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Portos cresceram 1% no 2.º trimestre Aveiro e Figueira da Foz, Lisboa e Setúbal têm novas administrações Alphaliner prevê vaga de novos porta-contentores

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Legislação

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Portos cresceram 1% no 2.º trimestre

O movimento de mercadorias nos portos nacionais aumentou 1% no segundo trimestre, face ao período homólogo de 2021, segundo o INE. Entre abril e junho, os portos nacionais movimentaram 22 milhões de toneladas. Na comparação com o segundo trimestre de 2019, o crescimento foi de 1,4%. Leixões teve a melhor performance relativa, com um crescimento homólogo de 2,7% para um total de 3,4 milhões de toneladas, com isso compensando parcialmente as perdas (-3,9%) do primeiro trimestre. Na comparação com 2019, a quebra é ainda de 23,6%. Depois de recuar 4,8% no primeiro trimestre, Sines igualou no segundo a marca de há um ano, com 11,1 milhões de toneladas processadas. E cresceu 13,4% face ao período homólogo de 2019. Por Lisboa passaram 2,5 milhões de toneladas, menos 2% do que há um ano e menos 2,6% do que no mesmo período de 2019. No primeiro trimestre, lembra o INE, o porto da capital destacou-se com um crescimento homólogo de 26,4%. Setúbal contou 1,6 milhões de toneladas no segundo trimestre (menos 9,7% face a 2021 e menos 13% face a 2019), e viu aproximar-se Aveiro, com 1,5 milhões de toneladas (mais 5% e mais 8,1%, respetivamente, face a 2021 e 2019). A Figueira da Foz continuou a crescer (+14,5% no segundo trimestre, +21,8% no primeiro), tendo movimentado 605 mil toneladas, 23,8% acima do realizado no período homólogo de 2019.

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Alphaliner prevê vaga de novos porta-contentores

As entregas de navios porta-contentores deverão atingir máximos históricos nos próximos dois anos, podendo criar problemas de sobrecapacidade, estima a Alphaliner. Considerando as encomendas já contratadas, a consultora prevê que só em 2023 e 2024 os estaleiros entreguem porta-contentores com uma capacidade agregada de cerca de cinco milhões de TEU. Atualmente, a frota mundial de porta-contentores celulares representa cerca de 26 milhões de TEU. De acordo com a Alphaliner, as entregas em 2022 deverão subir pouco face a 2021 e ficar ainda longe do máximo de 2015, mas em 2023 mais do que duplicarão e em 2024 irão ainda mais além. Mesmo considerando que muitos dos novos navios se destinarão a substituir unidades mais antigas, e que poderão ocorrer adiamentos de entregas, o mercado poderá ter dificuldade em absorver uma tamanha onda de nova capacidade, quando a procura dá sinais de enfraquecimento, refere a consultora. Os riscos decorrentes da guerra, o disparo dos preços da energia, a instabilidade política e a inflação generalizada são outras tantas ameaças ao consumo e, logo, ao comércio e transportes, acrescenta Facto é que apesar dos sinais de abrandamento da procura desde meados do ano, o ritmo de encomendas não diminuiu significativamente.

Aveiro e Figueira da Foz, Lisboa e Setúbal têm novas administrações

Eduardo Feio e Carlos Correia são os novos presidentes das administrações portuárias de Aveiro e Figueira da Foz, e de Lisboa e Setúbal, respetivamente. A acompanhar Eduardo Feio foram nomeados, como administradores, Carlos Monteiro e Andreia Queirós. Já a equipa liderada por Carlos Correia integra também, como administradores, Carlos Roque, Isabel Ramos, António Caracol e Carla Ribeiro. A APAT parabeniza todos pelas respetivas nomeações e deseja-lhes os maiores sucessos nesta nova fase profissional. As novas administrações portuárias poderão contar sempre com a APAT para desenvolver os portos e a economia que servem.

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