ESTUDO URBANÍSTICO DA REGIÃO OESTE DE JUNDIAÍ - SP Conservação ambiental, qualificação do espaço urbano e articulação de usos
Alissandra de Castro Bernardini Trabalho de conclusão do curso
Arquitetura e Urbanismo Orientadora: Prof. Dra. Maria Camila Loffredo D’Ottaviano
Delimitação do tema “O urbanismo é antes de tudo uma ciência que se dedica ao conhecimento das coisas, que estuda metodicamente os fatos, que pesquisa as causas primeiras e depois, após um rigoroso trabalho de análise, tenta em sínteses sucessivas determinar, quando não leis, ao menos princípios diretores. Sobre essa base pode se eregir uma arte aplicada que passe à ação, à criação de sínteses novas, materializando através de um jogo entre vazios e cheios, os volumes em que se abrigam os grupos sociais; mas uma aplicação dessa arte após a análise científica necessita de uma dupla escolha: escolha de componentes urbanos para cuidar, modificar, criar, e escolha das aplicações possíveis – implicando essa dupla escolha na determinação dos valores humano; ela é, por essência, uma Filosofia.” (Bardet 1941) É a partir destas definições que este trabalho se propõe a desenvolver um estudo sobre uma área de expansão urbana da cidade de Jundiaí, Estado de São Paulo, tanto do ponto de vista físico, do desenvolvimento urbano da cidade, como no ponto de vista da qualidade de vida que esse espaço pode proporcionar aos seus habitantes. O objetivo principal deste estudo é diagnosticar potencialidades e fragilidades da área escolhida sob os pontos de vista econômico, social, ambiental e físico, apontando restrições de uso e ocupação do solo a partir de possíveis conflitos de co-existência de funções, possíveis deficiências de equipamentos públicos e de interligações com a cidade e ao final propor diretrizes de melhorias urbanas.
Conservação ambiental, qualificação do espaço urbano e articulação de usos
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de englobar as áreas ocupadas e os vazios urbanos e questões de importância regional e local. Na escala macro, o plano que será proposto para a área deve servir de orientação para a ocupação ordenada do espaço, porém não pode ser um plano estático, já que as perspectivas para a área, apesar de baseadas em dados fiéis e atuais, são hipotéticas para o futuro desenvolvimento de sua urbanização e podem mudar com a devida maturação do plano pelo tempo. Já na escala micro, as demandas dos grupos sociais que já ocupam este lugar devem fazer parte do diagnóstico e do programa de melhorias urbanas, pois representam dados presentes e devem receber uma atenção especial na organização do espaço.
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de planejamento, mas sim que ele mesmo é que deve se fazer” (Bardet 1990:66), o estudo trabalhará em várias escalas a fim
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Longe de almejar ser um ponto final na questão da apropriação desse espaço, já que “não devemos fazer um projeto
áreas com parcelamento urbano, porém desocupadas e algumas manchas de ocupação residencial isoladas. Essa porção da cidade inclui também o distrito industrial, estrategicamente localizado próximo às Rodovias Anhanguera e Bandeirantes, importantes eixos de ligação do interior com a capital. Ela representava para a cidade a única área livre de grande extensão que permitia o crescimento da mancha urbana de Jundiaí, já que os demais limites da mancha urbana atual do município confrontam com áreas de mananciais e de ocupação restrita. Em 2004, esta região sofreu uma re-setorização no plano de zoneamento do município, incorporando parte da área rural ao perímetro urbano. Vários estudos urbanísticos anteriores à re-setorização da região foram feitos pela Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente de Jundiaí de forma a promover seu crescimento ordenado e incorporá-la ao mapa de zoneamento do município com suas restrições de ocupação e seus respectivos usos possíveis. Segundo seus diagnósticos, “a grande extensão de áreas vazias ou subutilizadas, rica em recursos hídricos e a existência de remanescentes florestais forma uma mancha contínua de áreas de preservação permanente por todo o território, propícios para a criação de espaços públicos visando à conservação ambiental, a qualificação do espaço urbano e a articulação entre os diferentes usos do solo e populações como forma de superar a segregação de uso do solo existente no local” (“Vetor Oeste” - Secretaria Municipal de Planejamento e Meio Ambiente). Os estudos desenvolvidos pela Secretaria de Planejamento apontaram uma tendência a estruturar um uso misto na região, de crescimento da cidade não apenas no âmbito industrial, mas contemplando os usos comerciais e residenciais. Esses usos se apresentavam de forma a garantir novas áreas residenciais agregando os núcleos residenciais existentes e
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A região oeste de Jundiaí até recentemente, antes de 2004, era composta por uma grande área rural, pequenas
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Justificativa
à acessibilidade. Infelizmente poucos desses estudos foram incorporados às diretrizes de uso e ocupação de solo do município. A região oeste, única área possível de crescimento da cidade, passou a ser uma grande extensão de área denominada Zona Industrial, onde há possibilidade de implantação de praticamente todos os tipos de uso de solo do município, porém com pouco planejamento quanto à articulação desses usos. Não se sabe ao certo o motivo da alteração das tendências de ocupação da região oeste para a predominância do uso industrial. Há a questão da especulação imobiliária, que é muito presente na cidade e que poderíamos imaginar que tenha ocorrido pelo fato dessa área pertencer a uma antiga fazenda da cidade, a Fazenda Grande. Essa valorização da transformação do rural para o urbano e do uso misto para o uso industrial favoreceria muito a valoração do terreno e continuaria a tendência de implantação dos condomínios industriais que ocorre na cidade de Itupeva, lindeira a região oeste. Outra hipótese seria a real demanda de novas áreas para implantação de indústrias na cidade, aliada a tendência de interiorização das indústrias da região metropolitana de São Paulo que vem ocorrendo desde a década de 70 e têm se intensificado cada vez mais. Sua excelente localização em relação aos eixos rodoviários (Rodovias Anhanguera e Bandeirantes) e a proximidade das cidades de São Paulo e Campinas (60 km e 40 km respectivamente) também reforçam a aptidão industrial da região. Independente de qual seja o motivo, sejam eles isolados ou associados, a situação atual é que a transformação da área rural em urbana e sua posterior setorização com o novo plano diretor de Jundiaí (aprovado em dez/2004) viabilizaram novos espaços de expansão da cidade, porém não previram medidas que possibilitassem superar os conflitos que esses usos possam gerar uns aos outros e nem o impacto que os usos permitidos possam causar à região.
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urbano propostos. As áreas destinadas a ocupação industrial localizavam-se principalmente às margens das rodovias, devido
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segregados em relação ao município; criando uma centralidade para a região com a área comercial e o terminal de ônibus
dos trabalhadores da indústria prevista no imóvel. Poderiam também ser implantadas indústrias de grande porte caracterizadas como I-5: Indústrias de grande impacto ambiental ou perigosa, estabelecimentos que apresentem uma das seguintes condições: alto potencial de poluição atmosférica por queima de combustível, produção ou armazenamento de grande quantidade de resíduos sólidos perigosos, perigo de emissão acidental de poluentes capazes de provocar danos ambientais significativos, ou de afetar a saúde pública, conforme definição da Lei de Zoneamento de Jundiaí. As Leis urbanísticas municipais, por não delimitarem os espaços destinados aos diferentes usos que a região oeste de Jundiaí pode possuir e nem possíveis transições entre os diferentes usos, favorecem a ocupação desordenada do espaço, a segregação de usos e não considera o risco ambiental, paisagístico e de saúde pública que a proximidade de habitações e indústrias poluidoras pode ocasionar. A co-existência habitação / indústria pode ter duas faces: a positiva quando se pensa que o trabalhador que reside próximo ao trabalho não precisa efetuar grandes deslocamentos diários entre a moradia e o trabalho, e a negativa quando essa ocupação do solo não é ordenada gerando conflitos de poluição sonora e ambiental, problemas de saúde, problemas no tráfego local, etc. Sob o ponto de vista da infra-estrutura pública, durante esse período, foram implantados vários empreendimentos residenciais de baixo padrão econômico na região caracterizados como habitação de interesse social, como o Parque Almerinda Chaves, com 1.688 lotes, o Parque Residencial Jundiaí Fase 1 com 2.254 lotes, o Parque Residencial Jundiaí Fase 2 (em implantação), o Loteamento Fazenda Grande (Fumas), com 3.002 lotes, e mais recentemente os Residenciais Parque da Mata e Parque da Serra, com 590 apartamentos, o que trouxe à região um acréscimo significativo na população.
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esse uso sejam contíguas à zonas residenciais ou que essas habitações sejam destinadas exclusivamente ao atendimento
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Dentre os usos possíveis, estão as implantações de habitações em alta densidade desde que as glebas destinadas à
Como seus novos habitantes são famílias de baixa renda e a maioria dos loteamentos anteriores a esses
consolidados de apoio à produção rural. Além de gerar um desconforto de deslocamentos desnecessários para a população, isso também pode significar uma ameaça de rápida transformação de áreas de uso rural para urbano, das áreas de interesse de produção rural, sem o devido controle. Portanto, há a necessidade de se retomar os estudos de planejamento desta área, agora considerando os novos acréscimos de população e as construções já instaladas, principalmente os condomínios industriais, por seu forte impacto urbanístico. Há que se proporcionar qualidade urbanística aos espaços já implantados, prover de serviços públicos seus habitantes, articular regionalmente os núcleos isolados criando uma centralidade para essa região e inserir nas leis urbanísticas municipais diretrizes de desenvolvimento de forma a garantir uma ocupação mais ordenada. Pensando numa frase do professor Roberto Lobato Corrêa: “O espaço da cidade também é um condicionante da sociedade.” (2003:8), me pergunto: que sociedade queremos criar construindo esse tipo de espaço? É a sociedade que percebe seu papel e sua importância na cidade e se compromete com ela ou a sociedade que é segregada da cidade e que não se enxerga parte dela? É em pról aos direitos essenciais que a cidade deve prover todos os seus habitantes (habitar, trabalhar, circular e recrear) é que se faz necessário o estudo sobre o desenvolvimento da região oeste de Jundiaí.
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tem se agravado. Isso gerou tanto a procura por equipamentos públicos em bairros já consolidados ou nos núcleos
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assentamentos já apresentavam tendência a esse padrão econômico, a demanda por equipamentos públicos e por transporte,
município) e uma população de 31.545 habitantes (2001) (contra 353.744 habitantes do município). Teve sua primeira ocupação com as fazendas de café e uva, que trouxeram muito êxito para o desenvolvimento econômico da cidade. Com a decadência do café no início da década de 1960 e do auge da indústria Vinícola no final da década de 1960, as antigas fazendas foram pouco a pouco cedendo suas terras a outros usos não agrícolas.
A ocupação atual da região Oeste do município se configura da seguinte forma:
1. Bairro Eloy Chaves: se estabeleceu na década de 1980 em antigas terras da Fazenda Ermida, grande produtora de café da região. Era um bairro isolado da cidade, tendo sua ligação apenas pela Rodovia Dom Gabriel Paulino Bueno Couto (estrada Jundiaí – Itu) e hoje continua com sua característica predominantemente residencial contando também com muitos comércios e serviços. Com o desenvolvimento da cidade nas últimas décadas no sentido oeste, já se integra com a mancha urbanizada pela Avenida Luiz José Sereno. Nos últimos anos tem sofrido significativa expansão com condomínios e loteamentos fechados de médio e alto padrão.
2. Distrito industrial de Jundiaí: teve seu primeiro estudo de implantação em 1970, quando foram definidas duas grandes áreas do lado oeste da cidade, próximas, evidentemente, aos principais fluxos de transporte da época: a estrada de ferro Sorocabana que ligava Santos a Jundiaí, que possuía um ramal que atendia a indústria de papel Gordinhos Braune
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A área escolhida para o estudo é a região oeste da cidade de Jundiaí. Corresponde a 55,38 km² (contra 450 km² do
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Escolha do local
Apesar da decadência da estrada de ferro após a Revolução Industrial, a área designada para Distrito Industrial se manteve apta pelas importantes rodovias que a cruzam, inclusive após a construção da Rodovia dos Bandeirantes na década de 1980. A formação de distrito industrial como área especializada se dá pela necessidade de interação entre as indústrias para seu próprio desenvolvimento, visto que, principalmente as “pequenas indústrias sozinhas não teriam escala suficiente para atraírem outros industriais, produtores, por exemplo, de bens intermediários, firmas de serviços de reparação de máquinas, empresas de transporte, etc. As pequenas indústrias da zona periférica do centro aí se localizam em razão das economias de escala que ali existem, e que elas, por estarem juntas, ampliam”. (Corrêa 2003:57) Essa formação de área especializada, juntamente com a localização estratégica da cidade entre São Paulo e Campinas, alavancou o setor industrial de Jundiaí e resultou num ganho econômico grande para a cidade.
3. Núcleo de sub-moradia Jardim Novo Horizonte (antigo Varjão): teve início em meados dos anos oitenta, no sentido do limite de Itupeva com Jundiaí em direção ao centro, ocupando uma área da extinta Estrada de Ferro Sorocabana e áreas da Fazenda Grande. Ocupa uma área pública de aproximadamente 600.000m², numa extensão de aprox. 8 quilômetros confinados entre a Estrada Municipal do Varjão e a Rua Oito e muitas vielas. Possui uma população estimada de aprox. 8.000 pessoas. A topografia é plana de várzea do Rio Jundiaí, sendo que em alguns pontos encontram-se brejos. De acordo com a Fumas, Fundação Municipal de Ação Social, o núcleo é atendido por alguns equipamentos públicos e se utiliza também de equipamentos públicos de outras regiões, pois há deficiência principalmente de escolas e unidades de saúde. Possui coleta regular de lixo, linha regular de ônibus, energia elétrica e rede pública de água e esgoto.
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Couto, que ligava Jundiaí a Itú e o projeto da Rodovia dos Bandeirantes, paralela a Rodovia Anhanguera.
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(localizada na região Oeste), a Rodovia Anhanguera que ligava São Paulo a Campinas, a Rodovia Dom Gabriel Paulino Bueno
Dados sobre o crescimento dessa ocupação : 1992 : 282 edificações com 2.302 habitantes 1999 : 1656 edificações com 5.830 habitantes 2005 : 2.392 edificações com 8.049 habitantes
4. Conjuntos Habitacionais: Parque Almerinda Chaves com 1688 lotes, Parque Residencial Jundiaí fase 1 com 2.254 lotes, Parque Residencial Jundiaí fase 2 (em implantação), Loteamento Fazenda Grande (Fumas) com 3.002 lotes
5. Bairros do Poste e Traviú (fundado em 1893): são núcleos urbanos de apoio à produção rural que acontece predominantemente com cultura de frutas de mesa, em especial a uva. Têm se expandido além de seus perímetros, principalmente ao longo da Estrada do Poste, representando conflitos de interesse entre a ocupação urbana e a produção rural. Nesta área também há ocorrência de muitos loteamentos clandestinos. Atraem moradores do núcleo de sub-moradia do Jardim Novo Horizonte e do Loteamento Tulipas pela oferta de comércio e serviços aí instalados.
6. Loteamento Tulipas: estritamente residencial, ocupado por famílias das classes populares de renda salarial médiabaixa do município. Deficiência de escolas e unidades de saúde. Nos últimos anos tem sofrido significativa expansão.
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águas pluviais foram transferidas para o Conjunto Habitacional do CDHU denominado “Jundiaí E” em 2006.
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Encontra-se em processo de urbanização, sendo que 22 famílias que se encontravam em áreas de canalização de
Nos últimos anos tem sofrido significativa expansão. As atividades de comércio e serviço são pulverizadas, confirmando uma tendência de estruturação urbana da cidade de intensa dependência do centro urbano. Há uma grande pressão pela ocupação urbana de áreas de interesse de produção rural ou de conservação ambiental, explícita nos loteamentos clandestinos que possuem uma população aproximada de 1000 habitantes e nas ocupações nas várzeas do Rio Jundiaí.
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alto padrão e conjunto habitacional do CDHU composto por edifícios de 4 pavimentos.
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7. Bairro Medeiros : ocupação principal por chácaras de lazer. Há ocorrência de condomínios de casas de médio e
O estudo da região oeste de Jundiaí apontou a necessidade de projetos em principalmente 03 escalas, a da cidade, a da região e a do bairro. Na escala da cidade, o estudo mostrou a necessidade de uma análise crítica da região oeste no âmbito do planejamento urbano, levando em conta o zoneamento proposto pelo plano diretor vigente e suas potencialidades e fragilidades detectadas e os conflitos de usos do solo existentes. Na escala da região, a segregação da ocupação atual, fruto principalmente do zoneamento vigente, evidenciou problemas de conectividade entre as massas edificadas e deficiências de serviços e espaços de lazer, gerando a necessidade de projetos pontuais para qualificação do espaço. Na escala do bairro, foi escolhida uma das áreas de intervenção já apontadas como necessárias à qualificação do espaço para ser objeto de um projeto de desenho.
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Apresentação
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O projeto
A demanda crescente por locais para implantação de novas indústrias e a especulação imobiliária de certa forma pressionaram a inclusão de novos territórios no perímetro urbano. A nova configuração do espaço ditada pelo Mapa de Zoneamento do Município na região oeste, por sua pouca definição de usos e suas articulações e transições deram origem a uma regra excludente de organização espacial do solo. De acordo com as potencialidades e fragilidades identificadas na região, são apontados alguns conflitos e problemas e suas propostas de solucionamento.
1- Zona de Transição de Usos: A direção dos ventos dominantes de Jundiaí é Sudeste. Analisando o mapa da região oeste, constata-se que a zona industrial localiza-se a Sudeste da zona Residencial. A proximidade da Zona Residencial à Zona Industrial, sem nenhuma barreira, implica que essa será atingida diretamente com a poluição produzida pelas indústrias. De acordo com estudos da Universidade do Rio Grande do Sul, transcritos no livro “Vegetação Urbana” (Mascaró 2002) uma barreira vegetal de 100m de largura seria uma forma de garantir o conforto sonoro e proteger contra a poluição atmosférica. O perfil desta barreira deverá ser ajustado para impedir que haja um bloqueio da paisagem por parte da zona residencial, considerando que é de muita importância a paisagem da Serra do Japi como referência para a região. Esta zona de transição deveria ser incorporada ao plano de zoneamento da região como forma de incorporar qualidade de vida, promover a saúde de seus habitantes e evitar futuros incômodos entre residências e indústrias.
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A - ANÁLISE DO ZONEAMENTO DO PLANO DIRETOR VIGENTE
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Desenvolvimento
Muito pelo contrário, nota-se, por iniciativa do poder público, uma apropriação desta Várzea por conjuntos habitacionais de interesse social, como o já implantado bairro Fazenda Grande e o empreendimento em implantação em parceria com o CDHU. Além da segregação social criada por esses conjuntos habitacionais de grande extensão implantados na periferia da cidade, há uma questão de saúde e segurança atrelada quando essa ocupação ocorre em locais suscetíveis a alagamentos. Nessa questão, a crítica que se faz é que essas áreas não deveriam ser ocupadas. Deveriam ser analisadas não apenas as distâncias de APP´s (áreas de proteção permanente) dos corpos d´água e nascentes, mas também uma análise topográfica do local para, em conjunto, determinar quais são as áreas passíveis de ocupação no município. Como forma de assegurar e consolidar as áreas de preservação permanentes do Rio Jundiaí e seus afluentes, abundantes na região, essas áreas devem ser reflorestadas, criando um parque linear ao longo dos cursos d´água e, em conjunto com áreas contíguas às APP’s, qualificar principalmente as áreas residenciais próximas com a criação de sistemas de lazer adequados.
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Não há no zoneamento uma medida de resguardo à ocupação da várzea do Rio Jundiaí.
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2- Áreas de várzea e APP’s:
A Estrada do Varjão só possui um trecho pavimentado para possibilitar o acesso à Estação de Tratamento de Esgoto existente no local, e isso implica na dificuldade da circulação das pessoas, já que é uma via importante de interligação entre os bairros. A não pavimentação desta via, por sua proximidade com as moradias, gera também grandes índices de doenças respiratórias principalmente nas crianças, como apontado por diversos moradores em visitas de campo. Já a Alameda Cesp, que interliga o bairro Fazenda Grande à Estação de Energia e o bairro Almerinda Chaves, é pavimentada, porém por possuir um longo trajeto isolado da mancha urbanizada, cortando áreas de vazio urbano, constitui-se um acesso com grandes índices de violência como assaltos. A principal intervenção apontada para o sistema viário é a pavimentação da Estrada do Varjão e sua consolidação como eixo viário de interligação entre os bairros. Para isso, é muito importante que haja um plano de urbanização nas moradias lindeiras a essa estrada (pertencentes ao núcleo de submoradia do Varjão) e sua retificação de forma a eliminar as inúmeras vielas de acesso às casas existentes e que tornam o ambiente inseguro, insalubre e desorganizado.
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As conexões entre os bairros existentes são a Estrada do Varjão e a Alameda Cesp, antiga Avenida da Alta Tensão.
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3- Conexões viárias
entre os núcleos residenciais se dá principalmente pela Estrada do Varjão (quase toda em terra) e a favela linear que a acompanha cortando quase todo o território. São basicamente 05 núcleos de ocupação residencial urbana e regular, todos com conexões “afuniladas” entre si:
1-
Bairros
Residencial
Jundiaí
e
Almerinda Chaves 2- Conjunto Habitacional (CDHU) 3- Jardim Tulipas 4- Bairro Fazenda Grande 5- Bairros Eloy Chaves, Jardim Ermida e Jardim Tanus
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Observando as áreas ocupadas da região oeste, nota-se uma intensa segregação na mancha residencial. A conexão
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B - PROPOSTAS DE INTERVENÇÃO PONTUAIS NA REGIÃO OESTE
região. Reforçando a necessidade da conexão entre bairros e proteção dos cursos d´água e áreas de várzea, o parque linear proposto ao longo do Rio Jundiaí e seus afluentes deverá contar com áreas de reflorestamento e áreas para implantação de equipamentos públicos de educação, serviços, saúde e de lazer, conforme a necessidade de cada bairro. Outra ação para conectar os bairros e a implantação de ciclovia ao longo de todo o parque linear, conectadas às áreas de lazer e na medida do possível, aos equipamentos públicos. Os equipamentos de serviços necessários a cada bairro serão conectados a terminais de transbordo do sistema de transporte público, estrategicamente locados ao longo dos principais eixos de comunicação entre os bairros e as áreas de lazer serão áreas livres externas com pequenas dependências de apoio. Uma medida muito necessária e de importância regional é a urbanização do núcleo de Submoradia do Varjão. Ela deve ser fruto de um estudo específico contemplando toda a complexidade de sua implantação linear e sua grande população.
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oferecimento de serviços e lazer. O objetivo principal é promover o encontro das pessoas e suprir a carência de serviços da
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A proposta de intervenção regional é conectar esses núcleos residenciais através de espaços públicos aliados ao
de aproximadamente 15.000 pessoas, áreas livres consolidadas e já apresentando características de fechamento particular dessas áreas pela falta de intervenção pública. É um bairro que se estabeleceu na década de 1970 em antigas terras da Fazenda Ermida, grande produtora de café da região. Era um bairro isolado da cidade, tendo sua ligação apenas pela Rodovia Dom Gabriel Paulino Bueno Couto (estrada Jundiaí – Itu). Com a pavimentação da Avenida Antonio Pincinato e a consolidação do antigo caminho em terra como estrada parque, sua integração com a cidade e bairros próximos se intensificou. Hoje continua com sua característica predominantemente residencial, porém já possui certa centralidade, pois é nele que está instalado o Terminal de Ônibus Urbano que atende à região. Possui muitos estabelecimentos comerciais e de serviços e é bem atendido quanto a equipamentos públicos, com escolas que atendem a várias faixas etárias, creches e posto de saúde. Com o desenvolvimento da cidade nas últimas décadas no sentido oeste, já possui interligação com a mancha urbanizada pela Avenida Luiz José Sereno, o que antes se dava apenas pela Rodovia Dom Gabriel P. B. Couto, e ainda apresenta um grande vazio urbano de ocupação do solo em grande parte desta avenida separando-o da mancha urbanizada. Nos últimos anos tem sofrido significativa expansão com condomínios residenciais e industriais, possuindo atualmente uma área aproximada de 200 hectares (ou 2 milhões de metros quadrados) . Apesar da grande oferta de equipamentos públicos e comunitários detectada no bairro, há uma deficiência de áreas livres de lazer estruturadas, já que a prática de atividades físicas já é de costume dos habitantes, como as caminhadas na Serra do Japi, uma reserva natural da mata atlântica muito próxima do bairro.
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O bairro Eloy Chaves foi escolhido como área de intervenção por ser um bairro já consolidado, com uma população
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C - PROJETO DE ÁREA VERDE LIVRE PARA O BAIRRO ELOY CHAVES
ser uma área de lazer utilizável pelos moradores e que servirá como interligação aos diversos espaços do bairro, inclusive às escolas, unidade de saúde e centro comunitário. Os objetivos contemplados pelo programa do projeto são: - recompor as margens dos corpos d´água com árvores nativas presentes na Serra do Japi - intervir o menos possível nas áreas reservadas a app’s dos cursos d´água (observando, quando a intervenção for relevante para o projeto, que a Resolução Conama nº 369/2006 e nº30/2008, da Secretaria do Meio Ambiente, possibilita, dentre outras medidas, a utilização de 5% da área de app’s para uso recreativo público com implantação de equipamentos de lazer e esportivos) - apontar novos usos para as construções públicas existentes - possibilitar a acessibilidade à área de lazer através das desembocaduras das ruas - criar de uma ciclovia e interligação com a existente na estrada (em direção à Serra do Japi) - criar caminhos e trilhas para caminhada - implantar espaços destinados convívio - implantar espaços destinados a prática de esportes variados - implantar equipamentos de ginástica - implantar pontos de bebebouros - implantar iluminação tanto geral quanto para o pedestre por medidas de conforto e segurança - criar espaços destinados a mirantes e de contemplação da paisagem - implantar paraciclos
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pequenos cursos d´água de aparência limpa e que permeiam o bairro em vários pontos, demonstrando uma grande aptidão a
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Observando a planta de implantação do bairro, destaca-se uma grande área livre pública, que engloba um lago e 7
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Capixigui, Andira, Canela, Quaresmeira, Manacá da Serra, Cedro, Araça, Angico branco, Pau-jacaré, Jerivá, Pitanga, Uvaia, Açoita-cavalo, Goiabeira.
Aroeira vermelha Nome científico: Schinus terebinthifolius Altura média: 5-10 metros Flores: Brancas, muito pequenas Floração: Agosto a Novembro Fruto: Pequeno, redondo, vermelho, em cachos Outras características: É uma árvore de pequeno porte, muito utilizada em paisagismo urbano por sua beleza e rusticidade. Se adapta bem a qualquer tipo de solo. Muitas vezes confundida com a Aroeira branca ou Aroeira brava, que causa irritação na pele de pessoas sensíveis. O fruto da Aroeira vermelha é conhecido como pimenta rosa e usado em tempero. Seu sabor é parecido com o da Pimenta do reino, um pouco mais suave. Ocorre em beira de córregos.
Conservação ambiental, qualificação do espaço urbano e articulação de usos
Aroeira vermelha, Peroba do campo, Guatambu, Jacarandá, Ipê, Paineira, Pata-de-vaca, Copaíba, Jatobá, Embaúba,
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Lista de árvores de maior ocorrência na Serra do Japi
Altura média: 20-40 metros Flores: Brancas, pequenas Floração: Setembro a novembro Outras características: É uma árvore de grande porte, e no passado foi muito procurada pela qualidade da madeira. Muitos fazendeiros em MG tinham o costume de preservar uma peroba adulta no meio do pasto para aproveitamento futuro da madeira, e isto contribuiu para a existência de exemplares muito antigos, da mesma forma que os Jequitibás. Na ultima foto aparece uma mata de perobas no Vale do Jequitinhonha, MG.
Guatambu Nome científico: Aspidosperma macrocarpon Altura média: 15m Flores: brancas Floração: Agosto a Outubro Outras características: Sua madeira é própria para a construção civil e naval. Também é utilizada para cabos de ferramentas, dormentes, marcenaria e carpintaria, confecção de peças flexíveis e xilografia. A árvore é ornamental por apresentar copa com folhas prateadas, principalmente quando novas. Pode ser aproveitada para o paisagismo, em geral, e para plantios mistos em áreas degradadas de preservação permanente. Em artesanato, os frutos e as sementes são utilizados na montagem de arranjos.
Conservação ambiental, qualificação do espaço urbano e articulação de usos
Nome científico: Paratecoma peroba
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Peroba do campo
Altura média: 15-25 metros Flores: Minúsculas, em cacho, claras Floração: Outubro Outras características: Muito procurada pela qualidade de sua madeira, não se destaca nem pelo porte, normalmente com o tronco um pouco retorcido, nem pela floração, que não é vistosa. Árvore com floração discreta e rápida, alguns anos aparece com mais destaque.
Ipê roxo Nome científico: Tabebuia avellanedae Altura média: 20 - 35 metros Flores: Roxas em cacho, às vezes formando uma bola Floração: de Junho a Agosto Outras características: Muito utilizada em paisagismo urbano, porém pode ainda ser encontrada nas matas, como a última foto ao lado, que mostra um exemplar de 24 m de altura. Existem outros tipos de Ipê roxo, muito parecidos entre si. São muito utilizadas no paisagismo urbano, por sua beleza e desenvolvimento rápido.
Conservação ambiental, qualificação do espaço urbano e articulação de usos
Nome científico: Dalbergia nigra
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Jacarandá
Altura média: 8 - 20 metros Flores: Amarelas em cacho, muito vistosas Floração: de Julho a Agosto Outras características: Este é o Ipê amarelo mais vistoso e de maior porte. Pode ser encontrado nas matas, especialmente na região de Floresta Atlântica, sobressaindo-se dentre as outras árvore quando em flor. Muito procurada pela qualidade de sua madeira.
Paineira Nome científico: Chorisia glaziovii Altura média: 15 a 30m Flores: brancas e rosas e vistosas Floração: Junho e Julho Outras características: É extremamente ornamental quando em plena floração, prestandose admiravelmente bem para o paisagismo de grandes jardins e praças.É ótima para plantios mistos em áreas degradadas de preservação permanente.
Conservação ambiental, qualificação do espaço urbano e articulação de usos
Nome científico: Tabebuia serratifolia
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Ipê amarelo
Altura média: 5 a 9 m Flores: brancas ou roxas Floração: Julho a Outubro Outras características: É uma árvore exótica muito usada em paisagismo urbano. Suas folhas são reputadas como medicinais.
Copaíba Nome científico: Copaifera langsdorfii Altura média: até 35 metros na mata, 15 m no paisagismo Flores: Pequenas, em cacho, brancas Floração: dezembro a março Outras características: Árvore muito procurada pelas propriedades medicinais. O óleo da copaíba é famoso. Adaptável ao paisagismo urbano. Encontramos exemplares muito antigos e preservados.
Conservação ambiental, qualificação do espaço urbano e articulação de usos
Nome científico: Bauhinea variegata
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Pata-de-vaca
Altura média: 15-20 metros Flores: Pequenas, brancas com pedúnculo marrons Floração: de Novembro a Janeiro Fruto: Casca muito dura,marrom, 15 cm Outras características: Árvore nobre de grande porte, comum em nossas matas. Seu fruto, de casca dura com sementes cobertas por um pó verde com cheiro forte e característico, é muito apreciado pelas pessoas do interior. Tem o tronco avermelhado, de madeira pesada e muito utilizada comercialmente.
Embaúba Nome científico: Cecropia pachystachya Altura média: 15m Flores: brancas em cachos Floração: Setembro e Outubro Outras características: Embaúba é uma das plantas originárias da zona tropical do continente americano. Em seus galhos e no caule aparecem os nós semelhantes como os do bambu. Os galhos, compridos, crescem paralelamente ao solo, porém levemente inclinados para cima. É utilizado para fabricação de fósforos e de lápis. O galho, perfurando do nó, é usado como calha. Na parte medicinal, as flores, os brotos e a casca do caule são aproveitados para tratamento de bronquite, tosses, erisipela, diabete e diarréia. O sumo das raízes e das folhas possui efeito cardiotônico e diurético.
Conservação ambiental, qualificação do espaço urbano e articulação de usos
Nome científico: Hymenaea courbaril
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Jatobá
Altura média: 7 a 14m Flores: brancas, pequenas e melíferas Floração: de dezembro a junho Outras características: A madeira é própria para construção de canoas, para obras hidráulicas, obras externas, como dormentes e esteios, para carrocerias, carpintaria e marcenaria. A árvore pode ser empregada na arborização em geral. Como planta pioneira adaptada à terrenos muito úmidos e brejosos, é ótima para plantios mistos em áreas ciliares degradadas.
Andira Nome científico: Andira anthelmia Altura média: 14-18 metros Flores: Em cachos na extremidade dos ramos, entre roxo e rosa. Floração: em Julho, e pode repetir em Janeiro Fruto: Redondo, 4 a 6 cm diametro, verde e duro, mesmo quando maduro. Outras características: Pode ser utilizado na arborização urbana. Seus frutos, bastante duros, são muito procurados por morcegos.
Conservação ambiental, qualificação do espaço urbano e articulação de usos
Nome científico: Euphorbiaceae
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Capixigui
Altura média: 20-40 metros Flores: Brancas, em cachos Floração: de Janeiro a maio Fruto: Fruto típico das canelas, 2 cm, com pedúnculo bem destacado e odor forte característico.
Quaresmeira Nome científico: Tibouchina granulosa Altura média: pequeno a médio porte Flores: roxas Floração: Fevereiro e Março, podendo se prolongar até maio Outras características: Muito utilizada em paisagismo urbano pela grande beleza de suas flores.
Conservação ambiental, qualificação do espaço urbano e articulação de usos
Nome científico: Ocotea spixiana
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Canela
Altura média: 6 a 12m Flores: branca, tornando-se rosas e violáceas, grandes e isoladas Floração: verão Outras características: Se popularizou rapidamente no paisagismo devido ao seu florescimento espetacular. O manacá-da-serra é uma excelente opção para o paisagismo urbano, pois não apresenta raízes agressivas, permitindo seu plantio em diversos espaços, desde isolado em calçadas, até em pequenos bosques em grandes parques públicos. Seu crescimento é rápido.
Cedro
Nome científico: Cedrela fissilis Altura média: 20 a 35 metros Flores: Muito pequenas, de cor clara, não são vistas com facilidade Floração: Agosto e Setembro Outras características: Muito usada em paisagismo, pode também ser encontrada nas matas, deste a Floresta Atlântica até o Cerrado. Árvore de grande beleza pelo porte, e com madeira de boa qualidade.
Conservação ambiental, qualificação do espaço urbano e articulação de usos
Nome científico: Tibouchina mutabilis
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Manacá da Serra
Altura média: 10-15 metros Flores: Brancas, grandes e vistosas Floração: junho a dezembro Fruto: De 6 a 7 cm de diâmetro, Verde e tomentoso quando verde, arroxeado e macio quando maduro. Absolutamente não comestível, polpa fibrosa e com sabor muito ruim, ácido e amargo ao mesmo tempo. A polpa, de cor creme, adquire tonalidade roxa a preta em contato com o ar. Outras características: Ocorre em geral junto a cursos d'água. Folhas, flores e frutos diferentes e de grande beleza. Apesar do fruto não ser aproveitável, a árvore pode ser aproveitada em paisagismo.
Angico branco Nome científico: Anadenanthera colubrina Altura média: grande porte Flores: brancas Floração: Setembro a Outubro Outras características: caducifólia e copa larga
Conservação ambiental, qualificação do espaço urbano e articulação de usos
Nome científico: Eugenia robustovenosa
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Araçá
Altura média: 10 a 20m Flores: amarelas, melíferas Floração: Setembro a março Outras características: Utilizada para construção, carvão, celulose, arborização urbana e paisagismo. As flores são pequenas, reunidas em inflorescências de até 9 cm de comprimento.
Jerivá Nome científico: Syagrus romanzoffiana Altura média: 10 a 12 m Fruto: amarelo e ovalado, com no máximo 3 cm de diâmetro, muito apreciado por animais. Outras características: Palmeira nativa, encontrada em várias florestas e mata ciliar.Fornece o palmito para a alimentação humana e seu fruto. A madeira foi e ainda é muito usada nas construções rurais como por exemplo o madeiramento de telhados, é utilizado para paisagismo ornamental e também para fazer reflorestamentos em áreas degradadas, preservação permanente, plantios mistos. Tem um crescimento moderado
Conservação ambiental, qualificação do espaço urbano e articulação de usos
Nome científico: Piptadenia gonoacantha
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Pau-Jacaré
Altura média: 6 a 12m Flores: brancas pequenas Floração: Agosto a Novembro Fruto: casca avermelhada, com polpa carnosa e comestível Outras características: A madeira é empregada para confecção de cabos de ferramentas e outros instrumentos agrícolas. A árvore é ornamental, podendo ser utilizada no paisagismo, apesar da inconveniência dos frutos que em lugares públicos podem causar sujeira. É planta amplamente cultivada em pomares domésticos para a produção de frutos, que são consumidos ao natural e na forma de suco. É recomendável seu plantio em reflorestamentos heterogêneos permanente, visando propicias alimento à avifauna. É muito freqüente em solos úmidos.
Uvaia Nome científico: Eugenia Piriformis Altura média: 4m Flores: brancas, pequenas, isoladas Floração: Agosto e Setembro Fruto: polpa aquosa e ácida, de casca amarela ou alaranjada. Outras características: Frutificação na primavera e início do verão
Conservação ambiental, qualificação do espaço urbano e articulação de usos
Nome científico: eugenia uniflora
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Pitanga
Altura média: 12 a 16 m Flores: brancas pequenas Floração: de Fevereiro a Abril Outras características: Espécie bastante rústica, tem seu nome derivado de sua aplicação pelos cavaleiros, antigamente. Galhos e folhas bastante ásperos.
Goiabeira Nome científico: Psidium guajava Altura média: de baixo a médio porte Flores: brancas pequenas Floração: Outubro e Novembro, repetindo a floração eventualmente no meio do ano Fruto: É uma das árvores mais conhecidas devido a seus frutos saborosos. Outras características: Existe na maioria dos quintais de cidades do interior do país. Bastante rústica, é igualmente encontrada nas matas.
Conservação ambiental, qualificação do espaço urbano e articulação de usos
Nome científico: Luehea divaricata e Luehea grandiflora
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Açoita-cavalo
http://www.jundiai.sp.gov.br http://www.arvores.brasil.nom.br http://www.4elementos.bio.br/trilha-virtual/fauna_flora_html/guatambu.htm http://www.achetudoeregiao.com.br http://www.jardineiro.net/br/geral/arvores.php www.plantasnovaes.com/Galeria/uvaia.jpg
Conservação ambiental, qualificação do espaço urbano e articulação de usos
Livro Árvores Brasileiras, de Harri Lorenzi, da Editora Plantarum
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Referências na pesquisa da característica das árvores:
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MAPAS
Fonte: www.jundiai.sp.gov.br-2008
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EIXOS RODOVIÁRIOS
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E MEIO AMBIENTE – P.M.JUNDIAÍ
INSERÇÃO REGIONAL DO MUNICIPIO Fonte:SMPMA - 2000
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PROJETO VETOR OESTE – 2000
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E MEIO AMBIENTE – P.M.JUNDIAÍ
LOCALIZAÇÃO DA REGIÃO OESTE Fonte:SMPMA - 2000
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PROJETO VETOR OESTE – 2000
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E MEIO AMBIENTE – P.M.JUNDIAÍ
MACROZONEAMENTO Fonte:SMPMA - 2000
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PROJETO VETOR OESTE – 2000
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E MEIO AMBIENTE – P.M.JUNDIAÍ
ASPECTOS AMBIENTAIS Fonte:SMPMA - 2000
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PROJETO VETOR OESTE – 2000
PROJETO VETOR OESTE – 2000
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO Fonte:SMPMA - 2000
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E MEIO AMBIENTE – P.M.JUNDIAÍ
USO DA TERRA
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E MEIO AMBIENTE – P.M.JUNDIAÍ Fonte:SMPMA - 2000
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PROJETO VETOR OESTE – 2000 SISTEMA VIÁRIO
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E MEIO AMBIENTE – P.M.JUNDIAÍ
ZONEAMENTO PROPOSTO
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SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
Bairro Traviú
Fonte:SMPMA - 2000
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Almerinda Chaves
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Serra do Japi
legenda
Zoneamento Urbano e Rural
Área de estudo
Escala: 1:25.000
Traçado da Avenida Sorocabana
ZPR zona predominantemente residencial
Parque linear ao longo do Rio Jundiaí
Viário proposto
ZOC zona de ocupação controlada
Macrozona de Proteção Ambiental
Avenida Parque Pincinato
Institucional
Área de inudação das represas
Zona de comércio e serviço ZPI zona predominantemente industrial
Fonte: SMPMA
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PROJETO VETOR OESTE – 2000
12/2006
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PLANO DIRETOR FÍSICO E TERRITORIAL DE JUNDIAÍ
MAPA DE ZONEAMENTO VIGENTE
sem escala
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RELATÓRIO FOTOGRÁFICO DE CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO
Fonte:GOOGLE EARTH – MAIO2008
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FOTO AÉREA COM RODOVIAS
Fonte:GOOGLE EARTH – MAIO2008
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FOTO AÉREA DA REGIÃO OESTE
LOCAL DE ESTUDO
1 - Almerinda Chaves
2- Jardim Tulipas
6
1
2 3
4 5
3 - Novo horizonte - FUMAS
4 - Fazenda Grande - CDHU LOCALIZAÇÃO Sem escala
5 - Eloy Chaves
6 - Residencial Jundiaí
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Bairros populares
LOCAL DE ESTUDO
7 - Indústrias
8 - Poste e Traviú – núcleos rurais
8
10
7
9 - Medeiros – hab. Int. Social - PAR
9
9 -Medeiros (chácaras e condomínios LOCALIZAÇÃO Sem escala
10 - Núcleo submoadia-Varjão
10 - Núcleo submoradia-Varjão
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Outros usos
Rural
Urbano
Serra do Japi
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Fonte:SMPMA - 2000
Varjão - núcleo de submoradia
Conjunto habitacional Alpha
Verticalização Ermida/ Eloy Chaves
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Fonte:SMPMA - 2000
Programa preliminar Levantamento / Base de dados Levantamento ambiental da região com áreas de mata remanescentes, hidrografia, áreas de inundação. Levantamento dos usos do solo atuais
Mapa do sistema viário existente Mapa de uso e ocupação do solo permitidos (lei municipal nº 222/2007) Mapa da evolução das ocupações na região
Análise Atualização dos mapas Mapas de análises e cruzamento de dados
Proposta Plano de intervenção na região Plano de intervenção nos bairros Projeto do lugar
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PROGRAMA
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ESTUDOS DE CASO
Plano diretor de Desenvolvimento Físico Territorial do Município de Sorocaba - 2004
FICHA TÉCNICA
-SP anos 70 – desconcentração industrial
492.245 habitantes
área de 456 km²,
- desenv. Industrial – crescimento econômico e população excluída - Padrão de crescimento periférico – baixa renda, assentamentos irregulares, ocupação de áreas verdes e várzeas e favelização - Incentivos para atração de indústrias - Zona exclusivamente industrial - Zona de atividades especiais – transição
LEGENDA
MAPA DE ZONEAMENTO sem escala
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ESTUDO DE CASO 1
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ESTUDO DE CASO 1
Plano diretor de Desenvolvimento Físico Territorial do Município de Sorocaba - 2004
Rua da Cidadania – Curitiba
FICHA TÉCNICA
1º Rua da Cidadania : terminal do Carmo - Bairro Boqueirão
março de 1995
- estado como indutor de desenvolvimento
área total: 20.000 m2
- prover bairros afastados do centro urbano de equipamentos públicos (Boqueirão: muitos conj. Habitacionais)
- descentralização administrativa
- integração com os terminais de ônibus
FOTOS AÉREAS
- mini-centro municipal (serviços nas áreas de saúde, justiça, policiamento, educação, esporte, habitação, meio ambiente, urbanismo, serviço social e abastecimento)
- ponto de referência e encontro
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ESTUDO DE CASO 2
ESTUDO DE CASO 3
FICHA TÉCNICA
Projeto : arq. Benno Perelmutter e Marciel Peinado
Local : Guarulhos - SP
- reunião de diversos serviços num só local, de fácil acesso
- aumento da eficiência na prestação de serviços
- idéia de descentralização dos serviços públicos
- edifício de múltiplo uso (emissão de documentação, serviços de apoio, salas de leitura, agência de correios, acesso de internet, cursos de capacitação profissional, posto bancário, auditório, exame médico, posto CDHU)
FOTO INTERNA
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Edifício Poupa Tempo
ESTUDO DE CASO 4
FICHA TÉCNICA
Projeto : arq. Alexandre Delijaicov, Andre Takiya e Wanderley Ariza
Local : São Paulo - SP
- Diversas funções (salas de aula, refeitórios, biblioteca, programa de inclusão digital, padaria-escola, áreas para exposições e para a convivência, creche, teatro, ginásio esportivo e sala de ensaios musicais)
- opção construtiva por sistemas prémoldados agilidade
- distribuição perpendicular dos volumes (praça urbana) VISTA INTERNA
VARANDA – SALAS DE AULA
CEU JAMBEIRO
CEU ROSA DA CHINA
- concentração dos volumes linearmente em um longo edifício
FOTO AEREA - CEU JAMBEIRO
- variações de programa de um bairro
ESTRUTURA MODULAR PRÉ-MOLDADA CEU ROSA DA CHINA
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Centro Educacional Unificado
Projeto de parque urbano e edifícios públicos Montevideo, Uruguai
FICHA TÉCNICA
Projeto : alunos da Universidad de la Republica - faz limites com áreas rurais e é um núcleo urbano isolado da mancha urbana
Local : Montevideo, Uruguai
- potencial paisagístico
- tendência a ocupação por habitações de interesse social
- infra-estrutura adequada à população e equipamentos com usos distintos: centro cultural, bosques, habitações, centro educacional, edifícios comerciais, centros de saúde, parque linear e posto de pesca e gastronomia, equipamentos esportivos e ciclovias
- consolidação da região
PLANTA DO PARQUE POLIESPORTIVO Sem escala
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ESTUDO DE CASO 5
Parque da Integração
FICHA TÉCNICA
Projeto : arq. Paulo Brazil, Celso Pazzanese e José Guilherme Schultzer
Local : Sapopemba a São Mateus – SP Área: 225 mil m2
-Deficiência em áreas de lazer e esporte
-Programa variado: pomar, quadras esportivas, campo de futebol, pista de skate, praça de eventos, pista de caminhada, ciclovia, mesas de jogos, parques infantis, concha acústica, áreas de convivência, viveiro, horta, guarita, sanitários,
Extensão: 77 km Largura: variando de 30 a 100m
-Área reservada à passagem de adutora permaneceu abandonada por muito tempo
-Facilitar a circulação do pedestre
-Envolvimento da comunidade
PERSPECTIVA ARTÍSTICA DA ÁREA DE CONVÍVIO
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ESTUDO DE CASO 6
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Conservação ambiental, qualificação do espaço urbano e articulação de usos
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Conservação ambiental, qualificação do espaço urbano e articulação de usos
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LOUVEIRA
ITATIBA
VINHEDO
JARINU
CAMPO LIMPO PAULISTA
2 3
4 CABREÚVA
FRANCO DA ROCHA
5
CAJAMAR
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1 VÁRZEA PAULISTA
DESCANSO
ITUPEVA
PIRAPORA DO BOM JESUS
REGIÃO
BAIRRO
Alissandra de Castro Bernardini
GINÁSTICA
RIOS VESTIÁ OL FUTEB E D O CAMP
PLAY-GROUND
AÇÃO
PRAÇA DE INTERLIGAÇÃO
ISTR ADMIN
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ARQUITETURA E URBANISMO - 2008
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JOGOS
ESTUDO URBANÍSTICO DA REGIÃO OESTE DE JUNDIAÍ-SP
A R QU
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