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Capítulo Vinte e Nove

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Brock e Jillian

Brock e Jillian

Emoção cortou o som estranho que iria sair da minha garganta. Eu abaixei minhas mãos e comecei a me mover sem realmente pensar, cruzando a pequena distância entre nós. Eu peguei o colar, envolvendo meus dedos nele. Eu tinha me esquecido sobre ele. Como, eu não fazia ideia, mas eu tinha, e ele não.

Brock fez esse som que veio do fundo da sua garganta. "Por que está chorando?"

"Estou?" sussurrei, limpando minha garganta.

"Sim." Ele segurou minhas bochechas, limpando as lágrimas com seu dedão. "Como você não sabe que está chorando?"

"Não sei." Abaixei minha cabeça, caindo de cara em seu peito.

Brock deu uma risada enquanto me abraçava. "Se eu soubesse que o colar iria fazer você chorar, eu não o teria usado."

"Não é isso." Eu ainda segurava o colar em minha palma, provavelmente enforcando-o com a corrente, mas eu não conseguia soltar. "Eu me esqueci do colar e você não."

"Eu não." Ele puxou minha cabeça para trás, me forçando a olhar para ele. Meu olhar embaçado encontrou o seu. "Eu nunca me esqueci de você. Eu nunca me esqueci das coisas que você costumava fazer."

Ele iria me fazer chorar forte agora.

Se movendo, ele gentilmente soltou meus dedos do medalhão. Então, ele levou minha mão para sua boca. Ele colocou um beijo contra minha palma. "Eu guardei todos os pequenos amuletos. Estão na caixa sobre a cômoda. Você pode olhar."

Eu puxei minha mão e me estiquei, passando um braço por seu pescoço para que eu não caísse enquanto o beijava.

Eu era bem desajeitada nisso, nessa coisa toda de começar um beijo, mas Brock não parecia notar nem se importar. O braço em minha cintura apertou mais, e meu corpo todo estava pressionado contra o dele.

O beijo entre nós começou gentil, uma exploração vagarosa de seus lábios e dos meus. Nós poderíamos nos beijar por cem anos, mas eu nunca iria me cansar disso. Nunca. E quando o beijo se aprofundou, meu corpo todo acordou e formigou. Sua língua passou sobre a minha, e eu o senti contra meu estômago, ficando mais duro e mais grosso.

Lá no fundo de mim, uma pulsação intensa começou enquanto eu me afastava e olhava em seus olhos. Eu podia sentir minhas bochechas esquentando, porque eu pensei sobre sua mão entre minhas coxas e aquela sua língua incrível.

A dor se intensificou.

Seus olhos escureceram enquanto ele me encarava. Sua garganta forçou a engolir. Ele soltou minha cintura e uma mão parou por debaixo da camiseta que eu estava usando. "Posso?"

Meu coração batia contra minha garganta. Eu concordei.

Aquele meio sorriso estava de volta, curvando o canto de seus lábios enquanto ele segurava a barra da minha camiseta e a puxava sobre minha cabeça. Eu não sabia o que ele tinha feito com a camiseta, porque eu estava consciente demais do fato de estar parada na frente dele, usando um sutiã preto simples e jeans.

Seu olhar passou sobre mim, parando no inchaço dos meus seios. Calor viajou pela minha garganta e meus mamilos endureceram, roçando contra a taça do meu sutiã. "Eu quero ver você. Você inteira."

Eu exalei, tremendo. "Eu... eu sou sua."

"Porra," ele gemeu e sua boca veio, tomando a minha em um beijo de fazer a cabeça explodir, que me deixou sem ar e com desejo. Eu mal percebi seus dedos rápidos em minhas costas, abrindo o fecho. O sutiã se soltou e ele inclinou sua cabeça, levando o beijo para outro nível, enquanto deslizava as alças pelos meus braços, o sutiã caindo no chão. Ele ainda estava me beijando enquanto seus dedos se moviam para a parte da frente dos meus jeans, abrindo o botão. Ele abaixou o zíper e, então, suas mãos estavam em meu quadril, abaixando-o. Eles deslizaram um pouco antes de ficarem presos contra minhas coxas.

Brock levantou sua cabeça e deu um passo para trás, longe o suficiente para ele olhar para baixo. Seu olhar passou sobre meus seios de um jeito tão intenso que quase parecia um carinho físico. Ele se ajoelhou, levando meu jeans com ele.

Minhas mãos trêmulas pararam em seu ombro. Eu me equilibrei enquanto levantava uma perna, depois a outra, para que ele pudesse remover o jeans. Suas palmas calejadas deslizaram para cima, pelo lado de fora das minhas pernas. Seus dedos alcançaram o elástico da minha calcinha. Eu nem mesmo queria olhar para baixo e ver o que estava usando. Tinha certeza que era algum tipo de shortinho listrado. Eu poderia estar usando alguma coisa mais sexy.

Ele beijou logo abaixo do elástico da minha calcinha enquanto deslizava sua mão pela minha coxa. Então ele jogou sua cabeça para trás e aqueles cílios levantaram. "Isso," ele disse, me apalpando. Eu ofeguei, e comecei a corar, porque eu sabia que ele podia sentir o quão excitada eu estava. Eu estava ensopada. "Isso também é lindo."

Eu queria rir, mas não consegui emitir nenhum som enquanto ele passava seu dedão sobre o meu centro, circulando o centro dos nervos. Um sorriso malvado apareceu em seus lábios enquanto ele se inclinava, trocando seu dedo por sua boca.

"Brock," Eu gemi enquanto ele sugava - sugava profundamente e forte, me atiçando através do tecido. "Puta..."

Ele riu contra mim, e o som me fez perder o ar. "Você gostou disso, né?" Ele passou seus dedos pelo elástico. "Aposto que você vai amar uma vez que isso não estiver no caminho."

Oh Deus.

Eu não precisei responder, porque nós dois sabíamos a resposta para essa pergunta.

Perdi o fôlego enquanto ele abaixava suas mãos, levando minha calcinha com ele, deixando toda a minha pele completamente exposta. Brock se sentou em seu tornozelo e olhou para mim.

Eu lutei contra a vontade de me cobrir.

Ele já tinha visto muita coisa, mas não eu por inteiro, e essa era minha primeira vez com ele, com qualquer um. Eu e Ben nunca ficávamos realmente nus. Um sutiã sobrava, ou uma camiseta. Sempre estava escuro e ele nunca, nunca me olhou do jeito que Brock estava fazendo agora.

Como se quisesse me comer.

Eu era suave em todos os lugares que ele era duro, muito mais suave. Quando eu me sentava, havia rolinhos em lugares onde você não queria pensar, mas enquanto sua mão deslizava pelo meus braços, sobre minha cintura até meu quadril, ele não pareceu notar, nem se importar.

"Você é linda," ele disse e ele disse isso de um jeito verdadeiro. "Porra, eu poderia gozar só de olhar para você."

isso. Isso parecia estranho, mas eu gostava de ouvir isso, Não, eu amava ouvir

Brock se levantou, passando suas mãos pelas minhas pernas e sobre minha cintura. "Fique aqui."

Eu fiz como ele mandou e o assisti se afastar. Ele nunca parou de olhar para mim enquanto ia até o criado-mudo e pegava um pacotinho de alumínio. Ele o jogou sobre a cama. Ainda olhando para mim, ele abriu suas calças e tirou tudo até que estivesse nu como eu e...

Oh meu Deus.

Eu me sentia meio tonta.

Seu corpo era lindo, uma obra de arte de cores e desenhos, de altos e baixos. Eu já o tinha sentido antes, sabia que ele era bem definido, mas eu ainda fiquei surpresa em como ele era grosso e grande. Era realmente impressionante. Seu pau pulsou enquanto eu encarava.

"Eu gosto disso," Brock disse numa voz profunda e rouca. "Gosto de você me olhando."

O ar que respirei não foi muito longe enquanto forçava meu olhar para o seu. "Você diz que sou linda, mas você..."

"Eu o quê?"

Não havia palavras.

Andando até onde eu estava, ele colocou suas mãos em meu quadril. Havia um brilho em seus olhos profundos e uma curva em seus lábios sensuais. A ponta dos meus seios passou sobre seu peito. Ele abaixou sua boca até meu ouvido esquerdo e disse. "Mal posso esperar para estar dentro de você."

Eu tremi enquanto meus olhos se fechavam. "Não espere."

Seu pau pulou contra minha barriga enquanto ele passava seu dedão pelo meu maxilar, inclinando minha cabeça para trás. Abastecida por sua resposta, eu disse, "Eu não quero esperar nem mais um minuto."

Ele fez o som mais sexy do mundo e suas mãos agarraram meu quadril. "Porra..."

Brock me beijou, devagar e profundamente, deixando uma dor pulsante entre minhas coxas enquanto me virava. Ele andou comigo para trás até que minhas pernas tocaram na cama. Com pressão controlada, ele me guiou para baixo, para que me sentasse. Eu abri meus olhos quando sua boca deixou a minha.

Eu o encarei, sem fôlego.

Sorrindo, ele apalpou um dos meus seios e passou seu dedão sobre o mamilo rosado. Meu coração estava acelerado enquanto ele colocava um joelho sobre a cama. Eu me movi, colocando uma mão na base de seu pênis. Ele era como aço quente coberto por seda. Eu o explorei da base a ponta, impressionada ao senti-lo.

Brock gemeu enquanto ele pegava a camisinha. Eu o acariciei até que ele segurou meu pulso, afastando minha mão para que ele pudesse pegar a camisinha. Eu me afastei da beira da cama, ficando de costas, os cotovelos apoiados na cama.

Seu olhar passou por mim, encontrando o meu enquanto ele se colocava sobre mim. Ele passou sobre minhas coxas, me beijando enquanto posicionava minhas pernas mais abertas. Sua boca moveu e eu senti sua língua passando pela minha coxa.

Com o coração acelerado, minha cabeça caiu para trás enquanto minha mão voava em sua direção. Eu afundei meus dedos em seu cabelo enquanto seu hálito se movia para perto, mais perto. Fiquei tensa, deixando um gemido leve sair quando sua língua passou pelo meu centro.

"Eu nunca vou ter o suficiente do seu gosto," ele disse, movendo para cima, mordiscando a pele abaixo do meu umbigo. "Eu poderia te comer no almoço e no jantar."

"Eu não acho que eu... iria reclamar disso."

"Não." Seu hálito dançou sobre meus seios sensíveis. "Não acho que iria."

A cabeça de seu pau provocou minha entrada enquanto sua boca caia sobre um dos meus seios e ele apalpava o outro. Eu perdi a habilidade de respirar enquanto meu corpo doía a pressionava contra ele. Sua língua, seus dentes e aqueles dedos mandavam raios de prazer puro por mim.

Meu aperto em seu cabelo aumentou enquanto eu passava uma perna sobre a sua. "Brock," eu ofeguei, impaciente.

Ele levantou sua cabeça, trazendo sua boca para a minha. Ele me beijou e, quando se afastou, ele pegou meu lábio inferior entre seus dentes. A ponta do medalhão que ele usava caiu entre meus seios.

Levantei meu quadril. "Por favor, Brock."

"Eu amo ouvir você implorando." Sua mão passou entre nós. "Mas você não precisa implorar por isso."

Eu tremi e ele finalmente, finalmente, se moveu e eu não podia me deixar pensar em quanto tempo eu quis isso, quando tempo esperei. Havia pouco espaço para pensamentos enquanto eu sentia isso, experimentava isso. Eu abri meus olhos e assisti enquanto ele entrava em mim. Havia algo extremamente sensual sobre fazer isso.

Seus olhos levantaram e seu olhar penetrou no meu. Eu não estava preparada para seu olhar possessivo e feral. "Continue assistindo," ele disse. "Porra, você é apertada."

"Eu te disse," ofeguei. "Faz realmente um longo, longo tempo."

Seu corpo tremeu enquanto ele ficava imóvel e, então, ele investiu até que seu quadril estivesse pressionado contra o meu, e eu gemi, totalmente impressionada pela sensação de queimação que ele provocou. Era praticamente coisa demais - o alongamento e plenitude. Eu estava em um lugar entre o prazer e a dor, e isso me fez perder a noção.

"Eu amo esse som." Seus lábios moveram sobre os meus. "Eu vou me certificar de te deixar rouca e mal conseguindo falar quando finalmente tiver terminado aqui."

E ele fez isso.

Brock começou a se mover e, apesar de eu estar desacostumada e de ter demorado um tempo para alcançar o ritmo, eu movia meu quadril para cima enquanto ele investia para baixo. Nossos corpos se moviam em um sincronismo perfeito. Ele capturou minha boca enquanto apoiava um cotovelo ao lado da minha cabeça. Seu quadril se movia e investia, indo cada vez mais profundamente, e os movimentos da sua língua estavam sincronizados com os do seu quadril.

E começou.

Aquela contração profunda, a contração de todos os músculos do meu corpo, e era como se eu fosse uma espiral que estivesse enrolada forte demais. Eu gemi enquanto perdia o ritmo, meu quadril parando contra o dele e minhas unhas cravadas em suas costas. Eu estava perto, tão perto que pensei que fosse morrer.

"Jillian," ele gemeu, seu corpo grande e poderoso tremendo.

Eu sabia que nesse momento ele estava se segurando e eu disse palavras que eu nunca achei que sairiam da minha boca e, depois, quando tudo estivesse terminado, eu provavelmente teria vergonha demais, mas nesse momento, eu não me importei.

"Me fode," sussurrei contra seus lábios.

E foi como abrir uma gaiola. Brock colocou um braço embaixo da minha cintura enquanto se levantava, colocando uma mão em minha barriga, me segurando no lugar enquanto seu quadril batia contra mim, me levantando com cada investida. Ele foi mais fundo, e mais fundo, e eu não conseguia me mover. Ele me segurou e ele... ele me fodeu.

E eu amei isso.

Meu corpo todo tremeu enquanto passava meu braço sobre o dele e agarrava o lençol com o outro. "Sim. Oh, meu Deus..." Eu não conseguia respirar. A tenção girou e girou, e eu virei outra pessoa. Joguei minha cabeça para trás, meus olhos arregalados, mas sem ver enquanto palavras saiam da minha boca. "Mais rápido. Por favor, Brock, por favor..."

Brock xingou enquanto investia mais forte e mais profundamente, e eu me estilhacei, gozando tão forte que eu gritei seu nome. Prazer acalorado passava sobre mim como um fogo que queimava sem controle. Minhas costas arquearam enquanto ele caía sobre mim, me empurrando contra a cama. Seu quadril grudou contra o meu enquanto ele dizia meu nome de novo e de novo, como uma prece e um palavrão. Eu o senti tremer enquanto parava de se mover dentro de mim, seu corpo finalmente espasmando e se misturando com os meus tremores que ainda percorriam meu corpo.

Nenhum de nós se moveu por um bom tempo.

Eu não conseguia.

Minhas pernas pareciam gelatina e meus braços fracos.

Brock beijou meu ombro e, depois, meu pescoço. Eu virei minha cabeça na direção dele e nossos lábios se encontraram. O beijo era devagar e incrivelmente doce.

"Você está bem?" ele perguntou.

"Acho que estou morta," disse a ele, deslizando minha mão por suas costas. "Morta em um bom sentido."

Brock riu, mas o som pareceu fraco. Ele beijou minha testa e saiu de dentro de mim. Houve uma pequena queimação. "Já volto."

Eu rolei de lado enquanto ele saía da cama, indo para o banheiro, e eu tive uma linda vista. Uma vez que ele tinha descartado a camisinha, ele voltou para cama.

"Você precisa de alguma coisa?" ele perguntou. "Água?"

Balancei minha cabeça. "Estou bem."

Ele ficou ali por um momento, simplesmente me encarando e, então, tirou as cobertas, algo que foi bom já que eu era praticamente um peso morto sobre elas sem conseguir ajudar muito, mas ele conseguiu. Ele subiu ao meu lado, puxou as cobertas por cima de nós enquanto colocava um braço por baixo de mim. Ele me abraçou tão forte que eu estava grudada contra ele.

Alguns momentos se passaram em silêncio antes dele dizer. "Isso vai soar muito clichê, mas eu tenho de dizer isso." Ele pausou. "Nunca foi assim para mim. Usualmente é só sobre gozar, sabe? Me aliviar. Eu não queria deixar acontecer. Queria que durasse para sempre. Eu nunca quis isso antes."

Satisfeita e me sentindo acalorada, eu mordi meu lábio e admiti. "Eu nunca pedi para alguém me foder antes, então isso foi uma primeira vez para nós dois."

O corpo todo de Brock tremeu enquanto ele ria. "Preciso assumir que, quando você disse isso, eu quase perdi a cabeça. A graça teria terminado antes de chegar na melhor parte."

"A coisa toda foi a melhor parte."

"Sim," ele murmurou. "Sim, foi."

Ficamos em silêncio de novo e meus olhos se fecharam. Logo quando comecei a adormecer, Brock me disse. "Eu menti."

"Mentiu sobre o quê?" Sussurrei, deslizando uma mão sobre seu estômago.

Houve uma pausa e, ele disse. "A noite em que arruinei seu encontro com aquele cara, não foi coincidência."

Um pequeno sorriso apareceu em meus lábios e eu virei meu rosto para a lateral de seu peito. "Eu imaginei isso."

"A primeira noite - a primeira vez que eu te vi naquele restaurante também não foi coincidência." Seus dedos pararam sobre meu braço. "Sua mãe tinha falado onde você estaria. Foi sem perceber. Ela provavelmente nem se lembra disso. Eu fui lá sabendo que você estaria ali. Eu não planejei dizer nada para você. Eu só queria... eu só queria te ver, e eu não queria esperar até a segunda."

Eu abri meus olhos.

Seu peito levantou enquanto ele inalava profundamente. "E quando eu te vi, eu tive de falar com você. Eu estava lá porque você também estava."

Eu provavelmente deveria ficar irritada com a minha mãe e com ele por isso, mas eu decidi não me importar. "Folgado," murmurei.

Brock me abraçou mais forte. "Não me arrependo."

Sob a luz da vela, eu sorri e fechei meus olhos.

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