaço urbano, mesmo sendo esta uma rua de uso intenso da população portoalegrense. Atualmente, ela demonstra problemas de acessibilidade, de conforto e falta de identidade. Com o objetivo de trazer de volta seu antigo esplendor e firmá-la como um símbolo de Porto Alegre, propus um projeto de requalificação da Rua da Praia, de modo a torná-la uma apta e acessível a todos os púLocalização da área de estudos, no centro histórico de Porto Alegre
blicos e usos.
Caracterização prévia A Rua da Praia foi sempre um espaço emblemático: palco de acontecimentos políticos e sociais, conexão entre edifícios e espaços públicos importantes e uma miscelânea de públicos, serviços, comércio e outras atividades. Com o passar do tempo, seu papel foi mudando, porém sem nunca deixar de ser uma rua viva e efusiva. Atualmente, se caracteriza por ser, principalmente, uma área com atividades comerciais e culturais.
Categoria
Dados quantitativos e qualitativos foram coletados e analisados, con-
Acadêmico | Desenho Urbano
cernentes aos usos, funções, transporte, topografia, condições climá-
Instituição
ticas, vegetação, espaços abertos, zonas históricas, edifícios icônicos,
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
níveis de serviço, conectividade e projetos/regras previstos pelo poder
Lugar | Ano
público para a área.
Porto Alegre | Brasil | 2011 Web | Issuu /requalificacao_rua_dos_andradas
6
7
Centro Cultural Mário Quintana
fluxo de pedestres (intensidade)
Plaça da Alfândega
cruzamento de pedestres
Esquina Democrática
CHO TRE DEGA ÂN ALF
espaços públicos
TRECHO INTERFACE
TRECHO ESQUINA EM D OCRÁTICA
pólos de geradores de tráfego
CHO TRE RES DO DAS
TRECHO CALÇADÃO
HO
C TRE
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CCM
IRO
²
²
²
ADE BRIG IO O A CH TRE SAMP
² ² ²
² ²
²
Igreja N.Sra. das Dores e prédios militares
Praça Brigadeiro Sampaio
²
²
Pavimento histórico da rua
² ²
² ²
Caracterização da Rua da Praia
Atuando estrategicamente Apesar da grande complexidade da rua, pude identificar sete áreas homogêneas a partir das análises feitas. Para cada uma das áreas, que nomeei segundo algum elemento importante, fiz uma análise SWOT.
praça comércio local populoso transporte coletivo proxim. Gasômetro
Baseada nisso, defini estratégias para melhorar o espaço público, de acordo com seu uso corrente e aproveitando seus potenciais.
falta de garagens pouco apelo visual pouca arborização pav. s/ manutenção falta acessibilidade
espaço alargar o passeio bonde facilidade p/ ”zona 30” atividades na praça
Além disso, levando em consideração o seu histórico cultural, elenquei alguns elementos para serem aplicados ao longo da via, procurando rea infraestruturas, pavimentos, mobiliário urbano, sistemas de sinalização e vegetação.
casa de cultura teatros e cinema bares e restaurantes diversidade de usos muitos escritórios arborização qualif. dos bares uso da faixa de estacionamento para outras funções
Identidade:
calçadas estreitas pav. s/ manutenção edifícios abandonados
Identidade:
história praça/espaço verde equip. de cultura diversidade de usos retrofit em curso calçadão bonde bares/cafes resgate histórico eventos centro cultural Caixa
falta de sinalização proposta reabertura rua vendedores ambulantes
Identidade:
diversidade de usos comércio e serviços uso intenso centro cultural CEEE proximidade vários terminais tranp.
vazia à noite excesso elem. urb. public. desordenada
uso noturno permissão passagem carros à noite
bonde insegurança à noite edifícios degradados
Identidade:
história localização [cruzam. andradas x borges] vigilância da brigada patrimônio munic. história localização [cruzam. andradas x borges] vigilância da brigada patrimônio munic.
sem tratamento sem manutenção sem caráter sem uso esquecimento da história
Identidade:
comércio e serviços patrimônio munic. proximidade vários terminais tranp. ciclovia planejada
cruzamentos [ptos de conflito] pavimento s/manutenção calçadas estreitas por mobiliário edifício degradados declividade bonde ciclovia
Identidade:
RESIDENCIAL
INSTITUCIONAL
BAR/SERVIÇOS
CULTURAL
COMERCIAL
PONTO NODAL
COMERCIAL
Zona 30 Greenstreet Traffic calming
Greenstreet Corredor Cultural
Shared space Traffic calming
Via peatonal Projeto existente para a Praça
Reorganização Requalificação
Revalorização do local como marco histórico
Shared space Traffic calming
Elementos:
Elementos: RUA
8
pouco movimento pouca diversidade
turismo eventos
Identidade:
forçar a sua unidade. Esses elementos correspondem, principalmente,
vigilância 24h equip. culturais igreja restaurada
9
XXXXXX
Elementos: RUA
XXXXXX
Elementos: RUA
XXXXXX
Elementos: RUA
XXXXXX
Elementos: RUA
XXXXXX
Elementos: RUA
XXXXXX
RUA
XXXXXX
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R. JOÃO
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R. CALD
R. RIACHUELO
R. DUQUE DE CAXIAS
SANTANDER CULTURAL R. GAL CAMARA
R. ANDRADE
R. JERÔNIMO COELHO
R. MAL FLORIANO
R. URUGUAI
NEVES
AV. BORGES DE B=MEDEIROS
PEIXOTO AV. OTÁVIO ROCHA
AV. SALGADO
R. VIG. JOSÉ INÁCIO
FILHO
RUA DR. FLORES
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TERMINAL DE ÔNIBUS PRAÇA DOM FELICIANO
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J. INÁCIO R. VIGÁR IO
AV. BORGES DE MEDEIROS
R. F. PEIXOTO
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ESTAÇÃO METRÔ
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AV. INDEPENDÊNCIA
AV. OSVALDO
Fotomontagem da intervenção no cruzamento marcado na planta abaixo. À direita, exemplo de totem com sinalização de orientação (wayfinding). Abaixo, trecho da planta baixa completa da Rua.
DOS
PASSO
R. PINTO BANDEIRA
Projetando uma Rua da Praia renovada Os principais objetivos de meu projeto foram buscar a identidade da rua e firmá-la como um marco da cidade e torná-la qualificada e confortável para todos que fazem uso daquele espaço. Após definidas as estratégias e os elementos, defini uma série de modulações e regras para a disposição e coordenação dos componentes de infra e superestrutura, o que conferiu lógica não apenas ao projeto, como também à futura configuração da rua, facilitando a percepção do
A AIX
F
espaço.
ES
PA E F ÇO A AC ÉR HA EO DA S NÍV EL DO SO LO SU
BS
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Axonométrica de um segmento de rua
Tratei a Rua da Praia como uma ‘rota cultural’, a qual o transeunte poderia percorrer, deparando-se com marcasque remetessem à história do espaço. Para tanto, criei alguns símbolos na forma de totens, sinalização de orientação, padrões de pavimentação, mobiliário urbano, etc. Ainda, quando da presença de marcos e edifícios importantes, esses foram assinalados com símbolos especiais. Ainda, defini regras de uso do espaço público para o setor privado, de forma a evitar o uso extensivo e agressivo da rua para fins particulares. Estas dizem respeito, mais que nada, ao tratamento de fachadas, ocupação da faixa de serviço do passeio, locais e horários de estacionamento e de carga e descarga.
Fotomontagem da rua renovada.
12
13
D
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TIV D FE IXA DE IO E FA A IX SE FA PAS
40 cm
80 cm
placa publicitária [máximo 40 x 80cm]
250 cm
fita de sinalização dos eletrodutos da rede elétrica basalto vermelho serrado natural [placas de 50x50 cm, esp. 8cm]
mín 10 cm: camada de brita 6 cm: pó de brita argamassa com areia fina para assentamento e rejunte basalto cinza serrado natural [placas de 46x46 cm, esp. 8cm]
terra compactada
200 cm [faixa de serviço]
variável [passeio e faixa livre junto à fachada]
detalhe fachada 1:25
10°
10 cm: mistura de cimento e areia
9°
projetor de embutir no solo Philips, DecoScene, modelo DPB521 pedra portuguesa branca molde para colocação do pavimento 15 cm: solo cimento 2,5 cm: mistura betuminosa 1,5 cm: camada de desgaste compactada [com óxido de ferro]
mín 10 cm: camada de brita 6 cm: pó de brita argamassa com areia fina para assentamento e rejunte
6°
5°
5°
4°
4°
[1]
9,00 m 6,00 m 2,50 m 2,10 m
2° 1°
3°
[2]
2°
[3] [4]
[5]
[4]
[6] [7]
[10]
[8]
[9]
i=2%
[11]
[5]
1°
150 cm [ciclovia]
1. cabos de aço para sustentar telas de proteção solar 2. luminária fixada na fachada 3. luminária antiga a ser mantida 5. faixa de passeio [basalto regular cinza]
6. faixa cultural [mosaico português e projetor de embutir no piso] 7. ciclovia 8. faixa para veículos [bloco de concreto permeável]
5cm [drenagem]
400cm pista de rolamento
detalhe piso 1:25
15 cm: sub-base de brita 5 a 10 cm: camada de areia paralelepípedo de granito [12x12x20 cm]
4. placa publicitária
3°
42 cm
50 cm [mosaico português]
lixeira
mín 10 cm: camada de brita
tampa de superfície sistema hidráulico para içar o contâiner
6 cm: pó de brita argamassa com areia fina para assentamento e rejunte
contâiner enterrado [Solrie]
basalto cinza serrado natural [placas de 46x46 cm, esp. 8cm]
caixa de concreto, paredes de 12cm
Fotomontagem da vida noturna esperada para a rua requalificada
vala técnica para compartilhamento subterrâneo dos dutos de: telecomunicações, iluminação púb., rede de e. elétrica
planta baixa trecho calçadão e interface 1:200
terra compactada
400cm 140 cm [pista de rolamento] [caixa do contâiner enterrado]
variável [passeio]
det. subsolo 1:25
argamassa com areia fina para assentamento e rejunte basalto cinza serrado nat. [placas de 46x46 cm] 6 cm: pó de brita mín 10 cm: camada de brita
paredes estruturais em concreto 45 cm: solo apto para o plantio 30 cm: camada brita duto para transbordamento 30 cm: canteiro de infiltração
canal de drenagem tipo ranhura [Hauraton] concreto armado, moldado in loco
15 cm: sub-base de brita 5 a 10 cm: camada de areia paralel. de granito 12x12x20
9. faixa de serviço [basalto regular vermelho] 10. canal de drenagem, tipo ranhura 11. vala técnica para compartilhamento de dutos subterrâneos [telecomunicação, iluminação pública, rede de energia elétrica]
12,40 4,00 0,5 4,8
6°
variável [passeio]
2,0
7°
terra compactada
ciclovia prevista no Plano Diretor Cicloviário quiosques bonde
faixa de passeio efetivo e faixa livre junto à fachada faixa informativa/cultural
luminária fixada na fachada calçamento tombado bicicletário
ciclovia
faixa do bonde e transporte individual faixa de serviço faixa de passeio efetivo
2,2
7°
corte típico trecho interface 1:75
75 cm
8°
210 cm
8°
15 cm: sub-base de brita 5 a 10 cm: camada de areia paralelepípedo de granito [12x12x20 cm]
75 cm
basalto cinza serrado natural [placas de 46x46 cm, esp. 8cm]
canal de drenagem tipo ranhura [Hauraton] concreto armado, moldado in loco
42 cm terra compactada
variável [passeio]
250 cm [jardim de chuva]
entradas
5cm variável [drenagem] pista de rolamento
placa sinalizando início da área de espaço compartilhado
det. canteiro 1:25
Corte típico do Trecho Interface
14
15
Avaliar a Mobilidade Gestão Urbana O trabalho que desenvolvi, junto a um grupo, para a disciplina Gestão da Mobilidade Urbana consistiu na avaliação da acessibilidade urbana em uma freguesia de Lisboa, seguido de uma proposta de medidas para melhorar a mobilidade e acessibilidade peatonais. Esse estudo foi dividido em três etapas: primeiro, buscamos dados para caracterizar a área, como aspectos geográficos, demográficos, dos sistemas de transportes, etc. Seguiu-se um estudo aprofundado sobre a acessibilidade, quantificando-a e qualificando-a através de uma série de metodologias e instrumentos. Finalmente, apresentamos uma proposta de intervenções que deveriam ser feitas para resolver os problemas detectados e qualificar a acessibilidade desta freguesia.
Categoria Acadêmico | Gestão Urbana Instituição Instituto Superior Técnico de Lisboa Lugar | Ano Lisboa | Portugal | 2011 Web | Issuu angelica.rigo/docs/estudo_acessibilidade
16 Maquete do Trecho CCMQ
17
Lisboa. Nela estão: a Estação do Rato, de metrô; algumas praças e parques e um grande centro comercial. A parte
ram grande trânsito de pessoas e veículos.
Interrupção do passeio Atraso do semáforo Traffic calming
Sua população é significativamente idosa, com isso, au-
CONFORTO AMBIENTAL
importantes. Estes equipamentos e infraestruturas ge-
menta também a proporção de pessoas com deficiências, haja visto que a velhice traz consigo dificuldades
Faixa de serviço no passeio
de locomoção, deficiências visuais, auditivas, etc. Além
FAIXAS DE RODAGEM
21 17
Largura da via Velocidade da via Ilhas irtermediárias Iluminação Arborização
freguesia declara possuir algum tipo de deficiência.
7
Número de faixas Níveis de serviço da via
disso, o censo de 2011 aponta que 11% da população da
MANUTENÇÃO
Em relação ao ambiente construído e sistemas, pode-
Existência e frequência
se averiguar, primeiro, que a maioria dos edifícios não
Tipos e quantidade
passeios; terceiro, que o transporte público, apesar de
ESFORÇO
generoso em quantidade e variedade, oferecia poucas
Declive da via
opções a pessoas com deficiências.
0
careciam de acessibilidade, principalmente a faixa dos
3
TRANSPORTE PÚBLICO
dispunha de acesso universal; segundo, que as ruas Ruas e sentido do fluxo de veículos.
Existência e largura do passeio Obstruções Alternativa de rota
CONFLITOS
disso, a freguesia é rodeada e atravessada por avenidas Equipamentos da área.
RECURSO PARA PEDESTRES
14
A Freguesia de São Mamede localiza-se a noroeste de
11
CRITÉRIOS
Caracterização
A B C D E F
Escada dos níveis de serviço e critérios adotados.
Análise 600 habitantes
Em acordo com as leis portuguesas e buscando uma qualidade espa-
1991 2001
500
cial para o espaço público, analisamos tudo o que se relacionava com mobilidade e acessibilidade de forma a embasar nossa proposta. Basicamente, utilizamos a metodologia de níveis de serviço para fa-
400
zer essa avaliação. No entanto, como o nosso foco eram os meios de
300
Declividades.
transporte não-motorizados, tivemos que adaptar as categorias desta
200
metodologia para a perspectiva do ciclista e do pedestre.
100
Dividimos as ruas em trechos e analisamo-los através de medições, quantificações e registros de observação. Os resultados foram, depois, espacializados em um mapa para facilitar a visualização das áreas
+ 100
95 - 99
90 - 94
85 - 89
80 - 84
75 - 79
65 - 69 70 - 74
60 - 64
55 - 59
50 - 54
45 - 49
40 - 44
35 - 39
30 - 34
25 - 29
20 - 24
15 - 19
10 - 14
5-9
Anos 0-4
0
mais problemáticas.
Comparação das pirâmides etárias da Freguesia de São Mamede (Censo de 1991 e 2001)
18
Largura dos passeios.
19
to, recomendamos melhorias em relação ao mobiliário urbano, piso podotátil, sinalização de orientação e introdução de sistemas inteligentes. _ Estratégia 2: qualificação dos passeios e faixas de rolagem. Neste caso, as intervenções consideraram a vias como um todo, uma vez que são estreitas. Aconselhamos restrições à instalação de alguns tipos de mobiliários urbanos, introdução de sistemas inteligentes, piso podotátil e sistemas de ajuda para pedestre para os trechos íngremes. _ Estratégia 3: implementação de espaço compartilhado (shared spa-
ce). Em vias locais com baixo fluxo de veículos motorizados. Recomendamos a implementação do modelo de espaço compartilhado devido à falta de espaço para segregação e considerando a hierarquia da via. Esta solução dá prioridade total ao pedestre e determina baixa velocidade aos veículos motorizados (20 a 30 km/h). Ainda, sugerimos a instalação de balizadores para evitar o estacionamento junto às fachadas.
Espacialização dos resultados dos níveis de serviço. < Exemplos de vias com diverentes níveis de serviço. De cima para baixo: Nível A, B e D.
Proposta A proposta buscou um design inclusivo. Isso significa satisfazer as necessidades de todos, independente da idade ou situação física/mental. Portanto, em se planejando para o caso mais crítico, ou seja, as pessoas com deficiência, os demais grupos estarão contemplados. Visando facilitar a implantação das intervenções, dividimos os trechos de rua por afinidade, resultando em apenas três categorias. Para cada uma, formulamos uma estratégia de intervenção, que incluiu melho-
Estratégia 1: complementar
rias físicas, funcionais e de legibilidade:
Estratégia 2: melhorar
_ Estratégia 1: qualificação dos passeios. Compreende as vias mais lar-
Estratégia 3: transformar
gas. Esses trechos estão de acordo com os padrões técnicos, no entanMapa das estratégias de intervenção. Acima, alguns elementos sugeridos.
20
21
Adaptive Waterscapes
BRASIL
Workshop sobre resiliência hídrica
ORLA
Em 2011, participei de um workshop sobre gestão hídrica, desenho urbano e paisagismo. Foi um evento multidisciplinar organizado pelo grupo Flood Resilience Group (UNESCO-IHE/TU Delft) para a discussão
PORTO ALEGRE
das enchentes que ocorrem nas cidades brasileiras, mais precisamente em Porto Alegre, uma cidade do sul do país.
PORTO ALEGRE
Porto Alegre possui uma extensa costa banhada pelo Rio Guaíba. De fato, a cidade nasceu a partir do rio e, apesar das grandes vantagens
Nosso trabalho começou com uma análise geral da cida-
de estar próximo à água, este tem sido um grande problema para Por-
de e sua costa. Esta compreende uma área muito hete-
to Alegre devido a inundações periódicas. Um evento em particular, a
rogênea em termos de uso e densidade, além de com-
inundação de 1941, foi tão catastrófica que levou seus habitantes a
portar diversos equipamentos urbanos.
construir um dique ao longo de toda a orla, tornando o rio menos aces-
Para melhor trabalhá-la, dividimos a orla em oito áreas
sível à população.
homogêneas e as analisamos fazendo uso da metodo-
Fazendo bom uso da criatividade e de soluções de gestão hídrica, nós
logia SWOT.
enfrentamos esta grande questão: a desconexão da cidade com a sua
Também nos propusemos a pensar a costa da cidade
orla.
como seu maior símbolo: sua identidade. Para isso, planejamo-la como uma estratégia global de desenho urbano, na qual cada trecho foi tratado de acordo com suas características e potenciais. Porém, para tornar a operação economicamente viável, as áreas de usos mais ren-
Categoria
táveis serviriam para financiar outras de usos públicos.
Acadêmico | Workshop
Fizemos, também, estimativas de como e quanto a ci-
Instituição
dade como um todo se beneficiaria com este projeto, em
Flood Resilience Group [UNESCO-IHE | TU Delft]
função de aumentos do valor da terra, do turismo e me-
Lugar | Ano
lhorias da mobilidade urbana.
Porto Alegre | Brasil | 2011 Web adaptivewaterscapes.wordpress.com Paper repository.tudelft.nl/view/ir/uuid:a061b27a-148a49da-bdb8-dcf5bfc9e2e4/
Disconexão da cidade com sua costa.
22
23
Análise da orla atual.
As estratégias previstas incluíram mudanças de uso do solo, alterações do sistema de mobilidade, renovações de edifícios e soluções de desenho de gestão hídrica. As propostas para cada trecho foram:
Porto Startup. área para incubadoras e uma passagem para a orla através do dique.
_ Porto Arquipélago: área próxima ao estádio de futebol. Esta área permanece inundada por um longo período do ano. A ideia foi criar uma série de pequenas ilhas e deixar que a água flua livre. _ Porto Startup: onde está o atual porto. Propusemos transformar o porto em uma incubadora de empresas. _ Porto Conferência: área com alguns armazéns antigos. A proposta foi utilizar os armazéns vazios para eventos temporários, como conferências.
Porto Rendezvour. Bares e restarantes nos armazéns antigos e lojas para urbanizar o muro.
_ Porto Rendezvous: antigo cais do porto; a proteção contra inundações neste trecho é um muro. A ideia foi transformar os armazéns em bares e restaurantes e dar vida ao muro, colocando lojas ao longo dele. _ Porto Esportes: área verde sem boa infraestrutura. A proposta foi um gradiente: de prédios altos junto à cidade a áreas de esporte na orla. _ Porto Praia: onde está um parque. Após a limpeza do rio, para torná-lo novamente próprio para o banho, a orla
Porto Praia. Parque contíguo à praia do rio. Uma passagem acima do dique.
poderia ser novamente usada como praia: a prainha do parque. _ Porto Festa: próximo ao estádio de futebol. Propusemos uma conexão entre o estádio e o rio e a criação de bares flutuantes e atividades de vida noturna. _ Porto Business: onde há um grande centro comercial. A ideia foi criar conexões para pedestres entre o centro e a orla e permitir, para este trecho, a implantação de
Porto Business. De clube de regatas a escritórios.
escritórios comerciais, serviços e restaurantes.
24
25 Estratégias para diversos trechos de orla, respeitando a sua diversidade.
Habitação social
BRASIL
Plano de Habitação de Interesse Social
CANELA
Desde 2005, o Governo Federal do Brasil estabeleceu que os municípios deveriam elaborar seus próprios planos de habitação social para resolver o problema do déficit habitacional, condição que os habilitaria a receber recursos da União para aplicar nessa área. Durante meu estágio no Núcleo de Tecnologias Urbanas (laboratório de estudos urbanos da universidade), participei da elaboração do Plano Local de Habitação de Interesse Social da cidade de Canela. O Plano teve por objetivo quantificar o déficit habitacional de Canela e apresentar soluções para o problema, baseando-se em uma análise
Área urbana Área rural
prévia. Esse trabalho envolveu análise espacial, mapeamento de dados,
Principais rodovias
construção e interpretação de um banco de dados, criação de cenários, trabalho com a comunidade e audiência pública.
Localização da cidade de Canela e sua área urbana.
Canela é uma cidade pequena ao sul do Brasil. É um centro turístico reconhecido nacionalmente e famoso por suas paisagens, clima de montanha e pelos eventos que sedia (festivais, feiras, conferências, etc.). Com uma população de quase 40.000 pessoas, Canela cresceu rápido na década de 1970, devido a um fluxo migratório motivado pela indústria do turismo. No entanto, juntamente com esse crescimento, surgiram zonas de pobreza. Estas áreas foram por nós mapeadas e classificadas como:
Categoria
áreas de preservação permanente, terreno invadido, com habitação em
Professional | Planejamento Urbano
situação irregular, ou com habitação em zona de risco. As casas/famí-
Instituição
lias destas áreas foram quantificadas e qualificadas de acordo com o
Universidade Federal do Rio Grande do Sul | NTU
tipo de déficit existente.
Lugar | Ano Canela | Brasil | 2008
Déficit quantitativo Déficit qualitativo
29%
Web
475 casas
----
71%
1415 casas
26
27
34% 66%
Déficit qualitativo: Precariedade, densidade e falta de infraestrutura Irregularidade legal
urbanização foram calculados de acordo com cada tipologia apresentada. Com essas informações em mãos, foi possível indicar quais terrenos da cidade poderiam ser destinados à habitação de interesse social e quais as tipologias mais adequadas para cada local, de acordo com a área e com a população a ser alcançada. Aliado a este estudo, definimos etapas de implantação, com seus devidos prazos e custos para orientar o governo municipal. Aa ações presentes nestas etapas consistiam em: aquisição das terras, cons-
Mapa mostrando os lotes vazios na cidae (em bordô).
trução de novas unidades habitacionais, melhorias de infraestrutura urbana e/ou das casas existentes e regularização das áreas já ocupadas. Por fim, apontamos algumas fontes de financiamento (tanto federais, como estaduais ou municipais) para viabilizar as ações do Plano; e definimos
Áreas com habitação precária.
um sistema de gestão e monitoramento a ser utili-
10.000
_ construção de unidades habitacionais.
5.000
Para essa última estratégia, indicamos como e por que meios poderia
0
ser viabilizada. Assim, desenvolvemos três estudos: apontamos lotes
Governo Municipal
urbanos vazios compatíveis com este nível social, definimos as melhoAcima, habitação unifamiliar sugerida. Abaixo, simulação de ocupação de áreas disponíveis com habitação multifamiliar.
2018 a 2020
_ regularização legal e urbana;
2016 a 2018
15.000
2012 a 14
_ requalificação das casas que necessitavam infraestrutura;
2012 a 2014
enderam:
2008 a 2010
(x 1.000 R$) 20.000
possíveis soluções para o problema. As principais estratégias compre-
2010 a 2012
zado pelo governo municipal.
Tendo identificado estas áreas e o número de famílias, estudamos as
29%
res tipologias habitacionais e avaliamos os custos de urbanização.
Mapa mostrando as áreas mais adequados para habitação social. Obtido pelo cruzamento de dados de valores imobiliários, disponibilidade de infraestrutura, acessibilidade e restrições téncicas e legais.
Governo Estadual Governo Federal
Os lotes foram selecionados levando em consideração seus valores
66%
de mercado, disponibilidade de infraestrutura urbana, acessibilidade e restrições técnicas e legais. As tipologias selecionadas foram: habita-
5%
Necessidade de investimento de cada nível de governo para a implementação do Plano, ao longo do período indicado.
ção unifamiliar e dois tipos de habitação multifamiliar. Os custos de
28
29 Mapa mosntrando as áreas que devem ser priorizadas para implantação de habitação social.
Arquitetura Social Trabalho Voluntário Fundación Catalina Muñoz é uma organização não governamental sem fins lucrativos (ONG) com base em Bogotá, Colômbia. Desde 2004, a Fundação desenvolve um trabalho de construção de casas de emergência para a população vulnerável que vive em bairros pobres das cidades colombianas. As casas são construídas com a ajuda de trabalho voluntário; e é aqui que me insiro. Trabalhei na Fundação como arquiteta voluntária em 2012. Neste período, realizei diversas atividades, como o acompanhamento das famílias, a construção das casas, além de participar de alguns projetos paralelos que estavam sendo desenvolvidos na época.
Voluntários construindo uma casa. Fotografia: Angélica M. Rigo
Metodologia
A Fundação desenvolveu uma metodologia para realizar a escolha das famílias que recebem as casas. Inicialmente, fazem um encontro na comunidade e identificam quais famílias atendem aos critérios pré-estabelecidos. Depois, a equipe de assistentes sociais entrevista as famílias e avalia quais realmente precisam de ajuda e o quão urgente é a sua situação. Finamente, os arquitetos visitam as famílias escolhidas e orientam-nas sobre como preparar o seu terreno para receber a casa.
Categoria
Após concluída essa etapa, a construção da casa é agendada e um gru-
Professional | Trabalho voluntário
po de voluntários é chamado para edificá-la.
Instituição
Por fim, quando a família já está instalada na casa, os assistentes so-
Fundación Catalina Muñoz
ciais a visitam algumas vezes para certificar-se de que tudo cor-
Lugar | Ano
reu bem e de que a família continua na casa.
Bogotá | Colombia | 2012 Web fundacioncatalinamunoz.org/funda/
30
31 Modelo eletrônico de uma casa da Fundação completa.
As Casas As casas são feitas de estrutura de aço, painéis de vedação de concreto reforçado, telhas de fibro-cimento e esquadrias de metal. Sua construção leva um dia para ser feita. As famílias a recebem sem os acabamentos: pintura, vidros, piso e instalações elétricas e hidrossanitárias são de responsabilidade de seus futuros moradores. Aos poucos vão finalizando a casa, conforme suas possibilidades financeiras. Bairro pobre onde o trabalho estava sendo desenvolvido.
Aqui estou eu, explicando como as famílias deviam proceder.
A família com sua nova casa e o grupo de voluntários que a construiu.
32
Voluntários trabalhando. Fotografia: Angélica M. Rigo >
33
476000
478000
480000
482000
484000
486000
488000
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SAPUCAIA DO SUL
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Mobilidade por Bicicleta
6696000
6696000
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Canoas é uma cidade plana e compacta, situada ao sul do Brasil. Seus
R. Uruguai
R. Farroupilha
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R. Canadá
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Plano de Mobilidade Urbana
R. Ramiro Barcelos
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R. Antônio F. Ozanan
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R. Curitiba R. Tupi
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R. Farroupilha
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R. 22 de Abril
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R. Ernesto Silva Rocha
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R. Umbu
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R. B
as, em termos de urbanidade, segurança, acessibilidade e mobilidade.
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R. da Figueira
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mentação deste Plano será de grande valia para a população de Cano-
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Dada a vivência que tive com a comunidade local, acredito que a imple-
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R. H
dos primeiros Planos Cicloviários a tornar-se lei no Brasil.
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R. M
R. Li berd
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foi aprovado como lei municipal. Quando de sua aprovação, este foi um
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balhamos durante todo o ano de 2014 e, a princípios de 2015, o Plano
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R. Dona Rafaela
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Fiz parte do grupo de profissionais que desenvolveram este Plano. Tra-
R. Porto Alegre
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R. Eça de Queiroz
R. Santini Long
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Plano Diretor Cicloviário seria uma das metas da gestão corrente.
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R. 15 de Janeiro
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R. Clóvis Bevilacqua
R. Matias Velh R. José Maia Filho
o tema com muita seriedade até 2014, quando estabeleceram que um
R. República
a única) de parte da população, o governo municipal não havia tratado
R. Arroio Grande
R. Florianópolis
R. 3
R. Azaléias
R. Araguaia
R. Rio Grande do Sul R. Viamão
R. Jaguari
6692000
to deste meio de transporte. Porém, apesar de ser uma opção (às vezes,
R. Espumoso
habitantes sempre fizeram amplo uso da bicicleta, devido ao baixo cus-
480000
482000
484000
486000
488000
490000
Acima, mapa da rede cicloviária planejada. Abaixo, princípios de uma boa rede cicloviária.
Categoria
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Professional | Planejamento Urbano
l da
ação interm egr o nt fácil aceso ERÊNC
O Plano foi desenvolvido em quatro etapas:
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_ pesquisas de campo: avaliação da mobilidade da cidade;
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_ análise dos dados coletados e produzidos; ATIVA
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Canoas | Brasil | 2014
pavim esta e CO
e declivid ntoonamento a ci ORT NF
_ compilação do documento final do Plano.
as ur veis ssí
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_ proposições e avaliação destas pela comunidade;
Lugar | Ano
de
3C Arquitetura e Urbanismo | TC Urbes
ro ta á n ro ta s h
Siste Datu Unid
Pesquisas de Campo As pesquisas envolveram contagem de tráfego (veículos motorizados e não motorizados), pesquisas origem-destino e entrevistas com ciclistas e não ciclistas. Análise da Realidade Local A partir das informações obtidas nas pesquisas de campo e dos dados disponibilizados pelo Governo Municipal, foi possível entender a realidade local e, assim, começar a desenvolver cenários e soluções técnicas para a mobilidade urbana da cidade. Participação da Comunidade Era hora, então, de confirmar com a comunidade quais dos cenários desenvolvidos melhor condiziam com a sua cidade. Esta etapa foi realizada através de: reuniões com políticos e técnicos municipais, diversos seminários com oficinas participativas por todas as regiões da cidade e uma audiência pública final. Estes eventos deram oportunidade à população para participar do processo e construir o Plano como realmente acreditavam e queriam. Durante o processo de desenho da rede, a comunidade pode melhorá-la, sugerindo alterações de melhores rotas, apontando os melhores lugares para implantação de infraestrutura ciclista e votando pelas prioridades de implantação da malha cicloviária.
Brigadeira
Industrial
São José São Luis Guajuviras
Igara
Mathias Velho
Harmonia Centro
Marechal Rondon
Estância Velha Olaria
Mato Grande
Nossa Senhora das Graças Fátima
Ilha das Graças
Niterói Rio Branco
Origem-destino dos ciclistas Distância lineares (m) 200 a 500m 500 a 1000m 1000 a 2500m 2500 a 5000m 5000 a 9000m
n 0 0,5
1
2 Km
Dados espaciais coletados para a análise: topografia, acidentes envolvendo ciclistas, contagem de ciclistas, destino das viagens em bicicleta, transporte coletivo, uso do solo.
Atividade com a comunidade para confirmar a rede cicloviária proposta: fotos dos grupos trabalhando e alguns dos mapas produzidos.
36
37
instalações para bicicleta
AÇÕES
PROGRAMAS
LINHASS ESTRATÉGICAS
INFRAESTRUTURA
rede de ciclovias
_ Promoção: seu objetivo é promover a cultura da bicicleta através de
rede estrutural rede alimentadora
políticas, publicidade e programas educacionais. Compreende campa-
manutenção da rede
nhas publicitárias, programas educativos e parcerias com entidades
mobiliário urbano sinalização
estrutura de gestão
públicas e privadas.
paisagismo comitê gestor
Cada linha estratégica foi descrita e detalhada com informações técni-
lei do plano
regulação
cas de modo a garantir realização e efetividade.
compatibilização outros instrumentos capacitação de agentes de trânsito
GESTÃO
fiscalização
articulação com o transporte coletivo
intermodalidade
orçamento municipal
A rede cicloviária foi detalhada com tipologias de acordo com as ruas existentes na cidade. Sinalização e mobiliário urbano foram indicados
articulação com municípios da RMPA
instrumentos financeiros
segundo os padrões e melhores práticas vigentes. Uma estrutura de
PPPs contrapartidas e contribuições privadas
Comitê Gestor foi desenhada em conjunto com os técnicos municipais
ferramentas de participação
e para cada entidade envolvida, foram descritos seus papéis e respon-
na escola
participação comunitária programas educacionais
PROMOÇÃO
no trânsito
sabilidades. Foi sugerida uma série de programas e ações para promo-
nas empresas material pedagógico
ver a cultura da bicicleta. Também, foram definidos indicadores para
incentivo ao uso
monitorar e avaliar o processo continuamente. Por fim, todas essas in-
eventos ciclísticos
campanha publicitária
publicidade da rede
fraestruturas e ações foram quantificadas, orçadas e distribuídas num
instituições de ensino
colaboração com entidades
calendário para organizar sua implantação.
cicloativistas entidades comunitárias
A Lei do Plano Diretor Cicloviário de Canoas foi aprovada por unanimi-
Diagrama das linhas estratégicas, seus programas e ações.
dade pela Câmara Municipal no dia 28 de julho de 2015.
O Plano Cicloviário Finalmente, reunimos as contribuições de todos os atores envolvidos ao nosso conhecimento técnico e formulamos um documento final, no qual definimos três linhas estratégicas: _ Infraestrutura: esta linha tem por objetivo a implantação de uma estrutura cicloviária legível e eficiente e a promoção da integração intermodal. Compreende a malha cicloviária, mobiliário urbano, sinalização, paisagismo e manutenção desta rede. _ Gestão: pretende estabelecer uma estrutura de gestão e promover a colaboração entre os diversos setores de governo. Inclui um comitê gestor, a aprovação da lei do Plano, a articulação com outros meios de transporte e com as políticas das cidades vizinhas, instrumentos financeiros e a participação da comunidade.
Detalhes técnicos da sinalização vertical.
38
39
< Mapa das tipologias de ciclovias e ciclofaixa. Abaixo, três exemplos de tipologias do Plano. Da esquerda para a direita: C1.3 - Ciclovia unidirecional, C3.3 - Ciclovia unidirecional com estacionamento alternado, C4.1 - Ciclovia sem estacionamento para carros.
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Tipologias correspondentes ao PDUA
C 3: Tipologia p/ Coletoras
C 1: Tipologia p/ vias especiais
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C 4: Tipologia p/ Vias Locais
0
C 2: Tipologia p/ Perimetrais e Arteriais
0,5
1
2 Km
variável (14 a 20m)
variável (12 a 16m)
BR-116
BR
-4 48
< Mapa das fases de implantação da rede de ciclovias. Abaixo, detalhes técnicos para os cruzamentos (soluções para o desenho e sinalização). AV. BERTO CÍRIO
6
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AV. GUILHERME SCHELL
AV. ENG. IRINEU C. BRAGA
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Gravataí Rio
Prioridades de implantação Infraestrutura existente
1 (até 2 anos) 2 (até 6 anos) 3 (até 10 anos)
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0,5
1
2 Km
40
Fotomontagem simulando a rede cicloviária implantada. >
41