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Mais de mil milhões investidos nas concessões

As concessões portuárias mobilizaram investimentos de 1,1 mil milhões de euros, mais 50% do que o inicialmente previsto. De acordo com a AMT, e considerando as 26 concessões, os investimentos realizados – 1.104 milhões de euros – superaram largamente os 732 milhões de euros previstos nos contratos. As concessionárias realizaram 957 milhões de euros, 86,7% do total e acima dos 658 milhões previstos. As administrações portuárias aplicaram 147 milhões de euros, 13,3% do total e mais do dobro dos 74 milhões previstos. Em Sines, no terminal de contentores, a APS aplicou 114,6 milhões de euros e a PSA Sines 259 milhões. Em ambos os casos, mais do que o previsto no contrato. Ainda em Sines, destacam-se os investimentos das concessionárias nos terminais de granéis líquidos (87,6 milhões de euros) e petroquímico (75 milhões), acima do contratado. Em Leixões, a Yilport Leixões investiu apenas 53 dos quase 104 milhões de euros contratados e a TCGL concretizou 20 dos 45 milhões de euros a que se obrigou. Em ambos os casos, a APDL não realizou qualquer investimento. Na tabela realizada pela AMT avulta ainda o investimento de 183 milhões de euros realizado pela Secil no porto de Setúbal. Em Lisboa, o maior investimento apurado é da concessionária do terminal de granéis alimentares de Palença (74,8 milhões de euros), seguindo-se os terminais de contentores de Santa Apolónia (41 milhões de euros realizados), Alcântara (37 milhões) e de cruzeiros (27,7 milhões).

PPP portuárias renderam menos 11%

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As quatro parcerias público-privadas (PPP) do setor portuário renderam 13,6 milhões de euros no primeiro semestre de 2020, divulgou a UTAO. As quatro PPP em causa são as concessões dos terminais de contentores e de carga a granel de Leixões, do terminal de contentores de Alcântara e do terminal de contentores de Sines. Juntas, a TCL, TCGL, Liscont e PSA Sines entregaram às respetivas administrações portuárias 13,6 milhões de euros, menos 1,6 milhões, ou menos 10,6% que no período homólogo de 2019. A quebra de receitas foi particularmente notada em Sines (-53%, ou -1,3 milhões de euros), com a APS a encaixar apenas 1,2 milhões de euros, e em Lisboa (-25,3%, ou -300 mil euros), com a APL a receber somente 900 mil euros. Em Leixões, a APDL manteve o nível de receitas da primeira metade de 2019 – 11,5 milhões de euros –, tendo a TCL pago dez milhões de euros e a TCGL os restantes 1,5 milhões de euros. Em 2020, a APDL previa receber 20,7 milhões de euros das concessões dos terminais de contentores e de carga a granel, enquanto a APL projetava 2,8 milhões da Liscont e a APS 4,8 milhões da PSA.

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