Exposição Virtual Cartografia Histórica da Regional Centro-Sul

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Apresentação A Exposição Virtual – Cartografia Histórica da Regional Centro Sul dá continuidade à Série Exposições Virtuais Cartografia Histórica das Regionais de Belo Horizonte que integra o Projeto de Exposições Virtuais do Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte (APCBH). Criado em 2017, o Projeto é voltado para a divulgação do acervo institucional, ampliando as ações de difusão cultural do APCBH. As exposições virtuais podem contemplar gêneros ou formatos documentais específicos ou acervos temáticos ou de fundos, coleções ou doações. A Série Exposições Virtuais Cartografia Histórica das Regionais de Belo Horizonte teve início com a exposição lançada em 2017, sobre a Regional Barreiro. A Série tem como objetivo divulgar o acervo cartográfico, articulando-o com documentos de outros gêneros e com outras linguagens, como a literária, a jornalística, etc. Outra intenção do APCBH ao criar essa série é oportunizar aos seus estagiários vivências como pesquisadores, já que parte das pesquisas e textos é produzida por eles.


Cada uma das nove Regionais Administrativas de Belo Horizonte contará com uma exposição virtual, dividida em temas. Para cada tema, serão apresentadas as imagens de documentos cartográficos que são aqueles que contêm representações gráficas da superfície terrestre, além dos desenhos técnicos. São exemplos de documentos cartográficos: mapas, plantas, projetos arquitetônicos, aerofotos, levantamentos altimétricos, etc. A estrutura da Exposição é simples. Cada imagem de documento cartográfico é acompanhada de um texto sucinto - que contextualiza o documento – e da ficha técnica do documento. Há também um hipertexto – outro documento, de outro gênero que pode ou não ser do acervo institucional - com informações básicas que o relacionam com o documento cartográfico. O hipertexto pode ser um documento textual – depoimento, relato de viagem, relatório oficial, etc. - ou iconográfico – fotografia, cartaz, slide, cartão postal, etc. Parte da história da Regional Administrativa Centro Sul, composta de 54 bairros e 18 vilas, pode ser conferida por meio dos seis temas selecionados para essa Exposição Virtual.



Estrutura da Exposição A ocupação do espaço regional A moradia

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Olhares sobre o meio ambiente 1

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Negócios e suas representações Referências bibliográficas Ficha técnica

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Ir e vir em diferentes épocas

O espaço da cidadania

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A ocupação do espaço regional A Regional Centro-Sul compreende grande parte da área edificada do antigo Arraial Belo Horizonte, a zona urbana da cidade planejada pela Comissão Construtora da Nova Capital, em 1895, e também áreas fora da Avenida do Contorno situadas em regiões mais próximas do município de Nova Lima. Características marcantes desse território são a verticalização; a concentração de atividades econômicas, institucionais, financeiras e culturais; a elevada densidade demográfica; e o alto padrão de ocupação. Nesse contexto, o hipercentro metropolitano e a Savassi destacam-se como centros de convergência de serviços e atividades diversas. Ao longo do tempo, as interações sociais de diferentes grupos transformaram esse espaço de várias formas, muitas vezes, evidenciando contradições. É o caso do hipercentro que, ao mesmo tempo que conta com mais edificações, possui o maior número de moradores de rua da capital. Também, ao lado de bairros nobres, encontram-se áreas populares, como é o caso do Mangabeiras, bairro vizinho da maior favela do Estado, o Aglomerado da Serra.


1 Fotografia do Largo da Matriz do Arraial Belo Horizonte Planta cadastral do Arraial Belo Horizonte


Em 1893, o Arraial Belo Horizonte foi escolhido para sede da nova capital do Estado de Minas Gerais. A Comissão Construtora produziu, no ano seguinte, uma planta cadastral do Arraial, representando seus cursos d’água, logradouros, empreendimento fabril, além de todos os imóveis e suas respectivas edificações.

Essa planta foi elaborada para auxiliar no processo de desapropriação dos imóveis, que dariam lugar à nova capital mineira. Nela pode-se perceber a diversidade de tamanhos e formas das propriedades. No centro do Arraial, na conjunção das maiores vias, vê-se o Largo da Matriz, no local atualmente ocupado pela Catedral de Nossa Senhora da Boa Viagem.



Título: Planta Cadastral do Arraial de Bello Horizonte

Formato: Doação: Data-limite: Autoria: Escala: GR: Nota:

Planta Doação Arquivo Público Mineiro 1894 Estado de Minas Geraes - Commissão Constructora da Nova Capital 1:5.360 556 Número de ordem 100


A Comissão Construtora contava com um Gabinete Fotográfico encarregado de fazer registros do antigo arraial e dos trabalhos para edificar a nova capital. Na imagem de 1894, vê-se o Largo da Matriz, próximo à ponte sobre o Córrego Acaba Mundo.

Título: Formato: Fundo: Data-limite: Autoria: Notação:

Largo da Matriz Fotografia (reprodução) Secretaria Municipal de Administração 1893-1895 Gabinete Fotográfico da Comissão Construtora da Nova Capital BR MGAPCBH//AI.01.00.00



2 Fotografia do Palรกcio da Liberdade

Esboรงo do Palรกcio Presidencial


A constituição mineira de 1891 definiu que o Estado de Minas Gerais teria uma nova capital. Foi, então, organizada uma Comissão para estudar a localização da futura capital e, em 1893, fez-se a escolha do Arraial Belo Horizonte. O engenheiro que chefiou essa Comissão, Aarão Reis, se tornou depois o chefe da Comissão Construtora da Nova Capital, criada em 1894. Aarão Reis é autor de vários esboços para prédios públicos, nos quais constam fachada frontal e planta baixa. Esses esboços de 1893 são de edificações para Palácio da Administração, Congresso, Palácio da Justiça, Câmara Municipal, Escola Normal, Escola Primária, Repartição Policial e o Palácio Presidencial, mostrado no documento cartográfico.


Título: Esboço de um Projecto para o Palácio Presidencial

Formato: Fundo: Data-limite: Autoria:

Escala: Notação: GR: Nota:

Esboço de fachada Secretaria Municipal de Administração 1893-1895 Estado de Minas Geraes - Commissão d’estudo das localidades indicadas para a nova Capital (Aarão Reis) Não indicada APCBH//AI.01.00.00 1594 O documento é uma reprodução do esboço do projeto, encontrado no Relatório da Comissão d’Estudos das Localidades indicadas para a Nova Capital. Jan. a maio 1893.


A fotografia representa a fachada principal do Palácio da Liberdade, em 1900. Projetado por José de Magalhães, o Palácio foi concebido para ser a residência oficial do Presidente do Estado (governador), além de sede do governo estadual. Iniciada em 1895, a edificação apresenta semelhanças com o projeto de Aarão Reis, mas tem muitas diferenças que a tornam mais imponente, ornamentada e maior.

Título: Formato: Coleção: Data-limite: Autoria: Notação:

Fachada do Palácio da Liberdade em Cidade de Minas (MG) Fotografia Fotografias do Arquivo José Góes (1896-1980) 1900 Desconhecida BR MGAPCBH//C13c-005



3 Relatório sobre trabalhos de urbanização

Planta de Belo Horizonte – 1928/1929


Em 1929 a Prefeitura produziu uma nova planta da cidade que retratava muitas mudanças ocorridas na capital, então, com cerca de três décadas. Houve um crescimento na ocupação das áreas suburbanas, apesar de ainda existirem muitos terrenos vazios. Na área urbana, isto é, dentro da Avenida 17 de Dezembro (Av. do Contorno), o Parque Municipal perdeu cerca de dois terços de sua área, transformados em parte do bairro Floresta e na região hospitalar. O bairro Santo Agostinho não existia. Nele estava reservada uma enorme área – entre a Avenida do Contorno e as ruas Araguari, Gonçalves Dias e Santa Catarina – para a Cidade Universitária do Estado, que não chegou a ser construída.



Título: Planta Geral da Cidade de Bello Horizonte

Formato: Fundo: Data-limite: Autoria: Escala: Notação: Nota:

Planta Fundação Municipal de Cultura 1928-1929 1ª Seção da Subdiretoria de Obras 1:5.000 APCBH//AP.00.00.00 Número de ordem 146


Vinte anos após a produção da planta de 1929, ainda se cogitava construir a universidade estadual naquele mesmo local. A Prefeitura tratava de urbanizar a região, a última dentro da Avenida do Contorno a receber calçamento. Nessa época, algumas áreas da Cidade Jardim já haviam recebido serviços de terraplenagem.


Título:

Formato: Coleção: Data-limite: Autoria: Notação: Nota:

[Urbanização dos terrenos da Universidade]

Relatório Relatórios Anuais de Atividades da Prefeitura de Belo Horizonte (1899-2005) 1949 Octacílio Negrão de Lima BR MGAPCBH//C.01/d.003 Detalhe da p. 128.


4 Vista aérea do Centro de Belo Horizonte Projeto do Edifício Acaiaca


Um dos marcos do processo de verticalização de Belo Horizonte é o Edifício Acaiaca. Seu projeto foi aprovado pela Prefeitura em 09/08/1946 e o edifício foi inaugurado no ano seguinte. Construído no local onde antes havia uma igreja metodista, o Acaiaca foi, durante anos, o edifício mais alto da cidade.

Em estilo Art Déco, o edifício tem duas efígies de índios na fachada, bem nas esquinas da Avenida Afonso Pena com a Rua dos Tamoios e com a Rua Espírito Santo. O Acaiaca já abrigou cinema, emissora de televisão, faculdade, sindicato, boate, lojas diversas, empresas e variadas instituições. Atualmente, nele predominam escritórios e consultórios odontológicos.


Título: Formato: Fundo:

Edifício Acaiaca Projeto arquitetônico Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana Data-limite: 09/08/1946 – 12/08/1946 Autoria: Luiz Pinto Coelho Escala: 1:50 Notação: BR MGAPCBH//AJ.19.02.01-000185 P.07 f.01 Notas: O projeto de edificação do Acaiaca tem 15 folhas. O acervo do APCBH conta com apenas 10, mas para esse terreno, conta também com outros projetos anterior e posteriores ao de 1946.


A fotografia da vista aérea de Belo Horizonte permite identificar o Edifício Acaiaca, em frente à Igreja São José e ao lado do edifício da Sul-América Companhia Nacional de Seguros de Vida. Por meio dessa imagem pode-se avaliar o processo de verticalização da capital mineira em meados do século XX.

Título: Formato: Coleção: Data-limite: Autoria: Notação: Nota:

Vista aérea do centro da cidade de Belo Horizonte Fotografia Fotografias do Arquivo José Góes (1896-1980) s/d Desconhecida BR MGAPCBH//C.13h-054 O documento não é datado, mas sabe-se que ele é posterior a 1941, data de aprovação, pela Prefeitura, do projeto arquitetônico do edifício da Sul-América.



5 Legislação sobre desapropriação Planta de criação de parte do Bairro Santa Lúcia


Ao ser planejada, Belo Horizonte contava com colônias agrícolas. A Colônia Afonso Pena abrigava áreas atualmente pertencentes aos bairros Santo Antônio, Cidade Jardim, Luxemburgo e Santa Lúcia. Geralmente, um lote colonial era tão grande que era dividido entre vários proprietários. Com o passar do tempo, o lote colonial dava origem a vários quarteirões. O documento de 1970 mostra que parte de um lote colonial da Ex-Colônia Afonso Pena foi urbanizado, dando origem a uma parcela do bairro Santa Lúcia. Era, então, criada parte da Avenida Raja Gabláglia (próxima do atual BH Shopping), assim como algumas outras ruas. Além de um grande número de lotes e das vias, a planta de parcelamento de solo mostra que também foi reservado espaço para igreja, escola e caixa d’água.



Título: Complementação do Bairro Santa Lúcia – Subdivisão de Parte do Lote Colonial 67 na Ex-Colônia Afonso Pena

Formato: Fundo: Data-limite: Autoria: Escala: Notação GR: Notas:

Planta de parcelamento de solo Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana 1970 Não identificada 1:1000 APCBH//AJ.18.00.00 990 A parte do lote colonial nº 67 pertencia ao Sr. Corbiniano Ribeiro da Silva e a outros três proprietários. O documento deu origem ao Decreto nº 2.322, de 29 de janeiro de 1973 (CP 042-117-J).


No início de 1969, a Prefeitura tratava da abertura da Avenida Raja Gabáglia. O Decreto nº 1.744, de 22 de janeiro daquele ano desapropriou um terreno que ficava no atual bairro Gutierrez, para dar lugar à Raja que é uma das mais importantes vias da Regional CentroSul.


Título: Decreto N.º1.744, de 22 de Janeiro de 1969

Formato: Coleção: Data-limite: Autoria: Notação:

Legislação Legislação Municipal, Estadual e Federal referente a Belo Horizonte (1891 – 1986) 1969 Prefeitura Municipal de Belo Horizonte BR MGAPCBH//C.11/A - 068


6 Fotografia do Bairro Mangabeiras

Aerofoto de รกreas da Regional Centro-Sul


O bairro Mangabeiras recebeu o nome de um córrego existente na região. Esse bairro surgiu em terras anteriormente pertencentes à mineradora Ferro Belo Horizonte S. A. (Ferrobel), empresa pública que esteve em atividade de 1961 a 1979. A sede da empresa ficava em área onde foi criado o Parque das Mangabeiras, que mantém em exposição um britador da antiga mineradora. A aerofoto de 1994 mostra a ocupação do bairro. Nela destacam-se a Praça do Papa, o Palácio das Mangabeiras – residência de verão dos governadores, construída durante o governo de Juscelino Kubitschek – e o antigo Instituto Hilton Rocha (Instituto dos Olhos), hoje abandonado. Também se vê o Parque das Mangabeiras que foi inaugurado em 1982, com o objetivo de preservar parte da Serra do Curral



Título: Aerofotos

Formato: Fundo: Data-limite: Autoria: Escala: Notação: GR: Nota:

Aerofoto Secretaria Municipal de Meio Ambiente 1994 Empresa de Informática e Informação do Município de Belo Horizonte 1:8.000 APCBH//AK.12.00.00 1595 F.567: Praça do Papa, B. Mangabeiras, Parque das Mangabeiras, Paredão Serra do Curral


Destinados à população de alta renda, os lotes do bairro Mangabeiras eram maiores do que os de outras áreas da cidade, à exceção da Pampulha e da Cidade Jardim. Com o mínimo de 1000 m2, os lotes permitiram a construção de edificações amplas e luxuosas. A fotografia da década de 1970 mostra algumas moradias, vários lotes vagos e, ao fundo, a Serra do Curral.

Título: Formato: Fundo: Data-limite: Autoria: Notação: Nota:

Alto da Afonso Pena Fotografia Assessoria de Comunicação Social do Município 1970 Não Identificada BR MGAPCBH//AB.10.01.00-039-018 PS.299



7 Fotografia da Barragem Santa LĂşcia

Aerofoto de ĂĄreas da Regional Centro-Sul


O Morro do Papagaio, originalmente constituído pelas vilas Estrela, Santa Rita de Cássia, São Bento e Barragem Santa Lúcia, é totalmente cercado de bairros nobres: Santo Antônio, São Pedro, Sion, Vila Paris, Santa Lúcia, São Bento, Carmo e Cidade Jardim. No século XIX, a região do Morro fazia parte da Fazenda Cercadinho e ainda existe uma edificação daquela época: a Casa da Fazendinha. A ocupação do Morro do Papagaio teve início com as pessoas expulsas de outras áreas da cidade, como é o caso da Favela da Alvorada, que desapareceu para dar lugar à Av. Prudente de Morais. Na aerofoto de 1994, destaca-se o Morro do Papagaio, situado entre a Avenida Nossa Senhora do Carmo e a Barragem Santa Lúcia (Parque Jornalista Eduardo Couri).



Título: Aerofotos

Formato: Fundo: Data-limite: Autoria: Escala: Notação: GR: Nota:

Aerofoto Secretaria Municipal de Meio Ambiente 1994 Empresa de Informática e Informação do Município de Belo Horizonte 1:8.000 APCBH//AK.12.00.00 1595 F. 561: São Bento, Sta. Luzia, Santo Antônio, São Pedro, Sion, Belvedere, Av. Senhora do Carmo, Aglomerado Morro do Papagaio.


A fotografia do início da década de 1990 mostra a Barragem Santa Lúcia, construída para impedir inundações do Córrego do Leitão, na Avenida Prudente de Morais. A imagem mostra intervenções na barragem que teria o seu entorno urbanizado para a implantação do Parque Jornalista Eduardo Couri, em 1996. Ao fundo, vê-se o bairro Santo Antônio e o Morro do Papagaio.

Título: Formato: Fundo: Data-limite: Autoria: Notação: Nota:

Barragem Santa Lúcia Fotografia Assessoria de Comunicação Social do Município 1990 Não identificada BR MGAPCBH//AB.10.01.00-049-002 PS.308



A moradia Um conceito que orienta as políticas públicas habitacionais na atualidade é o de moradia adequada. Morar adequadamente significa residir num ambiente que ofereça paz, segurança e dignidade. Todo cidadão deve poder contar com uma moradia que seja mais do que um simples teto sobre a sua cabeça. A moradia deve permitir que o cidadão preserve sua intimidade e possa realizar atividades relacionadas com as necessidades familiares de alimentação, saúde, educação, lazer, cultura, etc. E mais: ela deve contar com serviços públicos e infraestrutura urbana, localizar-se distante de áreas poluídas e ter um custo acessível. Garantir moradias adequadas para a população sempre foi um desafio para sociedades e governos. O território que hoje corresponde à Regional Centro-Sul caracteriza-se pela densa ocupação com fins diversos, sobretudo, de moradia. Nessa Regional encontram-se tradicionais bairros de classes médias e abastadas e, também, vilas e favelas com moradias populares.


1 Fotografia de rua do Arraial Belo Horizonte

Planta de imรณvel do Arraial Belo Horizonte


Em 1994 foi criada a Comissão Construtora da Nova Capital com os objetivos de projetar e executar as obras da Nova Capital de Minas Gerais. Para a edificação da nova cidade, as terras do antigo Arraial Belo Horizonte deveriam ser desapropriadas e ter suas edificações demolidas. Para efetuar as desapropriações, com as devidas indenizações, a Comissão fez um levantamento cartográfico dos imóveis. A planta mostra um desses imóveis, de propriedade de Luiz de Cerqueira. O imóvel estava localizado à Rua de Sabará, próximo ao Largo da Matriz e à ponte sobre o Córrego do Acaba Mundo, e contava com várias construções. A Comissão fez o levantamento dos cômodos e do acabamento dos mesmos. O proprietário assinava o documento declarando estar de acordo com o que estava representado.



Título: Prédios e Terrenos pertencentes a Luiz de Cerqueira – Rua de Sabará

Formato: Fundo: Data-limite: Autoria: Escala: Notação: Nota:

Planta Secretaria Municipal de Administração 30/05/1894 – 01/08/1894 Escritório Técnico da Comissão Construtora da Nova Capital Hermillo Alves 1:100, 1:400 BR MGAPCBH//AI.01.06.00-389.042 O documento foi assinado por um representante do proprietário.


A Comissão Construtora também documentou, por meio de fotografias, o Arraial que seria demolido. A imagem apresenta um panorama da Rua General Deodoro. Nela, é possível observar moradias semelhantes às encontradas em diversas cidades históricas de Minas Gerais. A maioria das casas é simples, com apenas um pavimento e poucos ornamentos externos.

Título: Formato: Fundo: Data-limite: Autoria: Notação: Notas:

Trecho principal da Rua General Deodoro Fotografia Secretaria Municipal de Administração e Recursos Humanos 1897 Prefeitura de Belo Horizonte APCBH//CCFot1897 003 O documento pertence ao acervo do Museu Histórico Abílio Barreto (MHAB) e está disponível para consulta em: http://www.comissaoconstrutora.pbh.gov.br/. Ao fundo, vê-se a Igreja Matriz.



2 Declaração de recebimento de chaves de moradia

Projeto arquitetônico de casas da Comissão Construtora


Durante a construção da nova capital, a Comissão Construtora projetou seis tipos de casas que seriam vendidas ou cedidas aos moradores. O documento traz os projetos arquitetônicos de “casas-tipos” mais simples (A, B e C), localizadas na Rua dos Tupinambás e na Avenida Olegário Maciel (antiga São Francisco). As casas tipo A são geminadas e possuem um espaço reservado para atividades comerciais em sua parte frontal. Sua parte residencial é bem simples, possuindo apenas quatro cômodos. A casa tipo B é um imóvel de esquina, também com um espaço comercial, mas com seis cômodos em sua parte residencial. A casa tipo C é exclusivamente residencial, possuindo sete cômodos.


Título: Projeto de seis casas de moradia com negócios para edificar nos lotes Nº 5 e 4 quarteirão 32 seção II de propriedade do Ilmo. Senhor

Formato: Fundo: Data-limite: Autoria: Escala: Notação: Nota:

Projeto arquitetônico Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana 16/12/1897-22/12/1897 Não identificada 1:50, 1:100 BR MGAPCBH//AJ.19.02.01-000050 P.02 f.01 O documento é assinado por um procurador do proprietário que não é identificado.


Quando a capital do Estado foi transferida para Belo Horizonte, muitas pessoas que residiam em Ouro Preto se mudaram para a nova capital, adquirindo ou alugando uma residência. O documento comprova o aluguel de uma moradia na rua Alfenas (provável Avenida Nossa Senhora do Carmo), para a residência de uma família oriunda da antiga capital do Estado.

Título: Formato: Fundo: Data-limite: Autoria: Notação: Nota:

[Declaração de Recebimento das Chaves] Declaração Secretaria Municipal de Administração e Recursos Humanos 189_ Manuel Pinto [Coelho] BR MGAPCBH//AI.01.07.00 O documento traz um selo da Secretaria de Finanças.



3 FamĂ­lia em frente a casebre

Projeto arquitetĂ´nico de casa localizada no Centro de Belo Horizonte


As construções das primeiras décadas da história de Belo Horizonte adotaram um estilo arquitetônico eclético. Com o passar do tempo, novas tendências arquitetônicas surgiram diversificando bastante a paisagem urbana. Um projeto em estilo eclético é o da residência do Dr. Alfredo Balena, farmacêutico ítalobrasileiro, que teve um papel importante na fundação da Escola de Medicina da UFMG. A casa também tem características do estilo Art Noveau, que é marcado pelas formas arredondadas, ornamentação que imita formas naturais e o uso de materiais como o ferro fundido e o vidro. A casa tem dois pavimentos e um porão, conta com uma profusão de elementos decorativos e o telhado é disposto de modo a imitar uma pequena torre.



Título: Projeto de construção no lote 4 quarteirão 30 da 4 seção urbana Propriedade do Sr. Dr. Alfredo Balena

Formato: Fundo: Data-limite: Autoria: Escala: Notação: Nota:

Projeto arquitetônico Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana (SMARU) 28/06/1913-10/07/1913 Antônio da Costa Christino 1:50, 1:100 BR MGAPCBH//AJ.19.02.01-000384 P.01 f.01 O acervo do APCBH conta com outros projetos para esse imóvel.


Devido ao crescimento populacional acelerado e à falta de políticas públicas habitacionais para as classes populares, durante as primeiras décadas de existência da capital muitas pessoas se instalaram de forma precária na beira dos cursos d’água, como era o caso do Córrego do Leitão. Nesse contexto, as pessoas pobres construíam cafuas como a da família mostrada na fotografia de 1920.

Título: Formato: Coleção: Data-limite: Autoria: Notação:

Belo Horizonte 1920 – [Mulher e crianças em frente a cafua típica das imediações da região central de Belo Horizonte] Fotografia Fotografias do Arquivo José Góes (1896-1980) 1920 Não identificada BR MGAPCBH//0000388/388 C.13/Q.010



4 Projeto arquitetĂ´nico de casa no Bairro Cidade Jardim

Fotografia de morador de rua debaixo de viaduto


Nas décadas de 40 e 50, a cidade passou por um processo de expansão que envolveu a urbanização de áreas para a construção de habitações de alto padrão para as classes mais abastadas. Datam desta época a Pampulha e a Cidade Jardim, bairros destinados a luxuosas e modernas residências construídas em lotes bem amplos. O detalhe de projeto arquitetônico mostra a fachada de uma residência construída em estilo de inspiração “californiana”. A casa oferece uma amostra do padrão de vida das elites locais, semelhante, em parte, ao American Way of Life. Esse projeto, que modificou o original, apresentou uma nova fachada para a edificação, mais sóbria e moderna do que a anterior. A fachada original não trazia formas arredondadas e contava com uma gama de elementos decorativos em materiais diversos, além de uma chaminé.



Título: Projeto do acréscimo e modificação no prédio em construção no lote 17 do quarteirão 4 da Cidade Jardim

Formato: Fundo: Data-limite: Autoria: Escala: Notação: Notas:

Projeto Arquitetônico Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana 09/10/1951-20/10/1951 Francisco Farinelli 1:50, 1:100, 1:500 BR MGAPCBH//AJ.19.02.01-001263 P.02. f.01 O acervo do APCBH conta com dois projetos desse imóvel. A fachada principal da casa é um detalhe da folha 1 do projeto nº 2.


Nas décadas finais do século XX, com o aumento da população, do êxodo rural, da desigualdade e da exclusão social, vários cidadãos pobres, sem condições de conseguir algum tipo de abrigo, passaram a viver nas ruas da capital mineira. Lugares que usualmente abrigaram essas pessoas foram os baixios de viadutos, como o de Santa Tereza, mostrado na fotografia, que oferecem proteção contra a chuva e o sol.


Título: [Miséria debaixo do Viaduto Santa Tereza]

Formato: Fundo: Data-limite: Autoria: Notação: Nota:

Fotografia Assessoria de Comunicação Social do Município 1955 Assessoria de Comunicação Social do Município Fotógrafo desconhecido BR MGAPCBH//AB.10.01.00 – 00318 Imagem 319


5 Vista do Centro de Belo Horizonte

Conjunto JK


Devido à forte ocupação das áreas situadas dentro da Avenida do Contorno e à grande demanda por espaço na região central da cidade, esta área foi a que primeiro se tornou objeto de verticalização. Em 1953, o arquiteto Oscar Niemeyer projetou um grande conjunto habitacional, ocupando dois quarteirões com o objetivo de oferecer moradia à classe média. Localizado próximo à Praça Raul Soares, o Conjunto JK foi construído no local da antiga Escola de Aprendizes Artífices de Minas Gerais. O projeto baseou-se na ideia de construções comunais, sendo planejado para ter uma infraestrutura de serviços em seu interior. Esse edifício ainda é um dos mais altos da cidade.



Título: Conjunto Governador Kubitschek

Formato: Fundo: Data-limite: Autoria: Escala: Notação: Notas:

Projeto arquitetônico Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana 23/07/1953-15/02/1954 Oscar Niemeyer Soares Filho 1:200 BR MGAPCBH//AJ.19.02.01- 001169 P.01. f.11 A edificação localiza-se nos quarteirões situados entre as ruas dos Guajajaras, dos Timbiras e Rio Grande do Sul e as avenidas Amazonas e Olegário Maciel. O projeto original tinha 20 folhas, mas o acervo do APCBH conta com 15. No acervo há outro projeto para o imóvel.


A fotografia da década de 1960 retrata parte do processo de verticalização do centro da capital mineira. A imagem panorâmica da Avenida Amazonas evidencia o grande número de edifícios residenciais, comerciais e de uso misto no centro da cidade, alguns em construção. Atrás e à esquerda da Praça Raul Soares, vê-se o Conjunto JK, que ainda não estava concluído.

Título: Formato: Fundo: Data-limite: Autoria: Notação: Nota:

Vistas da Cidade – Avenida Amazonas Fotografia Assessoria de Comunicação Social do Município 18/05/1965 Assessoria de Comunicação Social do Município BR MGAPCBH//AB.10.01.00 - 03954 Imagem 3954



6 Texto jornalístico sobre moradias em área de risco no Aglomerado da Serra Planta turística da Savassi


O processo de verticalização de Belo Horizonte, que se iniciou no Centro, estendeu-se a bairros do território da atual Regional Centro-Sul. Essa verticalização teve como principal finalidade a moradia e foi marcada pela especulação imobiliária que elevou bastante o preço dos imóveis e provocou a expulsão de populações menos privilegiadas para áreas menos nobres da cidade. Acompanhando esse adensamento populacional, problemas de trânsito e de infraestrutura urbana tornaram-se mais graves. O documento com fins turísticos, produzido quando a capital tinha pouco mais de um século, permite perceber a verticalização nos bairros Santo Antônio, São Pedro, Sion, Carmo, Anchieta, Cruzeiro, Serra e Funcionários. A técnica usada para representar esse espaço, a partir de uma visão oblíqua, valoriza a percepção da verticalização ocorrida.



Título: Belo Horizonte City Scape 1ª Edição Savassi/Zona Sul

Formato: Fundo: Data-limite: Autoria: Escala: Notação: GR: Notas:

Planta Empresa Municipal de Turismo do Município de Belo Horizonte [1998] Escritório Mapas & Mapas 1:48 APCBH//AX.00.00.00 1521 Planta turística desenhada e colorida em perspectiva. No verso: Mapa da Região de BH (detalhe do mapa de Minas Gerais), Mapa de Rotas (circulação em ruas), Mapa de acesso, Informações turísticas.


No início do século XXI, milhares de cidadãos pobres que viviam na Regional Centro-Sul não exerciam o seu direito a uma moradia digna. Muitos viviam em áreas de riscos, como demonstra a reportagem sobre uma moradora da Vila Nossa Senhora de Fátima, no Aglomerado da Serra. Ela fora contatada por agentes públicos para que deixasse sua moradia e se instalasse com sua família, provisoriamente, em abrigo municipal.

Título: Formato: Data-limite: Publicação: Autoria: Notas:

Medo tira o sono nas áreas de risco Texto jornalístico 16/01/2002 Hoje em Dia Jaqueline da Mata 14.01.03.73B (Moradias e Áreas de Risco). Acervo de Clippings da Sala de Consultas do APCBH



7 Panfleto sobre o projeto Vila Viva Projeto de prĂŠdio residencial no Bairro Belvedere


Durante as últimas décadas, com a intensa verticalização e com o avanço da especulação imobiliária, diversas áreas da capital foram loteadas para a construção de empreendimentos de alto luxo, notadamente o Bairro Belvedere. A partir da instalação do BH Shopping, inaugurado em 1979, o bairro, antes residencial, mudou bastante. A rápida verticalização do Belvedere, no cume da Serra do Curral, sem o devido estudo ambiental, gerou sérios impactos ambientais para a cidade. As altas edificações residenciais, como a mostrada no projeto arquitetônico, e também as construções comerciais barram a circulação dos ventos, o que provoca a elevação da temperatura nas áreas mais baixas da capital, afetando a qualidade de vida dos cidadãos.



Título: [Projeto de prédio residencial no Belvedere]

Formato: Fundo: Data-limite: Autoria: Escala: Notação: Notas:

Projeto arquitetônico Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana 29/05/2001 Dávila Consultoria e Projetos Ltda. 1:150 BR MGAPCBH//AJ.19.02.01-001262 P.01 f.12 O projeto conta com 14 folhas. A edificação é o Condomínio Terrazzo Esmeralda.


Além do Belvedere, áreas do Aglomerado da Serra também ocuparam a Serra do Curral. Desde 2005, a Prefeitura desenvolve o Programa Vila Viva, removendo e reassentando famílias que vivem em áreas de risco. O programa envolve a construção de moradias e de barragens para evitar enchentes, saneamento básico, urbanização de becos e construção de vias, parques, centro comunitário e áreas de lazer e outras ações.

Título: Formato: Fundo: Data-limite: Autoria: Notação:

Vila Viva: Uma nova Vida para o Aglomerado da Serra Panfleto Assessoria de Comunicação Social do Município 2005 Companhia Urbanizadora de Belo Horizonte BR MGAPCBH//AB.05.00.00-023-000003



Ir e vir em diferentes épocas O transporte é considerado um direito de cidadania no Brasil. Esse reconhecimento baseia-se no fato de o transporte ser condição para a garantia de outros direitos de cidadania, como os direitos ao trabalho, à educação, à saúde, à cultura, etc. O trânsito, isto é, o deslocamento de pessoas e veículos nas vias públicas, é atualmente um dos maiores problemas de Belo Horizonte. As soluções para os diversos problemas de trânsito exigem a consideração de questões relativas ao transporte urbano e à mobilidade urbana. Enquanto o transporte urbano inclui o conjunto dos modos e serviços de transporte público e privado utilizados para o deslocamento de pessoas e cargas no espaço urbano, a mobilidade urbana diz respeito às condições em que se realizam tais deslocamentos.


1 Passe escolar para bonde Projeto de abrigo de bonde


Inaugurado em 1902, o bonde foi o primeiro meio de transporte coletivo de Belo Horizonte. Atendendo a vários bairros, os serviços de bondes operaram até 1963.

Agência e abrigos foram construídos na cidade para oferecer maior segurança e conforto aos passageiros desses veículos. Entretanto, a maior parte dos pontos de bonde não contava com estruturas para a proteção dos passageiros. Em 1950 foi aprovado o projeto de um abrigo que não chegou a ser construído. Ele foi planejado para a Praça Rui Barbosa (Praça da Estação), nas proximidades do Monumento à Pátria Mineira. Em estilo modernista, o abrigo teria uma estrutura abobadada que lembrava a do Teatro Francisco Nunes e contava com lojas que atenderiam os passageiros dos bondes dos bairros Floresta, Renascença e Horto.



Título: Projeto Abrigo Bonde Praça Rui Barbosa – Floresta, Renascença e Horto

Formato: Fundo: Data-limite: Autoria: Escala: Notação: Nota:

Projeto arquitetônico Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana 1950 Tarciso Silva 1:50 BR MGAPCBH//AJ.19.02.01-000224 P.01 f.01 O projeto conta com 6 folhas.


Havia bondes diferentes para o transporte de passageiros, autoridades, estudantes, cargas, carne e para molhar as ruas. Os estudantes podiam viajar gratuitamente, desde que apresentassem seu cartão de identificação ao condutor do bonde. Atualmente, somente estudantes de ensino médio e da Educação de Jovens e Adultos que atendam aos critérios estabelecidos pela PBH, podem contar com o benefício do meiopasse.

Título: Formato: Doação: Data-limite: Autoria: GR:

Ficha de Identidade [do aluno Hélio Ferri] Cartão Hélio Ferri 1941 Companhia Força e Luz de Minas Gerais 681



2 Slide do Edifício Chagas Dória

Projeto arquitetônico de sede de empresa ferroviária


Inaugurada em Belo Horizonte, em 1911, a Estrada de Ferro Oeste de Minas (EFOM) teve, alguns anos depois, seu escritório na Rua Sapucaí, em frente à sua Estação. Esse escritório ocupava o edifício que tinha sido projetado em 1915, para ser a moradia do Sr. Augusto Souza Pinto, um dos proprietários da Serraria Garcia de Paiva e Pinto. O projeto arquitetônico, de 1920, mostra a fachada lateral do prédio do escritório da EFOM, que seria ampliado. Ele é conhecido pela população belo-horizontina como o “Casarão da Maria-fumaça”, devido à locomotiva a vapor que ali fica em exposição.

Em 1931, a EFOM transformou-se em Rede Mineira de Viação (RMV), apelidada de “Ruim Mas Vai”. Em 1957, quando foi criada a Rede Ferroviária Federal S. A. (RFFSA), reunindo a RMV e outras 17 ferrovias públicas, a RMV era a mais extensa do Brasil.



Título: Ampliação do prédio do quarteirão 10 da 14ª Seção Suburbana para os Escritórios da E. F. Oeste de Minas

Formato: Fundo: Data-limite: Autoria: Escala: Notação: Notas:

Projeto arquitetônico Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana 1920 Desconhecida 1:50 BR MGAPCBH//AJ.19.02.01-000007 P.01 f.02 O projeto é para a 14ª Seção Urbana e não Suburbana. Ele conta com três folhas e traz a aprovação do Diretor da empresa, Caetano Lopes.


Os ferroviários foram os primeiros trabalhadores do Brasil a contarem com previdência social. O Instituto de Auxílios Mútuos dos Empregados da EFOM funcionava no Edifício Chagas Dória, construído com recursos dos ferroviários. Até a década de 1990, o edifício teve seu uso ligado à ferrovia ou aos ferroviários. Protegido por meio de tombamento, o Chagas Dória faz parte do Conjunto Arquitetônico da Praça da Estação.


Título: Edifício Chagas Dória

Formato: Fundo: Data-limite: Autoria: Notação: GR:

Slide Empresa Municipal de Turismo do Município de Belo Horizonte 2005 Eugênio Sales APCBH//AX.00.00.00 1521


3 Fotografia da maquete da rodoviária projetada para a Praça 7

Projeto de estação rodoviária na Praça 7


Ao longo da sua história, Belo Horizonte contou com muitos projetos para melhorar o transporte e o trânsito que nunca chegaram a ser implantados. Um desses projetos, do Departamento Estadual de Trânsito (DET), surgiu como uma opção à proposta de se construir a atual estação rodoviária, no local da antiga Feira Permanente de Amostras. A “gareviária” alternativa tinha três níveis: o superior, da Praça Sete; o intermediário, com lojas, restaurantes, cinema, escritórios, etc.; e o inferior, com via subterrânea expressa e estação rodoviária. Previa-se a construção de 75 baias para ônibus e de elevados e pistas inferiores que ligariam vias importantes, como as avenidas Amazonas, Pedro II e Antônio Carlos, à via subterrânea. Áreas para pedestres, helicóptero, estacionamento, saída de águas pluviais e de gases também foram planejadas.



Título: Avenida Afonso Pena – “Via – Subterrânea – Expressa”

Formato: Doação: Data-limite: Autoria: GR: Notas:

Perspectiva Maria do Carmo Campos Christo [1962-1967] Paulo Carlos Campos Christo (projeto) e Joany Machado (perspectiva) 58 A perspectiva integra o projeto da Gareviária que conta com documentação complementar – textual e iconográfica. Nº de ordem 180 a 185.


O projeto da gareviária foi preterido em função do projeto da atual rodoviária, mas ele chegou a ser divulgado pela imprensa, em diversas ocasiões. A fotografia traz a imagem da maquete construída para demonstrar a proposta dessa solução para o trânsito do centro de Belo Horizonte.

Título: Formato: Doação: Data-limite: GR: Nota:

[Maquete da Gareviária de Belo Horizonte] Fotografia Maria do Carmo Campos Christo [1962-1967] 58 A maquete também integra o acervo do APCBH.



4 Jornal do Ônibus Projeto de telefÊrico


Outro projeto que não chegou a ser implantado teria dotado Belo Horizonte de uma modalidade de transporte ainda inexistente na cidade. Trata-se de um teleférico no Parque das Mangabeiras, projetado em 1993, mas já previsto no projeto paisagístico de Burle Marx, do início da década de 1980. A estação de embarque deveria ser construída no Parque das Águas, com a estrutura metálica e seria ligada por uma escada coberta a outras duas construções: à esquerda, uma lanchonete e, à direita, um espaço multiuso, com sanitários. Atrás dessas construções, existiria uma ampla varanda-mirante.

Certamente, um teleférico contribuiria para aumentar as opções de lazer da população belo-horizontina, além de ser uma atração turística diferenciada e atraente.



Título: Teleférico Belo Horizonte – Elevação Estação Mirante

Formato: Fundo: Data-limite: Autoria: Escala: Notação: GR Notas:

Perspectiva Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte S. A. [1993] Eduardo Roberto Tagliaferri e Benedito Fernando Moreira Não consta APCBH//AX.00.00.00 1521 O acervo conta com o projeto arquitetônico completo do teleférico. Folha 2/5.


Transporte para lazer e turismo é importante, mas um transporte urbano eficiente propicia aos cidadãos e turistas escolherem onde se divertir, além de permitir o acesso ao trabalho, à educação, à saúde, etc. Há décadas o ônibus é o meio de transporte coletivo mais usado na capital, mas a população sempre se queixou dos constantes atrasos. O documento mostra uma tentativa da Prefeitura para reduzir esse problema.


Título: Jornal do Ônibus nº 356

Formato: Fundo: Data-limite: Autoria:

Notação: GR

Cartaz Empresa de Transporte e Ônibus de Belo Horizonte 01/2009 Prefeitura de Belo Horizonte - Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte APCBH//AY.02.00.00 1270


5 Guia turĂ­stico

Projeto original do trem metropolitano


O projeto original do trem metropolitano ou metrô de superfície era intermunicipal, contemplando os municípios de Betim, Contagem e Belo Horizonte que, anteriormente, haviam sido servidos por trens de subúrbio durante muitas décadas. Tanto no projeto original, quanto no sistema atualmente em operação, somente uma estação metroviária atende à Regional Centro-Sul: a Estação Central, localizada na Praça Rui Barbosa (Praça da Estação). Esse tímido atendimento à Centro-Sul explica-se pelo fato de o metrô ter sido construído ocupando a faixa de domínio da ferrovia (exceto no trecho São Gabriel/Bairro São Paulo-Vilarinho). Essa estratégia barateou os custos com desapropriações e ainda permitiu que o sistema de transporte ferroviário de cargas fosse mantido ao lado do sistema de transporte de massas.



Título: TMBH – Projeto Original – GEIPOT - 1980

Formato: Fundo: Data-limite: Autoria: Escala: Notação: GR Nota:

Desenho esquemático Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte 1980 Empresa Brasileira de Planejamento de Transportes - GEIPOT Não consta APCBH//AY.02.00.00 223 O desenho esquemático integra o documento Trem Metropolitano Trecho São Paulo – Vilarinho Projeto Bird, de março de 1995.


A decisão de aproveitar a ferrovia para a construção do metrô de superfície deixou muitas áreas da Regional Centro-Sul, que apresentam um trânsito intenso, desassistidas do meio de transporte de passageiros de maior capacidade. Atualmente, com o alto índice de ocupação da Regional, para se evitar os elevados custos com desapropriações, em vez de metrô de superfície, a solução seria o metrô subterrâneo.


Título: Guia Turístico, nº 317

Formato: Fundo: Data-limite: Autoria: Notação: GR Nota:

Caderno Empresa Municipal de Turismo do Município de Belo Horizonte S/A 08/2006 Empresa Municipal de Turismo do Município de Belo Horizonte S/A APCBH//AX.05.00.00 1626 Capa comemorativa dos 20 anos do Metrô/BH


6 Cartaz do dia internacional na cidade sem meu carro

Planta de รกrea de estacionamento rotativo


À medida que a cidade se desenvolveu, os problemas de trânsito aumentaram. Muitos desses problemas estão relacionados com a prevalência do transporte privado sobre o público. Há motoristas que consideram que têm o direito irrestrito de usar o espaço público para estacionar seus veículos, mas esse não é um direito absoluto, uma vez que ele deve ser limitado pelos interesses do conjunto da população. O documento mostra uma ação para melhorar a mobilidade urbana numa das áreas de maior movimento da Regional Centro-Sul: a área hospitalar. Trata-se da implantação do estacionamento rotativo, com o objetivo de democratizar as vagas de estacionamento. Com essa medida, esperava-se também reduzir o fluxo de veículos, já que os cidadãos poderiam optar pelo transporte público em vez de pagar para estacionar seus veículos.



Título: Agora não vai ser só ambulância que vai conseguir estacionar na área hospitalar

Formato: Fundo: Data-limite: Autoria: Escala: Notação: GR Nota:

Planta Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte 1996 Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte Não consta APCBH//AY.02.00.00 223 A planta integra um panfleto.


O dia 22 de setembro é comemorado internacionalmente como um marco da mobilidade urbana e do meio ambiente. Esse é o dia em que a sociedade é chamada a vivenciar a cidade sem carros. O cartaz de 2003 convida para o evento que contou com passeio ciclístico, distribuição de material informativo e de mudas de árvores, além de debate sobre mobilidade urbana e qualidade de vida.

Título: Formato: Fundo: Data-limite: Autoria: Notação: GR

Dia Internacional na cidade sem meu carro 2003 Cartaz Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte 2203 Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte APCBH//AY.02.00.00 716



7 Passagem de nĂ­vel na Avenida Tocantins

Projeto de viaduto na Avenida Francisco Sales


O processo de urbanização da cidade e o aumento da população e do número de veículos sempre trouxeram problemas para o trânsito de Belo Horizonte, comprometendo a mobilidade urbana e a segurança dos cidadãos. Um dos pontos críticos para assegurar a mobilidade urbana é a transposição de ferrovias. Garantir a segurança numa passagem de nível exige a instalação de cancela, sinais luminosos, placas, guarita e vigilância. Outra solução é a construção de um viaduto, como o mostrado no documento - da Avenida Francisco Sales, ligando os bairros Floresta e Santa Efigênia. O Viaduto foi planejado na época da construção do metrô de superfície e resolveu quatro problemas de uma só vez: a transposição das linhas férreas de carga, das linhas do metrô, do Ribeirão Arrudas e da Avenida dos Andradas.



Título: Viaduto na Avenida Francisco Sales sobre Avenida dos Andradas e RFFSA – Projeto de Paisagismo - Anexo: Perspectivas Formato: Fundo: Data-limite: Autoria:

Escala: Notação: GR Notas:

Projeto de Paisagismo [perspectiva] Secretaria Municipal de Meio Ambiente 12/1998 Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), Engesolo Engenharia LTDA, DEMETRO, Companhia de Transportes Urbanos da Região Metropolitana de Belo Horizonte (METROBEL) Não consta APCBH//AK.12.00.00 1630 O projeto conta com folhas específicas para cortes, locação, vestiários SLU, escadas, bancos, muretas, especificações vegetais e perspectivas. f. 19/21.


Inaugurado em 1929, o Viaduto da Avenida Tocantins (Viaduto Santa Tereza) também teve como objetivo resolver o problema da transposição das linhas ferroviárias, do Ribeirão Arrudas e da Avenida dos Andradas. A fotografia que mostra o local antes do início das obras integra um álbum que documenta o processo de construção dessa intervenção feita para garantir mais segurança no trânsito.

Título: Formato: Doação: Data-limite: Autoria: GR Notas:

[Álbum de fotografias sobre a construção do Viaduto Santa Tereza] Fotografia Maria Alice Garcia de Mello 1928 Desconhecida 1490 A Avenida Tocantins passou a chamar-se Assis Chateaubriand. O acervo doado pertencia ao pai da doadora, Sr. Antônio Paulo de Mello. 06.Sd.Av. Tocantins.



O meio ambiente em foco Praticamente toda atividade humana gera impacto ambiental, pois, para satisfazer as várias necessidades e os interesses individuais e coletivos, em geral, é preciso alguma intervenção no meio ambiente. Por isso, é preciso limitar as ações que causam danos ambientais, buscando a defesa e a preservação dos recursos naturais para a presente e as futuras gerações. Afinal, é consenso internacional que todos os humanos têm direito a viver em um meio ambiente ecologicamente equilibrado. Uma cidade grande como Belo Horizonte enfrenta grandes desafios para assegurar a preservação de seu meio ambiente e, parte dessa dificuldade, encontra raízes no passado. Historicamente, a preocupação com o meio ambiente esteve ausente do cotidiano de muitas gerações de moradores e de muitas políticas públicas da cidade. Na atualidade, espera-se o compromisso da população e do governo municipal com a causa ambiental, visto que a qualidade de vida na cidade depende diretamente das suas condições ambientais.


1 Fotografia da Serra do Curral

Projeto do Parque das Mangabeiras


A Serra do Curral é um símbolo da cidade de Belo Horizonte e um bem do patrimônio tombado nos níveis municipal e federal. Ela estabelece os limites da Regional Centro-Sul com o município de Nova Lima. A exploração das riquezas minerais, ao longo do tempo, contribuiu para degradar a Serra. O documento apresenta o planejamento turístico e de lazer para parte da Serra do Curral: o Parque das Mangabeiras. O Parque criado em área de atuação da Ferro Belo Horizonte S.A (Ferrobel) comportaria equipamentos e espaços compatíveis com a proteção ao meio ambiente; contudo, muitos deles não foram concretizados. Exemplos de espaços que não se tornaram realidade são: tobogã na montanha, estrada de carro de boi, mini-trânsito, lago para pedalinhos, playground aquático, estação da tele-cadeira e outros.



Título: Parque das Mangabeiras - Complexo Turístico e de Lazer – Serra do Curral – Belo Horizonte – Minas Gerais Formato: Fundo: Data-limite: Autoria: Notação: GR: Nota:

Projeto Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte 1980 Burle Max e Cia Ltda - Roberto Burle Marx, Haruyoshi Ono, José Tabacow APCBH//AX.00.00.00 1521 Cópia heliográfica


Em 1961, a Ferro Belo Horizonte S.A (Ferrobel) passou a ter direitos de lavrar e explorar minério de ferro na Serra do Curral. A empresa exerceu atividades de exploração, comercialização e industrialização do minério nessa área até 1979. A fotografia da década de 1980 ilustra alguns impactos ambientais dessa exploração.

Título: Formato: Fundo: Data-limite: Autoria: Notação: GR:

Serra do Curral Fotografia Superintendência de Desenvolvimento da Capital - SUDECAP 1986 Não Consta APCBH//AW.04.00.00 1662



2 Fotografia do Bairro Sion

Planta da canalização de parte do Córrego Acaba Mundo


A canalização dos córregos em Belo Horizonte foi e ainda é uma prática utilizada para sanar problemas gerados pelo crescimento urbano. Na época do planejamento da cidade, o Córrego do Acaba Mundo era visto como uma opção para abastecimento da cidade, mas, com o passar do tempo, ele se tornou uma “lata de lixo”. Consequentemente, nos períodos de chuva, as inundações faziam a sujeira retornar para as ruas, devolvendo à população o lixo que havia sido depositado no curso d’água. O documento mostra a canalização de parte do córrego na Avenida Uruguai. Essa foi uma solução encontrada pelos políticos e apontada pela população para a efetivação de melhorias no trânsito e o embelezamento da região. A pavimentação da Avenida Uruguai foi sobreposta ao córrego canalizado.



Título: Canalização do Acaba Mundo na Avenida Uruguai entre República Argentina e Avenida dos Bandeirantes

Formato: Fundo: Data-limite: Autoria: Escala: Notação: GR: Nota:

Planta Procuradoria Geral do Município 30/11/1971 José M. Guimarães – Superintendência de Desenvolvimento da Capital 1:1.000 APCBH//AD.01.00.00 43 Número de ordem 50. Cópia heliográfica


A barragem do Córrego do Acaba Mundo foi desativada no início da década de 1980. Em 1995, na sua área, de 36.000 m², situada entre o Bairro Sion e a Vila Acaba Mundo, construiu-se uma praça que, nos anos 2000, foi revitalizada e renomeada de Parque Juscelino Kubitschek (Praça JK). A fotografia retrata o local antes da construção da praça.

Título: Formato: Fundo: Data-limite: Autoria: Notação: GR:

Bairro Sion – Vista Panorâmica Fotografia Superintendência de Desenvolvimento da Capital 1986-1990 Não identificada APCBH//AW.04.00.00 1662



3 Rua no Bairro Santa LĂşcia

Mapa de risco de erosĂŁo


A erosão é um processo de degradação do solo, da rocha ou de materiais. Geralmente, ela é provocada pela ação de fluxos de água ou vento, mas pode também ser provocada pela ação humana. Nas cidades, a erosão pode ter como causa a má urbanização caracterizada pela ausência, precariedade ou desrespeito à política de uso e ocupação do solo, bem como pela impermeabilização do solo. O crescimento demográfico, a especulação imobiliária e o aumento da pobreza e da desigualdade social levaram à ocupação de áreas da capital mineira com alto risco de erosão. O documento cartográfico, de 1992, traz um levantamento dessas áreas. Na Regional Centro-Sul, as principais áreas de risco concentravamse nas proximidades das avenidas Raja Gabáglia e Senhora do Carmo.


Título: Mapa do Município de Belo Horizonte – 1992 – Mapa de risco de erosão Formato: Fundo: Data-limite: Autoria: Escala: Notação: GR: Notas:

Mapa Secretaria Municipal de Meio Ambiente 05/1996 Convênio Prefeitura de Belo Horizonte e Fundação de Desenvolvimento e Pesquisa (FUNDEP) – Cláudia de Sanctis Viana 1:25.000 APCBH//AK.12.00.00 1618 O mapa integra o documento Estudos técnicos e assessoria nas áreas de Geotecnia, Hidrogeologia e Geologia Básica e outros projetos de intervenção urbanística - Relatório final. Cópia heliográfica.


A Rua Laplace, no Bairro Santa Lúcia, fazia parte de uma das áreas de risco representadas no mapa, perto do bairro Belvedere. A fotografia dessa rua retrata uma área onde o solo é propício à erosão, há edifícios construídos na encosta, e é possível a ocorrência de deslizamentos. Num caso como esse, medidas de contenção da encosta são necessárias para garantir a segurança de pessoas e bens materiais.

Título: Formato: Fundo: Data-limite: Autoria: Notação: GR:

Ruas do Bairro Santa Lúcia – fotos antigas da região e Administração CentroSul - Orçamento Participativo 1999/2000 Fotografia Superintendência de Desenvolvimento da Capital 1986-2001 Não identificada APCBH//AW.04.00.00 1662



4 Folder sobre trilha no Parque Municipal

Projeto do Parque Municipal Américo René Giannetti


Belo Horizonte foi planejada para ser bem arborizada e repleta de praças e parques. Contudo, no decorrer dos anos, a cidade perdeu, em parte, tais características. O Parque Municipal Américo René Giannetti é a área verde e de lazer mais antiga da cidade. Inaugurado antes mesmo da capital, em 26/09/1987, o Parque teve a sua área inicial (640.000m²) bastante reduzida (180.000m²), mas ainda é a principal área de lazer da cidade, atraindo, semanalmente, milhares de moradores e turistas.

Na década de 1990, o parque passou por uma grande reforma. O projeto, de 1991, apresenta os equipamentos e mobiliário existentes no local e aponta as atividades normalmente realizadas pelos visitantes. Nessa época, também foram realizados estudos sobre a flora e a fauna local.



Título: [Projeto do Parque Municipal]

Formato: Fundo: Data-limite: Autoria: Escala: GR: Notas:

Projeto APCBH//AK.12.00.00 [1991-1993] [Baptista & Schimidt Arquitetura e Urbanismo] Não consta 1613 A Planta integra o documento Parque Municipal Reestruturação e Valorização – Setor área verde – Projeto Paisagístico (dossiê). Cópia heliográfica.


O Manual da Trilha do Parque Municipal Américo René Giannetti apresenta aos visitantes duas trilhas cheias de atrativos. História, patrimônio cultural, arquitetura, paisagismo, biodiversidade, lagos, brinquedos, equipamentos de ginástica, quadra de tênis, orquidário, Centro de Educação Ambiental e outras atrações fazem parte do passeio pelas trilhas.

Título: Formato: Fundo: Data-limite: Autoria: Notação: GR: Nota:

Manual da Trilha do Parque Municipal Américo René Giannetti Folder Secretaria Municipal de Meio Ambiente [200_] Prefeitura de Belo Horizonte APCBH//AK.12.00.00 1595 Frente do folder



5 Fotografia do Cรณrrego do Cardoso

Mapa de saneamento da Bacia do Cardoso


A área de saneamento básico compreende abastecimento de água tratada, coleta e tratamento de esgoto, limpeza urbana, manejo de resíduos sólidos e drenagem das águas pluviais. As ações nessa área contribuem para melhorar a vida e a saúde dos cidadãos, impedindo que fatores físicos de efeitos nocivos prejudiquem seu bem-estar físico, mental e social. O mapa apresenta o Plano Municipal de Saneamento, que busca garantia de “Saneamento para Todos”. O documento trata de coleta de lixo e de esgotos sanitários em vilas, favelas e conjuntos das regionais Centro-Sul e Leste, trazendo dados percentuais das populações atendidas. Nessas áreas, resíduos sólidos eram despejados nas águas de cursos d’água da bacia do Ribeirão do Cardoso.



Título: Plano Municipal de Saneamento – 2004/2007. “Saneamento para Todos” – Bacia do Cardoso 4112200 – Prioridade 1 – Diagnóstico da situação existente

Formato: Fundo: Data-limite: Autoria: Escala: GR: Notação: Nota:

Mapa Secretaria Municipal de Meio Ambiente 2004-2007 Secretaria Municipal da Coordenação de Política Urbana e Ambiental 1:10.000 1618 APCBH//AK.12.00.00 O documento está relacionado ao Projeto de Lei nº 5.296/2005


A fotografia da década de 1990 retrata a realidade habitacional dos moradores de uma vila da Regional Centro-Sul. As moradias irregulares e precárias, em áreas sujeitas à inundação, junto ao Ribeirão do Cardoso, despejam os resíduos diretamente no curso d’água.

Título: Formato: Fundo: Data-limite: Autoria: Notação: GR:

Córrego Cardoso – Vila Nossa Senhora de Fátima e Cafezal Fotografia Superintendência de Desenvolvimento da Capital [1996] Não identificada APCBH//AW.04.00.00 1665



O espaço da cidadania Cidadania é um conceito histórico, já que sua concepção variou e varia em diferentes contextos sociais e geográficos. Ao longo de sua história, a sociedade brasileira sempre encontrou o desafio de assegurar a todos os cidadãos o conjunto de seus direitos reconhecidos constitucionalmente. A dimensão social da cidadania encontra na oferta de bons serviços públicos uma forma de garantia. Nesse sentido, espaços destinados à oferta de serviços públicos presentes em uma região, bairro, vila, favela ou conjunto ilustram o reconhecimento que a sociedade e os governos conferem às necessidades das pessoas que ocupam tais espaços. A ausência ou as condições em que tais serviços públicos são prestados também podem expressar a desigualdade que caracteriza a população regional, bem como o respeito ou o desrespeito aos direitos sociais de parcelas dessa sociedade.


1 Cartão-postal Arraial de Belô

Planta do Arraiá de Belô


A cultura pode ser entendida como fonte de fortalecimento e reafirmação de identidades. Por isso, políticas públicas que buscam promover a cultura são essenciais para a condição cidadã. O Arraial de Belô é um evento cultural relacionado às festividades de junho. As festas juninas ocorrem em diferentes lugares da cidade, mas a Praça Rui Barbosa (Praça da Estação) é o principal palco das tradicionais quadrilhas. O documento cartográfico, de 1995, mostra uma proposta de ocupação do espaço da Praça da Estação para o Arraial de Belo Horizonte. Nota-se uma clara preocupação com a simetria na disposição dos equipamentos, tendo o prédio da antiga Estação da EFCB como referência. Outra preocupação evidente é com a circulação das pessoas, expressa nas áreas no entorno dos palcos e barracas.



Título: Arraiá de Belô - Praça da Estação

Formato: Fundo: Data-limite: Autoria: Escala: Notação: GR: Nota:

Planta Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte S/A 04/1995 Prefeitura de Belo Horizonte – Raul Belém Machado. 1:500 APCBH//AX.00.00.00 1521 Folha 3/5


O cartão postal do Arraial de Belô traz representados os movimentos e as cores presentes na quadrilha, uma tradicional expressão cultural da cidade. Organizada pela Belotur, a festa tem o seu ápice na Praça da Estação, contando com ampla participação do cidadão belo-horizontino e os de outras localidades. Na imagem, vê-se a equipe campeã do concurso de Quadrilha de 2009, o Grupo Forró de Minas.

Título: Formato: Fundo: Data-limite: Autoria: Notação: GR:

Cartão Postal – “Arraial de Belô” Cartão Postal Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte S/A 2010 Robson Vasconcelos. APCBH//AX.07.00.00 1649



2 Cartaz sobre seminรกrio

Projeto do Restaurante Popular


O acesso a uma alimentação de qualidade e em quantidade suficiente é indispensável para o desenvolvimento humano, além de ser um direito social, o que torna o ato de alimentarse, portanto, um exercício de cidadania. Dessa forma, os restaurantes populares existentes em Belo Horizonte são exemplos de políticas públicas que buscam garantir à população mais vulnerável o acesso à alimentação. O documento apresenta o layout da cozinha do Restaurante Popular Herbert de Souza. Esse é um equipamento voltado para o combate à fome e à garantia da segurança alimentar e nutricional na cidade. Há áreas para preparo de diversos tipos de alimentos, armazenamento, refrigeração, lavagem, distribuição, vestiário e circulação dos trabalhadores. A presença de nutricionista garante a oferta de um cardápio balanceado.



Título: [Projeto de Aprovação Inicial Restaurante Popular] Detalhe Cozinha.

Formato: Fundo: Data-limite: Autoria: Escala: Notação GR: Notas:

Projeto arquitetônico Secretaria Municipal Adjunta de Modernização 1989 Prefeitura Municipal de Belo Horizonte Não consta APCBH//BR.03.00.00 1567 O projeto conta com 11 folhas. Cópia heliográfica.


Somente em 2010 o direito à alimentação se tornou um direito social dos brasileiros, contudo, a merenda escolar já fazia parte da realidade de todas as escolas do país. Eventos como o mostrado no cartaz contribuíram para que a merenda escolar se tornasse um dever do Estado com o objetivo de garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes da educação básica.


Título: 2º seminário de alimentação nutrição e saúde escolar

Formato: Fundo: Data-limite: Autoria: Notação: GR:

Cartaz Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte S/A 02/10/1985-04/10/1985 Prefeitura de Belo Horizonte – Secretaria Municipal de Educação e Secretaria Municipal de Cultura e Turismo APCBH//AX.00.00.00 1521


3 Cartaz sobre pontos turísticos da cidade

Projeto de restauração da Praça da Liberdade


A Praça da Liberdade reúne estilos arquitetônicos diversos, do neoclássico do prédio da antiga Secretaria de Educação, ao modernista do Edifício Niemeyer. Essa diversidade estilística harmoniza-se com a vocação da Praça, seja para a política, no passado, seja para a cultura, no presente.

No documento cartográfico que integra um projeto de restauração e recuperação da Praça da Liberdade, de 1990, estão representadas as fachadas de todos os edifícios no entorno da Praça. Há edificações residenciais, mas a maior parte delas serviu como sede de órgãos públicos do governo do Estado de Minas Gerais. Em 2010, as atividades governamentais deram lugar ao Circuito Liberdade, que compreende diversos equipamentos culturais.



Título:

Formato: Fundo: Data-limite: Autoria: Escala: Notação: GR: Nota:

Projeto de Restauração e Recuperação da Praça da Liberdade

Anteprojeto Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA) 06/1990 Jô Vasconcellos (coord.), Flávio Grillo, Luciane Martins Não consta APCBH//AK.12.00.00 1498 Número de ordem 236. Cópia heliográfica.


O documento iconográfico é parte de um conjunto propagandístico produzido para divulgar e incentivar o turismo em Belo Horizonte. O cartaz retrata dois edifícios da Praça da Liberdade e duas feiras da cidade: a de artesanato e a de comidas típicas. Na data em que o cartaz foi produzido, a Feira de Artesanato funcionava na Praça, duas vezes por semana: domingo, pela manhã e parte da tarde, e quinta, à noite.

Título: Formato: Fundo: Autoria: Data-limite: Notação: GR:

Belo Horizonte – Praça da Liberdade Cartaz Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte S/A Secretaria Municipal de Cultura e Turismo 1988 APCBH//AX.00.00.00 1521



4 Cartaz “cidade educadora�

Projeto de aumento em escola


A educação traz vantagens para os indivíduos e a sociedade. Os indivíduos desenvolvem suas habilidades e constroem conhecimentos e esse desenvolvimento pessoal traz benefícios para a coletividade, que tem seus valores e ideias compartilhados. Além disso, quem tem acesso à educação tem maiores chances de participar de modo produtivo e construtivo da vida social. Por isso, as escolas - espaços de aprendizagem, socialização e formação cidadã – são tão importantes. O documento de 1924 é um projeto para a ampliação de um colégio localizado no centro da cidade. O primeiro pavimento é dedicado às atividades de ensino e aprendizagem, com três salas de aula. No segundo pavimento há o dormitório dos estudantes, já que esse é um típico colégio interno, muito comum na primeira metade do século XIX.



Título: Projeto para a construção de um aumento para o Colégio Bello Horizonte, propriedade do Ilmo. Sr. Dr. Estevam Pinto

Formato: Fundo: Data-limite: Autoria: Escala: Notação:

Projeto arquitetônico Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana 26/03/1924-23/07/1924 Companhia Construtora em Cimento Arnaldo 1:50, 1:100, 1:500 BR MGAPCBH//AJ.02.01-000055 P. 03 f. 01


A mensagem do cartaz que traz um sensível texto chamado Estatuto de uma cidade que educa é de valorização da educação de Belo Horizonte. Em homenagem ao grande educador Paulo Freire, Belo Horizonte – a “cidade educadora, onde a educação é feita por todos, para todos” - ganha o seu dia de mobilização pela qualidade da educação.


Título: Estatuto de uma cidade que educa

Formato: Fundo: Data-limite: Autoria: Notação: GR:

Cartaz Secretaria Municipal de Educação 2010 Prefeitura de Belo Horizonte APCBH//AL.07.00.00 1347


5 Texto jornalĂ­stico sobre o Parque das Mangabeiras

Projeto do Parque das Mangabeiras


As práticas de lazer marcam o “tempo livre” das pessoas e oferecer opções de espaços públicos para tais práticas, inclusive garantindo a acessibilidade, é um dever da administração pública. Dentre tais espaços estão as praças e os parques destinados às atividades de lazer ao ar livre e à participação dos cidadãos na vida da comunidade.

O documento cartográfico, de 1980, integra uma série de documentos sobre a implantação de um parque infantil com vários equipamentos de recreação, no Parque das Mangabeiras. O projeto apresenta gangorras, balanços, escorregadores e outros tipos de brinquedos feitos com madeira, cordas e pneus, que fariam parte de uma trilha de aventura voltada para o público infantojuvenil.



Título: Perspectiva Esquemática – Playground 4 Parque das Mangabeiras

Formato: Fundo: Data-limite: Autoria: Escala: Notação: GR: Nota:

Projeto Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte S/A 06/06/1980 Éolo Maia e Maria J. Vasconcellos – Desenho: Marcos Marinho 1:75 APCBH//AX.00.00.00 1521 Cópia heliográfica


A construção de espaços de lazer para o público infantojuvenil no Parque das Mangabeiras não garantiu por muito tempo a diversão da meninada. O texto jornalístico de 1989 trata do fechamento da Trilha da Aventura, devido à falta de manutenção nos equipamentos. A reportagem também aborda a falta de verbas para a recuperação desse espaço de lazer do público infantojuvenil.


Título: Mangabeiras enfrenta falta de verbas para recuperar “Trilha”

Formato: Fundo: Data-limite: Autoria: Notação: GR:

Texto Jornalístico Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte S/A 26/02/1989 D. de Minas APCBH//AX.00.00.00 1521


6 Texto e charge de revista sobre saĂşde

Projeto arquitetĂ´nico de maternidade


As noções de sanitarismo e higienismo estiveram presentes no planejamento e nos primeiros tempos de Belo Horizonte. O sonho de uma capital moderna e republicana exigia atenções com a saúde da população. É nesse contexto que foi planejada a Maternidade Belo Horizonte, a primeira da capital mineira, cujo projeto data de 1912. Rebatizada de Hilda Brandão, em homenagem à primeira dama que contribuiu para levantar recursos para a sua construção, a maternidade foi inaugurada em 1916-1917. A planta baixa do edifício de dois pavimentos evidencia a modernidade das instalações hospitalares da maternidade que contava, dentre outros espaços, com consultórios, laboratório, dormitórios para parturientes e enfermeiras, salas de anestesia e de parto, anfiteatro e até um museu.



Título: Maternidade de Bello Horizonte

Formato: Data-limite: Autoria: Escala: Notação:

Projeto arquitetônico 07/11/1912-23/11/19_ Francisco Izidro Monteiro 1:100 BR MGAPCBH//AJ.19.02.01-00122 P.01 f.01


O texto e a charge foram publicados em uma revista da área de saúde e têm a intenção de conscientizar os leitores quanto aos direitos do paciente em caso de omissão ou erro médico. Considerar a relação entre médicos e pacientes, sob a ótica da cidadania, é reconhecer que o cidadão tem direito a serviços de saúde de qualidade, sejam eles públicos ou particulares.


Título: Sinal de Vida: Saúde e Cidadania em BH

Formato: Fundo: Data-limite: Autoria: Notação: GR: Notas:

Matéria de revista Secretaria Municipal de Saúde 1996 AVELAR, Andrea Rodrigues de; JACINTO, Vanessa Cristina; MEDERIOS, Paula de Araújo APCBH//AO.01.00.00 1549 A revista foi publicada pelo Departamento de Comunicação Social da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Minas Gerais. O título do artigo é Ética em Saúde (p.12-19). A página reproduzida é 18


Negócios e suas representações Antes mesmo de ser inaugurada, a capital mineira era percebida como símbolo de oportunidade. A cidade em construção já trazia promessas de bons negócios, pois os milhares de trabalhadores que se ocupavam de erguer a nova cidade tinham muitas necessidades e a oferta de produtos e de serviços era escassa, sobretudo dos alimentícios. Após a inauguração, a cidade progrediu bastante, mas, como ocorreu em todo o país, enfrentou dificuldades nos períodos das Guerras Mundiais, de crises econômicas e de acirramento de conflitos ligados a movimentos políticos e sociais. Mais acentuadamente do que nas demais regionais, as atividades econômicas da Centro-Sul assumiram um caráter exclusivamente urbano. Culturas agrícolas e criação de animais - que no passado haviam caracterizado o cotidiano da Ex-Colônia Afonso Pena e de áreas rurais - deram lugar ao comércio, fábricas e serviços de diversas naturezas, como os financeiros e culturais abundantes na Regional Centro-Sul.


1 Recibo de material adquirido pela ComissĂŁo Construtora da Nova Capital Planta de fazenda do Arraial Belo Horizonte


A desapropriação dos imóveis no Arraial Belo Horizonte foi feita após a produção de uma planta cadastral do Arraial e da planta de cada imóvel, que era conferida e assinada pelo proprietário. Nela também constava o valor pago ao dono do imóvel pelo governo. O documento retrata a Fazenda de Ilydio Ferreira da Luz, vizinha à Fazenda do Leitão, e cujos terrenos hoje correspondem, principalmente, a áreas do bairro Santa Lúcia e do Morro do Papagaio. A fazenda de Ilydio era produtiva, contando com áreas de mata, capoeira, campo, cafezais, canaviais, roças, pedreira, engenhos, olaria, além de outras benfeitorias. Ao sul, a propriedade era cortada por um rego e limitada pela Estrada da Mutuca; o Córrego do Leitão também estabelecia boa parte de seus limites na direção nordeste.



Título: Fazenda de Ilydio Ferreira da Luz

Formato: Fundo: Data-limite: Autoria: Escala: Notação: Nota:

Planta Secretaria Municipal de Administração. Subfundo Comissão Construtora da Nova Capital 21/11/1894-22/11/1894 Ilegível. Contém vistos de Aarão Reis, Hermillo Alves, Samuel Pereira, Americo [?] 1:10.000 BR MGAPCBH//AI.01.06.00-000213 Proc. nº 285 a 291. Estado de Minas Geraes - Commissão Constructora da Nova Capital


Dentre a documentação da Comissão Construtora da Nova Capital encontram-se comprovantes de despesas, que foram muitas e de diversas naturezas. Produtos foram adquiridos da Alemanha, França, Bélgica, de outros estados e de diversas localidades mineiras. Empresários e comerciantes locais também fizeram muitos negócios, conforme demonstra o recibo da aquisição de tábuas de madeira de boa qualidade.


Título: [Recibo de compra de madeira de Antonio Garcia de Paiva & Comp.]

Formato: Fundo: Data-limite: Autoria: Notação:

Fatura Secretaria Municipal de Administração. Subfundo Comissão Construtora da Nova Capital 07/01/1897-17/02/1897 Antonio Garcia Paiva BR MGAPCBH//AI.01.02.02-1896.01.17-079


2 Texto jornalĂ­stico sobre hospedagem em BH Projeto de hotel de 1895


A construção da nova capital atraiu empresários, técnicos e trabalhadores de diversas origens e ofícios, pois a cidade que nascia exigia negócios de todos os tipos. Toda essa gente, contudo, enfrentava problemas para viver com dignidade num “canteiro de obras”. Além da escassez e dos altos preços dos alimentos, encontrar uma moradia também não era tarefa fácil, pois os imóveis do antigo arraial eram demolidos. O documento do Hotel Minas é o projeto arquitetônico de hotel mais antigo do acervo arranjado do APCBH. Ele não traz a indicação do local onde seria construído, porém, é grande a probabilidade de que fosse na zona urbana, isto é, dentro da Avenida 17 de Dezembro (Av. do Contorno). Certamente, a edificação desse hotel contribuiria para ampliar a precária oferta de hospedagem da época.



Título: [Projeto do Hotel Minas]

Formato: Fundo: Data-limite: Autoria: Escala: Notação: Notas:

Projeto arquitetônico Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana 18/10/1895-26/10/1895 Antonio Romanelli Não consta BR MGAPCBH//AJ.19.02.01-000993 Detalhe da fachada. O projeto não traz identificação de logradouro, nem de índice cadastral. O acervo arranjado é aquele que recebeu tratamento arquivístico detalhado que envolve classificação, codificação, descrição, organização, higienização, planificação, acondicionamento e armazenamento específicos.


O crescimento da capital foi acompanhado do incremento do comércio e do setor de serviços, o que fez de BH um polo do turismo de negócios. Isso fez com que surgissem novos hotéis na cidade, sendo o Othon Palace, na Avenida Afonso Pena, um dos mais importantes. Em funcionamento de 1978 a 2018, o Othon foi um dos hotéis mais luxuosos e também o mais caro da cidade.


Título: Hotel em Belo Horizonte é o 11° mais caro do mundo

Formato: Fundo: Data-limite: Autoria: Notação: GR: Nota:

Texto jornalístico Empresa Municipal de Turismo do Município de Belo Horizonte S/A 20/02/2013 Janine Horta APCBH//AX.05.00.00 1680 Publicado no jornal O Tempo, cad. Economia, p. 11


3 Propaganda de banco

Projeto arquitetĂ´nico de banco


Com tantos negócios e transações financeiras, desde cedo Belo Horizonte necessitou de instituições bancárias. No passado, contudo, havia vários bancos, diferentemente do que ocorre no presente, quando se verifica um monopólio do mercado financeiro, com poucos bancos atuando. Aliás, muitos bancos que tiveram sede na capital mineira eram genuinamente mineiros. Mas também havia bancos estrangeiros, como o mostrado no projeto arquitetônico de 1927. O projeto para reforma do Bank of London & South America LTD, situado na Avenida Afonso Pena, alterações internas e na fachada do imóvel. A edificação era uma moradia projetada em 1902 que teve o seu projeto alterado naquele mesmo ano. Em 1927, a edificação estava sendo adaptada pela instituição bancária.



Título: Projeto de modificação do prédio existente no lote 3 do quarteirão 8 da Iª seção urbana

Formato: Fundo: Data-limite: Autoria: Escala: Notação:

Projeto arquitetônico Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana 10/09/1927-19/10/1927 J. J. Pinto de Resende 1:50, 1:100, 1:500 BR MGAPCBH//AJ.19.02.01-000011 P.04 f.01.


Propagandas comerciais sempre estiveram presentes em jornais e revistas editados na capital mineira. A propaganda da Caixa Econômica Estadual, empresa estatal do governo mineiro, era dirigida ao público feminino. Ela usava imagens e textos para tentar convencer as mães a pouparem para assegurar o futuro dos filhos e para lhes ensinar a importância de economizar.


Título: Quantas vezes a senhora terá pensado no futuro de seus filhos?

Formato: Coleção: Data-limite: Notação: Nota:

Propaganda Revista Alterosa (1939-[1964]) 11/1946 BR MGAPCBH//C.16 Nº 70, fev. 1946, p. 59


4 Texto jornalĂ­stico

Projeto de fĂĄbrica de cerveja


A economia de Belo Horizonte deve muito aos imigrantes de diferentes nacionalidades que se estabeleceram na cidade já inaugurada, em construção ou na época do Arraial. Dentre eles, destacou-se o italiano Carlo Fornaciari, que fabricava cerveja no Arraial Belo Horizonte. Ele e os filhos criaram a Cervejaria Rhenânia, na rua Sergipe com rua dos Timbiras e, em 1908, construíram uma nova sede para a fábrica. A folha do projeto da nova edificação da fábrica mostra as fachadas das ruas Curitiba e Oiapoque. Quando a fábrica foi vendida à Cervejaria Polar, em 1922, foram feitas novas edificações e acréscimos. Mais tarde, em 1928, a fábrica foi adquirida pela Cervejaria Antártica que também fez novas construções e modificações no prédio que, em 1990, foi tombado como bem do patrimônio cultural.



Título: Projecto de uma Fabrica de Cerveja a edificar-se nos Lotes 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11 do Quarteirão 32 da Seçção 1ª urbana Formato: Fundo: Data-limite: Autoria: Escala: Notação: Nota:

Projeto arquitetônico Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana 12/01/1908-09/03/1908 Escritório de Arquitetura de Luiz Olivieri 1:50 BR MGAPCBH//AJ.19.02.01-000500 P.02 f.02 O projeto conta com duas folhas. O acervo do APCBH conta com 25 projetos, de diferentes épocas, para os terrenos ocupados pela fábrica.


No início dos anos 2000, o prédio da antiga cervejaria foi transformado em um novo ponto de comércio na capital, abrigando os camelôs que antes ocupavam diversas ruas do Centro. O texto jornalístico trata da criação do Shopping Popular Oiapoque, que oferece grande diversidade de produtos, principalmente eletrônicos, e que, em diferentes ocasiões, foi objeto de denúncia na mídia por venda ilegal de mercadorias.

Título: Formato: Data-limite: Publicação: Autoria: Nota:

BH discute shopping popular em agosto Texto jornalístico 25/07/2001 Jornal Hoje em Dia Cássia Eponine Cad. Minas, p. 3. Acervo de Clippings da Sala de Consultas do APCBH.



5 Carta de lojistas do Edifício Sulacap-Sulamérica

Projeto para o prédio dos Correios e Telégrafos


Na planta da cidade, de 1894, em cada canto do Parque Municipal havia uma área reservada para uma praça. Numa dessas áreas – entre a Avenida Afonso Pena e as ruas dos Tamoios e da Bahia – foi construído o prédio, de arquitetura neoclássica, dos Correios e Telégrafos.

Inaugurado em 1906, já em 1933 o edifício dos Correios precisava ser ampliado, pois o crescimento da população e da economia da cidade e do estado evidenciava a sua inadequação para atender à demanda sempre crescente. Mas, apesar da reforma, no final dessa década, o governo federal decidiu demolir o prédio e fazer a troca do imóvel com a Prefeitura, pelo terreno ao lado do Palácio da Municipalidade. Pouco depois, a Sul América Companhia Nacional de Seguros de Vida comprou o imóvel.



Título: Projecto de Ampliação e Remodelação do Edificio-Séde da Directoria Regional de Bello Horizonte Formato: Fundo: Data-limite: Autoria: Escala: Notação: Nota:

Projeto arquitetônico Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana 21/06/1933 Desenho: Lourival C. [P.] 1: 50 BR MGAPCBH//AJ.19.02.01-000026 P.16 f.03 O projeto tem 11 folhas, mas o acervo do APCBH conta apenas com três. Para esse terreno, no acervo, há 16 projetos, totalizando 65 folhas. Cópia heliográfica.


O projeto do edifício da Sul América Companhia Nacional de Seguros de Vida, com as torres gêmeas Sulacap e Sulamérica, foi aprovado em 1941. Na parte de baixo do prédio havia um vão que permitia uma visão panorâmica do Viaduto Santa Tereza, mas nos anos 1970 foram construídas lojas no local. Contudo, há décadas os lojistas convivem com problemas ligados à violência, ao consumo de drogas e à desigualdade social.


Título:

Formato: Fundo: Data-limite: Autoria: Notação: GR:

Solicitação dos Lojistas do Edifício Sulacap e Sulamérica

Carta Secretaria Municipal de Cultura 28/08/2000-13/09/2000 Adeilde Vilas Boas APCBH//AP.03.00.00 578


6 Fotografia da Feira de Artesanato na Avenida Afonso Pena Estudo para o layout da Feira de Artesanato na Praรงa da Liberdade


Criada no ano de 1969 por artistas da capital, a Feira de Arte e Artesanato de Belo Horizonte, mais conhecida como Feira Hippie, surgiu da vontade de artistas e artesãos de expor e comercializar os seus trabalhos. Com a proposta de não vender produtos industrializados, a feira funcionou na Praça da Liberdade, porém, em 1991 passou a funcionar na Avenida Afonso Pena. O Estudo de Redistribuição das Barracas da Praça da Liberdade demonstra a lógica de organização da feira, com a padronização do tamanho das barracas de acordo com a diversidade de linguagens artísticas e tipos de artesanato. A preocupação com o trânsito durante o evento também pode ser percebida no documento.



Título: Estudo da Redistribuição das Barracas da Feira da Praça da Liberdade

Formato: Fundo; Data-limite: Autoria: Escala: GR: Nota:

Planta Secretaria Municipal de Meio Ambiente 01/1989 Lygia Prota 1:500, 1:5000 Não consta Nº de Ordem 168. Cópia heliográfica.


Em 1991, a Feira de Artes, Artesanato e Produtores de Variedades da Av. Afonso Pena reuniu a Feira Hippie e outras existentes na cidade. Funcionando aos domingos, ao lado do principal parque da cidade, a feira atrai milhares de visitantes, inclusive lojistas de diversos municĂ­pios e estados que ali abastecem suas lojas. A fotografia mostra a feira com suas barracas coloridas conforme os produtos que expĂľem.


Título: BH – Feira de Arte e Artesanato/Av. Afonso Pena

Formato: Fundo: Data-limite: Autoria: Notação: GR:

Fotografia Empresa Municipal de Turismo do Município de Belo Horizonte S/A 1995 Silviano Ferreira dos Santos APCBH//AX.00.00.00 1521


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Ficha Técnica Realização Prefeitura de Belo Horizonte por meio da Secretaria Municipal de Cultura Fundação Municipal de Cultura Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte Curadoria Helena Guimarães Campos Pesquisa e redação Adriane Andrade Lana Alves Francisco Pereira Castilho Ferreira Machado (estagiário) Gabriel Esteves Campos Costa (estagiário) Helena Guimarães Campos Luiz Fernando Cristiano Ferreira da Silva (estagiário) Joel Junio Ferreira Santos (estagiário) Colaboração Ana Laura da Silva Brandão Juliana Versiani Haueisen Revisão ortográfica Michelle Márcia Cobra Torre

Designer Flávio Pinheiro – ASCOM-FMC Helena Guimarães Campos Digitalização de documentos Maria Cruz Ferraz Rúbia Carla dos Santos Dias Thaís Marcolino dos Santos Thiago Henrique Martins Lopes (estagiário) Apoio técnico Gabriel Esteves Campos Costa (estagiário) Helena Guimarães Campos Conservação dos documentos Amanda Brabo de Oliveira (estagiária) Apoio Secretaria Municipal de Educação Centro de Aperfeiçoamento Profissional da Educação


Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte Rua Itambé, 227. Floresta. BH

Tel: E-mail: Site: Facebook:

(31) 3277-4603 apcbh@pbh.gov.br www.pbh.gov.br facebook.com/apcbh


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