Ataxias espinocerebelosas

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Novos avanços espinocerebelosas

sobre

ataxias

Vários grandes avanços sobre as ataxias espinocerebelosas (ou SCA de SpinoCerebellar Ataxia), marca a atualidade científica do ICM (Institut du Cerveau et de la Moelle épinière, Paris, França) no tema de duas publicações no Brain e de uma terceira no The American Journal of Human Genetics.

Doenças neurodegenerativas do cerebelo manifestando sintomas motores específicos, tais como distúrbios do equilíbrio, as SCAs fazem parte das doenças raras e, portanto, são complexas e difíceis de estudar e compreender. As conquistas destacadas nesses três artigos são o resultado de projetos internacionais de grande escala em que estavam envolvidos os investigadores do ICM. Um deles contou com a análise particular de dados genéticos da maior coorte jamais estudada no campo das SCAs (1931 pacientes).

O investimento nestas obras colossais de Giovanni Stevanin - Professor EPHE e diretor de investigação no INSERM (Institut National de la Santé et de la Recherche Medicale, França) na equipa do professor Alexis Brice no ICM - e todos os seus colaboradores, foi o fruto de 10 anos de esforço, e destacou a influência de vários genes para explicar a variabilidade clínica entre os pacientes. Além disso, eles também identificaram dois novos genes envolvidos, abrindo novas perspetivas de investigação.

Os investigadores continuam os seus esforços, a fim de melhor caracterizar essas patologias para uma prevenção melhor e cura mais eficaz.

Identificação de dois novos genes envolvidos nas SCAs (Delplanque et al., Brain, 2014) e (Di Gregorio et al., Am J Hum Genet, 2014)


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