Brasil Presbiteriano O Jornal Brasil Presbiteriano é órgão oficial da Igreja Presbiteriana do Brasil Ano 59 nº 773 – Abril de 2019
Domingo da Ressurreição
Missão e misericórdia
Lugar de recomeço para muitos venezuelanos, Panamá tem sediado trabalhos missionários que transformam a vida e trazem refúgio para as famílias que chegam ao país buscando oportunidades de emprego e moradia.
No dia 21 de abril, relembramos a ressurreição de Cristo, que é a coroação do ministério terreno de Jesus. Repleta de significados para a vida da Igreja, a verdade da ressurreição deve ser sempre estudada e relembrada por nós cristãos, Corpo de Cristo.
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Não matarás
Vida Pastoral
Igreja Perseguida
Manifesto e Comoção
Evangelização Urbana
Segundo o jornal The Guardian, em 2017, mais de um quarto das mortes na Holanda foram induzidas. A informação vem colocando em foco discussões sobre o "direito de morrer", o papel da família como encarregada do cuidado intergeracional e o papel do cristão.
Há muitos erros que um obreiro local pode cometer em seu relacionamento com a congregação. Por isso, identificá-los e refletir sobre sua vida relacional com Deus e sua responsabilidade com a igreja é algo que deve fazer parte do dia a dia da vida pastoral.
O Irã é o 9° país na Lista Mundial da Perseguição. No fim do ano, houve uma onda sem precedentes de invasões a reuniões em residências e um grande número de detenções, com muitos condenados à prisão ou com sentenças confirmadas pela Corte de Apelações.
A IPB, ciente do trágico acontecimento na Escola Estadual Raul Brasil, na cidade de Suzano, SP, manifesta sua comoção e externa suas orações de intercessão aos alunos e familiares. Confira a nota oficial do Supremo Concílio, representado pelo Rev. Roberto Brasileiro.
Paul Tripp, Tim Keller e Augustus Nicodemos falarão em encontro sobre o plantio e revitalização de igrejas urbanas, desenvolvimento de liderança e a criação de conteúdo para ajudar a levar o evangelho de Jesus às cidades. Evento organizado pela City to City.
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No Brasil e no Mundo – Uma vigília pró-vida realizada diante de uma clínica de aborto em Manchester, Inglaterra, está sendo investigada pela polícia após ataque de indivíduo que passava pelo local.
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EDITORIAL
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Lembranças distorcidas
A
matéria Cuidado com a Pedra (p. 11) apresenta um levantamento de várias referências a pedras na Escritura, destacando a pedra que faz toda a diferença. A pedra espiritual que seguia os israelitas no deserto. A pedra que é a base da Igreja. Certa vez, Israel tinha acabado de sair do Egito e rumava para o Horebe. Começo da jornada rumo a Canaã. As reclamações, porém, já eram recorrentes. Os israelitas reclamaram por falta de pão e Deus lhes mandou o maná. Reclamaram por falta de carne e Deus lhes enviou codornizes. Em seguida, reclamaram por falta de água no acampamento de Refidim. A agitação cresceu.
Moisés sentiu-se inseguro. Só faltava ser apedrejado, pensou ele. Então Deus o orientou a ir com alguns dos anciãos de Israel até uma certa rocha, levando o bordão com que tinha tocado no rio Nilo para transformar a água em sangue. Deus avisou que estaria lá, Moisés bateria na rocha (embora o povo é que precisasse de corretivo...), a água sairia e o povo mataria a sede. Aconteceu tudo como anunciado. Diante do Conselho reunido, Moisés bateu na rocha e a água jorrou em abundância. Foi uma demonstração do poder e da fidelidade de Deus. Nenhuma novidade. O bordão era o mesmo que havia sido usado na
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transformação da água em sangue, ou seja, Deus já havia demonstrado antes seu poder, os israelitas não tinham razão para desconfiar dele. A promessa pactual de uma terra seria cumprida, porque Deus sempre faz o que disse que faria. Os israelitas não tinham motivo para temer a morte no deserto. A pedra foi golpeada em Refidim e mais tarde em Cades, no deserto de Zim, onde morreu Miriã. Paulo disse que era uma pedra espiritual que seguia os israelitas. A pedra era Cristo, o ferido por nós que nos fornece a água da vida. Em Cades também da pedra jorrou água. O poder e a fidelidade do Senhor pareceram ocul-
tados em Refidim e em Cades pela rebeldia de Israel. Ocorre que o próprio Senhor chamou o local de Massá e Meribá, “por causa da contenda dos filhos de Israel e porque tentaram ao Senhor, dizendo: Está o Senhor no meio de nós ou não?” (Êx 17.7). Em Cades, outra vez o nome Meribá, porque também houve contenda do povo contra o Senhor. O nome, porém, deveria ter sido um que lembrasse a ação provedora do Deus fiel. Podemos, como povo de Deus, viver de modo que ressalta a Pedra, expressão do poder, do amor e da fidelidade de Deus. Ou dar a tudo o que nos cerca o nome de Massa Meribá. O que vai ser?
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DOMINGO DA RESSURREIÇÃO
A verdade da ressurreição Hermisten Costa
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ressurreição de Cristo é a coroação do seu ministério terreno. Ela é repleta de significado para o ministério de Cristo e, consequentemente, para a vida da igreja, que é o seu Corpo. Sem a ressurreição, a obra de Cristo seria nula, a igreja não existiria, não haveria salvação, estaríamos todos perdidos para sempre. “(...) de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos” (1Co 15.20), e essa é a fé da igreja; é a nossa certeza. Estudemos este tema de tão grande importância. I. Fato incontestável A primeira tentativa de se negar a ressurreição de Cristo foi feita pelos próprios sacerdotes judeus. Justamente aqueles que deveriam se arrepender de seus erros, tentaram, diante das evidências dos fatos, ocultar a verdade mediante suborno (Mt 28.11-15). Entretanto, nada eles podiam fazer de eficaz contra a realidade. Aqui não nos ocuparemos das tentativas dos incrédulos em negar o fato da ressurreição; para nós, basta o que a Bíblia nos diz; todavia, apresentaremos alguns elementos bíblicos que manifestam com clareza a realidade da ressurreição de Cristo. A. O túmulo vazio Um anjo do Senhor removeu a pedra (de cerca de
duas toneladas) que fechava o sepulcro de Jesus (Mt 28.2-4). Certamente, isso não foi feito para que Jesus pudesse sair, visto que uma barreira material não servia de empecilho para o corpo glorificado do Senhor ressurreto (Cf. Jo 20.19,26). Todavia, a retirada da pedra foi feita, ao que parece, a fim de que primeiramente Maria Madalena e Maria, mãe de Tiago e de José (Mt 27.56,61; 28.1), pudessem constatar com os seus próprios olhos o túmulo vazio
ram o corpo; ou 3) Ele realmente ressuscitou. Analisemos rapidamente as possibilidades. Quanto à primeira, podemos observar que não aconteceu, pois os discípulos ficaram desanimados e desesperados com a morte de Jesus, que não esperavam ressurreição alguma (cf. Lc 24.17-21,3637); e, mesmo que eles tentassem raptar o corpo do mestre, isto seria impossível, visto que havia uma escolta, de sobreaviso, guardando o túmulo (cf. Mt 27.62-66).
alguma evidência irrefutável, silenciando a pregação apostólica e pondo fim à igreja de Cristo. Entretanto eles silenciaram; tentaram pela força fazer os seguidores de Jesus calar, visto que não tinham como argumentar contra a evidência do túmulo vazio. Jesus realmente ressuscitou. B. As aparições de Jesus O Senhor ressurreto apareceu durante quarenta dias (At 1.3) a várias pes-
"Sem a ressurreição, a obra de Cristo seria nula, a igreja não existiria, não haveria salvação, estaríamos todos perdidos para sempre. '(...) de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos' (1Co 15.20), e essa é a fé da igreja; é a nossa certeza." (Lc 24.1-3) e, posteriormente, também o fizessem João e Pedro (Jo 20.1-10). O túmulo continuou vazio como evidência concreta da ausência do corpo de Jesus. Então, o túmulo vazio pode ser explicado de três formas: 1) Os discípulos de Jesus levaram o corpo; 2) Os inimigos de Jesus leva-
Quanto aos inimigos de Jesus, por que tentariam roubar o seu corpo? Para dar uma pista errada aos crédulos? Ora, se fosse assim, e o rapto tivesse ocorrido, quando os discípulos começassem a proclamar a ressurreição de Cristo, eles viriam a público apresentando o corpo morto de Cristo ou
soas, em cerca de 13 ocasiões diferentes, dando prova evidente da sua ressurreição. O apóstolo Paulo faz um sumário das aparições de Jesus ressurreto (1Co 15.3-8). C. A transformação dos discípulos Apesar de sua a priori
autoconfiança ingênua, os discípulos, diante da prisão de Jesus, fogem (Mt 26.33-35-56). Após a sua crucificação, estão, de fato, atemorizados, a portas trancadas (Jo 20.19,26); todavia, agora, após a confirmação da ressurreição de Cristo, Pedro – que antes negou a Cristo três vezes –, dá testemunho corajoso diante das autoridades judaicas juntamente com João (At 4.13,18-20; 5.29). Essa transformação só pode ser explicada pela certeza da presença confortadora do Cristo vivo entre eles (Mt 28.20). Os apóstolos jamais extrairiam essa coragem de uma mentira por eles inventada; essa ousadia era fruto do Espírito de Cristo que neles habitava (2Tm 1.7). Conclusão Outras evidências poderiam ser acrescentadas, como a pregação apostólica (At 17.18), a conversão de muitíssimos sacerdotes (Cf. At 6.7), a conversão de Saulo (At 9.1-6), e a observância do domingo. Pela ressurreição de Cristo, a morte foi transformada, significando, agora, não mais o fim, mas sim, o ingresso na eternidade (2Tm 1.10). Texto adaptado de Palavra Viva, 3º trimestre 2014. O Rev. Hermisten Maia Pereira da Costa integra a equipe de pastores da 1ª IP São Bernardo do Campo, São Paulo, SP, ensina teologia no JMC, é membro do CECEP e do Conselho Editorial do Brasil Presbiteriano.
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GOTAS DE ESPERANÇA
O Cristo vencedor e a afronta no carnaval Hernandes Dias Lopes
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Escola de Samba, “Gaviões da Fiel”, de São Paulo, fez uma grotesca apresentação no carnaval 2019, mostrando Jesus sendo espancado e pisado por Satanás. Essa cena de vilipêndio percorreu o mundo, chocando, como era propósito confesso do autor do enredo, cristãos de todos os recantos da terra. A cena blasfema afronta a Constituição Federal (artigo 208 do código penal), atenta contra o povo cristão e constrange as pessoas que têm um mínimo de respeito à religião cristã. Mas, é preciso dizer em alto e bom tom, nesse
momento de revolta de uns e de constrangimento de outros, que isso em nada abala o cristianismo. A verdade nunca se curva ao escárnio dos que tentam ridicularizar a fé cristã. Jesus, o Cristo de Deus, é a pessoa central da História. Ele é o criador do universo, a semente da mulher que esmagará a cabeça da serpente, o Rei dos reis e o Senhor dos senhores. Ele é o Cordeiro que foi morto, mas ressuscitou, está vivo pelos séculos dos séculos e tem as chaves da morte e do inferno. Ele é aquele que foi exaltado sobremaneira e recebeu o nome que está acima de todo nome. Diante dele se dobra todo joelho, no
céu, na terra e debaixo da terra. Ele já triunfou sobre o diabo e suas hostes no Calvário. Ele mesmo lançará Satanás no lago de fogo para ser atormentado pelos séculos sem fim. A cena ocorrida nas ruas de São Paulo é de uma irrealidade gritante. Essa ficção jamais se tornará realidade. O Cristo que foi surrado e pisado pelo diabo no enredo da escola de samba “Gaviões da Fiel” só existe nos devaneios daqueles que tentam inverter, sem sucesso, a realidade dos fatos. Daqui a pouco, ninguém mais falará desse episódio, mas Jesus continuará sendo amado, adorado e proclamado como o Cristo
vencedor, no Brasil e no mundo. Foram muitas as tentativas para se derrotar o Cristo de Deus e bani-lo do coração de seus fiéis ao longo da História: perseguições crudelíssimas, torturas desumanas e fogueiras ardentes. Mas, quanto mais se atacou a fé cristã, mais ela cresceu. Quanto mais sangue foi derramado, mais a semente do evangelho frutificou. Ninguém pode lutar contra Deus e prevalecer. Ninguém pode zombar de Deus e pensar que isso o abala. Ninguém pode afrontar o Cristo de Deus e pensar que isso abalará a fé dos que o amam. A igreja cristã continuará
sua marcha sobranceira. O evangelho continuará desfraldando sua bandeira vitoriosa. A verdade não cobre sua cara de vergonha nem recua acovardada diante das afrontas. O evangelho não perde seu poder, nem recua enfraquecido, diante das blasfêmias daqueles que se julgando sábios tornaram-se insensatos. A resposta dos cristãos à afronta daqueles que tentaram ridicularizar a nossa fé deve ser a mesma daquela demonstrada por Jesus no Calvário: “Pai, perdoalhes porque não sabem o que fazem”. O Rev. Hernandes Dias Lopes é o Diretor Executivo de Luz para o Caminho e colunista regular do Brasil Presbiteriano.
SUA VIDA COM DEUS
Voltar é preciso Mário Alves
A
o descer por um elevador no laboratório onde eu estivera fazendo um teste ergométrico (ao qual sobrevivi...), notei um senhor idoso, apoiado em uma bengala, ao lado de uma senhora que seria possivelmente sua esposa. Ele virou-se para ela e, parecendo aliviado, disse: "Que bom que não preciso voltar!" De fato, há luga-
res aonde não gostamos de voltar, por várias razões, por exemplo, laboratórios, hospitais, etc. Certamente, também, há uma grande diferença entre "não gostar de voltar" e, "não precisar voltar"; porém, a diferença será ainda maior quando, para nosso próprio bem, for "necessário" voltar. Essa era a situação descrita pelo profeta Oséias, profetizando para o reino do Norte (as 10 tribos,
às vezes chamado de Efraim, sua maior tribo). Eles haviam abandonado o caminho do Senhor, se misturado com as nações idólatras e seguido suas práticas, todavia, o Senhor amorosamente, diz: "Como te deixaria, ó Efraim? Como te entregaria, ó Israel"? (11.8). Assim, o profeta apela às 10 tribos, dizendo: "Vinde, tornemos para o Senhor. (...) porque (...) nos sarará" (6.1); "Volta,
ó Israel, para o Senhor! (...) eu te ouvirei e cuidarei de ti" (14.1,8), promete o Senhor. É possível que você esteja afastado dos caminhos do Senhor, pelas mais variadas razões, que considera justas, talvez dizendo a si mesmo, "não preciso voltar". Mas o Senhor, amorosamente lhe diz: "Volta! Eu te ouvirei e cuidarei de ti"! O Senhor é o Bom Pastor, já falou ao seu coração no
passado – não se recorda? Nestes últimos dias, em que vimos e ouvimos de várias tragédias que ceifaram tantas vidas de maneira repentina e inesperada, é preciso aproveitar o dia de hoje, o "agora", para ouvir e aceitar o chamado amoroso do Senhor. Volta! Amém. O Rev. Mário Manoel Alves plantou igrejas na África do Sul nas décadas de 1970/80, pastoreou diversas igreja no Brasil e é pastor jubilado.
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HISTÓRIA E EDUCAÇÃO
Capítulos da história do Mackenzie I. ANTECEDENTES Alderi Souza de Matos
E
m 2020, o Instituto Presbiteriano Mackenzie irá completar um século e meio de existência desde a fundação da antiga Escola Americana de São Paulo, em 1870. O objetivo da série de artigos que ora se inicia é contribuir para as comemorações desse notável evento por meio de alguns destaques da história inicial da instituição. Em maio de 1859, a Assembleia Geral da Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos da América (PCUSA) aprovou uma proposta de missão no Brasil. Depois de discorrer sobre o território, o clima, o solo, os recursos e a chegada dos imigrantes, o documento afirma: “Provavelmente não está longe o dia em que o Brasil terá seu lugar entre as nações mais importantes da terra em população e nos outros elementos de grandeza nacional. É de alta importância para seu presente e para seu bem-estar futuro que a mente nacional esteja imbuída de ideias e princípios religiosos corretos, e estes deverão proceder, em primeiro lugar, das igrejas evangélicas de nosso país”. Essa linguagem, típica da época, revelava os dois grandes propósitos da obra missionária, ou seja, evangelização e civilização. Os brasileiros careciam de um cristianismo autêntico, bíblico, e também de valores individuais e sociais que iriam favorecer o seu desenvolvimento e bem-estar. E os presbiteria-
nos norte-americanos tinham a segurança de estar qualificados para transmitir as duas coisas. É curioso que o texto se refere duas vezes à mente dos brasileiros, a primeira na citação acima e a segunda ao descrever a missão experimental a ser realizada pelo Rev. Ashbel Green Simonton. Um dos seus objetivos era “verificar os meios de atingir com êxito a mente dos naturais da terra”. O autor Charles M. Brown observa que os presbiterianos norte-americanos sempre se interessaram vivamente pela educação, tanto no seu país quanto nos campos missionários ao redor do mundo. Assim, o seu trabalho no Brasil incluiu, desde o início, a formulação de planos para um ambicioso projeto educacional. As propostas variavam desde a criação de pequenas escolas primárias paroquiais até um sistema abrangente que ia do jardim da infância à faculdade, para protestantes e católicos. Os primeiros missionários presbiterianos no Brasil se surpreenderam com as elevadas taxas de analfabetismo que encontraram, principalmente nas classes menos favorecidas. Dessa maneira, o Rev. Simonton e seus colegas encontraram um campo aberto para o trabalho educacional evangélico, sendo os pioneiros dessa iniciativa na América do Sul. Sua correspondência e outros escritos demonstram essa preocupação. Desde a sua chegada, Simonton mostrou-se interes-
sado na educação e ansioso por iniciar essa atividade. Numa de suas primeiras cartas à Junta Missionária de Nova York, o pioneiro declarou que havia grande necessidade de uma escola na capital do império (31.08.1859). A partir daí ele se referiu frequentemente à questão nos seus contatos com os Estados Unidos, insistindo que os católicos frequentariam tal escola se não houvesse propaganda religiosa (25.01.1860). No dia 21 de janeiro de 1860, ele escreveu em seu Diário: “O plano de se ter aqui uma escola protestante, de grau elevado, para ingleses e brasileiros que queiram frequentá-la, tem ocupado muito os meus pensamentos ultimamente”. Seu colega e cunhado Alexander Latimer Blackford também endossou essa política e declarou que São Paulo serviria como um excelente centro para o sistema escolar (09.01.1861; 23.06.1864). Nos anos iniciais da missão, foram feitas várias tentativas de fundar escolas, sem bons resultados. Em 1861, James Simonton, irmão do pioneiro, abriu duas escolas, uma no Rio e outra em Vassouras, no interior da província do Rio de Janeiro, mas nenhuma delas prosperou e James retornou aos Estados Unidos. Em 1865 foi feita outra tentativa, desta vez em São Paulo, por iniciativa de Elizabeth Blackford e George Chamberlain. A escola abriu com 15 alunos e teve existência precária até que uma
epidemia forçou o seu fechamento no final do mesmo ano (cartas de Blackford a John C. Lowrie, 06.04.1865 a 31.08.1865). Sem desanimar, os missionários continuaram a apresentar planos à Junta de Missões Estrangeiras em numerosas cartas. Eles estavam tão ansiosos em obter aprovação e cooperação que uma carta assinada por todos foi dirigida à Junta em julho de 1867: “Nós estamos tão convictos da absoluta necessidade de se ter uma escola no Rio e outra em São Paulo que sentimos como se nada, exceto a impossibilidade financeira, deva impedir-nos de abrir uma escola no início do próximo ano em cada um desses lugares” (Blackford, Simonton e Francis Schneider a David O. Irving, 16.01.1867). John Lowrie e David Irving eram secretários da Junta de Nova York. Em 16 de julho de 1867, Simonton leu perante o Presbitério do Rio de Janeiro um estudo denominado “Os meios necessários e próprios para plantar o reino de Jesus Cristo no Brasil”. No final do texto, ele observou: “Outro meio indispensável para assegurar o futuro da igreja evangélica no Brasil é o estabelecimento de escolas para os filhos de seus membros. Em outros países é reconhecida a superioridade intelectual e moral da população que procura as igrejas evangélicas. O evangelho dá estímulo a todas as faculdades do homem e o leva a fazer maiores esforços
para avantajar-se na senda do progresso [...] Se a nova geração não for superior à atual não teremos preenchido nosso dever”. Apesar dessa determinação, passaram-se dois anos antes que fosse feita uma nova tentativa. No início de 1869, sob a direção de um dos alunos mais adiantados do seminário fundado por Simonton, foi aberta uma escola no Rio de Janeiro (Schneider a Irving, 25.01.1869), que mais uma vez fracassou. No mesmo ano surgiram novas perspectivas de êxito com a chegada de duas professoras (Mary Parker Dascomb e Harriet Greenman) que a missão no Brasil havia solicitado no ano anterior (Blackford a Lowrie, 26.10.1869). Com esse reforço, a missão retomou o seu programa educacional em 1870. Nos sete primeiros meses desse ano, uma escola funcionou no Rio. Infelizmente, ela não atendeu às normas governamentais e teve de suspender suas atividades. Apesar dos esforços dos missionários, no final daquele ano ainda não havia sido obtida uma licença para o seu funcionamento (Blackford a Irving, 23.03.1871). Depois de tantas tentativas malsucedidas e sonhos frustrados, naquele mesmo ano de 1870 surgiu em São Paulo uma iniciativa que iria ter um resultado muito diferente em termos de êxito e durabilidade. É o que veremos nos próximos artigos. O Rev. Alderi Souza de Matos é o historiador da IPB.
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REFLEXÃO
Não matarás “Não matarás” (Êx 20.13) Antônio Cabrera
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u tenho um alto apreço pela Holanda e suas realizações no Brasil durante o período holandês. Sou leitor das obras de Abraham Kuyper, ex-primeiro ministro holandês e um verdadeiro cristão na arena pública. Disto isto, foi incompreensível para mim uma noticia que li hoje. O jornal The Guardian descobriu que em 2017 “bem mais de um quarto de todas as mortes (...) na Holanda foram induzidas”. Ou seja,
que a pessoa morreu pela mão de outra pessoa, em vez de doença ou acidente. Repetindo, mais de 40.000 das 150.000 mortes na Holanda foram induzidas. Isto é dantesco! Parece que na Holanda o “direito de morrer” está se
tornando o “dever de morrer”. Esse tipo de morte induzida afetará negativamente a nossa cultura, especialmente a família e nossas obrigações intergeracionais. Mães e pais cuidam das crianças no início da vida e, em seguida, as crianças cuidam de seus pais idosos
no crepúsculo. A permissão da morte induzida cria uma tentação para os parentes em ver os membros da família idosos ou deficientes como fardos. A Holanda avançou o sinal vermelho e isso minará as relações familiares, promovendo a visão de que os parentes incapacitados e idosos não são pessoas a serem amadas, mas um ônus a ser gerenciado. A família é a instituição primária encarregada do cuidado intergeracional. Esse progressismo da Holanda romperá esse ciclo natural para a vida humana,
abalando a família, a principal e central instituição social para enfrentar as tempestades da vida. Julgar que a vida de um paciente não vale a pena e apressar deliberadamente o seu fim é desumano. O grande desafio de uma sociedade cristã é tornar os cuidados do final da vida disponíveis para todos. Devemos responder não com morte, mas com compaixão e solidariedade. Qualquer outra coisa além disso é a quebra do mandamento acima. O Dr. Antônio Cabrera Mano Filho é presbítero da IP de São José do Rio Preto (SP).
O CRENTE NO MUNDO
Jejum pós-moderno Jaime Marcelino
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ejuar significa nos abstermos de coisas legítimas, tais como alimento e bebidas. No entanto, a Escritura também ensinou aos que estavam reclamando porque o Senhor não se agradava do jejum deles, mostrando um tipo de abstinência imprescindível: “O jejum que desejo não é este: soltar as correntes da injustiça, desatar as cordas do jugo, pôr em liberdade os oprimidos e romper todo jugo? Não é partilhar
sua comida com o faminto, abrigar o pobre desamparado, vestir o nu que você encontrou, e não recusar ajuda ao próximo?” (Is 58.6-7 NVI). Que tal refletirmos acerca da nossa grande necessidade de abstinência do abusivo uso dos smartphones? Qual importância temos dado aos relacionamentos virtuais, em detrimento do indispensável face a face, com gente de carne e osso? E se utilizamos os smartphones ao acordar, comer,
deitar e até um pouco antes de dormir, não é certo que já caimos nas garras do mundanismo, com suas sutilezas? Não estamos enganando a nós mesmos por pensar que ainda amamos o Senhor? Ele nos disse: “Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra (...) ajuntai para vós outros tesouros no céu (...) onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração” (Mt 6.19-20). Onde, pois, está o nosso perigoso engano? Está
em não admitirmos que é impossível termos, ao mesmo tempo, ambos os tesouros – o terreno e o celestial – no coração. Afinal, o Senhor também disse: “Ninguém pode servir a dois senhores (...)” (Mt 6.24). Por causa disso, também afirma a Palavra: “Infiéis [desleais para com Deus], não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus” (Tg 4.4). O que fazer? Penso, falo
com temor, ser razoável que levemos à sério a prática do jejum pós-moderno, e que tenhamos a coragem de retornar Àquele que pode nos enriquecer verdadeiramente (Ap 3.15-22). Irmãos, usemos esses tesouros pós-modernos – smartphones, tablets, etc. – como meios, e não como fins em si mesmos! Então, reaprenderemos a ler a Bíblia, meditar nela e a orar ao Senhor. O Rev. Jaime Marcelino de Jesus é pastor da IP Cidade Nova, em Belém, PA.
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IPB E AÇÃO SOLIDÁRIA
7 NOTAS
Manifesto e Comoção A Igreja Presbiteriana do Brasil ciente do trágico acontecimento na Escola Estadual Raul Brasil, da cidade de Suzano, SP, consternada, manifesta sua comoção e externa suas orações de intercessão e de um clamor ardente. As Igrejas Presbiterianas no Brasil oram em favor dos familiares das vítimas desse lamentável acontecimento. Intercedem junto a Deus buscando nele o conforto nesse momento de dor que chocou a nação brasileira. Conclamamos o povo presbiteriano para que intensifiquem suas orações em favor de todos os que estão sofrendo com esse trágico acontecimento. Louvamos a Deus pelo trabalho do Rev. Nelson Luiz Taibo Avidago Júnior, pastor da IP Unida de Suzano que não tem medido esforços para interceder e estender a mão em favor das famílias vítimadas. Expressamos nossas condolências e solidariedade às famílias enlutadas, na certeza de que "o Senhor levanta os abatidos" (Sl 146.8b). Estamos cientes de que o Senhor é quem pode consolá-las neste tempo de dor e angústia, pois "Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações" (Sl 46.1). No amor de Jesus, o Senhor. Igreja Presbiteriana do Brasil Rev. Roberto Brasileiro Silva é Presidente do SC/IPB
Congresso de Avivamento e Reforma Espiritual Aconteceu entre os dias 17 e 20 de fevereiro o Congresso de Avivamento e Reforma Espiritual na IP de Pinheiros. Participaram mais de 600 líderes da IPB, que desfrutaram de momentos de reflexão bíblica, oração e comunhão. Entre os preletores do evento estava o pastor coreano Sang Sub Yoo, os reverendos Augustus Nicodemus, Arival Dias Casimiro, Hernandes Dias Lopes e Breno Prudente.
Seminário de Ciências Bíblicas acontece na cidade de Goiás (GO) No início deste mês, a Sociedade Bíblica do Brasil (SBB) promoveu, na cidade de Goiás (GO), a segunda edição de 2019 do Seminário de Ciências Bíblicas (SCB). O evento aconteceu na Igreja Evangélica Assembleia de Deus e contou com cinco painéis, além de espaço para perguntas. Organizados desde o ano 2000, esses encontros já alcançaram milhares de pastores, líderes cristãos, obreiros, professores de escola bíblica e seminaristas, entre outros públicos.
EDUCAÇÃO CRISTÃ
SIC promove Treinamento Mãos e Coração Ciro Aimbiré
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Sínodo da Integração Catarinense, através da sua Secretaria Sinodal do Trabalho da Infância promoveu em conjunto com a SGTI – Secretaria Geral do Trabalho da Infância –, mais dois módulos do Treinamento Mãos e Coração, destinado à capacitação de pessoas envolvidas com a educação infantil em nossas igrejas.
O evento, que aconteceu no último dia 16 de março na 1ª IP de Itajaí, teve a participação do Rev. José Roberto Rodrigues Coelho, Secretário Nacional, que falou na devocional sobre a importância de se investir no trabalho da infância, baseando sua exposição em 2Timóteo 1.3-5 e 2Timóteo 3.14-16. Participaram como preletoras as irmãs Edaci Camargo, que ministrou o tema
“Como ministrar e manter a excelência no departamento infantil”, e Márcia Barbutti, responsável pela
área do ensino infantil da Editora Cultura Cristã, que falou sobre o “Culto das Crianças”.
Segundo Fernanda Schnitzler de Almeida, Secretária Sinodal do Trabalho da Infância do SIC, “este treinamento foi bênção de Deus, pois nos ajudou muito no processo de capacitação de professores de crianças em nossas igrejas, trabalho que o SIC vem desenvolvendo há 6 anos, em parceria com a SGTI”. O Presb. Ciro Aimbiré de Moraes Santos é Presidente do Sínodo da Integração Catarinense.
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VIDA UNIVERSITÁRIA
Implicações para o cristão na universidade O mundo não renasceu no renascimento e não se iluminou no iluminismo dos séculos 15 a 18. O progresso da ciência, a predominância da racionalidade e o olhar focado na natureza e no mundo material como a única realidade possível apenas lançaram o ser
a única saída possível seria buscar sentido nele mesmo ou no significado que ele pudesse dar para sua existência. Então, nos tempos chamados por alguns de modernidade tardia (que são os dias de hoje), o homem é exatamente aquilo que ele quer ser e a sua própria referência de valor, ética e interação com o mundo. Dependendo da
seus discípulos: vocês são a luz do mundo. No Evangelho de João ele diz: Eu sou a luz do mundo (Jo 8.32), e em 1João lemos: “Deus é luz e não há nele treva nenhuma” (1Jo1.5). Pois bem, Deus, em Cristo, é a luz do mundo, porém, Jesus disse que nós também somos luz. Isso significa pelo menos duas coisas: uma que nos tornamos luz do mundo
humano em um vazio existencial que subtraiu o sentido da realidade e de tudo o mais. A tentativa negar a autoridade de Deus sobre a vida e a realidade e colocá-la sob o homem deixou apenas uma herança de angústia, mal estar na civilização e crises profundas. Guerras e mortes que levaram o homem a achar que
forma como ele escolhe encarar o mundo, tudo está certo e não há problemas, o único erro seria o preconceito. Entretanto, nem assim, o caos, a violência, o suicídio, a corrupção e toda a degradação de um mundo bom e sustentável foram evitados a partir dessa “nova” mentalidade. Todavia, Jesus diz aos
quando fomos alcançados por Cristo e que ser luz do mundo é característica inevitável a um cristão, se somos cristãos então somos a luz do mundo. A outra implicação é que Cristo foi e continuará sendo a fonte original da luz, ou seja, nós somos a luz, mas ela não é nossa ou vem de nós mesmos, é de Cristo
“Vocês são a luz do mundo” (Mt 5.14) Marcelo Coelho Almeida
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vida no campus universitário implica grandes desafios para um cristão que deve iluminar o seu ambiente. Jesus não nos deu outra opção. Ele disse: vocês [e somente vocês] são a luz do mundo. Ao dirigir-se para os seus discípulos, ele nos deixou essa mesma tarefa enquanto estivermos no mundo. E a vida universitária não deve ser diferente. A metáfora da luz para nos identificar como seguidores de Cristo revela o estado do mundo, quem o cristão é e o que ele deve fazer, isto é, como ele deve interagir com o mundo. Jesus nos adverte a olhar para o mundo e reconhecer que ele está em trevas. O mundo, de fato, não está bem, e na universidade isso não é diferente. Em alguns casos é até pior. Porém, é fato que a escuridão só é percebida na presença da luz. Portanto, quando chega no campus de uma universidade, um cristão deveria perceber e mostrar algumas realidades que só podem ser vistas à luz do evangelho.
em nós. Portanto, um jovem universitário que creu em Jesus para a sua salvação necessariamente brilha ou ilumina o mundo (e o campus) assim como Cristo ilumina a sua vida. Dito isso, como então o cristão deve ser luz na Universidade? A resposta é simples e profunda ao mesmo tempo: sendo cristão! Ou, numa aplicação mais prática para a vida universitária, permanecendo e vivendo como cristão nesse período de vida que é rápido, intenso e transformador. Ele não deve temer agir como luz, porque Jesus é a sua luz e a fonte da luz que ele irradia; ele não deve recuar, porque é impossível a luz não iluminar. Se assim fosse, sua vida como cristão estaria fora do propósito de Cristo, seria absurda ou inútil. E ele não deve achar que será fácil ou simples porque como lemos em João 3.19: “O julgamento é este: a luz veio ao mundo, mas os homens amaram mais as trevas do que a luz porque as suas obras eram más”. O Rev. Marcelo Coelho Almeida é pastor da IP em Barueri-SP, psicólogo e capelão universitário da Universidade Presbiteriana Mackenzie-Higienópolis, São Paulo-SP, onde coordena 15 grupos de alunos cristãos universitários no campus.
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EVANGELIZAÇÃO URBANA
Paul Tripp, Tim Keller e Augustus Nicodemos em conferências no Rio e SP
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população urbana tem se tornado cada vez mais secularizada, buscando outras maneiras de compreender o sentido da vida e isso traz uma grande oportunidade para o evangelho. Em maio, São Paulo e Rio de Janeiro vão sediar a conferência da City to City América Latina, capitaneada pelo pastor americano Tim Keller, fundador da Igreja Presbiteriana Redeemer, em Nova York, escritor de sucesso (best seller do NY Times) e porta-voz mundial da necessidade de criar novos tipos de igre-
jas em centros urbanos para lidar com a rápida transformação da sociedade. A conferência terá como tema “Um Grande Evangelho para uma Grande Cidade” e líderes globais – como os pastores Paul Tripp e Augustus Nicodemus – se juntarão nesse encontro sobre o plantio e a revitalização de igrejas urbanas, o desenvolvimento de liderança e a criação de conteúdo para ajudar a levar o evangelho de Jesus Cristo às cidades. Os cânticos serão dirigidos por Paulo César Baruk, cantor, com-
Paul Tripp
Tim Keller
Augustus Nicodemos
positor, arranjador e produtor musical, indicado duas vezes ao Grammy Latino. São Paulo será o palco da conferência nos dias 20 e 21 de maio no Instituto Presbiteriano Mackenzie (Rua
da Consolação, 896, São Paulo). Em seguida será a vez do Rio, nos dias 22 e 23 de maio na Primeira Igreja Batista do Recreio (Rua Helena Manela, 101). Para informações, como a pro-
gramação completa, como fazer a inscrição e as formas de pagamento do ingresso, acesse <www.citytocitybrasil.com>. Siga pelo Facebook: @citytocitybrasil. Release City to City
Perfil de cores: Desativado Composição 150 lpi a 45 graus
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O descuido com a disciplina eclesiástica compromete a imagem dos evangélicos diante da sociedade, que toma conhecimento do comportamento irregular de líderes e crentes pela mídia e julga a igreja toda a partir disso.
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Juntamente com a crise de identidade e doutrinária, a falta de disciplina contribui para o agravamento da situação em que a igreja evangélica brasileira se encontra.
O descuido com a disciplina eclesiástica compromete a imagem dos evangélicos diante da sociedade. Vamos prestar atenção.
O livro que o leitor tem em mãos é um comentário muito prático sobre os primeiros quatro capítulos da primeira carta do apóstolo Paulo aos Coríntios. Alguém poderia pensar: por que somente sobre quatro capítulos? A resposta é que o assunto desses quatro capítulos é primordialmente o apostolado de Paulo e atualmente surgiram vários líderes que se autodenominam “apóstolos,” colocando sobre si mesmos a capa de autoridade apostólica. Coisas semelhantes ocorreram antes na história da igreja, mas quase sempre descobriu-se que esses ditos “apóstolos” ensinavam doutrinas não apostólicas e que em muitos assuntos se desviavam do fundamento da Palavra de Deus fiel. Dr. Francisco Leonardo Schalkwijk
O Dr. Augustus Nicodemus Gomes Lopes (Th.M. University of Potchefstroom; Ph.D. Westminster Theological Seminary) é pastor presbiteriano. Publicou por esta Editora A Bíblia e sua Família, A Bíblia e seus Intérpretes, Batalha Espiritual, O Culto Espiritual, Uma Igreja Complicada e iniciou a série de comentários Interpretando o NT, além de artigos na revista Servos Ordenados. É casado com Minka Schalkwijk Lopes, holandesa, fisioterapeuta pela Universidade Federal de Pernambuco. O casal tem quatro filhos, Hendrika, Samuel, David e Anna e um neto.
Formato 10,5 x 18 cm 80 páginas
Quem sabe, pela providência e misericórdia de Deus, esta obra será útil aos leitores que desejam conhecer as causas e os remédios bíblicos para a crise de liderança que se instalou em nosso meio evangélico. Dr. Augustus Nicodemus Lopes
O descuido com a disciplina eclesiástica compromete a imagem
Augustus Nicodemus Gomes Lopes, PhD, é pastor presbiteriano e Chanceler da Universidade Mackenzie. Publicou pela Editora Cultura Cristã A Bíblia e seus Intérpretes, A Bíblia e sua Família, Batalha Espiritual, Mantendo a Igreja Pura, O Culto Espiritual e iniciou a série de comentários Interpretando o NT, além de artigos na revista Servos Ordenados.
dos evangélicos diante da sociedade. Vamos prestar atenção.
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Liderança Igreja
Vida cristã / Disciplina / Eclesiologia
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ISBN: 978-85-7622-372-6 25
ISBN: 978-85-7622-442-6
ISBN – 978-85-7622-237-8
ISBN – 978-85-7622-099-2
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Cp Dura Uma igreja complicada.ps E:\A semana seguinte\ECC\Uma igreja complicada\Cp Dura Uma igreja complicada.cdr quarta-feira, 30 de março de 2011 15:10:57
“A minha esperança é que essas reflexões preencham o seu coração com uma esperança paciente que se torne cada vez mais forte com o passar dos dias manchados pelo sofrimento.”
Paul David Tripp
Paul David Tripp
“Paul Tripp escreve a partir da experiência do seu próprio sofrimento e sua habilidade como pastor e conselheiro ao auxiliar pessoas em momentos problemáticos. Ele sabe como é passar por temporais na vida, mas, mais importante do que isso, ele sabe onde encontrar abrigo. Este livro ajudará qualquer pessoa que esteja esperando encontrar abrigo.”
Veja como mudanças “Um salmo pode realmente mudar a sua vida? Pode, se você se aprofundar o bastante em seu estudo. Abrigo no Temporal é Paul Tripp em sua melhor fase – escavando o salmo 27 com clareza, vigor positivas e relevância conectada diretamente ao coração. Quando os problemas baterem à porta, faça um favor a si mesmo: deixe este livro ensiná-lo como entesourar nada menos ocorrem e que 52 verdades transformadoras de vida vindas deste salmo repleto de graça.” Dave Harvey, cuidado e plantação de igrejas, mude Sovereign Grace Ministries; você autor de Quando pecadores dizem sim. também! Philip Ryken, Pastor titular, Tenth Presbyterian Church, Filadélfia.
O fortalecimento necessário em face ao sofrimento.
Formato 16 x 23 cm 160 páginas
Dr. Paul David Tripp (M.Div. D.Min.) é pastor, escritor e palestrante internacional. Presidente do Paul Tripp Ministries, sua visão o levou a escrever sobre a vida cristã e a viajar pelo 16 mundo pregando e Formato x 23 cm 272 páginas ensinando. Entre outros títulos, escreveu Como as pessoas mudam, Em busca de algo maior, Guerra de palavras, O que você esperava?, Relacionamentos – Uma confusão que vale a pena (com Timothy Lane), Sexo e Dinheiro e Vocação perigosa (todos da Cultura Cristã). Paul é casado com Luella e o casal têm quatro filhos adultos.
Tim Lane e Paul Tripp pretendem ensinar-lhe coisas a respeito de como a vida cristã funciona. Isso não é teoria, mas realidade. Dessa maneira, as verdades que eles ensinam vêm com imagens e histórias anexas. Tim e Paul lhe contarão histórias a respeito de pessoas reais, ilustrando os modos como a graça de Deus opera em nossa vida. David Powlison, do Prefácio As mudanças não ocorrem de uma hora para outra. Trata-se de uma jornada pra a vida toda. Paul Tripp e Tim Lane nos orientam com maestria ao longo Este não será um livro do caminho bíblico que conduz à cruz e a um estilo de vida de fé e de recheado de estratégias arrependimento. Recomendo este livro para todos os que desejam crescer práticas para lidar com os em seu relacionamento com Deus. filhos nas diversas fases de Tremper Longman III, Professor de Estudos Bíblicos, Westmont seuCollege desenvolvimento. Este livro não oferecerá passos Este livro é teologia aplicada. Trata de calor, espinhos, da cruz e de frutos.para encarar o tipo práticos Trata da graça. Em dezesseis capítulos curtos e bem ilustrados éde apresentado situações enfrentadas o maravilhoso prospecto de mudança para melhor. Somos chamados a os pais. O objetivo por todos considerar nossas circunstâncias e o modo como respondemos deste a elas.livro é a reorientação. Somos convocados para examinar os desejos de nosso coração eElenos foi planejado para lhe voltarmos para a cruz de Cristo. oferecer uma nova forma de Mark Dever, Pastor da Capitol Hill Baptist Church, Washington, D.C.sobre o que tem diante refletir de si como pai ou mãe e de reagir a todas essas coisas. O objetivo deste livro é lhe Dr. Timothy S. Lane (MDiv, DMin) é o Diretor Executivo da Christian trazer perspectiva, motivação, Counseling & Educational Foundation (CCEF), professor e conselheiro com força renovada e a paz de 25 anos de experiência, incluindo 10 anos como pastor. Com Paul Tripp escreveu também Relacionamentos, uma confusão que vale a pena espírito de que todos os pais (Cultura Cristã). Tim e sua esposa Barbara têm quatro filhos. e mães necessitam. Ele foi escrito para lhe apresentar o panorama global cristão Dr. Paul David Tripp (MDiv, DMin) é membro da equipe pastoral da Tenth da tarefa para a qual o seu Presbyterian Church em Filadélfia, professor de vida e cuidado pastorais Salvador o chamou. em Fort Worth, Texas e autor de vários títulos sobre vida cristã. Entre outros livros, escreveu O que você esperava, Guerra de Palavras e, com Timothy Da Introdução S. Lane Relacionamentos, uma confusão que vale a pena (Cultura Cristã). Paul é casado com Luella e o casal tem quatro filhos adultos.
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O ponto principal: Você foi criado para ser parte de algo grandioso.
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“Não tenho palavras o suficiente para recomendar este livro. Ele é simplesmente excepcional. O manifesto de Tripp vai muito além de nosso dever como pais – trata do privilégio de sermos embaixadores de Jesus Cristo para nossos filhos.” Glória Furman, esposa de pastor, Redeemer Church de Dubai; autora de The Pastor’s Wife e Missional Motherhood
Uma meditação sobre o “É fácilO encontrar livros com dicas para corrigir o comportamento dos filhos, mas Paul Tripp vai à origem do problema: o coração. Tripp quePaulJesus escreveu um livro simples, porém profundo.” fortalecimento quis dizer Webb Simpson, jogador profissional de golfe; Campeão do U.S. Open 2012 quando nos necessário “Um tema que exige um estudo atento, um mensageiro comprometido chamou com face a verdade em aoe uma aplicação cuidadosa da Palavra de Deus. O poder está na combinação desses elementos, encontradapara no novo livro de Paul buscar Tripp, Desafio aos Pais.” sofrimento. seu James MacDonald, Pastor, Harvest Bible Chapel, Rollingo Meadows, Illinois; autor de Vertical Church Reino em Dr. Paul David Tripp (M.Div. D.Min.) é pastor, primeiro escritor e palestrante internacional. É presidente do Paul Tripp Ministries e sua visão o levou a escrever quinze livros sobre a vida cristã e a viajar pelolugar. mundo pregando e ensinando. Entre outros títulos, escreveu Como as pessoas mudam, Em busca de algo maior, Guerra de palavras, O que você esperava?, Formato 16 Lane) x 23 cm Relacionamentos – Uma confusão que vale a pena (com Timothy e Formato 16 x 23 cm 208 páginas Sexo e Dinheiro e Vocação Perigosa (todos da Cultura Cristã). Paul é casado 160 páginas com Luella e o casal têm quatro filhos adultos.
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“ este livro, a discussão sobre viver no reino não terá lugar no corredor de um seminário. Vou levá-lo para a rua o pneu encontra a estrada da vida cotidiana. Eu quero Vejaonde como ajudá-lo a considerar o chamado de Cristo no nível da rua. E a minha esperança é que, à medida que fazemos isso juntos, mudanças primeiro você se sinta desconfortável, mas logo em seguida seja encorajado, animado e motivado, com esperança.” positivas O autor, do Prefácio ocorrem e Paul David Tripp (MDiv, DMin), autor prolífico e mude você conferencista internacional, é presidente do Paul Tripp Ministries. É também pastor com mais de 15 anos de também!
ministério pastoral, professor adjunto no Westminster Theological Seminary e membro do corpo docente no Christian Counseling & Educational Foundation em Glenside, Pensilvânia. Formato 16 x 23 cm É autor de Guerra de Palavras, Como as pessoas 272mudam páginas e Relacionamentos – uma confusão que vale a pena, todos da Cultura Cristã. Tripp está casado por 35 anos com Luella e o casal tem quatro filhos adultos.
Aconselhamento/Vida cristã
Aconselhamento / Família / Discipulado
ISBN: 978-85-7622-425-9
ISBN: 978-85-7622-423-5
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Em busca de algo maior
“Este é o livro mais relevante que li este ano. É ao mesmo tempo teológico e prático, uma combinação raramente encontrada em um livro sobre criação de filhos.” Francis Chan, autor de Crazy Love e Forgotten God, best-seller do jornal The New York Times.
Crescimento / Vida cristã / Aconselhamento
Aconselhamento/Vida cristã
ISBN – 978-85-7622-155-5
“Paul Tripp sempre nos faz voltar ao poder vivificador do evangelho e da infalível graça de Deus. Criar filhos é um de nossos maiores desafios na vida e Paul nos direciona à única coisa que pode fazer a diferença: um encontro genuíno com o Deus vivo.” Toby Mac, cantor de hip-hop; produtor musical; compositor
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Em meio a todas as intermináveis atividades associadas à criação de filhos, muitos pais perdem o rumo. Estão fazendo muitas coisas, boas até, mas não sabem muito bem o porquê. Foram engolidos pela rotina diária de seu ofício como pais, porém perderam de vista o que estão construindo ou pelo quê estão trabalhando. Não entendem por que esses pequenos a quem tanto amam têm o poder de despertar neles tamanha irritação e frustração. As tarefas domésticas que são obrigados a realizar dia após dia estão reduzidas a uma lista interminável de deveres pouco atraentes que não parecem ter qualquer perspectiva abrangente que os una e santifique com significado e propósito.
Penetra até o coração e resulta em convicção sólida.
Você precisa da perspectiva abrangente que Deus tem da tarefa que ele mesmo o convida a realizar. Precisa do panorama global da missão dos pais cristãos, que não somente trará sentido à sua tarefa, mas também transformará a forma como você a vê.
Formato 16 x 23 cm 176 páginas
Formato 16 x 23 cm 208 páginas
Da Introdução
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Uma meditação sobre o que Jesus quis dizer quando nos chamou para buscar o seu Reino em primeiro lugar.
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Ao ler este livro, esperamos que você reconheça que não precisamos de novas e sofisticadas técnicas para que os relacionamentos floresçam. Tudo se reduz às qualidades de caráter básicas que só podem ser moldadas no coração por meio do evangelho. É assim que os relacionamentos crescem e que comunidades se formam para refletir a graça e a glória de Deus. Esperamos que este livro o ajude a prosseguir nesse caminho de maneira significativa. Tim Lane e Paul Tripp “Sou um solitário por natureza... até que não aguentei mais. Queria ter lido este livro quando Jesus me forçou a ter relacionamentos. Eu teria me ferido menos ou, pelo menos, teria compreendido os ferimentos, como os adquiri, como os infligi a outros e como eu (e os outros) poderia ser curado. Que livro maravilhoso! Ele vai fazer uma grande diferença em sua vida e na das pessoas que você ama. Leia este livro e você vai querer ser meu amigo por recomendá-lo a você.” Steve Brown, Autor, Professor no Reformed Theological Seminary, Orlando. Relacionamentos criam confusão, mas não precisam continuar assim. Neste livro, Lane e Tripp nos fornecem ajuda valiosa para desembaraçar essas complicações. Evitando lugares comuns ou técnicas complicadas vistas em outros livros do gênero, esses talentosos autores nos lembram de que um coração transformado é a chave para relacionamentos saudáveis.” Robert Jeffress, Pastor. Dr. Timothy S. Lane (MDiv, DMin) é o Diretor Executivo da Christian Counseling & Educational Foundation (CCEF), professor e conselheiro com 25 anos de experiência, incluindo 10 anos como pastor. Tim e sua esposa Barbara têm quatro filhos. Dr. Paul David Tripp (MDiv, DMin) é membro da equipe pastoral da Tenth Presbyterian Church em Filadélfia, professor de vida 100 e cuidado pastorais em Fort Worth, Texas e autor de vários títulos sobre vida cristã. Entre outros livros, escreveu Guerra de Palavras (Cultura Cristã). Paul é casado com Luella e o 95 casal têm quatro filhos adultos. 75
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VIDA PASTORAL
Erros relacionais comumente cometidos por pastores (parte 2 ) Valdeci Santos
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a edição passada apontamos três erros relacionais geralmente cometidos por pastores sem que eles percebam. Esse mês continuamos discorrendo sobre esses erros, acrescentando outros itens à nossa lista. São eles: 4. Manter-se apegado emocionalmente à sua igreja anterior. Assim como não é agradável para o pastor ouvir os membros de sua congregação tecerem contínuas comparações entre ele e seu predecessor, também é indelicado os membros da igreja ouvirem seu pastor elogiar somente a igreja anterior. A mensagem transmitida nessas ocasiões é que ele não gostaria de estar ali e que aquelas pessoas não são quem ele gostaria de pastorear. Experiências agradáveis no ministério devem ser entesouradas na memória do pastor e de sua família. Isso não significa, porém, que eles devam fazer propaganda das igrejas por onde passaram e se esquecerem de expressar alegria pelo novo rebanho. O pastor sábio procurará conhecer suas novas ovelhas e a dinâmica da nova igreja. Além do mais, ele procurará discernir os pontos positivos de sua nova realidade e comunicará isso ao seu rebanho. 5. Não conseguir receber críticas e processá-las cor-
retamente. Ninguém gosta de ser criticado, censurado, diminuído ou ter seus defeitos apontados. Porém, a crítica é inevitável e, portanto, devemos esperá-la, examiná-la e processá-la. As melhores censuras vêm daqueles que nos amam, pois “melhor é a repreensão franca do que o amor encoberto. Leais são as feridas feitas pelo que ama, porém os beijos de quem odeia são enganosos” (Pv 27.5-6). Logo, a primeira coisa a fazer ao receber uma crítica é perguntar pela intenção do seu autor. Se a boca fala do que está cheio o coração, a crítica não revela apenas os erros do criticado, mas também os sentimentos e os valores do crítico. Ela evidencia se o censor é amigo amoroso ou adversário avassalador. Discernir o propósito da crítica é fundamental para processá-la corretamente. Outra maneira de processar a crítica é lembrar que, se Cristo foi injustamente criticado e zombado, não seria nenhuma surpresa que algo semelhante acontecesse aos seus servos. Além do mais, Romanos 8.28-29 ensina que Deus usa todas as circunstâncias para refinar o crente e conformá-lo à imagem de Cristo, até a censura. Portanto, a crítica, ainda que injusta, pode ser usada por Deus para apontar algo que necessita ser mudado, a fim de parecermos mais com o Redentor.
6. Usar a ira como instrumento de expressar seu zelo pastoral. De fato, nem sempre é fácil manter o domínio próprio diante dos desafios do ministério. A insistência de irmãos na prática do erro que já foi abordado, o surgimento de falsos mestres difundindo heresias entre as ovelhas, a inércia e apatia de muitos em desenvolver sua salvação e tantas outras coisas, desafiam a paciência de
Lc 9.54). Mas, provavelmente, esses serão repreendidos pela palavra do Senhor que diz: “vós não sabeis de que espírito sois” (Lc 9.55). Dessa maneira, diante da tentação de explodir em raiva em algumas ocasiões do ministério, o pastor deve sempre considerar se sua ira é razoável (cf. Jn 4.4). Além do mais, devemos sempre lembrar que prestaremos contas de como tratamos nossas ove-
qualquer líder eclesiástico zeloso. Em um sentido, a ira em algumas dessas ocasiões é até justificada, pois Jesus reagiu com tal zelo pela casa de Deus que expulsou aqueles que contaminavam o templo com suas negociatas (cf. Jo 2.15-16). Mas o ministério de Cristo não foi caracterizado pelas explosões iracundas. É possível que alguns no ministério acabem confundindo ira com zelo santo e, por causa disso, desejam invocar “fogo do céu” para consumir os opositores (cf.
lhas ao Supremo Pastor que nos confiou o rebanho (cf. 1Pe 5.1-4). 7. Esquecer onde, de fato, reside sua identidade. Uma das maiores bênçãos do evangelho da graça está no fato de a identidade do cristão residir em Cristo. Ou seja, mais importante para o crente é como Deus o vê em Cristo, coberto com a justiça do Redentor, aceito pelos méritos do Salvador e co-herdeiro com o Senhor. No entanto, facilmente nos esquecemos disso e depositamos nossa identidade
naquilo que as pessoas pensam de nós ou em nossas próprias realizações. Nesse contexto, o trabalho excessivo, a busca pelo estrelato midiático, o desejo de agradar (ou não desagradar) pessoas, se tornam tentativas de mantermos nossa identidade em segurança. O problema, porém, é que todas as vezes que fundamentamos nossa identidade em elementos tão vulneráveis como a opinião de pessoas ou nossos próprios feitos, dificilmente estaremos seguros. Assim como acontece com um ioiô pendurado no dedo do seu possuidor, nossa identidade experimentará altos e baixos dependendo de onde a “amarramos”. Portanto, lembrar que o fundamento da identidade do crente se encontra na aprovação de Deus em Cristo é essencial para o ministro do evangelho continuamente avaliado pelas pessoas ao seu redor. 8. Deixar de cuidar de si mesmo e pastorear sua família. Há vários textos nas Escrituras recomendando que líderes eclesiásticos cuidem de si mesmos (cf. At 20.28; 1Tm 4.16). No entanto, devido à natureza do ministério, esses mesmos líderes se entregam para servir outros e se esquecem do cuidado próprio. Não é incomum encontrar pastores cansados, emocionalmente fatigados, com dificuldades para dormir, acima do peso e com vários
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CRISTO NA ESCRITURA problemas de saúde. Além do mais, é comum encontrar pregadores que leem a Bíblia para seus sermões ou para ensinar outros, mas já abandonaram a prática de leitura devocional, para alimentar sua própria alma. Semelhantemente, enquanto correm para cuidar da igreja, muitos pastores chegam a deixar suas famílias em segundo plano. Nesse contexto, o culto doméstico se torna uma raridade na família pastoral, os filhos passam a receber sermões do pai em vez de terem diálogos construtivos e a esposa do pastor se consome em meios às pressões domésticas e expectativas eclesiástica. Ao final, parece que todos os membros da igreja recebem pastoreio, menos a família do pastor. O pior de tudo é que, ao final, alguns cristãos ainda poderão censurar a situação doméstica da família pastoral. Concluindo, há muitos e variados erros que o obreiro local pode cometer em seu relacionamento com a congregação. Por isso, o final do relacionamento ministerial não pode ser tributado somente aos membros da igreja. Algumas das falhas do pastor podem parecer imperceptíveis, mas possuem efeito cumulativo. Dessa maneira, é importante que o ministro reflita sobre sua própria responsabilidade em prol de um relacionamento saudável com o seu rebanho. O Rev. Valdeci da Silva Santos é pastor da IP de Campo Belo, São Paulo, e Secretário Nacional de Apoio Pastoral
Cuidado com a Pedra Cláudio Marra
E
ncontramos diversas pedras ao longo do caminho no texto bíblico. Há a que Jacó encontrou e usou primeiro como travesseiro, e depois da visão da escada erigiu em coluna, sobre cujo topo entornou azeite. Outra pedra no caminho do patriarca foi a que tapava a boca do poço de Labão. Jacó era um homem forte e, para impressionar a bonita Raquel, foi capaz de rolar sozinho a grande pedra – desafio para um grupo de pastores – e deu de beber ao rebanho conduzido por ela. Outra pedra virou coluna em um local onde Deus falou a Jacó. Em cântico no fim da vida o Senhor foi chamado por ele de “Pedra de Israel”. Pedras caíram sobre o Egito no período das pragas. Somente não ocorreu o granizo na terra de Gosen, onde estavam os filhos de Israel. No Sinai, Moisés recebeu as duas tábuas do Testemunho, tábuas de pedra, escritas pelo dedo de Deus. No dia a dia, pedras de moinho eram usadas para ganhar a vida. Segundo a instrução divina, pedras toscas seriam usadas para edificar o altar do Senhor. Em seu cântico no fim de Deuteronômio, Moisés segue Jacó e chama o Senhor de Rocha. Aliás, quem é rochedo, senão o nosso Deus? Uma pedra ficou seguindo os israelitas
no deserto. Era uma pedra espiritual. Pedras marcaram a passagem dos israelitas pelo Jordão e ficaram como uma coluna em Gilgal, no ponto da travessia, com o propósito de lembrar as próximas gerações dos atos poderosos de Deus em favor de seu povo. Um montão de pedras marcou a condenação de Acã e a derrota do rei de Ai. Ao longo dos anos, em pedras, foram feitas cópias da lei de Moisés. Uma pedra foi levantada por Samuel como monumento ao auxílio do Senhor. Ebenézer significa “pedra de ajuda”. Uma pedra que se tornou famosíssima estava no alforje de Davi, quando o mocinho ruivo ficou injuriado pela afronta do gigante ao Deus de Israel. Ela entrou para a história quando o pastorzinho a arremessou com a funda e a cravou na testa do blasfemo filisteu, jogando-o no chão, definitivamente morto. Algumas pedras marcaram a indignidade e impiedade: Simei não se cansava de lançar pedras em Davi, quando o rei fugia de Absalão, que, afinal, foi quem ficou sepultado sob um montão de pedras. Outras pedras se relacionaram com piedade: Elias edificou ao Senhor um altar de doze pedras, sobre o qual caiu fogo do céu na disputa com os profetas de Baal. No templo, as pedras preciosas
comunicavam o valor precioso da santidade divina. Urim e Tumim eram pedras que ficavam na placa usada no peito de Arão. O Senhor é Rocha ou rochedo, sob o qual podemos nos abrigar, uma pedra que não pode ser movida. A pedra principal pedra, angular, que os construtores rejeitaram, é mencionada já no livro dos Salmos. O Senhor dos Exércitos será pedra de tropeço e rocha de ofensa aos descrentes. Muitos tropeçarão e cairão, serão quebrantados e presos. Uma pedra importantíssima é mencionada, colocada em Sião, já provada, pedra preciosa, angular, solidamente assentada; aquele que crer não foge. Segundo Daniel, pedra cortada sem auxílio de mãos que esmaga os reinos é um prenúncio de Cris-
to, a montanha que encheu toda a terra. É anunciado por Zacarias que de Judá sairá a pedra angular. Pedro pedregulho foi chamado por Jesus de pedra de tropeço e sua anterior confissão de fé ganhou o status de pedra fundamental. Depois de longamente anunciada, chegou a pedra que os construtores rejeitaram, a principal pedra, angular. Uma pedra enorme foi colocada à porta do túmulo de Jesus. Tão grande quanto inútil. Essas e outras pedras são mencionadas na Escritura. Mas uma se destaca. A que não pode ser descartada, a que nos segue, como seguiu os israelitas. A pedra era Cristo. O Rev. Cláudio Marra é autor do livro A Igreja Discipuladora, professor de Homilética e Pregação no JMC e o Editor da Cultura Cristã
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CAMINHADA CRISTÃ
FALECIMENTOS
Walter José Gomes de Barros Santos Isaías Cavalcanti
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alter Barros foi chamado à presença do Senhor dia 04 de março de 2019, aos 53 anos, atingido por um infarto. Homem íntegro e leal, era excelente profissional. Amável e extremamente bondoso, era conciliador, um pacificador. Casado com Viviane Cunha de Barros Santos há 25 anos, foi marido dedicado e amoroso. Pai de Guilherme, 21 anos e Gabriel, 18. Era muito cuidadoso com os filhos. Irmão da Dra. Nadir Barros, tinha um relacionamento afetuoso com a sua única irmã, a quem protegia. Genro do Rev. Guilhermino Cunha e de dona Hélida, era considerado um filho pelo casal. Sempre muito presente na vida dos sogros.
Nascido e criado no evangelho, sempre disponível para servir a Deus e as pessoas. Era um servo humilde e discreto. Deixa uma vasta folha de serviços à Igreja do Rio e ao Senhor da Igreja! Música fazia parte da sua vida! Participou dos Vencedores por Cristo em 1992. Cantou no grupo Shekinah, grupo de casais jovens, liderando-o até 2017. Cantou no grupo vocal masculino Allegro e foi líder de um dos três grupos de louvor. Era tenor e solista do Coral Edineia Bastos do ECCC, juntamente com a Viviane, contralto. Tocava flauta e inspirou os seus filhos na área musical: Guilherme toca guitarra e Gabriel teclado e flauta. Agora está adorando a Deus com a música celestial. Um presbítero atuante e
dedicado às inúmeras atividades da igreja. Presbítero exercendo seu segundo mandato; primeiro tesoureiro da igreja; Conselheiro, juntamente com a sua esposa, do Encontro de Casais com Cristo; Ministro de Missões e Evangelização e presidente da mesa administrativa da Congregação Cristo Redentor, SantaTeresa. Um presbítero totalmente envolvido com a vida administrativa e espiritual da igreja. Homem de Deus que o serviu com fidelidade, amor, dedicação e zelo. Somos gratos a Deus por sua vida e fé. Agradecemos ao Senhor o privilégio de conviver com ele durante esses anos. Rev. Isaías Cavalcanti, Pastor da Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro.
José Emenegildo Martins
N
a manhã do dia 12 de março, a Igreja Presbiteriana de Vila Mariana despediu-se do seu presbítero José Emenegildo Martins, marido da Elizabeth, que partiu para encontrar-se com o Deus da vida, o Senhor Jesus. Sentimos a dor da família e louvamos ao Senhor pela vida do amado presbítero. Homem zeloso no seu serviço à igreja, alegre e que
amava as pessoas. Na certeza que agora mesmo o Zé está na companhia de Jesus, o Autor da vida, nos alegramos pelo testemunho fiel desse irmão que por mais de 30 anos serviu na IPVM. Que a graça e a paz de Deus sejam com a viúva, os filhos, Flávio e Vanessa, o genro e a nora, Eduardo e Ana Lúcia. Departamento de Comunicação da IP Vila Mariana, SP
Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda.” (2 Tm 4:7,8)
Como a nós mesmos “Façam aos outros o que querem que eles façam a vocês” (Mt 7.12).
Zuleika Schiavinato
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omo são profundos os ensinamentos de Jesus! O texto acima é um deles. A aparente simplicidade da instrução provoca, se seguida, uma verdadeira revolução na vida de quem a cumpre e de todos os que estiverem ao redor. É encantador perceber a sabedoria do Mestre quando instrui seus filhos. Ele nos conhece perfeitamente e sabe que somos egocêntricos. Nada mais eficiente, então, do que nos colocar como o centro da mensagem aplicada. O que você deseja para você? Mostre exemplarmente ao seu próximo. Como você deseja ser tratado? Mostre exemplarmente ao seu próximo. A condução da vida dessa maneira geraria uma onda contagiante de gentileza, respeito e cuidado. Deseja ser amado? Mostre amor! Deseja ser perdoado? Perdoe.
Temos de admitir, porém, que as instruções de Jesus são de fato simples, mas não são fáceis de serem vividas por nossa própria habilidade. Precisamos de ajuda, e não de qualquer ajuda. Precisamos que ele nos ajude. Então, maravilhosamente, entendemos o amor do Pai sobre a nossa vida enquanto nos ensina a preciosa lição. Toda vez que admitimos precisar do Senhor e o buscamos somos envolvidos por sua Graça. Aos pés do Senhor nos reconhecemos amados, perdoados, renovados, animados e consolados perfeitamente. O Mestre, gentilmente ministra sobre a nossa vida a grande lição do amor e o Espírito Santo nos capacita a aplicá-la! Que sejamos alunos excelentes e determinados a imitar o Mestre. Oro assim em Nome dele. Amém! Maria Zuleika Schiavinato, esposa, mãe, avó e autora, é membro da IP de Pinheiros, em São Paulo.
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CONCÍLIOS DA IPB
I Encontro de Presidentes de Sínodos e Presbitérios do Estado de São Paulo “(...) dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém” (Rm 11.36). Ademir Aguiar
H
á 16 sínodos, 65 presbitérios e 700 igrejas da IPB no estado de São Paulo. Tendo em vista essa abrangência presbiteriana no estado, os presidentes de Sínodos de SP resolveram realizar o I Encontro de presidentes de Sínodos e Presbitérios do Estado de São Paulo, ocorrido em 8 de março de 2018, na Universidade Presbiteriana Mackenzie. Compareceram 16 presidentes de sínodos, 60 presidentes de presbitérios e líderes da IPB: Pb. José Inácio Ramos e José Paulo Fernandes Júnior (Diretor Presidente e Diretor de Finanças e Responsabilidade Social do Instituto Presbiteriano
Mackenzie), Pb. Benedito Guimarães Aguiar Neto (Reitor da Universidade Presbiteriana Mackenzie), Rev. Arival Dias Casimiro (Junta Missões Nacionais), Pb. José Renato Piragibe (Junta Patrimonial Econômica e Financeira) e Rev. Carlos Alberto Garcia (Plano Missionário Cooperativo). O Chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Rev. Davi Charles Gomes, trouxe a mensagem e a música ficou sob a responsabilidade dos membros do CHHM (Conselho de Hinologia, Hinódia e Música). A Comissão Organizadora do evento foi composta pelos presidentes de sínodos: Pb. Clodoaldo Furlan (Sudoeste
Representantes dos Sínodos de SP presentes no evento
Paulista), Rev. Davi Charles Gomes (Vale do Paraíba), Rev. Ademir Aguiar (Unido), Rev. Agnaldo Duarte (Paulistano) e Pb. Paulo Mastro Pietro (Leste de São Paulo). Os objetivos do evento foram conhecer as necessidades dos concílios, a proposição de projetos para o crescimento da IPB em nosso estado e a divulgação da Agenda de Eventos para 2019: • Culto de Gratidão pelos 10 anos do Coral Intersinodal – IP Penha, 29/06/2019, às 19h;
• Culto de Gratidão pelos 160 anos da IPB – Universidade Presbiteriana Mackenzie (Auditório Rui Barbosa), 16/08/2019, pregador Rev. Juarez Marcondes Filho, às 19h30; • 3º Impacto Evangelístico Paz no Vale – Vale do Anhangabaú, 10/08/2019, pregador Rev. Hernandes Dias Lopes. Esse evento ocorre em parceria com as confederações das sociedades internas da IPB, APECOM, Prefeitura de São Paulo, Mackenzie Voluntário, Coral de 1000 vozes e
diversas entidades sociais e de saúde. Início às 9h e término com o culto evangelístico às 15h00; • Congresso de Oficiais da IPB – “Desafio do Oficialato e da Liderança Cristã na Sociedade Contemporânea” – Hotel Vale do Sol em Serra Negra de 13 a 15 de setembro de 2019. O próximo encontro dos presidentes de sínodos e presbitérios será em 14 de setembro, durante o Congresso. Louvamos a Deus por nossa IPB e a preciosa oportunidade de troca de experiência entre a liderança paulista e a consecução de nossos objetivos. A comissão organizadora agradece à chancelaria do Instituto Presbiteriano Mackenzie pelo apoio antes e durante a realização desse evento. O Rev. Ademir Aguiar é pastor da IP do Butantã e Presidente do Sínodo Unido.
NOTAS
Mãos à Obra O
Projeto Missionário de Férias noticiado na edição de fevereiro/19 do Brasil Presbiteriano, reuniu no interior de Goiás jovens de todo Brasil durante os dias 21 e 26 de janeiro. Com o tema "Mãos à Obra", o evento foi organizado e realizado pela Confederação Nacional de UMP, sob a liderança do
Presbítero Hilquias Rosa de Oliveira, Secretário de Evangelização e Missões da Confederação Nacional de UMP. E em parceria com o Conselho da IP Central do Gama/DF foi escolhida a Congregação Presbiteriana de Pedregal, local da realização do Projeto Mãos à Obra no ano de 2019.
Mais de 300 pessoas da comunidade participaram ativamente das atividades (EBF, ação social, etc.), em que mais de 2000 literaturas foram entregues nas visitas e evangelização. Mais de 400 roupas e calçados doados, 68 pessoas atendidas pelas manicures, 14 atendimentos psicológicos, 83 atendimentos odon-
tológicos, 16 currículos elaborados, 34 aferições de pressão e glicemia capilar. Também foram doados 250 kits do livro sem palavra (desenho com a história do Plano de Salvação, giz de cera e pulseira), 250 kits de higiene bucal (escova, pasta e fio dental), 250 kits escolar (caderno, lápis, borracha e apontador).
Atividades para crianças durante projeto Mãos à Obra
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INTEGRAÇÃO UNIVERSITÁRIA
Day Camp Mackenzie 2019 N
o dia 16 de março, cerca de 140 jovens se reuniram no Acampamento Mackenzie Cabuçu para o primeiro Day Camp 2019. O evento foi organizado pela Capelania da Universidade Presbiteriana Mackenzie, campus Higienópolis, representada no evento pelos Capelães Rev. Marcelo Coelho, responsável pelos Grupos Universitários, e Rev. Carlos Henrique, responsável pela Vigília Altas Horas com Deus, que acontece cada 1ª sextafeira do mês das 23h00 as 6h00. Com o objetivo de acolher novos alunos com a mensagem do evangelho, envolvendo-os nos grupos universitários, o Camp Day teve participação do JV na Estrada, responsável por momentos de descontração durante o dia, palavra do Rev. Marcelo Coelho e banda formada por alunos voluntários que participam dos grupos universitários do Mackenzie. O Day Camp contou também com a presença de voluntários e representantes dos 16 grupos de jovens cristãos da universidade, são eles: Dara, Cru, Associação Brasileira Cristãos na Ciência, Teologia, Hadouken, 242 ONE, D. Pockets, ABU, Mack Penha, Link, GE Psi, GE Fé Cristã, Hope, Bola de Neve e os novos, Onda Dura e Cerdeira Feminilidade. Os grupos se reúnem
Jovens universitários se reúnem em Day Camp no Mackenzie Cabuçu
semanalmente pelo campus para momentos de devocionais, compartilhamentos acerca dos desafios da vida
universitária. Cerca de 700 alunos da universidade participam das atividades desses grupos.
É possível encontrar informações sobre as grupos da Capelania Mackenzie, como horários de reuni-
ões, eventos e acampamentos, no app Open Groups, disponível na Apple e na Play Store.
Momento da Palavra no Day Camp 2019
Banda e voluntários do Day Camp
Post-it disponível para jovens colocarem pedidos de orações
Momento de interação entre os novos alunos da universidade e jovens participantes dos Grupos Universitários
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IGREJA PERSEGUIDA
A violência no Irã D
urante 2018, a comunidade cristã iraniana, juntamente com outras minorias religiosas, continuou sendo perseguida. No fim do ano, houve uma onda sem precedentes de invasões a reuniões em residências e um grande número de detenções, com muitos condenados à prisão ou com sentenças confirmadas pela Corte de Apelações. A maioria das violações envolveu cristãos convertidos do islã. O Irã é 9º país na Lista Mundial da Perseguição, que classifica os 50 países que mais perseguem cristãos no mundo. Liberdade religiosa é considerada crime
Líderes políticos e religiosos do Irã continuam a falar contra o cristianismo. O serviço de inteligência iraniano (MOIS) monitora de perto a atividade cristã e, em conjunto com a Guarda Revolucionária (IRCG), tem invadido reuniões de cristãos em residências, prendendo todos os presentes e confiscando bens pessoais. Os detidos têm sido submetidos a interrogatórios quase sempre abusivos. Igrejas domésticas e cristãos ex-muçulmanos são o principal alvo do regime Por quase uma década, os cristãos persas, geralmente convertidos do islã, têm sido proibidos de entrar em prédios de igrejas oficiais. Consequentemente, eles frequentam reuniões informais, “igrejas domésticas”, que regularmente são alvos das forças de segurança. Essa proibição e o subsequente ataque às igrejas domésticas não apenas constituem uma violação ao direito de liberdade reli-
anuncio_BP_MW_anuncio_MW_BP 10/18/18 11:15 PM Page 1
TERÇA
12h
giosa e crença, mas também ao direito de assembleia e associação pacíficas, garantidas por lei no Irã. O número de cristãos convertidos do islã aumentou e isso tem alarmado
as autoridades iranianas. “Eles começaram a impor mais restrições às igrejas. O governo também continuou sua política de empobrecer os cristãos, pedindo elevadas quantias de fiança”.
Cronograma da violência contra cristãos no Irã em 2018 ● Em março de 2018, vinte cristãos associados a igrejas domésticas foram detidos em Karaj e 6 ficaram presos. ● Em abril de 2018, o convertido Mohammadali Yassaghi permaneceu na prisão de Babol sob a acusação de “propaganda contra o sistema”. Em 25 de junho, ele foi levado a julgamento na 102ª Corte Revolucionária de Babol. O juiz o absolveu, rejeitando as acusações. ● Em 17 e 18 de junho de 2018, cinco convertidos foram detidos em Karaj e oeste de Teerã.
sem saber de seu paradeiro por quase duas semanas. Ele foi liberado sob fiança em 16 de dezembro e acusado de “propaganda de cristianismo evangélico sionista”. ● Em 2 de dezembro de 2018, quatro convertidas foram detidas e agredidas durante o interrogatório. Uma foi liberada sob fiança de aproximadamente R$166.000,00 no dia 25 de dezembro e outra sob fiança de mesmo valor em 31 de dezembro.
● Em 16 de novembro de 2018, dois convertidos foram detidos após programarem uma reunião.
● Em 6 de dezembro, agentes de inteligência invadiram o lar de Am Taleipour e sua esposa, Mahnaz Harati, detendo-os na frente de sua filha de 7 anos.
● Em 30 de novembro de 2018, um convertido foi detido enquanto ia para a reunião doméstica. Sua família ficou
● Em dezembro, nove convertidos foram detidos na província de Abaz durante as celebrações do Natal.
Portas Abertas é uma missão não-denominacional de apoio a cristãos perseguidos
Missão Mundo. Um panorama do que acontece na Igreja Presbiteriana do Brasil e no mundo presbiteriano. Apresentação, rev. Gilberto Barbosa. Um programa APECOM. Toda terça, 12h, ao vivo na IPB3, a rádio com imagem no Youtube, Facebook, Portal IPB e “on demand” também no Podomatic, iTunes, Spotify e no seu agregador de RSS preferido. Não deixe de ver, ouvir e compartilhar.
rádioipb
A rádio com imagem
ipb.org.br/ipb3 • radioipb.com.br/ipb3 • youtube.com/ipbtv • facebook.com/ipb.org.br
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EDUCAÇÃO CRISTÃ
Professor que é professor Professor que leva a sério sua missão estabelece objetivos para suas aulas Cláudio Marra
A
Bíblia tem objetivos: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra” (2Tm 3.16,17). A expressão a fim de que refere-se ao objetivo geral das Escrituras. Não poderá ser diferente com as suas aulas. Nem com este artigo. Meu objetivo é que você seja capaz de (1) Explicar a importância dos objetivos e (2) Saber determinar objetivos e (3) Estabelecer para suas aulas objetivos com as características aqui apresentadas. No dia a dia, saímos de casa sabendo aonde vamos. Temos objetivo. Isso é absolutamente comum. Por isso não deveríamos ter dificuldade em estabelecer objetivos para nossas aulas. Mas não é o que ocorre muitas vezes. Espero ajudá-lo a superar isso. I. A importância dos objetivos é vista nas funções que desempenham. Eles afirmam o que você pretende realizar e o orientam no planejamento, no ensino e na avaliação.
1. Na hora do planejamento, um objetivo o ajuda a decidir abordagem, desenvolvimento, aplicação. O objetivo ajuda a eliminar supérfluos, porque qualquer coisa, por mais atraente que seja, será eliminada se não conduz a ele. O objetivo ajuda a escolher métodos. Por exemplo, para transmitir informações você escolherá o método da preleção, ou da pesquisa, ou os dois. Para obter envolvimento emocional você vai preferir empregar o drama, usar música, ou fazer visitas. Para desenvolver firmeza doutrinária adotará pesquisa, debate, painéis. Há muitos métodos bons, mas eles serão escolhidos em função do objetivo da aula. Qualquer método atraente, ou preferido pelo professor, será deixado de lado se não conduzir ao objetivo. Essas escolhas se fazem na hora do planejamento, de olho no objetivo. 2. Na hora do ensino, o objetivo ajuda a lidar com o inesperado (circunstâncias, perguntas, interesse repentino) sem sair do assunto. Sabe como? Assuntos interessantes poderão ser tratados fora da classe ou em outra aula se não se encaixam no objetivo. Alunos perguntadores não serão tratados como se
fossem os únicos da classe. Seu interesse e características serão respeitados, mas sem atropelar nem a classe e nem os objetivos traçados. 3. Na hora da avaliação os objetivos serão indispensáveis. Como conferir se chegamos lá quando não se disse aonde era para ir? O objetivo diz onde você quer chegar. Não é possível avaliar uma aula se o objetivo não for conhecido. E se você não está objetivamente avaliando sua aula não faz sentido sair por aí dizendo que foi “uma bênção”. II. A pergunta que não quer calar: como determinar os objetivos? O conteúdo bíblico e as necessidades dos alunos servem de base para se determinar os objetivos. Primeiro, examine a Bíblia. Procure descobrir o objetivo do texto em estudo. Por que e para que essa passagem foi escrita?
Mas não se esqueça de considerar os alunos. O professor deve conhecer as necessidades reais da classe para decidir os objetivos de sua aula. Muitas vezes, interrupções indesejadas ocorrem porque você não levou em conta características dos alunos. Conhecimento dos alunos, das características das faixas etárias e conhecimento individual serão indispensáveis nessa hora. Para conhecê-los você deverá observá-los em aula, ter contato pessoal com eles, planejar e aproveitar programação extra-classe e, usando meios indiretos, ler sobre eles, sua faixa etária, bem como receber treinamento específico a esse respeito. III. Em harmonia com os objetivos gerais estabelecidos para a igreja por sua liderança, o professor estabelecerá objetivos específicos para a sua classe e para cada aula.
Serão incluídos: 1. Objetivos de conhecimento (a fé cristã é conceitual) 2. A resposta dos alunos ao que ficaram sabendo (não basta saber) 3. As necessárias mudanças em seu comportamento, decorrentes do aprendizado (trabalhamos para que nossos alunos cresçam em santidade e sejam “perfeitos e perfeitamente habilitados para toda boa obra”). I. Antes de avaliar sua aula, avalie os seus objetivos. Eles têm de ser breves (para serem memorizados), específicos (para atender as necessidades), claros (para ser entendidos), práticos (para ser postos em prática), interessantes (para interessar) e pertinentes (para dar unidade à lição). Aplicação Vamos ver se funcionou. Usando Lucas 7.36-50 como base para uma lição, sugira: • Um objetivo de conhecimento • Um objetivo de atitude • Um objetivo de comportamento Como a seleção de cada um deles mudará a ênfase da lição? O Rev. Cláudio Marra é autor do livro A Igreja Discipuladora, professor de Homilética e Pregação no JMC e o Editor da Cultura Cristã
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PROJETO SARA
30 anos da Igreja Presbiteriana de Praia Grande “Recordar-te-ás de todo o caminho pelo qual o Senhor, teu Deus, te guiou.” Deuteronômio 8.2 Nelson França
S
ão 30 anos! Não, não foi de repente, ainda que assim possa parecer. É claro, que em todos esses anos são muitas as histórias, muito trabalho, mas, também, e principalmente, muitas bênçãos do nosso Deus. Assim como o salmista declara: “Grandes coisas fez o Senhor por nós e por isso estamos alegres” (Sl 126), nós também nos expressamos da mesma forma com respeito à nossa caminhada. Entendemos que o nosso esforço deve continuar sendo no sentido de manter-nos firmes aos princípios que têm nos norteado até aqui. Cabe-nos cumprir o nosso papel com zelo pela Palavra de Deus, pelos Princípios de Liturgia e Disciplina. Outro ponto importante é mantermos viva em nosso povo a memória dos fatos que
envolvem a nossa história. Aliás, uma estratégia didática utilizada por Deus para ensinar o seu povo foi contar repetidamente os seus feitos, orientá-los a passar esse conhecimento aos seus filhos, netos; conduzindo-os ainda a lembrar-se continuamente da sua lei. Contudo, a despeito disso, o povo esquecia os feitos de Deus, e somente mediante as disciplinas impostas pelo Senhor se arrependia e voltava a buscar a sua presença. Ao comemorarmos 30 anos de organização, entre outras coisas, procuramos relembrar a nossa história aos membros da igreja. Pela graça de Deus, ainda estão conosco muitos que trabalharam nesta obra desde o seu início; que podem compartilhar fatos dos quais foram testemunhas oculares. Outros chegaram dentro desse período, aos quais
Membros folheam Bíblia manuscrita
Membros presentes nos 30 anos
Bíblia manuscrita feita por membros em comemoração aos 30 anos
também cremos ser importante contar a nossa história. Porém, chegará um dia em que essas testemunhas oculares não estarão mais aqui; aí então, caberá àqueles que ouviram a história transmiti-la com a mesma alegria aos que não a conheceram. Caberá ainda a estes que estarão aqui em
tempos futuros, fazer com que os mesmos princípios bíblicos sejam preservados. Para isso, a despeito de toda imperfeição, deverão fazer tudo com amor, firmeza e fidelidade a Deus. A eles cabem as recomendações do Senhor Deus, dadas a Josué, após a morte de Moisés: “Tão somente sê forte
Raquel e Fernando, membros que participaram da cópia de capítulos da Bíblia
e mui corajoso para teres o cuidado de fazer segundo toda a lei que meu servo Moisés te ordenou” (Js 1.7). Finalmente, para coroar a nossa comemoração, apresentamos a Bíblia manuscrita pela própria igreja durante o ano de 2019. Um privilégio de todos, adultos, jovens e crianças que se dispuseram e transcreveram os trechos bíblicos que lhes couberam. Tiveram o privilégio de participar dessa Edição Comemorativa do 30 anos da Igreja Presbiteriana de Praia Grande transcrita manualmente por seus membros, desde nossas crianças, adolescentes, jovens, adultos e anciãos, sendo o mais novo de 4 anos até o mais idoso de 92 anos, nosso querido presbítero José Luís Mattos. Isso como expressão do nosso amor a Deus e à sua Palavra, na qual temos procurado caminhar todos esses anos. A Deus todo o louvor e toda a glória! O Rev. Nelson França é o pastor da IP de Praia Grande, SP.
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Aconteceu em Abril 1500 – Depois de 44 dias de viagem, no dia 22 de abril de 1500, a frota de Pedro Álvares Cabral avistou terra firme. Tripulantes dos 13 navios fizeram breve reconhecimento da nova terra e de seus habitantes, os índios. Era o início da história do Brasil. A carta de Pero Vaz de Caminha, enviada a Dom Manuel, rei de Portugal, relatou detalhadamente o fato. 1792 – Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, líder da revolta anti-colonialista, a Inconfidência Mineira, foi morto em 21 de abril de 1792. Entre os motivos para a revolta estavam os altos impostos cobrados por Portugal. A influência para o movimento veio do Iluminismo e dos liberais franceses. 1831 – O imperador do Brasil, Dom Pedro I, é obrigado pelo exército a abdicar em favor de seu filho, que recebe o nome de Dom Pedro II. 1862 – Os Miseráveis, livro do escritor francês Victor Hugo, é publicado, simultaneamente, em nove cidades de países distintos. 1888 – A Princesa Isabel participa do ato de libertação coletiva dos escravos de Petrópolis. 1912 – O Titanic, até então o maior e mais luxuoso transatlântico do mundo, naufraga após se chocar contra um iceberg perto de Terranova. 1940 – No dia 3 de abril de 1940, durante a Segunda Guerra Mundial, Winston Leonard Spencer Churchill é nomeado chefe do Conselho de Defesa Britânico. No momento, a Inglaterra estava em desvantagem em relação às forças alemãs. Churchill logo assumiu o cargo de primeiro-ministro, em 13 de maio. 1945 – Representantes de 47 países criam, em San Francisco (EUA), a Organização das Nações Unidas (ONU). 1964 – Um golpe militar derruba João Goulart da Presidência no dia 1 de abril. O movimento foi, porém, ligado a 31 de março. 1964 – Com a deposição de Jango, Ranieri Mazilli, presidente da Câmara, assume a Presidência da República de 2 de abril até 15 de abril de 1964. 1968 – No dia 4 de abril, Martin Luther King, líder pacifista do movimento negro dos Estados Unidos, é assassinado em Memphis. King realizou em 1963, com 200 mil pessoas, a Marcha para Washington, onde proferiu seu inesquecível discurso I have a dream (Eu tenho um sonho). Ganhou, em 1964, com 35 anos, o Prêmio Nobel da Paz. Uma guerra racial eclode nos Estados Unidos depois do assassinato de King. 1984 – Em São Paulo, 1.3 milhões de pessoas participam da passeata “Diretas Já!”, exigindo eleições diretas para a presidência do País.
Abril de 2019
NO BRASIL E NO MUNDO
Polícia investiga ataque em vigília pró-vida em Manchester Uma vigília pró-vida realizada diante de uma clínica de aborto em Manchester, Inglaterra, foi interrompida por indivíduo gritando palavrões jogando fora cartazes e folhetos do evento. A polícia está investigando. Christianity Today
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egundo Mancunian Matters, os ativistas que estavam na vigília eram aposentados que estavam orando no momento do ataque. A vigília pró-vida foi realizada fora da clínica Marie Stopes como parte da campanha internacional “40 Days for Life”. Jason McShane-Chapman, gerente regional do Manchester e Leeds de Marie Stopes, do Reino Unido, disse ao Manchester Evening News que o incidente foi evidência de que vigílias pró-vida fora das clínicas de aborto são "inapropriadas". "Estamos cientes de que um incidente ocorreu fora do nosso centro de Manchester na sexta-feira", disse ele. “Qualquer tipo de comportamento agressivo ou de confronto fora de um centro de saúde é claramente inaceitável e não ajuda as pessoas que estão tentando acessar o serviço.” “Infelizmente, a presença de grupos como ‘40 Days for Life’ fora de nos-
sas clínicas pode causar o aumento das tensões e esse incidente demonstra por que é inapropriado que ocorram protestos em locais onde mulheres potencialmente vulneráveis tentam acessar assistência médica legal do NHS” completa. O diretor de campanhas internacionais da “40 Days for Life”, Robert
Colquhoun, disse ao Manchester Evening News que a vigília foi pacífica: ‘40 Days for Life’ organiza vigílias pacíficas e legais fora dos centros de aborto no Reino Unido”. E completa que “em 9 anos de ministério, não vimos qualquer caso substancial de assédio ou intimidação por parte de nossos voluntários que agem sempre de maneira pacífica, amorosa e compassiva. No entanto, recebemos ataques de pessoas que passam por nós.” Adaptado de Christianity Today, um periódico cristão evangélico com sede em Carol Stream, Illinois.
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APMT – Missão e misericórdia
Panamá – recomeço para muitos venezuelanos Luiz Otávio Gomes
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esde que fomos desafiados a considerar o Panamá como um provável campo de atuação missionária, nosso coração foi movido a buscar direção do Senhor. Caminhamos com a APMT, cumprimos todos os pré-requisitos, e desde 2017, estamos instalados na capital do Panamá com o propósito de plantar ali uma igreja. O que não tínhamos planejado foi trabalhar com refugiados venezuelanos que chegam ao país. Muitos trazem apenas pertences pessoais e poucos documentos, o que dificulta a obtenção de emprego e moradia. Segundo dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), até o ano de 2017, mais de 68 milhões de pessoas foram deslocadas à força em algum lugar do mundo. No caso dos venezuelanos, os números oficiais em 2017 alcançam o total de 268.644 migrantes vindos para o Panamá, cuja população total não chega a 4 milhões. Por outro lado, a ONU estima que saíram da Venezuela mais de 3 milhões de pessoas desde 2014, país cuja população alcança cerca de 32 milhões. A mídia tem mostrado a situação que os venezuelanos enfrentam no seu país, mas, ouvir de próprios venezuelanos seus dramas de vida e dos familiares que
ficaram, é de cortar o coração. Eles contam das dificuldades para comprar gêneros alimentícios em função da escassez ou alto preço. Os dados econômicos são alarmantes: inflação ultrapassou 1.000.000% em 2018, e a economia reduziu um terço em sete anos. Muitos são sustentados com o envio de dinheiro dos refugiados, preocupados com a família que ficou na Venezuela. Deus nos orienta a buscar os estrangeiros (Is 56.67). Deus atrai, leva à sua casa os estrangeiros e os alegra. Na pequena igreja que pela graça de Deus estamos plantando, tínhamos marcado uma reunião de oração para 23 de fevereiro pela Venezuela. Não sabíamos, mas era a mesma data estipulada para a abertura das fronteiras e entrada na Venezuela da ajuda humanitária procedente do exterior. Porém, entendemos que a “feliz coincidência” para o dia da reunião foi orientada pelo próprio Deus. Tínhamos escolhido essa data em oração. Espalhamos cartazes, convidamos vizinhos, alugamos o salão social, encomendamos um lanche tipicamente venezuelano e aguardamos a ação divina. Marcamos a reunião para as 20h00. Os membros da igreja chegaram aos poucos, devidamente trajados com a camisa da seleção venezuelana de futebol. Também
Refugiados venezuelanos se reúnem para momento de oração e meditação
surgiram pessoas desconhecidas e percebemos maravilhados a atuação de Deus. Com a leitura de Mateus 18.20 abrimos o encontro com as boas vindas. Aproveitei a oportunidade para falar sobre o projeto de plantação da 1ª IP no país. Três venezuelanos da igreja participaram na condução do evento, D*, S* e R*. Fizeram uma breve apresentação pessoal e explicaram os três momentos diferentes de oração, ao redor das mesas do salão. A participação dos venezuelanos na igreja nascente teve uma grande repercussão
sobre os presentes. D* e S*, que são de Caracas, e R*, da cidade de Valencia, falaram sobre sua fé. Mesmo com pessoas de diferentes estados venezuelanos, houve identificação e alegria por buscar a Deus com o mesmo propósito. Oramos pelos líderes do país, no primeiro momento, depois pelo povo venezuelano. De mãos dadas encerramos a programação e depois compartilhamos um pequeno lanche. Distribuímos Bíblias e devocionários e entregamos uma lembrança com os contatos da igreja e um chocolate venezuelano.
Como medir o êxito de uma reunião de oração? Quais são os efeitos perceptíveis? Quantificar resultados é uma dificuldade para alguns, mas nesse caso, vimos o resultado imediato na mobilização e envolvimento dos membros da igreja; a presença de visitantes pela primeira vez, e o interesse deles em conhecer e participar da igreja em processo de plantação. Então, vamos seguir em oração, sempre com ações de graças. A Deus toda a glória! O Rev. Luiz Otávio Nogueira Gomes é missionário da APMT no Panamá
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Boa Leitura Na dor e na alegria – Jim e Sally Conway 2003 R$ 28,00 (promoção)
Dividido em três partes: uma parte de análise dos estágios do casamento, uma avaliando os perigos em potencial e a última com dicas para melhorar o matrimônio, Na dor e na alegria apresenta e discute as dez características de um casamento de intimidade, são elas: Compromisso para toda a vida; comunicação de satisfação mútua; vitalidade espiritual; resolução eficaz de conflitos; força dos amigos; intimidade sexual; tempo para rir e brincar; expectativas realistas; servindo um ao outro e vivos e crescendo. Um livro realista e prático, perfeito para casais e quem trabalha com eles.
Cristianismo essencial – Michael Horton 2018 R$ 38,40 (promoção)
A história em que cremos determina quais das abordagens à vida nós tomamos. Não é apenas uma convicção aqui e outra lá como se nós pudéssemos apenas tirar algumas linhas da narra-
tiva aleatoriamente. Em vez disso, é a história como um todo, da cena inicial até a última página. Nós experimentamos e desempenhamos nossos papéis em relação à narrativa mais ampla. Em Cristianismo Essencial, Michael Horton utiliza a história de Cristo para nos ajudar a nos encontrarmos na fé e como pessoa. Um livro sobre as bases da fé, escrito para a nova geração (e que todos deveriam recordar), Cristianismo Essencial apresenta ricos conceitos teológicos, explicando-os de maneira prática. Horton os apresenta de maneira simples e clara para os novos na fé.
Abril de 2019
Entretenimento e reflexão O Brasil Presbiteriano não necessariamente endossa as mensagens dos filmes aqui apresentados, mas os sugere para discussão e avaliação à luz da Escritura.
Com Calvino no teatro de Deus – John Piper e David Mathis 2011 R$ 28,80
Organizado por John Piper e David Mathis, Com Calvino no teatro de Deus reúne textos de John Piper, David Mathis, Douglas Wilson, Julius Kim, Mark Talbot, Marvin Olasky e Sam Storms. Os organizadores e escritores convidam o leitor a unir-se a Calvino no teatro de Deus e apreciar como a visão da glória divina em Cristo é a mais prática realidade no universo. Apresentando a glória transformadora, a obra é indicada para quem deseja ser realmente prático, conhecendo através da Bíblia e de Calvino as mais importantes realidades do universo: Deus, criação, pecado, céu, inferno, Jesus, sua cruz e ressurreição e o Espírito Santo. John Piper, um dos organizadores do livro, também é autor de outros best-sellers, entre eles Alegrem-se os povos, A paixão de Cristo, A paixão de Deus por sua glória, Fome por Deus, Não jogue sua vida fora, Sofrimento e a soberania de Deus, Quando eu não desejo Deus, Sexo e a supremacia de Cristo, todos da Cultura Cristã.
Sobre esses e outros títulos acesse www.editoraculturacrista.com.br ou www.facebook.com/editoraculturacrista ou ligue 0800-0141963
Selma: uma luta pela igualdade
O abutre
O menino que descobriu o vento
(2015)
(2014)
(2019)
I have the dream (...). A história do pastor e ativista Martin Luther Kink Jr. já é conhecida por todos nós, inclusive toda a mobilização pelos direitos iguais e a marcha desde Selma até Montgomery no Alabama. Mas o longa Selma: uma luta pela igualdade nos apresenta fatos e antecedentes da marcha em busca do direito ao voto igualitário para pessoas negras norte-americanas. Selma: uma luta pela igualdade retrata acontecimentos reais e cruéis da época, como as jovens meninas assassinadas pelo Ku Klux Klan, os embates de Martin Luther com o presidente Lyndon, o Domingo Sangrento, entre outros. Dirigido por Ava DuVernay e com grande elenco (David Oyelowo, Tom Wilkinson, Tim Roth, Carmen Ejogo, Common e Oprah Winfrey), o filme está disponível no Netflix e pode servir de base para discussões e reflexões sobre nosso cumprimento dos mandatos cultural e social, bem como nosso papel de sal da terra e luz do mundo.
O jovem Louis Bloom tem dificuldades para conseguir um emprego formal e decide entrar no submundo do jornalismo criminal independente de Los Angeles. Para conseguir se destacar, Louis precisa correr atrás de crimes e acidentes chocantes, registrar tudo e vender a histórias para os noticiários. O longa apresenta cenas de acidentes e mortes, mas é importante para a discussão sobre como a sociedade e a mídia muitas vezes se tornam insensíveis ao sofrimento. Por isso, verifique a classificação indicativa do filme e escolha quem poderá participar do debate sobre ele, se o organizar. O filme ainda levanta questionamentos sobre ética jornalística, ambição por dinheiro e destaque profissional, falta de amor ao próximo e ânsia por poder. Interessante para ser assistido e discutindo com o jovens, afinal, na internet muitas vezes eles se deparam com postagens que impactam a vida de maneira negativa e precisam saber como se portar diante delas.
O menino que descobriu o vento nos apresenta a história de William Kamkwamba, que desafia a falta de recursos e modifica a vida de sua família e de um vilarejo no Malawi, no continente africano. Os pais do jovem se esforçavam para custear os estudos dos filhos, mas a situação financeira da família agricultora começa a piorar quando o governo começa a comprar terrenos próximos ao vilarejo e derrubar árvores para desenvolvimento industrial na região, o que influencia gera mudanças climáticas que acabam atrapalhando a economia agrícola de muitas famílias. William então resolve buscar maneiras para solucionar a situação das famílias do vilarejo. E assim, descobre como construir um moinho para trazer energia elétrica e água encanada para a região. A história aborda temas como miséria, descaso do governo, avanço do agronegócio, desmatamento e a importância da educação para os jovens e crianças.
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