2020 EREMITA COmVIDa
DO COVID 19
Antรณnio Fernandes
SINOPSE O Mundo foi surpreendido por acontecimento que ajuizava improvável face ao avanço tecnológico e domínio do Homem sobre as demais circunstancias que não as calamidades naturais atmosféricas ou de ajustamentos tectónicos e outros fenómenos consequência da má gestão ambiental e a sua relação com a biodiversidade necessá-
ria à sobrevivência das espécies que quando acontecem o Homem assume condição expectante e, de vitima, da sua própria conduta. Acontecer um surto viral pandémico na área da saúde, um domínio onde o Ser Humano se tem precavido com as ferramentas necessárias para a sua prevenção e combate, era de todo improvável. Aconteceu em Wuhan, uma cidade Chinesa com uma população superior à de Portugal em cerca de um milhão de habitantes, onde um conjunto de cidadãos foi identificado como tendo sido infetados por um vírus da família dos coronavírus apresentando queixas com sintomas comuns e referência a local frequentado também comum. Um mercado local onde, entre as diversas mercadorias transacionáveis, a venda de animais vivos assume relevância por ser um produto dos mais procurados para consumo pelos seus habitantes. A propagação desta corrente viral assumiu dimensão exponencial de pandemia que num curto espaço de tempo atingiu diversos Países no mundo, sendo declarada pela Organização Mundial de Saúde a existência de uma pandemia e, estar a Humanidade perante um surto identificado como COVID 19, de gene desconhecida e por isso sem vacina, de consequências imprevisíveis nos efeitos diretos sobre a saúde das populações e indiretos sobre a economia mundial.
Capitulo I
O INICIO
Sabe-se de onde veio, mas não se sabe como lhe pôr termo. É um vírus da família dos Coronavírus germinado em animais que os transmitem entre si, dentro da mesma espécie, mas que, no caso do vírus em questão – Covid 19 –, terá sido transmitido de uma espécie para outra e desta última para o Homem. Um processo de transmissão até então não usual. Especula-se que terá aparecido em 2002 sinalizado pelas autoridades sanitárias Chinesas depois de confrontadas com relatos clínicos de que, em cerca de quatro dezenas de doentes com os mesmos sintomas, a maioria desses doentes terá estado num mercado de animais vivos situado no Sul da China onde terão contraído infeção viral que se viria a propagar através de contagio por vinte e nove países provocando a morte a cerca de oito centenas de pessoas num universo de contágio pandémico internacional. O mercado em causa terá sido encerrado no tempo, tendo sido reaberto posteriormente. Os mesmos sintomas viriam a ser detetados num outro surto viral, aquele que atualmente e, de forma assustadora, se encontra em fase de expansão no mundo. Começou por ser um cenário inicial de contágio entre Humanos, na cidade de Wuhan, na China, onde também existe um mercado de animais vivos inserido num vasto mercado de negócios diversos.
Um negocio comum nos hábitos e usos sociais dos cidadãos locais, em pleno coração da cidade, sendo inclusive o seu “pulmão” económico mais relevante não só pelo peso percentual que tem no volume das transações de bens essenciais e outras mercadorias mas também, pelo efetivo impacto social interativo na relação entre pessoas que fazem com que seja o epicentro do seu pulsar quotidiano civilizacional tornando-se nevrálgico na essência e, cultural na forma. Foi neste mercado que terão passado a maioria dos cidadãos infetados na fase inicial da pandemia concluindo-se então, dezembro de 2019, que o contagio do vírus terá aí sido contraído por Humanos através de animais infetados que se encontravam no mercado para serem vendidos. O mercado foi encerrado de imediato após conclusão de que, por ele, terão passa do vinte e sete das primeiras quatro dezenas de pessoas infetadas após verificação de sintomas semelhantes nas queixas dos doentes: Tosse seca; Febre; Insuficiência respiratória aguda; Pneumonia;
- O período de incubação do vírus varia entre dois e catorze dias não existindo atualmente nenhum antiviral eficaz no combate embora já estejam vários antivírus específicos em estudo. Também foram encerradas todas as outras atividades económicas e sociais e as pessoas foram obrigadas a ficar em casa salvo as naturais exceções. A cidade foi tecnicamente isolada e colocada em quarentena forçada com as autoridades policiais a patrulharem as suas ruas com enfoque para as de acesso à cidade. Um gigantesco hospital de campanha devidamente equipado foi ins-
talado precavendo a infeção generalizada da população local de forma a tentar conter o evidente contágio nacional naquele que é o Pais mais populoso do mundo. Simplesmente, a sintomatologia já era de dimensão mundial com contornos de pandemia sem que se consiga precisar com exatidão quais os canais de propagação tão célere de um contágio com a dimensão em escala tão elevada até ao dia 31 de março de 2020 com os seguintes efeitos nefastos: Todos os Continentes apresentam índices de contagiados; mais de 200 Países estão identificados como estando contagiados;
há mais de 700 000 Infetados nos Países identificados; há mais de 37 000 mortos por infeção do Covid 19; Neste quadro de pandemia galopante os Países mais afetados são: a)
Estados Unidos;
b)
Itália;
c)
China continental;
d)
Espanha;
e)
Alemanha;
Segundo estudos sobre a evolução de o vírus Covid 19 este terá sido mutado na transmissão de uma espécie animal para outra espécie animal e desta última para o Homem o que o torna multirresistente e de compleição molecular distinta e, por isso, desconhecida. São inertes e, sendo parasitas intracelulares obrigatórios necessitam de células para se multiplicarem. O Homem é um hospedeiro secundário ou acidental que lhes abre a porta para a multiplicação descontrolada. A partir de infeção contraída, o Homem dissemina essa infeção entre si por contágio direto face aos inúmeros canais que usa para a sua comunicação individual e coletiva.
Capitulo II O COVID 19
Balanรงo
O COVID 19 Uma infeção em fase pandémica que ameaça a vida da espécie Humana e condiciona as normais condições de vida quotidiana em que se desenrola onde se instalou e instalou consigo: a)
o medo;
b)
o terror;
c)
a insegurança;
d)
o caos;
e)
o isolamento;
Ingredientes mais que suficientes para uma conduta social em que todos fogem de todos conducente a autoisolamento, não permitindo qualquer tipo de contacto físico passivo de ser motivo de contágio logo que envolva mais de duas pessoas a uma distancia recomendada pela autoridade sanitária, no sentido de que o efeito da propagação do vírus seja nulo uma vez que, se presume algum dos intervenientes poder ser hospedeiro assintomático e, assim, estabelecer cadeia de transmissão no seu anfitrião colocando em risco todos os contactos pessoais que esse estabeleça.
O COVID 19: 1.
Impôs o confinamento social na residência.
2.
Impôs o recolher obrigatório.
3.
Impediu a livre circulação de pessoas e de mercadorias.
4.
Limitou o acesso aos bens essenciais ao estritamente necessário na menor distância possível.
5.
Encerrou fronteiras em que o seu controlo passou a efetuado por agentes da autoridade.
6.
Impediu a atividade política partidária e todas as outras atividades associativas inclusive a prática de cultos.
7.
Impediu o direito a reuniões.
8.
Não permitiu manifestações.
E tudo o mais que uma declaração de Estado de Emergência contempla. O COVID 19: 1.
Abalou pilares fundamentais de suporte da organização civilizaci-
onal das Sociedades: a)
A vida em família;
b)
A vida em organização social da Nação;
c)
A vida enquanto estrutura dorsal do Estado;
d)
A justiça;
e)
A confiança, pilar fundamental e estrutural para a estabilidade e a
f)
paz social esboroou-se;
As atividades económicas, o emprego, as artes e os ofícios culturais, pararam, deixando o Pais na esteira da penumbra sem a chama da vida;
g)
A formação presencial partilha de conhecimento impulsionador do avanço civilizacional, político, social, religioso e outros, também estagnou em paragem forçada;
O COVID 19 1.
Atacou as pessoas sem lhes permitir o direito a defesa matando de forma seletiva por escalão etário e situação de saúde debilitada, no silencio remetido à dor, deixando um enigma para resolução da comunidade científica mundial e estigma das gerações atuais e futuras.
2.
Impôs uma ditadura mundial com regras naturais claras em que a proteção do individuo passa pelo seu próprio comportamento em sociedade e desta no seu todo de forma a estancar as cadeias de transmissão em curso e impedir o início e expansão de novas cadeias de transmissão desse contágio do vírus.
O COVID 19 1.
Abriu outros horizontes no domínio das relações interpessoais à distância em áreas específicas como:
a)
O teletrabalho;
b)
A telescola;
c)
A videoconferência;
d)
O audiovisual;
e)
As comunicações vídeo-familiares;
f)
As redes sociais;
g)
A aquisição de bens e serviços diversos por via informática;
h)
Outros;
2.
O uso dos meios telemáticos e informáticos disponíveis desde o rastreio; a memória; o servidor; o utensilio; foi a forma encontrada para que, em todas as áreas possíveis e nos momentos precisos, o Homem tivesse ao seu alcance as respostas mais eficazes para as suas necessidades mais elementares.
3.
Despoletou no mundo um efeito de alerta para situação futura similar onde a articulação do conhecimento é crucial para encontrar as soluções necessárias.
4.
Sinalizou na comunidade científica a necessidade de atenção comum ao estado sanitário das populações à escala global.
5.
Sinalizou na classe política em geral a necessidade da articulação de políticas transversais eficazes no tempo e no calendário.
6.
Alterou conceitos e estigmas.
7.
Valorizou o comportamento solidário e voluntário.
8.
Mostrou uma nova face da relação económica entre o trabalho, o empresário e a mais-valia.
9.
Equilibrou a correlação de forças internacional nivelando o comportamento causa/efeito em situação de crise global.
10.
Revolucionou as sensibilidades comuns reformulando conceitos estratégicos sobre a economia onde o consumo passou a ser a essência e o meio de troca o acessório.
O COVID 19 É um vírus da família dos coronavírus transmissível através da nuvem que se forma e espalha em torno da boca e nariz do Ser Humano aquando da respiração, tosse, espirro, som vocal e outros efeitos sucedâneos originários.
O surto pandémico, para alem de todos os malefícios sociais individuais e coletivos que provocou na comunidade Portuguesa aconteceu num período temporal que abalou comemorações: sociais, politicas, religiosas e outras. Condicionou as comemorações populares da Revolução de Abril ao seu epílogo ao som de Grândola Vila Morena cantada à janela por populares de Norte a Sul do País e Ilhas. A Assembleia da Republica fez questão em comemorar a data em que a liberdade vergou a tirania com um cravo na ponta de uma espingarda referencia exibida na lapela de um reduzido números de deputados, convidados e assistentes. O movimento sindical susteve o 1º de Maio a uma concentração de sindicalistas e trabalhadores na Alameda, em Lisboa, sem movimentações e com os participantes “plantados” em marcas previamente colocadas a distancia indicada pelas DGS-Direção Geral de Saúde, na iniciativa da Intersindical e, a UGT-União Geral de trabalhadores promoveu videoconferências alusivas ao tema. Fátima celebrou o 13 de Maio sem peregrinos, As confissões religiosas remeteram o culto para a esfera do foro privado individual contribuindo assim para evitar o contágio. O dia de Portugal, dia 10 de Junho, teve a participação singela dos mais altos cargos e dignos representantes do Estado, do Parlamento, do Governo e da Igreja Católica. As comemorações populares festivas a Santo António e a São João Batista, foram canceladas embora, já em fase de desconfinamento, a circulação de pessoas seja permitida ao abrigo das condições gerais de Calamidade Publica ainda em vigor à data.
Capitulo II
NO “BAURDESTE”
O PADRE ABILIO.
Rompeu em tons cinza o dia de hoje. Um cinza compacto. No entanto consoante foi avançando no tempo o Sol espreitou e dominou. Limpou as nuvens para com o seu brilho dar outra cor ao dia e à vida. Não se vê viva alma não por causa da pandemia que se instalou no
mundo mas sim porque o lugar se encontra em desertificação de pessoas crescente e as que por aqui moram já são já poucas. Cerca de trinta e cinco pessoas nas catorze casas espalhadas por uma área de mais ou menos setenta mil metros quadrados. A pessoa mais nova terá uns seis anos de idade e a pessoa mais velha terá cerca de oitenta anos de idade. A repartição por escalão etário é equilibrada tendo em conta um coeficiente maior para a idade até aos trinta anos um coeficiente intermédio para a idade entre os trinta e o sessenta e cinco ano de idade e um coeficiente menor para as pessoas com mais de sessenta e cinco anos de idade. Na faixa etária entre os setenta e os noventa anos de idade haverão sete pessoas. Na rua da ribeira porque há uma ribeira que a atravessa e por isso o povo do baurdeste a ela se referia como sendo o lugar da Ribeira. - baurdeste era um uso linguístico popular de designação do povo do Vale do Este mais concretamente dos habitantes de São Mamede D’Este. -
A ribeira foi canalizada para pavimentação do caminho que existia e que era um carreiro entremeado de pedras terra e água escorregadio e perigoso e que liga a estrada municipal principal a uma outra via municipal que com o tempo se extinguiu dando lugar à atual toponímia. Um lugar era no tempo um sítio onde havia casario ou quinta ou outra referência relevante para a população para assim o identificarem entre si como morada ou outro interesse que houvesse. No Pinheiro Velho havia um pinheiro velho. Na Batoca Havia uma quinta com o nome de a Quinta da Batoca. São Simão o nome é o de uma pequena capela outrora Igreja Matriz onde existia uma imagem do Santo venerado. O lugar da Igreja porque se encontra em redor da Igreja Paroquial mandada construir por figuras proeminentes na freguesia e abastadas passando a ser a Igreja Matriz e que tem o cemitério local defronte da sua porta principal. O Lameirão por uma parte do seu troço ser um lameiro resultante da infiltração de águas de nas-
centes que seguiam em direção ao rio na terra do caminho. Outros lugares havia com as suas distintas referências, mas sempre alusivas a algo que os identificasse da forma mais fácil para as populações. O dia despontou com tons de cinza que se desvaneceram e deram lugar ao Sol radioso que se pôs no ocaso deste dia.
São Mamede D’Este teve uma figura publica carismática. O Sr. Padre Abílio Gomes Correia foi Pároco da freguesia e fundador da revista O Mensageiro. Tido por Santo por milagres feitos e testemunhados por habitantes locais , a sua beatificação tem sido um processo complexo que os seus devotos tem alguma dificuldade em entender. Foi perseguido pelos Republicanos a seguir ao regicídio tendo-se exilado na própria freguesia no lugar do Paço numa residência de onde se deslocava para Celebrar e dar a Comunhão aos fiéis da sua Paróquia, depois da implantação da República e dos períodos conturbados da sua implantação. Deslocava-se à Arquidiocese de Braga que ficava a várias horas de caminho tal era o estado dos acessos em que as cangostas e os carreiros junto a linhas de agua ou por entre os cereais semeados nos campos e montes se encontravam desde São Mamede até à cidade de Braga. Eram os acessos existentes a percorrer a pé ou no dorso de uma mula. O Padre Abílio era um homem de fé. Fazia os seus retiros calcorreando os caminhos pedregosos da freguesia onde a vida nos campos e o silencio dos montes encontravam o seu equilíbrio no monte do Chamor rezando o terço em absoluta compenetração devota. A Santa Custódia que ainda hoje pontifica na Igreja Matriz era a sua
fonte de inspiração e de entrega. Sendo um homem de convicções o Sr. Padre Abílio dedicou o seu sacerdócio à freguesia que o acolheu onde com fé incutiu nos seus paroquianos os valores do Cristianismo ao ponto de ainda hoje a maioria da população local se dedicar aos ofícios e cumprir os seus rituais participando ativamente na obra da evangelização e da fé e faz questão em que seja seguida pelos seus. Após o seu falecimento foi sepultado no cemitério local em campa singela onde pontifica uma imagem do Papa Pio X sendo venerado por habitante locais e fieis devotos de diversas localidades do País que se deslocam ao local para agradecer ou pedir a concessão de graças.
capitulo IV A SAÚDE É UM DIREITO UNIVERSAL!
A atual pandemia que virou o mundo do avesso paralisando eixos cruciais da sua atividade económica e de rotinas sociais e obrigou diversos poderes políticos a decretar o Estado de Emergência, uma medida extraordinária por implicar um alargado conjunto de obrigações complementares ao comportamento quotidiano, reguladas e obrigatórias, de forma a suster o contacto entre pessoas e, por essa via, suster a disseminação generalizada, instalou um clima de terror e de medo ao próximo, seja ou não portador do vírus, é a primeira responsável pelo descalabro económico e social que avassala a Humanidade pondo a nu as fragilidades dos modelos de organização social das civilizações atuais que não estão preparadas para enfrentar qualquer calamidade
em cadeia que ocorra à escala mundial. Ao ponto de se andar a tentar encontrar culpados, acidentais ou não, nos seus vários elos da cadeia hierárquica de organização estrutural escondendo que serão sempre os mais pobres e os mais desprotegidos, a que acresceu um novo segmento transversal ao nível de uma
franja de pessoas com problemas crónicos de saúde identificados independentemente do estrato social de onde seja originário, a linha por onde a propagação se estende, infeta e, mata. Nesta pandemia especifica Sendo que, segundo a comunidade científica, a condição mais determinante para o pior desfecho, a morte, é a faixa etária acima dos sessenta anos de idade e, de doentes de risco infetados.
Esta evidência veio impor como prioridade da discussão política internacional uma das principais metas insertas na Carta Internacional Dos Direitos Humanos relativa a um direito universal fundamental. O direito à saúde. Um direito sonegado na generalidade dos países independentemente da sua organização social e económica como se veio a constatar de forma incontestável com a pandemia instalada e que dá pelo nome de COVID 19 Coronavírus. Os condicionalismos financeiros subjacentes a politicas económicas neoliberais tem constrangimento na despesa que não é complacente com as necessidades básicas e elementares das populações sendo que, a saúde, é tida como sendo uma despesa aleatória, marginal, e por isso o investimento só faz sentido após o calculo da receita a arrecadar por um elevado numero de agentes económicos ativos e, interativos num setor que, grosso modo, representa uma fatia significativa do gasto publico (OGE) em periféricos que não, a prevenção tratamento e cura de doentes.
A Humanidade acorda assim para o seu pior inimigo atual e futuro: as doenças. Em que as do foro viral endémico e pandémico atingirão dimensão impensável por imprevisível. Concluo por isso que o efetivo resultado da ambição desmedida gerada por um modelo de organização civilizacional que não olha a meios
para atingir fins e de que resultam:
as alterações climáticas; as grandes concentrações urbanas; a devastação florestal e de populações em curso; a poluição do subsolo, solo e ar; a contaminação das linhas de água subterrâneas e de superfície; a asfixia generalizada do equilíbrio necessário aos ecossistemas; a clivagem das placas tectónicas; entre muitos outros motivos que comprometem o futuro saudável; Este modelo de organização social, político e económico, em que o direito à saúde é um direito precário, limitado pela disponibilidade económica do individuo, esbarrou contra um desafio para que não está preparado e que ainda não conseguiu perceber que tem de mudar um vasto conjunto dos conceitos pelos quais se rege e que, ministra.
Se dúvidas havia, foram dissipadas pela informação veiculada de que, a CIA em novembro de 2019 já sabia da existência de um vírus que se expandiria de forma incontrolável e com efeitos sociais e económicos irreversíveis por todo o mundo e alertou o presidente dos Estados Unidos Donald Trump para o que poderia acontecer. E… aconteceu! A irracionalidade e incompetência em saber distinguir o afetivo interesse nacional onde a salvaguarda da vida é a essência já antes manifestada por Donald Trump, condenou o povo do seu País a enfrentar um surto infetocontagioso já disseminado por centenas de milhares de Norte Americanos e em crescendo pandémico com milhares de mortes registadas, alegando nada saber e tentando culpar a Organização Mundial de Saúde pelo silêncio dele, Donald Trump, para com os seus concidadãos a quem premeditadamente prejudicou em favor de interesses financeiros e económicos que temeu entrassem em colapso estrutural e de identidade afirmativa na regulação da cadeia social quando afinal se veio a constatar que o fabrico de mais uns milhões
de dólares resolvia todos os problemas ao seu modelo de sociedade neoliberal de pendor expansionista agressivo assim como: a ",Guerra Comercial" anunciada contra a China e outras tresloucadas iniciativas de agressão Internacional que não conseguiu levar por diante. Aquilo que conseguiu foi um previsível desfecho dantesco em danos diretos e indiretos causados: •
nas famílias;
•
na saúde das populações por surto infetocontagioso;
•
na morte de milhares de pessoas após contágio;
•
no medo instalado;
•
na instabilidade social;
•
no caos emocional gerado nas populações de todo o mundo;
O Estados Unidos da América onde já se recorre a valas comuns para enterrar os seus mortos mais concretamente no Estado de Nova Iorque que é neste momento o Estado Americano mais afetado mas que, não vai "segurar" "entre muros", o surto pandémico que grassa por todo o Continente Americano onde o Canadá já tinha tomado medidas de segurança preventiva adequadas e, os Países mais pobres da América Latina nem sequer fazem ideia da dimensão de infetados que tem dentro das suas fronteiras. Contam os mortos. O seu Presidente, Donald Trump, desprestigiou o cargo que exerce num País que é a maior potência mundial e, de forma grosseira, o prestígio internacional que a “Casa Branca” e aquilo que ela representa para a estabilidade política mundial, tinha. No entanto, presumo ser recorrente as secretas perante ameaças de nível grave do foro comum, partilharem informação de forma a que nos diversos Continentes a resposta a dar a ameaças graves à sobera-
nia e outras de elevado risco Internacional seja rápida uma vez que, havia um caso concreto: em Wuhan, na China, a pandemia resultante
do vírus Covid 19 tornara-se incontrolável e os danos provocados, irreparáveis. A quantidade de mortes já era demasiado elevada. Perante essa ocorrência o poder local criou um cordão sanitário de segurança para suster o surto com resultados positivos. A evidência de uma pandemia de dimensão mundial era um facto e
por isso informaram a cadeia hierárquica superior. É, segundo esta perspetiva, a da partilha de informação no domínio da segurança e equilíbrio mundial que não se percebe a irresponsabilidade de Boris Johnson ao defender uma visão simplista daquilo que verdadeiramente estava em causa e, lhe custou ser infetado e inter-
nado, mas que não livrou o seu País da pandemia com uma situação de crescimento massivo dos seus concidadãos infetados e de mortes inexplicáveis à luz dos devidos cuidados a ter porque já eram visíveis e conhecidos os efeitos nefastos na Itália e em Espanha consequências da pandemia COVID 19. A Alemanha e a França levantaram barricadas defensivas perante um inimigo invisível e os restantes Países estavam a levar em conta a tomada das medidas aconselhadas pela Organização Mundial de Saúde (O.M.S.). Ainda, no Continente Americano, Jair Bolsonaro, um militar reformado que ganhou a eleição presidencial no Brasil de forma estranha sem sair de casa onde esteve a recuperar de um presumível atentado
perpetrado contra si, desafiou tudo e todos para não acreditarem que uma "gripezinha" era perigosa incentivando a Nação Brasileira a fazer uma vida normal e, ir trabalhar. As máfias das favelas não foram nessa "ladainha" e proibiram os moradores de sair para a rua ou de fazerem festas privadas entre outras “ordens” difundidas no seu interior. O Governador do Rio de Janeiro entre muitos outros também não embarcou na “cantiga” do Presidente da República e tomaram medidas. O ministro da saúde esteve para ser demitido por não concordar com o seu Presidente relativamente a medidas a tomar para enfrentar o contágio existente mas… Bolsonaro não teve coragem para o demitir. … E, Bolsonaro foi considerado internacionalmente como portador de insanidade mental mas continua impávido e sereno no exercício do cargo de, Presidente da Republica do Brasil. Outros líderes internacionais atrapalhados com a crise económica e a falência da sua dama: o neoliberalismo, atrasaram quanto puderam a tomada de medidas contundentes permitindo que a pandemia se expandisse sem qualquer controlo para agora andarem a contar infetados, mortos e sobreviventes num corrupio de dados estatísticos comparativos completamente à toa como se isso resolvesse o que quer que fosse.
Fica por se saber o que é que afinal as secretas sabiam e o que levou líderes mundiais a terem o comportamento agora conhecido perante a surpresa do cidadão comum que, não sabendo de nada, é o "cavalo de Troia" de um inimigo sem rosto que mata e que não quer saber se a vitima é secreta ou conhecida por ser governante.
Capitulo VI
A CONSPIRAÇÃ0 DESCONFINANTE
A petição sobre o estudo pandémico do Coronavírus Covid 19, uma iniciativa da Austrália, em que se solicita se faça uma investigação internacional, por entidades competentes devidamente creditadas, sobre a origem do Vírus e que já foi assinada por cento e vinte e dois países, continua o seu trajeto diplomático em redor do mundo.
Por sua vez, e em resposta, a China discorda desta prioridade da petição considerando ser antes prioritário combater o Covid 19 e, os Estados Unidos que tinham acusado um laboratório Chinês de o ter desenvolvido e por esse facto as autoridades políticas e sanitárias Chinesas, ainda não se pronunciaram. Um facto demasiado estranho face ao discurso encrespado do pre-
sidente Americano, Donald Trump, contra a China, com ameaças antigas de boicote comercial e, pedido de indeminização pelos danos do Covid 19. Esta última mais recente. No meio deste dramático emaranhado que paralisou a economia mundial e reduziu ao medo e à incerteza o cidadão comum, a União Europeia estabiliza o “deve/haver” das contas e dos
gráficos da evolução pandémica e começa timidamente a levantar as medidas de confinamento social em que os seus membros programam a agenda económica e social estabelecendo datas de inicio de atividades diversas a que denominam por, desconfinamento, num cerco de noticias de alastramento galvanizado da pandemia em Países Europeus como a Rússia
e outros; o continente Americano a viver um drama dantesco com a pandemia a atingir populações indígenas na Amazónia
concretamente nos seus Países fronteiriços; entre outros. E, para descanso mental das civilizações, há um vasto conjunto de laboratórios, mais de uma centena, dizem, com ensaios clínicos e estudos científicos sobre medicação nuns casos e vacina noutros, de combate ao Covid 19 através da imunização e outras terminologias técnicas usadas. Alguns desses estudos
apontam solução para setembro com probabilidade de eficácia determinante para o ano de dois mil e vinte e um, presumindose ser, no seu primeiro trimestre. Emmanuel Macron, Presidente da França, veio a publico dizer que uma vacina contra o vírus tem de ser universal e gratuita porque a vida é um bem maior. É neste complexo contexto que, aparece Barak Obama, anterior Presidente dos Estados Unidos da América a dizer publicamente haver dirigentes políticos que já nem sequer disfarçam o faz de conta que governam a quem, um visado, presumo, o atual presidente em exercício nos Estados Unidos da América, Donald Trump, em resposta, rotula de incompetente e corrupto sem qualquer argumento de sustentação da acusação feita. O nosso José Cutileiro, recentemente falecido, citou, em entrevista, um líder mundial que sempre que diz alguma coisa mente. Referia-se a Donald Trump. Mas, como a ironia de Barak Obama, aparentemente é mais
lata, Jair Bolsonaro, presidente em exercício no Brasil, continua a sua saga pessoal de dar machadada letal na democracia e
vai substituindo ministros por fantasmas de ministros enquanto o Estado de São Paulo sucumbe em parceria com outros Estados perante o Covid 19 que contamina alastra e mata, milhões de cidadãos Brasileiros. Aparentemente, desde o início em que dizia que o Covid 19 era como uma gripezinha, só não lhe passa ao lado as manifestações de apoio à sua pessoa. A oração
conjunta com o grupo de indivíduos fardados e armados é um desafio aos crentes mais convictos. Assim como será um desafio enorme para a Nação Brasileira descalçar este engulho do seu sapato coletivo. Sobra a especulação sobre o enunciado e… a conspiração especulada intracultural e intercultural mantendo a distância aconselhada de dois metros entre pessoas que não sejam do mesmo agregado familiar ou parceria… os cuidados de higiene recomendados e… o uso obrigatório de máscara nos transportes públicos entre outras cautelas recomendadas. Com seriedade e sem conspiração: - Se tem uma doença crónica considerada de risco para o Covid 19; - Se tem mais de 60 anos de idade; . Se exerce atividade profissional onde a relação interpessoal é condição; Cuide de si e dos semelhantes. Proteja – se e proteja os seus semelhantes. Porque a sua vida é uma só e a dos seus semelhantes também.
Capitulo VII
NA CRISTA
DAS ONDAS
Narra a História, mesmo na abordagem aos diversos níveis e eras da Pré-História, os recuos que determinaram sempre os avanços das civilizações no que toca à sua organização e melhoria da sua qualidade de vida de forma a superarem com eficácia todas as dificuldades encontradas e, sucessivamente vencidas. Os surtos pandémicos varrem todos os estádios da Humanidade em diversos patamares da vida em sociedade infringindo danos irreparáveis desde o início das civilizações, mas que lhe permitem acumular saber sobre a melhor forma de os combater, a saber: - Paz;
- Pão; - Saúde; - Educação; - Formação académica; - Emprego; - Ambiente; - Evolução da organização social; - Futuro das Civilizações; O coronavírus “COVID 19” para além da devastação que já fez, está a
fazer, e do estado de alerta em que colocou a Humanidade veio por a nu um vasto leque de confissões matriciais de suporte intelectual
com a mestria de que só os surtos pandémicos são capazes. Tanto na ação como na interação, mas também na rejeição das diversas variáveis inerentes aos factos. Desde logo a origem de uma “onda solidária” com contornos estranhos relegando para segundo plano, já habitual, as causas; os motivos; os efeitos; assim como a verdadeira solidariedade que se refugia na ação comedida e nos acompanha no dia a dia. Aquela solidariedade se que dá sem nada receber em troca: que não se vende nem se compra. Solidariedade de uns para com os outros, simplesmente. Uma “outra onda” é a da inteligência racional que surge por atacado nos tecelões de opinião geral seletiva, conhecedores de todos os domínios: das linhas, números e outros apetrechos com que se confecionam os gráficos em que o "Dr. Google", previamente informado por canais diversos é o mentor preferido para a pesquisa a bases de dados formatadas por interesses diversos, dando azo a ocasião singular de tiradas ensaiadas para que surtam o efeito pretendido no espaço
temporal pelos seus mentores. Espaço temporal atual em que, depois de um confinamento coletivo em estado de emergência, aliviou para o estado de calamidade pública, com as devidas alterações comportamentais coletivas na relação interpessoal onde os mutáveis "sabichões" aparecem com notorieda-
de projetada pelos média e, opinam sobre tudo e, sobre nada, em tudo o que veicule comunicação interativa capazes das tiradas mais
rocambolescas imagináveis e que só uma pandemia consegue pôr a nu. Ou, em outras situações similares à medida da interpretação que se tem de um efeito pandémico: um efeito de contaminação em grande escala, de emissão receção e retransmissão que não se circunscreve ao efeito viral na saúde das pessoas em todo mundo, mas também, pela aceitação generalizada de um efeito ou dito, entre outros, e a sua retransmissão, também ela generalizada, com as consequência pretendidas pelo emissor e, imprevisíveis, no recetor final. Há também uma “onda articulada” por sequente e não consequente, alavancada pelas bem preparadas máquinas financeiras nacionais com ramificação tentacular internacional especializadas em esvaziar os Estados de todos os seus recursos naturais e de serviços sem olhar a meios para atingir fins óbvios: uma moeda que tem na face o aumento do pecúlio a arrecadar e o exercício dos diversos poderes franqueado e, na contra face, o aumento dos índices de pobreza da Na-
ção com o medo associado a servir de garantia de contenção da revolta popular por liberdade e democracia conducentes a um Estado Social: liberdade; fraternidade; igualdade; Notoriamente, em “todas estas ondas”, sobressai o seguinte: a “onda” da solidariedade é tanta quanto a destreza subtil na sua implementação confunde o cidadão comum;
em outras “ondas”, raia a difamação e o perjúrio; e, na sua “maior vaga”, empurra o mundo dos Homens para o abismo através do caos que geram; Os cenários explanados tecidos do lado de fora da “caixa institucional” sem qualquer base sólida de sustentação que não seja a da cons-
tatação de evidencias são, em teoria, a especulação racional de milhões de cidadãos, à solta, risível sem motivo de riso que não seja o caricato de em alguns Continentes haver lideres políticos com responsabilidade no equilíbrio geoestratégico, geoeconómico e outros com consequências hipotéticas na geografia miliar no mundo, de quem é suposto o exemplo, desvalorizarem publicamente o essencial: a vida; para enaltecerem o acessório: a economia; variáveis que se complementam por serem interdependentes. Com diferenças tipificadas: a vida é uma condição natural; a economia é a articulação dos elos da transação de bens entre pessoas. Sendo que, as restantes formas de vida existentes não têm articulação económica entre si e são as vítimas finais dos modelos económicos implementados pelos Homens!
Capitulo VIII MÁSCARAS INDUSTRIA 4.0
O CAPITALISMO´ É UMA FALÁCIA
Tem havido no País um vasto coro no sentido de dar prioridade ao fabrico de mascaras de proteção contra o COVID 19 pela industria nacional como resposta à importação, desnecessária, segundo esse coro, desse e de outros equipamentos como o são os ventiladores para as unidades de saúde publica, equipamentos essenciais para colmatar o sofrimento por asfixia e sucessivamente recomendados pela OMS e pela DGS de forma a evitar o colapso da resposta a dar pelo Serviço Nacional de Saúde, a que acrescentam hábitos de higiene pessoal e de distanciamento inter-relacional entre pessoas, medidas essenciais ao combate contra o vírus que está a atacar todos os Continentes no mundo de forma diferenciada. Conhecidas que são as condições gerais de circulação de capitais e da riqueza arrecadada nos diversos países, a eminente catástrofe económica assusta todos os seus agentes e a população em geral porque dela depende. O modelo económico vigente é um modelo que assenta na competiti-
vidade internacional com reflexo no mercado nacional constituído essencialmente por pequenas e médias empresas à escala das necessidades locais com um pequeno segmento de médias empresas que competem nos mercados internacionais e empresas subsidiárias de multinacionais.
As empresas nacionais não se muniram com tecnologia e muito menos com meios humanos preparados para o uso dessas tecnologias
em face dos salários médios pagos no setor que não acompanham os salários médios auferidos por quadros técnicos na Europa. A que acresce a capacidade de resposta em tempo útil com a qualidade definida pela OMS porque a morte não espera pela modernização do nosso tecido empresarial têxtil que se encontra a definhar desde a década de oitenta de que já só resta uma ínfima parte comparativa com os anos oitenta em que uma simples garagem servia para instalar uma industria de têxteis. A defesa da saúde pública não tem tempo para a critica soez a um Governo que tem gerido a Nação em contexto adverso e mostrado visão suficiente para suster a pandemia. A morte não se importa com a nacionalidade das máscaras. Aquilo com que se importa de facto é com as fragilidades que tenha para deixar passar vírus de forma a infetar o familiar, amigo, ou quem quer que seja e esteja ao alcance.
Os antros de interesse são o epicentro do nosso sistema económico. Não fora isso e, porventura não estaríamos na situação em que estamos e os Estados Unidos não estariam de tanga na mão sem Sistema de Saúde que valha aos seus cidadãos. É preciso saber contornar esses antros que, em minha opinião o Go-
verno de Portugal está a fazer e, bem respondendo de forma imediata e no quadro da conjuntura internacional possível.
A indústria têxtil em Portugal surge em duas fases cruciais, a saber: - Na década de 60 haviam no Vale do Ave empresas de grande dimensão local como o eram a TMG, Riopele, Coelima, ITA, Somelos e outras, que cresceram para dar resposta a necessidades nacionais do exército porque a guerra Colonial nas Províncias Ultramarinas havia despoletado. Algumas delas davam emprego a Vilas inteiras e seus arredores. - Na década de 80 o Norte interior do País dependente da agricultura de minifúndio e de subsistência era uma vasta região por explorar. Nomeadamente o Vale do Cávado. Tinha uma grande parte da sua
população feminina em casa a tratar dos filhos e da agricultura de subsistência resultando de valores culturais transitados de um modelo de organização social do Estado ditatorial que vigorou meio século. Um autêntico oásis para os interessados Europeus: Ingleses, Franceses, Alemães, Belgas, e outros.
A mão de obra era, pelo referido, barata. Instalaram as suas empresas maioritariamente no Vale do Cavado e forneceram trabalho a feitio a quem se quisesse estabelecer no ramo. Na década de 90 e anos 2000, com a articulação do crescimento do mercado Europeu e o alargamento da Comunidade Económica Euro-
peia assim como o aumento dos salários praticados, a relação salarial
com outros Países fora da CEE alterou-se deslocando o interesse empresarial para outras paragens com mão de obra mais barata e por isso deslocalizam as suas empresas e investimentos para outros Continentes. Ora, o segmento financeiro investidor, seja ele em que atividade económica for, não olha a meios para atingir fins, o lucro, o que gerou agonia na indústria têxtil existente no Distrito de Braga, Covilhã e outras regiões nacionais deslocando o investimento para onde os custos globais de exploração fossem menores, uma vez que o mercado final estava estabilizado e os preços ao consumidor final em sintonia com a diferença entre a oferta e a procura, e, mudou de ares. A juntar ao baixo custo da mão de obra surgiu um novo vetor do interesse do investidor mas também dos Países em que a falta de mão de obra indiferenciada se fazia sentir. A automatização da produção; a automação dos procedimentos; o aumento da produção; Porque, o preço do custo de um produto é tanto mais baixo quanto maior for a produção relativizando o seu preço final ao consumo. A questão que se coloca é a da permeabilidade dos Governos locais no tocante à legislação laboral que liberte a iniciativa privada de obrigação contratual de vinculo. E, nesse sentido, o acordo 4.0 celebrado em 2011 na Alemanha já em fase experimental com a experiencia de uniformização dos procedi-
mentos na sua versão 3.0 uma diretiva comunitária, veio satisfazer o investidor em pontos chave do circuito produtivo, a saber: 1.
zero mão de obra;
2.
zero desperdícios;
3.
zero papel;
4.
zero stocks;
Os célebres 4 zeros. Uma metodologia já funcional nas empresas multinacionais em setores diversos e que, tudo aponta seja o futuro da Industria, comercio e serviços, na era da globalização tendo por suporte a era digital das comunicações. A atual situação já nos mostra que, mesmo de forma ainda tímida, a globalização está aí, é irreversível e a era digital já começou. O COVID?
A gente vai ultrapassar essa coisa.
Há prosaicos discursatas que tem do capitalismo a visão de um modelo social necessário para a evolução das civilizações ao ponto de o apontarem como sendo o único vetor da História que de forma consistente permitiu à Humanidade chegar ao seu atual estádio de desenvolvimento. A dúvida que a Humanidade coloca a tão inflamadas discursatas é a de que, se: sem o trabalho primário, garante da vida em geral; do equilíbrio ambiental; da sustentabilidade dos ecossistemas; e da articulação entre as necessidades básicas e todas as outras necessidades acrescidas pelos diversos estádios civilizacionais porque já passou, teria conseguido chegar até aos dias de hoje no atual estádio civilizacional? Obviamente, não! Até porque, a condição primeira de qualquer ser vivo é desbravar caminho em busca de alimento, por conta e risco, numa senda que tem um ciclo de vida até que se transforme. O primeiro “pecado capital” desta corrente do pensamento é o de, não raramente, confundir investimento com circulação de moeda/ objeto/meio de troca, vulgo dinheiro, usado para a simples troca de bens como sendo a base do capitalismo e, por isso, o seu primeiro ativo: o capital. O segundo “pecado capital” é o de considerarem ser o trabalho,
tenha ele a caraterização que tiver: primário, secundário, terciário ou outro, despesa. Passivo. Sobra o resultado líquido de um exercício simples entre ativo e passivo cuja origem está invertida à nascença. Porque, o efetivo capital é o trabalho: ativo. E, o meio de troca: moeda/capital: passivo
Esqueceram os ideólogos de ocasião discursiva, o percurso dos Homens desde a Pré-História à História escrita para que conste e não se perca a memória. Desde a troca simples de bem por bem, o que ainda hoje acontece em algumas civilizações e organizações sociais marginais ao modelo
instituído, ao mercantilismo antigo onde mercadejadores atribuíam valor em espécie para a troca de mercadorias até à utilização de um utensilio que facilitasse a vida aos mercadores emergentes que vieram mudar a relação comercial tribal ao instituir um novo modo de mercadejar: o uso de um artefacto de mais fácil transporte. A moeda cunhada derivada de uma crença sobre o poder dos metais oriunda da civilização Babilónica antiga, que existiu no século XVIII ao século VI a.C., a cerca de cem quilómetros de Bagdade capital do Iraque e no tempo o expoente da civilização e principal mercado geoestratégico civilizacional. A cunhagem de moeda em metal surge assim como motivo de crença e não a de uma orientação política sobre modelo económico. Tenha
ele a caraterização que tiver: primário, secundário, terciário ou outro, despesa. Passivo. Sobra o resultado líquido de um exercício simples entre ativo e passivo cuja origem está invertida à nascença. Porque, o efetivo capital é o trabalho: ativo. E, o meio de troca: moeda/capital: passivo
Esqueceram os ideólogos de ocasião discursiva, o percurso dos Homens desde a Pré-História à História escrita para que conste e não se perca a memória. Desde a troca simples de bem por bem, o que ainda hoje acontece em algumas civilizações e organizações sociais marginais ao modelo
instituído, ao mercantilismo antigo onde mercadejadores atribuíam valor em espécie para a troca de mercadorias até à utilização de um utensilio que facilitasse a vida aos mercadores emergentes que vieram mudar a relação comercial tribal ao instituir um novo modo de mercadejar: o uso de um artefacto de mais fácil transporte. A moeda cunhada derivada de uma crença sobre o poder dos metais oriunda da civilização Babilónica antiga, que existiu no século XVIII ao século VI a.C., a cerca de cem quilómetros de Bagdade capital do Iraque e no tempo o expoente da civilização e principal mercado geoestratégico civilizacional. A cunhagem de moeda em metal surge assim como motivo de crença e não a de uma orientação política sobre modelo económico.
Os hospedeiros e os parasitas. Em jeito de Nota Introdutória. Segundo o ministro da educação, aquando do regresso às aulas na segunda feira dia dezoito do corrente mês de maio do ano da graça de dois mil e vinte, explicou aos alunos de uma escola secundária de Sintra, sendo que, algumas das palavras escritas não são, em rigor, a exata reprodução do discurso do Governante e sim da inteira responsabilidade do autor deste texto, embora o raciocínio geral presumo, seja o correto, “o ciclo de incubação para o desenvolvimento e posterior contágio do vírus Covid 19, um parasita, é o seguinte: o vírus tem a necessidade de entrar no corpo Humano que lhe serve de hospedeiro para incubação de forma a que se desenvolva e, aproveitando os rituais de socialização do Homem, se possa propagar de forma pandémica por toda a população Humana, usando sempre o mesmo procedimento: contágio; incubação; propagação; Durante a incubação afeta as vias respiratórias com primordial incidência causando danos conducentes à morte de cidadãos” com .primazia para os portadores de doenças crónicas de risco e, a faixa etária acima dos sessenta anos de idade por dificuldades na criação orgânica de defesas.
Ora, os oitocentos e cinquenta milhões de Euros entregues ao Novo Banco, a pretexto seja ele qual for, advieram para o Orçamento Geral do Estado, de receita gerada por incubação em Seres Humanos, trabalhadores por conta de outrem que, na sua força de trabalho, seja ela no domínio que for, são hospedeiros do resultado global apurado: no PIB-Produto Interno Bruto; no resultado final do exercício de exploração das micro e macro empresas;
na receita fiscal e outras em sede de OGE-Orçamento Geral do Estado: outros serviços; É o trabalho que movimenta as economias e são os trabalhadores os hospedeiros e consumidores finais dos produtos cuja transformação,
transporte e comercialização a sua força de trabalho tornou possível, cujas mais valias são conversíveis em proventos acumulados por parasitas que distribuem entre si esses proventos e que, do resultado apurado em sede de receita tributária encontram sempre soluções a contento através de engenharias financeiras dissimuladas para dar destino a essas mais valias por circuitos que entenderem.
Inclusive no grupo dos já aposentados, teoricamente acima dos sessenta anos de idade, onde as diferenças de rendimentos são abissais entre os cuja vida foi o trabalho e os cuja vida foi viver do trabalho dos antes citados. Daí que, numa economia cujas linhas mestras são as da predominância do interesse privado sobre o interesse publico, as soluções para acudir a bancos e outras empresas privadas estejam sempre acautelados e sejam considerados “essenciais” para a estabilidade económica e, por via dessa, a estabilidade social, de forma pandémica globalizada. Em função deste raciocínio o Governo de então obrigou o Estado a assumir um compromisso com os novos donos de o Novo Banco em entregar no corrente ano a avultada soma de oitocentos e cinquenta milhões de euros que foram entregues, a que acrescerão os milhões que serão necessários para a falida TAP em risco de colapso total face a prejuízo avultado acumulado em consequência da pandemia Covid
19, mais uns quantos milhões para LAYOFF que, noticiam, foi requerido, pelo menos por uma empresa, de forma fraudulenta, as indeminizações exigidas por concessionárias de infraestruturas rodoviárias acordadas em função dos fluxos de tráfego mínimos, entre uma panóplia de habilidades que sempre acontecem em circunstancias de calamidade.
Mesmo com as benesses de última hora do eixo franco alemão à revelia da UE-União Europeia, com a clara intenção de condicionar solução no sentido do apoio a fundo perdido aos Países mais afetados mas que por exigência sensata e de união todos os parceiros exigirão tratamento igual, esses fundos serão direcionados para os Estados que depois os distribuem em função de candidaturas cujo fim dificilmente se conhece salvo o resultado das auditorias posteriormente efetuadas. Os custos desta crise, a somar às anteriores, sairão durante décadas dos resultados do trabalho de gerações inteiras através dos mesmos processos de sempre até que algo mude o rumo da gestão da coisa pública e, o Estado Social vingue e arrecade receita para aplicar em despesa do Estado que acautele o futuro das sociedades de forma civilizada, racional e equitativa, em que os direitos fundamentais sejam um facto, e não retórica!
COVID 19? Anda por aí, mas só os outros é que o apanham. É com esta certeza mental que os Nortenhos, na sua grande maioria aceitam conviver pacificamente com a pandemia que... pensarão... anda por aí... mas... não os afeta. Até os afetar a sério. O que aconte-
ceu mas que até parece que não aconteceu. Um pesadelo que passa com o acordar. Um fenómeno circunstancial de curta duração. Se tivermos em atenção que Neste momento - 9 de Maio - só em Braga, cidade, estão introduzidos na plataforma de vigilância de suspeitos de Covide 19, 5.784 cidadãos, estamos perante uma realidade du-
ra de mais para que se facilite nas cautelas a ter com os riscos de contágio, ou se pense que só acontece aos outros, uma vez que a pandemia já atinge cerca de 4,5% da população referenciada nos sensos de 2011, e que no Norte os Distritos do Porto e o de Braga apresentam cerca de 50% dos cidadãos infetados, o que quer dizer que em cada 100 habitantes há um rácio de 4,5 habitantes suspeitos de estarem infetados e a servir de ponte na qualidade de hospedeiros virais com alta probabilidade de transmissão a todos os outros com quem se relacionam de forma regular ou esporádica de um hospede que ninguém quer. A população Portuguesa sempre deu crédito superior aos meios de
comunicação audiovisual pelo impacto social que sobre ela detém em vários domínios ao ponto de os referenciar como argumento de confirmação de validação de argumentos ou defesa de ponto de vista porque, dizem: "deu na televisão"; "vi na televisão"; ouvi no noticiário do canal x da televisão"; atribuindo assim veracidade inquestionável à matéria em discussão. Por tal, é demasiado óbvio que a pretensa naturalidade com que todos os apresentadores e demais intervenientes nos meios audiovisuais se apresentam, não ajuda em nada a prevenção coletiva que se pretende. Inclusive as figuras publicas encarregues da difícil tarefa institucional de informar, que, ao não se apresentarem nas condições aconselhadas pela DGE, nem sequer a sua própria porta voz -Diretora- mais o coadjuvante secretario de estado assim como a ministra da saúde, nas conferências diárias, a mensagem de segurança não passa porque, não usando uma máscara de proteção perante os telespectado-
res que assistem ao seu esclarecimento, estão a dar um sinal negativo com efeito psicomotor direcionado ao armazenamento do inconsciente que o transmite ao consciente e, dita o comportamento por simpatia no efeito do cidadão comum. Este comportamento influi nos demais comportamentos sociais por
intuição negativa de que, se: responsáveis políticos; locutores; apresentadores; comentadores; participantes; e outros; não usam
máscara é porque o caso não é tão grave quanto se pinta... Mas, é! Há ligeireza nos procedimentos sociais quando ela advém da ligeireza com que se anuncia o aumento de infetados, mortos e salvos, sabendo-se que o efeito TV é um efeito eficaz na formação e formatação do procedimento coletivo.
Não há um único interveniente ou interlocutor nos media que tenha, à vista desarmada, a mínima noção do efeito nefasto que o seu comportamento público provoca. O que é grave e, em instância intermédia, de responsabilidade pública na propagação da pandemia, através do exemplo.
Os meios rurais e localidades com baixa densidade habitacional rasgam literalmente o manual de procedimentos sociais de distanciamento; uso de máscaras; desinfeção de locais; desinfeção dos manipulados; higiene; aconselhada para evitar contágio; entre outros. Um curto circuito pelo interior e a sensação com que se fica é aterradora. As linhas gerais do comportamento não se alteram salvo no uso de transporte público por imposição legal o que é lamentável por não indiciar ajustamento voluntário das populações a um perigo eminente se não houver uma coima. Com uma exceção digna de registo nesta fase de início de desconfinamento e de abertura calendarizada das atividades económicas em que de uma situação de estado de emergência se passou para um
estado de calamidade pública, notoriamente os critérios gerais conclusivos pelo comportamento visível são os de que não se passa nada. Salvo os efeitos colaterais de: desemprego; Layoff; falências; fome; dificuldades várias; a vida adiada sem previsão conclusiva; outros; Ora, a exceção digna de registo pela dimensão mas, e, sobre tudo pela proximidade a que acresce a crença que mexe estruturalmente com o indivíduo, tem sido a responsabilidade e sensibilidade Humana demonstrada pela Igreja Católica que mantém os templos encerrados e os rituais religiosos remetidos ao silêncio do respeito de uns, para com os outros, em defesa da vida como bem primordial e intransmissível.
Já vai alto o Sol. Falta pouco para que esteja a pino o que nesta época do ano acontece mais ou menos pelas doze horas que em linguagem popular se vulgarizou como sendo o meio dia. A horta está bem trabalhada. Os pepinos foram semeados. Os toma-
teiros e os pimenteiros mais os morangueiros e as alfaces foram plantados. Os feijões e as ervilhas semeados ao lado de uma rede plástica própria para que nasçam por ela acima trepem. As arvores de fruto: cerejeiras, pereiras, pessegueiros, e outras, estão em flor.
Os citrinos: limoeiros e laranjeiras, mais as tangerineiras e clementinas, desponta timidamente a flor em botão. Caída já a flor das ameixoeiras e das macieiras mais o alperce, já se vê o fruto. As avelãzeiras ainda puxam folhagem e rebentos, nas nogueiras as maçarocas que darão lugar a nozes já apareceram e crescem. Mais tarde nascerão as folhas. A oliveira nova que foi mudada já fora de época aparentemente está a “desfalecer” porque as suas folhas caíram todas. Eventualmente não pegará embora se diga que as oliveiras rebentam mesmo depois de cortadas se o seu tronco estiver em local húmido.
É uma certeza que só terei lá para o verão. Se estiver seca, morreu. Se ainda se mantiver verde então é porque resistiu e os rebentos surgirão no tempo certo. As restante oliveiras, de idade avançada, com mais de um século de existência, servem de poiso aos pardais e outras aves, de entre elas as rolas que vieram para ficar, desaparecidos os pombais domésticos de onde em bando as pombas levantavam voo e atacavam as sementeiras nos campos. Depois das ceifas passavam a pente fino os mesmos campos debicando os grãos de centeio ou a semente de erva que sempre ficavam no chão. Nesta tarefa tinham a companhia de enormes bandos de pardais. Hoje em dia a realidade é outra por abandono das terras uma vez que a industria, o comércio e os serviços, trouxeram emprego remunerado e mudaram a organização social ao nível da família alterando a sua relação com a terra e os animais domésticos para consumo. De forma que a biodiversidade se alterou e as aves migratórias mudaram as rotas em busca de comida. No entanto, as aves convencionais em numero reduzido vão aparecendo para procriarem: a poupa; o cuco; o gaio; o serezino; o bico de lacre; o pimpalhão; o chasco ; um universo diversificado de espécies de aves de pequeno porte. Na margem do rio sobre um valado há marmeleiros que ainda tem as
suas flores brancas matizadas de um tom rosado. Na outra margem há quatro vimes. Todos eles cresceram demasiado. Dois dos vimes, de porte considerável e folhagem frondosa, tem sido alvo de reclamação de vizinhos pelo impacto frontal que lhes limita os espaços de visibilidade sobre as redondezas. É possível que, sendo aparados, o impacto se dilua e lhes alivie as vistas de forma a que vislumbrem os picos serranos a Norte. As vinhas estão podadas e já rebentam. A vida fervilha. Há as pragas usuais. Aquilo que não há , é confinação natural. A confinação da vida rural é ditada pelo Homem em conformidade com os hábitos , usos e costumes. A outra confinação. A imposta pelo vírus Covid 19, é a de um estado de sitio em que tudo estagna por tempo indeterminado que só terminará com risco de vida associado. Um preço demasiado elevado a pagar até que surja uma vacina que imunize o Homem e lhe permita retomar o ciclo de vida normal. Ou, como diz um célebre virologista: “Quando o vírus passar da condição de pandémico a endémico será um vírus normal que as defesas Humanas e os medicamentos disponíveis anularão”(…) Aguardarmos ...
O Partido Socialista é uma organização de cidadãos com o objetivo claro de mudança estrutural da sociedade para um modelo mais justo e igualitário no acesso a oportunidades e de solidariedade fraterna na distribuição final dos resultados macroeconómicos com equidade tendo em vista a construção de um Estado Social efetivo. Importa por isso refletir com seriedade sobre o perfil dos seus agentes políticos sabido que é estarem na estrutura, agentes que não se identificam com o supra objeto referido e que, se assumem com calor, como sendo acérrimos inimigos desse modelo social estratégico. Uma condição que em democracia se permite apresentar ao eleitorado candidato a cargo por forças políticas com ideais com os quais o citado candidato não se identifica. Constitucionalmente permitido, ao abrigo dos direitos, liberdades e garantias, e deveres consignados, mas, incongruente. Apura-se de a História das Civilizações serem as elites as propulsoras das mudanças na organização social assim como mentoras das lutas populares conducentes a conquistas Históricas irreversíveis para todos. Simplesmente, uma elite não é confundível com um estatuto social e, ou, académico. Uma elite é um conjunto de pessoas que se destaca pela sua capacidade em despir o individualismo e vestir os valores da ética e
da moral para em meio social pugnar por um coletivo onde a equidade, a liberdade e a justiça, imperem. Os partidos políticos surgem em forma de associação centrando em si a nata social organizada para a defesa de interesses distintos dos vários extratos sociais com formas de olhar a organização política, económica e social do Estado, diferentes, agregadoras dos diversos segmentos do tecido social: das suas aspirações e anseios. O Partido Socialista é, o partido do Socialismo Democrático. Um modelo de organização social exigente que não compactua com vaidade em discutir o poder só pelo poder.
Neste contexto: Não basta um cartão de militante. Não basta o exercício de cargo publico. Não basta apregoar o que se faz. É necessário: Humildade no reconhecimento do trajeto político. Consistência na estrutura ideológica. Exercer atividade política e social partilhada. Ter vontade política persistente em centrar no coletivo partidário o encontrar das soluções de liderança consistentes.
Ter vontade em promover a discussão interna das políticas locais e nacionais. Assumir a liderança como um serviço ao partido e à comunidade envolvente. Aproveitar a frincha na janela de erros cometidos para tentar passar
e depois fechar essa mesma janela para que ninguém mais passe e os interesses arrolados se instalem e ditem, é a evidência que mostra o oportunismo escondido por detrás de interesses inconfessados. Ora, ditar, nada tem a ver com democracia e muito menos justiça ou
liberdade. Ditar: Não augura indício plural na equidade e liberdade de escolha. Não augura consistência ideológica; Não augura trabalho coletivo estruturante de uma sociedade nova em sintonia com o Governo da República na era da reestruturação da economia e social de transição modelar, de recuperação económica e social do Estado; Não augura a participação ativa de agentes políticos empenhados na defesa dos valores e interesses comunitários onde o voluntariado, o associativismo cooperativo, sindical, agentes culturais em
geral e outros, tenham um papel determinante; Assim como não augura reconhecimento valorativo da militância empenhada na construção de uma sociedade mais justa; mais fraterna; mais igualitária; O Partido Socialista é um partido de pessoas para servir as pessoas. É um partido político de proximidade, afetos, cumplicidades sadias e, garante da liberdade; da equidade; da fraternidade; É este Partido Socialista em que a Federação Distrital de Braga se insere e salvaguarda, o baluarte da defesa dos interesses das populações locais que vai eleger o seu Presidente.
As Eleições Federativas Distritais no Partido Socialista foram suspensas provocando fricção interna em alguns Distritos, nomeadamente em Braga, onde se levantaram vozes em defesa da sua realização mesmo em tempo de prevenção sanitária insinuando culpa local nessa ocorrência. Só quem não sabe, ou faz de conta que não sabe, é que presume o que bem entende e culpa quem bem entende por ato nacional de incidência local. É, por isso, reprovável toda e qualquer conduta conducente a ato público de desobediência configurador de insanidade mental ao instar terceiros pressionando esses no sentido de originar movimento de insurreição interna. Um partido político é uma organização de cidadãos, de âmbito nacional, com distintos Órgãos com competências próprias sempre subordinadas ao estatutariamente aprovado em reunião magna, o Congresso Nacional, também este com competências específicas de delineação das políticas e das competências dos objetivos e das funções. Um partido político não é o somatório de competências avulsas nem sequer aquilo que, em cada momento, um militante ou um conjunto de militantes entende. Porque quem assim procede viola premeditadamente a regulação
estatutária assim como a declaração de princípios que assumiu aceitar aquando da sua adesão individual a um partido político. O peso da sua vontade individual ou de grupo só surte efeito se, aprovada localmente e nesse contexto for submetida a Congresso Nacional para ratificação passando a constar ou, alterar conteúdo, daquilo que está estatutariamente definido à data. Importa por isso relevar que: todos os atos eleitorais e outros eventos: eleição para os presidentes das Federações; eleição para delegados aos Congressos Federativos; realização de Congressos Federa-
tivos; são da inteira e, única, responsabilidade do Órgão que superintende o Partido a nível nacional quem os convoca e calendariza. Assim sendo, cabe aos Órgãos Nacionais, entre Congressos, em situação extraordinária, alterar calendário uma vez que em situação de Estado De Emergência não pode convocar Congresso Extraordinário e, tendo em atenção as diretrizes de Confinamento social emanadas pela DGS, tal realização não tem suporte Constitucional legal e, socialmente era, e continua a ser, declarado que foi o Estado de Calamidade Pública, impossível de realizar. Ora, estatutariamente, não há vazios de poder pelo que cabe aos Órgãos Nacionais decidir sobre o citado calendário.
Houve-se dizer com alguma regularidade que nada será como antes do aparecimento do contágio por vírus Covid 19. Algo mudará com certeza: - Hábitos de higiene pessoal;
- Contacto entre pessoas; - Regulação nacional em todos os domínios; - Regulação comunitária em todos os domínios; - Outros; Como é óbvio a organização social Ocidental e outras cujos desígnios são semelhantes sofreu um abalo incomensurável e irreparável na sua célula estrutural elementar: a família e todas as sensibilidades implícitas. Mas isso é tema para outra abordagem porque à presente interessa pensar se afinal o Homem na sua essência intrínseca vai mudar. Nesse pormenor a minha opinião é a seguinte. Se alguém pensa que o Homem vai mudar a sua forma de estar ou de ser desengane-se. O Homem só muda com as mudanças artificiais que o obrigam
a mudar e mesmo essas mudanças que são o resultado das suas contradições intraculturais e interculturais em articulação com uma
uma cadeia global de interesses comuns no que toca à sobrevivência das civilizações enquanto células de um todo que forma uma comunidade entroncada em desígnios multidisciplinares transversais e antagónicos na competitividade individual ou coletiva de domínio e de poder numa escala de grandeza idêntica à da sua dimensão em ocupação de território habitável. Ou então se por ordem natural resultante de acontecimento à escala global com efeitos diretos e indiretos sobre a vida o processo de evolução social corrente sofresse uma hecatombe que obrigasse a uma nova relação entre a biodiversidade em que a correlação das forças em presença seja equilibrada e o desenvolvimento racional aperfeiçoado e fundamentado em valores visíveis em que a dúvida sobre o princípio e o fim não exista e o suporte de troca de géneros e bens essenciais seja o da necessidade. O Homem ao longo da sua existência nunca mudou em resultado de uma qualquer pandemia. Tem um histórico pandémico progressivo em consonância com as próprias resistências que foi conquistando porque se há guerra de que o Homem nunca se livrou é a guerra da saúde. Guerra essa que tem um variável de frente de batalha pertinente: a do aumento do tempo médio de vida. A guerra que trava contra as doenças por uma saúde sempre mais ampla e duradoura é uma guerra constituída por batalhas diárias de
que no cômputo geral tem saído vencedor o que não quer dizer que para essas vitórias não tenha sofrido revezes drásticos com baixas dantescas. Da incineração de outrora às ainda recentes valas comuns até à atual cremação tem sido as formas encontradas para impedir o contágio generalizado de todos os diversos surtos pandémicos ou simplesmente endémicos Outras formas de extermínio em massa de pessoas houve cujos efeitos atravessaram civilizações para impor desígnios sociais doutrinários e de organização social, mas que não cabem nesta análise embora sirvam de exercício para a conclusão de que o Homem muda com o tempo não muda com o acontecimento.
Vamos por aqui. Por este carreiro. É estreito. Escarpado. Onde todo o cuidado é pouco. Mas, se houver esse cuidado, parece seguro. É um carreiro sinuoso por entre o mato rasteiro, as pedras soltas, as giestas na escarpa e o cantar das cotovias madrugada alta. Vamos por aqui, em direção ao cume de onde se avista, até perder de vista, o horizonte sombrio do alvorecer. Vamos por aqui. Em direção ao céu. Às nuvens. Ao infinito. Ou vamos por ali aonde tudo é finito porque se acaba. Um dia. Uma madrugada qualquer de uma noite arco iris que acordou e me trouxe aqui para que vá por aí. Não. Não vou por aí! Não vou por aí porque esta dúvida que me assola da incerteza sobre
“aonde vamos” paira. Na mente. Na angústia. Na alegria. Na incerteza de todas as certezas que são sempre incertas na origem e se tornam certas nos fins concretizados.
Ou, na incerteza que faz da certeza meio para ser fim. Não, não vou por aí. Sou como São Tomé: “ver para crer”. Ora, se não sei para “aonde vamos” como posso saber o que me espera? Só vendo! Porque vendo, acreditarei se o caminho que fizemos foi o mais correto. O mais justo. Aquele que faz com que fiquemos de consciência tranquila e, com tranquilidade, nos recostaremos um no outro, no cume do monte, olhando o horizonte já limpo porque o Sol nasceu. Nasceu a luz dos “olhos” da terra que ilumina a vida e faz com que o beijo seja sublime no toque e a respiração tão tranquila quão tranquila é a paz que nos rodeia neste local sem fim com fim anunciado. O toque suave da mão que acaricia o cabelo sedoso ligeiramente humedecido pelo orvalho teimoso que nele se embrenhou e teima em não secar. A neblina que se levanta preguiceira do vale e se fica pelo nível da diferença térmica entre a humidade que se solta e o aquecimento médio provocado pela radiação solar. O esboço de um perfil que se desenha ao sabor da luminosidade do
dia, mas também ao sabor da criatividade de cada um de nós que deambulamos o raciocínio desde o solo ao infinito com as nuvens de permeio e os medos por companhia Vamos por aqui. Não sei se é a melhor opção. Aquilo que sei é que a vida é feita de
escolhas e que, por isso, temos de escolher e arcar com as consequências dessas escolhas. Os caminhos são determinantes enquanto fator predominante da escolha uma vez que para o que quer que seja há sempre um caminho a fazer e muitas vezes, por fazer, que, depois de feito e caminhado nos
conforta ou assusta. Nos alegra ou deprime. Ou então, nem uma coisa nem outra. O que quer dizer que indo ou não por aí, a dúvida sobre “aonde vamos” implica saber por onde. E isso, é impossível de todo. Vamos, simplesmente!
‘Estranha forma de vida” a que leva Helena no quadro das diversas formas de vida individuais ou coletivas no multidisciplinar conceito social. Todas as noites, há mesma hora, religiosamente pelas 21,30, atravessa o Largo sorrindo para os condutores das viaturas que vão passan-
do. Uns retribuem-lhe o sorriso, outros não. Uns procedem ao abrandamento da marcha, outros não. Uns param a viatura, descem o vidro e perguntar-lhe quanto cobra pelo serviço que presta, convidam-na a entrar ou, não. Outros param a viatura, abrem o vidro, vociferam impropérios e, aceleram a marcha, indo-se embora de forma rápida. Helena exerce a mais antiga profissão do mundo mesmo não sendo
uma profissão reconhecida como tal no mundo que se reclama de civilizado. Helena é uma profissional do sexo. Presta serviços numa área definida como sendo de foro íntimo ligada à satisfação de um dos instintos primários da espécie animal: o prazer da carne. A exponente máxima da realização cumulativa do indivíduo
agregadora da sensibilidade intuitiva que se liberta e expande em um orgasmo final do ato. Um serviço ancestral inserido no quadro do suprimento das necessidades básicas elementares do Homem na sua condição animal reprodutiva que ao longo dos processos evolutivos da espécie perdeu
esse
cunho.
No entanto, por regras estabelecidas ao longo da sua História, esta atividade sempre foi e continua a ser um tabu cultural enraizado, muitas vezes intracultural, mas que se acomoda e arruma como se não existisse e fica deambulando nas intenções das regras das entrelinhas do pudor que deixam marca indelével no rubor da organização social da espécie. Helena tem disponibilidade quanto baste para aceitar argumentos gastos pelo escárnio social enjeitado mas não aceita ser a vítima de um prazer não partilhado enquanto profissional que se limita a prestar um serviço e por esse serviço prestado cobra valor de remuneração para fazer face à vida quotidiana no âmbito dos parâmetros socialmente estabelecidos. Tem clientes regulares e ocasionais. Investe na sua imagem para melhor agradar aos clientes. Tem as despesas inerentes ao serviço prestado. Tem o ativo e o passivo de uma outra qualquer atividade profissional
exercida a título individual onde o saldo de apura do diferencial entre a receita e a despesa de um exercício simples. Também tem os riscos inerentes à sua atividade profissional. Não compreende por isso a indiferença legal para com o exercício da sua atividade e muito menos aceita lições de moral da moral corrom-
pida estabelecida. Aquela moral que a rotula de ter uma, "estranha forma de vida", na medida em que, nada é socialmente estranho na forma de vida que leva exercendo a profissão que escolheu ou por força de circunstâncias a montante e a jusante tem de exercer e, por isso, não deve ser
julgada como sendo o exercício de ato marginal ou criminoso. Atividade para volúpia alheia, "estranha forma de vida", a de quem vende o corpo por momentos não cabe num mundo onde a venda da força de trabalho de manufatura ou intelectual resulta para a interação relativa do equilíbrio sustentado e a sustentabilidade de todos os ecossistemas e da biodiversidade à escala do Planeta. "Estranha forma de vida" será por ventura a de todos aqueles que vendem a alma sem qualquer rebuço ou constrangimento prostituindo o caráter que é coisa a que Helena não se submete ou faz.
A vida não é um absurdo. - Antonio Fernandes A vida é um exercício complexo pelas variáveis implícitas e a sua articulação com o meio onde a independência individual é um ato impossível de praticar em face da interdependência partilhada e de articula-
ção coletiva o que condiciona todos os seus atos inclusive o de pensar uma vez que o pensamento é o resultado do conhecimento e seu efeito consentâneo direto e indireto revelador da regulação do comportamento incondicional aprendido ao longo do seu percurso mas também do comportamento social imposto pela articulação objetiva da subjetividade dispersa dos condicionalismos diversos já existentes à data e em curso corrente sempre na perspetiva do acompanhamento indutivo do futuro. Ninguém é o que quer ser ou faz o que lhe apetece fazer só porque o quer na justa medida em que o querer também resulta de uma engrenagem mental onde a acutilância dos seus sensores desperta todas as componentes interativas, ativas e reativas, para as sensibilidades resultantes mais incisivas com predominância seletiva. Tal e qual o não querer ou, a indiferença, tão só porque o desconhecido não existe para a mente. Não é possível querer ou não querer algo que se ignora. Nem tão pouco o que se conhece num meio em que a relatividade
comparada constrói a razão por que se rege. E, a razão, é o somatório do comumente aceite.
Há no entanto um conjunto de instintos genéticos propulsores de conduta de adaptação e de ajustamento ao elementar instinto de vida no ato de sobrevivência que torna a vida em um bem palpável; incondicional; insubstituível; onde o indivíduo inserto num coletivo de que é originário passa a elemento de entrosamento abrangente de raiz matricial, em sociedade, onde os valores comuns se sobrepõe, culminando numa regra basilar: não há insubstituíveis. Também vulgarizada por: "de insubstituíveis estão os cemitérios cheios"; "rei morto, rei posto"; e outros ditos populares, obrigando também por esta via a conjugação de esforços na senda da concretização de um desígnio sempre suspenso por estar em permanente reforma global:
as civilizações abrangentes conducentes a uma civilização global com pilares transversais de razão alicerçada no conhecimento transitado, construído e o descoberto. A vida civilizada assume assim ser um exercício permanente onde os instintos naturais são relevantes, mas que deixaram de ser funda-
mentais ultrapassados pelos desígnios do conhecimento. Um processo com dinâmicas externas ao indivíduo concertadas por mecanismos distintos de uma corrente em que cada elo tem função determinante na robustez da sua consistência e segurança sendo por isso necessário ao equilíbrio de uma corelação de forças em presença crescente na associação do conhecimento à necessidade, entretanto desperta por força de circunstâncias várias.
A vida, em teoria, é um direito inalienável; em sínteses académica, é o resultado de acasos e circunstâncias; em concreto é um ciclo de transformação de matéria num período distinto ao alcance das capacidades desenvolvidas pelo Ser Humano nomeadamente na liderança desses mesmos ciclos. Seguindo esta linha de raciocínio, a vida é algo que desponta, cumpre uma tarefa especifica na cadeia da efervescência do seu ciclo temporal e morre findo esse percurso. Na perspetiva da sua interrupção voluntária em contraciclo com a sua interrupção acidental ou provocada ou, a considerada “causa natural” que, a meu ver, só o deve ser tendo em conta um único fator: o fim de um ciclo para o qual se estipulou média de longevidade temporal considerando todos os fatores relevantes para o efeito, a reação coletiva é negativa em sintonia com princípios ancestrais de sobrevivência e de aumento de qualidade findos os estádios de esclavagismo associado ao feudalismo transitados para a revolução industrial e por con-
seguinte a modelos de organização mais plurais e Humanistas em que a vida assume importância acrescida como centro gravitacional de todas as espécies. Há, pelo descrito, resiliência com substância e substrato aguerrido tendente a tentar perpetuar o impossível que não aceita de modo
fácil a interrupção do ciclo e muito menos entende essa interrupção como solução para o que quer que seja sem ter em conta os efeitos
dos pares. Nomeadamente em duas valências: 1.
Se, a interrupção voluntaria da vida acontece no quadro clínico legitimado, presume-se que as partes interessadas são anuentes e para essa circunstância se prepararam no âmbito das com-
ponentes clínicas socialmente aceitáveis e legitimadas de cujo pressuposto de desfecho foi tido em conta como sendo o mesmo. 2.
Se, a interrupção voluntaria da vida acontece por ato próprio sobre o próprio com vontade discutível â luz dos conceitos e
dos preconceitos vigentes, o par tem dificuldade extrema em aceitar esse ato em que os efeitos diretos indiretos e colaterais são de tal forma gravosos para a estabilidade emocional do núcleo em que ocorre disseminando esse efeito pela comunidade consoante a projeção do individuo. São múltiplas e multifacetadas as justificações para o ato tendentes a desculpabilizar o ato de forma a que os pares entendam e aceitem o absurdo como sendo aceitável. - Não! - Não é!
O Município de Braga atravessa um período extremamente complicado naquilo que concerne ao seu desenvolvimento em todos os domínios. Sendo que os domínios com maior impacto social são os da cultura,
da habitação social, da rede de transporte públicos, políticas de recuperação e regeneração do edificado urbano no centro histórico, entre uma panóplia complexa daquilo que é a especificidade do ato político e ideológico conceptual na gestão política e económica, com variante macro ao nível do Plano Plurianual de Investimentos e do Orçamento para o ano fiscal e micro nas componentes dos diversos pelouros de um Município em um Concelho. Uma gestão que envolve como primeira conduta a opção ideológica e como consequência as políticas a implementar de alteração de tudo aquilo que é premente alterar como o são as área já referidas mas que importa reforçar porque a crítica construtiva deve sempre ter como suporte propostas de solução. Importa por isso frisar o seguinte; - No domínio da Cultura é imperiosa a participação ativa do movimento associativo na construção de uma carta que vincule as partes;
Município de Braga e as associações existentes, na construção de uma plataforma de discussão permanente de todo o panorama cultural, em articulação com os agentes económicos envolvidos, de forma a construir e a agendar com eficácia, tudo aquilo que a cidade tem para oferecer aos seus cidadãos e a quem a cidade visita. Que, como sabemos tem sido matéria afloradas com ligeireza balizada por antecedentes sem a noção de que os tempos e as pessoas mudam e os gostos também. Em suma: a Cultura é a forma visível do interior de uma comunidade. No caso, a nossa. A dos Bracarenses. - No que concerne à habitação social é imperioso rever o seu regulamento que carece de dignidade e de respeito pela carta dos direitos humanos; rever as condições de alojamento e de inserção e reinserção que não podem perdurar no tempo. Porque se isso acontecer é porque falharam todas as políticas no sentido atrás referido (inserção e reinserção); reabilitar todo o edificado; enquadrar arquitetonicamente os espaços; dignificar as pessoas e todo o edificado; afastar os
estigmas socialmente criados; entre muitas outras soluções para as condições que se enraizaram com o tempo e que urge remover. - A rede de transportes públicos não tem encontrado soluções para ligar as pontas de uma cidade aonde a desordem urbanística é evidente. Nem sequer tem pensado em interfaces de transporte público que articule a procura e a oferta que existe em que os destinos são diversificados. Assim como tornar o transporte público solução para
as famílias nas deslocações de suas casas para as suas atividades. Uma solução com ganhos económicos, ganhos de tempo na deslocação, comodidade no transporte entre outros ganhos. Nesta avaliação de reflexão a colaboração das freguesias através das suas forças vivas mais o olhar atento dos agentes económicos através das suas associações representativas é de importância vital. - No que toca à reabilitação do centro histórico da cidade que já trazia uma dinâmica própria incutida pelo órgão executivo anterior no município de Braga, nada foi acrescentado que trouxesse mais valia facto pelo que se conclui que a política de reabilitação urbana do centro histórico era a possível e a mais correta. No entanto, há reclamações de moradores e de comerciantes. Reclamações que urge colmatar em domínio da opção política em que as soluções terão de ser negociadas com senso e saber. Haja vontade e há sempre solução para tudo. - Há também o dever de olhar a desertificação das zonas comerciais em pleno coração da cidade assim como a requalificação dos parques industriais construídos avulso em zonas que deviam ter sido zonas de proteção ambiental. - E há, o pulsar de uma cidade que se quer viva em permanência: com os seus parques verdes e outros equipamentos de lazer cheios de gente; aproveitamento de todo o seu potencial de captação de
turismo; reorganização do tecido rural; requalificação com regulação adequada de toda a orla florestal; ribeirinha; caminhos pedonais; roteiros; e demais motivos do interesse público num tempo em que o tempo médio de vida aumenta significativamente o que quer dizer que se torna necessário e urgente pensar em ofertas de soluções para a comunidade sénior para além das associações de reformados que tem feito um trabalho meritório no âmbito das suas competência. Estes e outros motivos exigem uma administração daquilo que é do domínio público que seja rigorosa e transparente. O que não tem acontecido em muitos casos e que o cidadão comum começa a recear que passe a ser a prática corrente. Nomeadamente os ajustes diretos e aquilo que ninguém sabe em bom rigor como funciona a que chamam orçamento participativo. Neste cenário de abordagem muito superficial sem ir ao fundo do rigor e da dignidade que se exige a um eleito, importa perspetivar o futuro num quadro político difuso em que a direita que não se enten-
de se ajusta numa coligação "Juntos por Braga" e à esquerda não se vislumbra esse ajustamento por muito coincidentes que sejam os pontos de vista sobre os mais diversos assuntos. Não há "pontes" de entendimento local. Nem para o Município. Nem para as freguesias. Situação constatável em todas as freguesias urba-
nas e na Assembleia Municipal. Órgãos aonde tem maioria e não reflete essa mesma maioria.
Por isso, para que se faça uma "geringonça" no Concelho de Braga são necessárias premissas que eram impensáveis e que por o serem geraram condições políticas de distanciamento ideológico que agora se torna necessário ultrapassar. Uma das condicionantes é, desde logo, a necessidade de que esse entendimento seja local e não decidido em Lisboa porque traria vício de forma inultrapassável para as organizações políticas envolvidas e para os cidadãos eleitores. A questão mais pertinente centrar-se-á na capacidade política e de negociação dos agentes envolvidos.
O que se vier a acontecer, a construção de uma "geringonça" para salvar Braga da inércia, do marasmo, e da incompetência política do poder instalado, trará vida a uma cidade moribunda.
Já eu era nascido, com algumas décadas de vida, quando o COVID 19 apareceu no início do ano de dois mil e vinte, já espalhado por inúmeros Países no mundo. Foi: Uma notícia estranha, esquisita; Um sentir diferente daquele quando outras pandemias foram anunciadas; Um aperto no peito como se uma garra o tivesse apanhado; Um soco no estomago de cortar a respiração; Foi assim como, que, se o “teto social” tivesse caído com um estrondo aterrador sobre todo o mundo... Mais concretamente, para o caso, sobre mim e todos aqueles com quem me relacionava quotidianamente uma vez que passamos a ter uma espécie de medo uns dos outros por desconfiança da possibilidade de algum de nós poder ser um potencial portador assintomático do vírus e, por isso, ser uma fonte de contágio social restrito com forte probabilidade de alastramento à comunidade periférica. Como não sabíamos a real dimensão da catástrofe Humanitária já em curso, tantos eram os especialistas de ocasião e emitir falaciosos comentários e, com a comunidade cientifica a dramatizar até ao tutano a ocorrência e as consequências, a que se juntaram Governos a
tomarem decisões politicas dispares sem que em concreto se soubessem quais as medidas mais eficazes e, as secretas a trabalharem o interesses estratégico: social, politico; geoestratégico e outros, culminando nos Laboratórios de uma industria sempre suspeita por ser das mais rendosas e a que mais investe nesse interesse em busca de uma vacina para um vírus que se presume ainda hoje ser desconhecido, mas… pasme-se… a OMS veio a terreiro dizer que em dois anos seria erradicado comparando-o à “febre espanhola”. O que a corresponder a uma verdade desconhecida seria ótimo. Mais um conjunto de “vacinas” já em teste em Humanos para verificação da sua eficácia. Aguardo expectante o resultado e, faço figas para que seja uma realidade de forma a que a Humanidade consiga a sua maior vitória nesta batalha quotidiana pela vida. Neste contexto e no seguimento do raciocínio “Já eu era nascido, com algumas décadas de vida, quando o COVID 19 apareceu”, a questão foi de simples conclusão: Há que afastar todo e qualquer sujeito da
proximidade não fosse qualquer um deles, eu (?) nunca (!), ter o dito COVID 19 e, com aquele jeito de falar cuspindo tudo o que é espaço aéreo, mandar o dito para cima de qualquer um causando o contágio e as consequências inerentes. Assim sendo, passei a eremita: ao volante; nas bermas de estrada; em
cadeiras de cafés na esplanada; em dunas; na areia; em paredão à pesca; e outros locais onde a presença de Ser Humano… se visível, só
à distância tecnicamente aconselhada: dois metros Extraio de este eremitar, a observação à distância de um certo frenesim ostensivo e, ofensivo: aos direitos: à saúde; à vida; de todos os sexagenários e faixa etária superior, mais os cidadãos portadores de doença de risco para o vírus em transito pandémico, o comportamento irresponsável de um vasto conjunto de indivíduos de ambos os sexos que se estão pura e simplesmente a borrifar para os problemas dos outros até ao dia em que lhes chegue aquela espécie de corrente gelada pela espinha dorsal abaixo do tipo “cagaço” porque chegou o momento em que passam de causa a vitima. E quando assim é, as coisas mudam de figura porque a luz ao fundo do túnel esmorece. No entretanto, a este segmento de indivíduos do tecido social juntase um outro. O de aqueles indivíduos que, já cansados e, de certa forma, acomodados à ideia de uma certa abertura, quiçá… laxismo no comportamento tido até então, alargaram a guarda e começaram a pensar que afinal o dito cujo COVID 19 é, assim… como que uma coi-
sa… a esquecer, porque não é tão perigoso como o “pintaram” e a eficácia das medidas de segurança é o suficiente. Desta forma concluo que a mensagem passada para o cidadão não foi assimilada ao nível cerebral de armazenamento cognitivo do citado e muito menos ao sensor do discernimento tendo por isso falhado, o
mensageiro, rotundamente a sua função de alerta.