Monotipia28

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André Lasak trouxe novas experimentações concretas e Paula Mastroberti fala sobre o projeto Inverna. Continuando a série de entrevistas com nossos colaboradores. Conversamos com Emerson Lopes, Felipe Soares e juliano Rocha. Martins de Castro Monalisa Marques Editores Denis Mello Ilustrações (capa e página 2) ww.monotipia.com www.facebook.com/monotipia @monotipia Receba nosso informativo http://eepurl.com/um3j5


PROJETO INVERNA Por Paula Mastroberti


O Projeto Inverna surgiu a partir das discussões e reflexões compartilhadas no Grupo Mulheres em Quadrinhos no Facebook e que conta com quase 300 membros até o momento. A ideia de uma publicação especializada tomou corpo a partir do intercâmbio de Paula Mastroberti, autora convidada, junto com mais dois brasileiros e três alemães, a participar do Projeto Osmose, promovido pelo Instituto Goethe (1). Em Berlim, a autora teve contato com o grupo de autoras alemãs que produzem a Spring Magazin (2), que inspirou o Projeto Inverna. Assim, o nome Inverna surge em decorrência do nome “spring”(primavera), mas com uma conotação levemente diferente, por causa da língua portuguesa: aqui, apesar de termos AS estações do ano (no feminino), a maior parte dos seus nomes estão no masculino (O outono, O inverno, O verão). Primavera é a única estação feminina. Para diferenciar a publicação brasileira da alemã, optou-se por feminilizar a estação mais fria do ano, época determinada para o lançamento de uma revista impressa e digital que divulgue e promova a produção gráfica de autoras locais. O Projeto Inverna parte de uma consciência de coletividade por parte do corpo profissional feminino atuante na linguagem poética e narrativa gráficovisual brasileira, visando sua demar-

cação num mapa cuja cartografia ainda dá maior visibilidade à presença masculina. A publicação de uma revista visa oferecer espaço para projeção da voz feminina no território cultural brasileiro e, mais especificamente, no campo das narrativas e poéticas gráficas do País. Além disso, o Projeto pretende constituir-se num documento de registro e de reflexão – um catálogo de apresentação – do que se vem produzindo em artes gráfico-visuais brasileiras, seguindo tendências ou estimulando e divulgando inovações experimentais nesse sentido, sempre com foco na autoria feminina.

Atualmente, somos:

Nesse momento, há um Edital aberto para inscrições de trabalhos para a primeira edição da revista, cujo lançamento, que conta com a parceria da Editora Libretos (3), está previsto para o inverno de 2014. O Projeto também recebe o apoio internacional da Wave Magazine (4), do Canadá, que abriu espaço para veiculação do concurso de tiras de autoria feminina brasileira, o Defrosting Women. Além disso, a equipe, entre outras atividades, mantém o Blog Inverna atualizado constantemente com as últimas notícias e eventos afins. O lançamento da Revista Inverna está sendo planejado em conjunto com uma exposição dos trabalhos selecionados, seguida de palestras, mesas de debate e oficinas, podendo itinerar conforme interesse institucional.

Editoria internacional: Juliana Dalla

Editora e Coordenadora Responsável: Paula Mastroberti (Porto Alegre, RS) Conselho Editorial: Juliana Dalla (Florianópolis, SC) Thaïs Gualberto (João Pessoa, PB) Daniela Beleze Karazawa (São Paulo, SP) Editoras assistentes: Daniela Beleze Karasawa Thaïs Gualberto Diretora de arte e assessora de imprensa do Selo Inverna: Lila Cruz

1: http://blog.goethe.de/osmose/categories/8-UEber-Osmose 2: http://www.springmagazin.de/ 3: http://www.libretos.com.br/ 4: http://www.brazilianwave.ca/



AndrĂŠ Lasak

https://www.facebook.com/quimeraufana


De Vez Em Quando

O DE EM E

QUANDO VEZ ONDE QUANDO

PENSAMOS NO NO

COMO QUANTO

SOMOS O DA

CENTRO TERRA

SOMOS O DA

CANTO TELA

PINTAMOS O DA

CENTRO CELA

ILUMINAMOS O DA

ESCURO TENDA

ESPERAMOS O DA

OBSCURO ESTRELA

ANUNCIAMOS O DA

INÍCIO CENA

E NUNCA ACORDAMOS

MAIS




Átomo Pincelo ideias, numa tela Que inexiste dimensões, O incompreensível fragmento Momentâneo que é o Insalubre despertar. Sacio a curiosidade Digerindo intrínsecos Códices embaralhados Espanto-me quão Difuso é o tempo Impressiono-me quão Diminuto é o existir Devoro-me por tantas conjecturas insaciáveis Sumo. Transmuto-me em átomo: O tomo mais inconstante do Universo.


TUDO QUE SE

Tudo que se sempre tem É tudo que acompanha Tudo que se sente vem Do fruto da barganha

Tudo que se espera tem Um pouco de receio Tudo que se venera vem Do fim ou vem do meio

Tudo que se mora tem Em cima um telhado Tudo que se adora vem Do amigo parente afilhado

Tudo que se ganha tem Um pouco de concreto Tudo que se perde vem Do mal ou desafeto

Tudo que se veste tem No fundo uma trama Tudo que se come vem No prato ou na cama




Felipe Soares


Monotipia: Fale sobre sua formação, enquanto ilustrador e quadrinhista. Felipe soares: Desenho desde novo. Gosto muito de rabiscar no papel, criar personagens e situações. Desenhar para mim sempre foi e ainda é um hobby. Creio que passei a levar esse hobby mais a sério a partir de 2006 quando iniciei meus estudos na Casa dos Quadrinhos. Tive grandes mestres como o Eduardo Bernardes, o Lucas Libanio e o Eduardo Damasceno que me influenciaram muito, sempre acreditaram em meu potencial e me guiando para seguir o caminho da vida na ilustração. Desde 2010, quando criei o blog do Botamem, que percebo um grande aumento na minha produção na área e um crescimento profissional também. Hoje sou formado em Publicidade e Propaganda e em Rádio e TV pela UFMG e sinto que minha formação acadêmia agrega valor a minha formação de ilustrador e quadrinista. Gosto de pensar que produzo entretenimento sempre focado em alegrar, divertir e informar. MT: Quais influências, no que se refere a movimentos e/ou artistas,você identifica no seu trabalho? FS: Fui bastante influenciado por mestres como Hergé, Morris, Benoit Sokal, Jean Giraud, Ivo Milazzo, também fui muito influenciado e guiado por mestres brasileiros como o Eduardo Bernardes, Lucas Libânio, Eduardo Damasceno, Henfil, Adão, Glauco, Laerte, Angeli, Marcatti, Flávio Luiz, Gustavo Duarte, são alguns dos muitos nomes que influenciaram meu trabalho e minha vida profissional. MT: Há alguma predileção no que se refere a formatos e materiais? FS: Normalmente quando vou iniciar um trabalho antes até de fazer um rascunho inicial, faço a opção se vou seguir



o caminho digital ou o “físico”. Quando vou trabalhar seguindo o caminho “físico” gosto de rascunhar a ilustração a lápis e finalizar com guache, aquarela, lapis de cor e nanquim. Costumo também dar uma “polida” digital no trabalho para encerrar. Quando opto por seguir o caminho digital, normalmente faço todo o processo digital, desde o rascunho até a finalização do trabalho. Não tenho uma predileção, acredito que a trabalho e o que você pretende com ele é o que dita as regras. MT: Conte sobre a dinâmica de produção das suas HQs. FS: Começo sempre trabalhando na idéia e no conceito, quando me dou por satisfeito com a ideia geral do trabalho passo para a fase dos rascunhos. Quando estou trabalhando com uma hq com história mais longa após a fase de construção da ideia e conceito escrevo um roteiro, bem livre, que seve com uma linha guia. Na fase de rascunhos gasto bastante tempo, fazendo testes, alterações, acrescentando e retirando informações. Quando me dou por satisfeito passo a limpo todo o trabalho e inicio o processo de finalização. Nessa fase final ainda me permito fazer pequenas alterações que sejam necessárias. Após a finalização faço um tratamento digital e termino o trabalho. MT: Quais costumam ser suas preocupações narrativas, no que concerne à construção de um ritmo visual, em suas HQs? FS: Quando estou trabalhando em uma hq gosto de transmitir o máximo de informações possíveis através apenas de imagens e da narrativa visual. Logo, a cada quadro a história deve se mover adiante e trazer novas informações para o leitor. Assim tento sempre construir uma narrativa visual rica, que cativa o leitor com uma abordagem direta e sempre caminhando adiante.



MT: O que você tem produzido para além dos quadrinhos? FS: Trabalho também com ilustrações para revistas e sites. Tenho uma boa demanda de produção de caricaturas e personagens. Fora da área de ilustração trabalho com a Charge Sonora, na Rádio UFMG Educativa e executando uma inatividade ociosa no podcast Falando com a Bunda. Estou também envolvido em um projeto, em estágio inicial, de animação para um programa de tv. MT: Por que quadrinhos? FS: Por que não quadrinhos? Adoro o formato. Leio e coleciono desde criança, acredito que seja uma válida e valiosa forma de narrativa sequencial. As possibilidades que as hqs nos proporcionam são imensas, podem propagar idéias e valores, são formadoras de opinião, são um texto midiático complexo que possui uma linguagem e uma forma de enunciação peculiares, além de ser uma prazerosa forma de entretenimento, uma leitura para momentos de descontração e diversão. MT: Que quadrinhos você tem lido ultimamente? E o que além deles? FS: Ultimamente estou lendo The Goon, The Walking Dead, Tartarugas Nijas, Grandes Astros do Faroeste e Vindadores vs X-men. Mas estou sempre acompanhando Tex, Homem-Aranha e sempre adquirindo novos livros do Lucky Luke e do Ken Parker. Acompanho muitas séries na web também e sempre compro, apoio, leio e acompanho os lançamentos de hqs independentes.


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Juliano Rocha


Monotipia: Fale sobre sua formação, enquanto ilustrador e quadrinhista. Juliano Rocha: Sou formado em Desenho Industrial pela Faculdade de Belas Artes de São Paulo em 2001. Nunca fiz curso de ilustração ou de quadrinhos, sou autodidata, sempre procurei estudar por conta própria através de livros e muito treino.

MT: Quais influências, no que se refere a movimentos e/ou artistas,você identifica no seu trabalho? JR: Cresci sobre a influência dos quadrinhos dos anos 80 e 90. Artistas brasileiros como: Laerte, Angeli, Luiz Gê e Mauricio de Souza me influenciaram bastante. Mas também não posso deixar de destacar alguns artistas americanos: Alan Davis, David Mazzuchelli, Marc Silvestri e o grande mestre George Pérez.


MT: Há alguma predileção no que se refere a formatos e materiais? JR: Gosto de desenhar tiras, acho um formato dinâmico, que tem começo meio e fim. É um desafio contar uma história em 3 quadrinhos. Antes do computador sempre fazia tudo a mão, lápis e nanquim. Em 2012 quando voltei a publicar as tiras do Capitão Brasil, utilizei bastante o computador, mas o processo não estava me agradando, queria algo mais artístico. Agora só estou utilizando o computador para os textos e as cores, buscando um trabalho mais original e espontâneo. Estou feliz com o resultado.

MT: Conte sobre a dinâmica de produção das suas ilustrações e HQs. JR: Tenho um caderninho onde anoto as ideias que vão surgindo, geralmente no transito elas brotam com bastante frequência, desenho pequenos quadrinhos já definindo os textos. Aí vem a parte boa. Desenho as tiras a lápis e depois finalizo com nanquim. Digitalizo, e no Photoshop aplico as cores e os textos.


MT: Quais costumam ser suas preocupações narrativas, no que concerne à construção de um ritmo visual, em suas HQs? JR: Procuro sempre utilizar uma narrativa direta, contando a história com poucas frases. Acho que desta forma facilito a leitura e crio uma dinâmica maior . Gosto de mostrar em meus quadrinhos os acontecimentos do nosso cotidiano, atuais ou não. Ler os portais de noticias me ajuda muito na hora da criação de uma tira.

MT: O que você tem produzido para além dos quadrinhos? Jr: Trabalho com Design Gráfico há 15 anos, isso consome a maior parte do meu dia, desta forma, o tempo que me resta, uso exclusivamente para criar e produzir conteúdo para o blog do Capitão Brasil. E paralelamente estou divulgando e distribuindo a revista número 1 do paladino verde e amarelo, lançada em fevereiro deste ano, reunindo as primeiras tiras e quadrinhos do site do personagem.

MT: Por que quadrinhos? JR: Desenhar é a minha essência. E as histórias em quadrinhos, é um caso de amor, faz parte da minha vida desde criança. É a forma que encontrei para me expressar.

MT: Que quadrinhos você tem lido ultimamente? E o que além deles? JR: Eu leio de tudo. Antes comprava regularmente algumas revistas, Batman, Liga da Justiça etc, mas a bagunça toda causada pela editora, me desanimou um pouco. Recentemente eu li “Necronauta - O Almanaque Dos Mortos de Danilo Beyruth” e “Asterios Polyp de David Mazzuchelli” e ultimamente comecei a ter contato com bastante material independente.

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Emerson Lopes



Monotipia: Fale sobre sua formação, enquanto ilustrador e quadrinhista. Emerson Lopes: Bom, posso dizer que sou daqueles que desenha desde que se entende por gente. Quando moleque, passava tardes inteiras rabiscando cadernos e folhas de papel com monstros, heróis, robôs, influenciado principalmente pelos desenhos animados e, depois, pelos quadrinhos. Mais tarde treinava copiando os desenhos dos gibis da Marvel que colecionava. Daí pra começar a criar meus próprios personagens e histórias foi um pulo. No decorrer dos anos, cheguei a iniciar uns dois cursos de desenho e fiz um ano de Belas Artes na UFRJ, mas apesar disso sempre fui essencialmente um auto-didata no que se refere a desenho.

MT: Quais influências, no que se refere a movimentos e/ou artistas,você identifica no seu trabalho? EL: Minha influência base, que vem desde a infância, foram os desenhos animados e os comics. Mais tarde fui muito influenciado pelos animes, mas acredito que comecei a crescer mais como artista quando comecei a trabalhar com animação e tive mais contato com o estilo cartoon. Pude experimentar o traço mais livremente e a experiência com animação me deu uma maior noção de movimento, peso e massa, tão necessária pra quem atua no ramo e que também acrescenta muito em ilustração e quadrinhos.

Com relação à artistas específicos, nos anos 80 eu curtia John Byrne no Quarteto Fantástico, Ron Frenz desenhando o Homem Aranha, John Buscema nos gibis do Conan, entre outros, e até hoje vejo alguma influência deles no meu trabalho. Mas hoje em dia tenho tendência a gostar de artistas com o traço mais estilizado, que ousam mais nas formas. Hoje me inspiro mais em caras como Mike Mignola, John Romita Jr, os irmãos Bá e Moon, Shane Glines, Cheeks, Arthur de Pins, Bruce Timm, Ziraldo e, claro, Maurício de Sousa.



MT: Há alguma predileção no que se refere a formatos e materiais? (Se sim, quais? Se não, por quê?) EL: Eu não tinha dinheiro pra comprar todos aqueles materiais de pintura e desenho quando mais jovem. Então, como solução eu sempre procurei usar os materiais mais simples, baratos e acessíveis. Talvez devido a isso eu não tenha me aperfeiçoado tanto quanto gostaria em técnicas de pintura manuais, preferindo mais tarde a praticidade maior do meio digital. Hoje em dia uso lapiseiras HB 0.7 e 6B 0.5 para desenhar e finalizar os desenhos em papel ofício A4, deixando o colorido e o acabamento para o photoshop. Outras vezes uso o flash para o mesmo fim, quando quero ou preciso trabalhar com vetores. Há momentos também em que dispenso o papel e já faço tudo direto no computador.

MT: Conte sobre a dinâmica de produção das suas ilustrações e HQs. EL: Tudo começa com uma idéia. E uma idéia pode vir de qualquer lugar. Uma cena que vejo por aí, uma foto, uma frase, um filme, uma música, uma idéia aleatória ou somente o briefing do cliente. Daí rabisco até chegar num resultado satisfatório pro que almejo, ao mesmo tempo em que decido que técnica de desenho vou usar, tipo de traço, estilo, cores, etc. Há vezes em que inicio o trabalho propriamente dito já com tudo isso definido, e há vezes em que não. Sou freelancer e atualmente trabalho em casa. Aprendi à duras penas que essa é uma situação em que se precisa ter o dobro da disciplina para se trabalhar, pois você é o seu próprio supervisor e distrações não faltam no ambiente doméstico. No começo foi bem difícil, mas hoje em dia procuro manter o foco nos objetivos, e costuma funcionar.

MT: Quais costumam ser suas preocupações narrativas, no que concerne à construção de um ritmo visual, em suas HQs? EL: Eu procuro sempre deixar a composição dos quadros e da página com alguma unidade, fluidez e ao mesmo tempo simples. Não costumo ser muito ousado nesse quesito. A arte deve sempre funcionar em favor da história, e não o contrário. E uma boa noção de movimento, luz e sombra, cores e expressão corporal ajudam muito nesse sentido. O leitor deve ter uma boa leitura do que acontece em cada página.



MT: O que você tem produzido para além dos quadrinhos? EL: Além de ilustrador e quadrinista, também sou animador 2D, e trabalho nesta área mais constantemente do que com quadrinhos. Além de trabalhos mais comerciais do gênero, estou atualmente participando da produção de um curta-metragem animado chamado “O Canarinho Mudo”. Além disso, tenho me dedicado ao planejamento de projetos envolvendo meu personagem autoral, “Alfredo, o vampiro”.

MT: Por que quadrinhos? EL: Os quadrinhos fazem parte da minha vida desde sempre. Foi com eles que eu aprendi à ler na infância e era neles que eu buscava companhia em meus momentos de solidão na adolescência. Como uma casa cheia de amigos que te contam as histórias de suas aventuras, onde você nunca se sente só. Adoro esta mídia e adoro poder criar para ela.

MT: Que quadrinhos você tem lido ultimamente? E o que além deles? EL: Ironicamente tenho lido poucos quadrinhos. Há algum tempo desisti de comprar Marvel e DC, e os mangás que saem por aqui não me atraem. Então tenho prestado mais atenção em materiais nacionais como Xampu, do Roger Cruz, Valente do Vitor Cafaggi, Daytripper, dos irmãos Bá e Moon, pra citar alguns, e muita coisa que tem sido publicada na internet, nacional e estrangeira. E quadrinhos europeus, também. Eu sou um aficcionado por literatura de terror, então sempre tenho ao menos um livro do gênero na cabeceira. Atualmente estou lendo “A mulher de preto” de Susan Hill. Volta e meia pego algo do Lovecraft pra ler, também.

Conheça outros trabalhos do Emerson em http://alfredovampiro.blogspot.com.br/




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