Centro de Cultura

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UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO ARQUITETURA E URBANISMO CAMPUS ITATIBA

PROPOSTA DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

LUIZ CARLOS DE ARAÚJO JÚNIOR

RA: 002.2003.00618


CENTRO DA CULTURA LOCAL: CENTRO CIDADE: MOGI – GUAÇU - SP

Proposta de trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade São Francisco, sob a orientação da Professora: Claudia Ribeiro

ITATIBA 2008


SUMÁRIO DEFINIÇÃO DO TEMA....................................................................................01 JUSTIFICATIVA DO TEMA.............................................................................02 PROGRAMA PROPOSTO. ............................................................................03 ACESSO CIDADE DE MOGI GUAÇU............................................................04 ANÁLISE DA ÁREA........................................................................................05 ZONEAMENTO DAS ÁREAS.........................................................................06 LISTAGEM DO MATERIAL.............................................................................07 ESTUDO DE CASO 1 – MUSEU JUDAICO...................................................08 ANÁLISE DO ESTUDO DE CASO 1................................ .............................13 ESTUDO DE CASO 2 – MASP – MUSEU DE ARTE DE SÃO PAULO.........14 ANÁLISE DO ESTUDO DE CASO 2..............................................................20 CENTRO DA CULTURA – SUB SOLO..........................................................21 CENTRO DA CULTURA – PAV. TÉRREO....................................................22 CENTRO DA CULTURA – PAV. SUPERIOR.................................................25 CENTRO DA CULTURA – IMPLANTAÇÃO E COBERTURA........................27 CONCLUSÃO DOS ESTUDOS DE CASO.....................................................28 BIBLIOGRAFIA...............................................................................................29 SITES.............................................................................................................30 ARTIGOS DIGITAIS.......................................................................................31


1- DEFINIÇÃO DO TEMA Centro da Cultura

O projeto, em pauta, consiste na implantação de um Centro da Cultura, em Mogi Guaçu, visando atender não só a comunidade de Mogi - Guaçu, mas de toda a região. A proposta visa criar um centro de cultura e lazer com amplo espaço para eventos culturais, e uma área de convivência para a população, a estrutura capaz de atender a necessidade da cidade, de lazer e cultura, que atualmente não supre. O Centro da Cultura será um ponto de encontro para todas as idades, beneficiando a todos com múltiplas atividades, com qualidade e segurança, incentivando a cultura para a população através do lazer. Além disso, cada detalhe será minuciosamente trabalhado, para melhor atender toda população, uma nova atração com inovações freqüentes que tragam diversão para toda comunidade. O Centro da Cultura irá contribuir para o crescimento sócio-cultural da população.

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2 - JUSTIFICATIVA DO TEMA

Após análise criteriosa das possíveis áreas para a implantação do Centro da Cultura, o local que melhor abarcou a idéia foi a região do Centro, da cidade de Mogi Guaçu. Tal local vem ao encontro do projeto por ser uma área abandonada, podendo ser transformada, em um local de indizível lazer e cultura. Assim, após sua criação, será possível promover a socialização do local, criando um ambiente atrativo, seguro e freqüentável por pessoas de diversas idades. Além disso, resultará na integração entre os municípios de Mogi - Guaçu ,Mogi – Mirim e Itapira, onde o projeto está locado na área central entre as cidades, ligados pelo fácil acesso a mesma, criando-se, assim, um importante ponto turístico e de integração regional.

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3 – PROGRAMA PROPOSTO

-

SEGURANÇA ALMOXARIFADO SANITÁRIO MASCULINO,FEMININO E DEFICIENTE FAN COIL RESERVATÓRIO D´AGUA QUADRO DE FORÇA ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS COM 153 VAGAS ESTACIONAMENTO DE MOTOS COM 18 VAGAS ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS EXTERNO COM 15 VAGAS BELVEDERE MALL – LOJAS COMERCIAIS FOYER CAFÉ OFICINAS

-

TESOURARIA XEROX ANTI SALA ACERVO CLIMATIZADO RECEPÇÃO COPA ACESSO CARGA E CAMINHÃO ADMINISTRAÇÃO CINEMA ÁREA DE EXPOSIÇÕES BIBLIOTECA ELEVADORES RAMPAS DE ACESSO

DESCARGA

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4 – ACESSO CIDADE DE MOGI GUAÇU

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5 – ANÁLISE DA ÁREA O lote escolhido é a área que está em vermelho, um local pouco utilizado devido o seu desuso. Uma das propostas é trazer vida com a intervenção de um Centro da Cultura, tornando-o assim, um local de lazer atrativo que favoreça a cidade com um novo ponto turístico. O terreno não apresenta irregularidades, proporcionando um plano horizontal de ótima visualização, onde o Centro da Cultura será implantado. A área escolhida também possui comércios, Faculdades, Correio, Corpo de Bombeiros Polícia Militar, e um fácil acesso tanto pra quem chega a cidade tanto pela saída da cidade, onde proporcionará um convívio integral entre as pessoas.

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6 – ZONEAMENTO DAS ÁREAS

Re sidê ncias Com érc io

Faculdade CEGEP

Polí Polícia Copo de Militar bombeiro Residências Residências Comé Comércio

Comérc io

ALBERGUE

Comé Comércio

Escola Luiz Martini

Cemité Cemitério Municipal

Residências Residências

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7 – LISTAGEM DO MATERIAL Fotos recentes do Terreno e Entorno 1 ao 12. 05/09/2008 Autor: Luiz Carlos de Araújo Jr.

Foto 1

Foto 2

Foto 3

Foto 4

Foto 5

Foto 6

Foto 7

Foto 8

Foto 9

Foto 10

Foto 11

Foto 12

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8 – ESTUDOS DE CASO 1- Museu Judaico: Berlim - Alemanha

Figura 2: Vista Museu Judaico Figura 1: Museu Judaico

Figura 3: Detalhe Iluminação

Figura 4: Detalhe Iluminação interna

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Figura 5: Planta Museu 1째 Pavimento

Figura 7: Planta Museu 3째 Pavimento

Figura 6: Planta Museu 2째 Pavimento

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Figura 8: Planta Museu Cobertura Figura 10: Daniel Libeskind

Figura 9: Seção H pela escadaria principal

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Figura 11: Foto AĂŠrea

Figura 12: Vista Interna

Figura 13: Vista Interna

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Museu Judaico: Berlim - Alemanha

O Museu Judaico de Berlim foi projetado pelo arquiteto israelense Daniel Libeskind, filho de sobreviventes do Holocausto. Nascido na Polónia após a Segunda Guerra Mundial, criou um espaço artístico que, em suas próprias palavras, "evoca a extraordinária história da comunidade judaica berlinense, uma história viva que não é marcada apenas pela tragédia". Para ele, a história dos judeus alemães está profundamente ligada também ao passado barroco e à época do Iluminismo, na Alemanha. Localizado na Lindenstrasse, a fachada do prédio, recoberto de zinco, foi idealizada em ziguezague. No interior, espaços abertos criam uma sensação de vazio, assim explicado por Libeskind: "Apesar do desenvolvimento e da prosperidade dos judeus na Alemanha, o Holocausto provocou uma ruptura que jamais será esquecida. Os desníveis entre os diferentes pisos revelam esta quebra, que coexiste com um passado também glorioso". No jardim, há 49 pilares preenchidos com terra alemã e há uma marcação especial no ano de 1948, marcando a criação do Estado de Israel. Este pilar foi um presente do governo israelita a Berlim. Além de exposições sobre temas ligados à história dos judeus da Alemanha, haverá um local especial para artistas internacionais. Um dos nomes que tem presença no Museu de Berlim é Pablo Picasso. Isso porque o judeu alemão Heinz Berggruen, dono de uma das maiores coleções particulares de obras do artista e seu amigo, transferiu ao Museu parte de seu acervo.

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ANÁLISE DO ESTUDO DE CASO 1 Museu Judaico: Berlim - Alemanha

Traçando um paralelo entre o projeto do “ Museu Judaico ” e este trabalho, podemos citar a presença de elementos comuns, como, por exemplo as aberturas, com características semelhantes, afim de usá-la para gerar agradáveis sensações de conforto, aproveitando assim todos os recursos, que o Centro da Cultura oferecerá aos visitantes. Outro fator que é bastante interessante é o projeto moderno e arrojado que o Museu Judaico estabelece para o local, proporcionando curiosidade aos observadores. O objetivo desse projeto é proporcionar para a cidade de Mogi Guaçu, um novo ponto turístico, moderno, arrojado e com estrutura para atender a toda população.

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9 – ESTUDOS DE CASO 1- Masp: São Paulo

Figura 14: Construção - Vista pela Av. Paulista c.1960

Figura 15: Vão Livre

Figura 17: Reserva Técnica Figura 16: Vista do Subsolo

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Figura 18: Vista Aérea

Figura 20: Exposição As 100 Maravilhas, 2005

Figura 19: O Vão livre do Masp é palco das maiores manifestações cívicas da cidade (8 de março de 2005 – dia Internacional da Mulher

Figura 21: Perspectiva Masp

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Masp: São Paulo

SOBRE O MASP, HISTÓRICO O Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, mais conhecido simplesmente por MASP, é fruto de uma aventura de duas pessoas, coadjuvadas por Edmundo Monteiro, com visão revolucionária para sua época, e apoiados por um grupo de amigos. O MASP foi inaugurado em 2 de outubro de 1947 por Assis Chateaubriand, fundador e proprietário dos Diários e Emissoras Associados e pelo professor Pietro Maria Bardi, jornalista e crítico de arte na Itália, recém chegado ao Brasil. Uma história de alma, talento e força tornou possível a existência do MASP, cuja coleção, a mais importante do hemisfério sul, é considerada tesouro da humanidade. O feliz encontro de Assis Chateaubriand e de Pietro Maria Bardi alinhou o Brasil com os países de primeiro mundo no universo das artes. Sorte da cidade de São Paulo, pois aqui um paraibano decidiu fundar e sediar este museu. Era um projeto que Assis Chateaubriand vinha cultivando há várias décadas pois ele sempre foi incentivador da arte e de artista. Chateaubriand pretendia sediar o futuro museu no Rio de Janeiro mas optou por São Paulo pois seu tirocinio indicava que aqui teria mais sucesso para arrecadar os fundos necessários à aquisição de obras de arte para formar o museu. Com sua audácia, competência e obstinação, conseguiu atingir sua meta, com a ajuda e competência do casal Pietro Maria Bardi e Lina Bo, esta arquiteta formada em Roma. Chateaubriand, Lina e Bardi foram pessoas incomuns, não estão mais conosco, mas deixaram ao Brasil um precioso legado, que nos cabe preservar, divulgar e ampliar. O terceiro componente do grupo, que não apreciava aparecer foi Edmundo Monteiro, executivo do grupo de mídia dos Associados para a região sudeste e sul do Brasil, menos Rio Grande do Sul.

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Edmundo Monteiro ingressou no grupo Associados muito jovem, como office-boy. Mercê de sua capacidade e interesse, sobretudo o amor ao universo profissional em que passou a atuar –mídia impressa (jornais, revistas) e eletrônica (somente radio pois a televisão viria muito anos depois de seu ingresso na organização) foi galgando todos os degraus até atingir seu ponto máximo de CEO (Chief Executive Officer, no jargão atual das grandes corporações) comandando a unidade mais rentável do grupo. Esse seu posto permitiu proporcionar a Assis Chateaubriand os meios para adquirir as obras de arte pois competia a Edmundo Monteiro negociar o apoio dos anunciantes para arrecadar os fundos necessários à essa operação. Sem o trabalho de Edmundo Monteiro o empreendimento não teria o sucesso que teve em tão curto espaço de tempo: de 1946 a 1957 quando a coleção tomou a forma atual. De maneira discreta, como gostava, Edmundo Monteiro foi conquistando outros participantes (doadores) além daqueles que o próprio Chateaubriand já estava reunindo. Não ficou somente nisso o seu trabalho: durante toda o período de constituição e consolidação do MASP foi resolvendo os problemas que surgiam e, sobretudo quando houve a necessidade de novas instalações. Na gestão de Adhemar de Barros na Prefeitura de São Paulo conseguiu harmonizar os interesses do poder público municipal e os do MASP. Isto graças à gestão de Edmundo Monteiro pois tanto Assis Chateaubriand quanto o prof. Bardi não estavam talhados para esse tipo de negociação. Assim foi negociada a construção do edifício que hoje abriga o MASP no Belvedere do Trianon que havia sido demolido para a realização da 1a. Bienal Internacional de Arte de São Paulo em 1951. Nos momentos mais delicados da vida do MASP, Edmundo Monteiro assumiu sua presidência conduzindo-o até a eleição de seu sucessor o sr Helio Dias de Moura. Foram os seguintes os presidentes do MASP: Samuel Ribeiro, Horacio Lafer, Joaquim Bento Alves de Lima, Assis Chateaubriand, Alexandre Marcondes Filho, Rogério Giorgi, Edmundo Monteiro, Helio Dias de Moura, José Mindlin e, atualmente, Julio Neves. O sr. Max Lowenstein foi nomeado por Assis Chateaubriand presidente não estatutário por relevantes serviços prestados à formação dos Museus Regionais que Chateaubriand iniciou para dotar as várias regiões do país com um núcleo de arte brasileira principalmente. Foram implantados os de Olinda, PE, Campina Grande, PB, Araxá, MG, e Porto Alegre, RS. O Masp inicialmente instalou-se em quatro andares do edifício dos Diários Associados, adaptados por Lina Bo Bardi. Lina Bobardi, arquiteta modernista italiana e esposa do professor Bardi, concebeu arquitetonicamente o prédio atual do MASP. O terreno da Avenida Paulista havia sido doado à municipalidade com a condição de que a vista para o centro da cidade bem a da serra da Cantareira fosse preservada, através do vale da avenida 9 de Julho. Modificações na postura municipal quanto às edificações nessa avenida mudou, infelizmente, essa paisagem.

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Para preservar a vista exigida para o centro da cidade, a arquiteto Lina Bo idealizou um edificio sustentado por quatro pilares permitindo, assim, aos que passam pela avenida possa descortinar o centro da cidade. Em construção civil é único no mundo pela sua peculiariedade: o corpo principal pousado sobre quatro pilares laterais com um vão livre de 74 metros. Essa estrutura avançada exigiu uma solução cujo desafio foi aceito pelo professor Dr. José Carlos de Figueiredo Ferraz que aplicou seu sistema de protensão. Os cálculos forma feitos pelo prof. dr. José Lourenço de A. B. Castanho. Construído de 1956 a 1968, a nova sede do MASP foi inaugurada em 07 de novembro de 1968 com a presença de S.M. a Rainha Elizabeth II, da Inglaterra. O MASP sempre foi - e continuará sendo - um museu inovador. Por ocasião do centenário do professor Bardi (fevereiro 2000) realizou uma grande exposição, onde além das peças mais representativas da coleção Lina Bo e P.M. Bardi – doadas pelo casal ao museu, foram também expostas outras obras do acervo indicadas pessoalmente por Bardi. a Chateaubriand para serem adquiridas. Uma exposição tão abrangente e importante só poderia ser realizada pela própria equipe do MASP e no espaço mais nobre do museu, ou seja, na Pinacoteca do 2º andar. A curadoria da exposição foi confiada a Luis Hossaka, amigo, assistente e colaborador do professor e atual curador chefe. Para apresentar a população um novo conceito de organização do 2º andar, - moderno, contemporâneo e inédito no Brasil - caracterizado por painéis totalmente móveis, vitrines e sistema de iluminação distribuídos de forma a proporcionar não só exposições rotativas de nosso acervo - com melhores visuais para o visitante - como também, e principalmente, condições adequadas para o exercício de atividades de ensino e atendimento de grupos monitorados, prioridades estas que ensejam um novo dinamismo na atuação didática do museu. Mais difícil, talvez, tenham sido a conclusão das obras de reforma do espaço destinado a pinacoteca do 2º andar, e que demandaram um longo período para a execução de serviços de alta especialização e tecnologia, tais como a reprotensão das vigas de sustentação, recuperação estrutural, impermeabilização da cobertura, reforma da caixilharia, troca de vidros, colocação de película de proteção contra raios ultra-violeta, troca do sistema de persianas, nivelamento e troca do piso, troca de todo sistema de eletricidade, iluminação, ar condicionado com filtros especiais e, ainda, a colocação do 2º elevador de acesso. Oferecendo mais conforto ao visitante, garantindo inclusive acesso aos diversamente capacitados pelo 2º elevador que atende dos sub-solos ao 2º andar, o MASP acolhe todos.

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O MASP, entidade cultural sem fins lucrativos tem por finalidade incentivar, divulgar e amparar, por todos os meios a seu alcance, as artes de um modo geral e, em especial, as artes plásticas, visando ao desenvolvimento e, ao aprimoramento cultural do povo brasileiro. Para esse fim mantém Pinacoteca, Biblioteca, Fototeca, Filmoteca, Videoteca, Cursos de Artes e serviço educativo de apoio às exposições, exibição de filmes e concertos musicais de interesse artístico e cultural. O MASP coloca-se como primeiro centro cultural de excelência em nosso País, pois aqui foram realizados todos eventos e atividades relacionadas com arte, tais como Pintura, Escultura, Gravura, Arquitetura, Design, Mobiliário, Moda, Música, Dança, Biblioteca, Escola, Teatro, Cinema, Work-shops, Lançamento de livros e Conferencias. O visitante pode apreciar no edifício da Avenida Paulista, obras da escola italiana como Rafael, Andrea Mantegna, Botticceli e Bellini; de pintores flamengos como Rembrandt, Frans Hals, Cranach ou Memling. Entre os espanhóis estão Velazquéz e Goya. A maior parte do núcleo de arte européia do MASP é de pintura francesa. Podemos apreciar os quatro retratos das filhas de Luiz XV, pintados por Nattier, ou as alegorias das quatro estações de Delacroix. Do movimento impressionista, encontramos várias obras de Renoir, Manet, Monet, Cézanne e Degas. Dos pós-impressionistas é possível apreciar vários quadros de Van Gogh ou de Toulouse-Lautrec. Um dos destaques do acervo, é o espaço dedicado à coleção completa de esculturas de Edgar Degas. Uma coleção de bronzes, feitos em tiragem de 73 peças, só pode ser vista integralmente no Masp e em poucos museus como no Metropolitan em New York, ou no Museu D`Orsay em Paris. O MASP foi criado para ser um museu dinâmico, com um perfil de centro cultural. Por isso possui espaços diferenciados para realização de exposições temporárias. O visitante sempre encontra uma novidade em sua visita ao museu, por mais freqüente que seja. As exposições temporárias apresentam os mais variados temas ou suportes. Exposições nacionais e internacionais de arte contemporânea, fotografia, design e arquitetura se revezam durante o ano, trazendo ao público um universo de imagens. O MASP é também música, cinema e palestras. Os dois auditórios projetados por Lina Bo são um espaço múltiplo para essas atividades.

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ANÁLISE DO ESTUDO DE CASO 2 MASP – Museu de Arte de São Paulo.

Comparando o projeto do MASP – Museu de Arte de São Paulo com o trabalho em questão, o Museu estabelece uma enorme relação como meu projeto, onde um vão livre proporciona um espaço de convivência confortável para a população, chamado Belvedere. Este trabalho terá como exemplo o Belvedere que proporcionará aos visitantes não só de Mogi Guaçu, mas de toda região, um anglo de visão privilegiado ao projeto, onde será implantado, também, bancos, fontes, jardins, mesas, lojas um ambiente próprio lazer e cultura. Como no MASP existe um espaço cultural destinado aos artistas e arquitetos, ficaria interessante propor um espaço semelhante para ser utilizado por profissionais da região, expondo temporariamente seus trabalhos, esculturas, obras e projetos.

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10 - CENTRO DA CULTURA SUB SOLO: Com 4507,00m2 de área, possuindo: -SEGURANÇ SEGURANÇA. -ALMOXARIFADO. -SANITÁ SANITÁRIO MASCULINO E FEMININO.

RAMPA I=8%

RAMPA 15%

ACESSO PAV. TÉRREO

ACESSO SUB SOLO ESTACION.

SEGURANÇA

ALMOXAR.

HALL

-FAN COIL. -RESERVATÓ RESERVATÓRIO D´AGUA. AGUA. -QUADRO DE FORÇ FORÇA.

SANT. MASC.

HALL

APOIO ELEV.

SANT. FEMIN.

FAN COIL

HALL

ATERRO

-ESTACIONAMENTO PARA VEÍ VEÍCULOS 153 VAGAS.

HALL

RAMPA 15%

ESTACIONAMENTO - 153 VAGAS

-ESTACIONAMENTO PARA MOTOS 18 VAGAS.

RESERVATÓRIO D´AGUA 75.60 m2

HALL

-RAMPA DE ACESSO PEDRESTRE P=8%.

RAMPA 15%

QUADRO DE FORÇA QDF

HALL

-RAMPAS DE ACESSO VEÍ VEÍCULOS P=15% O estacionamento está está implantado no subsolo afim de diminuir a poluiç poluição visual e fí física na área té térrea, sua cobertura proporciona maior conforto aos usuá usuários, os acessos para o subsolo possuem entradas e saí saídas nas vias de menores fluxos proporcionando maior comodidade.

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11 - CENTRO DA CULTURA SAIDA DE EMERGENCIA

OJ PR

ÃO EÇ

CO

A UR RT BE

PAVIMENTO TÉRREO:

CAMINHÃO

ACERVO CLIMATIZADO ELEV.

SEGURANÇA ANTE SALA W.C DEF.

W.C SEG.

SAN. FEM.

TESOURARIA N. SA SC . MA

ENT. DE FUNC. PICA CARTÃO

XEROX OJ PR . DA LA JE RIO PE SU

ADMINISTRAÇÃO

R

BELVEDERE:

COPA RECEPÇÃO

OFICINAS

FUT. DIVISÃO EM DRY WALL

OJ PR

CO

RT BE

A UR

Com 1198,00m2 de área possuindo:

8% A P= MP RA

ESTACION.

ÃO EÇ

15 VAGAS

Um amplo espaç espaço aberto locado no centro dos eixos projetuais proporcionando aos usuá usuários uma distribuiç distribuição objetiva e confortá confortável, com um vão livre de 48.00m de comprimento que se articula com o restante do contexto projetual. projetual.

PROJEÇÃO DA COBERTURA

SAIDA

RAMPA P=8%

ENTRADA SOBE

RAMPA P=15%

BILHETERIA

G. VOLUME

SOBE

PROJEÇÃO DA COBERTURA

SOBE

ELEV.

DESCANÇO FUNCIONARIOS BIBLIOTECA

LOJA

FOYER

BELVEDERE LOJA

MALL:

ELEV. PANORÂMICO

LOJA PROJEÇÃO DA COBERTURA

MESAS

RAMPA P=15%

CAFÉ

Com 276,00m2 de área possuindo:

COZINNHA

SAN. FEM. SAN. MASC.

- Setor com 3 Lojas destinado à locaç locação..

RAMPA P=15%

-Acesso à Biblioteca, com área de descanso. -Elevador de apoio à biblioteca. A locaç locação das lojas sob o Belvedere proporciona maior viabilidade para as vendas, onde suas aberturas estão voltadas para um espaç espaço coberto de uma grande concentraç concentração de pessoas. pessoas.

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12 - CENTRO DA CULTURA PAVIMENTO TÉRREO:

SAIDA DE EMERGENCIA

OJ PR

ÃO

CO

BE

RT

A UR

CAMINHÃO

ACERVO CLIMATIZADO

EIXO Y:

ELEV.

SEGURANÇA ANTE SALA W.C DEF.

W.C SEG.

SAN. FEM.

TESOURARIA N. SA SC. MA

ENT. DE FUNC. PICA CARTÃO

. DA OJ PR

XEROX

LA JE IOR PER SU

ADMINISTRAÇÃO

Com 1862,00m2 de área possuindo:

COPA RECEPÇÃO

OFICINAS FUT. DIVISÃO EM DRY WALL

OJ PR

ÃO EÇ

CO

BE

RT

A UR

- Foyer. MP RA

ESTACION.

A P=

15 VAGAS

8%

- Elevador Panorâmico.

PROJEÇÃO DA COBERTURA

SAIDA

RAMPA P=8%

- Café Café e áreas com mesas.

ENTRADA SOBE

RAMPA P=15%

BILHETERIA

G. VOLUME

SOBE

PROJEÇÃO DA COBERTURA

-Sanitá Sanitário Masculino e Feminino.

SOBE

ELEV.

DESCANÇO FUNCIONARIOS BIBLIOTECA

LOJA

FOYER

BELVEDERE

-2 escadas de acesso ao pavimento superior.

LOJA

ELEV. PANORÂMICO

LOJA PROJEÇÃO DA COBERTURA

- Guarda Volumes.

MESAS

RAMPA P=15%

CAFÉ

COZINNHA

SAN. FEM.

-Bilheteria.

SAN. MASC.

RAMPA P=15%

- Rampa interna com P=8% para a área de exposiç exposição. - Área de Oficinas destinado á aulas e concerto de obras. - 2 Elevador de acesso para a área de exposiç exposição. O acesso do bloco principal ao eixo Y funciona como o coraç coração do projeto onde se articula com toda árae comum do pré prédio dentro dessas, praç praça de alimentaç alimentação (café (café), oficinas, belvedere, belvedere, oficinas e áreas de exposiç exposição.

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13 - CENTRO DA CULTURA PAVIMENTO TÉRREO: ADMINISTRAÇÃO E APOIOS:

SAIDA DE EMERGENCIA

OJ PR

ÃO

CO

BE

RT

A UR

CAMINHÃO

ACERVO CLIMATIZADO

Com 497,00m2 de área possuindo:

ELEV.

SEGURANÇA ANTE SALA W.C DEF.

W.C SEG.

SAN. FEM.

TESOURARIA N. SA SC. MA

ENT. DE FUNC. PICA CARTÃO

. DA OJ PR

XEROX

LA

- Administraç Administração, Copa, Recepç Recepção, Tesouraria e Xerox. Xerox.

JE IOR PER SU

ADMINISTRAÇÃO

COPA RECEPÇÃO

OFICINAS FUT. DIVISÃO EM DRY WALL

OJ PR

BE

RT

A UR

- Seguranç Segurança. -Sanitá Sanitário Masculino e Feminino.

MP RA

ESTACION.

ÃO EÇ

CO

A P=

15 VAGAS

8%

-Ante Sala.

PROJEÇÃO DA COBERTURA

SAIDA

RAMPA P=8%

ENTRADA SOBE

RAMPA P=15%

BILHETERIA

G. VOLUME

-Acervo Climatizado.

SOBE

PROJEÇÃO DA COBERTURA

SOBE

ELEV.

DESCANÇO FUNCIONARIOS BIBLIOTECA

LOJA

-Acesso de Caminhão

FOYER

BELVEDERE LOJA

ELEV. PANORÂMICO

LOJA PROJEÇÃO DA COBERTURA

MESAS

RAMPA P=15%

CAFÉ

COZINNHA

SAN. FEM.

A Administraç Administração está está locada em uma área posterior do projeto, de fronte a Polí Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, garantindo uma maior seguranç ç seguran a ao acervo.

SAN. MASC.

RAMPA P=15%

O Acervo Climatizado garante a conservaç conservação das obras, sua anti sala tem acesso direto as oficinas, facilitando a manutenç manutenção das peç função, garante a peças. O Elevador das oficinas estabelece multipla funç movimentaç movimentação social e també também a transiç transição das obras a áreas de exposiç exposição. A área de seguranç segurança está está locado em ponto estraté estratégico, onde apó apóia alé além do acervo a tesouraria.

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14 - CENTRO DA CULTURA PAVIMENTO SUPERIOR: BIBLIOTECA E CINEMA:

DESCE ELEV.

EXPOSIÇÕES FUT. DIVISÃO EM DRY WALL

Com 2226,00m2 de área possuindo: - Biblioteca com áres de estudos e Apoios. - Foyer Interno. RAMPA P=15%

- Sacada RAMPA P=8%

- 2 Elevadores

VAZIO

SACADA SOBE

XEROX

SOBE

ELEV.

- Escada.

FOYER INTERNO BIBLIOTECA

- Sanitá Sanitário Masculino e Feminino.

BILHETERIA

SAN. MASC.

BO MBONIERE

ELEV. PANORÂMICO

SAN. FEMIN. SAN. DEF. Entrada

ÁREA DE ESTUDO

Saída

Banco

PROJEÇÃO

RAMPA P=15%

CINEMA 162 PESSOAS

RAMPA P=15%

- Cinema e Apoios. Novamente com o foyer central servindo de acesso objetivo, tanto tanto pro eixo X, onde se localiza a Biblioteca, quanto para o eixo Y, que proporciona acesso ao cinema. A locaç locação da Biblioteca dentro do Centro da Cultura tem como finalidade atender as escolas regionais, proporcionando para a populaç população uma melhor integraç integração entre lazer e cultura.

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15 - CENTRO DA CULTURA PAVIMENTO SUPERIOR: DESCE ELEV.

EXPOSIÇÕES

FUT. DIVISÃO EM DRY WALL

EXPOSIÇÕES: Com 935,00m2 de área possuindo: -Exposiç Exposições. A área de exposiç exposições possui planta livre e se articula de acordo com as necessidade do evento.

RAMPA P=15%

RAMPA P=8%

VAZIO

SACADA SOBE

XEROX

SOBE

ELEV.

FOYER INTERNO BIBLIOTECA

BILHETERIA

SAN. MASC.

BOMBONIERE

ELEV. PANORÂMICO

SAN. FEMIN. SAN. DEF. Entrada

ÁREA DE ESTUDO

Saída

Ban co

PROJEÇÃO

RAMPA P=15%

CINEMA 162 PESSOAS

RAMPA P=15%

A área de exposiç exposição tem como principal destaque a penumbria gerado por feixos de luz natural, estraté estratégicamente locados para guiar o transerú transerútio até até a área de exposiç exposição. Em seguida é surpreendido pela desfraguimentaç desfraguimentação predial gerado pelo rasgo superior que desce contí contínuo pelas paredes verticais, proporcionando uma valorizaç valorização predial. A fundos os dois feixes de iluminaç iluminação natural ajudado pela orientaç orientação solar faz com que a luz interna se movimente durante o dia.

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16 - CENTRO DA CULTURA y IMPLANTAÇÃO E COBERTURA: O projeto como um todo está está locado na parte posterior do terreno, afim de diminuir o impacto causado por uma grande movimentaç movimentação de pessoas, principalmente estudantes, gerando assim um espaç espaço de convivência absorvendo o impacto causado pelas escolas locais, locais, proporcionando um local mais atrativo de cultural e lazer.

x

As rampas de acesso está está locada em vias secundá secundárias, sem trânsito de ônibus e saí saída de escolas. O eixo Y do projeto permite uma visualizaç visualização da área nobre, tranqü tranqüilizando a área administrativa. O acesso de pedestre do subsolo ao pavimento té térreo proporciona ao observador uma valorizaç valorização por completo do eixo X e Y.

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CONCLUSÃO DOS ESTUDOS DE CASOS

Conclui-se que as características dos Museus, MASP – Museu de Arte de São Paulo, Museu Judaico- Berlim - Alemanha, cada um possui algo a ser acrescentado a este projeto, por exemplo, utilização de um grande vão livre que o Masp suporta, praça ao ar livre, estruturas robustas e conceito de modernidade. Já o Museu Judaico possui aberturas e formas arrojadas, onde o conceito de modernidade foi empregado. Assim sendo, os Museus serão de grandes utilidades para o desenvolvimento e conclusão do projeto em pauta.

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BIBLIOGRAFIA

HOLDEN, Robert. Diseño del espacio público internacional. 2. ed. Barcelona: G. Gili, 1996. LOURENÇO, Maria Cecília França. Museus acolhem o moderno. São Paulo: EDUSP, 1999. 293 p., il. (Acadêmica, 26). MATTOS, Yára (Org.). Sala Manoel da Costa Athaide – 1985-2000. Ouro Preto: IPHAN, Museu da Inconfidência, 2004. MATTOS, Yára et al. Museu Nacional de Belas Artes. Rio de Janeiro: FUNARTE, 1979. POSSAMAI, Zita Rosane. Nos bastidores do museu: patrimônio e passado da cidade de Porto Alegre. Porto Alegre: Est Edições, 2001. RAMOS, Francisco Régis Lopes. A danação do objeto: o museu no ensino da história. Chapecó: Argos, 2004. 178 p. REAL, R. Binômio: museu e educação. Rio de Janeiro: MEC: MNBA, 1946. SANTOS, Maria Célia T. Moura. Reflexões museológicas: caminhos de vida. Lisboa: Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, 2002. (Caderno de sociomuseologia, n. 18).

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Artigos Digitais:

CÓDIGO DE POSTURAS. LEI N.º 1037, de 26 dezembro 1973. Código de posturas da cidade de Mogi – Guaçu: PDF. LEI DE EDIFICAÇÕES. LEI N º 2.723, de abril de 1991. Dispõe sobre a aprovação de construções às margens do Rio Mogi – Guaçu: PDF. LEI DE LOTEAMENTO. LEI n.º 3.906/01: Dispõe sobre as normas para a aprovação de novos loteamentos urbanos e dá outras providências: PDF. LEI DE ZONEAMENTO. Lei de Zoneamento da cidade de Mogi – Guaçu: PDF. PLANO DIRETOR. Plano diretor da cidade de Mogi – Guaçu: PDF. PLANTA DO TERRENO E ENTORNO. Mogi – Guaçu: Auto Cad.

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