Gerações

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Ensaio: Antรณnio Fernandes

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CAPITULO I As gerações, o meio e os conflitos. Desde sempre que as gerações passam testemunho às gerações seguintes em conflito permanente e de pertinência acrescida entre si face a mudanças operadas nos usos e costume, por cada nova geração que emerge, em resultado das alterações introduzidas que se prendem com as constantes mudanças estruturais, transversais ao quotidiano social coletivo, em busca permanente da melhoria das condições de vida das populações em todos os domínios e que constituem o traço em apreço. Facto que a não acontecer provocaria estagnação nas condições de vida primitiva e colocaria em questão a razão de fundo do suporte cientifico à razão, princípio elementar físico do discernimento primário que se divide entre bem e o mal. Esta condicionante da evolução geracional tem trazido ao Homem benefícios significativos em todos os domínios de que sobressai o do controlo do conhecimento cientifico e da física em geral. Tem sido um processo mais ou menos célere, ou lento, consoante as eras e em que as necessidades sociais o tem imposto. O choque geracional acontece quando em discussão estão o passado o presente e o futuro naquilo que concerne às perspetivas que cada uma dessas gerações tem sobre valores específicos da organização social e sobre os quais o consenso é de difícil assimilação e

consonância num cenário corrente em que é possível juntar cinco eras distintas com gerações associadas: - a da dependência da agricultura de subsistência; a da emigração clandestina; a da guerra colonial; a da revolução de abril; e a do desenvolvimento social pós Abril de 1974 - da vida em comunidades organizadas de que se extrapola a perceção das diferenças estruturais de todo o tecido social associado ao meio em que se desenvolveu desde a forma de interação na comunicação ao discernimento dessa mesma comunicação quando em confronto estão diferentes formas de abordar os mesmos assuntos por em presença estarem a geração natal e gerações sucedâneos. O que não é um fenómeno casuístico por razão de suporte e de capacidade de leitura na interpretação de acordo com os padrões instituídos em cada época. Estas diferenças são tão mais notórias quanto maior for a diferença nos fatores educativo com influência direta no consumo que influi a produção; a manufatura; a transformação; a comercialização; e por consequência os indicadores e operadores financeiros e toda a organização económica social e politica no tempo dos factos. A rotura social ideológica acontece assim, motivada pelas alterações das condições operacionais das gerações em transição e de substituição incontornável, de forma irremediável, por geração seguinte, em que os hábitos, usos e costumes adquiridos são substituí2


dos por modernidade contemporânea uma consequência da mudança necessária para dar resposta a novas dinâmicas em que o princípio é o de que responda com eficácia aos desafios de um quotidiano que o cidadão comum da era atual enfrenta e que cada vez se torna mais exigente e complexo. Obviamente de que, as gerações anteriores em presença, têm a necessidade de se ajustar às novas condições de vida entretanto criadas e de que foram a mola propulsora. Condição que não pactua com opinião avulsa. Opinião essa, que peca por falta de senso ao deixar-se circunscrever a contexto de meio academicamente tido por do introspetivo e retrospetivo em que o “eu” se sobrepõe ao “nós” curiosamente ligado de forma umbilical à nova era em fase de implantação e de de-

senvolvimento. A era da inovação e das tecnologias. A era da quarte Revolução Industrial. Esta dinâmica impõe que a opinião tem de resultar de analise comum em contexto social. Seja em que vertente for; desde o ensino e apuramento dos índices de aprendizagem conseguidos ao exercício profissional, mas, sobre tudo, no domínio do pensamento coletivo afeto aos círculos do pensamento politico e social que promovam o diagnóstico e que, em função desse, produzam as soluções em áreas do domínio que alicerce o equilíbrio entre gerações que comungam entre si, porque interagem em toda a linha e no quadro da cultura dominante no meio em que se inserem. Temos assim, assimetrias comuns que cruzam várias gerações em sincronia com a reali-

dade social existente num leque diverso em que a ótica dominante raramente consegue a abrangência suficiente para as ultrapassar. Importa por isso dissecar os motivos e a história das sociedades no tempo em que aconteceram para aferir as diferenças e compreender as causas. Em todos os tempos houveram legados que sendo respeitados nunca foram diretivas de conduta. Aquilo que foram, e são, é as linhas mestras de ética comportamental e de deontologia orgânica.

CAPITULO II Os primeiros passos Aquando das primeiras informações que o adulto transmite em ambiente familiar para o seu descendente impõe regras de conduta de acordo com a formação de que está imbuído transmitida por ascendente a que adiciona diretriz temporal de acordo com as regras sociais que vigoram. De há uns tempos a esta parte a separação dos cônjuges trouxe uma nova realidade que marca o âmago do descendente e que lhe vai condicionar todo o comportamento. 3


Os conflitos internos comuns, entre o casal, a disputa pela tutela do descendente, a que se junta decisão da autoridade judicial com regras legais que não servem o princípio de uma educação saudável e muito menos de abrangência social. Ou seja: dificilmente uma geração que seja criada em ambiente de conflitos permanentes terá um percurso de vida emotiva estável. Neste contexto, esta geração, é muito mais permeável e por isso de manipulação facilitada. A escola não lhes consegue ministrar os valores sociais da estabilidade emocional e do raciocínio coerente em sintonia com o senso e a razão coletiva; a família passou a ser um mero espectador, por disfunção, limitando-se a repreender e a castigar, desresponsabilizando-se; dando espaço a que seja a roda dos acontecimentos a dar forma ao intelecto; e a circunstancia a reger os valores consoante a perspetiva sobre o acontecimento. Tivemos por isso, nas últimas décadas, uma transição de uma geração do “desenrasca” para uma outra geração “rasca” que deu azo a uma geração à “rasca” fonte de uma geração de “apáticos” culminando na atual geração assumidamente de emigrantes; Fazer o histórico dos motivos destas transformações é fazer o histórico da investigação, inovação e desenvolvimento, de todo o tecido gerador de emprego: industrial; comercial; serviços: outros; e fazer também todo o histórico das transformações políticas e sociais ocorridas, nos planos nacional e internacional. Porque, a história das pessoas é a história de todas as transformações no Planeta. Nunca é a história dos acontecimentos. Esses acontecem tão somente, porque acontecem. E quando acontecem, as pessoas limitam-se a arcar com as consequências posteriores ao acontecimento. Não raramente o acontecimento, por desconhecido, serve alguns interesses com relevância na educação social agrupada. Em Nações ou outra qualquer forma de organização social existente. Estas organizações de interesse são tentaculares e operam, de forma diferente, nos cinco Continentes. Mas, no que aos conflitos entre gerações reporta, mote central deste discorrer mental sobre a relevância que o comportamento tem na sociedade, é de superior Importância para que a estabilidade emocional promova a formação cívica exigível ao dever da politica para com a cidadania porque impreterivelmente, sem civismo não há cidadania, e sem cidadania não se pode esperar que apareçam grandes homens. Seja nas áreas: das ciências; da política; e muito menos do pensamento! Num tempo em que urge pensar o modelo de organização social futuro. Este ciclo de mudanças de gerações numa era em que a longevidade atinge médias, na Europa, de mais de oitenta anos de vida, tem implicações diretas na interação entre si em 4


todos os domínios. Sendo que o de maior dificuldade tem sido o domínio do pensamento que carece de ajustamento temporal, nos mais velhos, e o da capacidade em percecionar o pensamento precedente, por parte dos mais novos. Esta nova conjuntura, a do aumento do tempo medio de vida, que em alguns Países, nomeadamente naqueles em que o desenvolvimento é significativo, são as gerações mais idosas a deter os diversos poderes instituídos por razão de continuidade e de experiência acumulada. Curiosamente, nos Países com menor índice de desenvolvimento, por razões diferentes, acontece o mesmo. Aquilo que neste tempo está a acontecer, face a dificuldades diversas geradas pela cir-

cunstancia descrita, entre muitas outras, com enfoque no conflito entre gerações tem que ver, por maioria de razão, com a substituição no exercício do poder mas também com o ajustamento entre gerações em plataforma de valores e de promoção do conhecimento que facilite a maximização da manipulação das tecnologias existentes assim como o uso razoável ao discernimento mas também á coabitação entre todos os agentes que são as fontes geradoras de riqueza e geradoras de despesa pública. Estas “fontes” consistem no motivo central da produção da riqueza nacional (PIB) – Produto Interno Bruto – que posteriormente em sede de Orçamento Geral do Estado assume a forma de receita a ser distribuída pelas diversas rubricas que compõe a ferramenta contabilística da organização do Estado. Ora, o peso da despesa pública supera o da receita. O que consiste em mais uma “farpa” na coabitação entre gerações porque recomenda uma maior partilha da receita bruta fator influente na carga fiscal. Assim como a responsabilidade inerente ao encargo com a qualidade de vida terminal. O que implica que: a qualidade de vida terminal influa na qualidade de vida corrente em fase produtiva. Acontece também que ao terem as gerações anteriores apostado na modernização dos meios de produção e de transformação, assim como os dos serviços e outros, limitaram o emprego e por consequência a receita pública direta, aumentando significativamente a despesa num segmento que supostamente deveria estar a produzir. Condições que só um Estado com sensibilidade para as questões sociais consegue garantir. Estas dinâmicas de alteração das condições de vida das pessoas também não facilitam, em tese académica, uma relação entre gerações saudável. É também por isso, que estamos a assistir a tentativas sucessivas de que nas direções dos partidos políticos emergentes surjam representantes da geração produtiva atual. E de que nos partidos políticos convencionais hajam renovações estruturais. 5


A questão que se coloca, uma questão pertinente, num contexto democrático regido por sistema eletivo, é o de que, feito um estudo de mercado, concluir qual é a faixa etária mais preponderante para esse ato. Obviamente de que esse estudo refletirá aquilo que todos sabemos. O envelhecimento das populações. Importa por isso, dotar o Estado de todos os meios disponíveis para que exerça função efetiva na defesa da família embrião de suporte e de construção de todos os elos que a educação comporta e na escola que complementa e reforça esses mesmos elos dandolhes saber em áreas temáticas de orientação social e profissional. Aos partidos políticos convencionais sugere-se que estejam atentos aos fenómenos do momento e que das suas sementeiras saiam homens com senso, saber, discernir, sensibilidade e sentido de responsabilidade! E… sobre tudo, saber ouvir. CAPITULO III A importância da família na gestão dos conflitos Nesta questão, uma questão simples, mas que alguns teimam em complicar. A da gestão dos conflitos e a importância qua a família tem em todo o processo de vida, alguns… que não serão mesmo, só alguns…, uma vez que são uma maioria alargada, se não a quase totalidade das pessoas, que ao alojar no inconsciente uma matriz de armazenamento cujas limitações são o saber acumulado e o conhecimento disponível, limitam a leque possí-

vel das suas atividades e da exteriorização dos seus egos ao comportamento fútil e irresponsável. A questão, relativa ao choque de gerações sucedâneas, tem o seu inicio aquando do processo educativo primários. Um processo que a educação oficial ministrada pelo sistema de ensino instituído pelo Estado complementa, e a influência educativa orientada pelos media e pelo meio envolvente, completa. Nesta mistura explosiva dos diversos agentes que intervém na educação da geração que sucede, a família tem um papel determinante. É nesta componente, a da educação no seio da família, que se formatará a matriz central

de um órgão do sistema nervoso central que comanda todos os demais órgãos do organismo Humano e que lhes dita as movimentações e decisões a tomar. A escola acrescenta-lhe o conhecimento que lhe faculta o domínio, o controlo, o discernimento e outras ferramentas que lhe balizarão os valores porque se regem o senso e a razão que são a essência do ser; do estar; e do comportamento em geral. Os demais meios de influência constituem um universo de matérias que ao levantarem dúvidas a que a robustez do intelecto forjado no seio familiar e na escola terão, ou não, 6


alojada capacidade racional para ponderar, responder ou acatar. Dependendo este comportamento de motivações sensoriais ao nível do consciente e da sua interação com o inconsciente sendo que ambos constituem a memória viva. O inconsciente julga. O consciente age, reage, ou fica apático. Uma coisa é certa. A memoria é seletiva. Uma seletividade que ultrapassa muitas vezes a raciocínio e que deixa o sabor amargo das atitudes tomadas. Seja com os amigos, a família, a envolvência ou outra qualquer circunstância. Resulta deste imbróglio ao nível da razão do comportamento, a falta de coerência e de clarividência sobre as consequências do ato.

Sendo que no domínio familiar esta realidade é tanto maior quanto maior for a disfuncionalidade existente na família. Uma disfuncionalidade nem sempre percetível aos seus interlocutores. Ora, é esta disfuncionalidade individual que trasvaza para a generalidade do comportamento e se reflete na dificuldade que existe de relacionamento entre gerações. Se no seio familiar o relacionamento é difícil, muito mais difícil se torna em meios sociais. Por isso, o choque ideológico entre gerações existe porque existe um relacionamento já de si difícil a jusante de todas as decisões a tomar no presente e no futuro. Importa por isso não tentar assacar culpas exteriores em circunstancias em que a verdadeira culpa é uma culpa interior vinda de dentro dos muros da família. E quando assim é a verdadeira culpa é de todos aqueles que traçam as linhas orientadoras da educação e de quem as ministra. Ou seja, o Estado e os seus agentes nas escolas. Os professores. Que, no que concerne ao meio, este deriva sempre das condições existentes no local. Condições essas que sendo transmitidas de geração para geração na sua grande maioria, não isentam de responsabilidades os processos de transição geracional. De uns e de outros. Dos que transmitem e dos que não aceitam porque julgam ser portadores de índices

do saber e do conhecimento superiores aos da geração antecedente. Esquecendo-se de que foi sempre a geração anterior que fez a mudança para que fosse possível avançar nas vertentes citadas. E… Ponto final!

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CAPÍTULO IV

O choque de culturas no seio dos partidos políticos Os partidos políticos refletem obrigatoriamente tudo aquilo que se passa na sociedade em geral. Porque os partidos políticos são associações fundadas por pessoas para, organizadamente, defenderem os interesses plasmados como sendo a razão das ideias dessas pessoas. Ideias sobre qual a melhor forma de se organizarem coletivamente para resolverem os problemas que os afetam, mas também para precaverem, de forma organizada, os efeitos colaterais e outros, que muitas vezes as decisões coletivamente tomadas tem sobre a pessoa singular. Assim como perspetivar, acautelando dissabores, o futuro a partir de tudo aquilo que foi feito, está a ser feito, e que terá de ter continuidade. Sendo nessa continuidade que poderão ser operadas mudança, ou não, por desacordo, ou acordo. Resulta assim, no interior dos diversos partidos políticos e em todas as outras formas de associação de pessoas, existentes, disparidades ideológicas sobre quase, ou mesmo todas, as temáticas para que cada uma delas está, estatutariamente, vocacionada embora o termo legal seja o de obrigatoriedade! Curiosamente as diferenças ideológicas e de rumo entre as gerações em presença nunca estão nos fins. As diferentes soluções de funcionamento propostas pelos referidos, estão sempre na forma de como concretizar esses fins. E essa diferença, sendo uma diferença do foro individual, acaba por ser comum a vastos segmentos das pessoas envolvidas. Tomando a forma de diferença coletiva de um ou mais grupos de pessoas que conversarão

sobre uma solução comum ou então divergirão na opinião e submeter-se-ão a sufrágio eletivo na altura oportuna ou outra ditada por condições extraordinárias. Poder-se-á pensar que a perspetiva com que se aborda determinado tema ou acontecimento varia de pessoa para pessoa divergindo o seu prisma de analise por influência. Não é assim. As perspetivas mudam consoante as facetas posicionais dos envolvidos e a que os demais assistem. E depois, na forma como a informação é tratada para ser veiculada, individual ou coletivamente. De que sobressaem posições comuns na essência agrupadas por setores de forma transversal. Destas posições comuns que com naturalidade se conjugam, emergem correntes de opinião. Correntes de opinião essas que vão ter influência nas linhas mestras do posicionamento social e político dos envolvidos e da comunidade. Ora, no seio dos partidos políticos os processos seguem os mesmos trâmites. E é precisamente por seguirem essa metodologia, que passa por legar experiência de vida e saber acumulado, que o verniz que cobre a não aceitação desse legado, estala e mostra a dificuldade que alguns setores têm em aceitar democraticamente a valia que os militantes e os dirigentes eleitos acrescentaram de geração em geração e que proporcionaram, hajam 8


as críticas depreciativas que houverem, acrescento á qualidade de vida dos cidadãos. Uma condição inquestionável por ser evidente: - As pessoas vivem melhor num mundo que tem vindo a ajustar as assimetrias e a proporcionar melhor qualidade de vida; mais justiça; melhor distribuição das suas riquezas naturais; - Um mundo em crescendo na equidade e nos valores em que os partidos políticos e a democracia têm tido um papel determinante no estabelecimento de regras em que a paz é a sua luta maior nos Continentes em que as desigualdades prevalecem por insanidade e analfabetismo dos seus mais proeminentes representantes. - No seculo corrente e no passado, as transformações sociais tiverem um incremento des-

controlado que urge controlar para suprir as atuais disfunções sociais diretamente provocadas por esse incremento modernista. Um modernismo que revolucionou os usos e os costumes, mas que não alterou a raiz do sonho em transformar as pessoas para melhor porque de nada serve transformar o meio se essa transformação não contribuir para a transformação das pessoas tornando-as mais colaborantes e solidárias na construção de um mundo mais justo e Humano. Por essa e outras razões tenho para mim que a questão central do controlo da hegemonia interna nem sequer tem que ver com questões geracionais por mais que uma geração específica, um tanto ou quanto perdida em discussão estéril sobre matéria que ajuízo relevante mas cuja relevância não assumem, porque para estas coisas é preciso ter coragem. Coragem em assumir que o pensamento que suporta a ideologia da esquerda politica não pactua, mas tem de coabitar com o pensamento politico da direita mais retrógrada, e que uma esquerda com pruridos não chega a lado nenhum. A não ser que use o epitáfio para eleitor votar para de seguida trair sem apelo nem agravo o sentido do voto expresso e todos aqueles que andaram de geração em geração a construir uma base solida e coerente em prol da justiça para os Homens. A geração que hoje discute o poder interno nos partidos é a geração identificada por “geração á rasca” forjada num contexto complexo da clarificação do rumo do ensino em todas as etapas do seu percurso no tempo. E também da intolerância dominante num tempo em que o epicentro da quarta revolução industrial despoletava. É uma geração conflituosa porque os conflitos sociais existentes no tempo, não tendo a visibilidade de outras épocas através de movimentações de massas, aconteceu no silêncio do individualismo que predominava no tempo e que marcou de forma indelével essa geração. Uma geração que ainda hoje carrega: contradições; indefinições ideológicas; ambição desmedida; falta de referências e de valores dúbios; Talvez por isso, a Europa e o Mundo se encontrem numa encruzilhada de solução difícil porque a informação que nos chega de todos os Continentes é a de que nenhum dos atu9


ais dirigentes procura soluções. O que procuram é tirar partido dos conflitos que vão semeando. Enfrentamos o maior desafio que alguma vez se colocou aos Homens: - Resolver os desafios de hoje e de amanhã, 

Com a geração que controla o poder.

Com a geração que discute o poder;

ou com a geração que lhe suceder.

Algés-Oeiras, 28 de agosto de 2016

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