Código Linguístico Hieroglífico Lusibérico
Autobiografia _____________________________________
Nasci com a missão de ensinar a língua - desde muito cedo que pensei na sua origem. A minha primeira infância não foi normal. Não foi muito feliz porque fiquei sem os meus pais muito cedo e fui viver para Cajaneiro, no lugar do Barral com o meu avô António dias da Cunha, tinha seis anos. O que me fez infeliz foi ver a minha mãe a sofrer. Com o meu pai estive muito pouco tempo. Só me lembro de ele vir de França e morrer pouco depois. Em casa do meu avô aprendi a rezar. Todos os dias de joelhos, junto do oratório, a família que estava cumpria as orações. Eu gostava muito de rezar com o meu avô, a avé maria, o padre-nosso, a salve rainha em voz alta, diante do oratório. O meu avô era uma espécie de veterinário. Andava de égua, era o carro da época e ele andava de terra em terra, quando era chamado a curar os animais. Apreciava neste homem o ser honesto, justo e saber dar educação aos filhos… tinha 14 filhos…
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O que se passou comigo foi que eu parti de Cajaneiro para o Porto para o colégio de rapazes da Dona Maria José Pestana, mulher distinta, comprometendo-se perante a minha mãe moribunda a ser a minha mãe para o futuro, bem como a dos meus irmãos. Isto deve-se à aparição de Nossa Senhora da Paz, aparecida…Que atraiu os Pestana, como fascinava muita gente à procura dos seus milagres. Comecei como professor. Estive em Lisboa no colégio dos Combonianos alguns meses e dali desloquei-me para Tondela… Depois para Coimbra onde estive 40 anos como professor e bibliotecário arquivista, na Biblioteca da Universidade de Coimbra… Como professor ensinei desde português ao latim e grego, até à filosofia, paleografia e biblioteconomia. Paralelamente à faculdade, o arquivo da Universidade de Coimbra foi a minha segunda casa durante décadas. Fui sempre feliz e apreciado pelos meus colegas professores e alunos. De todo este contacto com as línguas e seus ensinamentos nasceu o meu código linguístico Lusibérico. Tive uma visão de origem de todas as línguas, pois encontrei afinidades muito grandes entre elas.
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A leitura paleográfica de tantos documentos que passaram pela minha mão, trouxe-me certeza de ter encontrado a origem das línguas greco-latinas, as principais da Europa. Deu-me a razão da descoberta da palavra. Desde o início eu desci à essência do homem primitivo na sua necessidade de se organizar na linguagem escrita, com os sons que se fazia ouvir e as formas com que comunicava na natureza. É esta tricotomia que deu origem ao código que fez de mim a descoberta da razão maior da minha existência feliz, enquanto homem das letras! Para além das palavras sou um homem feliz, porque vivo com a minha mulher que amei e amo ainda e que me ajudou cada vez mais a gostar da vida e das minhas filhas. Filhas porque não temos rapazes, mas elas foram sempre muito espertas, realizaram-se na vida, mas ninguém as tirou de serem umas marias-rapazes… Extraordinárias! Hoje, aqui onde vivo, gosto de olhar e ouvir o mar, sonhar com os meus sonetos… Vou-me realizando, escrevendo, vivendo.
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INTRODUÇÃO _____________________________________
Desde muito cedo que me vi envolvido na cumplicidade do mundo das palavras, já em casa do meu avô era usada para nos ensinar a rezar. Todos os dias, junto do oratório, a família que estava cumpria as orações. A oração em conjunto criou em mim uma emoção de estética literária que me estruturou o dom da palavra e a necessidade de a usar para um público. Sinto que foi aqui que vi nascer a minha missão de ensinar. Como professor, leccionei desde português ao latim e grego, até à filosofia, paleografia e biblioteconomia. Paralelamente à faculdade, durante décadas, o Arquivo da Universidade de Coimbra foi a minha segunda casa. De todo este contacto com os livros e as línguas e seus ensinamentos, nasceu o meu código linguístico lusibérico. A leitura paleográfica de tantos documentos que passaram pela minha mão, trouxe-me certeza de ter encontrado a origem das línguas mais faladas na Europa.
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Porque encontrei uma afinidade muito grande entre todas estas línguas, tive uma visão da sua origem. À medida que me fui embrenhando na análise da palavra primitiva e na razão que terá dado origem à sua conceção, fui descendo à essência do homem primitivo e percebendo nela, a necessidade deste em se organizar na linguagem escrita, com: os conceitos com que se organizava mentalmente; os sons com que se fazia ouvir e as formas hieroglíficas com que comunicava na natureza. É esta tricotomia (morfologia, fonologia e sintaxe) que me traz a razão da descoberta da palavra, que deu origem ao código que fez de mim a razão maior da minha existência feliz, enquanto homem das letras!
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Introdução: .1 à Descoberta ..1- Já desde 1989-1990 que venho publicamente anunciando esta descoberta, e demostrando à sociedade que a Língua Portuguesa Ibérica (Galaico Duriense) foi a primeira Língua do mundo, donde derivaram dialecticamente todas as outras Línguas que localmente se diferenciaram, apenas devido à interrupção das comunicações, dando origem assim às diferenciações, não só meramente fonéticas, mas até semânticas, pelo aparecimento de regras gramaticais que fizeram evoluir a Língua local, e até criar novos vocábulos. Tudo isto já foi dito e redito em dois trabalhos, meus, publicados entre os finais de 1989-90. ..2- Os dois grandes trabalhos onde registei o primeiro mapa Mundi das Línguas, foram 1º em Braga e Este os dois topónimos hieroglíficos, pré-romanos, mais antigos da Diocese Bracarense. Foi publicado nas Actas do Congresso sobre o IX “Centenário da Arquidiocese Bracarense”, no vol. I. Lá se pode ver e ler. O segundo chamou-se: O “Canto oração do Penedo ou Frágua da Moira em Benespêra”, A Guarda. Foi
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publicado na revista GAAC (Grupo Arqueológico e Artístico do Centro) de Coimbra, a Revista Munda, no nº 19, deste ano de 1990. Ali se pode ver, sem sombra de dúvidas, que antes de haver Roma e Romanos, antes de haver Grécia, Atenas, Creta e Gregos, já os Iberos rezavam ao Loim e lhe pediam que viesse com chuva dar de beber aos seus rebanhos: ICCONA LOIM, IAINA OILAM-Vem, LOIM, salva as nossas ovelhas, etc. Isto foi escrito, mas antes, no salão Nobre da Câmara da Guarda, estive em uma longa conferência com várias sumidades a mostrar-lhes toda a beleza e antiguidade da Língua. A ela assistiram Professores, Doutores e Antropólogos, além de muitas outras individualidades. Tenho ainda comigo algumas separatas, desta conferência que depois, como disse foi publicada na revista GAAC, (Grupo Arqueológico e Artístico do Centro), de que fiz parte como um dos primeiros fundadores da revista. Sobre estes dois trabalhos, teceu o Dr. Mário Nunes, meu distinto aluno, de Ciências Documentais-Arqueologia, Paleografia, Diplomática, Biblioteconomia, das quais eu fui, por convite, e depois por concurso público, Professor Universitário, teceu, Apeiron Edições
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como digo, umas considerações elogiosas, que agradeço por serem verdadeiras e profundamente científicas. Foram publicadas e divulgadas no Diário de Coimbra, a 16 de Novembro 89-90, mas os cientistas podem lê-las e meditá-las nesse Diário de Coimbra. ..3- A Língua primitiva Lusibérica, não me vou repetir aqui no que disse naqueles dois trabalhos, mas quero lembrar alguns factos arqueológicos. Já escrevi sobre Foz-Côa em verso e expliquei que aqueles hieroglíficos eram registos dos Povos Ibéricos descidos com os seus rebanhos no Neolítico, ou mesmo Paleolítico, a caminho da nossa Dória, para dali, do Douro, sobretudo a partir da Régua e Cale no Porto, seguirem para a Dória Grega. Registo de direito de passagem destes povos que voltariam muitas vezes a buscar mais rebanhos, para fazer as novas Colónias paleolíticas, por todo o mundo Helénico. ..4- Ainda sobre a Língua, tenho de lembrar alguns factos gramaticais: 1º) Como é evidente, e o Canto de Benespêra o revelou, as línguas todas conhecidas derivaram de uma
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só Língua. A partir de muitos conhecimentos Arqueológicos, já sabidos, aqui em Portugal, apareceram, além de Foz-Côa, muitos vestígios da Língua Primitiva Lusitana. Camões teve razão em atribuir a Luso a 1ª origem dos Portugueses ou Galaicos. Mas antes de Luso que tem a 1ª sílaba em «Lu», a última vogal «U», no fundo da Escada de Jacob, chamo à ESCADA DE JACOB ao nosso ABCEDÁRIO desde A até Z, onde cabem milhões de formas ou palavras, há outros povos que têm nomes anteriores a Luso mas que não diziam muito a Camões sobre o estudo de Os Lusíadas. Por ex: 1º Os Lígures, muito anteriores aos Lusos; os Cónios que em Coimbra eram Cónicos, e no Algarve, no fundo de Portugal, Cúnios. Para não falar dos Maias, Caios, Gaios e Galos. Estes, antes de chegarem à Gália e a Roma que tomaram muito antes dos Etruscos, eram todos Portugueses. Mas eu vou falar do Alfabeto da nossa Língua e não tenho interesse em repetir o que muitos cientistas e gramáticos como por exemplo João Bonança, já escreveram e disseram. Apenas quero citar aqui o que escrevi em “Braga e Este”, os dois Topónimos Pré-Romanos, mais antigos
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da Diocese Bracarense. (Actas do IX Congresso Diocesano de Braga, vol.I); 2º) É um facto conhecido na Geografia de todos os Povos, que muitos nomes que apareceram pelo mundo, já existiam em Portugal. Quem levou para lá estes nomes? Por exemplo: os Maias, quer da América quer da Índia, não eram os mesmos Maias de Portugal? Os Galos da França não eram os mesmos Galos de Portugal e da Galiza? Arzila não estava no Distrito de Coimbra, antes dos Portugueses a tomarem no Norte de África? Não está na Ásia, ao Norte da Sibéria, o rio Lena que passa também em Leiria? A Sibéria, não é das nossas raízes linguísticas a começar na primeira sílaba com a Ibéria? No Norte de Portugal existem as Zagaias para atirar aos pássaros. Na África do sul, os Zulus, como o Xaca primitivo, serviam-se das suas Zagaias que só se distinguiam das nossas por serem de materiais mais duros, para matar Homens e animais ferozes. Era em função dos objectos que os primitivos davam nomes a Tudo. Mas sobretudo na Pré-História era em função das águas que dividiam as terras que davam de beber aos rebanhos. Era a primeira Lei sagrada.
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Diz a Bíblia: «Héber, teve dois filhos, o nome de um era Peleg, porque “no seu tempo foi dividida a terra”…» (Gen.10, 25). Donde Peleg = Pe +leg: Pe = Potência (P) da terra (E); leg é a Lei ou Leitura de LEG, a terra (E) que gera (G). É assim que se deve interpretar os nomes de qualquer língua, sobretudo da Bíblia, as mais antigas referências escritas dos nomes. .4- O Mapa das línguas primitivas Apesar de já ter publicado o mapa Mundi das Línguas vou fazer algumas observações acerca de Elas.
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