ATUALIDADE
Estratégia Nacional para o Mar 2021-2030 - Contribuição da APAT “No seguimento do convite enviado para consulta pública em torno do documento em assunto, somos a enviar os nossos contributos para a melhor consecução possível do Plano de Estratégia Nacional para o Mar 2021-2030. Atendendo que nos devemos focar na área de transportes e logística, logo na Área de intervenção prioritária A-19 Portos, Transportes Marítimos e Logística, fazemos nota do seguinte, nomeadamente, no que diz diretamente respeito às medidas 30, 31 e 34: O documento refere que Portugal deverá estar conectado globalmente através dos Portos, Aeroportos, Plataformas Logísticas e Redes de forma a incrementar as suas cadeias de Valor e assim apoiar ao desenvolvimento do hinterland Português e do setor exportador, ou seja Portugal deveria posicionar-se como uma ponte geopolítica/comercial para os cinco continentes.
Tendo estes aspetos como premissa de partida para reflexão a APAT entende a importância e necessidade de evidenciar a criação de uma rede de Portos Secos ligados e conectados por boas redes de transporte terrestres, tanto ao nível da infraestrutura como da infoestrutura de forma a ampliar o hinterland dos Portos Nacionais. Quando analisamos as medidas propostas para estas áreas, até as consideramos positivas, mas não podemos deixar de referir que no nosso entendimento fica a faltar alguma informação mais detalhada de como se pretende operacionalizar as referidas medidas. Vejamos: Medida 30: Promover a afirmação de Portugal enquanto plataforma logística global integrada nas cadeias globais de comércio externo Entendemos que não basta apostar
numa estratégia de consolidação e afirmação de uma marca “Portos de Portugal”, mas também muito, por aquilo que será possível apresentar como elementos agregadores das cargas. Entendemos ser muito relevante definir uma estratégia a longo prazo para os Portos Nacionais, nomeadamente, pensar de que forma os podemos colocar como centro do seu território de forma a poder agregar e distribuir cargas. Já é consensual na opinião pública, que têm importância estratégica. Agora será fundamental apresentá-los como aglutinadores e acumuladores das cargas das cadeias logísticas, acelerando assim o processo de equilíbrio da matriz da cadeia de transportes, de modo a retirar o melhor de cada modo. Desta forma fica igualmente claro que os modos terrestres têm necessidade de concertar estratégias de forma a poderem evidenciar de forma hábil a combinação de benefícios ofere-