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IATA tem novo diretor global de carga aérea Carga garantiu 30% das receitas da TAP

IATA tem novo diretor global de carga aérea

Safety and security, digitalização e sustentabilidade são as prioridades do novo diretor global de carga aérea da IATA, Brendan Sullivan. Brendan Sullivan foi formalmente nomeado diretor global de carga aérea da IATA, funções que acumulava desde janeiro, na sequência da saída de Glyn Hughes, o anterior diretor, para a TIACA. O novo responsável máximo da carga aérea na IATA conta 20 anos de experiência no setor, onde começou em 2000, na Air Canada, tendo-se especializado aí no transporte de mercadorias perigosas. O que o levou à IATA, em 2007, onde até agora desempenhava as funções de diretor de operações de carga e de e-commerce. Questionado sobre as prioridades para o seu mandato, Brendan Sullivan destacou as questões de safety e security (mormente no relativo ao transporte de baterias de lítio, precisou), a digitalização e a sustentabilidade (onde destacou a transição energética, quer ao nível dos combustíveis dos aviões, quer no relativo à eletrificação dos veículos de pista). A digitalização merecerá, claro, uma atenção especial, concedeu, até para responder às crescentes exigências do e-commerce, que em 2022 deverá representar cerca de 20% dos envios de carga aérea. O novo diretor de carga aérea da IATA aposta também na cooperação com as organizações representativas de outros players do setor, como são os casos da TIACA, ULD Care ou Pharma.aero.

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Carga garantiu 30% das receitas da TAP

A TAP Cargo praticamente duplicou as receitas no primeiro semestre e, com isso, garantiu 30% do total da companhia aérea nacional. Mesmo sem poder contar com a maioria dos aviões de passageiros, a TAP Cargo alcançou no primeiro semestre do exercício corrente receitas operacionais de 104 milhões de euros, revelou a transportadora, em comunicado enviado à CMVM. O resultado alcançado supera em 96,3% o realizado entre janeiro e junho do ano passado (53 milhões de euros), período fortemente afetado pela pandemia. Tanto ou mais importante: as receitas de agora superam em 58% os 66 milhões de euros registados no período homólogo de 2019. A companhia não divulgou os volumes transportados, mas é certo que aumentaram, mesmo sem a capacidade dos porões dos aviões de passageiros. Os voos cargo only garantiram 40% das receitas. A TAP Cargo está a operar com dois “cargueiros” Airbus A332 e um terceiro A332 exclusivo para a operação. A ajudar à melhoria das receitas esteve também a subida das yields, com o preço médio a atingir os 2,76 cêntimos/kg, melhor que os 2,01 cêntimos/kg de há um ano e melhor ainda que os 1,53 cêntimos/kg de há dois anos. A TAP comunicou ao mercado prejuízos de 493,1 milhões de euros no primeiro semestre, que ainda assim representam uma melhoria de 15%, ou 88 milhões de euros, face ao período homólogo de 2020. Ao contrário do negócio da carga, o transporte de passageiros registou uma quebra de receitas de 55,9% (305,2 milhões de euros), ficando-se pelos 240,3 milhões.

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