Design Total - SITU - Sistema Integrado de Transporte Urbano - Jundiaí - SP - Portifolio

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RESUMO

Este trabalho objetiva desenvolver um projeto de design total para o SITU - Sistema Integrado de Transporte Urbano do município de Jundiaí, visando orientar e informar os passageiros através de soluções que possibilitem um melhor diálogo entre os passageiros e o sistema. O trabalho prevê, como resultado, a elaboração de projetos que tornem a imagem do SITU mais forte e presente na paisagem urbana do município, motivando o cidadão a utilizá-lo com maior facilidade e confiança.


Torricelli, Alexandre do Amaral (boina_usf@hotmail.com) Design Total - SITU - Sistema Integrado de Transporte Urbano. Itatiba 2008. 124p. Trabalho de Conclusão de Curso em Arquitetura e Urbanismo

Orientador: Fernando Atique Palavras-chave: 1.Design 2.Arquitetura 3.Comunicação Visual 4.Identidade Visual 5.Desenho Industrial 6.Sistema de Transporte Urbano 7. Mobiliário Urbano

Autorizo a reprodução e divulgação total ou parcial deste trabalho, por qualquer meio convencional ou eletrônico, para fins de estudo e pesquisa, desde que citada a fonte.


IA AF 2 GR 12 IO BL BI

OS TERMINAIS 092

OS ÔNIBUS 077

OS COMPONENTES NOS TERMINAIS

OS COMPONENTES PELAS RUAS

065

046

DE

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O 01 1

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A TIV 08 CA 0 IFI ST JU

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O SITU

OS 2 TIV 02 JE OB

SUMÁRIO

O SIGNO 024

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INTRODUÇÃO

FIGURAS 01 a 03: DIVERSOS PONTOS DE VISTA DO MUNICÍPIO DE JUNDIAÍ FONTE: ARQUIVO PESSOAL

O município de Jundiaí localiza-se no Estado de São Paulo, a 49 km de sua capital. Situado entre as regiões metropolitanas de São Paulo e Campinas, o aglomerado urbano de Jundiaí é formado por mais 7 municípios limítrofes, conformando um pólo de desenvolvimento regional. Segundo o censo elaborado em 2005 (IBGE), Jundiaí possui população estimada em 346 mil habitantes no município e 700 mil no aglomerado urbano.

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FIGURA 04:AVENIDA 9 DE JULHO FONTE: ARQUIVO PESSOAL

SP-348 BANDEIRANTES

FIGURA 05:MAPA DA MACROREGIÃO DE JUNDIAÍ FONTE: PREFEITURA MUNICIPAL DE JUNDIAÍ

SP-330 ANHANGUERA

Próximo à capital e privilegiado por duas importantes vias de circulação dentro do estado, as rodovias dos Bandeirantes (SP-348) e Anhanguera (SP-330), o município tem parte de seu crescimento populacional gerado pela busca de qualidade de vida de moradores da capital. Essa localização também criou um distrito industrial importante, com cerca de 500 indústrias que empregam, aproximadamente, 30.000 pessoas diretamente (IBGE, 2005). Além da indústria, os setores de comércio e serviço fazem do município o 10º maior contribuinte em ICMS do estado, elevando Jundiaí ao posto de 4º melhor município para se viver no estado de São Paulo, segundo dados da prefeitura (secretaria municipal de planejamento).

INTRODUÇÃO 007


O sistema viário também é abordado com destaque, pois o município recebe, diariamente, um número crescente de veículos. Porém, as ruas não conseguem mais absorver todo o trânsito, causando transtornos diários. Em seu plano diretor, aprovado em 2000, foram definidas diretrizes que visam melhorias na estruturação do município, o desenvolvimento de áreas residenciais, comerciais, industriais e de serviços, e a valorização de áreas verdes e patrimônio histórico.

JUSTIFICATIVA 008

FIGURAS 06 e 07: DIVERSOS PONTOS DE VISTA DO MUNICÍPIO DE JUNDIAÍ FONTE: ARQUIVO PESSOAL


Durante toda a graduação em arquitetura e urbanismo diversas áreas de atuação do profissional arquiteto foram exploradas e, diante da produção de um trabalho de conclusão de curso, a intenção crucial foi elaborar um projeto que não se tornasse apenas uma realização acadêmica ou satisfação pessoal e sim, uma maneira de ampliar o conhecimento adquirido e revertê-lo, de alguma maneira, para a sociedade.

O foco do trabalho está no SITU - Sistema Único de Transporte Urbano - , do município de Jundiaí, para o qual pretendo desenvolver uma nova identidade visual que oriente e informe os usuários do sistema. Diante da escolha pretendo demonstrar, conforme descrito por Yamazaki (1984), em sua pesquisa, que os terminais urbanos são espaços transitórios, porém necessários para integração do usuário com o sistema, e acabam tornando-se um aglomerado de informações que nem sempre são compreensíveis aos usuários.

JUSTIFICATIVA

FIGURAS 08 e 09:TERMINAIS DE ÔNIBUS E METRÔ NA CIDADE DE LONDRES FONTE: ALESSANDRA IENNE

Segundo Ceneviva (2005) é uma tendência mundial a busca por soluções de transporte que possibilitem uma circulação ágil e eficiente nos grandes centros urbanos. Porém, o espaço de circulação da cidade torna-se cada vez menor. Desse modo, o problema localiza-se num ponto médio entre a falta de agilidade do ônibus e o alto custo do metrô. Lerner (2003) compara a cidade ao corpo humano, as ruas e avenidas como veias e artérias, chamando o congestionamento de colesterol urbano. As cidades são planejadas em função dos automóveis, desse modo a população pode achar que tudo pode ser resolvido com os automóveis, espalhando cada vez mais o tecido urbano para “costurá-lo” através de novas ruas e avenidas. Já Araújo (1987) compara a evolução dos transportes de massa com a popularização do automóvel, que invadiu radicalmente o espaço urbano, mudando o comportamento dos usuários. O aperfeiçoamento do sistema de transporte coletivo por ônibus em Jundiaí, além de melhorias necessárias ao próprio serviço, traria possibilidade de agregar novas modalidades de transporte, tanto municipal como intermunicipal, através de uma rede única, integrada física e operacionalmente, facilitando o deslocamento urbano, trazendo benefícios aos passageiros e toda população.

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Conforme citado por Aguiar (2002), sistemas de comunicação e identidade visual sempre foram associadas ao luxo e sofisticação das lojas de shopping e empresas de grande porte. Porque a população não pode desfrutar uma paisagem urbana dotada de comunicação visual de qualidade?

FIGURA 10: ZOOLÓGICO DE SÃO PAULO FONTE: LONGO JÚNIOR(2007)

Como normalmente a administração pública não dispõe de estrutura para elaboração deste tipo de projeto, os recursos que poderiam financiar profissionais qualificados são despendidos na execução de sistemas de comunicação pouco eficientes. Aguiar (2008) enfatiza que “não é porque é público que tem que ser feio ou mal feito, e nesse caso mais do O exemplo citado por Leu(APUD Yamazaki que bonito, um boa comunicação visual simplifica o 1984 : 06), descreve a problemática sistema, tornando-o mais compreensível ao existente quando a transmissão correta da usuário”. mensagem não consegue alcançar quem FIGURA 11: TERMINAL VILA RAMI realmente deveria: o usuário comum. FONTE: ARQUIVO PESSOAL

JUSTIFICATIVA

“... uma senhora idosa, de origem simples mas em plena atividade, está na estação central da capital de um estado, ela quer voltar o mais rápido possível para sua casa, numa cidade próxima, ela pára em frente a tabela de horários e a estuda cuidadosamente. Observa o quadro, escolhendo entre quatro colunas com longas filas de números e símbolos, para ela incompreensíveis. A senhora começa a ficar impaciente pois encontra números em vermelho, em preto, palavras escritas, horários que indicam chegada e partida de vários trens coincidindo numa mesma hora. Até que, totalmente insatisfeita, ela deixa o quadro de horários balançando a cabeça e dirigi-se ao balcão de informações, onde pergunta pacientemente: - Quando e onde parte o trem para a minha cidade? Este exemplo ilustra a importância da comunicação visual. Se o relógio estivesse sobre o quadro de horários e não distante e se os horários e destinos estivessem organizados de maneira facilmente legível, a senhora não teria perdido o trem, pois enquanto ela aguardava para ser atendida no balcão de informações, o trem para sua cidade acabara de deixar a estação”.

Diante do exemplo, verifica-se que a comunicação visual é um ofício mais ligado à técnica do que à arte, mais ligado a questões lógicas do que estéticas, exigindo um planejamento ordenado envolvendo corretamente cores, símbolos, tipos e demais elementos necessários para que realmente aconteça uma comunicação através do visual.

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O objeto escolhido para estudo deste trabalho é o SITU - Sistema Integrado de Transporte Urbano. Desde 2002 Jundiaí conta com um sistema de transporte coletivo integrado, no qual as 65 linhas de ônibus municipais existentes, foram interligadas através dos terminais de integração.

OBJETO DE ESTUDO

Com a implantação do SITU, a secretaria municipal de transportes passou a gerenciar as 3 empresas que operam as linhas de ônibus, trazendo a possibilidade de criação de uma tarifa única para todos os usuários do SITU, que poderiam fazer a troca de linha nos terminais de integração sem a necessidade de pagar novamente a passagem.

FIGURAS 12 a 14: TERMINAL COLÔNIA FONTE: ARQUIVO PESSOAL

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FIGURA 16

Sistema Radial FONTE: site.jundiai.sp.gov.br/situ/

CENTRO DA CIDADE

LINHA 04

LINH A 03

6

LIN

0 HA

HA 0

LIN

2

07

LI NH A

01

A NH LI

FIGURA 15: PARADA DE ÔNIBUS NA PRAÇA DA BANDEIRA FONTE: ARQUIVO PESSOAL

A 05 LINH

BAIRRO 01

BAIRRO 02

BAIRRO 06

OBJETO DE ESTUDO Antes da implantação do SITU, no ano de 2002, o sistema de transportes coletivos de Jundiaí era baseado em um sistema denominado radial, no qual todas as linhas e trajetos saíam do centro com destino aos bairros e viceversa, causando, assim, uma concentração elevada de ônibus na região central da cidade e seu entorno imediato. Com o sistema radial, a origem da maior parte das linhas de ônibus urbano era próxima à estação ferroviária, que posteriormente passavam pelo centro para então seguir ao destino de cada linha. Outras pequenas concentrações de linhas aconteciam próximas ao velório municipal, mosteiro de São Bento e nas imediações da praça da Bandeira, local onde até 2007 encontrava-se a rodoviária municipal.

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BAIRRO 07

BAIRRO 04 BAIRRO 03

BAIRRO 05


FIGURA 20

Sistema Tronco-alimentado

Atualmente, o antigo modelo radial foi substituído por um modelo denominado tronco-alimentado-integrado, para o qual o percurso das linhas foi racionalizado. Com o novo sistema baseado em terminais de integração, as linhas não partem mais do centro para os bairros e vice-versa, agora elas foram divididas em três funções distintas.

LINHA TRONCO TERMINAL

TERMINAL

OR A LI NH A

AL

LINHA TRONCO LINHA ALIMENTADORA

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LINHA TRONCO

As linhas alimentadoras levam os passageiros dos bairros até os terminais mais próximos, onde as linhas tronco levam os passageiros de um terminal para outro. Um terceiro tipo de linha foi criado para percursos muito extensos, denominado de troncoalimentada, ela leva passageiros entre bairros distantes passando por algum terminal para fazer a integração. A possibilidade de integração nos terminais trouxe aos passageiros a possibilidade de efetuar a troca de ônibus sem pagamento de nova passagem para fazer o mesmo trajeto que anteriormente era realizado num único ônibus.

FONTE: site.jundiai.sp.gov.br/situ/

TERMINAL

LINHA TRONCO

FIGURA 17: PARADA DE ÔNIBUS NO CENTRO DA CIDADE FONTE: ARQUIVO PESSOAL

OBJETO DE ESTUDO O novo modelo troncoalimentado, o usuário precisa trocar de linha para trajetos mais longos e isso pode ser feito nos terminais de integração sem custo adicional. A espera pelo ônibus torna-se mais segura e confortável no interior dos terminais, que funcionam diariamente das 4:00 da manhã até meia-noite.

FIGURA 18 e 19: INTERIOR DOS TERMINAIS FONTE: ARQUIVO PESSOAL

Segundo dados da secretaria municipal de transportes, nos dias úteis cerca de 110 mil pessoas circulam pelo sistema, para isso conta com uma frota de 260 ônibus para suprir 65 linhas diferentes, transportando mensalmente 2,8 milhões de pessoas.

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FIGURAS 21 a 27: TERMINAIS DE INTEGRAÇÃO FONTE: ARQUIVO PESSOAL

Terminal Eloy Chaves

Terminal Colônia

Terminais de Integração Esses são os sete terminais de integração que compõem o SITU.

Terminal CECAP

OBJETO DE ESTUDO

Terminal Central

Terminal Hortolândia

Atualmente, o SITU ainda não está em pleno funcionamento, pois o último terminal (Central) está em fase final de construção. Ele deveria ter sido concluído em maio de 2008. Porém, até a conclusão, deste trabalho o mesmo não havia sido entregue. Terminal Vila Rami

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Terminal Vila Arens


FIGURA 28: PARADA DE ÔNIBUS NO CENTRO DA CIDADE FONTE: ARQUIVO PESSOAL

Após seis anos de funcionamento do novo modelo de transporte implantado em Jundiaí, o funcionamento do SITU ainda não é claro para grande parte da população, principalmente entre os passageiros que não o utilizam com freqüência. Mas diante da atual situação do SITU, mesmo passageiros que dele se valem com freqüência têm dificuldades quando precisam seguir algum caminho fora de seu cotidiano.

No site da prefeitura municipal de Jundiaí, estão disponíveis os itinerários e horários de todas as linhas do SITU. Entretanto, a internet ainda é inacessível ao usuário prioritário do transporte coletivo.

O SITU é alvo de muitas críticas por parte da população jundiaiense, em sua maior parte devido à pontualidade das linhas e ônibus muito cheios. Mas ao questionar, informalmente, alguns cidadãos que utilizam diariamente o sistema, nem todos souberam responder quanto a função das linhas ou porque tiveram seus itinerários modificados ou, ainda, como faria para ir a determinado local fora do cotidiano de suas viagens.

FIGURA 29 e 30: MAPA, ITINERÁRIO E HORÁRIOS DA LINHA FONTE: site.jundiai.sp.gov.br/situ/

OBJETO DE ESTUDO

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Breve histórico do SITU Através de entrevista com o Arquiteto Antônio Fernandez Panizza (2008), membro da equipe que implantou o SITU em Jundiaí, obteve-se a informação de que no ano de 1996 o então secretário de transportes, José Carlos Sacramone e seu vice Dario, souberam que o governo federal, em parceria com o BNDES, abriria uma linha de crédito para implantação de sistemas de transporte. Um esboço preliminar do que mais tarde se tornaria o SITU foi desenvolvido e encaminhado para tentar obter os recursos federais. Com a aprovação do projeto, uma equipe foi criada pela secretaria de transportes, juntamente com outros setores do poder público municipal para desenvolver o que atualmente é o SITU. Durante o desenvolvimento do projeto foram encontrados vários detalhes técnicos de ordem executiva, deixados de lado durante o esboço preliminar, consumindo mais tempo que o planejado para finalização do projeto e, conseqüentemente, acelerando e até sacrificando etapas de projeto.

OBJETO DE ESTUDO

FIGURAS 31 a 34:CONSTRUÇÃO DO TERMINAL COLÔNIA FONTE: PREFEITURA MUNICIPAL DE JUNDIAÍ

Panizza relatou que na época do projeto sua filha morava na cidade francesa de Rennes, uma cidade com cerca de 200 mil habitantes, com porte similar ao de Jundiaí. Em Rennes, Panizza tomou conhecimento de um guia da cidade, que segundo ele era entregue a todo cidadão sem qualquer custo. O guia trazia informações essenciais, históricas e turísticas sobre a cidade. Segundo Panizza, o guia continha informações sobre o transporte de Rennes e no retorno ao Brasil trouxe essas informações e entregou ao secretário Sacramone, destacando a importância de criar uma identidade para o novo sistema de Jundiaí.

Porém, Panizza explicou que um projeto de comunicação visual não foi realizado, devido à grande demanda de trabalho da equipe e também a carência de profissionais para realização de tal empreitada. Portanto, toda sinalização atualmente implantada foi criada atendendo apenas às necessidades pontuais de cada terminal para simples informação.

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Outro arquiteto que contribuiu muito com sua experiência vivida durante a implantação do SITU foi Marcelo Martins Camunhas que atualmente trabalha na secretaria de obras de Jundiaí. Camunhas (2008) contribuiu com mapas e plantas necessárias para elaboração deste projeto, além de, com certa freqüência, acompanhar o andamento deste trabalho. Camunhas (2008) explica que durante a implantação do SITU, o novo modelo tronco-alimentadointegrado demandou uma reestruturação dos itinerários das linhas, pois sua divisão em funções teoricamente visava uma racionalização do sistema. Porém, estudos feitos e apresentados às empresas que prestam serviço ao SITU foram prontamente repudiados. Segundo Camunhas (2008) as empresas não queriam fazer as alterações, pois isso interferia nos tamanhos das linhas e esse impasse não ficou solucionado. Por isso, até hoje, algumas linhas não fazem o caminho mais racional, operando num itinerário muito próximo do que era feito antes do SITU. Camunhas (2008) explicou que as linhas não foram alteradas pois essa divergência com as empresas poderia ter reflexos políticos negativos inclusive nas urnas. Pois logo após a implantação do SITU, alterações foram necessárias em todas as linhas para servir aos terminais de integração e isso já causou um impacto negativo perante a opinião pública municipal, o que ajudou a conter os ânimos foi a propaganda sobre a tarifa única para circular por toda cidade.

Durante a pré-banca para elaboração deste trabalho a professora Nilce A. Botas também citou que as linhas de ônibus na cidade de São Paulo, são “inteligentes apenas para empresa”, que arrecadam mais com linhas mais extensas, quando, na realidade, todas deveriam ser racionalizadas. Mas Botas também citou que para propor alterações nas linhas, a formação de arquiteto não poderia trabalhar sozinha, dependendo de uma série de outros dados e conhecimentos em diversas áreas.

OBJETO DE ESTUDO FIGURAS 35 e 36:ÔNIBUS QUE COMPÕE A FROTA DO SITU FONTE: ARQUIVO PESSOAL

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Dentre as metodologias de projeto estudadas para elaboração deste trabalho, Panizza (2004) reúne uma série de referências focadas na área de comunicação visual que colaboraram para um desenvolvimento teórico mais aprofundado. Entretanto, foram Cauduro (1985) e Longo Júnior (2007) que balizaram o desenvolvimento deste trabalho, demonstrando através de exemplos construídos pelo escritório Cauduro e Martino, entre 1967 e 1977, uma realidade muito próxima da proposta almejada para SITU em Jundiaí, e foi através do rótulo de design total, título da dissertação de mestrado de Longo Júnior, em que ele descreve o design total como uma somatória de diversas competências (arquitetura, urbanismo, desenho industrial, comunicação visual, etc.) que o profissional arquiteto é capaz de criar uma identidade, seja esta identidade para um pequeno comércio ou grande cidade.

DESIGN TOTAL

FIGURAS 37 a 39: AVENIDA PAULISTA, DÉCADA DE 1970 FONTE: LONGO JÚNIOR(2007)

O projeto de design total busca orientar e representar o ambiente de maneira informativa, demonstrando ao usuário um conjunto de símbolos visuais que facilite a interpretação das informações transmitidas. Visa, também uma implantação na paisagem urbana de forma harmônica com os demais elementos urbanos, reforçando seu caráter visual e potencializando sua leitura e compreensão. Cauduro (1985) descreve que a prática tradicionalista projetual valoriza demais características físicas e formais dos objetos, quando deve ser dada maior importância à identificação das necessidades e anseios dos usuários, no caso do SITU aos passageiros do sistema, isolando, assim, os problemas encontrados no dia-dia e procurar uma solução para eles, tendo esta condição como fundamental para o sucesso ou fracasso do projeto.

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Nas cidades contemporâneas a orientação da população através de percursos e fluxos cria uma hierarquia viária, a qual orienta tanto pedestres quanto motoristas, coordenando o uso do espaço público de maneira organizada, criando, assim, uma sensação de segurança. Um projeto de design total adequado reduz a possibilidade de ruído visual no ambiente físico, facilitando o acesso ao espaço urbano e criando nos indivíduos uma relação de integração e confiança na cidade. FIGURAS 40 e 41:INTERIOR DAS ESTAÇÕES DO METRÔ DE SÃO PAULO FONTE: ARQUIVO PESSOAL


FIGURAS 42 e 43: PROJETO DE COMUNICAÇÃO VISUAL PARA O METRÔ DE SÃO PAULO, DÉCADA DE 1970 FONTE: LONGO JÚNIOR(2007)

Durante a primeira parte deste trabalho de conclusão de curso, o tema central sempre foi a comunicação visual voltada para o SITU, e diante do levantamento e pesquisa agora focado mais para o lado prático, a comunicação visual mostrou-se incapaz de ser tratada apenas de forma teórica como pesquisada anteriormente, assim, durante a fase projetual, colocá-la em prática, ampliando, ainda mais, o leque de fontes a serem pesquisadas. Deste modo, o projeto voltou-se não apenas para um projeto de comunicação visual, mas apresenta uma nova identidade visual para o SITU através do design total.

DESIGN TOTAL

A prática projetual principiou pelo redesenho do signo visual que representa o SITU, passando pelo mobiliário urbano dos pontos de paradas, pelos ônibus, até chegar aos terminais de integração, praticamente seguindo os passos que o usuário faz do sistema diariamente.

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Dessa forma, os objetivos traçados para este trabalho aconteceram de maneira coordenada, lutando contra a tendência de projetar elementos isolados. Diante dessa essência de conjunto, o mobiliário urbano deve ser interpretado menos como elemento isolado e mais como pertencente ao conjunto do design total. Se a paisagem urbana não for planejada como um todo, sintonizando formas, escalas, materiais e cores, o resultado será desastroso por melhor que seja a qualidade do projeto de cada elemento isoladamente.

DESIGN TOTAL

O mobiliário urbano projetado possui uma linguagem própria e possibilita sua composição e versatilidade entre os elementos do conjunto, para que possa desempenhar mais de uma função, criando, assim, uma economia para o conjunto. Os elementos, tratados posteriormente como componentes, permitem usos em múltiplos espaços, passiveis de desmontagem, reutilização e adaptação, visando acompanhar a evolução urbana. Ao contrário dos terminais de integração, espaços fechados e organizados, a cidade é o pano de fundo para implantação deste sistema. Portanto, o mobiliário deve adequar-se às necessidades do local. Além de atender aos aspectos estéticos e funcionais, os componentes projetados integram-se ao ambiente físico e seus usuários, servindo a funções cotidianas da população e tornando-se parte da cultura local.

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Porém, um dos maiores entraves no projeto de mobiliário urbano é a resistência, pois este ficará exposto ao sol e intempéries. A isso soma-se o uso inadequado pelos usuários, inclusive com tendências de vandalismo. Os problemas expostos foram considerados durante toda fase projetual. FIGURAS 44 a 48: PROJETO DE COMUNICAÇÃO VISUAL PARA AVENIDA PAULISTA E TRANSPORTES METROPOLITANOS DE SÃO PAULO, DÉCADA DE 1970 FONTE: LONGO JÚNIOR(2007)


DESIGN TOTAL

FIGURAS 49 a 52: PROJETO DO SIGNO DE COMANDO DO GRUPO INDUSTRIAL VILARES E METRÔ DE SÃO PAULO FONTE: LONGO JÚNIOR(2007)

A logomarca do SITU, também conhecida como logotipo ou simplesmente logo será tratada durante todo o trabalho através da palavra signo, pois conforme Cauduro (1985) o signo de comando é o símbolo que pode representar uma marca, uma empresa ou um grupo, desta forma, o signo é a síntese do que ele representa. O signo não deve ser chamado de marca pois não necessariamente precisa ter cunho comercial, ele não deve ser chamado de logotipo pois não necessariamente precisa ter letras escritas o que caracterizaria uma tipologia, e, por fim, a palavra logo é apenas um diminutivo de logotipo ou logomarca.

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REVER TEXTO OBJETIVOS Os Componentes pela Cidade

O Signo Antes de iniciar a fase prática do projeto, o material levantado através de membros da equipe de implantação e do site do SITU foram lidos e interpretados a fim de compreender o real funcionamento do sistema para poder apresentá-lo de maneira simples aos passageiros, e paralela a essa interpretação de dados o redesenho do signo começou a ser desenvolvido. Esse processo paralelo fez com que o resultado final do signo fosse pudesse também agregar o papel de traduzir aos passageiros o funcionamento do sistema.

O SITU Durante a fase projetual os levantamentos de campo foram realizados primeiramente nos terminais de integração, já levando em conta a identificação dos principais elementos do mobiliário urbano e da sinalização. E posteriormente na linha 958, escolhida para aplicação do padrão de design total criado para o projeto. O levantamento da linha 958 trouxe ao projeto um retrato de como são construídas as paradas de ônibus pela cidade, e foi a partir deste levantamento e a necessidade unificar estes pontos que o projeto desenvolveu-se no sentido de buscar o menor ponto de conexão entre o SITU e seus passageiros, a parada de ônibus, que poderia ser uma parada muito simples encravada no meio de um bairro ou com maior demanda de passageiros localizada em alguma avenida com grande fluxo de ônibus.

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Banco Abrigo Prisma

O levantamento da linha 958, trouxe uma leitura do sistema como um todo, e deu origem a uma série de elementos moduláveis chamados componentes, que dividem-se em conjuntos para instalação pela cidade ou nos terminais.

Suporte p/ Mapa

Os Componentes nos Terminais

Suporte p/ Cartaz

Bicicletário Banco Prisma

Lixeira


Os Ônibus

Conforme descrito anteriormente a metodologia aplicada a este trabalho foi balizada por Cauduro (1985) e Longo Júnior (2007), no qual o projeto para os transportes públicos de ônibus de São Paulo de 1974 foi um modelo com grande familiaridade, porém no caso de São Paulo o projeto foi conduzido partindo da área metropolitana para culminar na parada de ônibus, enquanto na proposta deste trabalho o sentido foi inverso, partindo da parada de ônibus até alcançar os terminais.

Esses levam e trazem os passageiros através da cidade, levando consigo também a imagem do SITU, portanto as informações apresentadas nos ônibus precisam seguir a mesma linguagem das parada e dos terminais, já que todos fazem parte de um mesmo sistema.

FIGURAS 59

SITU

Os Terminais

Centro

Os terminais são o ponto no qual a identidade fica presente através das informações, sinalização e cores. Sua organização é baseada no princípio utilizado pela TfL em Londres. Identificando, orientando e informando os passageiros.

Terminal Parada Modulada Parada c/ Cobertura Parada s/ Cobertura

Domicílio

Município Região Bairro Domicílio

Bairro Região Município

Identificação

Informação Orientação

FIGURAS 53 a 58: SIGNOS QUE REPRESENTAM OS OBJETIVOS DESTE TRABALHO

FIGURAS 60

Os diagramas acima (figuras 59 e 60) foram baseados no projeto para os transportes de 1974 citado anteriormente, com as adequações pertinentes ao caso do SITU de Jundiaí, no qual os níveis de alcance foram reduzidos para realidade municipal.

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O SIGNO Redesenho do Signo Diante do desafio de propor uma nova imagem para o SITU, o redesenho do signo foi o primeiro passo nesse sentido. Os relatos de Camunhas (2008), responsável pela elaboração do signo atual do SITU, descrevem que na época a equipe de projeto tinha uma grande quantidade de atribuições e compromissos para entrega e como os prazos eram muito apertados o seu trabalho em cima do signo do SITU não teve a atenção necessária. Camunhas (2008) cedeu alguns estudos desenvolvidos na época e disse que buscou através das setas mostrar a integração do sistema. O círculo remetia a isso, mas a escolha do signo atual foi um consenso diante das propostas desenvolvidas, mas não foi além do signo, e acabou por adaptá-lo aos desdobramentos e necessidades de representação. Isto abriu um precedente para redesenhar o signo do SITU, criando uma padronização visual conjunta com o restante dos elementos do projeto.

colônia

eloy chaves

integrado

vila arens

hortolândia

integrado

cecap

rami

situ

situ terminal eloy chaves

situ terminal vila arens

situ terminal cecap

situ terminal colônia

situ terminal hortolândia

sistema integrado de transporte urbano

Ao lado, temos o signo atual e algumas propostas desenvolvidas por Camunhas (2008) na época da implantação do SITU.

situ

CONJUNTOS DE FIGURAS 61 a 65: ILUSTRAÇÕES PARA CRIAÇÃO DO SIGNO DO SITU, 2002 FONTE: CAMUNHAS(2008)

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situ

situ

situ

situ

situ

situ

situ


FIGURAS 66 a 71: SIGNO ATUAL DO SITU E SUAS VARIAÇÕES CROMÁTICAS

O signo que atualmente representa o SITU está representado abaixo. Simples e objetivo, conforme Camunhas (2008) citou, busca a idéia de integração do sistema, mas durante os levantamentos nos terminais não demonstrou um padrão estabelecido, e acadou sendo utilizado de várias maneiras diferentes na sinalização, nos ônibus e nos impressos, enfraquecendo o signo. Diante desta falta de critérios, as próximas páginas objetivam o total redesenho do signo que representa o SITU, bem como suas variações e aplicações possíveis.

Este é o signo padrão utilizado nas laterais dos ônibus. É importante observar que como os veículos estão em constante movimento, o signo deve ser pensado de maneira simples, para fácil assimilação, pois, muitas vezes, serão observados apenas de relance, então um signo forte poderá ser reconhecido sob essas condições. Outro fator observado nos ônibus com relação ao signo é que para ser colocado em ambos os lados ele não deve ser alterado como é atualmente, onde o texto e o signo tem o lugar invertido para que o signo fique sempre voltado para frente do ônibus.

FIGURA 72: ÔNIBUS PARADO NO TERMINAL VILA RAMI FONTE: ARQUIVO PESSOAL

Outro ponto importante que foi incorporado ao novo signo é a possibilidade de ter suas cores adaptadas, conforme podemos observar nos signos atuais que variam de acordo com o terminal. Portanto, durante a concepção do signo, todo trabalho desenvolvido foi em uma única cor, já visando a adaptação das mesmas.

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CONJUNTOS DE FIGURAS 73 a 76: ESBOÇOS PARA ELABORAÇÃO DO NOVO SIGNO DO SITU

A evolução através dos traços Os primeiros esboços do signo ainda eram derivados do modelo atual, buscando algo em torno das setas e tentando agregá-las às letras SITU.

Num segundo momento, a idéia foi romper com o modelo atual das setas e buscar o signo através do estereótipo do ônibus que era representado de frente, de lado, em perspectiva ou agregado as letras SITU, alguns esboços representavam o coletivo de maneira bem infantilizada, mas certamente colaboraram para o resultado final.

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A silhueta com as letras SITU no meio foi esboçada e redesenhada até a exaustão, e através de todo conjunto evolutivo, o signo abaixo foi concebido.

E foi retomando a idéia inicial do signo escrito através de diferentes grafias que as letras SITU começaram então a ser justapostas a silhueta de um ônibus, que evoluiu para silhueta que englobava as letras SITU.

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Aqui as linhas de construção do signo são explicitadas para que sua reprodução seja fiel.

O novo signo A nova proposta pada o signo do SITU consegue ilustrar ao observador a essência da modalidades de transpores que representa através da silhueta do ônibus. A partir do signo previamente escolhido, a fonte Zurich X Cn BT foi a que mais se adequou às letras propostas, pois a fonte precisava ser condensada. Portanto, mais vertical afim de manter a proporção da silhueta do ônibus e conseguir que o “S” e o “U” avançassem além da mesma para representar as rodas do ônibus. Para finalizar como a fonte Zurich X Cn BT não possuía versão itálica ela foi levemente inclinada nesse sentido, pois assim, a silhueta também acompanhou a inclinação, o que deu ao signo a sensação de movimento e dinamismo.

FIGURAS 77 a 80: NOVO SIGNO DO SITU

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1un 1un

No caso de impossibilidade de reprodução do signo do SITU por modo eletrônico, a malha construtiva deve ser utilizada para garantir uma reprodução perfeita. As unidades são padronizadas em torno do contorno da silhueta do ônibus.


Representação do signo

Uso correto do signo

Aqui, o novo signo do SITU é representado de forma positiva, negativa e com escalas de redução. Isso ressalta a força que o novo signo alcançou, pois mesmo em dimensões muito reduzidas, o signo não perde suas características e legibilidade.

O signo do SITU é construído de forma simples exatamente para facilitar sua compreensão e legibilidade. Portanto, suas proporções não devem ser alteradas gerando distorções que descaracterizam e enfraquecem o novo signo. Desse modo são listados abaixo algumas formas incorretas do uso do signo.

FIGURAS 81 a 88: NOVO SIGNO DO SITU EM ESCALA DE REDUÇÃO E NEGATIVO

FIGURAS 89 a 94: NOVO SIGNO DO SITU E COMO NÃO DISTORCE-LO

029


Família Tipográfica As fontes utilizadas durante este trabalho pertencem à família tipográfica Zurich. A escolha da família ocorreu, em primeiro momento, devido ao signo esboçado para o SITU, utilizou-se uma fonte condensada, que foi ajustada para forma itálica sob a justificativa de dar movimento ao signo. A fonte Zurich X Cn BT foi escolhida para suprir a demanda criada pelo signo do SITU e sua numeração, que varia de acordo com a linha do ônibus.

Esta versão da fonte foi ajustada manualmente para a forma itálica, não sendo caracterizada como uma fonte padrão. Embora a forma condensada da fonte Zurich se adapte ao signo do SITU, sua legibilidade fica bastante prejudicada, pois as letras muito juntas acabam formando uma mancha uniforme quando observadas a distância, por isso esta fonte foi utilizada apenas dentro do signo.

Fonte: Zurich X Cn BT

ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ abcdefghijklmnopqrstuvwxyz 123456789()’,.;: Fonte: Zurich X Cn BT Itálica

ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ abcdefghijklmnopqrstuvwxyz 123456789()’,.;: 030


A fonte Zurich Cn BT foi escolhida para utilização em todas às grafias relacionadas a comunicação visual do SITU. Essa fonte sem serifa tem ótima legibilidade mesmo a distância. O formato negrito desta fonte favorece também seu contraste, destacando-se na elaboração de frases curtas e diretas, mas deve ser utilizada com moderação para textos muito longos, pois seu contraste torna a leitura cansativa. Esta fonte é utilizada também neste caderno para todos os títulos e subtítulos.

Fonte: Zurich Cn BT

ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ abcdefghijklmnopqrstuvwxyz 123456789()’,.;: A fonte Gill Sans MT foi escolhida neste trabalho para grafia de todos os textos longos deste caderno. Uma fonte sem serifa, moderna, complementa a linguagem da fonte Zurich, utilizada na comunicação visual do SITU e títulos e subtítulos deste caderno.

Fonte: Gill Sans MT

ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ abcdefghijklmnopqrstuvwxyz 123456789()’,.;: 031


A escolha das cores A escolha das cores que farão parte do projeto gráfico foi baseada na disponibilidade de cores em película auto-adesiva, pois a maior parte dos elementos serão executadas com esse tipo de película. Apesar da vasta gama disponível nas palhetas pantone, sua reprodução cromática seria comprometida no momento do ajuste entre a pantone e a película auto-adesiva.As cores escolhidas devem contrastar com o fundo preto, que será adotado como suporte para os locais destinados à sinalização. A descrição das cores é feita em película da marca imprimax e palheta pantone. A proposta inicial de o signo possuir apenas uma cor para que sua variação pudesse identificar os terminais foi ajustada para que a função das linhas também fosse organizada de maneira cromática. Deste modo a escolha das cores seguiu as razões descritas acima, mas sempre buscando cores que pudessem ter fácil assimilação popular, designadas por nomes com, :por exemplo azul, amarelo e marrom. Segundo Yamazaki (1984) e Araújo (1988) em seus estudos com usuários do transporte coletivo, as cores são as informações de mais fácil assimilação para os passageiros. Portanto a escolha das cores ocorreu da seguinte maneira: as funções das linhas foram divididas nas três cores primárias: amarelo para alimentadora, vermelho para tronco e azul para tronco-alimentada. Após a definição das cores para as linhas, os terminais também receberam, cada um, uma cor específica, mas para não fazer confusão com as linhas, as cores destinadas aos terminais são representadas no signo através da silhueta do ônibus. Ao lado as cores utilizadas para representar o signo nas variações necessárias de acordo com as funções das linhas. O fundo preto se faz necessário, pois é a cor de fundo de toda comunicação visual dos “prismas” e placas de sinalização. Portanto, as cores das linhas tem de contrastar com esse fundo, assim como as demais cores da página ao lado.

Signo Negativo Branco (pantone) 05 Branco (Imprimax)

Linha Tronco 185 C (pantone) 68 Vermelho Tomate (Imprimax)

Linha Alimentadora 116 C (pantone) 42 Amarelo Médio (Imprimax)

Linha Tronco-Alimentada 2995 C (pantone) 24 Azul Médio (Imprimax)

FIGURAS 95 a 98: NOVO SIGNO DO SITU E SUA VARIAÇÃO CROMÁTICA NOS ÔNIBUS

032


Abaixo estão as cores atribuídas ao seu respectivo terminal, similar ao existente atualmente, com a substituição das cores utilizadas nas linhas.

Terminal CECAP 361 CVC (pantone) 143 Verde Amazonas (Imprimax)

Terminal Hortolândia 1765 C (pantone) 38 Rosa (Imprimax)

Terminal Colônia 4635 CVC (pantone) 56 Marrom (Imprimax)

Terminal Vila Arens 165 CVC (pantone) 45 Laranja (Imprimax)

Terminal Eloy Chaves 2716 CVC (pantone) 50 Violeta (Imprimax)

Terminal Vila Rami 421 CVC (pantone) 80 Cinza Claro (Imprimax)

FIGURAS 99 a 104: NOVO SIGNO DO SITU E SUA VARIAÇÃO CROMÁTICA NOS TERMINAIS

033


FIGURAS 105 e 106: SIGNO DO SITU E ÔNIBUS DA LINHA ALIMENTADORA

552

Funções das Linhas

Linha Alimentadora

Atualmente, o município de Jundiaí é servido por 65 linhas interligadas pelo SITU. Conforme descrito anteriormente o novo modelo tonco-alimentadointegrado, implantado pelo SITU dividiu as linhas em três funções distintas: alimentadora, tronco e tronco-alimentada. Mas até o presente momento, a única diferenciação entre essas funções é o primeiro dígito de cada linha, pois todas foram renumeradas depois do SITU. A divisão das linhas por cores visa informar aos passageiros sobre as funções de cada uma, e como no signo do SITU as letras são grafadas com uma fonte, é possível substituir as letras pelo número da linha, facilitando assim a associação entre a linha, sua função e sua cor. O mesmo princípio utilizado para designar as cores dos terminais é empregado na identificação das linhas. Desse modo, o signo do SITU é colorido de acordo com a função da linha como já exposto. No interior da silhueta do signo as cores são atribuídas de acordo com o terminal onde a linha se integra.

A função da linha alimentadora é fazer o trajeto entre o bairro e o terminal de integração. Com os percursos mais curtos, as alimentadoras conseguem suprir a demanda da linha com uma quantidade menor de ônibus.Atualmente, a linha alimentadora é identificada apenas pelo prefixo 5. A proposta do projeto muda a cor do signo (e do ônibus também) para amarelo, a cor escolhida para linha alimentadora, pois como a maior parta das linhas é alimentadora e o amarelo já é a cor atual dos ônibus isso causaria menos impacto nos passageiros e destacaria mais a função das duas outras linhas que são novidades. E o interior do signo para cor do terminal onde a linha se integrar. O exemplo da linha 552 que vai do Terminal Colônia (marrom) até o bairro Cidade Nova e volta para o terminal pode ser observado no desenho do signo acima.

034


FIGURAS 110 a 112: SIGNO DO SITU E ÔNIBUS DA LINHA TRONCO

941A

FIGURAS 113 e 114: SIGNO DO SITU E ÔNIBUS DA LINHA TRONCO-ALIMENTADA

784

Linha Tronco

Linha Tronco-alimentada

A função da linha tronco é fazer o trajeto ligando um terminal a outro, circulando na maior parte através de avenidas e ruas de grande fluxo, coletando, então, uma quantidade maior de passageiros. Desse modo, para suprir a demanda das linhas tronco a quantidade e freqüência dos ônibus tem de ser muito grande.Atualmente, a linha tronco é identificada apenas pelo prefixo 9. A proposta do projeto muda a cor do signo (e do ônibus também) para vermelho, cor escolhida para que a função da linha tronco seja nitidamente diferenciada das demais funções, despertando, desse modo, a sensação aos passageiros que aguardam um ônibus vermelho, não precisando ficar atento às demais cores que, porventura, circularem pelo local. Neste caso, o signo é colorido de vermelho e o interior do signo é colorido nas cores dos terminais onde a linha se integra. No caso das linhas tronco, elas normalmente fazem a ponte entre um terminal e outro, por isso as cores no interior do signo podem ser divididas em duas, caso ligue um terminal a outro, ou dividida em três, caso a linha ligue dois terminais passando por um terceiro. Os signos acima e abaixo, ilustram os exemplos descritos na linha 941A que sai do Terminal Eloy Chaves (roxo) e vai até o Terminal Vila Arens (laranja) está com o interior do signo colorido com as duas cores. O exemplo da linha 961 que sai do Terminal CECAP (verde), p a s s a p e l o Te r m i n a l Hortolândia (rosa) e chega até o Terminal Vila Arens (laranja) demonstra como será preenchido o interior do signo com as três cores.

A função da linha tronco-alimentada é fazer o trajeto entre bairros muito distantes mas que em algum momento passam pelo terminal de integração para que os passageiros possam trocar de ônibus, em outros modelos de sistema integrado ela teria um papel de inter-bairros e às vezes de perimetral, mas segundo a secretaria de transportes sua real função é a descrita acima. E sua justificativa para não se enquadrar em nenhuma das outras duas funções é que são muito extensas e a demanda de passageiros não é tão grande para se enquadrar as outras. Atualmente, a linha tronco-alimentada é identificada apenas pelo prefixo 7. A proposta do projeto muda a cor do signo (e do ônibus também) para azul, cor escolhida para que a função da linha tronco-alimentada seja diferenciada das demais funções, despertando, desse modo, a sensação aos passageiros que aguardam um ônibus azul, não precisando ficar atento as demais cores que porventura circularem pelo local. Neste caso o signo é colorido de azul e o interior do signo é colorido na cor do terminal onde a linha se integra. O exemplo da linha 748 que vai do Jardim Tarumã até a Vila Comercial, faz a integração com o sistema através do Terminal Vila Rami, portanto o signo azul é preenchido com a cor do terminal (cinza).

961

035


Terminal CECAP

Terminal Hortolândia

Terminal Colônia Terminal Eloy Chaves Terminal Vila Arens

Mapa com todas as linhas do município Este mapa representa o município de Jundiaí com toda a sua malha viária, sobre a qual foram traçadas todas as 65 linhas que servem ao município, levantadas através do site do SITU, os terminais de integração e todos os seus pontos de parada. O desenho auxiliou na escolha da linha que será levantada para receber o design total projetado para o SITU.

036

Terminal Vila Rami

FIGURA 115: MAPA DO MUNICÍPIO DE JUNDIAÍ FONTE: PREFEITURA MUNICIPAL DE JUNDIAÍ


O SITU

Separação das linhas por terminais Terminal CECAP (7)

961 952 554 940 114 907 508 986 207

962 953 555 941A 570 917 511 581 522

Terminal Colônia (12)

Terminal Eloy Chaves (8)

Terminal Hortolândia (9)

Terminal Vila Arens (20)

Terminal Vila Rami (7)

Linha não integrada (2)

968 956 556 941B 571 918 512 582

561 958 557 947 572 116 513 583

562 551 558 540 573 500 514 584

563 552 751 541 574 501 521 585

564

542 577 503 702 784

FIGURAS 116 a 179: SIGNO DO SITU ILUSTRANDO TODAS AS LINHAS DO MUNICÍPIO DE JUNDIAÍ

Ao lado, as linhas traçadas no mapa estão agrupadas segundo o terminal de origem, e todas já seguem a nova identidade visual proposta anteriormente, na qual o signo representa a função da linha e a cor, no seu interior, os terminais onde a linha se integra. Apenas as linhas 207 e 522 ainda não estão integradas ao SITU pois dependem da finalização do terminal central para tal.

543 578 579 504 505 507 703 704 705 Linha Tronco (15) Linha Alimentadora (42) Linha Tronco-alimentada (06) Linha não Integrada (02) Total (65)

037


Terminal CECAP

Terminal Hortolândia

Terminal Colônia Terminal Eloy Chaves Terminal Vila Arens

Mapa com linhas tronco O mapa acima representa apenas as linhas tronco. Aquelas que fazem o trajeto de um terminal a outro. Elas foram pré-selecionadas para realizar o levantamento e posteriormente o projeto de implantação, pois todas circulam nas avenidas mais movimentadas e algumas também transitam no interior de alguns bairros.

038

Terminal Vila Rami

FIGURA 180: MAPA DO MUNICÍPIO DE JUNDIAÍ FONTE: PREFEITURA MUNICIPAL DE JUNDIAÍ


Linhas Tronco Terminal CECAP

961 962 968

Terminal Eloy Chaves Terminal CECAP - Terminal Vila Arens (via Terminal Hortolândia)

Terminal CECAP - Praça da bandeira (via Terminal Hortolândia)

Terminal CECAP - Terminal Vila Rami (via Hospital Universitário)

Terminal Colônia

952 953 956 958

Terminal Colônia - Jardim Paulista

Terminal Colônia - Praça da Bandeira

Terminal Colônia - Terminal CECAP (via Maxi Shopping)

Terminal Colônia - Terminal Vila Rami

Dentre as linhas tronco levantadas escolheu-se a linha 958 que interliga os terminais Colônia e Vila Rami. Esta linha está em destaque na cor azul no mapa da página ao lado.

940 941A 941B 947

Terminal Eloy Chaves - Terminal Hortolândia

Terminal Eloy Chaves - Terminal Vila Arens (via Marginal Norte)

Terminal Eloy Chaves - Terminal Vila Arens (via Marginal Sul)

Terminal Eloy Chaves - Terminal Hortoândia (via Pq. Industrial)

Terminal Vila Arens

907 917 918

Terminal Vila Arens - Terminal Hortolândia (via Vl. Rio Branco)

Terminal Vila Arens - Terminal Hortolândia (via Ponte São João)

Terminal Vila Arens - Terminal Vila Rami

Terminal Vila Rami

986

Terminal Vila Rami - Terminal Cecap (via Terminal Vila Arens)

FIGURAS 181 a 195: SIGNO DO SITU ILUSTRANDO AS LINHAS TRONCO

039


FIGURA 196: ÔNIBUS NAS RUAS DO MUNICÍPIO DE JUNDIAÍ FONTE: ARQUIVO PESSOAL

A escolha da linha 958 E a escolha da linha 958, que sai do Terminal Colônia para o Terminal Vila Rami e vice-versa, ocorreu porque como toda alimentadora ela percorrer avenidas e ruas com grande demanda de passageiros, mas ela tem também dois diferenciais da maioria das alimentadoras. O primeiro é que antes de chegar ao Terminal Vila Rami, ao invés de ela seguir direto pelas vias principais ela dá uma volta percorrendo o interior de dois bairros ao lado do terminal, e o segundo ponto é que esta linha passa pelo centro da cidade, onde a demanda por passageiros e os pontos de parada precisam ser maiores. Após a escolha da linha 958, o levantamento de todos os pontos de parada foi realizado nos dois sentidos, pois apesar de ida e volta seguirem caminhos praticamente paralelos, as ruas e pontos de parada não são os mesmos.Ao longo do levantamento foram observadas as mais diversas formas de representar uma parada de ônibus, que vão desde uma simples pintura no chão até abrigos de concreto, com jardineira e iluminação. Portanto, o levantamento fotográfico foi complementado por uma tabela (a seguir) que foi elaborada para auxiliar o levantamento dos elementos e tipologias que compõem os pontos de parada.

040


REVER TEXT A tabela apresentada a seguir foi organizada de acordo com os seguintes elementos:

Código

Mobiliário

Para facilitar a localização dos pontos de parada ao longo da linha, foi criado um código para numera-los, ele começa com as letras VR ou CO de acordo com o terminal de destino da linha e sua numeração é crescente.

Na coluna do mobiliário, foram listados além do assento já citado acima, demais elementos existentes na parada ou no seu entorno imediato.

Identificação Na coluna de identificação lista quais elementos atualmente identificam que naquele local existe um ponto de parada de ônibus. Dentre os elementos listados temos: o poste, a placa com as linhas, a placa com o signo do ônibus urbano e a pintura na rua escrita ônibus urbano.

Abrigo

Endereço

O abrigo nem sempre está presente em todos os pontos de parada, mas esse elemento tem diversas formas e tipologias e nessa coluna foram listados; se o modelo é de metal, alvenaria ou madeira, qual o tipo de cobertura, se existe assento e qual o material e se existe iluminação no local.

Essa coluna identifica o endereço da parada, com o nome da rua e o número em frente ao local onde existe o ponto de parada.

FIGURAS 197 a 207: LEVANTAMENTO DA LINHA 958 FONTE: ARQUIVO PESSOAL

041


Levantamento linha 958 - sentido Terminal Colônia A linha 958 sentido Terminal Colônia, sai do Terminal Vila Rami e segue pela rua Bom Jesus de Pirapora. como esta rua é uma coletora, ela cruza vários bairros. Nela existem dois modelos distintos de parada, alguns bem antigos e mal sinalizados e, outros extremamente recentes. Durante este percurso o ônibus sai da rua B. J. de Pirapora e percorre uma parte do bairro Jundiainópolis e nessa passagem dentro do bairro os modelos de parada são nitidamente mais simples, às vezes, apenas um poste amarelo na rua e sem cobertura. A rua B. J. de Pirapora segue, praticamente, até onde será inaugurado o Terminal Central, mudando de nome três vezes. Nesse trajeto as paradas começam a ter abrigos maiores; nas praças onde existe espaço elas são de concreto e tem até floreira atrás. Após contornar a praça da Bandeira (local do Terminal Central) o ônibus sobe para contornar a área central pela rua Senador Fonseca até o velório municipal e desce contornando o centro pela rua Rangel Pestana para depois descer a rua Dr. Torres Neves, no sentido bairro da ponte São João. Ao passar pela área central quase todos os pontos de parada possuem placas indicando as linhas que por ali passam, mas o abrigo da parada não está presente em todos os pontos até pelas dimensões reduzidas das calçadas. Quando alcança o bairro da ponte São João o ônibus também passa por algumas ruas do bairro até alcançar a avenida Dr. Antenor Soares Gandra, por onde segue praticamente até o Terminal Colônia. Nessa parte do CO 01 itinerário os pontos no interior do bairro também são menores, mas ao alcançar a avenida Dr.Antenor Soares Gandra, eles tornam-se maiores e com abrigo. Mas o que se observou-se durante todo percurso foi a falta de uniformidade entre os pontos de parada, como podemos observar na tabela de levantamento.

NUM. Código

Linhas

Ônibus Urbano

Modelo METAL 01 C

1

CO 03 CO 04

Assento

Iluminação própria

FIBROCIMENTO

MADEIRA

2

Lixeira

Telefone

Número 37

Logradouro Rua Manoel Pontes

3005

Rua Bom Jesus de Pirapora

Linha Amar.

METAL 02

TELHA METÁLICA

METAL INCLINADO

PRÓXIMO

2647

Rua Bom Jesus de Pirapora

Linha Amar.

METAL 02

METAL TELHA METÁLICA INCLINADO

DISTANTE

2445

Rua Bom Jesus de Pirapora

314

Av. Rubbo

91

Rua João Leme do Prado

CO 05

1

Pintura Amar. Ônibus

CO 06

1

Pintura Amar. Ônibus

MADEIRA MORADOR

PRÓXIMO

METAL 01 A

FIBROCIMENTO

METAL

175

Rua Profº Bruno Rezende

Linha Amar.

METAL 01 B

FIBROCIMENTO

METAL

1897

Rua Bom Jesus de Pirapora

CO 07 CO 08

ENDEREÇO

MOBILIÁRIO

Cobertura

Pintura Amar. Ônibus

CO 02

CO 09

1

Pintura Amar. Ônibus

2X METAL 01 B

FIBROCIMENTO

METAL

7

Rua Itália

CO 10

1

Pintura Amar. Ônibus

METAL 01 A

FIBROCIMENTO

METAL

197

Rua Itália

CO 11

1

Pintura Amar. Ônibus

METAL 01 C

FIBROCIMENTO

MADEIRA

DISTANTE

581

Rua 23 de Maio

CO 12

1

Pintura Amar. CONCRETO Ônibus 01

LAJE

CONCRETO

PRÓXIMO

311

Rua 23 de Maio

CO 13

1

Pintura Amar. Ônibus

40

Rua da Saúde

CO 14

1

Pintura Amar. Ônibus

DISTANTE

18

Rua Baroneza do Japi

CO 15

1

Pintura Amar. CONCRETO Ônibus 01

DISTANTE

400

Rua Petronília Antunes

CO 16

1

CO 17

1

CO 18

1

1

Pintura Amar. CONCRETO Ônibus 01

CO 19

1

1

Pintura Amar. Ônibus

CO 20

1

1

Pintura Amar. Ônibus

CO 21

1

1

CO 22

1

CO 24

METAL 02

2X CONC. PrÉ 02 A

1

CO 23

METAL 01 A

4

METAL TELHA METÁLICA INCLINADO

CONCRETO

SEM COBERTURA

METAL

954

Rua Senador Fonseca

ALVENARIA ARMADA

CONCRETO

1215

Rua Senador Fonseca

LAJE

CONCRETO

220

Rua São Vicente de Paula

779

Rua Rangel Pestana

DISTANTE

405

Rua Rangel Pestana

PRÓXIMO

95

Rua Rangel Pestana

4

METAL

Pintura Amar. 2X CONC. Ônibus PrÉ 02 A

ALVENARIA ARMADA

CONCRETO

2

Pintura Amar. 4X CONC. Ônibus PrÉ 02 A

ALVENARIA ARMADA

CONCRETO

2

METAL 01 B

TELHA METÁLICA

PRÓXIMO

4

FIBROCIMENTO

Pintura Amar. Ônibus

2

LAJE

1070

Av. Dr. Cavalcanti

150

Rua Oswaldo Cruz

214

Rua Santos Dumont

66

Rua Formosa

412

Rua Dr. Antenor Soares Gandra

DISTANTE

600

Rua Dr. Antenor Soares Gandra

DISTANTE

850

Rua Dr. Antenor Soares Gandra

DISTANTE

METAL

1 Linha Amar.

CO 25

Pintura Amar. CONCRETO Ônibus 01

CO 26

LAJE

CONC. + 2X MAD.

4

1 SECO 1 UMIDO

CO 27

1

CO 28

1

Pintura Amar. Ônibus

CO 29

1

Pintura Amar. Ônibus

120

Rua Luiz Silvestron

CO 30

1

Pintura Amar. Ônibus

1330

Rua Dr. Antenor Soares Gandra

1430

Rua Dr. Antenor Soares Gandra

657

Rua Agostino Balestrini

Pintura Amar. Ônibus

CO 31 CO 32

042

Pintura no Pavimento

CO 01

CO 02

CO 03

ABRIGO

IDENTIFICAÇÃO Poste

1

METAL 01 B

FIBROCIMENTO

METAL

FIGURAS 208 a 240: LEVANTAMENTO DA LINHA 958, SENTIDO TERMINAL COLÔNIA FONTE: ARQUIVO PESSOAL


CO 04

CO 05

CO 06

CO 07

CO 08

CO 09

CO 10

CO 11

CO 12

CO 13

CO 14

CO 15

CO 16

CO 17

CO 18

CO 19

CO 20

CO 21

CO 22

CO 23

CO 24

CO 25

CO 26

CO 27

CO 28

CO 29

CO 30

CO 31

CO 32

043


Levantamento linha 958 - sentido Terminal Vila Rami A linha 958 sentido TerminalVila Rami, sai do Terminal Colônia e segue pela avenida Dr. Antenor Soares Gandra e continua numa mesma reta pela avenida São João. Em seguida sobe a av. Dr.Torres Neves, em todo esse percurso os pontos de parada estão muito degradados onde apenas dois abrigos foram e na maioria apenas uma placa identificava a parada. O contorno da área central é feito no sentido oposto através da rua Marechal Deodoro até o velório e ruas Campos Salles, Onze de Junho,Anchieta até chegar novamente à praça da Bandeira (local do Terminal Central). Nessa parte do itinerário ao redor do centro os pontos de parada têm uma demanda maior de passageiros, por isso quase todos têm abrigo, mas sem seguir qualquer tipo de padrão, observa-se que nem todos são da mesma época e administração municipal. Saindo da região central, o itinerário segue pela rua B. J. de Pirapora praticamente até o terminal Vila Rami, apenas fazendo o desvio pelo bairro pelas mesmo caminho do outro sentido.

NUM. Código

Linhas

VR 01

VR 02

044

VR 07

FIBROCIMENTO

METAL

ENDEREÇO

MOBILIÁRIO Iluminação própria

Lixeira

Telefone

Número

Logradouro

957

Rua Dr. Antenor Soares Gandra

1251

Rua Dr. Antenor Soares Gandra

VR 03

1

Linha Amar.

1220

Rua Dr. Antenor Soares Gandra

VR 04

1

Pintura Amar. Ônibus

1031

Rua Dr. Antenor Soares Gandra

VR 05

Pintura Amar. 2X CONC. Ônibus PrÉ 02 A

ALV. ARMADA

CONCRETO

2

PRÓXIMO

855

Rua Dr. Antenor Soares Gandra

VR 06

Pintura Amar. CONCRETO Ônibus 01

LAJE

CONC + 2 MADEIRA

4

DISTANTE

665

Rua Dr. Antenor Soares Gandra

FIBROCIMENTO

METAL

467

Rua Dr. Antenor Soares Gandra

245

Rua Dr. Antenor Soares Gandra

VR 07

1

Pintura Amar. Ônibus

VR 08

1

Pintura Amar. Ônibus

VR 09

1

Pintura Amar. Ônibus

723

Av. São João

VR 10

1

Pintura Amar. Ônibus

555

Av. São João

334

Av. São João

160

Av. Dr. Torres Neves

PRÓXIMO

252

Rua Marechal Deodoro

DISTANTE

450

Rua Marechal Deodoro

810

Rua Marechal Deodoro

METAL 01 A

Pintura Amar. Ônibus

VR 11

1

Pintura Amar. Ônibus

VR 12

1

VR 13

1

VR 14

1

Pintura Amar. Ônibus

VR 15

2

Pintura Amar. Ônibus

VR 16

1

4X CONC. PrÉ 02 B

ALV. ARMADA

CONCRETO

2

95

Rua dos Bandeirantes

VR 17

1

Pintura Amar. 2X CONC. Ônibus PrÉ 02 B

ALV. ARMADA

CONCRETO

2

455

Rua Campos Salles

Pintura Amar. CONCRETO Ônibus 01

LAJE

CONCRETO

4

PRÓXIMO

185

Rua Campos Salles

ALV. ARMADA

CONCRETO

2

PRÓXIMO

81

Rua Campos Salles

95

Rua Anchieta

400

Rua Petronília Antunes

1

Pintura Amar. Ônibus METAL 01 A

VR 19

2

Pintura Amar. 2X CONC. Ônibus PrÉ 02 B

VR 20

2

Pintura Amar. Ônibus

VR 21

1

Pintura Amar. CONCRETO Ônibus 01

METAL 02

TELHA METÁLICA

METAL

METAL TELHA PLÁSTICA INCLINADO LAJE

CONCRETO

4

2

DISTANTE

VR 22

1

Linha Amar.

115

Rua Petronília Antunes

VR 23

1

Pintura Amar. Ônibus

235

Rua Bom Jesus de Pirapora

1

Pintura Amar. Ônibus Linha Amar.

METAL 01 A

FIBROCIMENTO

METAL

630

Rua Bom Jesus de Pirapora

1204

Rua Bom Jesus de Pirapora

VR 26

1

Linha Amar.

1266

Rua Bom Jesus de Pirapora

VR 27

1

Linha Amar.

1452

Rua Bom Jesus de Pirapora

VR 28

1

Pintura Amar. Ônibus

20

Rua União

VR 29

1

Pintura Amar. Ônibus

278

Rua União

VR 30

1

Pintura Amar. Ônibus

PRÓXIMO

100

Rua João Leme do Prado

VR 31

1

Pintura Amar. Ônibus

DISTANTE

330

Rua João Leme do Prado

VR 32

Semelh. GÁS

450

Rua João Leme do Prado

VR 33

1

Pintura Amar. Ônibus

111

Rua Luiz Constantino Bocchino

VR 34

1

Pintura Amar. Ônibus

65

Av. Rubbo

VR 36

1

Pintura Amar. Ônibus

VR 37

1

VR 05

VR 08

METAL 01 A

Assento

Pintura Amar. Ônibus

METAL 01 A

Linha Amar.

VR 35

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Modelo

Pintura Amar. Ônibus

Cobertura

1

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Pintura no Pavimento

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Ônibus Urbano

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FIGURAS 241 a 278: LEVANTAMENTO DA LINHA 958, SENTIDO TERMINAL VILA RAMI FONTE: ARQUIVO PESSOAL

ABRIGO

IDENTIFICAÇÃO Poste

FIBROCIMENTO

METAL

Sombra Árvores DISTANTE

2454

Rua Bom Jesus de Pirapora

2752

Rua Bom Jesus de Pirapora

2918

Rua Bom Jesus de Pirapora


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O Princípio dos Componentes Diante do levantamento realizado na linha 958 foi observada uma falta de coesão entre os elementos que caracterizam a parada de ônibus, e grande variação dentre os modelos. Somados a carência de informações sobre o sistema e suas linhas acaba por enfraquecer a identidade visual do SITU perante a própria cidade, isso torna ainda mais difícil a circulação do usuário por áreas da cidade onde ele não tenha um conhecimento prévio. A linha 958 tem a função tronco, portanto percorre ruas e avenidas com maior fluxo mesmo dentro dos bairros. As fotos do levantamento da linha ilustram as paradas deste trajeto e, nelas, podemos identificar vários modelos, construídos com formas e materiais diferentes e sem qualquer organização nos elementos presentes. Na área central, as paradas têm a cobertura maior e, no caso de alguns bairros, essa cobertura tem inclusive de ser mais curta, devido a largura reduzida da calçada. Os modelos e o estado de conservação das paradas também ilustram que foram implantados em diferentes momentos e administrações municipais, e embora o SITU tenha quase sete anos desde sua implantação, não houve um planejamento da parada de ônibus como extensão dos terminais de integração, enfraquecendo, assim, o sistema através das paradas de ônibus sem coesão.

046


O mobiliário urbano projetado para o SITU baseou-se no principio de componentes, que podem ser montados, adicionados ou modulados de acordo com a demanda local. Estes componentes são divididos a seguir de acordo com o local de implantação: os componentes pela cidade e os componentes nos terminais. A fase projetual deste trabalho, buscou a possibilidade de se criar elementos para uma parada de ônibus em qualquer ponto da cidade e mantendo esta mesma linguagem poder reproduzilos para o interior dos terminais de integração e todo mobiliário urbano projetado para o SITU segue este principio. O projeto do mobiliário também prevê a flexibilização para implantação dos componentes e sua execução em escala industrial, reduzindo, assim, prazos e conseqüentemente custos.

Os componentes dispostos pela cidade, no caso do SITU, são aqueles necessários para composição de uma parada de ônibus, seja ela, com pouca ou muita demanda. Portanto, os componentes que basicamente são implantados pela cidade são: o “prisma”, o abrigo e o banco.

OS COMPONENTES PELA CIDADE 047


O Prisma Como as paradas de ônibus variam de acordo com a demanda de passageiros, o “prisma” deve ser implantado nos locais com pouca demanda ou com pouco espaço físico na calçada. É mais comum pelo meio de bairros onde auxilia mais o motorista sobre os pontos de parada que propriamente os moradores da região. É mais comum nas linhas alimentadoras. Seguindo o princípio dos componentes, o “prisma” é o menor deles, porém fundamental nas paradas de ônibus urbano para identificá-las e trazer ao usuário informações necessárias sobre as linhas que passam pela parada. A primeira função é a própria identificação que naquele local é uma parada de ônibus, e diante das dimensões do prisma essa necessidade é plenamente suprida. Porém, as dimensões são maiores que as paradas comuns, pois ele incorpora três elementos urbanos: a lixeira, a placa de linhas e o poste de iluminação. Portanto, o projeto do “prisma” reúne em um só componente algumas funções e elementos que foram observados durante o levantamento da linha 958, descritos na página ao lado.

048


01 - GPS No mês de outubro de 2008, começou a ser testado o sistema de monitoramento dos ônibus via satélite, também conhecido como GPS (global position system). Esse tipo de monitoramento já é utilizado em outras cidades dentro e fora do país com resultados positivos, portanto como Jundiaí está seguindo nesse sentido, o projeto do “prisma” também já contempla a possibilidade da implantação do GPS. A antena do GPS pode ser instalada no topo do “prisma”, junto a luz de parada, pois como o topo é fechado com policarbonato isso não interfere na freqüência da antena e permite que a mesma fique protegida de intempéries e de ações de vandalismo.

02 - Luz de Parada

01

02

A luz de parada tem a função de sinalizar que o ônibus deve parar no local, possibilitando, assim, que o motorista saiba que os passageiros desejam embarcar naquela parada. Localizada no topo do “prisma” possibilita ao motorista uma visualização mesmo que distante e principalmente durante a noite. Ela é acionada através de botoeira no corpo do “prisma”.

03 - Iluminação

03

O poste de iluminação presente na parte superior do prisma não pretende substituir a iluminação pública do local. Sua função é iluminar a área do entrono da parada para que durante a noite os passageiros não fiquem no escuro, que cria uma sensação maior de insegurança.

04 - Linhas A placa com as linhas que passam pela parada é essencial para que o passageiro saiba para onde pode ir, mas ela foi encontrada em poucas paradas e somente nas regiões mais centrais da cidade. Portanto, o corpo do “prisma” informa ao passageiro o nome e número da linha.

04

05 - Lixeira A lixeira é um elemento essencial para boa manutenção das ruas e reflete diretamente no comportamento da população, portanto ela foi incorporada a parada, já que naquele local existe a concentração de pessoas que aguardam o ônibus, além das que transitam pela própria rua. O detalhamento da lixeira é descrito minuciosamente a seguir quando tratada como componente isolado.

05

049


Conforme foi descrito anteriormente o “prisma” é concebido para ser produzido e implanta em larga escala. Portanto, abaixo seguem algumas especificações e cuidados para sua execução.

Planta do Prisma 62cm

40cm

15cm 15cm

62cm

62cm

CORPO

Visando maior agilidade na implantação o prisma é dividido em duas partes: a base e o corpo. Assim, no primeiro momento, a base já montada é instalada no local, enquanto o corpo é montado em local separado dispondo de toda infra-estrutura necessária para agilizar sua montagem, para que no segundo momento o corpo seja montado sobre a base.

135cm 300cm

20cm

BASE

75cm

Elevação Frontal do Prisma 50cm 0

050

50cm

100cm


Base do Prisma 06

06

A base do “prisma” é construída com três cantoneiras (1”x1/8”) em aço, com dimensões iguais, montadas e soldadas em forma de triângulo, com uma das faces voltada para cima, que a´pos a instalção deve ficar nivelada com a calçada.

07 Em cada lado do triângulo são soldados dois parafusos (3/8”) para fixação do corpo do “prisma”. Esta parte deve ser nivelada com a calçada na hora da instalação da base.

07

08 Na parte inferior da base são soldadas três barras (1”x1/8”) em aço. Duas dessas barras são soldadas paralelas a uma das faces do triângulo, para facilitar a instalação e indicar que aquele lado deve ser colocado no lado oposto da rua, assim a terceira barra deve ficar apontada para rua. Essas barras tem a função de reforçar a fixação da base no chão.

08

09 Para reforço das barras que ficarão enterradas, são soldadas três barras (1”x1/8”) em aço, fazendo seu travamento. Durante a fixação da base deve ser deixado o ponto de energia que fará a alimentação da iluminação e da luz de parada.

09 98cm 69cm

69cm 98cm

69cm 98cm Planta da Base 0

50cm

100cm

051


2,5cm

Estrutura do Corpo 10

56,8cm

2,5cm 2,5cm

O corpo do “prisma” é construído nas mesmas dimensões que a base triangular, sobre as três cantoneiras (1”x1/8”) em aço, que devem ficar com uma das faces para baixo, serão soldadas as barras que formarão os três lados do “prisma”.

12

11

13

50cm

2,5cm 15cm 2,5cm

Nas cantoneiras serão feitos os furos para fixação nos parafusos (3/8”) da base, através de porcas e arruelas (3/8”).

12 Sobre cada cantoneira são soldadas em cada extremidade uma barra chata (3/4”x1/8”) no sentido vertical.

12

130cm 300cm

13 Para estruturar as barras verticais, são soldadas barras (1”x1/8”) horizontais nas alturas onde existir abertura no corpo do “prisma”.

13

2,5cm 20cm 2,5cm

10

70cm

2,5cm

11

Elevação Frontal 0

052

50cm

100cm


14

15

Os três lados do corpo são unidos através de três chapas (1/8”) em aço, cortadas em formato triangular.

15

15 A fixação é feita através de cantoneiras (1”x1/8”) em três alturas distintas.

14

16 Uma, logo acima, da lixeira e as outras duas acima e abixo da iluminação, dispostas de modo que estruture os três lados do corpo e também sirva como barreira física da lixeira e da iluminação para o interior do corpo do “prisma”.

16 17

17 Além das três chapas, pontos de solda são colocados na altura das barras horizontais para reforçar a fixação.

17 11 16

17

10 053


Fechamento do Corpo 18 O fechamento da estrutura que compõe o corpo do “prisma” é feito em chapa galvanizada plana (1,2mm) nas faces planas..

19 Nas extremidades, chapa galvanizada é dobrada em forma de cantoneira, para maior proteção dos cantos do “prisma”.

20 O fechamento da iluminação e da luz de parada é feito em policarbonato compacto (3mm), sendo transparente na iluminação e leitoso na luz de parada.

21 Toda fixação do fechamento será feita através de rebites (nº 412) para dificultar abertura indevida que poderia ocorrer na utilização de parafusos. No policarbonato o rebite colocado obedece ao espaçamento de 15cm e na chapa galvanizada o espaçamento deve ser reduzido para 5cm.

22 Antes da pintura a chapa galvanizada deve receber, em primeiro, lugar uma demão de desengraxante (wash primer) para livrá-la de qualquer tipo de óleo ou fuligem, em segundo lugar um fundo universal (primer) é aplicado para criar aderência entre a galvanização e a pintura final que deve ser pintura duco (monocomponente).

054

23 21

20

19

18 22

21

23

O fechamento da parte inferior acompanha o restante do “prisma”. Porém, um dos lados a lixeira recebe uma porta para retirada do lixo. A porta tem uma fechadura que será padrão para todas, evitando assim, a abertura por pessoas não autorizadas.


Cuidados na Construção e Manutenção Os materiais utilizados em todo mobiliário urbano deste projeto demandam alguns cuidados especiais, pois como ficarão expostos a intempéries, são necessárias medidas preventivas durante a construção como: Todo tipo de aço utilizado, sendo cantoneira, barra ou tubo deve ser especificado como aço estrutural. Antes da solda o aço deve ser limpo com desengraxante (wash primer) para livrá-la de qualquer tipo de óleo ou fuligem que prejudique a aderência da solda. Após a realização da solda, os locais soldados devem ser limpos com escova de aço para evitar acúmulo de fuligem (casquinhas de solda) pois caso a limpeza não seja bem feita a pintura realizada sobre a fuligem se solta deixando o ponto vulnerável a intempéries e favorece a oxidação do material. Após a limpeza das estruturas soldadas e montadas, deve ser aplicada uma demão de fundo fosfatizante (zarcão) para evitar a oxidação do material. No caso do “prisma”, a base é fixa e o corpo é colocado posteriormente, então os parafusos, porcas e arruelas devem ser de material zincados para evitar sua oxidação. Os rebites que fixam as chapas galvanizadas e policarbonato também devem ser zincados. Essas considerações são válidas para todos os componentes, não apenas o “prisma”,

055


Comunicação Visual

24

A comunicação visual do “prisma” pode variar de acordo com o local onde é instalado, neste caso será apresentada a versão intalada nas ruas, a versão para os terminais será detalhada posteriormente em conjunto com os demais componentes dos terminais.

No topo do “prisma” o signo do SITU, é aplicado em película auto-adesiva nas três faces da luz de parada.

Quando instalado nas vias públicas para paradas de ônibus, suas informações são referentes a várias linhas, portanto mais sintéticas e resumidas. Quando instalado no interior do terminal de integração, o “prisma” deve ter informações mais detalhadas e específicas pois, é utilizado então para balizar o ponto de parada de determinada linha no terminal.

24

25 No topo a identificação do nome da linha, como o destino escrito em letra preta sobre uma tarja colorida.

26 A cor da tarja é referente ao terminal onde a linha se integra.

27 Nas paradas de ônibus pela cidade a comunicação visual aplicada no prisma é elaborada para informar aos passageiros quais linhas que transitam pelo local. Como o “prisma” é instalado as duas faces voltadas para rua recebem a comunicação visual da seguinte maneira.

Abaixo das tarjas o número da linha é escrito envolvido pelo signo do SITU e também com as cores dos terminais no signo.

28

No caso de abrigo a comunicação visual deve sempre preencher primeiro a face mais próxima ao abrigo e caso necessário usar a outra face.

Abaixo do número da linha os horários dos ônibus são informados de maneira resumida, através de intervalos.

As informações são agrupadas de acordo com a linha e em cada face do prisma podem ser colocadas informações para até quatro linhas, caso o número seja maior a outra face pode ser utilizada e caso seja necessário até mesmo outro prisma.

29

056

Ao lado do número da linha um resumo do itinerário da linha está descrito, manter a legibilidade mesmo a distância apenas oito linhas são permitidas no resumo do itinerário, portanto os pontos de maior relevância devem ser descritos pela ordem do itinerário.


62cm

Portanto a figura ao lado ilustra a comunicação visual para o “prisma”, no caso específico de ser instalado pelas ruas, 3cm caracterizando uma parada de ônibus. 6cm

25 3cm 1,5cm 3cm 1,5cm

TERMINAL VILA RAMI

986 30cm

0,4cm DIAS ÚTEIS: SÁBADOS: 0,8cm DOM. / FERIADOS:

04:00 - 06:30

06:30 - 20:00

30 minutos 60 minutos 60 minutos

30 minutos 60 minutos 60 minutos

1,5cm

JARDIM TARUMÃ

1,5cm

VILA COMERCIAL

60 minutos

26

27

29

2,5cm 1cm 2,5cm

784

DIAS ÚTEIS: SÁBADOS: DOM. / FERIADOS:

R. BOM JESUS DE PIRAPORA JD. BONFIGLIOLI JD. MESSINA VIANELO CENTRO 1,5cm TERM. CENTRAL PONTE SÃO JOÃO 0,8cm 20:00 - 24:00 R. DR. ANTENOR S. GANDRA 30 minutos AV. DOS IMIGRANTES 60 minutos

04:00 - 06:30

06:30 - 20:00

20:00 - 24:00

30 minutos 60 minutos 60 minutos

30 minutos 60 minutos 60 minutos

30 minutos 60 minutos 60 minutos

VIA MAXI SHOPPING JD. BONFIGLIOLI JD. MESSINA VIANELO CENTRO TERM. CENTRAL PONTE SÃO JOÃO R. DR. ANTENOR S. GANDRA

28

057


O Abrigo Seguindo o princípio dos componentes, o abrigo é um complemento do “prisma”, tornando a parada de ônibus um local mais confortável para os passageiros que aguardam o ônibus. Projetado independente do “prisma” pois o abrigo, em alguns casos, não tem espaço físico para existir e em outros pode ser omitido.

058


A principal razão do abrigo ser independente do “prisma” é porque ele pode ser modulado de acordo com a demanda local de passageiros, aumentando ou diminuindo sua quantidade. O módulo padrão do abrigo tem apenas a cobertura e uma barra horizontal a 80cm de altura, que auxilia na estabilidade da estrutura da cobertura e possibilita aos passageiros que aguardem recostados na barra, sem a necessidade de sentar-se, aumentando a capacidade de pessoas embaixo do abrigo.

059


Estrutura de Montagem da Cobertura A cobertura do abrigo foi projetada em cima de uma estrutura de pórtico.

07

01 A base da estrutura que sustenta a cobertura é fundamental para segurança do conjunto, por isso ela é uma continuação do tubo (Ø4”) em aço que avança 1 metro para dentro da calçada. Na parte inferior do tubo são soldadas barras (1”x1/8”) para melhorar sua fixação no solo.

06 05

02

09

Os dois pilares que sustentam a cobertura são tubos (Ø4”) em aço, calandrados na parte superior para sustentar a cobertura de modo que não ocupassem espaço com apoios na parte frontal do abrigo.

03 Assim, os tubos foram calandrados, pois a solda no ponto de união entre a cobertura e os pilares seria muito solicitado e fatalmente uma mão francesa seria necessária para suportar o esforço, interferindo, assim, esteticamente na concepção do abrigo.

04

04

03 02

Um dos pilares é inclinado 30º em relação ao outro para que o prisma se encaixe próximo ao abrigo. Os tubos calandrados tem seus pontos de solda sempre nas regiões retilíneas, diminuindo assim a dificuldade na execução e aumentando a área de solda, o que torna a estrutura mais resistente.

08 01 060


05 Sobre a estrutura tubular (Ø4”) do abrigo são soldados tubos (50x30mm) retangulares para fixação das telhas.

06 A cobertura é feita com telhas (perfilor LR 40) metálicas, fixadas com rebites (nº412) zincados. As distâncias entre os tubos retangulares obedece necessariamente os espaçamentos especificados pelo fabricante da telha (98 cm), portanto suas dimensões não podem ser arredondadas.

07 O arremate da cobertura do abrigo é feito em chapa galvanizada (1,2mm), dobrada para fazer impermeabilização da cobertura e coleta das águas pluviais, que são escoadas através da calha na parte posterior.

08

Comunicação Visual do Abrigo

O ”prisma”

O arremate da cobertura também tem a função de servir como suporte para identificação da parada de ônibus, como o nome da rua e número, informações que auxiliam os passageiros a localizar-se na cidade. Em sua diagramação o princípio utilizado é o mesmo das placas de logradouros da cidade de São Paulo, com uma palavra que resuma o nome e número da rua escritos em letras maiores e o nome completo escrito menor logo abaixo, facilitando assim a percepção mesmo que a maiores distâncias. O alinhamento nas laterais é sempre para frente do abrigo e na frente pode variar dependendo de alguma interferência externa que dificulte a visibilidade.

09 O banco

5cm 5cm 13cm 30cm 2cm 5cm 5cm

061


Detalhamento do Abrigo

m 13c

315cm m 98c

30cm

235cm

175cm 280cm

60cm

150cm 35cm 30cm 75cm 365cm

Elevação Lateral

Planta 0

062

45cm

50cm

100cm

200cm

Ø10cm

Ø10cm

250cm


62cm

Inclinação da cobertura = 5% Telha Perfilor L40

30cm

30cm

175cm

175cm

280cm

280cm

30cm

30cm

75cm

75cm 45cm

45cm

50cm

290cm

Ø10cm

Ø10cm

100cm

310cm Elevação Frontal 0

50cm

100cm

200cm

Corte Esquemático

063


Desse modo, a parada de ônibus com abrigo e assentos lançaria mão de três componentes; o “prisma”, o abrigo e o banco. A possibilidade de agregar mais um componente, o banco, transforma a barra horizontal no encosto onde é adicionado um assento, para que os p a s s a g e i ro s p o s s a m , então, aguardar sentados. O banco adicionado ao componente do abrigo tem a montagem diferente de quando é concebido isoladamente, mas mantém a mesma linguagem, que será descrita com mais detalhes quando o componente for tratado isoladamente.

064


OS COMPONENTES NOS TERMINAIS O mobiliário urbano projetado para ser implantado pela cidade tem algumas funções diferenciadas do mobiliário necessário para os terminais, diante dessas diferenças o princípio dos componentes também foi levado para dentro dos terminais, mantendo a linguagem e fazendo apenas os ajustes necessários. Durante a fase de levantamentos observou-se que no interior dos terminais, devido a segurança, alguns elementos faziam-se presentes como o suporte para cartaz, o banco e a própria lixeira. Porém, os horários e itinerários das linhas são fixados nos pilares do terminal numa folha tamanho A4. Diante das necessidades levantadas os componentes a seguir buscam tornar a estadia, mesmo que breve dos passageiros nos terminais de integração, mais confortável.

065


62cm

Lixeira A lixeira é um mobiliário urbano conforme já foi mencionado, essencial para manutenção da limpeza e organização das vias públicas. E esse componente foi incorporado ao prisma exatamente para aproveitar a necessidade criada pelo local. Entretanto, a lixeira é um componente que deveria ser encontrado com muito mais freqüência do que realmente é nas vias públicas, portanto ele foi separado do “prisma”, mas seu esquema de construção e montagem é bem similar, dividido também em base e corpo. A lixeira também pode ser utilizada sem sua base, flexibilizando o seu uso, como no caso dos terminais de integração, porém para uso nas vias públicas a base é necessária, restringindo assim possíveis atos de vandalismo.

98cm

Elevação Lateral

O corpo da lixeira é construído nas mesmas dimensões que a base triangular, porém as três cantoneiras (1”x1/8”) em aço devem ficar com uma das faces para baixo, onde serão feitos os furos para fixação nos parafusos (3/8”) da base, através de porcas e arruelas (3/8”). Cada lado do corpo corresponde portanto a uma cantoneira, sobre a qual são soldadas em cada extremidade uma barra chata (3/4”x1/8”) no sentido vertical. Para estruturar as barras verticais, são soldadas barras (1”x1/8”) horizontais no topo da lixeira.

066


O fechamento da lixeira é todo feito em chapa galvanizada (1,2mm) plana nas faces, dobrada em forma de cantoneira nas extremidades e uma tampa na parte superior para evitar intempéries no interior da lixeira.

5cm 18cm

98cm 75cm

A porta localizada na lateral da lixeira é para retirada dos sacos cheios de lixo, dentro da porta uma estrutura feita com barra chata (3/4”x1/8”) sustenta o saco aberto para evitar que o lixo caia fora. A porta e seu montante são estruturados com tubos (20x20mm) em aço, fixados com duas dobradiças e o travamento da porta é realizado com uma fechadura universal, possibilitando assim apenas aos coletores públicos a possibilidade de abrir a porta para retirada do lixo.

Elevação Frontal

50cm

62cm

A lixeira pode ou não ter a base para fixá-la no chão, a base é necessária em locais públicos para evitar o mal uso da mesma, porém em locais sem interferência no mobiliária a lixeira sem base pode flexibilizar o layout do espaço. A base da lixeira é construída com três cantoneiras (1”x1/8”) em aço, montadas e soldadas em forma de triângulo. Em cada lado do triângulo são soldados dois parafusos (3/8”) para fixação do corpo do “prisma”. Esta parte deve ser nivelada com a calçada na hora da instalação da base. Na parte inferior da base são soldadas três barras (1”x1/8”) em aço, duas dessas barras são soldadas paralelas a uma das faces do triângulo, para facilitar a instalação e indicar que aquele lado deve ser colocado no lado oposto da rua, assim a terceira barra deve ficar apontada para rua. Essas barras têm a função de reforçar a fixação da base no chão.

62cm

62cm

No topo da lixeira também pode ser criado um rebaixo para colocação de areia e utilização do mesmo como cinzeiro, mas para tal a lixeira deve ficar abrigada de intempéries.

Planta

0

Antes da pintura a chapa galvanizada deve receber, em primeiro lugar, uma demão de desengraxante (wash primer) para livrá-la de qualquer tipo de óleo ou fuligem, em segundo lugar um fundo universal (primer) é aplicado para criar aderência entre a galvanização e a pintura final que deve ser pintura duco (monocomponente).

50cm

100cm

067


Banco O banco é um mobiliário que, assim como a lixeira, pode ser facilmente incorporado à paisagem urbana da cidade, sem a necessidade de ser utilizado exclusivamente para o SITU. Este componente já foi mencionado na descrição do abrigo, porém sem muitos detalhes quanto ao projeto construtivo e seus materiais. A necessidade do banco foi observada durante o levantamento da linha 958, onde em todo local que houvesse um abrigo também existia algum tipo de assento para o passageiro aguardar com maior comodidade. Porém como este projeto é focado no SITU, o banco é uma necessidade também nos terminais de integração, onde a parada de ônibus segue a mesma linguagem, porém sem a necessidade de cobertura, pois os terminais são espaços já cobertos, portanto agora o banco será descrito em duas versões, uma para uso com conjunto com o abrigo e outra para uso isoladamente, suprindo, assim, as necessidades do projeto mas sem perder a linguagem estabelecida entre as duas versões. Elevação Lateral 70cm

R 15 cm 75cm

O projeto do banco foi concebido, primeiramente, para ser empregado isoladamente, utilizando a mesma linguagem do abrigo de ônibus, baseando o componente no tubo (Ø4”) em aço, calandrados com as mesmas dimensões nas curvas, para sua estrutura de sustentação que se curva para servir também como encosto.

068

R 15 cm

50cm


0

50cm

O assento do banco é feito com sete tubos (Ø1”) em aço, soldados entre si e também calandrados nas extremidades para serem soldados aos braços do banco.

100cm

Planta 310cm

35cm

70cm

R 15 cm

Devido ao comprimento do assento, um apoio é necessário no meio do banco para evitar a flexão das barras que compões o assento. Portanto, as dimensões das duas versões do banco (isolada e conjunta com abrigo) foram padronizadas, para que as peças que compõem ambos os assentos fossem iguais. O apoio é feito com um tubo (Ø4”) em aço com as mesmas dimensões e comprimento dos braços, mas seccionado para que não alcance até o chão. A base para fixação do banco no chão é o prolongamento do mesmo por mais 50cm, nesse prolongamento são soldadas barras (1”x1/8”) chatas em aço, para aumentar a fixação no solo.

Elevação Frontal 310cm

75cm 42cm

150cm

Ø10cm 300cm

069


Bicicletário O SITU é um sistema de transporte coletivo, e no caso da bicicleta, seria tratada como uma modalidade de transporte alternativa ao sistema. Porém, na contemporaneidade onde a preocupação com o meio ambiente e a emissão de poluentes na atmosfera cada vez mais sérios, alternativas de transporte não poluente devem ser sempre apoiadas. Durante o levantamento realizado nos terminais de integração, o bicicletário mostrou-se presente apenas em frente ao terminal Vila Arens, e em todas as visitas ao local encontravam-se com bicicletas presas ao bicicletário. Em contato com integrantes da equipe que implantou o SITU, os relatos explicam que bicicletários foram projetados para todos os terminais, porém implantado apenas no terminal citado.

070


A estrutura do bicicletário segue a mesma linguagem dos demais componentes deste projeto, a estrutura para fixação das bicicletas é feita com um tubo (Ø4”) em aço, calandrado e fixado no chão. Os tubos são dispostos lado a lado com inclinação de 30º, para encaixar paralelamente às lixeiras ou prismas, delimitam o início do bicicletário, a quantidade de tubos pode variar de acordo com a necessidade local. Elevação do Tubo Elevação Frontal 100cm

Ø10cm

65cm

65cm

R 15 cm

50cm

90cm 85

cm

100cm

100cm

0cm Ø1

62cm

A base para fixação do tubo no chão é o prolongamento do mesmo por mais 50cm, nesse prolongamento são soldadas barras (1”x1/8”) chatas em aço, para aumentar a fixação no solo.

m 90c c m 10

100cm

Planta 0

50cm

100cm

100cm

100cm

100cm

071


Suporte para Cartaz O suporte para cartaz é o local adequado para exposição e veiculação de cartazes e mensagens no interior dos terminais, o suporte se faz necessário porque não existem paredes para fixação de cartazes ou mensagens, e mesmo que houvessem paredes a colocação de alguns suportes em pontos de maior movimento organiza e mantém limpas as paredes do local, trazendo aos passageiros uma sensação maior de limpeza e organização.

10cm

145cm 215cm

45cm

Elevação Lateral

072

Ø10cm


120cm

O suporte é construído com dois tubos (Ø4”) em aço calandrados na parte superior para manter a linguagem dos demais componentes projetados. Para fixação dos cartazes, quatro barras chatas (1”x1/8”) são soldadas na estrutura tubular no sentido horizontal, a quinta barra é substituída por uma cantoneira (1”x1/8”) para facilitar o apoio do policarbonato transparente durante a fixação.

Ø10cm 15cm

110cm

145cm 215cm

45cm

O painel é levemente abaulado para possibilitar a visualização sem reflexo mesmo que a pessoa não fique perpendicularmente a ele para leitura. 50cm

110cm Elevação Frontal

Ø10cm 120cm 10cm

Ø10cm

Este componente também é utilizado como suporte de direção, para orientar os passageiros no interior dos terminais, para tal, as informações são aplicadas em película auto-adesiva, diretamente sobre o painel de policarbonato compacto (3mm) leitoso. A base para fixação do tubo no chão é o prolongamento do mesmo por mais 50cm, nesse prolongamento são soldadas barras (1”x1/8”) chatas em aço, para aumentar a fixação no solo.

10cm

Planta

0

Sobre as barras horizontais um painel de policarbonato compacto (3mm) leitoso é fixado com rebites (nº 412), no qual os cartazes devem ser fixados apenas com fita adesiva no verso, e sobre o painel leitoso outro painel em policarbonato compacto (1mm) transparente é fixado sobre os painel leitoso com os cartazes através de parafusos. Dessa maneira os cartazes e mensagens veiculados no suporte podem ser controlados previamente.

50cm

100cm

073


Suporte para Mapa

10cm

O suporte suporte para mapa segue a mesma linguagem do suporte para cartazes, mas sua largura é aumentada para que o mapa possa ser ampliado e visualizado a distância. Este componente é necessário no interior dos terminais para orientação dos passageiros.

145cm 215cm

45cm

Elevação Lateral

074

Ø10cm


230cm

O suporte para o mapa é construído com dois tubos (Ø4”) em aço calandrados na parte superior com as mesmas dimensões do suporte para cartazes, com a adição na parte superior de um segmento de tubo, deixando o suporte mais alongado.

Ø10cm 15cm

220cm

145cm 215cm

No painel para fixação do mapa, quatro barras chatas (3/4”x1/8”) são soldadas na estrutura tubular no sentido horizontal com uma barra (3/4”x1/8”) vertical no meio para evitar a flexão das barras. sobre as barras horizontais um painel de policarbonato compacto (3mm) leitoso é fixado com rebites (nº 412). Sobre o policarbonato o mapa é aplicado com película auto-adesiva. O painel é levemente abaulado para possibilitar a visualização sem reflexo mesmo que a pessoa não fique perpendicularmente a ele para leitura.

45cm

50cm

A base para fixação do tubo no chão é o prolongamento do mesmo por mais 50cm, nesse prolongamento são soldadas barras (1”x1/8”) chatas em aço, para aumentar a fixação no solo.

220cm

Elevação Frontal

Ø10cm

230cm 10cm

Ø10cm 10cm Planta

0

50cm

100cm

075



OS ÔNIBUS

Os ônibus também receberam novas cores neste projeto, destacando a função de cada um no modelo utilizado pelo sistema. A escolha das cores basea-se nas cores primárias, conforme já descrito anteriormente.


Essas imagens ilustram como será a comunicação visual para as três funções de linhas que circulam pelo SITU. As linhas alimentadoras teriam ônibus na cor amarela, como são em maior quantidade e atualmente toda a frota de ônibus é amarela, no caso de implantação o impacto diante da população seria menor, pois as novas funções ficariam mais evidentes, e o custo para reformulação da frota também seria menor. As linhas tronco teriam ônibus na cor vermelha e as tronco-alimentadas na cor azul. A seguir o novo layout dos ônibus será detalhado.

078


079


Frente e Lateral Esquerda 01 - Testeira Eletrônica 02 - Placa de Itinerário 03 - Símbolo de Acesso 04 - Valor da Tarifa 05 - Número doVeículo 06 - Painel de Propaganda 07 - Nome da Empresa 08 - Signo do SITU 09 - Função da Linha 10 -Velocidade Máxima 11 - Mantenha Distância 12 - Identificação de Entrada e Saída 13 - Setas de Entrada/Saída

05

08

3859

080

01 02

JARDIM TARUMÃ VILA COMERCIAL

R. BOM JESUS DE PIRAPORA JD. BONFIGLIOLI JD. MESSINA VIANELO CENTRO TERM. CENTRAL PONTE SÃO JOÃO VIANELO R. DR. ANTENOR S. GANDRA VIANELO CENTRO PONTE SÃO JOÃO R. DR. ANTENOR S. GANDRA

03 04

3859

05

07

09

LINHA TRONCO-ALIMENTADA

05

NOME DA EMPRESA

3859


Traseira e Lateral Direita

06

01 - Testeira Eletrônica 02 - Placa de Itinerário 03 - Símbolo de Acesso 04 - Valor da Tarifa 05 - Número doVeículo 06 - Painel de Propaganda 07 - Nome da Empresa 08 - Signo do SITU 09 - Função da Linha 10 -Velocidade Máxima 11 - Mantenha Distância 12 - Identificação de Entrada e Saída 13 - Setas de Entrada/Saída

05 03 07 08

NOME DA EMPRESA

3859

LINHA TRONCO-ALIMENTADA

MANTENHA

60

10

Km / h

DISTÂNCIA

09 11

09

09

SAÍDA

07

02

03

09

SAÍDA

3859

ENTRADA

JARDIM TARUMÃ VILA COMERCIAL

NOME DA EMPRESA

LINHA TRONCO-ALIMENTADA

SAÍDA

3859

SAÍDA

R. BOM JESUS DE PIRAPORA JD. BONFIGLIOLI JD. MESSINA VIANELO CENTRO TERM. CENTRAL PONTE SÃO JOÃO VIANELO R. DR. ANTENOR S. GANDRA VIANELO CENTRO PONTE SÃO JOÃO R. DR. ANTENOR S. GANDRA

ENTRADA

04

08

05

08

04

08

10 081


REVER TEXTO Frente As informações apresentadas na parte frontal do ônibus são para leitura a distância do número e destino da linha, pois na parada de ônibus, vários ônibus podem passar seguidamente e o passageiro precisa escolher antes do mesmo passar. O símbolo i n t e r nacional de acesso também está na frente para que eventuais passageiros portadores de necessidades especiais possam saber se aquele ônibus tem ou não esta opção. O valor da tarifa também é apresentado na frente, próximo a porta de entrada. A mesma placa de itinerário fixada ao lado da porta é também apresentada na frente. E por fim a numeração do veículo é aplicada abaixo do para-brisas, mas o local da numeração pode sofrer alterações de acordo com o modelo do ônibus.

60cm

45cm

30cm

30cm 15cm 30cm

15cm

082

Toda identificação aplicada externamente nos ônibus será confeccionada em película auto-adesiva na cor preta. As excessões são a placa de itinerário na qual as informações variam de acordo com os terminais onde circulam e o valor da tarifa que aplicado no para-brisas tem maior destaque na cor branca.


Traseira Na traseira do ônibus as informações trazem ao passageiro, na parte superior, o nome da empresa, símbolo internacional de acesso e número do veículo. Na parte inferior um aviso de segurança pede para o motorista que dirigir logo atrás mantenha distância, pois os ônibus podem parar bruscamente nos pontos de parada. No meio da traseira outro sinal de segurança alerta sobre a velocidade máxima dos ônibus e ao lado o signo do SITU vem acompanhado da função exercida pela linha.

30cm

Todos os textos utilizadas na identificação dos ônibus são escritos com a fonte Zurich Cn BT, sempre em caixa alta para favorecer sua leitura a distância.

15cm

30cm

35cm

7cm 3,5cm 7cm

6cm 4cm 6cm

30cm

65cm 4cm

083


Lateral Esquerda Nos modelos de ônibus utilizados no SITU. o somente é feito sempre pelo lado direito, portanto na lateral esquerda é possível observar o layout do veículo sem a interferência “estética” das portas. Portanto, as informações dessa lateral são gerais.

O signo do SITU está presente nas laterais e traseira dos ônibus, sempre seguido da função da linha, reforçando, diante dos passageiros, a organização do sistema. A numeração dos ônibus feita com 4 dígitos é para identificá-lo diante de toda frota, assim como o nome da empresa.

6cm

084


10cm

6cm

085


Lateral Direita A lateral direita dos ônibus tem uma quantidade maior de informações pois nela estão as portas para embarque dos passageiros. As informações gerais estão presentes, identificando a função da linhas, o número e nome da empresa. Mas é no entorno das portas que as informações são necessárias para orientar os passageiros quais portas são de entrada ou de saída.Ao lado de cada porta setas os passageiros quanto a entrada e saída. Suas proporções são baseadas na NBR 9050, mas com as extremidades arredondadas para seguir uma linguagem similar as extremidades do signo do SITU.

086

O símbolo internacional de acesso é aplicado nos ônibus com este serviço, presente na frente e na traseira do ônibus e também na porta onde o acesso do portador de necessidade especial deve entrar. As placas de itinerários visam complementar as informações sobre a linha e seu itinerário e estão na frente e lateral do ônibus. Mais detalhes estão descritos a seguir.


087


Testeira Iluminada Atualmente, as testeiras dos ônibus do SITU já têm um sistema de painel eletrônico, com a possibilidade de escrever vários textos para exibição programada. Desse modo a programação deve conter o nome da linha como por exemplo na linha 941 - Terminal Eloy Chaves - TerminalVila Arens, esse texto grande pode aparecer em duas partes. No caso dessa linha, em particular, existem dois itinerários, Via Marginal Norte e Marginal Sul, portanto esse texto também deve ser apresenta na testeira, após o nome da linha, eliminando assim, a necessidade de placas no para-brisa para esta finalidade e aproveitando-a para expor o itinerário. Nos primeiros ônibus com testeira eletrônica o contraste do texto era muito fraco, porém uma nova frota já em circulação conta com testeiras eletrônicas com sistema de LEDs mais forte, portanto esse tipo de identificação é plenamente viável, mais prática e flexível que as antigas testeiras de lona.

3cm

VILA COMERCIAL

Placas de Itinerário JARDIM TARUMÃ VILA COMERCIAL

R. BOM JESUS DE PIRAPORA JD. BONFIGLIOLI JD. MESSINA VIANELO CENTRO TERM. CENTRAL PONTE SÃO JOÃO VIANELO R. DR. ANTENOR S. GANDRA VIANELO CENTRO PONTE SÃO JOÃO R. DR. ANTENOR S. GANDRA

As placas de itinerário visam complementar as informações sobre a linha e seu itinerário, instalada na frente e lateral do ônibus. Na placa de itinerários deve ser aplicada película auto-adesiva na cor preta para o fundo, e as cores referentes aos terminais na parte superior que identifica a linha, os principais pontos de destaque do itinerário (máximo treze linhas) devem ser aplicado na cor branca. O tamanho das letras e espaçamentos deve seguir as dimensões ao lado. Para maior flexibilização da frota as placas de itinerários devem ser cambiáveis, constituindo um sistema que conforme o ônibus mude de linhas ela também possa ser trocada. Confeccionada em alumínio com 3mm de espessura as placas serão fixada ao lado da porta da frente e no pára-brisas através de um sistema de canaletas em "C" instalados previamente na lateral e para brisa dos ônibus.

088

60cm

1,4cm

2,4cm 1cm 2,4cm 1,2cm

R. BOM JESUS DE PIRAPORA JD. BONFIGLIOLI JD. MESSINA VIANELO 2,4cm 1,2cm CENTRO TERM. CENTRAL PONTE SÃO JOÃO VIANELO R. DR. ANTENOR S. GANDRA VIANELO CENTRO PONTE SÃO JOÃO R. DR. ANTENOR S. GANDRA 3cm

45cm

PROJ. CANALETA

JARDIM TARUMÃ


Símbolo Internacional de Acesso O símbolo internacional de acesso identifica os ônibus com acessíveis a pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, conforme a ilustração ao lado, as proporções são baseadas na NBR 9050 - Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos públicos. Localizado na parte frontal e posterior do ônibus informa ao usuário sobre a presença deste serviço em determinado veículo, a porta onde é feito o embarque do portador de necessidades especiais também está identificada pelo mesmo símbolo.

ENTRADA

Setas de Sinalização

SAÍDA

As setas de entrada e saída são aplicadas ao lado das portas do ônibus, para orientar aos passageiros o sentido de fluxo das portas, conforme a ilustração ao lado, as proporções são baseadas na NBR 9050 - Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos públicos, mas sua espessura foi diminuída tornando-se mais similar ao signo do SITU, e suas extremidades também foram arredondadas.

089


Unidade na frota Todo layout da comunicação visual foi elaborado, tomando como exemplo do ônibus de três portas, fabricado pela mercedez-bens. Porém, a frota atualmente conta também com ônibus fabricados por diversas empresas, com duas e três portas e também microônibus, as figuras abaixo mostram como esse layout pode é mutável e adaptável a todos os ônibus da frota, independente do modelo ou fabricante.



Terminal CECAP

Os Terminais

OS TERMINAIS

Os terminais de Integração, são os pontos de articulação do modelo troncoalimentado utilizado pelo SITU em Jundiaí. Através deles os passageiros trocam de ônibus para continuar a viagem até seu destino. Portanto, nos terminais, o volume de informações sobre as linhas que se conectam ao terminal, seus horários e itinerários precisam ser disponibilizadas ao passageiro de maneira fácil e organizada.

Terminal Colônia

092


Terminal Eloy Chaves

Os estudos de caso de São Paulo e Londres auxiliaram tanto nos levantamentos dos terminais, quanto na escolha e seleção dos elementos levantados. Durante a fase de levantamentos, os seis terminais em operação foram fotografados (conforme imagens ao lado)e os pontos comuns separados. Tendo como destaque três áreas de interesse: sinalização, mobiliário e materiais de revestimento.

Terminal Hortolândia

093


Terminal Vila Arens

A escolha do terminal Vila Rami para implantação deste projeto é devido à similaridade dos terminais do SITU. Com arquitetura livre, de grandes volumes fechados, uma cobertura metálica é concebida para proteger das intempéries as plataformas de embarque. E devido a essas plataformas, os terminais têm uma grande dimensão longitudinal e pequena dimensão transversal, com exceção do terminal Colônia que devido às dimensões do terreno teve suas dimensões reduzidas, aumentando, assim, o número de plataformas. Como a linha 958, escolhida para implantação do projeto, liga os terminais Colônia e Vila Rami, optou-se pelo segundo pela semelhança com os demais.

Terminal Vila Rami

094


Sinalização A sinalização é a área de maior importância, pois através dela os passageiros se localizam dentro dos terminais. E com o volume grande de informações disponíveis, sua organização procurou sempre suprir as necessidades dos passageiros. O levantamento revelou que o comportamento dos passageiros no interior dos terminais é refletido pela desorganização com que as informações são apresentadas aos mesmos. Atualmente as lanchonetes que deveriam funcionar nos terminais foram substituídas por um guichê de informações, no qual um funcionário responde as dúvidas dos passageiros. Esse serviço não deve ser extinto, porém, poderia ser melhorado com um melhor planejamento das informações necessárias. A sinalização proposta para este trabalho, segue alguns princípios descritos nos manuais da TfL (www.tfl.gov.uk). Para TfL os elementos internos dos terminais são agrupados em três níveis diferentes: identificação, orientação e informação. E além destes níveis ressalta a importância do mobiliário e dos revestimentos para complemento do projeto.

Identificação O primeiro nível, de identificação, é para visualização a grandes distâncias, quando o passageiro precisa saber que naquele local é um terminal. Portanto, neste projeto a identificação foi feita pelos prismas colocados nas entradas para pedestres, no interior do terminal e na caixa d'água.

Orientação O segundo nível, de orientação, é para leitura a média distância, voltada para o direcionamento dos fluxos e informações sucintas dos principais pontos de interesse. A arquitetura dos terminais não possui corredores ou grandes extensões de parede para fixação dessas informações, portanto isso será feito através dos suportes de direção fixados no chão. Já os locais de interesse, plataformas e saídas são sinalizados com outro tipo de placa, dessa vez suspensa.

Informação O terceiro nível, de informação, é para leitura a curta distância, onde o usuário precisa parar para ler e compreender as informações ali escritas. Essas informações são específicas e direcionadas, portanto não são essenciais ao grande fluxo de passageiros. Os suportes de cartaz e mapa são exemplos desse tipo de informação, mas ela também está presente nos prismas que identificam cada linha no terminal.

095


PL-SA

BAN

Planta Terminal Vila Rami 0

096

5 10

20

TE NOR

50m

BIC

PRI ENT

PL-AR

LIX

REL

PL-BI

LIX

PL-SA

BAN

SU-DD

SU-MAP

SU-DE

BAN

BAN

PRI 583

PL-SA PL-SA

SU-CTZ

BAN BAN

BAN

BAN

PRI 582

PL-B PL-A

PRI 918

BAN

BAN

SU-CTZ

BAN

BAN BAN

BAN

BAN PRI 986

PL-SF

PL-A

PL-SF BAN

PRI 000

BAN

SU-CTZ

PRI 581

PL-B PL-SM

PRI 000

BAN PL-SM

REL

Nesta planta do terminal Vila Rami, estão locados os elementos que compõe a sinalização e o mobiliário, onde cada elemento tem um código de implantação. A sinalização está agrupada nos três níveis descritos anteriormente; identificação, orientação e informação. A legenda ao lado auxilia na localização e compreensão dos elementos na planta. A seguir os mesmos serão detalhados.


WC.

PL-FI

PL-EM

PL-MO

PL-AJ

BAN

Hall Motoristas

Empresas

WC.

BAN

WC.

Motoristas

Empresas

WC.

LIX

BAN

Hall Fiscalização

PRI 784

PL-A

BAN

BAN

BAN PRI 958

Proj. da Cobertura

LIX

BAN

BAN

PRI 000

PL-B

PRI 585 SU-CTZ

BAN

PL-AR PL-A

BAN

Fiscalização

REL

PRI 968

BAN

PL-IN

PL-SA

BAN

PL-B BAN

BAN

PRI 584

PL-SA

Proj. da Cobertura

Elementos de

Identificação

Orientação

BIC

PRI ENT

PL-AR

LIX

Proj. da Cobertura

Informação

Mobiliário

Prisma - Entrada

Placa - Plataforma

Suporte de Mapa

Lixeira

(PRI ENT)

(PL-A, PL-B)

(SU-MAP)

(LIX)

Caixa d’água

Placa - Indicativa

Suporte de Cartaz

Banco

Localizada fora da abrangência desta planta

(PL-??)

(SU-CTZ)

(BAN)

Placa - Saída

Relógio

Bicicletário

(PL-SA)

(REL)

(BIC)

Suporte de Direção

Prisma - Linhas

(SU-DE, SU-DD)

(PRI-???)

Silgas nos Elementos (??) AJ AR BI EM FI MO SA SF SM ?? -

ACESSA JUNDIAÍ ACESSO RESTRITO BILHETERIA EMPRESAS FISCALIZAÇÃO MOTORISTAS SAÍDA SANITÁRIO FEMININO SANITÁRIO MASCULINO NUMERAÇÃO SEQUENCIAL

097


40cm

Prisma de Entrada

10cm 20cm 10cm

Código: PRI ENT

098

VILA RAMI

TERMINAL

A comunicação visual instalada no prisma também é diferente, pois com o papel de identificar e balizar as entradas, em seu corpo o nome do terminal é escrito seguindo os mesmos alinhamentos utilizados para caixa d'água, com diferencial nas cores, no qual o prisma continua pintado na cor preta e as letras são adesivadas na cor correspondente ao terminal.

TERMINAL

O “prisma” de entrada tem as mesmas dimensões do modelo utilizado nas paradas de ônibus, as diferenças são: no topo a luz de para anteriormente acionada por botão agora não existirá, mas o fechamento do topo em policarbonato continuará igual para manter a mesma forma e reforçar a imagem do componente.

VILA RAMI

O “prisma” foi o componente escolhido para balizar a entrada dos terminais, pois será utilizado para demarcar as paradas de ônibus. Portanto, ele será presente no cotidiano das pessoas.


Caixa d’água A caixa d'água do terminal é o elemento que pode ser avistado a maior distância do mesmo. Portanto ela deve receber um tratamento que identifique o terminal.

X X 4 4

VILA RAMI

TERMINAL

X

X 2

Sua pintura(tinta acrílica) deve ser na cor do terminal, no caso do Vila Rami na cor laranja, e o signo do SITU e nome do terminal são pintados na cor preta, reforçando assim a questão cromática, que auxilia o passageiro a diferenciar um terminal de outro. O signo do SITU desenhado em sua parte superior, é que determina o tamanho do nome do terminal, pois sua largura delimita a altura da palavra “Vila Rami” que deve ter a metade da largura do signo e da palavra “Terminal” que deve ter um quarto desta largura. As letras são escritas em maiúsculo para favorecer a leitura, sempre com a fonte Zurich Cn BT, mantendo o padrão da comunicação visual. A caixa d’água do terminal Vila Rami é redonda, desse modo, a identificação deve ser realizada apenas em dois lados do cilindro, no caso de caixas d’água quadradas a pintura deve ser realizada em todos os quatro lados.

099


Placa de Plataforma A concepção arquitetônica dos terminais gira em torno das plataformas, pois nelas os ônibus aguardam o embarque dos passageiros, as placas de plataforma auxiliam o passageiro a saber em qual plataforma para determinada linha, e desse modo, programar-se para aguardar o ônibus.

As placas de plataforma são feitas em chapa galvanizada (1,2mm) e fixadas com rebite (nº412) em ambos os lados do quadro suporte de aço (20x20mm) que será fixado nos pilares da plataforma. As placas devem ser instaladas no alto dos pilares, que sustentem a cobertura, favorecendo assim a visibilidade dos passageiros mesmo que a distância.

A cor da placa é preta, as letras escritas na placa devem corresponder a cor do terminal onde serão instaladas. Uma barra vertical na lateral da placa é colocada com o nome do terminal e signo do SITU, como as placas têm duas faces, a barra lateral em cada face deve ficar no lado oposto da fixação da placa, fazendo assim o arremate externo da mesma, reforçando a questão cromática dos terminais e transportando a linguagem criada pelos elementos de identificação também para os elementos de orientação.

100


110cm

8cm 12cm

Ao lado as figuras mostram as medidas da placa de plataforma, suas variações de acordo com o terminal e sua instalação no pilar do terminal

6cm 110cm 3cm

68cm

3cm

Placa Código: PL-A

Placa Código: PL-B

15cm

VILA ARENS

110cm

TERMINAL

HORTOLÂNDIA

TERMINAL

ELOY CHAVES

TERMINAL

COLÔNIA

TERMINAL

CECAP

TERMINAL

15cm

270cm

101


Placa Indicativa As placas indicativas auxiliam na identificação dos locais de interesse do passageiro, como por exemplo: sanitários, bilheteria e informações. Portanto, é através dessas placas que o espaço é organizado, pois conforme foi descrito anteriormente, os terminais não possuem espaços compartimentados, assim, as placas de identificação podem ser visualizadas mesmo a distância facilitando a orientação dos passageiros. As placas são feitas em chapa galvanizada (1,2mm) e fixadas diretamente na parede (parafuso e bucha). A instalação deve ser realizada no alto, favorecendo assim a visibilidade dos passageiros mesmo que a distância. A cor da placa é preta, as letras escritas na placa devem corresponder a cor do terminal onde serão instaladas. Um barra vertical na lateral da placa é colocada com o nome do terminal e signo do SITU, esta barra deve sempre ficar no lado direito, pois as placas de identificação não tem duas faces.

102


TERMINAL

VILA RAMI

TERMINAL

VILA RAMI

TERMINAL

TERMINAL

INFORMAÇÕES

SANITÁRIO FEMININO

(2x) PL-SF

VILA RAMI

PL-IF

SANITÁRIO MASCULINO

VILA RAMI

TERMINAL

BILHETERIA

PL-SM

VILA RAMI

Placa Código: PL-BI

110cm 4cm

ACESSO RESTRITO

PL-AJ

8cm

PL-EM

8cm

4cm

12cm PL-MO

TERMINAL

VILA RAMI

10cm

EMPRESAS

30cm

(2x) PL-AR

MOTORISTAS 10cm

8cm 4cm

8cm

2cm 2cm TERMINAL

TERMINAL

ACESSA JUNDIAÍ

VILA RAMI

6cm

VILA RAMI

TERMINAL

FISCALIZAÇÃO

VILA RAMI

PL-FI

103


Placa de Saída As placas de saída auxiliam na organização do fluxo dentro do terminal, pois ao chegar, o passageiro tem duas decisões a tomar, aguardar outro ônibus ou sair do terminal e muitas vezes o passageiro não conhece o terminal no qual chegou e apenas precisa sair do mesmo. As placas de saída são feitas em chapa galvanizada (1,2mm) e fixadas com rebite (nº412) em ambos os lados do quadro suporte de aço (20x20mm) que será fixado nos pilares da plataforma. As placas devem ser instaladas no alto dos pilares, que sustentem a cobertura, favorecendo assim a visibilidade dos passageiros mesmo que a distância. A cor da placa é preta, as letras escritas na placa devem corresponder a cor do terminal onde serão instaladas. Uma barra vertical na lateral da placa é colocada com o nome do terminal e signo do SITU, como as placas têm duas faces, a barra lateral em cada face deve ficar no lado oposto da fixação da placa, fazendo assim o arremate externo da mesma, reforçando a questão cromática dos terminais e transportando a linguagem criada pelos elementos de identificação também para os elementos de orientação.

104


VILA RAMI

TERMINAL

Altura da fonte

Altura da fonte 110cm Padronização dos sentidos para setas 7,5cm

TERMINAL

2cm

12cm

SAÍDA

15cm

15cm

30cm

7,5cm

Placa Código: (4x) PL-SA

VILA RAMI

TERMINAL

15cm 30cm

TERMINAL

2cm

VILA RAMI

VILA RAMI

8cm 4cm

SAÍDA

350cm

105


Suporte de Mapa O suporte de mapa foi idealizado neste projeto como forma de trazer ao passageiro um mapa do município de Jundiaí, sobre a ótica do SITU, destacando as linhas e corredores de interesse. Este suporte deve ser instalado num ponto chave dentro do terminal, com uma tipologia arquitetônica similar, os terminais têm como “gargalo” do fluxo as catracas de acesso, onde o passageiro paga a passagem para adentrar no terminal, e sua instalação deve ser frontal as catracas, desse modo, o passageiro pode logo que entrar avistar o mapa e ir até o mesmo para se orientar. Como este suporte tem duas faces de exposição os mapas deveriam ser localizados da seguinte maneira: o lado chamado de frente, é aquele que primeiro será avistado quando os passageiros entrarem no terminal deve conter: as linhas que saem, que chegam e que se integram com o terminal, destacando o terminal como centro e traçando os itinerários pelo mapa. Este mapa teria uma escala maior com foco no terminal. parte daquele terminal e seus itinerários, bem como as linhas que se integram no mesmo. O outro lado do suporte, podemos chamar aqui de verso, deve conter um mapa do município todo, destacando um resumo das linhas tronco do SITU, pois é através delas que os passageiros já podem prever futuras conexões em outros terminais. Este mapa teria uma escala maior com foco nas linhas tronco. Portanto mostrando o município como um todo. O suporte é uma estrutura tubular, onde o mapa é desenhado. A cor do suporte varia de acordo com o terminal onde está instalado, e os mapas devem ser desenhados com fundo branco neste caso diferenciando da sinalização, mas privilegiando sua legibilidade, devido a grande quantidade de informações. Código: SU-MAP

106


Suporte de Direção Os suportes de direção estão instalados em pontos estratégicos, no qual o passageiro precisa tomar uma decisão de qual lado deve seguir. Portanto, suas informações devem ser claras e objetivas para que o passageiro leia, compreenda e decida onde deseja ir com agilidade, muitas vezes essa decisão é tomada em movimento e em meio a um grande fluxo de pessoas. A imagem ao lado ilustra um local onde o suporte de direção se faz necessário, a entrada do terminal, ao lado do suporte de mapa.

968 958 918 986 784

Os suportes são estruturas tubulares que sustentam as placas com as informações direcionais, no caso deste suporte as informações são escritas da seguinte maneira: A barra lateral presente em toda sinalização, neste caso faz o fundo para setas direcionais, portanto ela deverá sempre estar do lado para onde apontarem as setas. Cada linha é organizada com o número dentro da silhueta do signo do SITU, como nos “prismas”, e ao seu lado direito o destino da linha e em seguida sua plataforma correspondente. Em alguns casos os suportes não terão as linhas, como por exemplo, quando estiverem instalados fora da área paga do terminal.

TERMINAL CECAP

B PLATAFORMA

TERMINAL COLÔNIA TERMINAL VILA ARENS

B PLATAFORMA

B PLATAFORMA

TERMINAL CECAP JARDIM TARUMÃ VILA COMERCIAL

A PLATAFORMA

A

TERMINAL

VILA RAMI

SANITÁRIOS

A cor da placa do suporte é preta e sua estrutura é pintada na cor correspondente ao terminal no qual estiver instalado. As cores das linhas seguem o mesmo padrão já utilizado nos prismas, e a placa o padrão do restante da sinalização, com as letras e barra lateral na cor do terminal correspondente.

Código: SU-DE

PLATAFORMA

107


Suporte de Direção

108

B PLATAFORMA

PAIOL VELHO RESIDENCIAL ANCHIETA

B PLATAFORMA

B PLATAFORMA

TERRA NOVA

A PLATAFORMA

COLÉGIO TÉCNICO

A

INFORMAÇÕES FISCALIZAÇÃO EMPRESAS MOTORISTAS

VILA RAMI

Código: SU-DD

VILA MARINGÁ

TERMINAL

581 582 583 584 585

PLATAFORMA


100cm

Suporte de Direção

2,5cm 8cm

4cm

968 958 918 986 784

6cm

145cm

B

TERMINAL CECAP 50cm

12cm

10cm PLATAFORMA

TERMINAL COLÔNIA

4cm

B

1cm 6,5cm

6cm

TERMINAL VILA ARENS

PLATAFORMA

B PLATAFORMA

TERMINAL CECAP JARDIM TARUMÃ VILA COMERCIAL

A PLATAFORMA

A

8cm 6,5cm

VILA RAMI

SANITÁRIOS

TERMINAL

1,5cm

PLATAFORMA

30cm

6,5cm

1,5cm

109


Suporte de Cartaz Os suportes de cartaz estão presentes nos terminais para veiculação de informações tanto pertinente ao SITU em si, como informações de interesse ao passageiros em geral. Atualmente este componente já existe nos terminais, porém sua utilização é um tanto quanto tímida. Com um fluxo mensal de 110 mil passageiros, estes espaços torna-se um veículo de comunicação de massa de grande alcance. Sua instalação no interior dos terminais é próxima aos bancos onde os passageiros aguardam pelo ônibus. Portanto a divulgação de informações muitas vezes de interesse apenas por onde passa determinada linhas podem ser fixadas próximas ao ponto de parada da mesma, diversificando, assim, e atingindo um público mais direcionado. Os suportes são estruturas tubulares que sustentam as placas no qual são fixados os cartazes, por sobre esta placa outra placa de policarbonato transparente faz a proteção das informações ali fixadas, desse modo, exercendo também um controle e organização do espaço do suporte. A cor da placa do suporte é preta, para manter a linguagem de toda sinalização e sua estrutura é pintada na cor correspondente ao terminal no qual estiver instalado.

Código: SU-CTZ

110


Relógio Os relógios atualmente já estão presentes nos terminais, mas conforme o caso do terminal Vila Rami apenas próximo da bilheteria. Portanto mais relógios foram propostos, como observado na planta anteriormente apresentada, com forma de auxiliar dos passageiros no controle do tempo. O modelo de relógio atual também conta com sistema de termômetro, uma informação a mais ao passageiro que aguarda no terminal. Sua instalação deve ser feita no alto, favorecendo, assim, a visibilidade dos passageiros mesmo que a distância.

Código: REL

111


Prisma de Linha Quando o “prisma” é instalado no interior dos terminais, sua comunicação visual é diferente daquela instalada nas ruas, pois no terminal, ele é utilizado para representar o ponto de parada de determinada linha específica. Portanto, as informações em cada face (A, B e C) serão detalhadas a seguir. No topo do “prisma” o signo do SITU é aplicado em película auto-adesiva nas três faces da luz de parada, mas a luz em si não funciona, pois não no terminal todos os ônibus tem parada obrigatória. A primeira (face A) é a que fica voltada para a entrada dos passageiros no terminal. Portanto, ela é a primeira face a ser vista pelos passageiros.

TERMINAL COLÔNIA

958

Nela, a comunicação visual tem na parte superior, o destino da linha, escrito sobre uma tarja da cor do terminal onde a linha se integra. Logo abaixo da tarja o número da linha é escrito seguindo o novo padrão desenvolvido por este trabalho, o signo do SITU envolve o número e a silhueta do ônibus recebe as cores dos terminais onde a linha se integra. Abaixo do número, um mapa resumido da linha com todos os pontos de parada e seus respectivos nomes. O nome de cada parada é identificado pela palavra mais importante do nome da rua e o número em frente onde a parada está localizada na rua. Um painel eletrônico é instalado no local destinado a iluminação, pois os terminais de integração em iluminação própria. Assim, o mapa em conjunto com o painel eletrônico informa ao passageiro quanto tempo falta para o próximo ônibus chegar ou onde estão os ônibus através dos nomes dos pontos e número dos ônibus e desse modo o passageiro pode se localizá-los através do mapa desenhado logo abaixo.

112

Código: PRI 958

TERM INAL COLÔ NIA

958


TERMINAL COLÔNIA

TERMINAL COLÔNIA

TERMINAL COLÔNIA

958 958 958

A Segunda (face B) é a localidade do lado oposto ao da entrada dos passageiros no terminal e, neste caso, também recebe as tarjas com nome e número da linha, logo abaixo a discrição do itinerário da linha e seus horário são feitos de forma detalhada, conforme é encontrado hoje em dia site do SITU.

SENTIDO TERMINAL VILA RAMI - TERMINAL COLÔNIA

A terceira (face C) é aquela localizada no lado oposto a via de circulação (face de trás), é destinada a veiculação de informações institucionais do SITU, como alteração de horários e demais informações.

SENTIDO TERMINAL COLÔNIA - TERMINAL VILA RAMI

FACE C FACE C A CE FA

ENTRADA DO TERMINAL

B

FACE B

FA C E

FACE A

PLATAFORMA

113


61cm 55cm 4cm

TERMINAL COLテ年IA

7cm

2cm 3cm 2cm

TERMINAL COLテ年IA

2cm

130cm

958

958

55cm

1,2cm 0,8cm

52cm

114

4cm


O Mobiliário O mobiliário é necessário para tornar a estadia dos passageiros no terminal mais organizada e confortável. E conforme já foi descrito anteriormente junto com os demais componentes, no interior dos terminais são especificados três tipos de mobiliário: a lixeira, o banco e o bicicletário.

Lixeira A lixeira é um componente essencial à organização de qualquer espaço, seja ele público ou privado, e atualmente no interior dos terminais o número de lixeiras é realmente grande. Portanto este projeto deve suprir a demanda necessária. Mas como o “primas” que baliza os pontos de parada no interior dos terminais já contemplam esse tipo de mobiliário as lixeiras foram locadas apenas onde não existia um “prisma” próximo. Essa peça do mobiliário segue as mesmas cores e materiais do “prisma”. Portanto sua cor é preta e no caso do interior dos terminais ela pode ser construída sem a presença da base, possibilitando mais versatilidade no layout interno do terminal.

Código: LIX

115


Banco O banco é um componente necessário no interior dos terminais para melhorar o conforto dos passageiros enquanto aguardam os ônibus. Conforme descrito anteriormente o banco segue a mesma linguagem dos pontos de parada e suportes de cartaz. No terminal eles são dispostos entre as plataformas e aos pares, sempre um de costas para o outro, criando assim uma divisão imaginária entre as duas plataformas. Com a implantação dos bancos no meio, entre as duas plataformas, eles estão mais protegidos contra possíveis intempéries e desse modo, o passageiro aguarda o ônibus com visão para o ponto de parada.

Código: BAN

116


Bicicletário O bicicletário é um mobiliário urbano no qual as pessoas podem prender suas bicicletas para evitar o roubo. Com este componente no entorno dos terminais as bicicletas tem a vigilância dos terminais a seu favor, incentivando este tipo de transporte individual, como complemento ao próprio SITU. Portanto, o bicicletário foi incorporado como componente ao escopo deste trabalho para incentivar o uso desta modalidade de transporte em complemento ao próprio SITU, dessa maneira o os passageiros podem fazer parte ir até os terminais de bicicleta e fazer o restante do trajeto até o destino de ônibus.

Código: BIC

117


Os Materiais e Revestimentos Como complemento a comunicação visual interna dos terminais, os materiais e revestimentos aplicados no ambiente têm papel fundamental para valorizar e destacas a sinalização e o mobiliário proposto por este projeto. Como o terminal Vila Rami foi escolhido para aplicação deste projeto, a seguir os materiais e revestimentos serão descritos.

Revestimento da Parede Os terminais são revestidos com azulejo, tamanho 10x10, que variam de acordo com a cor do terminal. Porém, a nova proposta de projeto prevê que todos os terminais sejam revestidos de azulejo na cor branca, pois, desse modo, a sinalização, o mobiliário e as cores estabelecidas para os terminais são valorizadas.

118


Pintura da Parede A pintura das paredes internas e estruturas de concreto dos terminais devem ser feitas com tinta acrílica na cor branca. Pois dessa maneira, a cor branca do azulejo também na pintura, cria uma sensação de limpeza e organização valoriza o espaço do terminal e sua clareza destacam a cor laranja do terminal Vila Rami.

Pintura das Esquadrias As esquadrias devem receber pintura em esmalte sintético na cor específica, no caso do terminal Vila Rami, a cor laranja. Desse modo as portas e janelas ajudam a reforçar a idéia do cromatismo com organizador do sistema. Contrastando com as superfícies lisas pintadas na cor branca.

119


Pintura da Estrutura Como a tipologia arquitetônica dos terminais gira em torno da sua cobertura, o tratamento cromático da mesma é fundamental para organização do espaço. A estrutura metálica que sustenta a cobertura, pilares e vigas, deve ser pintada em esmalte sintético na cor específica, no caso do terminal Vila Rami, a cor laranja. As telhas (perfilor) metálicas já são pintadas de fábrica na cor branca. Portanto, com as telhas e os volumes na cor branca, a estrutura na cor laranja será destacada, reforçando a idéia do cromatismo como organizador do sistema.

120


Pintura dos Guarda-corpos e Grades Os guarda-corpos e grades devem receber pintura em esmalte sintético na cor branca. As grades tem grande visibilidade externa, na cor branca elas contrastam com a cor do terminal Vila Rami, reforçando a cor laranja.

Pintura das Catracas As catracas devem receber pintura em esmalte sintético na cor específica, no caso do terminal Vila Rami, a cor laranja. Com as grades na cor branca, a catraca pintada de laranja de destaca do conjunto, quebrando a seqüência criada pela grade.

121


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